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1) Segundo LOIS (2010, p. 27) "a literatura tal como existe em uma de suas definições, arte feita de palavras, já faz parte da nossa vida desde a mais tenra idade." A respeito da conexão entre literatura oral e escrita, é CORRETO afirmar que: b) Diversas pesquisas e autores renomados revelam na literatura oral sua primeira fonte de contato com o livro e com o texto escrito.
2) A definição de arte já atravessou algumas mudanças. A respeito das considerações da autora Lena Lois (2010) sobre arte, é CORRETO afirmar que: a) No séc. XIX só se poderia considerar uma determinada obra como arte, se ela respondesse em harmonia na forma, na conciliação, na superação dos opostos e na contemplação da plenitude.
3) Um aspecto importante da discussão sobre a literatura e a estética da recepção trouxe à tona conceitos como projeção e identificação. A respeito dos efeitos estéticos da obra sobre o leitor, é CORRETO afirmar: d) O autor “perde” a posse do texto na medida em que esse texto se dispõe ao olhar do outro.
4) A respeito da literatura, de acordo com o texto estudado, é CORRETO afirmar que: e) A criança encontra nos livros vivos (histórias contadas embaixo dos lençóis) seus cúmplices para as questões do crescimento.
5) Segundo Lena Lois "O texto literário é arte, não é pedagogia. Dialoga com a subjetividade, não com a técnica (LOIS, 2010, p. 35)." A respeito do encontro da literatura com as artes, é CORRETO afirmar que: d) Não deve haver diferença entre a produção de um quadro e a produção de um texto, para que seja considerado como arte.
6) A literatura infantil nasce a partir de transformações sociais e de um novo olhar destinado a um "ator" outrora considerando coadjuvante, mas que assume o papel principal na nova estrutura social: a criança. A respeito da origem da literatura infantil, é CORRETO afirmar que:
b) Os textos literários destinados às crianças traziam uma espécie de modelo a ser seguido, transparecendo valores do mundo burguês e ideologias apresentadas de modo a promover certos padrões comportamentais em seus receptores.
7) No Brasil, a literatura infantil chega mais tarde, tendo contado a princípio com textos adaptados da literatura europeia. Fazendo uma retrospectiva voltada para o surgimento do gênero infantil no Brasil, pode-se afirmar que: c) Através da escola, acreditavam ser possível não só atingir esse objetivo, como também incentivar a adoção de valores patrióticos pelo povo, a começar pelas crianças.
8) Segundo a autora Lena Lois, é possível estabelecer quatro fases relacionadas ao surgimento do gênero literatura infantil no Brasil. De acordo com o texto estudado, a segunda fase abrange o período de 1920-1945, época de efervescência política, intelectual e artística. A respeito dessa fase, é CORRETO afirmar que: a) A efervescência social atingiu, obviamente, a educação, denunciando um sistema escolar fragilizado e altos índices de analfabetismo.
9) A terceira fase da história da literatura infantil brasileira coincidiu com o período em que Jânio Quadros assumiu o governo com o país mergulhado em séria crise econômica e abalado pela inflação, pelo déficit na balança de pagamentos e pela acumulação da dívida externa. Com base nisso, marque a alternativa CORRETA: d) A literatura infantil, nesse período em que o país se encaminhava para um projeto industrial de relevância, assumiu um caráter conservador: os temas e o ambiente por ela explorados privilegiaram a agricultura.
10) O período compreendido pelas décadas de 1970 e 1980 corresponde à quarta fase da história da literatura infantil brasileira. Sobre essa fase, é CORRETO afirmar que: e) O ambiente urbano no qual ocorrem as histórias revelou uma sociedade marcada por problemas socioeconômicos, tais como– pobreza, miséria, injustiça e marginalização.
11) Sabe-se que, durante a colonização portuguesa, havia o monopólio do texto como forma de poder. Neste sentido e de acordo com o texto lido, é CORRETO afirmar que: c) Além de tentar um domínio ideológico, existia outro domínio imposto pelos portugueses, de ordem mais objetiva e concreta: a imprensa.
