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Evolucao do espaco turistico(1)

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1. Evolução do Espaço Turístico
1.1. Conceito de Espaço 
Para COSTA apud (SANTOS, 2008, p. 46), espaço é [...] algo dinâmico e unitário, onde se reúnem materialidade e acção humana. O espaço seria o conjunto indissociável de sistemas de objectos, naturais ou fabricados, e de sistemas de acções, deliberadas ou não. A cada época, novos objectos e novas acções vêm juntar-se às outras, modificando o todo, tanto formal quanto substancialmente. 
1.1.2. Conceito de Espaço Turístico 
O Espaço turístico é qualquer espaço geográfico natural ou artificia, tangível e material destinado às práticas turísticas que tem sempre a possibilidade de oferecer aos visitantes e/ou turistas uma ou várias das seguintes opções: paisagens para observar e/ou usufruir, actividades e/ou animações para participar e experiências para recordar.
O espaço turístico é assim ocupado e consumido pelas actividades turísticas e é também condicionado pela presença de uma oferta, congregada num ou mais produtos turísticos, que são capazes de atrair visitantes e/ou turistas.
2. Tipos de Espaços Turísticos 
2.1. Espaço Turístico Físico- Natural 
Por espaço turístico físico-natural deve aqui entender-se como aquele que não tenha tido alteração do seu estado inicial (natural) por parte das acções do homem mas que sirva de um atractivo turístico, no qual a actividade turística pode ser realizada em seus tipos e formas distintas.
Esta tipologia espacial do turismo pode ser localizada em áreas costeiras (incluindo praias e marinas), em zonas de montanha e/ou desertos, em ilhas, lagos e espaços verdes (florestas e savanas). 
 2.1.2. Características dos Espaços Turístico Físico-Natural 
· Não está alterado a sua forma inicial (o homem não lhes alterou);
· Encontra-se na maior parte dos casos afastado do local habitacional (cidades);
· Ele é material, isto é, pode ser sentido. 
Importa salientar contudo, que a estes locais são acrescidos as infra-estruturas básicas que sirvam de suporte para a estadia e acomodação dos turistas. 
2.1.3. Exemplos de Espaço Turístico Físico–Natural no Mundo e em Moçambique 
Património Mundial, a Ilha do Coco na Costa Rica
 Fonte:htpp//www.suapesquisa.com-acessado no dia 15 de Agosto de 2017 as 14 horas
Lago Niassa em Moçambique
Fonte: htpp//www.suapesquisa.com-acessado no dia 15 de Agosto de 2017 as 14 horas e 10minutos
2.2. Espaço Turístico Artificial
Por espaço turístico artificial deve aqui entender-se como espaço produzido pelo turismo e para o turismo para atender aos elementos básicos do espaço turístico que são: a oferta turística, demanda, serviços, transportes, infra-estructura, poder de decisão e de informação, sistema de promoção e de comercialização. É evidente que estes elementos encontram-se em acção e interacção recíproca. 
2.2.1. Características do Espaço Turístico Artificial 
· É dinâmico (em mudanças); 
· Têm forma própria, isto é, ao ser projectado pelo homem, está na ordem de atender ao visível, ou seja, à paisagem turística, a materialização da produção humana;
· É funcional, isto é, busca decompor o espaço turístico nos seus elementos (oferta, demanda, transporte, infra-estrutura, serviços, gestão e marketing), avaliando a funcionalidade de cada elemento na constituição dessa totalidade.
· É estrutural, isto é, expressam a inter-dependência entre as partes e o todo, as redes de relações.
Importa também realçar que as formas de ocupação, de organização e gestão e/ou ordenamento do território do espaço turístico variam em função das condicionantes naturais do território (clima; localização geográfica; fauna; flora; entre outros), da herança histórica (contexto político, cultural, social e económico) e da sociedade de acolhimento (população local e a forma como encaram a actividade turística – hospitalidade).
