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Esquerda Punitiva Penal.pdf

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RESENHA: A ESQUERDA PUNITIVA 
Artigo de Maria Lúcia Karam. Juíza de direito 
aposentada do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro, ex-juíza auditora da Justiça Militar Federal e ex-
defensora pública no Estado do Rio de Janeiro. Membro da 
Diretoria da LEAP-LawEnforcementAgainstProhibition, 
membro do IBCCrim-Instituto Brasileiro de Ciências Criminais 
e do ICC-Instituto Carioca de Criminologia. Autora de 
livros como De Crimes, Penas e Fantasias (Niterói: Ed. Luam, 
2ª ed., 1993) e Competência no Processo Penal (São Paulo: Ed. 
RT, 4ª ed. 2005). 
 
O artigo “A esquerda punitiva”, de Maria Lúcia Karam, relata pontos e formas 
que a esquerda age, erroneamente, segundo ela, em busca de um aumento de punições 
penais. Em sua obra, ela explica o porquê e como isso acontece. Assim, como primeiro 
tópico, Maria Lúcia disserta sobre as primeiras reivindicações feitas pela esquerda para 
o combate a criminalidade dourada. Aqui, Karam pretende mostrar como a esquerda 
falhou em querer desenfreadamente combater a criminalidade dourada (que seriam os 
crimes cometidos pelos “colarinhos brancos”, elite e classe dominante, tendo 
geralmente teor econômico e politico) e acabou trazendo a tona, nas palavras da autora 
“o pior do autoritarismo que mancha a história de generosas lutas e importantes 
conquistas da esquerda...”. Para explicitar sobre o combate a criminalidade dourada, 
Maria Karam inicia seu artigo retratando sobre o primeiro momento em que a esquerda 
se voltou para a repressão à criminalidade. Em sua contextualização, a autora sinaliza 
como marco inicial da repressão, as reivindicações por punibilidade por parte do 
sistema penal às condutas que não recebiam a mesma benevolência que outras, como 
por exemplo, o ato violento contra mulheres, que, por sua vez, levou às reivindicações 
feministas. 
Além do mais, é possível inferir no texto que a esquerda passa a agir por 
interesses políticos, quando que, se volta com maior repressão aos seus adversários 
políticos, buscando de todas as formas e em todos os detalhes, que a prisão dos tais 
inimigos e adversários fossem sentenciadas. Somado a isso, tem-se outro fator de 
extrema relevância elucidado pela autora. Trata-se dos mecanismos que a classe 
dominante faz uso com maior destreza para se inocentar quando julgados. Estes 
mecanismos se referem aos direitos e garantias de todo e qualquer individuo. No 
entanto, a crítica apontada pela autora se encontra no momento em que a esquerda, cega 
e irracional, tencionada a combater a impunidade, passa a visar que se retirem os 
direitos e garantias penais e processuais, tendo como o estopim de tal vontade expressa 
o fato de que as classes dominantes fazem um melhor uso dos mecanismos de defesa. 
No entanto, é ai que se encontra o erro, pois em dado momento, a esquerda esquece que 
sem os direitos e garantias, quem na realidade se sai mais prejudicado é a classe 
subalterna. 
Ainda se tratando sobre o erro da esquerda em não enxergar a disparidade entre 
elite e subalternos, a ideia de distribuição de bens desigual se torna tópico de relevância 
no artigo. Par explanar sobre a ideia, a autora procura mostrar como os bens materiais 
definem o status dos indivíduos, tornando um mecanismo de seleção para definir um 
criminoso. E ao leitor resta a dúvida de onde estaria o erro da esquerda nesse desenrolar. 
Pois bem, ele está agora no limiar de que a esquerda, aqui, ainda não enxergou que todo 
o problema da impunidade para os crimes dourados, se aloca num frágil teto de vidro 
que se chama desigualdade social. Não se trata do grau do crime cometido, se trata do 
quanto você possuiu para sair impune do julgamento. 
Portanto, ao se tomar tais posições, a esquerda que teoricamente preza por 
movimentos para a transformação social, cede sua adesão - mesmo que não seja de 
forma racional e intencional - a um sistema de dominância e magnitude capitalista, 
elitizada e dominante. Assim sendo, ela colabora para uma completa ilusão e cegueira 
na sociedade de que, as punições penais são o único caminho que levarão a eficiência 
contra a criminalidade; gerando assim comodismo e conformismo que impedem a 
sociedade de enxergar a natureza criminosa dos indivíduos. 