12) Monteiro Lobato, o criador do Sítio do Pica-Pau-Amarelo, foi um marco na história do Brasil. De acordo com o texto lido, é CORRETO afirmar que: a) O texto de Lobato foi recheado de muitas ironias, o que mantinha uma conexão direta com sua tendência esquerdista.
13) No governo de Getúlio Vargas (anos de 1930) houve uma expansão da indústria do livro e um fomento na tradução e publicação de livros estrangeiros. A respeito da produção literária durante o regime militar, pode-se afirmar CORRETAMENTE que: e) Foi nessa época que a literatura mais floresceu, na tentativa de falar, definir e explicar a situação do país e o movimento de ser cidadão.
14) O conceito de leitura remete, inicialmente, ao ato de "aprender a ler". De acordo com o texto estudado, pode-se afirmar CORRETAMENTE que: b) O conceito de leitura, no passado, tinha como princípio a organização da subjetividade do leitor em formação. Essa ideia reducionista acreditava na aprendizagem como uma sequência de repetições.
15) O que diferencia o homem de outros animais? A inteligência, responderiam alguns. A categorização entre animais racionais e irracionais sempre ficou marcada como o divisor de águas entre o homem e o bicho. Mas a resposta a essa pergunta não pode mais ser dada de maneira tão reducionista. Ela se ramifica em vários aspectos. A respeito do uso da linguagem e do processo criativo, é CORRETO afirmar que: a) O homem é um ser capaz de transitar entre a razão e a emoção. Ele tenta compreender o significado da sua existência dando formas às suas sensações.
16) Os livros só existem porque há um leitor que o ilumina pelo seu olhar. A palavra escrita, da bula ao mais denso texto literário, necessita comunicar-se com alguém." (LOIS, 2010, p. 72) A respeito da relação texto/leitor, é CORRETO afirmar que: b) Na concepção estética do passado, segundo o escritor Umberto Eco, o "leitor ideal" seria aquele com competências para esgotar o texto na perspectiva e na intenção de quem o escreveu.
17) A leitura da literatura contém particularidades que extrapolam os portões da pedagogia e das salas de arte." (LOIS, 2010, p. 74) De acordo com o texto estudado, pode-se afirmar que: 
b) A escola deve compreender as demandas do estudante para falar da trama, crescer junto com ele nos extremos da narrativa, permitir que mude de ideia e que tenha dúvidas.
18) O encontro de um professor com um texto é, antes, o encontro de um leitor com o texto." (LOIS, 2010, p. 76) De acordo com o texto estudado, é CORRETO afirmar que: a) Cada vez que o professor dialoga com o texto, buscando extrair dele apenas aquilo que lhe será útil durante o ano, ele deixa de ser leitor para ser o funcionário da educação.
19) E o estudante? Com que expectativas ele inicia o ano letivo? Quais serão as perguntas que surgem em sua mente no caminho para a escola em seu primeiro dia de aula?" (LOIS, 2010, p. 79) A respeito da relação estudante/texto/leitura, pode-se afirmar que: c) A leitura envolve afeto. Quando o estudante se aproxima de um texto, ele o faz carregado de expectativas sobre as avaliações que se farão sobre suas respostas, compreensões e interpretações.
20) Ainda sobre a relação entre estudante/texto/leitura, pode-se afirmar que: e) O que vem acontecendo na relação com o estudante e o leitor na escola é que a resposta do texto literário passa a ser a resposta do professor.
21) As narrativas estão presentes em nosso dia a dia e são constituídas daquilo que caracteriza e singulariza nossa humanidade: a linguagem. Sobre as narrativas infantis, é CORRETO afirmar que: c) A fábula, muitas vezes, é confundida com o apólogo e a parábola, pois essas também se caracterizam por apresentar uma moral.
