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TILÁPIAS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL – UEMS 
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE AQUIDAUANA 
CURSO DE ZOOTECNIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TILAPICULTURA NO BRASIL 
HISTÓRIA DA TILAPICULTURA, AVANÇOS DO MELHORAMENTO GENETICO, SISTEMAS DE 
PRODUÇÃO E SANIDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AQUIDAUANA 
2020
1 
 
 
 
 
 
 
TILAPICULTURA NO BRASIL 
HISTÓRIA DA TILAPICULTURA, AVANÇOS DO MELHORAMENTO GENETICO, SISTEMAS DE 
PRODUÇÃO E SANIDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AQUIDAUANA 
 2020 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3 
2 
ORIGEM DA TILAPICULTURA .................................................................................... 4 
CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO DE TILÁPIAS ........................................................ 5 
AVANÇOS NO MELHORAMENTO GENÉTICO ......................................................... 7 
SISTEMA DE PRODUÇÃO ............................................................................................. 8 
SANIDADE DAS TILÁPIAS ......................................................................................... 22 
CONCLUSÃO ................................................................................................................. 26 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Introdução 
 
No Brasil setor de Piscicultura vem crescendo com suas potencialidades naturais 
e desenvolvendo a atividade desde muito tempo que envolve a criação de peixes para o 
comercio em tanques, lagoas, lagos, rios e oceano, usados para alimentação. Tendo sua 
história da Tilapicultura no Brasil por questões tecnológicas evoluindo para o processo 
de comercialização, ou seja, desde o produtor à mesa do consumidor sendo necessário 
estratégias produtivas, análise de custos, preços de venda, comparando as principais 
regiões produtoras, aliados com avanços no melhoramento genético, manejo, sanidade 
dos animais são pontos importantes para uma produção ter sucesso, também sendo 
muito importante os aspectos ambientais da tilapicultura, cenário de produção como 
principal fator a qualidade da agua. 
De origem africana, as tilápias são peixes de água doce, pertencentes à família 
Cichlidei, com o passar dos anos dentro da Aquicultura, a Tilapicultura foi crescendo 
pois possui grande capacidade de adaptação, reprodução, qualidades na produção 
gerando nos últimos anos o principal mecanismo que ajudou a alavancar a produção 
aliado ao melhoramento genético e tendo um retorno econômico para o produtor. 
Segundo dados Peixes Br (2020), o setor de Tilápia avança a cada ano, 
alcançando 57% da produção nacional, com isso o Brasil se consolida como o 4° maior 
produtor de Tilápias. Em termos de exportação do setor de Psicultura brasileira cresceu 
muito não apenas em relação ao filé, mais a exportação de peles, escamas, óleos, 
gorduras e farinhas, representando 65% do volume em toneladas. 
Gráfico: Exportações de produtos da Psicultura brasileira durante o ano de 2019. 
 
Fonte: PEIXES BR, 2020 
4 
Portanto, no Brasil apesar de sua grande grande diversidade de peixes, apesar de 
outras espécies também serem exportadas, a tilápia se destaca chegando a 81% do 
volume. 
Gráfico: Exportações da Psicultura por espécie em 2019 e US$ 
Fonte: PEIXES BR, 2020 
Origem da tilápia 
A tilápia no Brasil, foi inserida em 1953 em São Paulo, com grande importação 
da Tilápia rendalli do Congo. Em 1971, o Departamento Nacional de Obras Contra a 
Seca (DNOCS) disponibilizou vários exemplares da espécie de tilápia nilótica 
(Oreochromis niloticus) tendo em vista os galpões públicos da Região Nordeste os 
peixamentos, com baixo número de desenvolvimento da primeira espécie e a alta 
prolificidade e consanguinidade da segunda foram as principais barreiras encontradas, o 
que fez à disseminação da tilápia nos reservatórios brasileiros e os pequenos índices de 
produtividade. (MAPA, 2007). 
Em 1981, foram inseridas no Brasil oficialmente as tilápias vermelhas, essa 
pigmentação é devido a uma alteração genética em populações da espécie Oreochromis 
mossambicus (tilápia de Moçambique). A consanguinidade e a carência de um 
melhoramento genético ocasionaram mais dificuldade para essas espécies de peixes do 
que os analisados nas tilápia nilótica. 
Em 1996, teve a importação melhorada da tilápia nilótica, em 2002, foi colocada 
uma nova origem de tilápia nilótica, a GenoMar Supreme Tilapia, e em seguida a 
FishGen (Genetically Male Tilapias – GMT). Essa nova entrada das tilápias melhoradas 
e o uso do processo de incubação artificial, com influência do sexo, produziram novo 
impulso à atividade e deu início a etapa industrial da tilapicultura brasileira, sendo 77 
5 
espécies de tilápias apresentadas e difundidas essencialmente nos três gêneros: Tilapia, 
Sarotherodon e Oreochromis. 
A tilápia-do-nilo pode ser cultivada em ambientes abertos e fechados de água 
doce, salobra ou salgada, com distintos níveis tecnológicos (FURUVA, 2010). As 
tilápia são de grande interesse para a aquicultura devido suas características tais como: 
forma do corpo arredondada, reduzido tamanho da cabeça, rendimento de carcaça 
superior e melhor desempenho zootécnico, quando comparada a outras linhagens de 
tilápia (FURUVA, 2010). 
A tilápia vem sendo a mais produzidas no Brasil em 2019, alcançando 432.149 
toneladas, chegando a 57% de toda a piscicultura nacional, sendo superior ao ano de 
2018, que registrou 400.280 toneladas da espécie (PEIXES BR,2020). 
Caracterização do grupo 
A tilápia apresenta dentes rudimentares nos lábios, intestino é bem longo, sua 
respiração é branquial e o corpo coberto de escamas. Sua reprodução é do modo 
parcelada, e sua desova acontece de 8 a 12 vezes no ano, a maturidade sexual está muito 
incluída com o clima da região, condições de espaço, manejo e alimentação. Na maior 
parte, começa a reproduzir-se entre os 4 a 5 meses de idade, depositando em média 800 
a 2.000 óvulos. Apresentam dimorfismo sexual, diferenciando fêmeas e machos. As 
fêmeas reprodutoras são menores que os machos do mesmo tempo de idade. E os 
machos, que apresentar uma coloração rosada na cabeça e na extremidade da nadadeira 
caudal e coloração azul/cinza na região abdominal é porque já está pronta para 
reprodução (EMBRAPA,2007). 
 
