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Caso Concreto 6

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Aluna: Hosana da Silva Prado Mª 201607370123
Caso Concreto 6
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo
em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao
qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a
competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se
procede a alegação do Estado.
Questão objetiva
RESPOSTA: 
A alegação fiscal não procede apesar da competência tributária a união federal o produto da arrecadação ficou com o estado, então o estado é parte legitima para restituir esse valor para esse servidor apesar da parte tributária pertencer ao estado. 
Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias,
MARQUE as da União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as
dos Estados/DF para os Municípios (3):
( ) 50% do IPVA;
( ) 20% dos impostos de competência residual;
( ) 50% do ITR;
( ) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação;
( ) 25% do ICMS;
( ) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação;
( ) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial.
RESPOSTA: 
3,1,2,1,3,2,2
JURISPRUDÊNCIA 
Aduz que o requisito da probabilidade do direito está preenchido, considerado todos os argumentos já apresentados e levando em conta que “ao Ente federal, pelo federalismo de cunho cooperativo delineado na Constituição, impõe-se a solidariedade em relação ao Estado Federado em situação de penúria fiscal para consecução das demandas urgentes que se impõem”. Ressalta que “a gravíssima situação fiscal que o Estado autor se encontrará no curto prazo - diante das necessidades de atendimento das demandas acarretadas pela COVID 19 -, associada à brusca queda de arrecadação tributária ocasionada pelas medidas
de isolamento e distanciamento social, que paralisaram setores relevantes da atividade econômica estadual, será agravada com os bloqueios, sendo igualmente graves os impactos sobre os serviços públicos e, assim, sobre a população local”, o que fundamenta a existência de dano grave ou de difícil reparação.
(ACO 3384 MC, Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES, julgado em 30/04/2020, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-109 DIVULG 04/05/2020 PUBLIC 05/05/2020)
DOUTRINA
A discriminação de rendas da Constituição de 1891 e a voracidade dos Estados em busca da ampliação de suas fontes mereciam críticas constantes [de Rui]: ‘Aqui, pelo contrário, tudo que os Estados são, devem-no à revolução de 1889 e à Constituição de 1891. Eram províncias centralizadas: elevaram-se a Estados autônomos. Vegetavam à custa das sobras da matéria tributável reservadas nas suas fontes principais ao orçamento geral: hoje dominam independentemente, pela Constituição republicana, um vasto campo tributário. E não lhes basta’. (...)
TORRES, Ricardo Lobo. Tratado de Direito Constitucional Financeiro e Tributário. Volume I. Constituição Financeira, Sistema Tributário e Estado Fiscal. Rio de Janeiro: Renovar, 2009. p. 82 e 90-91.

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