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A ARTE E A ESTÉTICA Vanessa Conceição da Silva 28290870 Letras-Inglês Do latim, ars, artis significa: o “ato de fazer”. Para os Gregos Antigos, a arte significava o domínio do ser humano de uma ou mais técnicas. Deriva daí a ideia de que saber fazer algo muito bem feito é uma arte. A maior representação de arte sacra está relacionada à Igreja Católica na forma das imagens e esculturas que representam todas as divindades do cristianismo católico. Arte é o ato de fazer a obra que será admirada, seja ela uma canção, uma escultura, uma poesia, uma dança, uma arquitetura. A estética será, portanto, a disciplina que irá estudar e analisar a relação existente entre a arte e o homem. A obra “Os retirantes”, de Cândido Portinari (1903-1962), representa a vida difícil dos milhares de brasileiros que migram de cidades do interior para os grandes centros em busca de melhores condições de vida. A imagem retrata a magreza, a fome, a miséria e o sofrimento das pessoas que se encontram nesta situação. No entanto, obra tem um impacto profundo em função de sua qualidade de arte e estética. O conceito moderno de arte estaria contido nos trabalhos de Kant. Basicamente, o filósofo fez a seguinte diferenciação: arte e natureza de arte e ciência. Para a primeira, distingue-se o significado de arte no sentido de haver uma arte da mecânica, na qual o ser humano teria a capacidade de fazer algo a partir do seu próprio conhecimento. Para a segunda, desenvolveu a terminologia de arte estética, que tem por finalidade a contemplação do sentimento de prazer, ou seja, do aprazível, que significa algo agradável e alegre. Foi o filósofo Alexander Gottlieb Baumgarten (1714-1831), que utilizou a palavra “estética”, no conceito moderno, pela primeira vez. Ele tinha o intuito de estabelecer uma disciplina da Filosofia que se encarregaria de estudar todas as manifestações artísticas. Atualmente, seu significado moderno corresponde a: “doutrina do conhecimento sensível”. Baumgarten definiu a estética como sendo uma disciplina que deveria refletir sobre as emoções produzidas pelos objetos que são admirados pelos seres humanos. O autor ainda afirmava que a estética deveria ser abordada de forma subjetiva, ou seja, a partir da consciência da cada indivíduo. Este filósofo da arte entende que a única forma de se apreciar uma obra de arte se dá pela sensibilidade do observador. Ela, a sensibilidade, só é possível quando o observador se permite contemplar a arte a partir da sua própria subjetividade.