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Crimes em Especie

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CRONOGRAMA DE AULAS
 
Disciplina: DIREITO PENAL – CRIMES EM ESPÉCIE
Professor: JÉSSICA RAQUEL SPONCHIADO
 
	Data
	Atividade a ser desenvolvida
	07.08
	Apresentação da disciplina e do cronograma de atividades
	14.08
	Análise sobre a Exposição de Motivos do Código Penal – Parte Geral e Parte Especial. 
	21.08
	CRIMES CONTRA A VIDA: Arts. 121 e 122, CP.
	28.08
	CRIMES CONTRA A VIDA: Arts. 123, 124-128, CP. 
	04.09
	DAS LESÕES CORPORAIS: Art. 129, CP
	11.09
	CRIMES CONTRA A HONRA: Art. 138 ao 145, CP.
	18.09
	CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL: Art. 146 ao 149-A, CP. 
	25.09
	PROVA N1 -1 
	02.10
	DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO: Art. 155 e 157, CP. 
Furto e Roubo
	09.10
	DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO: Art. 158 e 159, CP. 
Extorsão e extorsão mediante sequestro
	16.10
	DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO: Art. 171, CP. 
Estelionato e Outras Fraudes. 
	23.10
	ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS
	30. 10
	TESTE DE PROGRESSO
	06.11
	DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
	13.11
	DOS CRIMES CONTRA A FAMÍLIA / DOS CRIMES CONTRA O CASAMENTO
	20.11
	DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA/ DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
	27.11
	DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Praticados por Funcionário Público.
	04.12
	DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Praticados por Particulares. 
	11.12
	PROVA N2 
	18.12
	PROVA SUBSTITUTIVA
Direito Penal 
14/09/2019
relatórios e fazer um simulado. 
Doutrina para Aula -- Bittencourt 
V1: Parte Geral (Teoria do Delito e Teoria da Pena)
V2 ao V5: Parte Especial 
* V2 e V3: Criminalidade clássica (crimes contra pessoa/patrimônio)
* V4: Curiosidade 
* V5: Crimes contra administração pública 
REVISÃO:
 GERAL (ART. 1° AO 120) - Teoria do delito e Teoria da pena
 A parte geral tem uma importância política porque ela ajuda na definição de estruturar um modelo de Estado, ela é fundamentada criados no contexto de iluminismo, no contexto liberal, ela tem a função de limitar a intervenção do Estado. 
TEORIA DO DELITO 
* Tipicidade 
* Antijuricidade 
* Culpabilidade
 Somente depois dos 3 conceitos preenchidos eu posso considerar que é crime. Quando não preenchido o Estado não pode intervir, conduta lesiva não é sinônimo de crime.
TEORIA DA PENA
* Pena privativa de liberdade (prisão)
 - Regimes 
 - Progressão dos regimes
 - Sursis
* Pena restritiva de direito (alternativa de prisão)
 - Art. 43 CP
 - Regras para aplicabilidade 44 CP
* Pena de multa
* Dosimetria 
* Concurso de Crimes 
* Extinção de punibilidade
- Art. 107
ESPECIAL (ART. 121 EM DIANTE)
É uma lista de comportamentos proibidos e das respectivas penas para estes comportamentos, as regras de aplicação para atribuir responsabilidade ao individuo é a Teoria do delito e as regras para quantificar a pena é a teoria da pena que se encontram na parte geral. 
Direito Penal 
21/09/2019
 			TÍTULO 1: CRIMES CONTRA A PESSOA 
 CAPÍTULO 1° DOS CRIMES CONTRA A PESSOA > CRIMES CONTRA A VIDA 
O conceito de pessoa carrega um pouco de complexibilidade, pessoa para o direito penal vem de personalidade jurídica, então pessoa é um indivíduo reconhecido pelo direito ele tem direitos garantidos e deveres. Os conceitos no direito penal carregam passados históricos.
 Temos duas grandes teorias que se embaçam no conceito de pessoa (Kant e no Hegel)
