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Epidemio - Bruno P Conte

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1 
 
Nome: Bruno Pereira Conte Data: 09/04/2020 
EPIDEMIOLOGIA – AULA 4 – Respostas em negrito 
1. Dentre os critérios de Hill, qual deles pode definitivamente afastar a hipótese de que 
uma associação seja causal? Por que? 
Critério de temporalidade. A causa deve preceder o efeito, logo, o efeito tempo não é 
contributivo para uma hipótese causal, pois ele favorece mudanças no curso das 
variáveis. 
 
2. Qual das seguintes opções não deve ser considerada quando avaliamos a se uma 
associação é ou não é causal? 
(A) A força da associação. 
(B) Se existe uma relação dose-resposta entre exposição e desfecho 
(C) Se a exposição precede o desfecho 
(D) Se é possível intervir para prevenir que as pessoas fiquem expostas ao agente 
que pode ser o possível causador do desfecho. 
(E) A especificidade da associação 
3. A creche Portas do Céu tem 200 crianças matriculadas. No mês de agosto 100 foram 
à creche e 100 não. Das que foram à creche, 90 ficaram resfriadas. Das que não foram, 
75 ficaram resfriadas. Qual a chance de ter um resfriado para aqueles na creche, em 
comparação à chance daqueles que não estão na creche? 
A) 9 
B) 12 
C) 6 
D) 3 
E) 15 
 
4. A determinação da diferença entre a incidência de câncer de pulmão em fumantes e 
a incidência desse tipo de câncer em não fumantes corresponde ao cálculo de: 
𝑝(1 − 𝑝)
𝑞(1 − 𝑞)
=
90(100 − 90)
75(100 − 75)
=
90 ∗ 10
75 ∗ 25
=
3
1
 
2 
 
a) Risco relativo 
b) Odds ratio 
c) Razão de riscos 
d) Risco atribuível 
e) Risco populacional 
 
5. A epidemiologia é uma área importante e amplamente utilizada na saúde pública e na 
análise de doenças e acidentes relacionados ao trabalho. Com relação a esse assunto, 
julgue os itens a seguir. O foco de um estudo epidemiológico é o indivíduo. 
Errado 
 
6. Para saber se uma amostra pode ser considerada representativa de uma população, é 
preciso comparar as características dos indivíduos amostrados com as características 
da população; assim, todo artigo deve descrever as características dos indivíduos da 
amostra. 
Certo 
 
7. Os estudos descritivos, como o relato de caso ou a série de casos, são incapazes de 
testar hipóteses e têm seu uso muito limitado na demonstração de eficácia ou 
efetividades de novas tecnologias, mas podem ser muito úteis na documentação dos 
efeitos adversos dessas tecnologias 
Certo 
 
8. A equipe de assistência farmacêutica do município, junto com a equipe de saúde, está 
participando do planejamento da secretaria de saúde e precisa programar a solicitação 
dos medicamentos para o novo serviço que será disponibilizado na cidade: o 
atendimento integral ao paciente HIV+. Para tanto, buscou informações 
epidemiológicas sobre a doença no município e encontrou os seguintes números: em 
2013 havia 300 pessoas vivendo com AIDS na cidade; o número de casos novos 
3 
 
identificados no mesmo ano foi de 20 pessoas; nos últimos anos, tem ocorrido sempre 
a identificação de cerca de 20 casos novos ao ano. 
Considerando que a população do município é de 20.000 habitantes, a equipe conclui 
que: 
A. a incidência de HIV/AIDS no município é de 1 caso para cada 1.000 habitantes. 
B. a incidência de HIV/AIDS no município é de 15 casos para cada 1.000 habitantes. 
C. a prevalência de HIV/AIDS no município é de 1 caso para cada 1.000 habitantes. 
D. a incidência de HIV/AIDS no município é crescente. 
E. a prevalência de HIV/AIDS no município é descrescente. 
 
9. Embora a expectativa de vida da população brasileira venha aumentando nas últimas 
décadas, preocupam as autoridades sanitárias os níveis elevados de mortalidade da 
população jovem, especialmente na faixa etária entre 15 e 29 anos, nos grandes e 
médios centros urbanos. As ações de maior impacto potencial para a diminuição da 
mortalidade da população adulta jovem brasileira devem estar centradas em: 
(A) prevenção da AIDS. 
(B) prevenção das mortes violentas e por acidentes. 
(C) melhoria das condições sanitárias. 
(D) elevação da renda per capita da população. 
(E) combate à fome 
 
10. Por mais que não pareçam, mas as pesquisas de intenção e voto são, sim, fidedignas, 
especialmente por serem organizadas com uma amostra significativa da população 
brasileira. No entanto, existem vezes que as pesquisas não acertam em cheio os 
resultados. Isso se dá, na maior parte das vezes, em eleições de primeiro turno, em 
que se tem muitos candidatos, fazendo o desvio padrão ou volatilidade da amostra 
seja maior, gerando resultados mais passíveis de erros. Já em eleições de segundo 
turno, quando se tem apenas dois candidatos, a tendência é que sempre se tenham 
resultados estatisticamente corretos, ou seja, com variação de até 2% para mais ou 
para menos – como os casos das eleições de Fernando Haddad x Jair Bolsonaro, 
4 
 
Dilma Roussef x Aécio Neves, Dilma Roussef x José Serra e Lula x Geraldo Alckmin, 
em que os resultados dados pela Datafolha e Ibope. 
Nesse sentido, cabe ressaltar que em pesquisas desse tipo, quanto mais variáveis de 
interesse se tiver, mais chance de os resultados terem variação e estarem distantes da 
realidade, ainda que a amostra seja representativa da população. 
 
