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12 Funcionalidade do espaço criado

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Funcionalidade do espaço criado
APRESENTAÇÃO
Quando o arquiteto romano Vitrúvio (25 a.C) definiu a essência da arquitetura sobre os três 
aspectos utilitas (utilidade), firmitas (solidez) e venustas (beleza), mal sabia que essa tríade 
definiria o que é arquitetura até os dias de hoje. A função do espaço na arquitetura é tema de 
diversos autores, desde a Antiguidade até os dias atuais, cuja importância reside na organização 
adequada dos ambientes que farão parte do projeto de arquitetura, proporcionando atendimento 
ao programa de necessidades.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender sobre o aspecto utilitas, a função do espaço 
arquitetônico. Também vai conhecer as diferentes funções do espaço criado (função utilitária, de 
circulação, simbólica e psicológica) e os principais motivos pelos quais é importante considerar 
a utilização dos espaços conforme sua função.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar as diferentes funções do espaço arquitetônico.•
Justificar a utilização dos espaços conforme a função.•
Definir a funcionalidade de um espaço.•
DESAFIO
É extremamente necessário que você compreenda cada função do espaço arquitetônico e sua 
respectiva importância. Confira o arquivo a seguir e teste seus conhecimentos sobre o assunto:
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
a) Considerando a função utilitária, faça uma lista de, no mínimo, cinco setores que fazem parte 
do programa de necessidades de um museu e procure identificar, pelo menos, dois de seus 
ambientes.
b) Dentre as diferentes funções do espaço arquitetônico, quais você considera que apresentam 
maior expressividade neste projeto? Justifique sua resposta.
INFOGRÁFICO
As diferentes funções do espaço arquitetônico são divididas em quatro categorias: utilitária, de 
circulação, simbólica e psicológica.
Veja no Infográfico a seguir como as funções de vários exemplares arquitetônicos sofreram 
alterações expressivas, apesar de manterem sua utilidade, circulação, significado e atendimento 
ao usuário com o passar dos anos:.
CONTEÚDO DO LIVRO
A importância da função do espaço na arquitetura reside na organização adequada dos 
ambientes que farão parte do projeto, afinal, é isso que proporcionará o atendimento ao 
programa de necessidades. Portanto, é imprescindível que você conheça as diferentes funções do 
espaço criado (função utilitária, de circulação, simbólica e psicológica).
Para saber mais sobre o assunto, leia o capítulo Funcionalidade do espaço criado, da obra 
Introdução ao projeto arquitetônico. Por meio do texto, você vai estudar a respeito da definição 
de funcionalidade na arquitetura, sua importância e as funções do espaço arquitetônico.
Boa leitura.
INTRODUÇÃO 
AO PROJETO 
ARQUITETÔNICO
Cássia Morais Mano
 
Funcionalidade do 
espaço criado
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar as diferentes funções do espaço arquitetônico.
 � Justificar a utilização dos espaços conforme sua função.
 � Definir a funcionalidade de um espaço.
Introdução
Neste capítulo, vamos estudar as diferentes funções do espaço arqui-
tetônico e como elas se inserem no projeto de arquitetura. Você vai 
compreender o motivo da utilização dos espaços conforme sua função 
com o auxílio de exemplos e exercícios. Por fim, vamos aprofundar os 
conhecimentos a partir da definição de funcionalidade de um espaço e 
do entendimento sobre como um espaço adequado pode servir para 
várias atividades simultaneamente.
Funções do espaço arquitetônico
Para compreender as questões que envolvem as funções do espaço arquitetô-
nico, vamos voltar um pouco na história da teoria da arquitetura. O arquiteto 
romano Marco Vitrúvio (25 a.C.) destacou três aspectos que representam 
a essência da arquitetura: a utilidade, a solidez e a beleza. Cada um desses 
aspectos pode ser melhor definido como:
 � Utilidade (utilitas): disposição dos espaços de maneira que não houvesse 
obstáculos ao seu uso e que a edificação estivesse plenamente adaptada 
à sua localização. O edifício cumpre sua finalidade e está inserido 
adequadamente no entorno?
