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Vigilância epidemiológica Conhecer → detectar → recomendar → prevenção e controle de agravos Ações que proporcionam conhecimento, detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes de saúde individual e coletiva com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos (violência, suicídio). Sistemas que coletam dados: ibge, atenção básica, SIM, SINAV Histórico - século XIX: vigilância de casas, baseada em medidas de isolamento, cuidado individual ↓ - campanhas sanitárias ↓ - 1966-73: CEV, outras doenças ↓ - 1969: sistema de notificação semanal, boletim epidemiológica quinzenal ↓ - 1975: 5º Conferência Nacional de Saúde, SNVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica), Lei 6259 ↓ - 1 9 7 6 : d e c r e t o 7 8 2 3 1 , d o e n ç a s transmissíveis de maior relevância, notificação obrigatória ↓ - 1977: manual de VE ↓ - 1990: Lei 8080 com reorganização das ações (assistencial e preventiva) dos setores primários, secundários e terciários e fortalecimento das ações de vigilância municipais (SNVE) ↓ - 2003: decreto 4726 - SVS (Secretaria de Vigilância em Saúde) = agregar todas as ações de prevenção e controle de doenças (agrega o SNVE) Funções Instrumento de planejamento, normatização, organização, operacionalização. Coleta de dados (através das notificações, ibge, SIM…)→Processamento de dados coletados→Recomendação das medidas de prevenção e controle→Promoção das ações →Avaliação da eficácia e efetividade das medidas→Divulgação das informações pertinentes (boletins epidemiológicos). Esferas: federal, estadual (coordenação) e municipal (ações executivas). Atuam de maneira complementar. Coleta de Dados Informação para ação (ou seja, os dados que servem para a ação) e qualidade do dado. Tipos de dados: • Dados demográficos, ambienta is e socioeconômicos • Dados de Morbidade • Dados de Mortalidade • Notificação de surtos, epidemias e emergências de Saúde Pública Fontes de dados I. Notificação: comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita a autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. Lista Nacional de Doenças e Agravos: estabelecida pelo Ministério da Saúde. Municípios e Estados podem adicionar à lista outras patologias de interesse regional ou local. Notificação imediata: até 24hrs a partir da suspeita do caso Notificação Semanal: até 7 dias. II. Laboratórios: confirmação de casos; fonte de conhecimento de casos ou eventos que não foram notificados; serve para estudos epidemiológicos. III. I n v e s t i g a ç ã o e p i d e m i o l ó g i c a : investigações de casos → subsidia as ações de intervenção, busca ativa de casos (procurar casos). IV. Imprensa e População: pode ser o primeiro sinal de alerta. V. Outras fontes de dados: estudos epidemiológicos: inquéritos epidemiológicos — conhecendo a população amostral; levantamentos epidemiológicos — complementar; sistemas sentinelas (mutação de vírus da monitora para vacinação, controle de d i s s e m i n a ç ã o / e p i d e m i a — monitoramento; atestados de óbitos. Notificação Compulsória C r i t é r i o s : m a g n i t u d e , p o t e n c i a l d e d i s s e m i n a ç ã o , t r a n s c e n d ê n c i a , vulnerabilidade, emergência, epidemia, surto ou agravo inus i tado, compromissos internacionais. Quem tem obrigação de fazer: todos os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, odontólogos, médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos) bem como os r e s p o n s á v e i s p o r o r g a n i z a ç õ e s e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e de ensino; Quem pode fazer: qualquer cidadão O que notificar: novos casos de uma doença ou agravo Notificação negativa: é a notificação de não- ocorrência de doenças de notificação compulsória na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas para a ocorrência de tais eventos. Base de dados dos Sistemas Nacionais de Informações: • A informação em saúde é a base para a gestão dos serviços • Sistemas de informação: SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação - 1990/93) —> coletar dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional, desde o nível local; utilização de formulários padronizados — ficha individual de notificação e ficha individual de investigação • SIM (Sistema de Informação de Mortalidade: a declaração de óbito é o instrumento padronizado de coleta de dados desse sistema, impresso em 3 vias (o MS distribui