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Questões sobre obrigação de dar

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO:
1) Analise a seguinte situação hipotética:
Eduardo alugou o apartamento de Leonardo, sendo que a obrigação assumida pelo primeiro foi o pagamento de prestações mensais no valor de R$500,00 (quinhentos reais). Em janeiro do presente ano, Leonardo informou a Eduardo que este deveria pagar o IPTU, por se tratar de obrigação inerente a quem habita no imóvel.
Considerando a situação hipotética anterior avalie as asserções abaixo e a relação proposta ente elas:
(I) Não tendo o pagamento do IPTU constado do contrato locatício entre as partes, não estará Eduardo obrigado ao pagamento;
				PORQUE
(II) trata-se de obrigação propter rem, segundo a qual uma obrigação torna-se “própria” (propter) caso conste do contrato. Assim, não tendo constado do contrato original, o IPTU deverá ser pago pelo Leonardo;
A respeito dessas asserções, assinale o item CORRETO:
(A) as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II 
é uma justificativa da I;
(B) as asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II 
não é uma justificativa da I;
(C) a asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma 
proposição falsa;
(D) a asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma 
proposição verdadeira.
	obrigação propter rem: É aquela que mistura o direito pessoal e o direito real sob a coisa, portanto uma obrigação hibrida, que recai sob certa pessoa em decorrência de um direito real. 
O direito real no art. 1.225 do Código Civil: a propriedade, a superfície, as servidões, o usufruto, o uso, a habitação, o direito do promitente comprador do imóvel, o penhor, a hipoteca, a anticrese, a concessão de uso especial para fins de moradia, a concessão de direito real de uso e a laje.
A Lei do Inquilinato (Lei nº 8245/91) diz, em seu artigo 22, inciso VIII, que o locador (proprietário do imóvel) é obrigado a pagar impostos e taxas que venham a incidir sobre o mesmo (estando aí incluído o IPTU), exceto se de outra forma for estabelecido em contrato
2) Analise a seguinte situação hipotética:
Ana firmou com Pedro a obrigação de entregar três sacas de café Conilon que estavam armazenadas em seu galpão ao final do mês de abril. Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$10.000,00 (dez mil reais). Ocorre que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao credor. 
(A) Pelo descumprimento da obrigação Ana terá que pagar a Pedro o valor dos R$10.000,00 (dez mil reais), a título de valor equivalente, acrescido das perdas e danos eventualmente ocorridas;
(B) Ante a perda do material contratado, antes da tradição, e por motivo alheio à vontade da devedora (Ana), a obrigação fica resolvida e Ana não terá que efetuar nenhum pagamento ao Pedro;
(C) O presente caso classifica-se como uma obrigação negativa de dar coisa certa;
(D) Tendo em vista que o descumprimento da obrigação ocorreu por fato sem culpa da devedora, a obrigação fica resolvida. Contudo, deverá Ana de devolver os valores adiantados pelo credor. 
	Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, A COISA SE PERDER, SEM CULPA DO DEVEDOR, antes da TRADIÇÃO, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a PERDA RESULTAR DE CULPA DO DEVEDOR, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
3) Analise a seguinte situação hipotética:
Miguel tem o direito de receber de Vitor um carro, no valor de R$15.000,00. O carro foi roubado uma semana antes do cumprimento da obrigação. 
Considerando o texto anterior avalie as asserções abaixo e a relação proposta ente elas:
(I) nesta hipótese, resolve-se a obrigação;
				PORQUE
(II) não havendo culpa do devedor extingue-se a obrigação; 
A respeito dessas asserções, assinale o item CORRETO:
(A) as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II 
é uma justificativa da I;
(B) as asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II 
não é uma justificativa da I;
(C) a asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma 
proposição falsa;
(D) a asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma 
proposição verdadeira.
	Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, A COISA SE PERDER, SEM CULPA DO DEVEDOR, antes da TRADIÇÃO, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a PERDA RESULTAR DE CULPA DO DEVEDOR, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
O furto/roubo do veículo objeto do contrato não extingue a responsabilidade pelo pagamento do equivalente em dinheiro, mormente quando não contratado o seguro automóvel.
4) Analise a seguinte situação hipotética:
Diego foi contratado para prestar serviços de animação em uma festa infantil. No dia da festa foi sequestrado, ficando impossibilitado de cumprir a obrigação. A contratante buscou as vias judiciais pleiteando danos materiais e morais, alegando que os convidados ficaram frustrados e a dona da festa, ela própria, ficou envergonhada. 