 � Solidez ( firmitas): característica própria da construção em si, composta 
por materiais criteriosamente escolhidos que garantissem a solidez do 
todo. O edifício está construído de maneira que vai manter-se em pé, 
composto por materiais que resistem às intempéries?
 � Beleza (venustas): aparência estética da edificação, sua beleza. O edifício 
é atrativo, serve para proporcionar satisfação?
Desde a Antiguidade, os arquitetos se questionam sobre esses aspectos, 
que também podem ser sinônimos de funcionalidade (utilitas), construção 
( firmitas) e estética (venustas) (DZIURA, 2006). Independentemente da 
maneira como a estética foi compreendida ao longo dos séculos, essa tríade 
vitruviana continua válida até hoje, como elementos necessários para uma boa 
arquitetura (LEMOS, 1994; ROTH, 1999). Vamos nos aprofundar no aspecto 
utilidade, o qual responde aos conteúdos programáticos de uma construção 
com uma variedade significativa de funções para o espaço arquitetônico. Uma 
obra de arquitetura deve satisfazer as necessidades humanas, correspondendo 
às finalidades sociais, pessoais e, inclusive, psicológicas em busca do bem-
-estar humano (ROTH, 1999; PEREIRA, 2010). 
Funcionalidade do espaço criado2
Acerca das diferentes funções do espaço arquitetônico, quatro são reco-
nhecidas como fundamentais: função utilitária, função de circulação, função 
simbólica e função psicológica (STROETER, 1986; ROTH, 1999). Sobre as 
diferentes funções do espaço, a mais básica é a função utilitária, que refere-se 
à adequação de um espaço a determinado uso ou atividade. Essa função pode 
ser observada desde a organização de um dormitório com mobiliário, até um 
edifício corporativo com diversos setores e salas. A função de circulação, que 
corresponde às conexões entre os ambientes, ou à criação de espaços para 
facilitar a movimentação das pessoas de uma área para outra, é tão importante 
quanto a função utilitária. 
O espaço arquitetônico também apresenta a função simbólica, em que a 
imagem de determinada edificação é associada a um significado. Por exemplo, 
quando vemos uma cruz, em geral, lembramos de uma igreja. Até o século 
XVIII, diretrizes gerais ditavam regras sobre a forma e a aparência dos edi-
fícios para determinados usos. Atualmente, os arquitetos têm liberdade para 
decidir sobre esses quesitos. Assim, a partir da década de 1920, os profis-
sionais de arquitetura tiveram que enfrentar dois desafios simultaneamente: 
inventar formas originais usando novas tecnologias de construção e elaborar 
novas representações simbólicas apropriadas às funções que o prédio abriga 
(ROTH, 1999).
Por fim, o espaço arquitetônico tem a função psicológica, que diz respeito 
à satisfação das funções físicas e psicológicas dos indivíduos que utilizarão 
determinado edifício. A função psicológica também pode ser definida como 
a satisfação de todas as funções que foram apresentadas (utilitária, circulação 
e simbólica) (STROETER, 1986; ROTH, 1999). 
Vale destacar que, a partir das quatro funções principais (utilitária, de 
circulação, simbólica e psicológica) é possível sistematizar as atividades que 
serão realizadas nos espaços arquitetônicos, como pode ser observado no 
Quadro 1.
3Funcionalidade do espaço criado
Função 
utilitária
Função de 
circulação
Função 
simbólica
Função 
psicológica
 � Uso 
habitacional
 � Uso comercial
 � Uso industrial
 � Uso para 
serviços
 � Uso cultural
 � Conexão 
entre espaços
 � Organização 
do 
movimento
 � Acessos
 � Histórica
 � Política
 � Religiosa
 � Social
 � Pública
 � Privada
 � Atender às 
necessidades 
dos usuários
 � Satisfação 
a partir do 
cumprimento 
de todas 
as outras 
funções
Quadro 1. Principais funções do espaço arquitetônico.