2.2.2. Exemplos do Espaço Turístico Artificial no Mundo e em Moçambique 
As Torres Petronas em Kuala Lumpur
Fonte: htpp//www.suapesquisa.com-acessado no dia 15 de Agosto de 2017 as 14 horas e 15minutos
Palácio de São Paulo, Ilha de Moçambique
Fonte: htpp//www.suapesquisa.com-acessado no dia 15 de Agosto de 2017 as 14 horas e 30minuto
3. Desenvolvimento do Espaço Turístico 
O desenvolvimento do espaço turístico é um fenómeno que acompanha o turismo desde a sua génese até aos dias que correm pois, sua concepção ao longo do tempo não é a mesma. Portanto, o espaço turístico, quanto ao seu desenvolvimento teve o seguinte percurso:
 3.1. Antiguidade 
Na história da Antiguidade Antiga, os centros de culturais, de diversão, religiosos e de desporto foram os espaços mais frequentados pelos turistas. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir às olimpíadas na cidade de Olímpia. 
3.2. Idade Média 
Durante a Idade Media surge um novo tipo de viagem: As peregrinações religiosas. O Cristianismo e o Islamismo movimentaram um significativo número de peregrinos (ainda que já tivesse existido na época antiga e clássica). 
As expedições desde Veneza à Terra Santa, as peregrinações pelo caminho de Santiago e a peregrinação à Meca foram os espaços turísticos mais frequentados na época. 
3.3. Idade Moderna 
As peregrinações continuaram durante a Idade Moderna É neste momento que aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava palácios urbanos). Esta é a época das grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses que despertaram a curiosidade e o interesse por grandes viagens. 
No final do seculo XVI, as viagens “ran tour” dos jovens aristocratas ingleses, finalistas dos cursos faziam viagens por distintos países europeus. Desta actividade surgiram as palavras: turismo e turista. 
3.4. Idade Contemporânea 
Marcada fortemente pelo advento da Revolução Industrial e a consolidação da burguesia, nesta época o espaço turístico é concebido sob diversos aspectos mercê da revolução técnica e tecnológica abrangente em todos os ramos de produção. 
Nesta época a evolução do espaço turístico tende a crescer e a se diversificar sem precedentes para atender a tão alta e variadíssima demanda. É preciso lembrar que é nesta época que a actividade turística ganha robustez pelo facto de ter sido incrementada por um número grande de países ao nível mundial. Os investimentos para a construção de infra estruturas básicas, instâncias turísticas e serviços básicos auxiliares ao turismo expandiram sobre maneira o espaço turístico. 
Com o aumento de tempo disponível devido às aposentações, às férias, a redução dos horários de trabalho, o aumento dos rendimentos, os novos padrões de comportamento, a melhoria dos transportes e a liberalização da circulação de pessoas incrementaram a actividade turística e por conseguinte a demanda. 
Para atender os vários tipos e formas de turismo, o espaço turístico deixou de ser apenas as grandes cidades e as praias, começando a se explorar o meio natural para acomodar os que preferem no lugar dos ambientes urbanos, o contacto com a natureza. 
4. Impactos da actividade turística
Os impactos da actividade turística podem ser vistos em três categorias diferentes: sendo no âmbito Ambiental (qualidade do meio ambiente), Socioculturais (auto-estima, valorização da cultura e tradições locais, crimes, mendigaria, sensação de lotação, desapropriação de terras tradicionalmente ocupadas por moradores, perda de autenticidade e prostituição) e Económico (oportunidades de emprego, formal e informal, e oportunidade de negócios, avaliando regularidade dos ganhos e forma de distribuição dos benefícios).
 
4.1. Impactos Ambientais
A qualidade do meio ambiente, tanto natural quanto o construído pelo homem, é essencial para o turismo. Entretanto, é necessário reforçar que o relacionamento do turismo com o meio ambiente é bastante complexo. Envolve muitas actividades que podem ter efeitos ambientais adversos. E muitos desses impactos estão ligados a construção de obras, de infra-estruturas, como as rodovias e os aeroportos, e as instalações turísticas, incluindo resorts, hotéis, restaurantes, pontoscomerciais, áreas de lazer, marinas que são fundamentais para o desenvolvimento turístico. Ocorre que os impactos negativos desse desenvolvimento podem gradualmente destruir os recursos ambientais dos quais depende o turismo. Por outro lado, o turismo tem um potencial de criar efeitos benéficos no meio ambiente, contribuindo para a protecção ambiental e a conservação. E um caminho para o crescimento da consciência dos valores ambientais e pode servir como ferramenta para financiar a protecção das áreas naturais e aumentar sua importância económica.