22) O ato de brincar constitui uma das formas de narrativas infantis, pois ao brincar de faz de conta, por exemplo, a criança cria enredos, personagens e representa papéis dentro de uma trama. Sobre as narrativas infantis e seus gêneros, é CORRETO afirmar que: e) A lenda revelaa função mágica das palavras como fundadoras e reveladoras do mundo. A narrativa é o que explica o surgimento de algo no universo.
23) O gênero narrativo consiste em contar histórias. Essas histórias podem ser um romance, uma fábula, um conto, uma crônica ou uma novela. As afirmativas a seguir falam dos gêneros "lendas" e "fábulas". Leia-as e, em seguida, marque a alternativa CORRETA: a) Nas lendas, observa-se que, entre suas personagens, aparecem seres sobrenaturais, pertencentes ao imaginário do povo no qual ela se desenvolve.
24) Os contos são narrativas curtas onde estão descritas várias situações rotineiras e/ou bem populares. A respeito dos contos populares e dos contos de fada tradicionais, é CORRETO afirmar que: b) Os contos populares brasileiros incluem narrativas pertencentes ao folclore do país que, em grande parte, se revelam como histórias próprias para crianças.
25) A narrativa curta é um gênero textual que tem por característica a condensação dos elementos conflito, tempo e espaço e a redução do número de personagens. A respeito das narrativas curtas e por imagens, é CORRETO afirmar que: d) Nas narrativas por imagens, as narrativas são apresentadas unicamente por imagens visuais, e o leitor vai construindo episódios ou pequenos relatos a partir das ilustrações.
26) Segundo Saraiva (2001, p.51), "A utilização eficaz da literatura como elemento fundamental na formação do sujeito e do leitor transita pelo conhecimento de seus modos de manifestação e das características que fixam a particularidade de cada um deles." A respeito da narrativa literária é CORRETO afirmar que: a) Faz parte do modo narrativo e integra-se às diferentes modalidades desse discurso, que podem apresentar-se sob múltiplas matérias de expressão.
27) Na narrativa literária, o autor utiliza-se de vários recursos e elementos na composição do texto para entreter o leitor. Com base nisso, marque a alternativa CORRETA. c) A natureza paradoxal da narrativa visa promover a crença na realidade ficcional e possibilitar a compreensão da existência humana, através da adesão a esse universo contado.
28) O discurso pode ser direto, indireto e indireto livre. A respeito do nível do discurso é CORRETO afirmar que: b) É o narrador quem coloca as personagens em cena, invade seus pensamentos e adere ao seu olhar.
29) Segundo Saraiva (2001, p.53), "A existência da narrativa decorre da articulação entre as ações, que constituem a história ou o enunciado, e a comunicação dessas ações, que instala o processo de narração, o discurso ou a enunciação." A respeito dos níveis da história e do discurso é CORRETO afirmar que: d) A história ou a fábula abrange o conjunto de acontecimentos ligados entre si por relações de causa e efeito e dispostos sucessiva e cronologicamente.
30) Leia o trecho a seguir.
"A identificação dos elementos constitutivos do nível do discurso responde às seguintes perguntas: Quem narra a história? Para quem a história é narrada? Quando ocorre a narração? Como se dá a transmissão das informações? Qual(is) o(s) ângulo(s) avaliativo(s) que perpassa(m) o ato de narrar?" (SARAIVA, 2001, p. 56) .A respeito do nível do discurso é CORRETO afirmar que: e) Avanços e recuos ou anacronias são artifícios que envolvem o leitor e o induzem a perseguir as sendas da narrativa para completá-la e responder às interrogações que ela lhe faz.
31) A prática de sala de aula precisa ser mais consciente e prazerosa e, acima de tudo, mais transformadora. A respeito deste tema, é CORRETO afirmar que: c) Um local agradável é aquele que abriga o desejo de ser interessante. Um espaço físico aprazível favorece o encontro de professores e estudantes para estabelecer trocas e sedimentar relações.
32) Existem algumas saídas para se criar na sala de aula um espaço destinado aos livros de literatura. A respeito das estratégias para se criar uma minibiblioteca, é CORRETO afirmar:
a) Antes de tudo deverá ser dito ao grupo sobre a minibiblioteca e as regras que farão parte do empréstimo dos livros.
