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PRODUÇÃO E DOMINAÇÃO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – SOCIEDADE DE CONSUMO Sistema Capitalista No século XX, principalmente nos EUA, o sistema capitalista se consolida como base social. A economia é a base da vida social. Isso gera o consumismo. Consumo Gera algumas consequências, como: lucro das empresas, mais empregos, consumo de massa, globalização. Problemas Há também consequências problemáticas: o meio ambiente, nossa própria vida, dominação e controle, crises econômicas (p. ex., 1929). AULA 2 – TAYLORISMO Capitalismo Industrial É o capitalismo vigente entre os séculos XVIII e XIX. É marcado pela concorrência entre as empresas. Surgem estratégias de disputa, como: Aumentar jornada de trabalho Diminuir salários Contratar mulheres e crianças (recebem menor salário) Modernizar máquinas A produção Na linha de produção, todo mundo trabalha junto. O trabalhador executa o trabalho completo. Ele domina a produção, mas com pouco especialização. Acaba havendo um desperdício de trabalho. Racionalização da produção Taylor (1856 – 1915) muda a estrutura da linha de produção: Especialização do trabalhador Divisão por tarefas Homem certo no lugar certo Evitar desperdício de movimento Hierarquia e Burocracia Taylor propõe, ainda, estabelecer uma hierarquia entre trabalhadores e melhorar a burocracia. Engenheiros e administradores controlam a produção. Portanto, a supervisão é humana (não por máquinas). Aumenta-se a disciplina, rigor e organização da linha de produção. Surge a administração científica. AULA 3 – FORDISMO Objetivos Reduzir os custos da produção Mais trabalho no mesmo intervalo de tempo Baratear a mercadoria Captar mais consumidores Esteira Ford (1863 – 1947) implementa a esteira na linha de produção. Antes da esteira, o operário se deslocava. Isso gera perda de tempo. Com a esteira, o trabalhador fica fixo no lugar. A esteira leva o produto até ele. A produção aumenta, o custo diminui. AULA 4 – TOYOTISMO Modelo fordista-taylorista A produção aumenta Os produtos têm pouca diferenciação As mercadorias ficam guardadas no estoque Para manter o estoque, os custos aumentam O lucro diminui. Década de 1970 Globalização: diversas culturas trocam experiências. Aparecem novas exigências de consumo. É preciso diferenciar os produtos. PRODUÇÃO E DOMINAÇÃO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Com as crises econômicas, estocar se mostra um problema. As empresas passam por uma reestruturação: demissões em massa, terceirização, empregos temporários, trabalho em casa e informal. Taiichi Ohno (1912 – 1990) Foi trabalhador da fábrica da Toyota. Inovou o sistema produtivo no pós segunda guerra mundial. Na década de 60, se espalha para outras fábricas. Características Mão-de-obra qualificada Trabalhador conhece toda a produção Mais qualidade Menos quantidade Produção just in time o Produzir conforme a demanda o O produto necessário o A quantidade necessária o No tempo necessário AULA 5 – DESEMPREGO Taylorismo/Fodismo/Toyotismo Melhoram a produção Mas diminuem a mão-de-obra Geraram o desemprego. O que é desemprego? É quando o indivíduo procura trabalho mas não consegue. Na Grã-Bretanha, em 1930, o desemprego chegou a 20%. Brasil, no segundo trimestre de 2016, chegou a 11,2% de desemprego. Keynes (1883 – 1943) Quando o poder aquisitivo diminui, o desemprego aumenta. Solução: se o trabalhador virar consumidor, ele terá maior poder aquisitivo e o desemprego diminuirá. Caberá ao Estado cuidar dos empregos. Surge o Welfare State (1940 – 1970). Globalização A parir de 1970 a concorrência internacional aumenta e o Welfare State começa a desaparecer. A mão-de-obra fica barata. O emprego migra para países menos desenvolvidos, como o Brasil. Causas do desemprego (estrutural) Máquinas no lugar do homem Baixa qualificação do trabalhador Crise econômica: pouco consumo gera desemprego Pleno emprego: a população consegue emprego (Des)Emprego sazonal: trabalho temporário, ex: cultivo de cana, fim de ano, etc. Consequências: trabalho informal, aceitar o que tem, etc. AULA 6 – REIFICAÇÃO Significado Res = coisa Reificação pode ser dita coisificação É a transformação de algo em coisa. O que vira coisa? O ser humano. Nós nos transformamos em coisa, em objeto. Lukács (1885 – 1971) percebeu que, no capitalismo, sujeito e objeto invertem seus papeis. O sujeito passa a ser tratado como objeto – eis a reificação. Relação entre pessoas Nós trataremos um ao outro como coisa. O homem perde seu valor como sujeito. Viramos mais uma “peça”; podemos ser trocados; somos desprezíveis. PRODUÇÃO E DOMINAÇÃO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 AULA 7 – FETICHE Dicionário “Objeto a que é prestada adoração ou que é considerado como tendo poderes mágicos”. Origem Vem de feitiço: um objeto inanimado ganha vida. Karl Marx A mercadoria é o objeto que ganha vida. A mercadoria é um fetiche. O valor do produto vai além do trabalho realizado. Fetichismo da mercadoria A vontade do capital é superior à vontade humana. É o capital que determina o que tem valor e o que não tem. Oculta-se o caráter social do trabalho. O produto é mais importante que o trabalhador. A mercadoria torna-se objeto de adoração e culto; a mercadoria ganha valor de sujeito. AULA 8 – ALIENAÇÃO Reconhecimento Alienação é a separação entre: Mercadoria e trabalhador; produto/produção e produtor. O trabalhador ou produtor é desvalorizado. Autorreconhecimento O trabalhador não se identifica com seu trabalho. Ele não percebe sua reificação. O operário alimenta o fetichismo da mercadoria, num consumismo “cego”. O trabalhador não tem consciência de si e do mundo. AULA 9 – IDEOLOGIA Conceito Naturalizar o que é cultural. Ter um único ponto de vista. Aceitar esse ponto de vista como “neutro”. O dominado aceita o discurso do dominante. Exemplos Explorado do lado do explorador Negro escravocrata Judeu nazista Mulher machista Estudante contra a escola Pobre idolatrando rico Trabalhador defendendo patrão AULA 10 – LEGALISMO Seguir cegamente a lei Aceitar a lei, porque está na lei. Recusar, porque a lei proíbe. Obrigar, porque a lei impõe. Nesses casos, a lei está acima das pessoas. Não há questionamentos: quem elaborou a lei? Quais os interesses? Representa que grupo? Está a serviço de quem? Exemplos de lei Servidão na Europa Escravidão no Brasil Segregação racial Doutrinação religiosa Submissão feminina Exploração trabalhista Regimes autoritários