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Avaliação A5 Sistemas Estruturais

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AVALIAÇÃO 5
ANÁLISE E RESENHA DO ARTIGO “REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DA FORMA PERTINENTE”
	O autor do artigo coloca em questão a maneira que a arquitetura evoluiu do século XX até o século XXI, mais especificamente contextualizando as possibilidades que o movimento moderno trouxe à arquitetura.
 (
Figura 
1
- apartamentos de luxo no Morumbi ao lado da fave
l
a de Paraisópolis - Fonte: https://theintercept.com/2019/07/22/era-lula-criou-vacuo-recalque-elites/?comments=1
)Com muita ênfase demonstra a perda de credibilidade que o profissional encontra no dia-dia, no qual perde seu papel no campo do planejamento urbano e, até mesmo, nas áreas de projeto arquitetônico para profissionais especializados em marketing e para as pessoas que possuem controle total sobre o funcionamento econômico das cidades.
	A visão de um profissional especializado na construção de espaços que abriguem as atividades humanas propiciando conforto (ambientes internos) e possibilidades de encontros (áreas abertas como parques e praças) está sendo cada vez menos valorizada devido a setorização das cidades, fazendo com que empresas com grande capital controlem a forma que a cidade se desenvolva para atender a um público específico. Junto com essa dominação territorial, os arquitetos se adaptam, mudando seu comportamento profissional. Prezam por dois tipos de projetos: projetos que podem ser vendidos, atendendo aos desejos dos clientes, atuando como simples desenhistas; projetos monumentais, no qual buscam trabalhar a plasticidade da forma que o edifício aparentará quando concluído.
Figura 2 - Sede CCTV - Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-49870/sede-cctv-oma?ad_medium=gallery
As mudanças geradas no mercado de trabalho resultam na mudança da forma de ensino. Um dos maiores questionamentos realizados pelo autor é a forma na qual deve ser abordada a matéria de projeto em vista da ação mercadológica atuante no mercado. Pela maneira que o autor comenta sobre a concepção arquitetônica da arquitetura moderna, a composição formal do projeto é obtida à partir da somatória dos determinantes do partido arquitetônico (estudo e relação entre os componentes do programa de necessidades, setorização, estudo de acessos, sistema construtivo a ser empregado, análise do entorno da região na qual o projeto será implantado, estudos climáticos e estudos topográficos), sem a existência de elementos construtivos em excesso ou de adornos e formas decorativas. Quando ocorre a existência de um volume diferenciado, fora do padrão nas construções, justifica-se através do programa de necessidades, fazendo com que a forma dos ambientes não seja limitada pela função. Seguindo o raciocínio, a volumetria pensada pelo projetista não é um adorno, mas sim a própria arquitetura, pois a forma diferenciada no projeto atua como constituinte do ambiente e não como um simples adorno. O projeto sem adornos, focando apenas no necessário a arquitetura, facilita a realização da obra e a facilidade de o projeto ser adaptado a outros usos no futuro, fazendo com que a edificação possua características especificas para se adequar a outros usos em épocas posteriores, necessitando, apenas, de pequenas intervenções. A obra de Le Corbusier, High CourtofChandigarh, foi concebida através do estudo da região de implantação do projeto, levando em consideração as condicionantes ambientais e aspectos culturais da população. Ao unir as determinantes estudadas, programa de necessidades e características sobre o concreto armado, o arquiteto conseguiu realizar um projeto que atendesse ao programa de necessidades e fosse capaz de responder a necessidade climática do ambiente, fazendo o projeto com grandes aberturas, espelhos d’água ebrises para reduzir a sensação térmica no interior da construção. O conhecimento sobre as características do concreto armado permitiu que a forma do edifício fosse articulada para responder as necessidades ambientais. Todas as condicionantes, unidas com a cultura local permitiram ao arquiteto projetar o edifício com uma volumetria incomum, mas justificada pelas intensões projetuais e (
Figura 
3
 - High CourtofChandigarh - Fonte: https://www.thehindu.com/news/national/other-states/coronavirus-punjab-and-haryana-high-court-restricts-work-to-urgent-cases/article31086314.ece
)condicionantes.
	Conforme o autor, não há parâmetros para classificar um projeto como arquitetura boa ou ruim, seguindo este pensamento não se pode dizer que as obras realizadas por arquitetos com o intuito de fazer um projeto comercializável, que agrade seus clientes ou que tenham o objetivo de chamar atenção por ter uma volumetria diferente seja algo considerado como arquitetura ruim. O que melhor pode-se dizer sobre projetos desse tipo é a desconexão com o contexto urbano que eles realizam, tornando-se ilhas no meio da cidade.