33) Além do espaço reservado aos livros na sala de aula, é muito importante que as escolas possuam sua própria biblioteca. A respeito da utilização desse espaço comum, pode-se afirmar CORRETAMENTE que: b) É importante criar rodas de leitura. Assim, o professor deve reunir o grupo, criar atividades de leitura em voz alta e interagir com a turma num grande jogo.
34) De acordo com o texto estudado, no que diz respeito ao início de uma prática com a literatura, é importante que o professor: d) comece e/ou termine o dia lendo uma história. É uma forma sorridente de desejar boas-vindas ou dizer "até amanhã".
35) Avaliar um estudante no trabalho com leitura e com literatura envolve aspectos que extrapolam os pedagógicos. De acordo com o texto lido, são estratégias para a avaliação:
e) Observação do desenvolvimento da oralidade; registro dos comentários interessantes; incentivo aos mais retraídos; ficha de avaliação com histórico de evolução do estudante.
36) A seleção de textos para o trabalho com literatura infantil deve considerar, entre outros aspectos, livros que apresentem textos bem escritos, envolventes e que abordem temas interessantes. Com base nisso, é CORRETO afirmar que: e) Para garantir uma boa seleção, é necessário que o professor esteja munido de conhecimentos teóricos sobre a importância e a função da literatura infantil na formação da criança.
37) As ilustrações são elementos que podem desempenhar importantes papéis no decorrer da leitura. A respeito do papel da ilustração no livro infantil, pode-se afirmar que: a) "A roupa nova do rei" e "Lúcia-já-vou-indo" são exemplos de paradigmáticos de ilustração que complementam a leitura e ampliam a compreensão do texto.
38) Segundo Saraiva (2001, p.76), no que diz respeito aos critérios para seleção de textos: "O segundo ponto na análise do livro diz respeito ao texto propriamente dito." São vários os aspectos que o professor deve considerar na análise de um livro. Com base nisso, assinale a alternativa INCORRETA. c) O professor deve optar por textos que transmitam os valores morais, convencionais e padrões de uma família.
39) Textos que fomentem uma contínua construção de sentidos e que contemplem uma diversidade de gêneros e autores devem fazer parte da seleção direcionada à criança. Assim sendo, pode-se afirmar que: b) A adequação do livro aos interesses da criança a que se destina é um assunto que tem merecido diversas pesquisas e artigos, dada a sua complexidade e importância.
40) Livros que inspirem releituras e que instiguem a capacidade investigativa do leitor devem estar presentes no acervo literário selecionado pelo professor. Assim sendo, marque a alternativa CORRETA. d) A função mais importante do livro infantil é despertar o interesse e o imaginário da criança. Não se pode esquecer que, em virtude de sua origem e trajetória estreitamente ligadas à escola, até hoje a literatura infantil não perdeu suas características pedagógicas.
Desafio1) Dinâmica dos números pares e ímpares
O professor poderá dispor os números de 01 a 10 em papeletas, que devem ser sorteadas entre os alunos. Caso o aluno tire um número par, deverá elaborar um exercício ou uma pergunta sobre este número e respondê-lo. Caso tire um número ímpar, deve escolhar um colega para responder ao exercício ou à pergunta elaborada. Novos sorteios podem ser feitos até que todos tenham participado. Essa atividade quebra a rotina das aulas de leitura e interpretação e ainda permite que tanto professores quanto alunos comentem e contribuam com a experiência de aprendizagem, manifestando percepções pessoais.
2º desafio) A escolarização, tornada obrigatória a partir do século XIX em decorrência das mudanças estruturais ocorridas na sociedade no século anterior, institucionalizou o ensino e favoreceu o acesso à educação às crianças pertencentes a classe popular.