 
Imagem: criapeixe 
6 
Na desova, o macho faz o ninho no substrato e a fêmea deposita os óvulos no 
ninho e são fecundados pelos machos. As fêmeas do gênero Oreochromis apresentam 
cuidados com a prole, depois da fecundação coletam os ovos com a boca onde ficam de 
sete a oito dias, durante o período de incubação e desenvolvimento das larvas. E com 
isso a fêmea fica sem se alimentar cuidando dos filhotes por cerca de 20 dias. 
As tilápias apresentam hábitos alimentares que vão do herbívoro, 
fitoplanctófago, omnívoro ao detritívoro. A tilápia mais cultivada que seria a nilótica, 
proporciona hábito alimentar fitoplanctófago, mas receber muito bem rações comerciais 
e artesanais formadas à base de subprodutos da agropecuária. (EMBRAPA,2007). 
A tilápia do Nilo é a favorita dos produtores, pois apresenta carne tenra, 
saborosa, poucos espinhos, tendo uma ótima aceitação no mercado e também tendo uma 
renda a mais com a comercialização do curtimento de couro, tornando o comercio das 
tilápias um negócio rentável e promissor. Algumas tilápias se destacam com produção 
no Brasil tais como: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome científico: Oreochromis niloticus 
Possui listras verticais escuras e regulares na 
nadadeira caudal e na lateral do corpo. Sua 
coloraçãoé verde-prateada em toda a extensão 
corporal. 
Nome científico: Oreochromis aureus 
Possui leves listras escuras verticais 
na lateral. Sua coloração é azul-
acinzentada no corpo e branca no 
ventre. 
Nome científico: Oreochromis mossambicus 
Possui leves listras escuras verticais na 
lateral. Sua coloração é azul-acinzentada no 
corpo e branca no ventre. 
Nome científico: Oreochromis urolepis 
hornorum 
Os machos maduros podem apresentar a 
coloração quase negra. Suas nadadeiras 
dorsais podem apresentar leves tons de 
vermelho, laranja ou rosa. 
7 
Avanços no Melhoramento Genético 
Atualmente a tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) está sendo a principal espécie 
de peixe produzida no Brasil se destacando por conter variedades de espécies cultivadas 
com emprego de técnicas tecnológicas como a manipulação genética, sendo o Brasil 
cultivador de tilápias melhoradas que já dão bom resultado zootécnico em diversas 
condições produtivas, dando um ótimo retorno econômico para o produtor e também 
alavancando a produção nacional. 
De acordo com o MAPA (2019), o melhoramento genético de peixes é feito por 
meio da seleção e ou cruzamentos, apresentando bons resultados em diversas espécies 
para o crescimento do setor de aquicultura. De acordo com Peixes Br, (2020) para 
atender a expansão deste setor, as técnicas de produção que estão sendo usadas são as 
mais intensivas e tecnológicas, dentro dessas tecnologias de produção, o melhoramento 
genético está contribuindo para obter melhores respostas nas diversas produções 
agropecuárias. 
No Brasil, o melhoramento genético foi feito com base em metodologias científica 
com o desenvolvimento da variedade de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) GIFT 
(Genetically Improved Farmed Tilápia), sendo importada para o Brasil em 2005, vêm se 
destacando também a variedade Tailandesa (Chitralada) desenvolvida no Japão, 
GenoMar Supreme (GST) variedade resultante do programa de melhoramento genético 
de tilápias da empresa Norueguesa – GENOMAR, introduzida no Brasil pela 
piscicultura Aquabel, mas mesmo assim a tilápia do Nilo geneticamente melhorada está 
sendo a espécie de grande importância para a piscicultura de água doce no Brasil. 
Segundo o MAPA (2019) as linhagens foram feitas com finalidades de seleção, para 
alcançar melhorias nas variedades para ganho de peso, crescimento, sobrevivência, 
conversão alimentar, se destacando essas linhagens de variedades comerciais: Bouaké, 
Chitralada, Supreme, GIFT, Tilápia Vermelha e a GMT. 
Portanto, as características mais importantes a serem melhoradas para maior 
crescimento econômico do comércio de tilapicultura no Brasil vão depender da 
finalidade que o produtor busca, surgindo assim a variedade de oportunidades que estão 
tornando o setor de tilapicultura o chefe em avanços no melhoramento genético. 
Alguns métodos podem ser adotados para maximizar a produção, visando 
melhoramento do plantel em produção, medidas como: 
8 
 Processo de sexagem: observando a papila genital dos alevinos de tilápias, faz se 
seleção manual sendo necessário profissional qualificado com precisão de 95% 
na seleção de machos; 
 Processo de hibridização: utiliza o macho da Tilápia Zanzibar cruzando com a 
fêmea da Tilápia do Nilo, gerando 100% de alevinos machos, sendo XZ, ou seja, 
não são estéreis por isso não devem ser criados com fêmeas senão ocorrerá 
superpovoamento nos tanques, tendo como vantagens maior tolerância ao frio e 
a salinidade; 
 Processo de reversão sexual: são colocados hormônios masculinos para os pós 
larvas, ocasionando nas gônadas das possíveis fêmeas as transformando em 
tecido testicular, se tornando reprodutivamente machos. Este é um método muito 
prático e eficiente, com 95 a 99% de machos, nesse contexto é fundamental 
comprar com fornecedores idôneos para manter uniforme o plantel, com grande 
vantagem que os machos apresentam maior taxa de crescimento (30% a mais 
que fêmeas), fazendo com que os animais atinjam o peso ideal mais rápido. Mas 
para que o produtor atinja essas vantagens são necessárias boas condições de 
ambiente e do manejo, fazendo com que as tilápias fiquem prontas para a 
comercialização aos 6 meses. 
Sistemas de Produção 
Até o final da década de 1990, a tilapicultura brasileira seguia um modelo semi-
intensivo, eram feitas em viveiros escavados e em reservatórios. A partir do ano 2000, 
piscicultores passaram a produzir em tanques-rede, sobretudo em águas da União, nos 
grandes reservatórios das hidrelétricas. Após alguns anos que foram necessários para 
alguns ajustes no novo sistema de produção, a tilapicultura começou a crescer 
vigorosamente, em especial a partir de 2007. A maior parte dos tanques-rede é 
confeccionada com polietileno de alta densidade, máquina de despesca, classificador e 
alimentadores automáticos. 
PLANEJAMENTO 
O início do planejamento de criação, o produtor deve levar em consideração as 
seguintes questões: 
 Quais serão os consumidores? 
 Como serão produzidos? 
 A receita será maior que os custos? 
9 
Em repostas á essas 3 questões: a viabilidade de comércio, a viabilidade técnica 
e a viabilidade econômica. Outra importante questão é levantar as expectativas 
pessoais: 
 Quanto pretende ganhar por ano? 
 Ficará satisfeito com um lucro anual entre X e Y ou será necessário um lucro 
maior que Y? 
 Quanto está disponível a investir no projeto? 
 Ter a utilização de recursos próprios ou é necessário um financiamento? 
 Quanto tempo para o retorno do investimento? 
Não se esquecendo de obter o maior número possível de informações sobre a 
atividade com extensionistas da região, visitar produtores que estão na atividade, e 
visita em prováveis locais para futura comercialização. 
CRIAÇÃO EM VIVEIROS ESCAVADOS 
É a forma mais utilizada atualmente. Um sistema considerado semi-intensivo, 
com uma produção na faixa de 10 a 12 ton/ha/ciclo de produção, tendo uma baixa 
renovação de água, uso de adubos e rações balanceadas. 
A regularização ambiental é o requisito mais importante para a implantação do 
projeto. Antes de começar às obras de terraplanagem e construção, é necessária a 
solicitação de direito do uso de água e da licença ambiental, conforme a localização do 
projeto, órgãos estaduais ou federais. 
SELEÇÃO DA ÁREA 
