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Nome: Lilian Rithiele Pires Santos Matrícula: 201908498137 Disciplina: 
CCJ0233 / DIREITO DO TRABALHO I Data: 18 /06 /2020 Período: 2020.1 / 
AV2 Turma: 3001 
 
Questão 1: Junior foi intimado pela 2ª vara cível da comarca de Belém/PA para 
comparecer como testemunha em processo judicial às 9:00hs. Após a 
audiência, que não envolvia interesses da empresa, não retornou ao trabalho 
pois chegaria após o fechamento da empresa, posto que a audiência iniciou 
com atraso às 11:30 hs e terminou somente às 16:00, dada a complexidade da 
causa. Ao receber o salário viu-se surpreso pois recebeu desconto no salário 
relativo ao dia ausente por conta da audiência no poder judiciário. O 
empregador alegou houve o desconto, pois, a audiência não tinha relação 
qualquer com a empresa, o que permite referido desconto. Agiu corretamente o 
empregador? Justifique. 
Resposta: O empregador não agiu corretamente, pois o empregado pode se 
ausentar quantas vezes forem necessárias, para participar de audiências 
judicias. Vale ressaltar que o empregado recebe um atestado comprovando 
que esteve na audiência, isso impede que aconteça o desconto por parte da 
empresa. 
 
Questão 2: João Pedro trabalha desde 2012 na Drogaria Saúde Mais Ltda. na 
filial localizada no bairro Copacabana na cidade do Rio de Janeiro. Elisandro 
trabalha desde 2017 na mesma empresa, no entanto, na filial localizada no 
bairro de Jacarepaguá na cidade do Rio de Janeiro. Ambos possuem a função 
de farmacêutico, no entanto, enquanto João Pedro tem salário de R$ 3.800,00 
por mês, Elisandro recebe R$ 2.700,00. Inconformado com esta situação 
Elisandro decide ajuizar Reclamação Trabalhista para requer a equiparação 
salarial, apontando João Pedro como seu paradigma. Com base nos requisitos 
da equiparação salarial, após edição da Lei 13.467/2017, responda 
fundamentadamente se assiste razão à Elisandro. 
Resposta: Elisandro não tem direito a equiparação salarial em relação a João 
Pedro. Pois com base na lei 13.467/2017, Elisandro não se enquadra em 
alguns dos requisitos necessários. Que são: O paragonado (Elisandro) não 
poderá ter tempo superior à 2 (dois) anos na mesma função em relação ao 
paradigma; O paragonado (Elisandro) não poderá ter tempo superior à 4 
(quatro) anos trabalhando para o mesmo empregador; O paragonado 
(Elisandro) deverá obrigatoriamente trabalhar no mesmo estabelecimento 
comercial do paradigma. No caso, Joao Pedro tem mais tempo na profissão 
do que Elisandro, é também mais tempo de empresa, e por fim, não 
trabalham na mesma cede da empresa. Sendo assim a Reclamação de 
Elisandro será negada. 
 
Questão 3: Valesca, com quase 8 (oito) anos de vínculo, é empregada em 
certo setor da sociedade "Tatudosussa Ltda.", que acaba de abrir uma filial fora 
da localidade em que presta o labor, que é também a de sua residência. O 
empregador a chama para uma conversa demonstrando que necessita que 
uma empregada experimentada exerça a atividade por alguns meses, ainda 
sem precisão de quantos seriam, para realizar a atividade nessa outra 
localidade e facilitar o início do empreendimento nesse local novo, sendo assim 
deseja providenciar sua transferência. Pergunta-se: a) Valesca está obrigada a 
concordar com sua transferência? b) Quais são as consequências 
remuneratórias em casos de transferências que acarretem a mudança de 
residência do empregado? 
Resposta: letra A) Se Valesca não concordar com a mudança de domicilio, o 
patrão não pode obriga-la a aceitar, sob pena configurada chamada de 
rescisão indireta ou demissão forçada. Porém, existem algumas situações que 
o empregador pode transferir o funcionário independentemente da sua 
concordância. Que são as seguintes situações: Empregados ocupantes de 
cargos de confiança; quando, ainda que implicitamente, o contrato de trabalho 
estabeleça como condição para a sua exequibilidade a transferência do 
empregado; quando constada a real necessidade do serviço; também é lícita a 
transferência do empregado quando o estabelecimento em que ele trabalhar for 
extinto. 
Letra B) A legislação trabalhista dispõe que correm à custa do empregador as 
despesas com a mudança de domicílio do empregado por ocasião da 
transferência, seja ela definitiva ou provisória. Assim, cabe ao 
empregador assumir os custos com passagens para o trabalhador e sua 
família, gastos com o transporte dos móveis e pertences do empregado e seus 
dependentes, etc. Além do adicional de 25% sobre a remuneração do 
empregado transferido de forma provisória. (Esse adicional não e valido para 
funcionários que forem transferidos definitivamente). 
 
Questão 4: Marília foi admitida para trabalhar no horário das 14 às 21 horas, 
com intervalo de 1 hora para refeição e descanso na Fazenda Paraíso. No 
âmbito rural. A atividade desenvolvida envolve pecuária. Acontece que ao 
analisar o contracheque constatou que não recebeu adicional noturno. Ao 
conversar com seu empregador foi informada que não havia direito, tendo em 
vista que a jornada de trabalho tem início no horário diurno. Analise a situação 
hipotética e informe se há ou não direito ao adicional noturno. Fundamente? 
Resposta: A Constituição Federal, no seu artigo 7º, inciso IX, estabelece que 
são direitos dos trabalhadores, além de outros, remuneração do trabalho 
noturno superior à do diurno. Nas atividades rurais é considerado noturno o 
trabalho executado na pecuária, entre 20:00 horas às 4:00 horas do dia 
seguinte. Sendo assim, Marilia tem direito a 1 hora de adicional noturno, pois 
seu turno de trabalho se encerra as 21:00 horas. Portanto, o horário em que a 
funcionária começou sua jornada de trabalho não interfere no seu direito ao 
adicional noturno. 
 
Questão 5: (OAB/FGV) Jorge é frentista do posto de gasolina Trevo Ltda. Na 
admissão, foi informado e assinou contrato de emprego no qual consta cláusula 
em que autoriza descontos quando gerar prejuízos financeiros ao empregador, / 
Campus: FLORESTA Prova Impressa em 16/06/2020 por PEDRO HENRIQUE 
CARVALHO SILVA Ref.: 4038219123 Prova Montada em 11/06/2020 
decorrentes de ato culposo seu. Em norma interna do posto, de conhecimento 
de todos os empregados, consta que pagamentos em cheque só seriam aceitos 
após ser anotada a placa do veículo, além de identidade, endereço e telefone do 
condutor. Em determinado dia, o cunhado de Jorge, após abastecer o veículo 
com este, pagou em cheque. Tratando-se do cunhado, Jorge nada anotou no 
cheque. Dias depois foi constatado que o cheque era de terceiro, estando 
sustado em decorrência de furto. A sociedade empresária descontou seu 
prejuízo do salário de Jorge. Sobre o caso apresentado, responda aos itens a 
seguir. Analise a validade do desconto efetuado pela empresa. Fundamente 
(2.0pt) 
Resposta: A legislação autoriza, independentemente de acordo individual ou 
coletivo, o desconto em salário, se este tiver ocorrido com dolo, sendo assim, a 
empresa pode sim descontar de Jorge.

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