Em resumo, a esquerda se anestesia perante o fato de que a pena seria a própria 
manifestação do Estado capitalista e que, desta forma, ela representa a repercussão dos 
interesses da classe dominante e sua manutenção no poder. Assim sendo, como dito por 
Maria Karam: “... estes setores da esquerda parecem estranhamente próximos dos 
arautos neoliberais apregoadores do fim da história...”. E assim, a esquerda se afasta de 
sua causa inicial: dar voz a minoria; desenvolver proporcionalmente a igualdade na 
punição do sistema penal e combater a criminalidade dourada. 
Segundo a análise de Maria Karam, a preocupação da esquerda com a 
criminalidade de massas e com a criminalidade organizada, passou a se dar devido a 
vontade de conseguir cargos políticos em detrimento da busca por transformação social. 
Essa pode ser uma primeira explicação para tal preocupação. Entretanto, também deve 
se considerar o que Karam chamou de “processo de envelhecimento e estabilização 
material”, se referindo aos antigos militares, que agora, do medo da violência que 
ameaça o que acreditam ser tranquilidade, se gerou a preocupação apresentada. 
Além disso, a escritora relata que antes, a esquerda costumava ter uma visão 
mais crítica da imprensa, sendo ela considerada “burguesa”. Porém, agora, reproduzem 
o que dizem sobre um absurdo aumento na criminalidade, buscando meios para 
combater tal situação. Maria Lúcia exemplifica em seu texto essa repetição feita por eles 
do termo “Vietnam”, que é dado a lugares que acontecem roubos frequentemente. 
Assim, é como se tivessem trocado de posição, tendo agora o papel dos Estados Unidos, 
tentando impedir os Vietcongs. Ademais, essa troca de posição, segundo a autora, pode 
também ser uma explicação da aceitação do termo “narcotráfico” pela esquerda, que 
mostra o quanto são submissos à internacionalização da política de drogas, ditada pelos 
EUA. 
Com a preocupação com a criminalidade de massas, que ameaça uma vida sem 
incômodos com roubos e furtos, e a necessidade em justificar uma ideologia opressora, 
setores da esquerda pedem por uma maior intervenção do sistema penal, considerando, 
não a criminalidade convencional, mas com uma criminalidade organizada. Essa 
criminalidade organizada, segundo Karam, é um fantasma, que ecoa no medo e leva a 
necessidade de segurança cada vez mais, aumentando a repressão com uma maior 
penalidade. 
A esquerda vê nos varejistas do comércio de drogas ilícitas o fantasma da 
criminalidade organizada, e através disso, justificam suas ideias opressoras 
exemplificando com favelas como as do Rio de Janeiro, dizendo que até os moradores 
são intimidados. E também, que há um sistema de organização, pela qual uma 
associação qualquer de pessoas nomeia internamente os seus próprios membros, sem 
dependência de critérios externos. Segundo essa vertente, devido a isso, os movimentos 
populares estavam sendo sufocados. Entretanto, o texto “A esquerda punitiva” releva 
um verdadeiro critério nessa situação, que presta atenção nas disputas dos pontos de 
venda devido falta de organização. Outrossim, coloca em questão se é mesmo a 
intimidação ou esse sistema (chamado de cooptação) que impedem a organização 
popular, ou se não seria a incapacidade política da própria esquerda. 
Houve também o que Karam chamou de uma política “distorcida”, presidindo a 
criação das associações de moradores do Rio de Janeiro, que levou ao enfraquecimento 
dos movimentos populares e ao aumento das diferenças entre os habitantes de favelas 
com os dos demais lugares, gerando uma agressividade dos dois lados, aumentando as 
atitudes violentas. As associações de moradores, impulsionadas pela esquerda, foram 
divididasem morro e asfalto. Muitas foram criadas em bairros da zona sul da cidade 
pela classe média, e de forma distante, como se não vivessem muitas vezes até no 
mesmo bairro as quais haviam as associações das classes médias, as das favelas. Para a 
autora, esses acontecimentos separatistas influenciados pela esquerda, devem ser 
analisados por eles mesmos para que haja uma autocrítica, e assim, reconhecer e ter 
clareza de que isso contribuiu para a perda de associações de moradores para o tráfico e 
a violência que gera ao desejo de repressão e punição, com o apartheid social. 
 Apesar de a esquerda tentar manter seus ideais se preocupando com esses tipos 
de questões, essa preocupação só aparece quando as classes médias são afetadas e ficam 
assustadas com uma possível falta de tranquilidade. Assim, aderindo ao discurso 
dominante e não buscando uma boa compreensão e uma melhor alternativa, apoiam a 
reação punitiva, deixando claro que a preocupação é na verdade com as eleições. Por ser 
uma solução mais fácil de ser tomada, a esquerda não percebe que é uma contradição 
usar do problema como solução, e que também criará violência, que é o que eles 
teoricamente estão tentando impedir. Assim, não percebem que as atividades ilegais 
sempre existirão enquanto houver uma economia que favorece uma demanda criadora e 
incentivadora de mercado, mas continuam tendo uma visão de que o resultado deve ser 
imediato, com uma busca de paz que se faz necessária uma guerra, sem uma prévia 
análise correta. 