 
EPIDEMIOLOGIA – AULA 5 – Respostas em negrito 
 
1. Ao estudar as características socioeconômicas dos pacientes que sofrem de diabetes 
em uma determinada região, os pesquisadores estarão realizando um estudo do tipo 
A. Descritivo 
B. Coorte 
C. Caso-Controle 
D. Transversal 
 
2. Pessoas que tiveram contato com radiações nucleares após acidente em usina e 
pessoas que não tiveram contato foram acompanhadas por 5 anos. Após esse período, 
foram identificados pacientes que desenvolveram câncer. Qual o delineamento? 
Estudo de coorte não concorrente 
 
3. Um enfermeiro de atenção primária sorteia pacientes hipertensos para participarem 
de um de dois grupos: um grupo que receberá orientação de enfermagem no 
domicílio, e outro que receberá orientações usuais. No final, avalia o controle da HAS 
nos dois grupos. Qual o delineamento? Ensaio clínico controlado randomizado 
 
4. Pacientes internados com sífilis congênita são pareados por idade e sexo com recém-
nascidos sem esse diagnóstico, sendo pesquisada a exposição materna a fatores de 
risco para avaliar uma associação possível entre escolaridade materna e sífilis 
congênita. Qual o delineamento? Estudo de caso-controle 
 
5 
 
5. Durante um surto epidêmico de doença neurológica grave de causa desconhecida, 
familiares de pacientes apontam um tempero comercial de determinada marca como 
possível causa. Que tipo de estudo seria mais adequado para avaliar tal possibilidade? 
Estudo ecológico, averiguando a possibilidade de uma falácia ecológica. 
6. Em um posto de saúde, os profissionais decidem realizar um questionário sobre a 
satisfação dos usuários com o atendimento. Analisando os dados, estes profissionais 
observaram que havia uma associação importante entre a satisfação dos usuários e o 
tempo de espera para o atendimento. Qual o delineamento? Estudo seccional 
transversal 
 
7. Profissionais de saúde resolveram sortear várias UBSs para participarem de um 
programa de implementação de protocolos clínicos (grupo 1) ou manter o 
atendimento da forma usual (grupo 2). No final do estudo, foram avaliados diversos 
indicadores em todas as UBSs, como número de internações por descompensações 
clinicas, número de encaminhamentos, satisfação dos usuários e utilização de 
medicações. Estudo seccional transversal. 
 
O que é a vigilância epidemiológica? 
É o conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção/prevenção e 
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou 
coletiva, com a finalidade de recomendar as medidas de prevenção e controle das doenças ou 
agravos. 
Quais os objetivos da vigilância epidemiológica? Como ela é feita no caso do 
coronavírus? 
O principal objetivo é a prevençãoe controle de doenças e agravos, para que uma 
condição endêmica não se torne uma possível pandemia ou epidemia. 
Inicialmente, foi identificado um padrão da doença, ou seja, a maneira como ela 
atacava o organismo. De princípio, pensou-se em pneumonia, mas como a condição dos 
pacientes evoluía muito rapidamente, fizeram-se estudos mais aprofundados e descobriram 
que se tratava de um vírus da cepa dos corona, entretanto não os mesmos SARS e MERS. 
6 
 
A partir daí, fez-se uma vigilância epidemiológica dos casos, observando quais se 
agravavam e mais suscetíveis, além da maneira de transmissão. Notou-se que ele se espalhava 
muito rapidamente, por micro gotículas, e os casos mais agravados eram em pessoas acima 
de 60 anos. Logo, medidas de isolamento social, higienização das mãos, enfim, controles de 
vetores por gotículas foram adotadas, além de ser dispensada atenção especial aos mais 
velhos. 
 
Quais indicadores seriam elegidos para monitorar o coronavírus? Como calcular esses 
indicadores? 
Como em toda a pandemia, o número de casos confirmados de infectados e a 
mortalidade, isto é, a razão entre o número de mortos pelo número de infectados são 
providenciais para medirem o tipo de vigilância a ser adotado. Esses primeiros indicadores 
indicaram que o isolamento social era uma medida adequada, visto que países que não o 
adotaram como a Itália, tiveram consequências muito mais graves em relação ao número de 
mortos. 
No entanto, como no caso do Brasil o sistema de saúde tem um limite muito sensível, 
cálculos como o de número de leitos por mil habitantes ajuda a identificar o grau de 
isolamento a ser adotado para cada caso. Como se discute o isolamento vertical ou horizontal, 
estados que tem indicadores de leitos por mil habitantes mais próximo de zero, indicam a 
necessidade de se ter medidas de maior contenção. Outro indicador possível de ser utilizado 
é o número de leitos ocupados, ou seja, a razão entre o número de leitos ocupados de cada 
estado por todos os leitos do estado, indicando o grau de ocupação de leitos. Esses 
indicadores podem auxiliar em que tipo de isolamento pode ser adotado para cada caso, de 
cada estado no país. 
Por fim, a mortalidade para cada faixa etária é um indicador bastante importante, visto 
que proporciona maior cuidado para cada faixa etária. As mortalidades podem ser calculadas 
pela razão entre o número de mortos para cada faixa etária e o total de mortos. No caso do 
coronavirus, a faixa etária acima de 60 anos é que tem maior índice de mortalidade, sendo 
assim, a que necessita de maiores cuidados. 
Dados relacionados a isso podem ser encontrados em fontes governamentais, tais 
como o DATASUS, no Ministério da Saúde além de dados atualizados no Painel do 
7 
 
Coronavirus do Brasil (covid.saude.gov.br). As fontes de dados secundários são inúmeras, e 
estão disponíveis por plataforma livre de acesso.

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