De acordo com Marisa Lajolo e Regina Zilberman (1985, apud Saraiva, 2001, p.35), "os textos produzidos para as crianças deixavam transparecer os valores do mundo burguês, exposto de maneiraidealizada, de forma que suscitassem expectativas e promovessem padrões comportamentais em seus receptores. O tipo de vínculo que reunia a ideologia e as intenções da classe burguesa com o texto dirigido ao público infantil reforçou o caráter pragmático do gênero e acabou comprometendo o seu reconhecimento como forma de expressão artística, bem como o desenvolvimento do gosto pela leitura."
Nesse sentido, incentivando uma produção de texto menos arraigada no caráter didático-pedagógico, seu desafio é criar uma atividade para despertar a importância e o poder da fantasia em seus alunos. Para tanto, você deverá elaborar uma atividade que incentive a escrita de uma fantasia.
Resposta) Você poderá criar uma atividade como a sugerida por Lena Lois (2010, p. 102): Em boca fechada não entra nem sai fantasia Objetivos: • Despertar para a importância e o poder da fantasia (toda conquista nasce de um sonho). • Incentivar a escrita de uma fantasia. Material: • Livro: Em boca fechada não entra estrela, de Leo Cunha (Ediouro, 2009). • Papel. • Lápis ou caneta. Etapas da atividade: 1. Chegar à sala com uma novidade: Vocês conhecem Guta? Guta é uma garota que gosta muito de conversar com as estrelas. É verdade! As estrelas só conversam com ela. Algum de vocês já conversou com estrelas? E com bichos? Alguém, aqui, tem algum amigo invisível? 2. Incentivar que eles falem sobre fantasias. O mediador também deverá trazer alguma fantasia para dividir com o grupo. 3. Ler o livro. 4. Pedir que escrevam uma história que envolva alguma fantasia que eles tenham ou tiveram. 5. Sociabilizar com o grupo. Sugestão: Guta pode virar um personagem que acompanhe o grupo durante todo o ano. Sempre que possível, ela poderá aparecer para falar de coisas da literatura: a fantasia, a metáfora, as experiências que os adultos, muitas vezes, não compreendem.
3º desafio) A incapacidade de um indivíduo alfabetizado de compreender textos simples, bem como de realizar operações matemáticas mais elaboradas é chamada de analfabetismo funcional. Embora o número de analfabetos tenha diminuído no Brasil nos últimos quinze anos, o analfabetismo funcional ainda é um fantasma que atinge até mesmo estudantes que frequentam o ensino superior, desfazendo o mito de que ele estaria intrinsecamente relacionado à baixa escolaridade.
Segundo Lois (2010, p. 18), "A constatação do analfabetismo funcional deve existir como uma alavanca para repensarmos nossa postura em sala de aula. O que posso proporcionar ao meu leitor, além de uma capacidade técnica de decodificar a língua escrita? Que tipo de professor eu sou diante dos aspectos socioculturais da leitura e da escrita? Penso na leitura como conteúdo escolar ou como único meio possível para se chegar a todos os conteúdos do mundo? Penso que a leitura resume-se à decodificação da escrita?".
É preciso compreender que uma pessoa alfabetizada é aquela capaz de dominar códigos. Já uma pessoa "letrada" é aquela capaz de usar os códigos em diferentes contextos. Portanto, letrar é: comparar, generalizar, prever, inferir e estabelecer relações.
Com essas questões em mente, pesquise sobre o analfabetismo funcional no Brasil e apresente um texto com exemplos que ilustrem essa situação.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
A incapacidade de compreender textos simples demonstrada por uma pessoa alfabetizada é chamada de analfabetismo funcional. É possível (e muito frequente) encontrar analfabetos funcionais mesmo no ensino superior. Não raramente, professores relatam que se deparam com alunos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. Essa deficiência pode ser encontrada entre alunos de MBAs, Mestrados e até mesmo Doutorados, que apresentam textos vazios e incoerentes. A causa de índices de analfabetismo funcional tão altos parece estar associada à baixa qualidade dos sistemas de ensino público, à falta de infraestrutura das instituições de ensino (principalmente as públicas) e à falta de hábito e interesse de leitura por parte do brasileiro. Basta dar uma olhada em trechos de textos retirados do Enem para que se possa perceber claramente a incapacidade de interpretação e dissertação de inúmeros alunos. Veja alguns desses exemplos no link a seguir.