Em “O discurso simplista contra a corrupção e a violência policiais”, a autora 
destaca a constante narração da esquerda contra a polícia, exigindo-se, 
majoritariamente, naqueles casos de repressão policial, medidas mais rigorosas quanto 
ao seu caráter punitivo. Muitas vezes, pedem também, não apenas uma radical reforma 
estrutural, como até mesmo a dissolução da polícia militar. Esse tipo de discurso vazio 
cria um estigma social que apenas reforça a falsa ideia de que a polícia é mau e 
opressora. Por conseguinte, essa estigmatização do policial, gera, na própria polícia 
militar, um sentimento antagônico quanto aos indivíduos com comportamentos 
desviantes. Ou seja, a mentalidade de que se deve combater a criminalidade policial de 
toda forma produz uma violência exacerbada contra os delinquentes, vistos, nesse 
contexto, como os inimigos da sociedade. 
Além disso, a demonização de alguns autores policiais, estimula a ampliação do 
poder punitivo do Estado, e consequentemente a repressão informal contra aqueles que 
correspondem a imagem de criminosos. Todo esse cenário leva a um culto ao sistema 
penal enquanto ferramenta de afastamento do convívio social, de punição e de 
separação das pessoas ditas como boas e más. Nota-se, portanto, que por um lado, a 
esquerda clama por menos repressão policial, mas, por outro, clama por mais repressão 
contra esses policiais. 
Ademais, é demasiado hipócrita exigir que os agentes de segurança tenham um 
comportamento pautado no respeito aos direitos e dignidade da pessoa humana, mas ao 
mesmo tempo criar um cenário de guerra através de discursos raivosos. Um exemplo 
prático de todo esse quadro criado pela esquerda foi a displicente aceitação da 
convocação das Forças Armadas para assumir, no Rio de Janeiro, em 1994, as tarefas da 
segurança pública, e a escolha de oficiais-generais das Forças Armadas para assumirem 
os cargos de Secretários de Estado, pelos dois Governadores eleitos pelo PT nas últimas 
eleições. 
Em suma, não são punições mais rigorosas que irão reduzir o elevado número de 
homicídios praticados por policiais, ou extinguir a tortura como método de investigação. 
Pelo contrário, essa ideologia apenas reafirma a velha política baseada no castigo e 
punição. Em outras palavras, é justamente o discurso simplista contra a corrupção e a 
violência policiais que reforça esse tipo de conduta. 
Encerrando seu artigo, Maria Karam adentra em pontos para a transformação da 
sociedade. Para isso, ela primeiro explana sobre como a esquerda se aliou a um 
pensamento contrario ao seu - o que a levou a ter um posicionamento de pragmatismo 
político - num momento em que a sociedade enfrentava grande insegurança e também 
grande decepção com o desmoronamento da utopia do socialismo. A autora ressalta que 
tais fatores eram extremamente propícios para manter um controle social na sociedade e 
por consequência, maior repressão. 
Por fim, Karam propõe que para haver mudança, precisam-se superar tais fatos. 
A esquerda precisa retornar ao ideal do socialismo que traria a tona uma sociedade mais 
generosa e por consequência, mais tolerante. Para isso, a esquerda precisa se afastar do 
pensamento que vê a pena e a repressão como as únicas soluções para o combate a 
criminalidade, e voltar a enxergar que, na verdade, tais mecanismos produzem de forma 
majoritária a exclusão, a violência e dominação por parte do Estado, em massa. 
Portanto, se afastando dessa lógica, a esquerda retornaria a seu ideal inicial, 
rompendo com os ideais que visam à repressão e abuso de poder. Nesse ditame, o 
Estado entraria somente como um assegurador dos direitos e garantias de todo o 
cidadão. 