 * Kant e Welzel: pessoa é o reconhecimento de direito mas só terá essa condição se essa pessoa for a pessoa moral (personalidade moral) somente seria pessoa reconhecida no direito se esse indivíduo seguisse internamente os valores morais e éticos daquela sociedade. Ele excluía da proteção: prostitutas, mendigos etc. Essa teoria não foi o Welzel que criou 
* Hegel: Constata que tem pessoas que tem proteção é são tratadas como pessoa e a outra não. 
Hoje todos os indivíduos são dignos de proteção frente ao direito penal.
1940 - A pessoa inaugurando a parte especial vem do conceito iluminista como pessoa que é o centro do universo, foi mais um posicionamento da adoção da linha iluminista. 2019 - Para doutrina a pessoa e a vida como ponto de partida é pelo valor dado ao bem jurídico, valor supremo e etc.
 O que vale é o pensamento de 1940!
ART. 121 – HOMICIDIO 
Homicídio simples
Art. 121. Matar alguém: 
Pena - reclusão, de seis a vinte anos
 	Caso de diminuição de pena
 	HOMICIDIO PRIVILEGIADO: § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe
II - por motivo futil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Feminicídio    
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve
I - violência doméstica e familiar
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher
Homicídio culposo
§ 3º Se o homicídio é culposo
Pena - detenção, de um a três anos.
 	Aumento de pena
 	§ 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.  
 	§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária
 	§ 6o  A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio
 	§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:       
I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;      
II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;    
III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;    
IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.    
 Nelson Hungria – fala que Homicídio é um crime clássico, mas que ele é um crime humano e todos podem cometer, é tido como o crime mais humano, pode ser cometido por qualquer ser humano, mas ele o traz uma distinção entre doloso (ele quis matar mesmo) e culposo, e para Hungria o pior dos piores é o doloso . Evandro no trânsito olha o celular e mata uma pessoa (ele executou o homicídio), para Hungria homicídio é a carta mestre que você estuda. 
 A Figura Simples é composta por – conduta (verbo da frase) podendo ser uma ação ou omissão. Todo tipo penal não basta a conduta, a conduta tem que vir com complemento que são os (elementares) para atribuir sentido, para deixar aquele crime delimitado. No homicídio simples a nossa conduta é MATAR e nossa elementar é ALGUÉM.
Tem a finalidade de matar um animalna mata, mas atinge uma criança pensando que é um animal, Roberto errou sobre elementar do tipo penal, ele desconhecia a elementar (que é erro de tipo). Neste caso não cabe dolo direto, mas cabe eventual? 
 	DOLO DIREITO: Vontade + Consciência. Roberto mata a Sogra 
 	DOLO EVENTUAL: Assume o risco, usado de forma excepcional no direito penal. Há regras para ser aplicada para configurar o dolo eventual.
- O Roberto queria o resultado de matar uma criança? Não, então se trata de um resultado não querido. Mas Roberto assumiu o risco, Roberto sabia que há região não era propissa ele foi avisado que havia crianças por lá, Roberto foi egoísta! Mesmo sabendo assumiu o Risco e não deixou de caçar por uma eventual possibilidade eu vou matar alguém .O Dolo eventual tem essa característica de EGOISMO
 
