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TCC Carla -DIAGNOSTICO NUTRICIONAL DO SERVIDOR MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE-MS docx PDF

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DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL DO SERVIDOR MUNICIPAL DE CAMPO 
GRANDE-MS 1
 Carla Aparecida Prieto De Souza 2
Karla De Toledo Candido Muller 3
Rosemarly Fernandes Mendes Candil 4
RESUMO 
O estudo levantou o diagnóstico nutricional de 220 Servidores Municipais, no 
período de três meses, realizado em vários departamentos da Prefeitura Municipal 
de Campo Grande-MS, oferecendo orientações alimentares para que pudessem 
contribuir com a melhora do estado nutricional dos servidores. Objetivo​: Avaliar o 
Diagnóstico nutricional dos servidores Municipal de Campo Grande-MS. ​Materiais e 
Métodos​: Estudo transversal, quantitativo, realizado em vários departamentos da 
Prefeitura Municipal de Campo Grande-MS, onde foram efetuadas antropometria, 
com intuito de realizar uma avaliação do estado nutricional através do IMC (IMC- 
índice de massa corporal). ​Conclusão​: O sobrepeso encontra-se com maior 
percentual nos homens, assim como a obesidade, e as mulheres apontam o maior 
número de eutrofia e os servidores considerado abaixo do peso encontra-se baixo 
nos dois gêneros. O excesso de peso e a obesidade nesses trabalhadores pode 
estar associado ao alto consumo de produtos industrializados ​“Fast-food”​, 
inatividade física “sedentarismo”, ansiedade, estresse, tabagismo, etilismo e estilo 
de vida. 
 
Palavras-Chave​: Servidor Municipal, Diagnóstico Nutricional, Obesidade. 
 
 
 
 
 
1Trabalho de conclusão do curso de Nutrição da Universidade Católica Dom Bosco, Campo 
Grande-MS, 2019 
2Acadêmica Carla Aparecida Prieto De Souza, do curso de Nutrição da Universidade Católica Dom 
Bosco, Campo Grande-MS, 2019 
3Prof.ª Dra Karla De Toledo Candido Muller docente de Fisioterapia, Nutrição, Farmácia e 
enfermagem da Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande - MS 
4Prof.º Me Rosemarly Fernandes Mendes Candil docente do curso de Nutrição da Universidade 
Católica Dom Bosco, Campo Grande-MS 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
A obesidade é uma doença crônica não transmissível, é o acúmulo excessivo 
de gordura corporal, que pode causar prejuízos à saúde, tanto em países 
desenvolvidos como países em desenvolvimento. ¹ Ela está associada a um risco 
aumentado de morbidade e mortalidade, assim como a redução da esperança 
média de vida.²​,​³ 
A obesidade tornou-se preocupação mundial a partir de meados da década 
de 1990; desde então sua prevalência cresce de maneira alarmante em 
praticamente todos os países. São apontados como causas a diminuição da 
atividade física e o maior consumo de alimentos pobres em nutrientes e em fibras e 
ricos em densidade energética. ​⁴ 
Com a diminuição da fome e da desnutrição no país, ocorreu o aumento da 
obesidade, apondo um novo cenário de problema relacionado à alimentação e 
nutrição, principalmente em Capitais, pois as escolhas alimentares erradas “má 
alimentação” são os fatores preponderantes para o aumento deste indicador. ​5,​6 
Os altos índices de excesso de peso e obesidade da população brasileira 
são causados pelas mudanças nos padrões alimentares, tanto de consumo quanto 
de produção e comercialização dos alimentos. 
Essa situação é caracterizada pela substituição de alimentos tradicionais 
como: cereais, raízes e tubérculos por alimentos industrializados ricos em gorduras 
e açúcares. O estilo de vida, a diminuição da prática de atividade física, bem como 
fatores ambientais também têm contribuído para essas alterações. ​7,8 
Atualmente há um aumento do consumo dos produtos industrializados, 
fast-foods​, inatividade física, tabagismo, etilismo sendo estes considerados 
modificáveis e, consequentemente, acabam influenciando no desenvolvimento da 
obesidade e doenças crônicas não transmissíveis conhecidas como doenças 
cardiovasculares, diabetes tipo II, hipertensão arterial e câncer. ​9 
O aumento do consumo de alimentos industrializados se deu também pela 
praticidade de seu consumo, além de preços mais acessíveis. ¹​0 
A importância do ambiente de trabalho para prevenir doenças e promover a 
saúde é reconhecida dentro da estratégia global para promoção da alimentação 
saudável, atividade física, da Organização Mundial da Saúde (OMS) que considera 
 