Devem ser observadas as condições de sustentabilidade do projeto, referentes às 
questões ambientais e econômicas, custos de implantação e de operação. Algumas 
condições que devem ser observadas: 
Na topografia espera-se que a área seja plana ou com declividade suave, no 
máximo de 2%. Se houver desnível, o volume de terra a ser deslocado será maior, 
aumentando os custos de maquinários. 
O solo ideal é o que apresenta textura argilo-arenosa, ou seja, quando está 
úmido, apresentar na sua análise granulométrica por volta de 40% de teor de argila e 
60% de areia. Quando possui muita areia e cascalho, há uma maior perda de água por 
infiltração. 
Respeitar a área preservação permanente (APP), matas ciliares e proteção de 
nascentes. Verificar as legislações seja elas, federais, estaduais e municipais. 
A variação do clima da região deve ser compatível com os requerimentos das 
tilápias, com foco em relação à temperatura e sua amplitude diária. 
10 
Ter disponibilidade de energia elétrica, acesso a estradas, escoamento da 
produção, proximidade de fornecedores de insumos e mão de obra qualificada. 
INSTALAÇÕES 
Mesmo que possa ser utilizada represas ou reservatórios de irrigação, para 
melhores resultados é necessária á utilização de viveiros escavados na terra, próprios 
para a criação. 
O ideal é que a área seja retangular para que a distribuição dos tanques de forma 
uniforme e retangulares. Propriedades muito estreitas não são recomendadas menos de 
50 metros de largura. Não são recomendados tanques menores que 400 m² e maiores de 
6.000 m². Os muito pequenos aumentamos custos de manejo além de permitir grandes 
variações na temperatura da água durante o dia. Já os muito grandes apresentam grandes 
dificuldades de manejo e captura dos peixes. A profundidade de água nas regiões mais 
rasas deve ter no mínimo 1 metro, evitando desenvolvimento de plantas aquáticas e 
algas. A profundidade mais profunda deve ser entre 1,50 e 2,50 metros. Profundidades 
acima de 3 metros favorece a estratificação térmica da água, também quanto maior a 
profundidade, maior é o custo com a movimentação de terra. 
Viveiros com áreas entre 500 e 2.000 m² são recomendadas para larvicultura e 
alevinagem; áreas entre 2.000 e 5.000 m² são recomendadas para produção de juvenis, 
ou seja, recria; e áreas entre 5.000 e 20.000 m² são recomendadas para engorda. 
Podendo ser também utilizados viveiros com áreas maiores, mas exige a mecanização 
para o arraçoamento e despesca. 
O abastecimento deve ser independente para cada. Com sua localização de 30 a 
40 cm acima do nível da água. É recomendado um sistema de proteção, utilizando 
filtros de tela fixa ou rotativa, e de caixas de areia e brita, na entrada de água dos canais 
de abastecimento e dos viveiros, afim de prevenir a entrada de peixes e outros 
organismos indesejáveis. 
A construção de caixas de manejo ou coleta junto à área de drenagem dos 
viveiros é um modo que facilita a captura das tilápias durante a despesca, podendo ser 
usadas na classificação e na depuração dos peixes. A caixa é calculada para manter de 
50 a 150 kg de peixe/m³, e ter profundidade de 60 e 80 cm. 
ÁGUA 
De boa qualidade, livre de agrotóxicos e poluentes. Dimensionando o tamanho 
do projeto e dos tanques, de acordo com a água disponível atenda às demandas de 
abastecimento e das renovações previstas ao longo do cultivo. A recomendação é que o 
11 
abastecimento de água ocorra com o aproveitamento do declive do terreno, evitando o 
abastecimento dos viveiros com bombas. Se forem utilizar águas subterrâneas, é 
recomendado que a água passe por um canal a céu aberto, para reduzir o excesso de 
gases dissolvidos. A quantidade de água necessária para esse sistema varia de 36 a 180 
m³/hora/hectare. 
Possuindo maior capacidade de adaptação a diferentes condições de água, sendo 
esse um diferencial favorável para a expansão da criação. 
As fontes de água podem ser utilizadas de rios, córregos, represas, nascentes, 
poços subterrâneos e até mesmo a água captada das chuvas, desde que atendam aos 
requisitos de quantidade e qualidade. É importante garantir o abastecimento com água 
de qualidade, livre de contaminações com produtos químicos ou esgoto de origem 
urbana ou rural. 
Em relação à temperatura, as tilápias apresentam conforto térmico em 
temperaturas da água entre 26 e 28ºC. No desconforto térmico apresentam redução no 
metabolismo com diminuição do apetite, do crescimento e queda na resposta 
imunológica, dependendo das espécies e linhagens utilizadas são letais. A temperatura 
deve ser medida pela manhã e pela tarde. 
A tolerância das tilápias a baixas concentrações de oxigênio dissolvido pode 
manter grandes biomassas com o oxigênio produzido no processo de fotossíntese 
realizado pelo fitoplâncton. Resistem a situações de oxigênio dissolvido abaixo de 1 
mg/litro por algumas horas. Onde deve ser medido nas primeiras horas da manhã. 
A transparência da água indica a quantidade de plâncton em suspensão e está 
diretamente relacionada à disponibilidade de oxigênio dissolvido na água. É 
recomendada a manutenção da transparência entre 30 e 40 cm, e medida em dias 
ensolarados, das 10 às 14 horas. 
POVOAMENTO 
O povoamento deve ocorrer de 5 a 7 dias depois das adubações e enchimento 
dos viveiros com água. Isso irá permitir um bom desenvolvimento do plâncton, fazendo 
com que os alevinos encontrem uma quantidade adequada de alimentos naturais, 
também reduzindo o aparecimento de larvas de insetos que podem causar danos aos 
alevinos. 
Para a criação em viveiros escavados, com baixa renovação de água, adubações 
e o uso de rações balanceadas, são recomendados de 2 a 3 alevinos/m² de lâmina de 
água. 
12 
É recomendado que os alevinos de fornecedores que tem um bom manejo e 
controle sanitário. Devem ter de 3 a 5 cm de comprimento, onde estarão mais 
desenvolvidos e resistentes. O transporte deve ser feito nas horas mais frescas do dia, 
em sacos de plástico com um pouco de água e o restante completado com ar oxigênio. A 
embalagem possui a capacidade de transportar de 500 a 1.000 alevinos/16 a 18 horas. 
Quando for soltar os alevinos, os sacos devem ficar flutuando no viveiro de 10 a 
20 minutos, com o objetivo da diferença de temperatura entre a água do saco e a do 
viveiro seja a menor possível para evitar choques térmicos. Em sequência a embalagem 
pode ser aberta, para que os alevinos saiam lentamente, para uma melhor adaptação. 
Existe um sistema de viveiros pequenos de berçários, com área de 4 a 5% da 
área dos viveiros de engorda, onde os alevinos permanecem por 30 a 40 dias. A 
proporção é de 20 a 25 alevinos/m², e ajuda no melhor controle da disponibilidade de 
alimentos e na prevenção de ataques de predadores, garantindo maior taxa de 
sobrevivência. Usam também pequenos tanques-rede de malha fina, instalados dentro 
dos próprios viveiros de engorda, com bons resultados, e dificultando os predadores de 
alevinos: as baratas d’água, larvas de libélula, martim-pescador, bem-te-vi, mergulhão, 
garça e as traíras. 
ALIMENTAÇÃO 
Possuem hábito alimentar fitoplanctófago e conseguem fazer um bom 
aproveitamento do alimento natural “águas verdes”. O plâncton contribui até com 30% 
do crescimento das tilápias, para o balanceamento da dieta, fornece nutrientes que 
podem estar ausentes ou em quantidades insuficientes na ração. Tendo uma importância 
de o piscicultor seguir um programa de adubação para a formação do plâncton, evitando 
o erro de manejo ao renovar em excesso a água do viveiro. 
Na figura 1, são mostradas algumas estratégias de alimentação na cria, recria e 
engorda de tilápias, em viveiros de terra com plâncton. 
13 
 