Maria Karam analisa a esquerda e seu paradoxo ao apoiar o uso de uma 
ideologia opressora, pedindo por uma maior intervenção do sistema penal. Sua crítica 
no texto “A Esquerda Punitiva” vem a partir daí, pois eles querem acabar com uma 
situação que tira a tranquilidade, criando uma guerra. Além disso, estudando as obras da 
autora, pode-se dizer que Karam acredita ser o sistema penal como um todo, um 
propagador de violência, não algo que mostra o certo e reeduca o delinquente, assim 
como diz em seu artigo “Psicologia e Sistema Prisional”, que “a pena, na realidade, 
funciona tão somente como manifestação de poder. A execução penal não ressocializa, 
nem cumpre qualquer das funções reabilitadoras que lhe são atribuídas”. Portanto, 
observamos que, de fato, o sistema penal brasileiro não cumpre com a sua verdadeira 
intenção, como a readaptação social. Muitas vezes, esse sistema penal é responsável por 
injustiças e más resultados, e até mesmo uma falta de tranquilidade social, como 
apresentado por Karam. 
Entretanto, a falta de um sistema penal ou apenas uma diminuição de sua 
aplicação, poderia levar a um caos ainda maior. Não só a falta de punição às pessoas 
que cometem crimes, mas também poderia gerar um poder punitivo estatal que executa 
sanções de forma exacerbada. Assim, ao invés de haver uma diminuição da intervenção 
do sistema penal, deve haver melhorias nele, com um entendimento de que não basta 
apenas existir esse sistema com suas penas que variam de tamanho, mas sim uma 
certeza de que esse sistema será cumprido, os criminosos serão realmente julgados e a 
função da pena será efetiva. Portanto, acreditamos que o meio que a esquerda, em 
sinônimo com outras vertentes políticas, busca com uma certa opressão diminuir a 
criminalidade, pode ser um caminho para isso, realmente. Entretanto, deve ser feito da 
maneira correta e sem abandonar as causas sociais que antes lutava. 
Mesmo assim, a visão da autora se faz de suma importância, principalmente 
tendo em vista que o objetivo do direito penal ou mesmo da pena, não é por si só a 
repressão, mas como diz Cezar Roberto Bitencourt em seu livro “Tratado de Direito 
Penal I”: “... o Direito Penal caracteriza-se pela sua finalidade preventiva: antes de punir 
o infrator da ordem jurídico-penal, procura motivá-lo para que dela não se afaste, 
estabelecendo normas proibitivas e cominando as sanções respectivas, visando evitar a 
prática do crime.” Assim, o direito penal é visto como ultiamaratio (ultima razão), pois 
ele representa o controle mais rijo que se pode recair sobre o individuo, pois através 
dele se interfere num direito fundamental de todo cidadão: a liberdade. 
No tópico “O discurso simplista contra a corrupção e a violênciapoliciais”, a 
autora destaca, de forma bastante assertiva, a clara contradição da esquerda em relação 
às más condutas de determinados agentes de segurança pública e de que forma o Estado 
e a sociedade devem lidar com isso. No ponto em questão, Maria Lúcia Karam, 
esclarece, com bastante coerência, o porquê esse discurso simplista é hipócrita e de que 
forma ele contribui para o agravamento do problema. O uso de exemplos práticos ajuda 
a elucidar seu ponto de vista. Além disso, o artigo faz uma ponte com o culto à punição 
e ao falho sistema prisional brasileiro. É indubitável, a partir da leitura do texto, que não 
apenas há uma enorme falha estrutural presente na legislação criminal do Brasil, como 
também há um notório problema cultural que permeia a sociedade brasileira. 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
KARAM, M. L. A esquerda punitiva. Discursos Sediciosos: Crime, Direito e Sociedade. 
Rio de Janeiro: RelumeDumará/ICC. Ano 1, volume 1, p. 79-92, 1º semestre/1996. 
KARAM, M. L. Psicologia e sistema prisional. Rev. Epos [online]. 2011, vol.2, n.2, pp. 
0-0. ISSN 2178-700X. 
BITENCOURT, C. R. Tratado de direito penal – v. 1: parte geral. São Paulo: Saraiva. 
 
Trabalho realizado por: Ana Carolina Matos Waknin, Ana Paula Santana de Sousa 
Santos, André Pinheiro Magalhaes, Anna Carla Di Napoli Andrade e Braga, Arthur 
Ferrira Gil, Brenda Gomes de Souza, Brenner Prates Lopes, Gabriel Bueno, Gabriel 
Valentim de Oliveira Felipe, Glazielli Barbosa Mendes Teixeira de Castro, Igor 
Gonçalves Silva do Amaral, Jadhe Almeida de Araújo Rodrigues e João Victor Barbiere 
Silva. Na disciplina de Direito Penal (turma 503, 2° período) da Pontifícia 
Universidade Católica de Minas Gerais, na orientação do professor Vinícius Diniz 
Monteiro de Barros. 
 
 
http://pepsic.bvsalud.org/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=p&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=KARAM,+MARIA+LUCIA

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