3 
 
que as pessoas devem ter possibilidade de adotar decisões saudáveis no local de 
trabalho. O local de trabalho pode ser destacado como espaço para implantação de 
ações que estimulem mudanças nos hábitos alimentares. Portanto, a saúde do 
trabalhador também deve ser evidenciada por ações educativas em nutrição. ¹¹ 
Há diversos trabalhadores com situações problemas, como doenças crônicas 
degenerativas freqüentes e agravos à sua saúde decorrente do aumento gradativo 
da obesidade. ​¹² 
Destaca-se a preocupação com a alimentação dos trabalhadores, visto que a 
má qualidade de vida no trabalho é um dos fatores que levam ao aumento de peso 
assim como a falta de atividade física e a alimentação inapropriada com baixa 
ingesta de frutas, legumes e verduras. Para manter e recuperar a saúde dos 
trabalhadores a alimentação saudável é um dos pontos primordiais, não há dúvida 
que alimentação adequada é fundamental para garantir uma boa qualidade vida. 
Somos o que comemos e como comemos.¹³ 
Mediante a este quadro, o presente estudo teve como objetivo identificar o 
diagnóstico nutricional dos servidores municipal de Campo Grande-MS, estimando 
que após os resultados estes possam entender consequências de uma alimentação 
adequada, na promoção de uma melhor qualidade de vida, melhora na disposição 
em suas atividades cotidianas e consequentemente no rendimento profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
Trata-se de um estudo do tipo transversal de abordagem quantitativa contou 
com uma amostragem não probabilística por conveniência de 220 funcionários 
municipais, de ambos os sexos, participaram 159 mulheres e 61 homens, Os dados 
da coleta de dados se deu aleatoriamente em 14 Departamentos da Prefeitura 
Municipal de Campo Grande-MS: FUNESP (Fundação Municipal de Esporte), 
SEDES (Secretaria especial de Segurança e Defesa Social), EMHA (Agência 
Municipal de Habitação de Campo Grande), AGETRAN (Agência Municipal de 
Transporte e Trânsito), SESAU (Secretaria Municipal de Saúde, SISEP (Secretaria 
Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), SEMADUR (Secretaria Municipal 
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), SEMMU (Secretaria Municipal de 
Políticas para as Mulheres), SEGOV (Secretaria Municipal De Governo e Relações 
Institucionais), PLANURB (Instituto Municipal De Planejamento Urbano), PGM 
(Procuradoria Geral do Município), SEFIN (Secretaria Municipal De Finanças e 
Planejamento), FUNSAT (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande-MS) e 
CGM (Controladoria Geral De Fiscalização e Transparência). 
Participaram voluntariamente da coleta de dados funcionários desses 
departamentos com idade superior a 18 anos. Foi feita pela pesquisadora do 
presente estudo juntamente com a profissional Nutricionista da Prefeitura Municipal 
de Campo Grande-MS, do setor IMPG (Instituto Municipal de Previdência de Campo 
Grande-MS), por um período de 3 meses,no ano de 2018. 
Para o levantamento nutricional, utilizou-se como antropometria o pesocorporal aferido em balança digital portátil da marca Wiso, modelo W835 com 
capacidade de 180 Kg, com dimensões 310x310x18,8mm a estatura foi aferida 
através do estadiômetro portátil da marca Sanny. 
Os métodos utilizados para traçar o diagnóstico nutricional foram: o Índice de 
massa corporal (IMC), com as classificações adotadas pelos critérios da OMS em 
1995 e 2000. 
Os dados foram analisados e tabulados utilizando o programa Excel® do 
Microsoft® Office 2016. Como análise estatística utilizou-se o teste Qui- Quadrado, 
com nível de significância de 5%. Os servidores que estiveram acima do peso, 
 
5 
 
foram convidados a participar de palestras educativas com profissionais da saúde, 
como educador físico, nutricionista, psicólogos e vários outros especialistas na área. 
 
3 ​RESULTADOS 
Os resultados foram apresentados em forma descritiva em forma descritiva ( 
número e porcentagem) e representados em gráficos e tabelas. 
Dos 220 servidores avaliados, 72,3% (N:159) eram do sexo feminino e 27,7% 
(N:61) do sexo masculino. De acordo com a tabela 1: 
 
Tabela 1 - Classificação do diagnóstico nutricional dos servidores da Prefeitura 
Municipal de Campo Grande - MS, segundo IMC e o gênero. 
Classe Sexo% Valor de p* Masculino (N) Feminino (N) 
Abaixo do peso 1,6% 1 1,3% 2 
0,33 
Eutrófia 19,7% 12 35,2% 56 
Sobrepeso 42,6% 26 33,3% 53 
Obeso grau I 21,3% 13 20,1% 32 
Obeso grau II 6,6% 4 5,7% 9 
Obeso grau III 8,2% 5 4,4% 7 
Total 100% 61 100% 159 5% 
Nota: Teste Qui quadrado 
 
Ao se avaliar e determinar o diagnóstico nutricional dos avaliados pode-se 
perceber que a classificação de sobrepeso mostra-se prevalente em 35,9% (N:79), 
em ambos os sexos; seguido de eutrófia com 30,9% (N:68) e obesidade Grau I em 
20,5% (N:45). Ficando os demais em escala gradativa em obesidade Grau II: 5,9% 
(N:13), Obesidade Grau III: 5,5% (N:1,2) e abaixo do peso:1,4% (N:3). 
A figura 1 representa graficamente estes resultados, evidenciando os casos 
de sobrepeso e obesidade. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Figura 1​: Distribuição percentual dos avaliados classificados com excesso de peso 
e obesidade, segundo o IMC. Campo-Grande,MS. 
 
