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Classificacao do turismo quanto a forma

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3
 Introdução
O presente trabalho da cadeira de Introdução ao Turismo tem como tema “Classificação do Turismo quanto a Forma”. Ele esmiúça sobre as diversas formas como o turismo pode ser realizado, fazendo menção dos meios envolvidos, os recursos e sobre tudo os espaços.
 Não é espantoso deparar-se com novas formas de turismo que talvez não tenham sido ainda experimentadas e vividas no contexto actual da realidade Moçambicana pois, as praticas das imensuráveis formas de turismo, variam em parte das condições, físicas-naturais e socioeconómicas de cada região ou país. 
A metodologia aplicada na elaboração do trabalho foi de uma consulta bibliográfica rigorosa, que no final do mesmo será apresentada de forma sequenciada para comprovar o carácter científico e didáctico do mesmo. 
O trabalho esta estruturado de uma forma hierárquica, apresentando uma introdução no princípio, seu desenvolvimento, conclusão e por fim as referencias bibliográficas.
Contudo, fazemos votos para que as matérias em abordagem contribuam para o enriquecimento dos conhecimentos dos estudantes e o público em geral. 
1. Aspectos Gerais 
1.1. Conceito de Turismo
O turismo é qualquer tipo de deslocação que se realiza fora do ambiente habitual, assim como as actividades que se efectuam durante essas viagens. Os fins podem ser muito distintos: Lazer, trabalho, formação, negócios, etc. 
Neste contexto, turista na conceituação tradicional é aquele que viaja com objectivo de recreação. Já em 1954, segundo Nações Unidas (ONU) Apud IGNARA (2003. p.15) conceitua turista: 
“Toda pessoa, sem distinção de raça, sexo, língua e religião, que ingresse no território de uma localidade diversa daquela em que tem residência habitual e nele permaneça pelo prazo mínimo de 24 horas e máximo de seis meses, no transcorrer de um período de 12 meses, com finalidade de turismo, recreio, desporto, saúde, motivos familiares, estudos, peregrinações religiosas ou negócios, mas sem propósitos de imigração”.
2. Classificação do Turismo quanto a Forma 
Por ser a actividade turística nos seus mais diversos modos de actuação, bastante irregular, ela pode ser vista sob varias formas, desde ao período de ocorrência até ao diâmetro horizontal do turista em relação ao seu local de residência. Pelo que, teremos o turismo quanto: 
 A origem e o destino dos visitantes, em três formas básicos de turismo que são: O Turismo Interno (ou domestico); O Turismo receptivo e o Turismo Emissor (ou emissivo). DIAS (2005. p.22) 
2.1. Turismo Interno ou Doméstico
É aquele realizado pelos visitantes que viajam dentro de seu próprio país. Compreende, por exemplo, as viagens realizadas nos finais de semana, para o campo ou litoral.
 No contexto mais prático da nossa realidade podemos encaixar essa forma de turismo às excursões que os citadinos realizam com o propósito de visitar as praias da Ilha de Moçambique e Naherenque na cidade ferro portuária de Nacala Porto e no outro caso quanto se visitam os Montes Namuli e todo seu conjunto natural e paisagístico que servem de atractivos poderosos ao turismo. 
2.2. Turismo Emissor ou Emissivo 
É o turismo realizado pelos residentes para fora do país, da região ou da localidade. Em palavras mais simples, essa forma de classificação de turismo quer se referir aos centros emissores (locais que enviam turistas) para os locais turísticos. Esses centros emissores podem ser locais turísticos e podem não ser. 
No contexto mais prático da nossa realidade podemos considerar as capitais das províncias como os principias emissores de turistas. Podemos citar igualmente as viagens realizadas por Moçambicanos a Paris. 
2.3. Turismo Receptivo 
É realizado pelos visitantes que não são residentes no país, na região ou na localidade. Em palavras simples, essa forma de classificação faz menção as regiões que mais turistas recebem ou que têm alto índice de turismo receptivo. Constituem exemplos: O deslocamento dos europeus para visitarem a Ilha de Moçambique. Em Nampula, a Ilha de Moçambique e Nacala Porto são as cidades que mais recebem turistas. 
Dessas três formas básicas derivam outras categorias: Turismo Interior, o Turismo Nacional e o Turismo Internacional. 
2.4. Turismo Interior
É a combinação do turismo doméstico (interno) com o turismo receptivo. É aquele realizado tanto pelos residentes quanto pelos não residentes, num determinado país. Nesse contexto, pode considerar-se turismo interno, a soma do movimento de visitantes estrangeiros com o movimento interno de turistas nacionais. 