 Em comparação, Evandro é médico e está em um hospital sem suporte na AMAZONIA e não tem habilidade técnica para realizar a cirurgia, mas mesmo assim fez isso para poder salvar o paciência mas o paciente morreu, isso é cabível? Não, mas pode ser alegado pela acusação, a defesa vai alegar que foi na finalidade de salvar e não de matar então não é dolo eventual! Porque ele não teve o dolo de matar. 
 	
 	HOMICIDIO PRIVILEGIADO: Art. 121 §1°, que é uma causa de diminuição de pena. Será decidido por jurados, legislador entende que aquela motivação do agente que é aprovado pela moral prática (kant) legislador utilizou como exemplo o homicídio eutanásico e o traidor da pátria. 
 O valor social é quando cometer homicídio para defender o povo nacional, porém em período de guerra temos uma lei excepcional para vigorar no momento e não o código penal. 
 Relevante valor social atualmente pode perpetuar um sentimento de castigo de vingança até de forma superior que a própria lei. A crítica é que está causa de diminuição sobre (confronto ao inimigo do Estado) não pode ter aplicabilidade, porque atualmente não há inimigo, todos devem ser considerados pessoa, o fato é que está escrito e como está escrito como advogado você pode usar. 
 O relevante valor moral na época de criação o relevante valor moral seguia a estrutura da família e do trabalho, tanto é que hoje o Art. 59 lá fala que é para analisar a conduta social e o que o juiz foca e na estrutura familiar e o trabalho. O código da o exemplo a eutanásia e o mesmo não faz distinção de eutanásia, qual é a diferença entre o homicídio eutanásico e o homicídio clássico? Para ser eutanásia tem que está no sofrimento, a diferença é que a pessoa pede e eu não interfiro no quadro de organização individual da pessoa (eutanásia) quando eu simplesmente interfiro de forma radical no quadro de organização individual e mato a pessoa (clássico) está e a diferença que na eutanásia ele não está negando a liberdade do sujeito, ele está executando o pedido do sujeito, realiza a liberdade. E já no clássico ei simplesmente tiro essa liberdade da pessoa. O direito penal mesmo assim não aceita porque o direito penal tem que a morte teve ocorrer de forma natural. 
 Pai ou Mãe que matou um sujeito que estuprou a filha ou algo assim, pode ser conhecido como valor moral. Qualquer pessoa desde que tenha está motivação
 Violenta emoção, marido pegou na cama a mulher e o amante, isso era muito utilizado no homicídio privilegiado, porque tem a questão da honra. Hoje e muito utilizado em questão de dívidas de drogas por exemplo, que a pessoa cobra e só ameaça mas a outra fica provocando que não tem coragem e etc... e atira contra a pessoa. 
	
DOSIMETRIA DA PENA RECORDANDO
1° Fase – Pena base, momento que o juiz vai trabalhar ou com a figura simples ou qualificada. No tribunal do júri que e quem julga o homicídio doloso, são os jurados que vão condenar ou na figura simples, ou qualificado. A figura simples fica no Caput, a figura qualificada nos parágrafos e em anos, jurados tem competência para decidir
2° Fase – Agravantes (art. 61/62) e Atenuantes (art. 65) – Única fase que os juízes não decidir 
3° Fase – Causa de Aumento e Causa de Diminuição – Jurados tem competência decidir, está especificado em cada tipo penal estará em parágrafos e em frações.
 
Direito Penal 
04/09/2019
ART. 122 – PARTICIPAÇÃO NO SUICIDIO
 Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
Parágrafo único - A pena é duplicada:
 	Aumento de pena
 	I - Se o crime é praticado por motivo egoístico;
 	II - Se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de 
 	resistência. Infanticídio
Parágrafo único é uma causa de aumento de pena, é a figura simples primeira fase da pena do caput e na terceira fase da pena duplica a pena. 
Ex: Cometer participação no homicídio para ficar com herança 
Ex: Pessoa que tem depressão (com acompanhamento médico, depressão grave) e você induz a pessoa a se matar, isso se aplica a causa de aumento? SIM!
 CONCURSO DE PESSOAS:
	Coautoria
	Participação
	