Ao se comparar estes resultados entre os sexos (tabela 1), observou-se que 
o sobrepeso também apresentou prevalência encontrando-se os homens em maior 
prevalência com 42,6% (N:26), quando comparado às mulheres 33,3% (N:53). 
Igualmente ao que ocorreu ao se avaliar a obesidade em seus diferentes graus, 
onde o grupo masculino em todos eles; obesidade Grau I: 21,3% (N:13), obesidade 
Grau II: 6,6% (N:4) e obesidade Grau III: 8,2% (N:5). 
Vale destacar que no grupo feminino a prevalência foi de eutrofia em 
35,2%(N:56) ao se comparar com o masculino 19,7% (N:12) 
Apenas 1,6% (N:1) do grupo masculino mostrou-se abaixo do peso, assim 
como 1,3% (N:2) no grupo feminino. A figura 2 demonstra graficamente esta 
comparação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Figura 2​: Distribuição Percentual Do Diagnóstico nutricional dos avaliados, sendo 
de ambos sexos. Campo Grande-MS. 
 
 
Os considerados “saudáveis” entre as mulheres apontou o maior número de 
prevalência, lembrando que os considerados eutróficos estavam no limite máximo 
de 24,9 seguindo o IMC, próximo ao sobrepeso. 
Observou-se que mais de (65%) dos servidores municipais avaliados 
estavam acima do peso, consequentemente aumentando a probabilidade do 
acometimento de doenças secundárias. 
4 DISCUSSÃO 
Segundo dados apresentados pelo IBGE (2009) nos anos de 1974 a 1985, 
18,5% dos homens e 28,7% das mulheres apresentavam excesso de peso e 2,8% 
dos homens e 8% das mulheres estavam obesos. Enquanto que nos anos 2008 a 
2009, 50,1% dos homens e 48% das mulheres apresentavam excesso de peso e 
12,4% dos homens e 16,9% das mulheres estavam obesos, ou seja, a porcentagem 
de pessoas com excesso de peso e obesidade duplicou e até triplicou com o passar 
dos anos. ¹​⁴ 
Segundo Nunomura¹​5​, a maioria dos brasileiros não tem o hábito de praticar 
nenhuma atividade física desportiva regular. Em 2010 o Ministério da Saúde e o 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgaram dois grandes 
levantamentos dos números do excesso de peso e obesidade no Brasil, o VIGITEL 
 
8 
 
Brasil 2009, (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por 
Inquérito Telefônico e a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009). 
A pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças 
Crônicas por Inquérito Telefônico) de 2014, mostrou que Campo Grande-MS foi a 
capital que apresenta o maior índice de obesidade do país, divulgada pelo Ministério 
da Saúde, aponta que 22% dos campo-grandenses são obesos.¹​6 ​De acordo com 
este levantamento, são 58% de pessoas com excesso de peso ​na capital de Mato 
Grosso do Sul, que perdeu apenas para Rio Branco. 
Segundo a mesma pesquisa, o crescimento da obesidade é um dos fatores 
que pode ter colaborado para o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão, 
doenças crônicas não transmissíveis que piora a condição de vida do brasileiro e 
podem até matar. 
Em (2016), a Vigitel mostrou que o número de pessoas diagnosticadas com 
diabetes em Campo Grande, no período de dois anos, aumentou estando com 8,8% 
de diabéticos. A cidade do Rio de Janeiro foi a que apresentou maior prevalência 
com 10,4% e Boa Vista a com menor índice de 5,3%. 
A hipertensão é outra preocupação do Ministério da Saúde; Campo Grande 
registrou 26,2% de pessoas com pressão alta, conforme a pesquisa. A capital 
fluminense volta a se destacar com percentual de 31,7% e Palmas com a menor, de 
16,9%.​¹​7 
Simultaneamente, o Brasil tem enfrentado o aumento expressivo do 
sobrepeso e da obesidade, assim como em vários países do mundo. Em função de 
sua magnitude e velocidade de evolução, o excesso de peso – que compreende o 
sobrepeso e a obesidade é considerado atualmente um dos maiores problemas de 
saúde pública, em todas as faixas etárias. ¹​8 
Mendonça e Anjos¹​9​, afirmam que existem vários fatores associados à dieta 
que poderiam contribuir para a elevação do excesso de peso dos brasileiros que 
ocasionam mudanças nos padrões alimentares tradicionais, que são a migração 
interna, a alimentação fora de casa, o crescimento na oferta de ​fast-food e a 
ampliação do uso de alimentos industrializados. 
A obesidade é uma das doenças mais comum na atualidade. A preocupação 
com este quadro está associada ao risco de doenças como hipertensão, diabetes 
 