Veja algumas "pérolas" do Enem
4º desafio) Segundo Lena Lois (2010, p. 81), "O estudante/leitor existe sim. E existe desde antes de sua entrada na escola porque sempre esteve exposto à literatura oral. Através dela ele começou a buscar compreender o mundo e foi ela também que despertou sua curiosidade para as letras e o mundo da escrita."
Sendo assim, com o objetivo de despertar o estudante/leitor, propomos o seguinte desafio: você deverá criar uma atividade que envolva a leitura de um livro (ou texto) em sala de aula. Ao final da leitura, você deverá propor um jogo relacionado ao livro/texto lido. Solte a sua imaginação e mãos à obra!
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Atividade: O percurso da leitura
Objetivo: Fazer com que as crianças se atentem a detalhes importantes do livro, ao mesmo tempo em que o professor poderá observar como elas absorveram e interpretaram a história.
Material: Papel metro, hidrocor, um dado (cubo seis faces), pinos para marcar percurso, livro de literatura previamente escolhido.
Sugestão: Aí tem coisa, de Graziela Hetzel (Manati, 1999).
Etapas da atividade:
1. Ler o livro com as crianças pedindo a elas que prestem muita atenção.
2. Conversar sobre a história: deixar que as crianças falem, expressem sua opinião e se sintam provocados pelo livro.
3. Desenhar um jogo de percurso: o tamanho será proporcional ao número de componentes do grupo.
4. Em algumas passagens do caminho, haverá obstáculos. Esses obstáculos serão perguntas sobre a história. Tais perguntas serão formuladas pelos professores.
5. Ganha quem chegar primeiro ao final.
Sugestão:
Outra opção é dividir a turma e proceder da seguinte forma: sugerir que as próprias equipes formulem as perguntas que simbolizam os obstáculos do jogo, mas não sem a ajuda do mediador, que as orientará a fazer perguntas que não sejam óbvias demais do tipo: "quem são os personagens principais?" Ou seja, a proposta não é criar uma relação pergunta/resposta sobre o texto, mas jogar com questões reflexivas que possam implicar cada jogador/leitor.
(Fonte: LOIS, 2010, p. 103)
5º desafio) Você poderá apresentar atividades parecidas como a descrita por Lena Lois (2010, p. 125):
Os causos
Objetivos:
• Reconhecer a importância da narrativa oral.
• Abrir espaços para que as crianças contem "causos" que ouviram de seus pais ou avós.
Material:
• Livro: As armas penadas. Contado por Benita Prieto (Grifos, 1999).
Etapas da atividade:
- Conversar sobre contos de fadas, cantigas de ninar (deixar que o grupo cante, se quiser) e revelar que são histórias de muitos anos.
- Pedir que alguém conte alguma história que lembrar.
- Mostrar o livro e dizer que ele é fruto de um "causo", de uma história de tradição oral.
- Ler o livro.
- Pedir que eles escrevam um "causo" baseado numa lenda (mula sem cabeça, saci, curupira, lobisomem etc.).
Sugestão:
• Sugerir que eles perguntem em casa se seus pais ou avós conhecem alguma história de tradição oral para que eles possam contá-la para a turma. Não deixar de retomar essa atividade no próximo encontro.
6ºdesafio) Você poderá criar uma atividade conforme a proposta por Lena Lois (2010, p.105). Veja.
MEU PERSONAGEM
Objetivos:
• Criar um personagem.
• Caracterizar esse personagem.
• Desenvolver aventuras para esse personagem.
Material:
• Argila
• Papel
• Lápis ou caneta
• Palito de picolé (opcional)
• Palito de churrasco (opcional)
Etapas da atividade:
1. Pedir que cada um feche os olhos e imagine um personagem:
Perguntas sugestivas:
a) Ele é grande? É pequeno?
b) Ele é do bem ou é do mal?
c) É humano, bicho ou monstro?
d) O que ele faz?