Temos uma atividade principal, em regra e um coa
	
 Atividade secundaria, necessariamente depende de uma atividade pessoal.
É um papel secundário
Três modalidades de participação:
- Induzir: dar a ideia
- Instigar: fomentar, incentivar. 
- Auxiliar: toda ajuda material/instrumental.
 O artigo 122 recebe essa nomeação porque o caput. ele abrange as 3 modalidades, então popularmente denomina assim, o nosso CP e um dos únicos que ainda prevê isso, a criminalização da instigação só vemos na figura de instigação fora do brasil, não a induzir e auxiliar, tudo no caso é instigar. 
 Se abriu mão desta técnica incluiu um tipo estranho, mas se preferiu abrir mão da técnica para englobar uma resposta punitiva que afetam valores morais e sociais da época, isso é uma proibição moral! Essa foi a forma de prevenir o suicídio. Na Alemanha eles não abriram mão da técnica, então para isso Alemanha separa o que é a conduta da moral e o que é um crime, e para o direito penal deles suicídio e discutido no campo moral e não no direito penal. Mas a Alemanha recentemente 2017, ela trouxe uma figura criminalizado somente nos casos de instigação só que é uma instigação voltada para uma finalidade de comercio/lucrativa, aqueles canais de youtube tenta ter uma finalidade lucrativa por de trás. Nomeada por instigação comercial, por causa do contexto atual. 
 A técnica é uma conduta secundaria, o suicídio é uma conduta principal. 
 O suicídio é crime ? Não, então a participação também não poderia ser. (Essa é a técnica)
Brasil – Abriu mão da técnica para criminalizar
Alemanha – Não abriu mão da técnica e deixou no campo de moral e não criminal
A tentativa de suicídio não é crime, mas na aula passada vemos o círculo de organização, dentro do seu circulo você faz o que você quiser, mas não pode interferir de forma lesiva no circulo de outra pessoa, no suicídio não atinjo circulo nenhum. O problema é a mesma lógica de eutanásia Art. 5 da CF sobre o direito a vida. O conceito de vida indisponível na verdade não! O sujeito titular da vida, pode dispor, porque a tentativa de suicídio não é crime, se a vida fosse indisponível a tentativa de suicídio seria crime, PORÉM não pode ter ajuda de terceiros.
 Se quer se matar ninguém pode ajudar, tanto em eutanásia como em participação do suicídio. 
 O sujeito pode dispor da sua vida, mas nenhum terceiro pode interferir neste círculo.
 Porque ajudar se torna lesivel, sendo que a decisão é dele? Argumento final é a pessoa pode dispor da sua vida mas não pode ter intervenção de terceiros nem de forma direta (eutanásia) e nem de forma indireta (participação) 
 A propriedade privada, é um direito individual! Entanto que a vida é um direito individual, mas de interesse social, ou seja, a vida é um direito social. A propriedade privada ta no âmbito individual então é disponível, já a vida não porque a vida pertence a coletividade representada pelo estado, ou seja, não te pertence e por tanto ela é indisponível.Ok! Mas a CF não fala de indisponível e sim inviolável, mas sobre isso não temos resposta.
 Se sua vida pertence ao Estado, mas se a sua vida é do Estado porque não existe pena de morte?
TIPOS DE EUTANASIA:
Importante: Eutanásia ativa e passiva é criminalizada há ortotanásia não é. 
* Eutanásia Ativa – medico causou diretamente a morte do Evandro e o Evandro morreu, o medico matou a pedido do Evandro.
* Eutanásia Passiva – por meio de omissão causa a morte desta pessoa, Evandro tem uma doença terminal e medico tira o remédio do Evandro e por conta disso Evandro morreu.
RESPONDE POR HOMICIDIO 121 OU PARITICIPAÇÃO 122?
Se for 3 que causou o ato final que é a morte – homicídio 
*Eutanásia ativa – Homicídio 121
*Eutanásia passiva – Homicídio 121 
*Não causa a morte porque é participação e não coautoria – Participação 122
Uma pessoa está com câncer, medico fala do que ela precisa fazer mas se recusa a fazer o tratamento, médico pode negar o tratamento ? Sim, neste caso a pessoa assina uma papelada, para retirar qualquer tipo de responsabilidade do médico. 
 