O arquiteto romano MarcosVitrúvio (século I a.C.) deixou como legado a famosa obra 
De Architectura. Esse livro consiste no único tratado europeu do período greco-romano 
que chegou até a contemporaneidade, servindo de fonte de inspiração para vários 
teóricos de Arquitetura e Urbanismo. Os seus padrões de proporções e os seus princípios 
conceituais que definem a essência da arquitetura – utilitas (utilidade), venustas (beleza) 
e firmitas (solidez) – inauguraram a base da arquitetura clássica. 
Utilização do espaço conforme sua função
A função de um edifício corresponde à atividade principal ou ao conjunto de 
atividades realizadas naquele espaço (NEVES, 1989). A utilização dos espaços 
conforme a sua função contribui para a organização espacial e, na escala da 
cidade, acomoda atividades distintas que compõem a estrutura cultural de 
uma sociedade. Por exemplo, a prefeitura de uma cidade contempla distintas 
funções representadas por meio da linguagem arquitetônica, como pode ser 
Funcionalidade do espaço criado4
observado nas Figuras 1 a 3. É interessante destacar que, independentemente 
das cidades onde estão localizadas, as prefeituras apresentam características 
que podem ser lidas a partir da sua forma: edificação imponente, indicando 
que ali acontece alguma função diferenciada; edificação que representa o 
estilo arquitetônico da época em que foi construída, ou seja, a técnica e o estilo 
arquitetônico predominam; edificação localizada no centro cívico da cidade, 
próxima a um espaço público aberto (p. ex., praças próximas ao centro cívico 
da cidade). Todas essas características revelam o significado do lugar, além 
de passarem uma mensagem ao observador sobre a importância da edificação 
no contexto onde está inserida. 
Figura 1. Prefeitura de Curitiba/PR. 
Fonte: Paulo Vilela/Shutterstock.com.
5Funcionalidade do espaço criado
Figura 2. Prefeitura de São Paulo/SP. 
Fonte: Dado Photos/Shutterstock.com.
Figura 3. Prefeitura de São Francisco/CA – Estados Unidos. 
Fonte: jabiru/Shutterstock.com.
Funcionalidade do espaço criado6
Boa parte das edificações é construída para uma finalidade específica, 
o que nem sempre é evidente à primeira vista, já que a função pode estar 
explícita justamente no espaço arquitetônico, ou seja, no interior do edifício 
(CONWAY; ROENISCH, 2005). Os motivos para construírmos são vários: 
abrigo e proteção, segurança contra roubo ou fogo, privacidade, etc. Diferentes 
atividades – trabalho, lazer, criar uma família, culto religioso – requerem 
diferentes tipos de construções, talvez em locais especiais com espaços, for-
mas e ambientes variados (CONWAY; ROENISCH, 2005; MUNÕZ COSME, 
2008). As funções dos edifícios são, muitas vezes, complexas, e nem todas 
são utilitárias no sentido de servir a um propósito prático. Muitos edifícios 
são projetados para expressar emoções ou para simbolizar ideias, e isso pode 
influenciar a forma final da construção.
Funcionalidade do espaço 
A definição de funcionalidade no Dicionário Aurélio corresponde à “qualidade 
do que é functional” (FERREIRA, 2004). O significado de funcional em 
arquitetura corresponde ao espaço capaz de cumprir com eficiência seus fins 
utilitários, capaz de atender à função. Assim, podemos afirmar que funcio-
nalidade é o arranjo, a quantidade e a inter-relação dos espaços, e está rela-
cionada ao modo como a edificação é projetada para ser utilizada de maneira 
plena pelos usuários (CHOAS, 2016). Segundo Silva (1998), a funcionalidade 
remete à função atendida pela edificação, é a tradução espacial relacionada às 
características físico-espaciais do ambiente: forma, dimensão, organização 
e arranjo dos elementos internos. As construções devem responder adequa-
damente ao programa de necessidades, ou seja, a funcionalidade é condição 
necessária e fundamental na arquitetura (ROTH, 1999; PINA LUPIAÑEZ, 
2004). Em resumo, pode-se dizer que funcionalidade é a forma arquitetônica 
adequada à função (STROETER, 1986). Cabe destacar que a funcionalidade 
da edificação deve ser considerada na etapa de estudo preliminar, de maneira 
que o programa de necessidades seja plenamente atendido.