Figura 4 - Edifício construído sem levar o entorno em consideração - Fonte: https://agora.folha.uol.com.br/sao-paulo/2019/11/espigao-de-luxo-se-transforma-em-atracao-na-zona-leste-de-sp.shtml
	Na busca de criar construções únicas, os projetistas recorrem a imposição de uma forma pré-concebida. Ao criarem uma forma diferenciada, buscam utilizá-la realizando pequenas adequações para que as demais condicionantes se submetam a forma. Ao projetarem desta maneira, usam volumetrias abstratas, ou que remetem a objetos existentes ou estilos de outra época. Pelo que indica o artigo, o pensamento destes arquitetos leva em questão o lado que consideram artístico como volumes e formas diferenciadas, o que ocorre devido à má interpretação do sentido “artístico” que a arquitetura moderna proporcionou aos profissionais. A arte descrita pelo autor refere-se à possibilidade que o arquiteto tem de trabalhar com a “forma” dos componentes constituintes do projeto, desde que isto não interfira nos demais componentes do projeto arquiteto. Um caso em que isto fica bem claro é a obra do Palácio da Alvorada, no qual Oscar Niemeyer projetou os pilares (componentes estruturais) das fachadas norte e sul como volumes diferenciados, fora do padrão. Esses pilares poderiam ter uma geometria padrão como um pilar circular, retangular ou quadrado, porém o arquiteto optou em ir além, extrapolando a necessidade de se ter um componente estrutural, tornando-o dotado de uma plasticidade específica e atendendo a necessidade da obra.
Figura 5 - Palácio da Alvorada - Fonte:https://veja.abril.com.br/blog/radar/palacio-onde-vive-bolsonaro-esta-fechado-para-visitacao-ha-100-dias
	O formalismo baseado em conceitos do passado ou a procura por formas novas ocorre pela vontade dos jovens profissionais em criar algo novo para serem reconhecidos, ao trabalharem por esse critério, estão ignorando a arquitetura e trabalhando com composição de elementos já existentes, apenas organizando-os, sem solucionar o problema proposto pelo projeto (condicionantes), pois cada projeto tem o potencial de ser único caso reconheça e respeite suas condicionantes.
Figura6- Urban Planning Exhibition Hall - Fonte: http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2013/06/predio-em-forma-de-piano-e-violino-e-atracao-em-cidade-da-china.html
A identidade formal de uma obra é dada pela estrutura formal, que é definida pela organização espacial e sua relação com o entorno. A partir dessa estrutura formal, é possível separar arquitetura de qualidade do funcionalismo barato apresentado em períodos arquitetônicos anteriores. 
Para assumir uma consistência formal e ter sentido, elementos essenciais para qualquer obra arquitetônica, ela tem que incidir com a realidade em que está localizada, que inclui diversos fatores (culturais, históricos, tecnológicos etc.). Com esses elementos, ela apresenta uma função em relação ao entorno.
É apresentado que a forma de entendimento de uma obra deve ser vista como síntese do programa, lugar e condicionantes, por meio de ordem visual.
Com isso, adquire-se um melhor sentido de identidade formal, que é específica de cada obra, sendo o maior objetivo da concepção arquitetônica, dando-se como um valoressencial da obra.
A partir dessa consistência, temos como consequência a correção estilística, que é quando o estilo de uma obra ou de um arquiteto é visto com frequência em modos de abordagem de problemas. Com isso, o estilo toma uma espécie de dimensão construtiva e criativa, onde resolve através da forma, problemas práticos, o que acaba criando uma representação própria,um ato próprio de expressão. Já em outro ato de concepção, temos um preceito que leva em consideração a economia, rigor, e precisão como critério principal do projeto.
O conceito do conceitualismo, se vê presente em muitas produções atuais, onde ideias não arquitetônicas assumem o ponto principal no projeto. Esse conceitualismo se deve ao desamparo estético devido ao abandono da noção de forma. Muitas vezes, essa adoção do processo de elementos não arquitetônicos, se deve a uma imposição pessoal do arquiteto sobre o desenvolvimento do projeto, para comprovar a validade do conceito. Isso faz com que a identidade formal deixe de se apoiar no programa, entorno e estrutura, somente para a afirmação desse conceito inicial. Assim podemos ver que a condição estrutural da obra evidencia as consequências do conceitualismo.
Figura 3 - Miami Museum Garage - Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/898538/
Tratando-se do lado artístico da arquitetura, como é apontado por HelioPiñón como a marca da transcendência. Porém, é referido não ao exterior e sim, a uma “uma formalidade cuja consistência transcende os critérios de funcionalidade dos quais parte”. No entanto, não está presente em todas as obras arquitetônicas. Quando a arte se funde com arquitetura, o projeto se sintetiza com todos os requisitos do programa, lugar e modo construtivo. É um modo superior de solucionar problemas práticos, através da forma.
Referências 
MAHFUZ, Edson. Reflexões sobre a Construção da Forma Pertinente. Arquitextos,São Paulo, ano 04, n. 045.02, Vitruvius, fev. 2004.

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