ART. 123 – INFANTICIDIO 
 	Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal (pós parto), o próprio filho, 
 	durante o parto ou logo após:
 	Pena - detenção, de dois a seis anos.
 	Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento
Infanticídio é uma espécie de homicídio, é quase um desdobramento. Só que ele trás características próprias e por isso o legislador colocou em um tipo penal próprio, a discussão é se o legislador na época não poderia ter tratado deste tema dentro do homicídio como causa de diminuição porque há pena é bem menor que a de homicídio, então poderia entrar em homicídio como paragrafo com causa de diminuição para essas circunstancias, mas por questão didática o legislador decidiu separar, porque tem muitas questões especificas.
A pena do homicídio simples (6 a 20 anos/ reclusão) 
A pena do Homicídio qualificado (12 a 30/ reclusão)
A pena do Infanticídio (2 a 6 anos/ detenção)
REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA: 
PRIMEIRO REGIME QUE A PESSOA VAI SER ENCAMINHADA.
* Detenção: regime inicial do cumprimento de pena não pode ser o fechado (obrigação)
* Reclusão: há possibilidade da pessoa começa no regime fechado.
 A pena do infanticídio é menor, porque o legislador não deixou o moralismo da época influenciar e a pena é menor porque é um estado puerperal. Mas não a um conceito de estado puerperal, não há uma definição, o estado puerperal deve esta envolvido com o estado de depressão, mas tem que está bem grave mesmo. Infanticídio é um crime e se a pessoa for condenada, significa que ela é imputável e ela recebe a pena, ate que ponto é algo psíquico e até que ponto o judiciário pode transformar esse conceito ultrapassando os limites, colocando a pessoa como a pessoa inimputável, absolvendo ela e colocando ela na medida de segurança (pensando em uma mãe com depressão pós parto por exemplo)
Há uma alta taxa de mulheres que cometeram infanticídio em manicômios judiciais, é uma das primeiras causas de internação no manicômio. No âmbito dos julgamentos percebemos o moralismo, coisa que o legislador não se deixou influenciar, ou seja é meio errado o julgamento ser com base no moralismo sendo que o tipo não é, porque o legislador criou a lei sem o moralismo. 
POLEMICAS: 
1. Até que ponto e o estado puerperal e até que ponto é imputável para ir pro manicômio?
2. Matar o próprio filho 
3. Logo após o parto: Não há definição correta. 
4. É um crime próprio: Só a mãe comete infanticídio? Não, o pai também! O pai auxiliando a mãe a matar é infanticídio, o pai dando a facada é homicídio. Qualquer pessoa que auxilia, ou seja, os parts vai para infanticídio, isso porque 
 	Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo 
 	quando elementares do crime.
 Ou seja, estado puerperal é um elementar, ele tá escrito no caput. do 123 e por tanto comunica a todos
 