Hertezberger (1999) traz a questão da interpretação equivocada da fun-
cionalidade na concepção de edifícios, quando a especificação extremada do 
programa faz com que seja praticamente impossível adaptar a edificação a 
outro tipo de função. Esse aspecto deve ser considerado tendo em vista que 
soluções muito específicas conduzem à obsolescência do edifício, à sua disfun-
cionalidade, já que ele não consegue comportar nenhuma outra função além 
daquela projetada. Assim, o autor reforça que, devido ao surgimento de novos 
7Funcionalidade do espaço criado
programas arquitetônicos e à rapidez com que algumas cidades se transformam, 
o essencial é que o projeto de arquitetura permita flexibilidade. Dessa forma, 
quando os usuários decidirem dar outra função ao prédio, diferente da que foi 
originalmente concebida pelo arquiteto, é importante que essa trasnformação 
seja possível sem que a identidade do projeto seja prejudicada.
Para atender a essa flexibilidade nos projetos arquitetônicos contempo-
râneos, muitos arquitetos optam por desenvolver projetos cujos pavimentos 
apresentam uma planta livre, ou seja, sem a divisão dos compartimentos 
(Figura 4). Isso permite ao cliente organizar as salas ou os apartamentos 
conforme suas necessidades. É uma maneira contemporânea de projetar aparta-
mentos residenciais e salas comerciais, ou seja, a planta livre permite a divisão 
dos compartimentos conforme a necessidade de cada cliente. 
Figura 4. Exemplo de planta livre, sem a divisão em salas. 
Fonte: Tatum/Shutterstock.com.
Funcionalidade do espaço criado8
O vídeo apresenta uma edificação, localizada na cidade de 
Florianópolis/SC, onde funciona uma sede de associação 
de moradores. Neste exemplo, a busca pela funcionali-
dade e pela beleza teve como resultado a satisfação dos 
usuários e moradores da cidade. 
https://goo.gl/YYCFKU
Vamos observar qual é a finalidade de uma construção, ou seja, sua função. Um hos-
pital, cuja função principal é tratar os pacientes, deverá ter espaços adequados para 
o atendimento, acolhimento e tratamento das pessoas. Entre outras utilidades do 
hospital, podemos destacar o conforto oferecido aos usuários: o espaço deve apresentar 
pouco ruído, layout de fácil assimilação por parte dos visitantes, espaços abertos para 
contemplação, etc. Isso revela que, além da função utilitária, uma edificação deve 
atender a outros quesitos desejáveis para o seu bom funcionamento; nesse caso, 
atender às necessidades físicas e psicológicas dos usuários. 
1. O arquiteto romano Marco Vitrúvio, tentando delimitar a essência da 
arquitetura, elencou três aspectos que a definem: utilidade, solidez 
e beleza. Sobre essa tríade vitruviana, marque a opção correta.
a) A utilidade é o aspecto mais relevante e, por esse motivo, foi 
colocada como primeiro quesito na definição de arquitetura.
b) Considerando os avanços tecnológicos atuais, os aspectos elencados 
por Vitrúvio não servem mais como definição de arquitetura.
c) Não há uma hierarquia entre esses três aspectos, é o 
equilíbrio entre eles que garante uma boa arquitetura.
d) A utilidade diz respeito aos aspectos construtivos, a solidez trata 
da função da construção e a beleza da sua aparência estética.
e) Uma construção pode ser composta por apenas dois 
desses elementos e ainda será arquitetura.