Figura 1. Recomendações para a alimentação de tilápias em viveiros com águas verdes. 
As rações comerciais para peixes estão disponíveis em grande variedade, em pó, 
peletizada, extrusada, formuladas com níveis de proteína bruta (PB) e tamanho do 
grânulo. E são utilizadas de acordo com o sistema e a fase de criação dos peixes. 
A quantidade de ração que deve ser oferecida por dia é ajustada de acordo com 
um percentual sobre o peso vivo dos peixes, podendo variar de 1 a 6 %. O número de 
refeições por dia varia de 1 a 3 refeições. 
A temperatura da água pode afetar diretamente o apetite e o consumo de 
alimentos. Quando a temperatura da água estiver fora de 25 a 28ºC, a quantidade de 
ração calculada deve ser ajustada de acordo com a Figura 2. 
 
 Figura 2. Ajustes na alimentação de tilápias de acordo com a temperatura da água. 
Quando os peixes ficam maiores, o consumo de ração é mais significativo, 
devendo priorizar a conversão alimentar, limitando o consumo entre 80 e 90% da 
saciedade. Uma maneira prática de aplicar o limite de consumo é utilizar rações 
extrusadas flutuantes. 
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 
É indispensável fazer o acompanhamento para ter um bom controle do 
desenvolvimento dos peixes, observar o crescimento, o estado de sanidade e nutrição. 
Devem ser realizadas mensalmente, avaliando e pesando de 2 a 5% do total de peixes 
estimados. Na captura são utilizados equipamentos como a tarrafa de malhas pequenas 
14 
(8 mm) possibilitando na rapidez, manuseio de poucos peixes ou a rede de arrasto. 
Todas as informações como peso médio, biomassa, taxa de crescimento e conversão 
alimentar devem ser anotadas e avaliadas. 
DESPESCA 
Devem ser retirados dos viveiros quando chegarem ao peso adequado para a 
comercialização, o que varia de acordo com a espécie cultivada e com o mercadoconsumidor. 
A retirada pode ser parcial ou total. Na despesca parcial são utilizadas tarrafas 
ou redes de arrasto em pequenas partes do viveiro, retirando apenas a quantidade de 
peixes para venda ou consumo. Na total, é feita a passagem da rede por todo o viveiro, 
da parte mais funda para a parte mais rasa, retirando todos os peixes. 
Para prevenção do aparecimento de gosto de barro nos peixes (“off flavor”), 
característico de algumas algas, é feito renovações de água de 3 a 7 dias antes da 
despesca. 
A alimentação é suspensa de 24 a 48 horas antes da despesca, tendo o objetivo 
de esvaziamento do conteúdo intestinal, facilitando o manejo e o transporte dos peixes. 
A rede de arrasto deve ter comprimento 50% superior à largura dos viveiros. Por 
exemplo, um viveiro com 20 metros de largura necessita de uma rede com 30 metros de 
comprimento. A altura da rede deve ser suficiente para a formação de um fundo de saco 
para evitar fugas, podendo abaixar o nível de água do viveiro para facilitar. O tamanho 
das malhas deve ser adequado de acordo com a finalidade da despesca, conforme a 
Figura 3. 
 