O Turismo pode exercer pressão sobre os recursos naturais quando aumenta o número de pessoas nas áreas turísticas onde esses recursos podem escassear devido ao aumento da demanda. 
- A água: Particularmente, a água potável é um dos recursos essenciais mais atingidos. A indústria turística usa em excesso os recursos de água em hotéis, em piscinas e para o uso pessoal, o que gera grande volume de resíduos de água (que saturam a rede de esgoto, ou, quando esta não existe, contaminam o lençol freático).
- Recursos da terra: Importantes recursos da terra incluem minerais, combustíveis fóssil, solos férteis, florestas, terras húmidas e vida selvagem. Com o aumento das construções direccionadas ao turismo, cresce a pressão sobre esses recursos e as paisagens pitorescas. O impacto directo sobre os recursos naturais, tanto os renováveis, que abastecem as instalações turísticas, e causado pelo uso de recursos da terra para construção de instalações e outras obras de infra-estrutura, com a utilização de materiais de construção locais, por exemplo:
As matas muitas vezes sofrem impactos negativos do turismo na forma de desflorestando causado pela retirada da madeira para construções de habitações e outras instalações, além da necessidade de abertura de áreas livres onde serão feitas construções. 
- Poluição do ar: O transporte aéreo, rodoviário e ferroviário esta continuamente crescendo, correspondendo ao aumento do numero de turistas que apresentam grande mobilidade. As estimativas da OMT apontam para um formidável crescimento das viagens nos próximos anos. Uma das consequências desse crescimento das viagens no transporte aéreo e que o turismo torna-se cada vez mais responsável por uma parcela significativa de emissões gasosas na atmosfera.
- A poluição sonora: A poluição sonora, por sua vez, causada por aviões, carros, oni bus e outros veículos utilizados pelos turistas (jet skis, bugs, motos, jeeps etc.), esta-se tornando um problema crescente nas localidades turísticas. Ao mesmo tempo em que provoca irritação, estresse e eventualmente problemas de audição nos seres humanos, causa problemas na vida selvagem, principalmente nas áreas mais sensíveis, modificando os padrões normais de actividade dos animais.
Locais com paisagens atractivas, como praias com areias brancas, lagos, margens de rios e topos de montanhas são, de modo geral, zonas de transição, caracterizadas por ecossistemas ricos em espécies. Há impactos físicos característicos de degradação desses ecossistemas.
Um ecossistema e uma área geográfica que inclui os organismos vivos (pessoas, plantas, animais e microrganismos), seu entorno físico (como o solo a agua e o ar) e os ciclos naturais que sustentam (o frio, a chuva, o calor). Os ecossistemas mais ameaçados pela degradação são as áreas ecologicamente mais frágeis, como as florestas, as áreas húmidas, os mangues, os recifes de coral, entre outros. As ameaças e pressões sobre esses ecossistemas são de modo geral muito grandes, porque são atraentes tanto para os turistas como para alguns tipos de empreendedores.
Uma importante fonte de empregos está associada a protecção ambiental.
Com a criação de parques nacionais, ONG de preservação etc., muitos habitantes das destinações turísticas têm sido contratados para trabalhar na preservação e disseminação de questões relativas ao meio ambiente. O envolvimento da comunidade local, por meio de empregos ou outras acções, é importante para mostrar que a protecção ambiental será economicamente benéfica para a comunidade, reforçando seu interesse na preservação.