2.5. Turismo Nacional 
É a soma do turismo doméstico com o turismo emissor. É o movimento de visitantes residentes tanto dentro como fora do país. São exemplos as viagens realizadas pelos Moçambicanos para fora do pais, mais as viagens realizadas dentro do país. 
2.6. Turismo Internacional 
É o movimento de visitantes entre os diferentes países. É quando ocorre fora do país de residência do turista (Intercontinental). Compreende portanto o turismo receptivo e o turismo emissor. 
	Turismo Interior 
	Turismo domestico + turismo receptivo
	Turismo Nacional 
	Turismo domestico + turismo emissivo
	Turismo Internacional
	Turismo receptivo + turismo emissor 
Fonte: DIAS (2005. P.23) 
De acordo com o volume de turistas, a forma de turismo pode ser vista em:
2.7. Turismo de Minorias ou Particular 
É a forma de turismo que envolve um grupo menor de turistas que motivados por qualquer atractivo ou desejos decidem deslocar-se para um local diferente do seu de residência. Os viajantes tomam as devidas providências por conta própria: documentação, reserva nos meios de transporte, hospedagem, levantamento de material sobre o destino, roteiros entre outros itens. Nesse caso, não é possível estabelecer previamente um orçamento preciso.
2.8. Turismo de Massas ou Colectivo 
É a forma de organização do turismo que envolve agenciamento, transporte e hospedagem, de modo a proporcionar o barateamento dos custos da viagem e permitir, que um grande numero de pessoas viagem. (CRUZ, 2003. P.). 
Faz-se necessário lembrar, entretanto, que essa quantidade de pessoas que viaja está muito longe de corresponder ao total da população mundial. 
Porém, segundo IGNARA (2003. P. 18), os termos são utilizados também para classificar o padrão de gastos dos turistas. Pelo que, o turismo individualizado seria praticado por aqueles que consomem mais e de forma mais selectiva e o de massas seria mais económico e mais colectivo.
Como sabemos, as acções de cada estado ou instância turística pode ou não abrir ou limitar a livre pratica de qualquer que seja a forma de turismo. Neste contexto, de acordo com o grau de liberdade administrativa as formas de turismo podem ser:
2.9. Turismo Livre 
É a forma de turismo em que existi inteira liberdade de movimentos.
2.10. Turismo Dirigido 
É a forma de turismo em que existi regulamentação que limite a liberdade de deslocação dos turistas.
De acordo com o tempo de permanência, a forma de turismo pode ser vista em:
2.11. Turismo Excursionista
É a forma de turismo em que o visitante é simplesmente temporário, isto é, permanece menos de 24 horas (ou não realiza pernoite) no lugar que visita, e cujas finalidades são iguais às dos turistas.
São vulgarmente chamadas de “visitantes de um dia” e incluem os passageiros em cruzeiros que pernoitam a bordo das embarcações.
2.12. Turismo de Fim-de-semana 
É a forma de turismo que se realiza nos finais de semana e nos finais de semana prolongados no fim dos quais os turistas voltam para suas zonas residenciais. 
2.13. Turismo de Tempo Intermediário 
É a forma de turismo que se realiza em tempo relativamente maior ao dos finais de semana que não ultrapasse trinta dias. São exemplos: As visitas de campo de grupos estudantes universitários, viagens desportivas, etc.
2.14. Turismo de Ferias 
É a forma de turismo que se realiza em tempo de férias, normalmente num intervalo de tempo maior relativamente as duas formas anteriores. 
De acordo com o local de residência do turista, a forma de turismo pode ser vista em:2.15. Turismo Hoteleiro
É a forma de turismo em que o turista nas suas deslocações procura acomodar-se em hotéis e desfrutar dos serviços por eles servidos. Nesse caso, o hotel e seus serviços foram o grande atractivo do turista. Dependendo da disponibilidade de tempo e situação financeira de cada turista, esta forma pode variar no seu tempo de ocorrência mas, normalmente é de curta duração a olhar pelo custo acarretado que o alojamento dos hotéis e seus serviços oferecem. 
2.16. Turismo Extra Hoteleiro 
É a forma de turismo em que o turista nas suas deslocações procura preferencialmente ocupar residências secundárias e não a estrutura hoteleira. É normalmente de longa duração em relação ao hoteleiro porque, nessa, o turista pode hospedar em casa própria, de amigos ou de parentes ou alugam casas.
De acordo com os meios de transportes envolvidos na forma de turismo, ele pode ser: 
2.17. Turismo Aéreo 
É a forma de turismo que ocorre no espaço aéreo, usam-se os avionetas e helicópteros que, para alem de se divertir, o turista observa de cima todas as estruturas que a região turistica dispõe. 