Figura 3. Classificação das redes de arrasto de acordo com a finalidade 
CURVA DE CRESCIMENTO DA TILÁPIA 
Na figura a seguir mostra a influência da temperatura na velocidade de 
crescimento da tilápia. Levando em consideração o dimensionamento dos projetos e no 
cálculo da duração dos ciclos de criação. 
15 
 
Figura 5. Crescimento normal da tilápia-do-nilo da linhagem Tailandesa, em diferentes 
temperaturas da água, no sistema de criação semi-intensivo (águas verdes), em viveiros 
escavados de terra com densidade de dois a três peixes por metro quadrado. 
RESULTADOS ECONÔMICOS DA CRIAÇÃO DE TILÁPIAS EM VIVEIROS 
ESCAVADOS INDICADORES ZOOTÉCNICOS 
 Área de viveiros: 10.000 m²; 
 Densidade de estocagem: 2,2 peixes/m²; 
 Produtividade: 12 ton/ha/ciclo de produção; 
 Ciclo de produção: 4 a 6 meses. 
 
Figura 6. Resultados econômicos da criação semi-intensiva de tilápias por ciclo de 
produção. 
CRIAÇÃO DE TILÁPIAS EM TANQUES-REDE 
A criação de tilápias em tanques-rede ou gaiolas é uma forma mais recente de 
piscicultura, aproveitando o potencial dos reservatórios e grande lagos. É um sistema 
intensivo, e estudos sugerem que, em tanques de pequeno volume e alta densidade, a 
capacidade de suporte varie entre 500 kg/m³ e 700 kg/m³ em tanques-rede de grande 
volume e baixa densidade, entre 80 kg/m³ e 120 kg/m³, com uso de tanques-rede de 
volume mínimo de 27 m³ – 3,0 x 3,0 x 3,0m, com estrutura de 80 mm, flutuadores de 50 
16 
L, tela de inox na malha de 25 mm, com tampa, comedouro, coberto com tela de 
sombreamento 50% e a utilização de rações balanceadas completas. 
A regularização ambiental da atividade é importante para a implantação do 
projeto, seja na utilização de açudes ou reservatórios particulares ou de reservatórios ou 
lagos classificado como águas da União. 
A produção em tanques-rede apresenta vantagens do custo de implantação ser 
mais baixo, por utilizar estruturas já existentes, não necessita do alagamento de novas 
áreas, na facilidade da despesca, no manejo e menor competição pelo uso da água com 
outras atividades. 
As desvantagens é o fato de não poder fazer correções na qualidade da água, 
pois possuir a necessidade de fluxo constante de água no interior dos tanques-rede, 
dependente do uso de rações balanceadas, risco do rompimento das malhas e a perda da 
produção. 
SELEÇÃO DA ÁREA 
Os fatores mais importantes são relacionados à área dos açudes, reservatórios e o 
potencial de renovação de água. Na Figura 6, estão demonstradas as variações de 
produção de peixes, em relação ao tamanho dos reservatórios, e a renovação de água 
diária. 
 
Figura 6. Capacidade de produção para a criação de peixes em tanques-rede. 
LOCAL DE INSTALAÇÃO 
17 
A localização mais adequada é priorizada os locais com boa circulação, fluxo de 
água e ambientes protegidos de ondas e de ventos fortes. Com a facilidade de acesso ao 
local e às unidades de criação, para a chegada dos insumos e para o escoamento da 
produção. 
Na profundidade é necessário assegurar um local onde deve ter no mínimo 1 
metro entre o fundo dos tanques-rede e o fundo do reservatório. Evitar as áreas mais 
profundas, onde existe o risco de estratificação e inversão térmica, levando a redução da 
oxigenação e morte dos peixes confinados. 
Na disposição dos tanques-rede, deve ser evitado estar no formato de tabuleiro 
de xadrez, o indicado é que sejam formadas linhas de tanques-rede, com espaçamento 
entre os tanques-rede é de uma a duas vezes o seu comprimento, por exemplo, se o 
tanque-rede medir 2 metros de comprimento, a distância será de 2 a 4 metros entre os 
demais entre os e entre linhas manter distância de 10 a 20 metros, ajudando a facilitar a 
renovação da água. 
EQUIPAMENTOS 
Os tanques-redes apresentam vários formatos e tamanhos, sendo mais indicados 
são os retangulares, por facilitar as trocas de água e apresentarem melhor produtividade. 
As estruturas geralmente são tubos de ferro galvanizado ou de alumínio. As 
malhas podem ser aço zincado revestido com PVC, nylon revestido com PVC, nylon ou 
PVC. O tamanho das malhas varia de acordo com o tamanho dos peixes utilizados. Os 
flutuadores são utilizados bombas ou galões de plástico, devem ser resistentes e 
dimensionados de acordo com o peso das estruturas. E o uso de comedouros melhora o 
aproveitamento da ração pelos peixes, reduzindo as perdas. 
QUALIDADE DA ÁGUA 
A temperatura, oxigênio dissolvido, gás carbônico, pH, alcalinidade, amônia, 
relação da quantidade de ração e concentração de fitoplâncton e métodos de 
arraçoamento, são índices que influenciam a qualidade da água nas criações em 
tanques-rede. A faixa ideal e a frequência de observação dos principais parâmetros estão 
descritos na Figura 8. 
Comparado com a criação em viveiros de terra, a produção em tanques-rede 
possui a vantagem de apresentar menor variação diária dos parâmetros físico-químicos 
da água. 
18 
 
