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Gestão de Processos e Qualidade e Segurança do Paciente Conforme estabelece a ANVISA, a qualidade de uma organização de saúde só é garantida quando os riscos aos pacientes são controlados. Para isso, é essencial um modelo de gestão sistêmico, através de metodologias e técnicas adequadas, visando a excelência do atendimento e redução de riscos para garantir a segurança de quem está recebendo o serviço. Segundo o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), para garantir a segurança do paciente, é necessário que o profissional da saúde siga algumas práticas, como: realizar a identificação do mesmo; utilizar a comunicação efetiva com o tutor e com os outros profissionais da saúde envolvidos no caso; manter informações importantes registradas em prontuários; armazenar, utilizar e prescrever adequadamente os medicamentos; garantir uma cirurgia segura, realizando o checklist cirúrgico antes, durante e depois do procedimento; realizar a higienização das mãos de maneira adequada, a fim de reduzir o risco de infecções ao paciente; identificar os pacientes que possuem risco de queda e estabelecer ações preventivas, eliminando possíveis riscos. Além disso, é possível utilizar alguns métodos para garantir a qualidade de uma clínica veterinária. Uma dessas metodologias é o “Ciclo PDCA”, que consiste em planejar, desenvolver, controlar e agir. Sendo assim, para realizar o planejamento, é necessário definir uma meta a ser atingida, por exemplo, a de melhorar a aderência do tutor ao tratamento proposto pelo médico veterinário. Essa meta é importante, pois grande parte dos tutores não realiza o tratamento do animal da maneira adequada, fator que atrasa ou impede a melhora e cura do animal. Após estabelecer o objetivo, executa-se o plano de ação. Nesse caso, para atingir a meta, é preciso estabelecer um método eficaz de atendimento, utilizando uma comunicação efetiva e empática com o tutor durante a consulta, explicando todas as etapas do processo, além de ser essencial realizar o planejamento de medicações de acordo com a rotina do tutor, para estimular que ele faça o que foi indicado. Após isso, é necessário realizar o controle do processo através da comparação dos resultados obtidos com o planejamento realizado anteriormente, ou seja, avaliar se a meta inicial foi atingida, fazendo a verificação dos índices de aderência dos tutores ao tratamento proposto, através do acompanhamento dos casos e dos relatórios das consultas e retornos. Por fim, a quarta etapa é a ação, na qual é de grande importância promover o diagnóstico de possíveis pontos de melhoria e estabelecer soluções, caso algum resultado não esteja de acordo com o planejado. Contudo, é essencial aperfeiçoar o método continuamente, a fim de garantir a qualidade do atendimento. Referências Brasil. (2013). Resolução RDC nº 36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União, 26. Kurtz SM, Silverman JD, Draper J. Calgary Cambridge guide to the medical interview – communication process. Oxford: Radcliffe Medical Press; 1998. Mattos Reis, H., de Brito, R. G., & de Aguiar, R. Metas internacionais de segurança do paciente: o checklist e o enfermeiro à frente da equipe multiprofissional cirúrgica. Comissão Organizadora, 40. Rios, I. C. (2012). Comunicação em medicina. Revista De Medicina, 91(3), 159-162.
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