2. Agora todos podem abrir os olhos e materializar o seu personagem com a argila.
1. Pedir que eles caracterizem e escrevam uma aventura vivida por seu personagem.
Sugestões:
• Se o mediador preferir fazer o trabalho em grupos, deve pedir queos estudantes imaginem que seus personagens se conhecem e assim construir uma história única.
• Certamente será necessário mais do que uma aula para se fazer essa atividade; assim, o professor poderá estimular os estudantes a escreverem várias aventuras ao longo do ano (intercalando com outras atividades), catalogar e talvez, quem sabe, até transformá-las em um livro.
• A produção poderá ser incrementada se o professor, no próximo encontro, oferecer tinta para pintar o personagem.
7º desafio) O título e suas imaginações
Objetivos:
• Provocar a inventividade. 
• Despertar interesse pelo conteúdo de um livro.
- Material: Vários livros que possuam sinopse. 
- Sugestão: Coleção Veredas da editora Moderna.
Etapas da atividade:
1. Dizer que trouxe vários livros e gostaria que eles colocassem a imaginação para funcionar diante dos títulos que serão lidos.
2. Ler todos os títulos pausadamente.
3. Pedir que eles escolham o seu livro e advertir que eles não poderão manuseá-lo, a fim de evitar que leiam a sinopse.
4. Dar um tempo para que eles pensem no título.
5. Depois, cada um, em posse do livro que escolheu, deverá criar uma história: aquilo que acha que é o conteúdo do livro em questão.
6. Depois que todos concluírem seus textos, as sinopses serão lidas, constatando-se, assim, quem mais se aproximou do conteúdo do livro.
7. Dentro desse universo de livros, um deles deverá ser escolhido para ser lido com o grupo.
Sugestões:
• As crianças escreverão um texto a partir do título do livro que escolheram. Cabe ao mediador acompanhar que dificuldades os estudantes tiveram, mostrar as diferenças de textos entre um e outro (ninguém pensa igual a ninguém) e incentivar a continuidade da produção.
• Outra opção é comparar a história que eles escreveram com a do autor. Perguntar se acharam que a inventada por eles combina mais com o título, de qual delas gostaram mais. (LOIS, 2010, p. 108).
8ºdesafio) O aluno poderá criar atividade semelhante à desenvolvida por Lena Lois em seu livro Teoria e prática da formação do leitor (2010, p. 152). Veja a seguir.
Chapeuzinho verde, vermelho e amarelo
Objetivo
• Alertar os estudantes para a adaptação de algumas histórias. Sobretudo os contos de fadas, que são inspiração permanente no universo da literatura.
Material
• Livros: Chapeuzinho Vermelho (alguma adaptação da tradição oral); Fita verde no cabelo, de João Guimarães Rosa (Nova Fronteira, 1992); Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque (Ed. Moderna, 2003).
Etapas da atividade
1. Perguntar se os estudantes conhecem a história de Chapeuzinho Vermelho.
2. Pedir um voluntário para contá-la; caso ele consiga contá-la sem esquecer nenhum detalhe importante, o mediador dispensa a leitura do original.
3. Ler as outras versões.
4. Perguntar se eles perceberam que nas três histórias existem elementos indispensáveis e explicar que o que caracteriza as duas obras (Fita Verde e Chapeuzinho Amarelo) como versões é o respeito ao fio condutor.
5. Pedir que eles listem nas três histórias as semelhanças (de personagens e situações) para que eles compreendam melhor.
6. Propor que os estudantes criem uma nova história de “Chapeuzinho”, totalmente diferente das que foram lidas, mas respeitando alguma semelhança.
Sugestão
• Sugerir que eles criem uma Chapeuzinho que vive nos dias atuais. Como seria essa história se ela se passasse hoje? Seria numa floresta? Chapeuzinho se deixaria enganar pelo lobo? Pedir que eles desenhem essa Chapeuzinho nova.

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