para o estado que a distribui para a SMS (responsável pelo controle); é importante pois é fonte complementar de informações sobre a pessoa, tempo, lugar, assistência prestada, causas básicas • SINASC (Sistema de Informação de Nascidos Vivos): distribuídas pelo MS, é importante pois possui informações sobre proporção de nascidos vivos de baixo peso, proporção de nascimentos prematuros, numero de consultas pre natal realizadas, taxa bruta de natalidade. • SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização): verificar a cobertura vacinal do município (fazer busca ativa) e saber se a pessoa perdeu o cartão. Vigilância em saúde do trabalhador - VISAT • Definição: conjunto de ações destinadas à promoção, a proteção, a recuperação e a reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. • Objetivo: desenvolver ações que provam a melhoria dos processos e ambientes de trabalho, e a redução das doenças e acidentes de trabalho. • Princípios: universalidade (todo trabalhador, ate o desempregado, tem acesso as ações de vigilância de saude do trabalhador), equidade (trabalhadores informais tem um atendimento “maior"), integralidade (ação d e p ro m o ç ã o , p re v e n ç ã o e c u r a / reabilitação), integração interinstitucional (parceria com outras instituições - ministério público, meio ambiente) e intrainstitucional (parceira entre todos os setores de saúde), plurinstitucionalidades (articulação entre todos os setores, inclusive os de pesquisa), responsabilidade sanitária (verificar o ambiente de trabalho), participação e conhecimento do trabalhador como direito (afim de melhorar as condições de trabalho), c o n t r o l e e p a r t i c i p a ç ã o s o c i a l (envolvimento dos conselhos de saúde), comunicação publicização (divulgação dos dados das ações promovidas dentro da ética -> CAT e SINAN), hierarquização e descentralização (ações executivas: município), interdisciplinaridade (vários profissionais na atuando na vigilância), princípio da precaução (evitar que o acidente ocorra - sol: protetor solar), caráter transformador (transformar o ambiente de trabalho para que seja cada vez mais adequado). A Rede Nacional de Atenção Integral a Saúde do Trabalhador (RENAST -> nacional) foi criada em 2002, por meio da portaria 1679, com o objetivo de disseminar ações de saúde do trabalhador, articuladas às demais redes do SUS. Ela elabora protocolos, linhas de cuidados e instrumentos que favorecem a integralidade das ações, envolvendo a a t e n ç ã o b á s i c a , d e m é d i a e a l t a complexidade, serviços e municípios sentinela. Com a definição da Política Nacional de Saúde do Trabalhador em 2005, a RENAST passou a ser a principal estratégia da organização da ST no SUS -> CERESTs (Centro de Referência da Saúde do Trabalhador -> estadual/regional). O CEREST constitui um suporte técnico, assessoria, promoção e vigilância a saúde, educação permanente. Ministério da Saúde coordena a política de saúde do trabalhador. Ministério do Trabalho e Previdência Social - ações de fiscalização, normatização e benefíciosaos segurados. Normas regulamentadoras: referentes a segurança e a medicina do trabalho. Riscos ocupacionais: risco de acidente, risco ergonâmicas, risco físico, risco químico, risco biológico. acidente de trabalho: É aquele que ocorre pe lo exerc íc io de at iv idade labora l , independentemente da situação empregatícia e previdenciária do trabalhador acidentado e que acarreta lesão, doença ou morte. Considera-se acidente aquele ligado ao trabalho, embora não tenha sido a única causa, mas tenha contribuído diretamente para a morte, a doença ou a redução da capacidade para o trabalho. - Tipos de acidente: fatais (morte), graves (traumatismo, fratura exposta, menores de 18 anos), típicos (relacionados ao tipo de trabalho - eletricista levar choque), trajeto (no percurso). - CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho): é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou d e t r a j e t o b e m c o m o u m a d o e n ç a ocupacional. A empresa é obrigada a informar à previdência social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Para qualquer dos casos indicados, deverão ser emitidas 6 vias, sendo o laudo médico uma delas. - Doenças ocupacionais e do trabalho: pneumoconiose, asma, perde auditiva induzida por ruído, lesão por esforço repetitivo, intoxicação exógenas, animais peçonhentos, dermatoses, distúrbios mentais. - Nexo Causal: a