4.2. Impactos Económicos
O principal beneficio económico mencionado na literatura são os empregos, Directos ou indirectos, gerados na região de destinação turística. Não há dúvidas sobre o número de postos de trabalho criados com a implantação de um empreendimento turístico. No entanto, é importante verificar que, muitas vezes, a população local não possui os requisitos básicos necessários para o preenchimento desses postos, quer por falta de treinamento, por inexistência de habilidades relevantes, quer por pouca educação formal, o que limita tais oportunidades de emprego a actividades modestas. Já as ocupações de nível mais elevado, como gerência e outros, que requerem maior conhecimento e acesso a informação, são muitas vezes preenchidas por pessoas de outras regiões ou países. Ainda quanto a questão do emprego, estudos mostram que a sazonalidade tem maior impacto justamente sobre os cargos mais modestos.
Alem do trabalho, a comunidade pode receber benefícios económicos pela integração de empresas e negócios de sua propriedade na cadeia produtiva do turismo. Nesse sentido, devemos lembrar que o turismo é um negócio pertencente ao sector terciário que se desenvolve em locais onde o sector é predominante primário, pesca e agricultura, ou se desenvolve com a actividade manufactureira, sector secundário, que supre, com produtos processados, suas operações e grande parte de sua infra-estrutura. 
Devido a escassez de empresas pertencentes ao sector secundário nas localidades em que o turismo é instalado, ou a falta de relacionamento onde elas existem, temos como resultado a busca de fornecedores externos. 
Na busca de geração de receitas para a população local, é importante considerar que isso pode gerar uma grande dependência em relação a um único sector do turismo. 
Com o atracão de mão-de-obra de outros sectores, como a agricultura e pesca, causa-se a desestruturação de outras actividades económicas (BENI, 2006). Esse movimento é estudado por diversos autores que contactam que em diferentes localidades, com a introdução do turismo, grande parte da população abandona o trabalho tradicional, em especial os pescadores, que abandonam sua actividade para vender passeios de barco aos turistas. Outros, que vivem da comercialização de mariscos, são obrigados a mudar de actividade por cauda da proibição da retirada desses moluscos das áreas em frente aos hotéis.
4.3. Impactos Socioculturais
Quanto ao aspecto psicológico, deve-se considerar, basicamente, a cultura das comunidades receptoras. A auto-estima dos membros dessas comunidades é elevada, com o reconhecido de sua singularidade e o valor de sua cultura, de seus recursos naturais e de suas tradições. Por isso, preservar a herança cultural, manter os valores tradicionais e proporcionar experiências autênticas para os turistas sempre foram requisitos importantes do turismo sustentável. A cultura é um dos aspectos mais estudados na literatura do turismo. Os impactos sobre ela acontecem mediante as relações, comerciais ou não, entre turistas e comunidade local.
Lidar com turistas pode ser um trabalho repetitivo e monótono, principalmente Quando o seu volume é grande. A exposição a levas continuas de turistas acarreta o obscurecimento da identidade individual de cada visitante, que passa a ser rotulado apenas como “turista”. Uma vez que os visitantes se tornam objectos inanimados e tolerados pelo ganho económico que proporcionam, eles passam a olhar seus anfitriões apenas com curiosidade, e também como objectos (SMITH, 1989). 
Podemos citar como cenário dos principais impactos socioculturais na implantação de alguns empreendimentos turísticos:
· A cidade cresce descontroladamente,
· Grandes mudanças em relação a proveniência de seus habitantes e na estrutura do género, uma vez que a maioria dos migrantes é composta de homens;
· Prostituição adulta e infantil;
· Doenças sexualmente transmissíveis;
· Aumentode outras doenças decorrentes de carência de estrutura, ausência total de saneamento básico; 
· Insuficiência na colecta e armazenamento do lixo urbanos
· Ausência de local apropriado para o abatimento de animais;
· Aumento e proliferação do consumo de drogas;
· Desemprego, uma vez que o término da execução de grandes obras ou de resorts turísticos acaba deixando desempregados tanto trabalhadores locais como os provenientes de outras regiões, que migram para a localidade apenas em função de determinada empreitada.
Referencias Bibliográficas 
JONES, Sam. A Economia de Turismo em Moçambique: Tamanho, Impacto e Implicações. Maputo, 2007
 htpp//www.suapesquisa.com

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