(A) Diego deverá arcar com as perdas e danos eventuais, além do equivalente - ou seja, do valor pago a um outro profissional, caso tenha sido contratado;
(B) trata-se de obrigação de fazer infungível;
(C) ante o não cumprimento da obrigação de fazer de Diego, por motivo estranho à sua vontade; a obrigação fica resolvida e não terá Diego de pagar qualquer importância.
(D) o princípio da dignidade da pessoa humana fundamenta a indenização contra Diego, pois uma criança ficar sem sua festinha de aniversário é uma grande frustração e abala a psiquê do menor. 
	CAPÍTULO II
Das Obrigações de Fazer
Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exeqüível.
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.
· Fato por fato exógeno onde o devedor mediante a vontade de prestar o devido fica impossibilitado 
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.
· Serviço fungível sem caso furtuito 
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.
5) Analise a seguinte situação hipotética:
Maria, gozando de plena saúde física e mental, resolve efetuar uma lipoescultura da cintura e uma redução do tamanho de seu nariz. Contudo, o resultado cirúrgico, acabou não sendo o que se pretendia.
Considerando o texto anterior avalie as asserções abaixo e a relação proposta ente elas:
(I) Maria, caso venha a acionar judicialmente o médico que a operou, certamente terá ganho de causa, dados os notórios e óbvios prejuízos que sofreu, desde que, é claro, e por apego aos princípios do devido processo legal e da ampla defesa, faça a prévia apuração de responsabilidade;
				PORQUE
(II) as cirurgias plásticas, quer na modalidade estética, quer na restauradora, classificam-se como obrigação de meio; 
A respeito dessas asserções, assinale o item CORRETO:
(A) as asserções I e II são proposições falsas;
(B) as asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II 
não é uma justificativa da I;
(C) a asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma 
proposição falsa;
(D) a asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma 
proposição verdadeira.
	A cirurgia plástica é uma obrigação de resultado. 
6) Assinale a alternativa correta. 
Manchete do Correio Braziliense: Justiça decreta ilegalidade da greve dos professores e estabelece multa diária de R$ 400 mil.
(A) a multa aplicada é de natureza judicial, denominada de astreintes;
(B) a multa aplicada é denominada de astreintes, e decorre das sanções contratuaisda relação empregatícia;
(C) a multa de astreintes aplicada pelo Juiz decorre do fato dos professores serem da rede pública de ensino – ou seja, por respeito ao dinheiro público.
(D) trata-se de uma multa classificada como “cláusula penal”.
	Cláusula penal, também chamada de pena convencional e multa contratual, é uma obrigação acessória em que se estipula pena ou multa para evitar o inadimplemento da obrigação principal, bem como prefixar perdas e danos.
7) Arthur vendeu seu belo Fusca 66 à Adílio, em 02/06. Em 08/06 recebeu o valor integral da venda e efetuou a entrega do DUT, devidamente assinado. Em 15/06, ao entregar o carro, COM responsabilidade, veio a abalroar o veículo, com perda total deste. Quais as conseqüências/direitos deste fato à Adílio, levando-se em conta que Adílio usaria este veículo na sua empresa de locação de veículo?
	Arthur responderia como consequência, se provocado o dano antes da tradição, pelo o equivalente e pelas as percas e danos causados a Adílio, uma vez que demostrada a responsabilidade da perca do bem. Arthur responderia na forma do artigo 234 do CC/02: ¨Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.¨
Como houve efetivação da tradição, a entrega do bem ao Adílio e posteriormente o dano, o novo proprietário deve proceder o registro de B.O (batida ou colisão) e ação de reparação civil (indenização) sem enquadramento no art. 234 do Código Civil de 2002, pois a obrigação foi cumprida a termo.
8) Nunes assumiu a obrigação de devolver todo o mobiliário de um vizinho. Antes, porém, de boa-fé, resolveu efetuar melhorias necessárias no mobiliário. Terá direito Nunes a algum ressarcimento? Especifique
	Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
9) Andrade obrigou-se a entregar 1.000 sacas de grãos em 19/08. Porém, em 15/08, em razão de inesperada nevasca, veio a perder todo o carregamento. Alegou, em sua defesa, a ocorrência de força maior para eximir-se de qualquer responsabilidade. Possui razão Andrade ? Explique.
10) e) Pedro contratou Antônia para que esta entregasse uma cegonha com 15 automóveis de passeio. Na data aprazada Antônia efetuou a entrega dos 15 carros, avaliados, quanto ao preço, na faixa média do mercado. O credor, ante a falta de estipulação inicial, disse que a escolha passaria a ser dele, e que queria carros com valor mais elevado. Em uma possível controvérsia, com base no CCB, quem teria razão? Fundamente.

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