9Funcionalidade do espaço criado
2. Sobre a funcionalidade no espaço criado, aponte a alternativa certa.
a) Nem toda arquitetura apresenta funcionalidade; no caso de um monumento, 
não existe a necessidade de atender a um programa de necessidades. 
b) Quanto maior for o atendimento do programa de necessidades 
de um espaço, menor será a sua funcionalidade.
c) A funcionalidade é dispensável quando são considerados projetos de 
arquitetura atuais, em que a flexibilidade passa a ser mais importante.
d) É um aspecto que pode ser considerado quando o projetoarquitetônico estiver concluído, adaptando as áreas 
internas para atender às atividades do programa. 
e) É a tradução espacial apropriada relacionada às 
características físicas do ambiente. 
3. Observe as seguintes imagens de projetos de habitação (casa contemporânea 
do século XXI e casa medieval do século XV) e escolha a alternativa 
correta a respeito das diferentes funções do espaço arquitetônico.
Fonte: gumbao; Santiago Cornejo/Shutterstock.com.
a) É possível avaliar a função de circulação das habitações e depreender que 
a casa contemporânea apresenta circulações e ambientes mais amplos. 
b) A maneira como as habitações estão inseridas no tecido urbano 
constitui um aspecto importante da função psicológica.
c) As casas apresentam as mesmas funções utilitárias e também 
a mesma lógica de organização dos ambientes.
d) Mesmo com os aspectos formais modificados ao longo dos séculos, a 
habitação mantém sua função utilitária por excelência, que é proporcionar 
um espaço de abrigo, proteção e conforto para os seus usuários.
e) Ao observarmos uma cidade, um dos aspectos que 
chama a atenção são as características das residências, 
cuja função simbólica prevalece sobre as demais.
4. Considere a seguinte afirmação: “Os modernistas argumentavam 
que a forma segue a função e que formas funcionalmente eficientes 
necessariamente tinham uma geometria pura (formas cúbicas, esféricas 
ou triangulares). Mas sua estética simplificada desconsiderava a realidade 
desordenada dos requisitos funcionais reais” (JOHNSON; WIGLEY, 1988). 
Qual afirmação corresponde à interpretação correta dessa sentença?
Funcionalidade do espaço criado10
a) As formas geométricas puras atendem melhor à funcionalidade 
de um espaço do que a estética complexa. 
b) Independentemente da forma utilizada pelo arquiteto, a 
funcionalidade do espaço deve vir em primeiro lugar.
c) A funcionalidade de um espaço nem sempre está associada à ordenação. 
d) A forma deve seguir a função.
e) A relação entre forma e função deve ser equilibrada 
para ter um resultado satisfatório.
5. Você trabalha como estagiário(a) em um escritório de arquitetura e recebe 
o seguinte diagrama de conexões entre ambientes (função de circulação) 
para analisar, referente à etapa de estudo preliminar de um projeto.
 
A partir do diagrama, você pode afirmar que:
a) trata-se do diagrama de fluxos de uma residência, no qual 
todas as conexões entre os ambientes estão definidas. 
b) trata-se do diagrama de fluxos de uma pequena loja, no qual 
as conexões entre os ambientes não estão definidas.
c) não é possível afirmar a qual tipo de projeto pertence esse diagrama.
d) trata-se do diagrama de fluxos de uma residência, no qual todas as 
conexões entre os ambientes localizados no setor social estão definidas. 
e) trata-se do diagrama de fluxos de uma residência, no qual todas as 
conexões entre os ambientes localizados no setor íntimo estão definidas.
CHOAS, M. L. L. S. Sobre as características do espaço arquitetônico facilitadoras do ensino-
-aprendizagem na universidade. 409 p. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) 
– Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
CONWAY, H.; ROENISCH, R. Understanding architecture: an introduction to architecture 
and architectural history. 2nd ed. London: Routledge, 2005.
11Funcionalidade do espaço criado
DZIURA, G. L. Três tratadistas da arquitetura e a ênfase no uso do espaço. Revista da 
Vinci, v.3, n.1, p.19-36, 2006. Disponível em: <http://www.up.edu.br/davinci/3/303_
tres_tratadistas_da_arquitetura.pdf>. Acesso em: 4 abr. 2018.
FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. Curitiba: Positivo, 2004.
HERTZBERGER, H. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
JOHNSON, P.; WIGLEY, M. Deconstructivist architecture. Nova Iorque: MoMA, 1988. Dispo-
nível em: <https://www.moma.org/documents/moma_catalogue_1813_300062863.
pdf>. Acesso em: 4 abr. 2018.
LEMOS, C. A. O que é arquitetura. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
MUNÕZ COSME, A. El proyecto de arquitectura: concepto, proceso y representación. 
2. ed. Barcelona: Reverté, 2008.
NEVES, L. P. Adoção do partido na arquitetura. Salvador: EDUFBA, 1989.
PEREIRA, J. R. A. Introdução à história da arquitetura: das origens ao século XXI. Porto 
Alegre: Bookman, 2010.
PINA LUPIÁÑEZ, R. El proyecto de arquitectura: el rigor científico como instrumento 
poético. 447 p. Tese (Doutorado em Arquitetura) - Escuela Técnica Superior de Ar-
quitectura, Universidad Politécnica de Madrid, Madri, 2004. Disponível em: <http://
oa.upm.es/1789/1/RAFAEL_PINA_LUPIANEZ.pdf>. Acesso em: 4 abr. 2018.
ROTH, L. M. Entender la arquitectura: sus elementos, historia y significado. Barcelona: 
Gustavo Gili, 1999.
SILVA, E. Uma introdução ao projeto arquitetônico. 2. ed. rev. e amp. Porto Alegre: Ed. 
da UFRGS, 1998.
STROETER, J. R. Arquitetura e teorias. São Paulo: Nobel, 1986.
Funcionalidade do espaço criado12
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Assista ao vídeo a seguir e saiba mais sobre os tipos de projeto que você vai encontrar em 
escritórios de arquitetura. Aqui, você vai observar uma comparação dos conhecimentos teóricos 
da funcionalidade de um espaço com os projetos desenvolvidos em escritório. Também vai 
compreender como visualizar, na prática, algumas das funções do espaço estudadas nesta 
Unidade de Aprendizagem e tomar conhecimento dos tipos de uso mais comuns em projetos 
solicitados no dia a dia da profissão. 
Você também vai ver algumas dicas sobre como saber mais a respeito da função de um espaço 
arquitetônico, particularmente o uso residencial, e como isso pode auxiliar na prática do 
profissional de arquitetura.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
EXERCÍCIOS
1) O arquiteto romano Marcos Vitrúvio, tentando delimitar a essência da arquitetura, 
elencou três aspectos que a definem: utilidade, solidez e beleza. Sobre essa tríade 
vitruviana, é possível afirmar que:
A) a utilidade é o aspecto mais relevante e por este motivo foi colocado como primeiro na 
definição de arquitetura.
B) considerando os avanços tecnológicos atuais, os aspectos elencados por Vitrúvio não 
servem mais como definição de arquitetura.
C) não há uma hierarquia entre esses três aspectos, sendo o equilíbrio entre eles a garantia de 
uma boa arquitetura.
a utilidade diz respeito aos aspectos construtivos, a solidez trata da função da construção e D) 
a beleza, da sua aparência estética.
E) uma construção pode ser composta por apenas dois desses elementos e, ainda assim, será 
arquitetura.
2) Sobre a funcionalidade no espaço criado, é possível afirmar que:
A) nem toda arquitetura apresenta funcionalidade: no caso de um monumento, não existe a 
necessidade de atender a um programa de necessidades .
B) quanto maior for o atendimento do programa de necessidades de um espaço, menor será a 
sua funcionalidade.
 
C) a funcionalidade é dispensável quando são considerados projetos de arquitetura atuais, 
onde a flexibilidade passa a ser mais importante.
 
D) é um aspecto que pode ser considerado quando o projeto arquitetônico estiver concluído, 
adaptando-se as áreas internas a fim de atender às atividades do programa. 
E) é a tradução espacial apropriada, relacionada às características físicas do ambiente.