Figura 7. Qualidade da água para criação de tilápias em tanques-rede. 
É necessário dar atenção especial ao monitoramento da qualidade da água e a 
posição do tanque-rede nos reservatórios, pelo motivo dos peixes não ter como se 
deslocar para locais com melhor qualidade da água. 
No tanque-rede, o formato, o tamanho da malha, a relação entre área de tela e 
volume está diretamente relacionada com capacidade de renovação de água do interior. 
No interior dos tanques-rede, pela manhã, o nível de oxigênio deve ser entre 3 a 
6 mg/litro, assegurando um desempenho adequado. Se ficar abaixo de 2 mg/litro irá 
prejudicar o crescimento e a conversão alimentar, deixando-os mais sensíveis ao manejo 
e às doenças, aumentando a mortalidade. 
POVOAMENTO 
É recomendado adquirir alevinos de qualidade, que têm um bom manejo e 
controle sanitário. Ter no mínimo de 3 a 5 cm de comprimento, mais desenvolvidos e 
resistentes. Se for juvenis, eles devem ter no mínimo 30 g de peso vivo. O transporte 
deve em horas mais frescas do dia, em sacos plásticos ou em caixas de transporte. 
Antes de soltar os alevinos ou juvenis, deverão se adaptar a temperatura, 
evitando choques. Em seguida podem ser liberados lentamente no novo ambiente. 
Existe um sistema de berçários que utiliza grandes bolsas de nylon dentro dos 
tanques-rede, nelas os alevinos chegam com 0,5g e permanecem até alcançar 30g, 
possibilitando melhor controle na disponibilidade dos alimentos e desenvolvimento dos 
peixes, maior taxa de sobrevivência e lote uniforme. 
SISTEMA MONOFÁSICO 
As tilápias serão criadas em um único tanque, durante todo o ciclo de produção. 
Em tanques-rede de pequeno volume, os alevinos de tilápia com peso corporal entre 30 
e 50 g são classificados por tamanho/peso e estocados até quando atingirem o peso 
19 
comercial, tendo uma densidade final de biomassa aproximadamente70 kg/m³. Neste 
sistema têm uma mortalidade próxima de 5%. 
SISTEMA BIFÁSICO 
Na fase 1 de alevinagem, com o peso de 0,5 a 1g, serão criados em 
berçário/bolsão com densidade de 750 peixes/m³ e malha de 5 a 8mm, alojados num 
tanque-rede, entre 30-60 dias. Ao atingirem 30-50g, são vacinados, classificados por 
tamanho/peso e passados para outros tanques-rede. Na fase 2 de crescimento e 
terminação, ficarão até chegar no peso comercial, na biomassa final próxima de 70 
kg/m³. Neste sistema têm a mortalidade atinge cerca de 10% na fase 1 e 5% na fase 2. 
SISTEMA TRIFÁSICO 
Na fase 1 de alevinagem, com o peso 0,5 a 1g até atingirem 30 a 50g. Na fase 2 
de crescimento serão vacinados, classificados por tamanho/peso e passador para outros 
tanques-rede, atingindo o peso médio de 200g, após uns 60 dias, e mortalidade próxima 
a 2%. No início da fase 3 da terminação, são classificados por tamanho/peso e vão para 
os tanques onde irão permanecer até o abate. Nesta fase, têm uma mortalidade de 3% 
com biomassa final de 70 kg/m³. 
ALIMENTAÇÃO 
Com hábito alimentar fitoplanctófago, utilizado como base da sua dieta, a 
complementação que essa fonte de alimento faz às rações fornecidas não é suficiente 
para suprir as exigências. Em tanques-rede é necessário o uso de rações completas e 
balanceadas. A qualidade da ração, a taxa de alimentação e a conversão alimentar são 
muito importantes para que o sistema de tanques-rede seja viável economicamente. Na 
Figura 9 será apresentadas algumas estratégias de alimentação na cria, recria e engorda. 
 
Figura 9. Recomendações para a alimentação de tilápias em tanques-rede. 
As rações comerciais devem ser flutuantes extrusadas, em exceção da fase 
inicial onde é fornecida a ração em pó. Os níveis de proteína bruta (PB) e os percentuais 
de arraçoamento sobre o peso vivo (%PV) são um pouco mais elevados do que na 
20 
criação em viveiros. O número de fornecimento de ração por dia também é maior, 
variando de 1 a 5 refeições diárias de acordo com a fase de criação dos peixes. Sempre 
observando a resposta alimentar e determinar a quantidade adequada de ração fornecida 
a cada refeição. 
Para evitar problemas com a qualidade da água no ambiente dos tanques, deve 
ser respeitada a capacidade máxima de suporte de um lago ou reservatório em razão das 
taxas de alimentação diárias (Figura 10). Sendo importante para a manutenção de níveis 
adequados de oxigênio dissolvido na água. A conversão alimentar de tilápias em 
tanques-rede aparente alcançada é de 1,4 a 1,6 kg de ração para cada kg de peixe 
produzido. 
 
Figura 10. Níveis máximos de alimentação em criações em tanques-rede. 
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 
Acompanhar a produção é indispensável para um bom controle do 
desenvolvimento das tilápias, deve-se observar o crescimento, o estado de sanidade, a 
nutrição e verificando a existência de problemas a tempo que todos possam ser 
corrigidos. Sendo importante também para adequar a quantidade de alimentação 
fornecida aos peixes. 
As amostragens deverão ser feitas mensalmente, avaliando e pesando de 2 a 5% 
do total de peixes de cada tanque. As informações coletadas deverão ser anotadas e 
avaliadas, usando índices como: peso médio, biomassa, taxa de crescimento e conversão 
alimentar. 
DESPESCA 
21 
É feita quando os peixes chegarem ao peso de comercialização, podendo variar 
com o destino da produção, mercado consumidor, épocas de maior procura e 
valorização do pescado. 
As vantagens desse sistema de produção é a facilidade na retirada dos peixes 
para venda e a possibilidade de despescas divididas em porções menores. 
A alimentação deve ser suspensa de 24 a 48 horas antes da despesca. O jejum 
tem o objetivo de esvaziamento do conteúdo intestinal, facilitando o manejo e transporte 
dos peixes. 
Depois da despesca, os tanques-rede são lavados para remoção dos resíduos 
grudados nas malhas, para a prevenção de doenças e para aumentar a vida útil dos 
equipamentos. 
CURVA DE CRESCIMENTO DA TILÁPIA 
Na Figura 11, têm a influência da temperatura da água e do sistema de criação 
na velocidade de crescimento das tilápias. O tempo necessário para atingir o peso 
comercial foi de 12 a 21 semanas, sendo de 3 a 4 semanas menores nas temperaturas 
mais elevadas. 
 
