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PAGE 2 FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ CAMPUS ILHA DO GOVERNADOR CURSO DE DIREITO RESENHA AV1 - PRÁTICA SUMULADA III Professora: Murilo Vilas Boas Rios Aluno: Ana Carolina Fernandes Matrícula: 201608323471 Alô, Doutor. Matei um cara! O autor Felipe Geitens, criminalista atuante no Tribunal do Júri, pós-graduando em Direito Processual Penal e Direito Penal pela UNISINOS, graduado em Direito pela UniRitter Laureate International Universities, membro da Escola de Criminalistas, colunista no Canal Ciências Criminais e sócio-fundador do escritório de advocacia Felipe Geitens Advocacia Penal, discorre em seu texto sobre os percalços na trajetória do criminalista em um caso. O entendimento do autor acerca da defesa no Tribunal do Júri é de que: “a defesa de uma pessoa no Tribunal do Júri começa no momento em que o advogado assume o caso, no momento em que recebe a procuração assinada. Seja na fase policial, na instrução criminal, ou a depender da urgência, antes de assinada a procuração, quando recebe aquele chamado em um domingo de manhã: “Alô, Doutor, preciso falar com o senhor, acontece que eu matei um cara.”. Para Felipe, no momento em que o advogado toma conhecimento do caso, imediatamente deve traçar em sua cabeça o percurso a ser percorrido, levando sempre em conta que tudo que for apurado desde o inquérito pode ser usado em plenário, ainda que os fatos colhidos inicialmente não sejam comprovados. Cada diligência e até mesmo cada palavra proferida pode ser crucial para um julgamento favorável ou desfavorável. Diz ainda, que é importante que o advogado trace uma linha de defesa coerente desde o primeiro momento, sempre pensando no julgamento, por mais distante que esteja, ou, ainda que não aconteça. A coerência deve ser preservada em relação ao advogado, inclusive no requerimento de suas diligências, e este tem que pensar sempre em agir da melhor forma possível para que seja bem quisto pelo Tribunal do Júri. O aspecto que parece ser um dos mais importantes para o autor é a coerência em relação a defesa do réu, que deverá sempre seguir uma linha contínua e segura, visto que a mudança constante de depoimento, ainda mais sendo assistido pelo mesmo advogado, não causa boa impressão. Por isso, se houver dúvida quanto ao depoimento do réu, o autor indica que o advogado o faça ficar em silêncio. Sendo assim, dentre os apontamentos feitos pelo autor, acredito, assim como ele, que o aspecto mais importante e que mais vai contar caso haja um Tribunal do Júri, é a coerência. Um réu que na fase inicial apresenta um depoimento e depois muda, não aparenta segurança. Sem contar que caso seja apresentado um depoimento embaralhado e cheio de divergências, o Ministério Público se valerá disso como estratégia para prejudicar o réu, fazendo com que o objetivo final, que é um veredito favorável, provavelmente não seja alcançado. Fontes: https://jurinapratica.com.br/
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