história ocupacional é de f u n d a m e n t a l i m p o r t â n c i a p a r a o levantamento de hipóteses diagnósticas, a exploração clínica e o estabelecimento do nexo causal. Entende-se por nexo causal a relação de causa e efeito. História ocupacional é o detalhamento das atividades profissionais do paciente, produtos das ações no emprego. Vigilância sanitária Tudo o que pode gerar risco para a saúde, s ã o a ç õ e s d a v i g i l â n c i a s a n i t á r i a : normatização e fiscalização. Presente nas esferas municipal (restaurantes, salão de beleza, hospitais, clínicas de hemodiálise, hoteis, todos os produtos), estadual e federal (ANVISA -> coordenações das ações, sendo sua ação executiva a liberação/fiscalização de medicamentos, c a r t ã o i n t e r n a c i o n a l d e v a c i n a ç ã o , fiscalização de portos e aeroportos, banco de sangue). Vigilância Sanitária: conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: controle de bens de consumo, da produção ao consumo; controle da prestação de serviços. É constituída por uma rede de pessoas, equipamentos, recursos, com autoridade legal para intervir sobre ambientes e sobre o setor produtivo. É também um conjunto de conhecimentos sobre a produção de saúde e de doenças, e um conjunto de regras (procedimentos técnicos) consideradas potentes para assegurar saúde às pessoas: uma organização om poder legal e um campo de conhecimento especializado ao mesmo tempo. Sistema Nacional de Vigilância Sanitária: compreende o conjunto de ações executadas por instituições de administração publica direta e indireta da união, dos estados, do DF e dos municípios, que exerçam atividades de regulação, normatização, controle e fiscalização na área de vigilância sanitária. Compete a ANVISA o papel de coordenar com o objetivo de regulamentar e executar as ações com abrangência nacional. Responsabilidades da ANVISA: Participar na formulação e na implementação das políticas de ações em Vigilância Sanitária; Participar da definição de normas e mecanismos de controle; Prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, DF e municípios; Capacitação de recursos humanos Responsabilidade do Estado: Promover a descentralização para os municípios; Prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios; Coordenar e em caráter complementar e ou suplementar, executar ações de Vigilância Sanitária; Normatizar; Capacitar. Responsabilidade do Município: Planejar, organizar, controlar e avaliar ações; Executar serviços de vigilância sanitária; Normatizar complementarmente no seu âmbito de atuação. Ações: normativa e fiscalizatória sobre os serviços prestados, produtos e insumo terapêuticos de interesse para a saúde; ação de educação em saúde I – AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: ATO LEGAL QUE PERMITE O FUNCIONAMENTO DE E M P R E S A S O U E S TA B E L E C I M E N T O S , INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS SUJEITOS À V I G I L Â N C I A S A N I T Á R I A , M E D I A N T E O CUMPRIMENTO DE REQUISITOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS ESPECÍFICOS DOS MARCOS LEGAL E REGULATÓRIO SANITÁRIOS; II – CERTIFICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO: PROCESSO QUE OBJETIVA ATESTAR O CUMPRIMENTO DAS BOAS PRÁTICAS ESTABELECIDAS EM NORMAS ESPECÍFICAS, DEMONSTRADO POR MEIO DE INSPEÇÃO SANITÁRIA E OUTROS MECANISMOS P R E V I S T O S N O S M A R C O S L E G A L E REGULATÓRIO SANITÁRIOS; III – FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA: CONJUNTO DE AÇÕES PARA VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS NORMAS SANITÁRIAS DE PROTEÇÃO DA SAÚDE E GERENCIAMENTO DO RISCO SANITÁRIO, EXERCIDO MEDIANTE O PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVO NA CADEIA DE PRODUÇÃO, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO, I M P O R T A Ç Ã O , D I S T R I B U I Ç Ã O E C O M E R C I A L I Z A Ç Ã O D E P R O D U T O S E SERVIÇOS SUJEITOS À VIGILÂNCIA SANITÁRIA; IV – GERENCIAMENTO DE RISCO SANITÁRIO: APLICAÇÃO SISTÊMICA E CONTÍNUA DO CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS, CONDUTAS E R E C U R S O S , C O M V I S TA S À A N Á L I S E QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS POTENCIAIS EVENTOS ADVERSOS QUE PODEM AFETAR A SEGURANÇA SANITÁRIA, A SAÚDE HUMANA, A INTEGRIDADE PROFISSIONAL E O MEIO AMBIENTE, A FIM DE IDENTIFICAR, AVALIAR E PROPOR MEDIDAS SANITÁRIAS APROPRIADAS À MINIMIZAÇÃO DOS RISCOS; V – INSPEÇÃO SANITÁRIA: CONJUNTO DE P R O C E D I M E N T O S T É C N I C O S E ADMINISTRATIVOS QUE VISA A PROTEÇÃO DA SAÚDE INDIVIDUAL E COLETIVA, POR MEIO DA VERIFICAÇÃO IN LOCO DO CUMPRIMENTO DOS MARCOS LEGAL E REGULATÓRIO SANITÁRIOS R E L A C I O N A D O S À S A T I V I D A D E S DESENVOLVIDAS E ÀS CONDIÇÕES SANITÁRIAS DE ESTABELECIMENTOS, PROCESSOS E PRODUTOS. A INSPEÇÃO PERMITE A ADOÇÃO DE MEDIDAS DE ORIENTAÇÃO E CORREÇÃO DE SITUAÇÕES QUE POSSAM CAUSAR DANOS À SAÚDE DA POPULAÇÃO; VI – LICENCIAMENTO SANITÁRIO: ATO LEGAL QUE PERMITE O FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS, CONSTATADA SUA CONFORMIDADE COM REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES; VII – REGISTRO: ATO LEGAL QUE RECONHECE A ADEQUAÇÃO DE PRODUTOS AOS MARCOS LEGAL E REGULATÓRIO SANITÁRIOS. É DE OCORRÊNCIA PRÉVIA À COMERCIALIZAÇÃO, DE FORMA A AVALIAR, MINIMIZAR E/OU ELIMINAR EVENTUAIS RISCOS À SAÚDE DA POPULAÇÃO. Atividade emergenciais: surtos infecções hospitalares, intoxicações, apreensões de produtos, denúncias e rec lamações, ministério público, juizados, delegacias, conselhos de classe, controle social: conselhos locais, distritais e municipal de saúde. As medidas sanitárias representam às ações fiscais e administrativas que são tomadas para proteger a população de um risco sanitário. Podem ser divididas em dois tipos: medidas preventivas e medidas decorrentes do Processo Administrativo Sanitário. M e d i d a s p re v e n t i v a s : a p re e n s ã o e inutilização, interdição cautelar, suspensão, recolhimento Processo administrativo sanitário: é o conjunto de procedimentos cuja finalidade é a apuração das irregularidades sanitárias para um final decisão, que culmina com a aplicação de penalidades. Quando em uma investigação de queixa técnica forem obtidas provas da existência de uma infração sanitária deve ser instaurado um processo administrativo sanitário. PROCESSO ADMINISTRATIVO SANITÁRIO (PAS): isso acontece por meio da lavratura de um auto de infração, que descreve os fatos de forma clara e concisa,possibilitando o amplo direito de defesa para a empresa autuada. A autoridade competente estabelece as penalidades sanitária que sejam pertinentes. Tais penalidades variam desde a advertência até o cancelamento da autorização de funcionamento da empresa ou do registro do produto. Estão previstas ainda a aplicação de muitas. ADVERTÊNCIA -> MULTA -> APREENSÃO DEFINITIVA -> INTERDIÇÃO -> CASSAÇÃODE LICENÇA SANITÁRIA. EQUIPES DA AB I. Equipe de Saúde da Família (ESF): é a prioridade da AB, formada por médico, enfermeiro, técnico ou auxil iar de enfermagem e agente comunitário da saúde. II. Equipe de Atenção Básica (EAB):criada na Pnab 2017 e conta com os mesmo profissionais da ESF, retirando os agentes comunitários de saúde. Pode haver v a r i a ç ã o n a c a r g a h o r á r i a d o s profissionais. III. Equipe de Saúde Bucal: acompanha a ESF e EAB. Pode ser composta por 1 dentista + 1 ou 2 auxiliar/técnico de saúde bucal IV. Núcleo ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB): formado por profissionais de várias áreas, que auxiliam a ESF e EAB nos atendimentos através do matriciamento (discute o caso e propõe um melhor tratamento). Assim, garantem mais integralidade e resolubilidade para os problemas da APS. V. Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde: constitui-se da contratação de um agente a mais para ampliar a equipe. DOENÇA PROFISSIONAL x TRABALHO Doença profissional ou ocupacional é aquela que tem ligação direta com atividade para o trabalho trabalhador desenvolve, ou seja, é o que ele faz de forma prática no seu dia-a-dia. Já a doença do trabalho não tem ligação direta com a atividade que o trabalhador desenvolve. A ligação da mesma tem mais a ver é com o ambiente onde o trabalhador desenvolve a sua atividade. Um trabalhador que trabalha com solda, ou seja, um soldador se tiver catarata, essa doença será considerado como doença profissional ou do ocupacional. Isso porque a doença tem ligação direta com a atividade do trabalhador. O mesmo soldador do exemplo acima, se trabalhasse soldando dentro de um galpão e supondo que do outro lado do galpão tivesse um motor que gerasse ruído. Se o ruído lhe causar surdez ocupacional (PAIRO), essa surdez seria uma doença do trabalho. A doença que tem relação com o trabalho (ambiente de trabalho), mas não tem relação direta com a atividade que o trabalhador desenvolve.
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