2.18. Turismo Terrestre
Ocorre no espaço terrestre quando a intenção é de explorar varias áreas paisagísticas naturais, usam-se os diversos meios terrestres como as viaturas, as locomotivas entre outros e as escalas das viagens obedecem em norma distâncias longas em relação ao local residencial do turista, como forma de explorar maior áreas possíveis. 
2.19. Turismo Aquático ou náutico 
	Esta forma de turismo se diferencia dos outros segmentos na medida em que o seu principal elemento caracterizador é um equipamento náutico: a embarcação que se constitui no próprio atractivo motivador do deslocamento ao mesmo tempo em que é utilizada como meio de transporte turístico.
Entende-se como náutica toda actividade de navegação desenvolvida em embarcações sob ou sobre águas, paradas ou com correntes, sejam fluviais, lacustres, marítimas, sejam oceânicas. A navegação, quando considerada como uma prática turística, caracteriza o segmento denominado Turismo Náutico. Assim,
Turismo náutico caracteriza-se pelo uso de embarcações náuticas como finalidade da movimentação turística.
A depender do local onde ocorre, o Turismo Náutico pode ser caracterizado como:
• Turismo Fluvial.
• Turismo em Represas.
• Turismo Lacustre.
• Turismo Marítimo.
Envolve, também, actividades de cruzeiros (de longo curso e de cabotagem) e passeios, excursões e outras viagens via quaisquer tipos de embarcações náuticas para fins turísticos.
As outras formas de turismo são: 
2.20. Turismo Estável
Já o turismo estável caracteriza-se quando um conjunto de programações turísticas estimula as pessoas a permanecerem hospedadas em um único núcleo turístico. Exemplo dessa realidade é a viagem a hotéis e campings de lazer ou a visita a núcleos turísticos.
2.21. Turismo Itinerante
O Turismo Itinerante caracteriza-se quando a programação da viagem constitui-se de visitas ao maior número possível de núcleos receptivos. Exemplo: turistas em viagem pela Costa Leste da Austrália.
2.22. Turismo Auto Financiado
É a forma de turismo que ocorre por aqueles que viajam por conta própria para locais desconhecidos ou poucos conhecidos, fugindo das grandes massas de turistas. 
2.23. Turismo Social 
Sob uma abordagem clássica, turismo social trata das viagens de lazer para segmentos populares da sociedade e para grupos em situação de vulnerabilidade, ou seja para os que não têm oportunidade de participar dos benefícios económicos da actividade turística, com vistas a uma distribuição mais justa da renda e à geração de riqueza.
Para que o turismo social ocorra, não basta a acção isolada do poder público, não são suficientes políticas governamentais, nem mesmo a mobilização estanque de determinados sectores da sociedade, como vem ocorrendo. É preciso mais: é preciso a formação e o fortalecimento de redes de confiança, solidariedade e de acção cooperada dos agentes sociais, local em que o projecto Rosa dos Ventos se encaixa.
Turismo social é aquele fomentado sociopoliticamente pelo Estado e organizado por entidades da sociedade civil (assistenciais, profissionais ou outras) com objectivos claramente definidos de recuperação psicofísica e de ascensão sociocultural dos indivíduos, de acordo com os preceitos da sustentabilidade, que devem estender-se às localidades visitadas.
2.24. Turismo Gratuito 
É a forma de turismo levada a cabo para promover certo local turístico. 
Conclusão	
O turismo, em função de sua organização estrutural e suas definições empresariais, administrativas, bem como profissionais, foi delimitado em tipos, formas, modalidades, entre outras segmentações. No entanto, de acordo com Andrade (2001), essa delimitação não possui nenhuma segurança científica, pois não há grandes reflexões sobre o assunto.
As classificações de turismo quanto a forma apresentadas no presente trabalho respondem ao grande desenvolvimento da actividade turística nos últimos anos que, criou a necessidade de se elaborarem classificações para melhor compreender as inúmeras e diferentes características das viagens, e também para possibilitar a quantificação do sector em termos comparáveis entre países, ou mesmo regiões.
Todavia, a própria dinâmica se confirma como um obstáculo na classificação do turismo e, consequentemente, na elaboração de categorias que sejam suficientemente abrangentes.
Bibliografia
IGNARA, Luiz Renato. Fundamentos do Turismo. 2ª Edição revista e ampli. São Paulo, 2003
DIAS, Reinaldo. Introdução ao Turismo. 2ª Edição revista e ampli. São Paulo. Atlas, 2005.
CRUZ, Rita de Cassia Ariza da. Introdução a Geografia do Turismo. 2ª Edição. São Paulo: Roca, 2003.
http//www.suapesquisa.com.

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