Figura 2. Crescimento normal da tilápia-do-nilo da linhagem Tailandesa, em diferentes 
temperaturas da água, no sistema de criação intensivo em gaiolas flutuantes (tanques-
rede) de 4 m³ e densidade de 250 a 300 peixes por metro cúbico. 
RESULTADOS ECONÔMICOS DA CRIAÇÃO DE TILÁPIAS EM TANQUES-
REDE 
 INDICADORES ZOOTÉCNICOS 
 Número de tanques-rede 20 unidades; 
 Volume do tanque-rede: 4 m³; 
 Volume total: 80 m³; 
 Densidade de estocagem: 250 peixes/m³; 
 Produtividade: 150 kg/m³/ciclo de produção; 
22 
 Ciclo de produção: 4 a 6 meses. 
 
Figura 12. Resultados econômicos da criação intensiva de tilápias por ciclo de 
produção. 
Sanidade das Tilápias 
As doenças comuns na criação de tilápias estão associadas ao estresse dos 
animais decorrentes da criação em cativeiro (tanques-rede), fatores como: alta 
densidade de peixes adultos por tanque, temperaturas descontroladas e inconstantes, 
erros operacionais no manejo, alta taxa de alimentação deixando o ambiente aquático 
propicio para proliferação de bactérias que acometem na produção da Tilapicultura, 
sendo as mais comuns: 
Aeromonas moveis (Aeromonas hidrophilla): uma bacteriose causada por uma 
bactéria chamada Aeromanas spp, e se tornou mundialmente reconhecida e que acomete de 
preferência peixes de água doce (FIGUEIREDO e LEAL, 2008). Tornou-se reconhecida, após o 
surgimento em tilápias, tornando-se agente primário, responsável por causar lesões ulcerativas e 
septicemia hemorragia (HIRSCH e JUNIOR 2006). 
Segundo o autor Pavanelli et al (2008), esse patógeno acomete de preferência as 
brânquias, tegumentos e o intestino de exemplares. De acordo com Silva et al (2010) o gênero 
Aeromonas spp, inclui um grupo de bactérias Gram-negativos, medindo cerca de 0,3 a 1,0 µm 
de comprimento, e seu acontecimento é isolado em pares ou em pequenas cadeias e são 
anaeróbicos facultativos, apresentando oxidase e catalase positivo, usufruindo-se de D-glicose, 
como uma única fonte de carbono e energia amoniacais como fonte de nitrogênio. 
23 
O controle das aeromonas hidrophilla, é um patógeno oportunista, os primeiros sinais 
em tilápias, surgem no sistema imunológico comprometido, para se impedir o surgimento dessa 
bactéria, priorizasse por métodos como: manter os parâmetros da qualidade da água, como ph, 
nitrito, amônia, oxigênio e além de manter o bom manejo como cuidados ao se manipular os 
animais, para não ocasionar lesões na pele (PAVANELLI, 2008). 
Tratamento podendo ser iniciado por meio de usos de antimicrobianos específicos, 
desenvolvidos e registrados para fins de uso aquícola, no Brasil existem apenas dois tipos de 
antibióticos que possuem licenciamento para uso na aquicultura e que podem ser utilizados para 
o tratamento dessa bacteriose, a oxitetraciclina com 10 mg/Kg de peso vivo ou florfenicol 
100mg\ Kg de peso vivo (OLIVEIRA, 2004). 
Algumas vacinas para esse tipo de bactéria A. hidrophila, vem sendo estudadas com o 
uso de vacina viva modificada, a literatura descreve que o grupo de tilápias imunizadas 
apresentam melhor resposta imune quando comparadas ao grupo não imunizado 
(FIGUEREIDO e LEAL, 2008). 
Streptococcus conhecida por ser uma das espécies de estreptococos mais frequentes 
sendo Streptococus agalactiae, uma bactéria gram positiva, que acomete inúmeras variedades 
de hospedeiros, como humanos, bovinos e peixes (MELO et al, 2015). 
Os autores Melo e Bruhn (2015), afirmam que essa bactéria está associada a elevadas 
taxas de morbidade e mortalidade entre as tilápias, a relatos de casos que esse patógeno pode 
provocar meningoencefalite e septicemia. 
Segundo Salvador (2005), a septicemina é causadapor um microrganismo que apresenta 
problemas sanitários de origem bacteriano na piscicultura. De acordo com Costa (2014), essa 
doença provoca lesões granulomatosas na musculatura de peixes marinhos e de água doce. 
A densidade apresenta um efeito significativo sobre a mortalidade das tilápias 
infectadas pela bactéria, podendo ser analisados números elevados em cultivo com média e alta 
densidade (SHOEMAKER et al, 2000). 
Segundo Pedrosa (2009), temperaturas entre 28°C a 32°C, aumenta a frequência da 
bacteriose podendo causar estresse térmico nos peixes, tornando-se susceptível a infecções, os 
sinais clínicos comuns são anorexia, escurecimento da pele, natação errática, letargia, curvaturas 
no corpo, exoftálmica acompanhada de opacidade de córnea ou hemorragia intraocular uni ou 
bilateral, ulcerações da epiderme e morte (MARCUSSO e ETO al, 2017). 
Para o controle segundo Tavares e Palhares (2011), deve ser realizado, um controle por 
meio da manutenção adequada das condições ambientais e da boa nutrição das tilápias e a 
realização de tratamentos táticos com antibióticos, descartes de animais mortos ou sintomáticos. 
24 
Ao verificar-se o manejo dos peixes, deve-se evitar injurias durante o manuseio, altas 
densidades de cultivos, evitar manipulação em períodos de altas temperaturas, para que não 
ocorra contaminação por meio da bactéria (FIGUEIREDO e LEAL et al, 2007). 
O tratamento pode ser realizado, por meio de uma fase de surto, com o uso de 
antibióticos à base de florfenicol, que possui um efeito contra diversos tipos de bactérias e uma 
boa durabilidade na água. O florfenicol pode ser utilizado, por meio de doses a partir de 
10mg/kg de peso vivo combinando com sulfa-trimetoprim na dose de 25mg/kg durante um 
período de recomendação de 10 dias (FIGUEIREDO et al., 2007). 
Segundo Tavares e Palhares (2011), a inserção do antibiótico na ração não é uma 
medida bastante eficaz, pois a partir do primeiro sinal da doença, ocorre o baixo consumo de 
ração, portanto, o consumo seria um meio insatisfatório para a ração estar com medicamentos. 
Columnarisose uma das principais doenças infecciosas de peixes de água doce, 
dominante em todo o mundo, essa enfermidade é causada por meio de uma bactéria gram-
negativa Flavobacterium columnare, este microrganismo lesiona principalmente a produção de 
tilápias (BARONY e FIGUEREIDO et al., 2014). 
De acordo com Sebastião (2010), a resistência contra essa bactéria, está caracterizada na 