Observe as seguintes imagens, de projetos de habitação, e escolha a alternativa correta a 
respeito das diferentes funções do espaço arquitetônico:
3) 
 
A) É possível avaliar a função de circulação das habitações e depreender que a casa 
contemporânea apresenta circulações e ambientes mais amplos.
 
B) O modo como as habitações estão inseridas no tecido urbano constitui um aspecto 
importante da função psicológica.
 
C) As casas apresentam as mesmas funções utilitárias e também a mesma lógica de 
organizaçãodos ambientes. 
 
Mesmo com os aspectos formais modificados ao longo dos séculos, a habitação mantém 
sua função utilitária por excelência, que é proporcionar um espaço de abrigo, proteção e 
conforto para seus usuários.
D) 
 
E) Ao observarmos uma cidade, um dos aspectos que chama a atenção é a característica das 
residências, cuja função simbólica prevalece sobre as demais.
4) Considere a seguinte afirmação: “Os modernistas argumentavam que a forma segue 
a função e que formas funcionalmente eficientes necessariamente tinham uma 
geometria pura (formas cúbicas, esféricas ou triangulares). Mas sua estética 
simplificada desconsiderava a realidade desordenada dos requisitos funcionais reais” 
(MARK WIGLEY, 1988). Qual das afirmações a seguir corresponde à interpretação 
correta dessa sentença?
A) As formas geométricas puras atendem melhor à funcionalidade de um espaço do que a 
estética complexa.
B) Independentemente da forma utilizada pelo arquiteto, a funcionalidade do espaço deve vir 
em primeiro lugar.
C) A funcionalidade de um espaço nem sempre está associada à ordenação.
D) A forma deve seguir a função.
E) A relação entre forma e função deve ser equilibrada para haver um resultado satisfatório.
Você trabalha como estagiário em um escritório de arquitetura e recebeu o seguinte 
diagrama de conexões entre ambientes (função de circulação) para analisar, referente à 
etapa de estudo preliminar de um projeto:
5) 
A partir do diagrama, você pode afirmar que:
A) trata-se do diagrama de fluxos de uma residência, no qual todas as conexões entre 
ambientes estão definidas.
B) trata-se do diagrama de fluxos de uma pequena loja, no qual as conexões entre ambientes 
não estão definidas.
C) não é possível afirmar de qual tipo de projeto se trata o diagrama.
D) trata-se do diagrama de fluxos de uma residência, no qual todas as conexões entre 
ambientes localizados no setor social estão definidas.
E) trata-se do diagrama de fluxos de uma residência, no qual todas as conexões entre 
ambientes localizados no setor íntimo estão definidas.
NA PRÁTICA
A realização do diagrama de fluxos, considerando as conexões entre ambientes, sempre estará 
presente na etapa de estudo preliminar dos projetos de arquitetura. Portanto, é importante você 
acompanhar como podemos organizar, na prática, um fluxograma - conexões entre 
espaços. Aqui, você vai acompanhar como desenvolver um fluxograma a partir do programa de 
necessidades de uma casa, contribuindo assim para a funcionalidade do espaço.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Funções de uma edificação e reforma
Para você saber mais sobre como as funções de uma edificação podem ser alteradas para atender 
um novo uso, veja a reforma realizada no Edifício Glória, no Rio de Janeiro. O edifício original, 
projetado pelo arquiteto Eduardo Pederneiras, em 1927, era ocupado pelo antigo hotel Monroe e 
pelo Teatro Glória, no térreo. Vale a pena conferir as imagens do projeto:
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
O espaço na geografia e na arquitetura
Para refletir sobre o espaço nos projetos arquitetônicos e a localização onde eles são 
construídos, leia o artigo O espaço na geografia e o espaço da arquitetura: reflexões 
epistemológicas:
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
A funcionalidade na aquitetura
Reflita sobre a função da arquitetura através do texto a seguir que traz uma entrevista com Paulo 
Mendes da Rocha, um dos arquitetos mais cultuados do país. Disponível em:
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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