9 
 
tipo II, doenças cardiovasculares e alguns cânceres, causadas por sobrepeso e 
obesidade. Para prevenir o quadro dessas patologias foram feitas palestras aos 
trabalhadores, assim então, esses servidores tiveram conhecimento dos riscos que 
o acúmulo de peso pode desencadear. 
Almeida ²​0 ressalta que o anúncio de produtos alimentícios ocorre em todos 
os períodos do dia e que a maioria dos alimentos veiculados possui elevadosíndices de gorduras, óleos, açúcares e sódio. Segundo Serra e Santos, a mídia 
desempenha papel estruturador na construção e desconstrução das práticas 
alimentares como, por exemplo, o consumo elevado de ​fast-foods verificado 
atualmente e que constantemente tem sido veiculado pela mídia. ²¹ 
Portanto a alimentação e nutrição constituem elementos básicos para 
prevenção e proteção da saúde do trabalhador, sem esses elementos não teriam 
saúde, qualidade de vida e bem-estar, com isso o papel importante do nutricionista 
é proporcionar qualidade na alimentação e proporcionar mudanças de hábitos 
alimentares. Com isso os servidores que estavam em sobrepeso e obesidade foram 
convidados a participarem de palestras educativas com profissionais da saúde, para 
prevenir doenças, com foco na mudança de hábitos alimentares e estilo de vida 
saudável. 
Realçar que todos servidores que participaram das palestras tiveram acesso 
à educação em saúde, orientação nutricional para mudança de hábitos, 
principalmente ensinamentos com alimentos saudáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente trabalho de pesquisa foi de suma importância para ampliar os 
conhecimentos na área da saúde, elencar sobre o excesso de peso e a obesidade, 
que pode estar associado com maus hábitos alimentares e inatividade física. 
Os resultados apontaram que os homens encontram-se com o maior número 
de sobrepeso e obesidade, comparado com as mulheres, que por sua vez obteve 
maior número de eutróficos considerados “saudáveis”, ou seja, sem risco de 
doenças crônicas e metabólicas. 
O número de desnutridos foi baixo entre os homens e as mulheres. O 
resultado foi o esperado, pois a taxa de desnutrição diminuiu bastante com o passar 
dos anos, conforme estudos encontrados, contrapondo a obesidade. 
Os servidores que estavam acima do peso, participaram de palestras 
educativas com profissionais da saúde, sendo este um meio de intervenção dos 
resultados. 
Com isso conclui-se que o sobrepeso e a obesidade entre os servidores 
municipais de Campo Grande-MS é crítico, que pode causar riscos à saúde, sendo 
capaz de diminuir a qualidade de vida e produtividade dos servidores. As palestras 
proporcionadas foram com intuito de diminuir esse quadro, mas não foi possível 
medir se as mesmas sensibilizaram os servidores, para que eles mudassem os 
comportamentos alimentares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
6 REFERÊNCIAS 
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obesidade. Rev. Nutri. 2004,vol.17, n.4, pp 523-533 
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Brasília, DF; 2003 
 
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consumo e importância para a saúde. Rev. Nutr.2010; 23(5): 859-69. 
 
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reflexão sobre a história. Saúde e Sociedade; 2001. 10 (2):3-14. 
 
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12 RODRIGUES, D´alencar, AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO CONTROLE 
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13 MONTEIRO, PHN. COSTA, RBL. Alimentação saudável e Escolas: 
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12 
 
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período de 1974 a 2009. [Acesso 22 set. 2018] disponível: INSTITUTO 
BRASILEIRODEGEOGRAFIAEESTATÍSTICA(IBGE).Disponívelem:http://www.ibge.
gov.br/home/presidencia/noticias/noticia 
 
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Física e Saúde 1998; 3(3):45-58 
 
16 VIGITEL, Campo Grande é a 2ª capital do país com maior nº de obesos, 
2016.https://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/campo-grande-e-a-2-capital-d
o-pais-com-maior-n-de-obesos-diz-vigitel.ghtml 
 
17 VIGITEL,Campo Grande é capital com mais obesos no país, diz pesquisa, 2014. 
http://glo.bo/1DIYMOt 
 
18 PATILHA RS, ALEXANDRE. Ministerio da saúde. Política Nacional de 
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