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Atividade 3 - Gestão de Clínicas e Consultórios

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​Gestão de Processos e Qualidade e Segurança do Paciente 
 
Conforme estabelece a ANVISA, a qualidade de uma organização de saúde só é                         
garantida quando os riscos aos pacientes são controlados. Para isso, é essencial um                         
modelo de gestão sistêmico, através de metodologias e técnicas adequadas, visando a                       
excelência do atendimento e redução de riscos para garantir a segurança de quem está                           
recebendo o serviço. 
 
Segundo o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), para garantir a                       
segurança do paciente, é necessário que o profissional da saúde siga algumas práticas,                         
como: realizar a identificação do mesmo; utilizar a comunicação efetiva com o tutor e                           
com os outros profissionais da saúde envolvidos no caso; manter informações                     
importantes registradas em prontuários; armazenar, utilizar e prescrever               
adequadamente os medicamentos; garantir uma cirurgia segura, realizando o checklist                   
cirúrgico antes, durante e depois do procedimento; realizar a higienização das mãos de                         
maneira adequada, a fim de reduzir o risco de infecções ao paciente; identificar os                           
pacientes que possuem risco de queda e estabelecer ações preventivas, eliminando                     
possíveis riscos.  
Além disso, é possível utilizar alguns métodos para garantir a qualidade de uma clínica                           
veterinária. Uma dessas metodologias é o “Ciclo PDCA”, que consiste em planejar,                       
desenvolver, controlar e agir. Sendo assim, para realizar o planejamento, é necessário                       
definir uma meta a ser atingida, por exemplo, a de melhorar a aderência do tutor ao                               
tratamento proposto pelo médico veterinário. Essa meta é importante, pois grande                     
parte dos tutores não realiza o tratamento do animal da maneira adequada, fator que                           
atrasa ou impede a melhora e cura do animal. Após estabelecer o objetivo, executa-se o                             
plano de ação. Nesse caso, para atingir a meta, é preciso estabelecer um método eficaz                             
de atendimento, utilizando uma comunicação efetiva e empática com o tutor durante a                         
consulta, explicando todas as etapas do processo​, além de ser essencial realizar o            
planejamento de medicações de acordo com a rotina do tutor, para estimular que ele faça o 
que foi indicado.  
Após isso, é necessário realizar o controle do processo através da comparação dos                         
resultados obtidos com o planejamento realizado anteriormente, ou seja, avaliar se a                       
meta inicial foi atingida, fazendo a verificação dos índices de aderência dos tutores ao                           
tratamento proposto, através do acompanhamento dos casos e dos relatórios das                     
consultas e retornos. Por fim, a quarta etapa é a ação, na qual é de grande importância                                 
promover o diagnóstico de possíveis pontos de melhoria e estabelecer soluções, caso                       
algum resultado não esteja de acordo com o planejado. Contudo, é essencial                       
aperfeiçoar o método continuamente, a fim de garantir a qualidade do atendimento. 
 
Referências 
Brasil. (2013). Resolução RDC nº 36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a 
segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências​. ​Diário Oficial 
da União​, ​26​. 
Kurtz SM, Silverman JD, Draper J. Calgary Cambridge guide to the medical interview – 
communication process​. Oxford: Radcliffe Medical Press; 1998. 
Mattos Reis, H., de Brito, R. G., & de Aguiar, R. ​Metas internacionais de segurança do 
paciente: o checklist e o enfermeiro à frente da equipe multiprofissional cirúrgica​. 
Comissão Organizadora​, 40. 
Rios, I. C. (2012). ​Comunicação em medicina​. ​Revista De Medicina​, ​91​(3), 159-162.

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