idade do peixe, ou seja, alevinos e juvenis são os mais susceptíveis, uma vez em que seus 
mecanismos específicos de defesa não estão completamente desenvolvidos. 
Seu maior acontecimento, surge a partir do verão, quando ocorre uma elevação de 
temperatura das águas, entre 28°C a 30°C, tornando-se favorável para seu desenvolvimento 
bacteriano, essa bactéria, se aloja nos ferimentos encontrados nos peixes durante o manuseio na 
despesca, pesagem e transporte, ou até mesmo por lesões causadas por infecções parasitarias 
(BARONY e FIGUEIREDO et al., 2014). 
Assim que a tilápia é diagnosticada com esse tipo de doença, irá apresentar sintomas 
iniciais não específicos, incluindo entre eles, letargia, inapetência, natação errática, movimentos 
operculares acelerados, pontos acinzentados ou até mesmo áreas amareladas de erosão, 
frequentemente envoltas por uma zona de coloração avermelhada na cabeça e superfície 
corporal e brânquias (PILARSKI e ROSSINI e CECCARELLI et al., 2011). 
Controle de acordo com o autor Barony (2014), os principais fatores que, incluem para a 
ocorrência do surto de columnariose, em tilápias jovens que apresentarem estresse após a 
manipulação grosseira, transporte prolongado, variação brusca na temperatura da água. 
Segundo o autor Sebastião (2010), a elevada concentração de amônia e presença de 
matéria orgânica na água, são fatores que favorecem para a proliferação de contaminação, a 
inibição pode ser realizada, por meio da salinização a 0,5% da água em sistemas de 
recirculação, geralmente utilizadas nas fases iniciais do cultivo, como a incubação de ovos e na 
fase de larvicultura (BARONY et al., 2014). 
25 
Tratamento para o autor Kubitza (2000), outra opção de tratamento é o banho com 
permanganato de potássio em cada indivíduo por 30 minutos, a cada uma hora de concentração 
de 5 a 10mg/litros. 
No Brasil, é utilizado 2% de Na Cl, em casos de surto para a columnariose em larvas e 
juvenis de tilápia do Nilo, sendo utilizado por até três dias consecutivos (BARONY et al, 2014). 
A vacina viva, se modifica contra F. columnare, podendo ser citada na literatura como 
eficiente a uma resposta imune, mas atualmente no Brasil não há um licenciamento para o uso 
na aquicultura (FIGUEIREDO et al, 2007). 
Francisella está entre as bactérias mais comuns e mais encontradas no cultivo de 
tilápias, a franciselose, é uma das responsáveis pelas grandes causas da perda econômica, a 
Francisella noatunesis, sendo um do principal agente de risco (RAGHIANTE, 2007). 
De acordo com Leira (2016), a distribuição dessa bactéria é mais restrita, porém, a 
maioria dos registros são encontrados em viveiros de bacalhau selvagem, mas nos últimos anos, 
notou-se números elevados de infecção em tilápia por este patógeno no Brasil. 
O granuloma visceral sistêmico, como é conhecido a franciselose, é causada por uma 
cocobastonete Gram negativa Fransicella spp, essa bactéria é estritamente aeróbia e apresenta 
crescimento intracelular facultativa, essa bacteriose é de origem emergente na aquicultura 
mundial (JATOBÁ, 2016). Sua forma de transmissão na tilápia, ocorre por meio de 
contaminação com outros animais infectados, por meio da água ou alimentos contaminados 
(LEIRA, 2017). 
As tilápias que são infectadas, apresentam sinais clínicos inespecíficos, como anemia, 
natação errática, anorexia, exoftalmia e alta mortalidade (SOTO et al, 2011). 
Esse patógeno é responsável, pelas causas de granulomas multifocais em órgão internos 
como fígado, levando a hiporexia, lesões no rim, baço, podendo ocasionar mortes (BOTELHO 
et al, 2015). 
O diagnóstico dessa bacteriose em tilápias, pode ser realizado por meio da observação 
do comportamento do animal, o isolamento da bactéria e também o uso de técnicas bioquímicas 
e moleculares (RACHIANTE, 2017). 
Controle e a prevenção da franciselose, em tilápias no Brasil é realizado por meio de 
boas práticas na produção e no manejo sanitário, a prevenção dessa doença, envolve práticas 
como, monitoramento continuo e a manutenção adequada da qualidade da água, apropriar a 
nutrição e alimentação, como, ajustes nos níveis nutricionais da ração e no tamanho dos pellets 
de alevinos, reprodutores aplicados e boas práticas de manejo sanitário. 
As tilápias que são comprometidas, por Francisella noatunensis orientalis, conduzem-
se, a não se alimentar, motivo causado pelo uso de antibiótico como medida profilática, 
podendo ser utilizada por meio de fármacos dias antes da diminuição da temperatura da água 
dos tanques, sendo assim, antecipando uma provável infecção (RAGHIANTE, 2017). 
26 
O uso de antibióticos para tratamento da franciselose, podem não apresentar um efeito 
implacável em peixes severamente infectados (RAGHIANTE, 2017). 
Conclusão 
A tilapicultura no Brasil está crescendo cada vez mais, com avanços 
tecnológicos como o melhoramento genético está sendo produtivo atender todos os tipos 
de consumidores desde o produtor ao consumidor está sendo mais produtivo, visando 
atender toda a demanda do mercado internacional quanto nacional, faz-se necessário 
profissionais qualificados para diminuir custo, evitar doenças entre outros fatores. 
Fatores como altas densidades de cultivo, manejo nutricional deficiente, baixa qualidade 
de água e manuseio incorreto dos peixes, podem favorecer a presença de doenças infecciosas. 
Os produtores devem se atentar a práticas preventivas, como minimizar os problemas sanitários 
na tilapicultura,além de se obter benefícios econômicos com o aumento na sobrevivência e 
melhorias no desempenho produtivo. 
Portanto, a Tilapicultura é muito importante para o mercado, pois está ajudando 
no desenvolvimento do setor, atendendo exigências de proteínas, alavancando cada vez 
mais a economia do país e dos produtores que estão investindo na produção, sendo 
importante profissionais que atenda essa demanda com assistência técnicas como 
Biólogos, Veterinários e Zootecnistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
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