O infanticídio demarca a velha historia de que é a distinção de classes sociais é difícil uma mulher que pariu no Einsten matar o filho.
ART. 123 – INFANTICIDIO 
Infanticídio
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque        
Pena - detenção, de um a três anos.
Aborto provocado por terceiro
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de três a dez anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante:   
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
        Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência
Forma qualificada
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas      causas, lhe sobrevém a morte.
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:   
Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando inca paz, de seu representante legal.
Infanticídio
- Próprio filho , estado perpetal, estado , comunica todos. 
Na condição de autor e participe. 
Condição própria da mãe por estar no tipo penal comunica a todos, pai mato a pedido da mãe, comunica infanticídio a ele.
Aborto
Exemplo: No roteiro, a gestante decide realiza aborto, o marido dela fomenta, instiga, além de instigar, ele procura pesquisa clinicas, para fazer o procedimento, encontra e a leva na clínica, lá tem um médico q faz o aborto, ele q faz a cirurgia, três pessoas envolvidas, qual imputação a cada um.
MÃE RESPONDE – 124
NAMORADO RESPONDE – 124 
MÉDICO RESPONDE– 126
ART. 129, CP – LESÃO CORPORAL
Tipo simples: Caput
Qualificadoras: §1 grave, §2 gravíssima, §3, §9
Causas de Aumento: §7, §10, §11 e §12
Causas de Diminuição: §4
Modalidade Culposa: §6
§3 a Lesão corporal, seguida de morte, uma qualificadora porque a lesão é dolosa, o agente teve vontade e consciência de causar a lesão na vítima, mas desta lesão nexo de causalidade direto, a lesão q causou a morte da vítima, o agente não queria causar a morte, e não assumiu o risco de produzir a morte, estrutura crime prever doloso, mistura dolo e culpa, então na estrutura temos dolo no antecedente e culpa no consequente, lesão corporal é o antecedente, conduta primaria, a pessoa tem o dolo direto de causar a lesão a outro, a morte chamamos de consequente, e na estrutura do preterdoloso, eu tenho culpa.
DOLO NO ANTECEDENTE, CULPA NO CONSEQUENTE, LESÃO DOLOSA, MORTE CULPOSA.
 	CONSEQUENTE É O RESULTADO.
 Evandro dá uma facada no Roberto, eu n quero matar ele. Ai Ro foi pro hospital, fez cirurgia, e ele morreu, tinha dolo na lesão, mais n queria a morte.
 O MP vai concordar? O que o promotor de justiça faz?
 Mínimo Dolo Eventual, olha vou denunciar o Evandro não pelo art. 129 §3 , mas por homicídio doloso, e ai o MP, se não alega dolo direto, ele deu a facada mesmo, pode vir com outra tese, não caracteriza o art. 129 §3 porque na lesão corporal teve dolo, e na morte dolo eventual, por tanto, quando dei a facada contra o roberto, eu assumi o risco de produzir a morte.
 Dolo eventual, tem que ser comprovado, a acusação faz essa tese, dolo na lesão, dolo eventual na morte, não estou falando do crime de lesão corporal e sim homicídio, serei denunciado por homicídio doloso.
 E sai da competência do tribunal do júri, se for dolo e culpa, se for dolo e dolo eventual o jure q vai julgar.
COMPETENCIA MUDA DO JÚRI PARA O TRIBUNAL PARA O JUIZ.
- CRIME CONTRA VIDA: é júri, morte teve culpa e o júri só julga crime contra a vida,dolosos.
- LESÃO CORPORAL: não é crime contra a vida, ai já tira a competência, para os jurados jugarem, a lesão corporal seguida de morte, dolo na lesão e culpa na morte, e o júri não pode discutir culpa na morte.
§9 Maria, ela sofreu uma agressão do seu irmão, e o irmão bateu tanto na maria q ela ficou com uma debilidade permanente no braço.
Neste caso aplicável - Art. 129 §1 III lesão corporal grave.
§9 - Lesão corporal leve, recai sobre isso, quando essa violência doméstica se enquadra na grave ou gravíssima, pode ser marido, irmão etc., ela vai responder, por lesão corporal grave ou gravíssima.
 Na dosimetria da pena, a primeira fase vai ser resolver a pena base art. 129 qualificada, lesão corporal grave, 1 a 5 anos, pena base, basta uma qualificadora, debilidade permanente, na primeira fase lesão corporal grave, na segunda fase vai ter um agravante violência doméstica art. 61 do CP, violência doméstica a pena tem q ser agravada.
Primeiro aplico lesão grave, depois agrava devido a violência doméstica.
 	ART. 61 AGRAVANTE GENÉRICO.
O irmão da Maria bate tanto na Maria, que ela ficou toda machucada ferida, ela ficou 29 dias internada no hospital, depois dos 29 dias alta saiu do hospital e vida normal, saiu do hospital dolorida, dificuldade para andar se mexer, nada permanente, cheia de hematomas, podia trabalha, estuda etc.
 	Art. 129 lesão corporal leve, 
 	§9 irmão, vai responde porque se enquadra violência doméstica.
Qualificadora e agrave igual não pode punir duas vezes. 
Se a violência doméstica foi usada para qualificar, não pode ser usada de novo para agravar a segunda fase. Coloca só o §9 e agravante cancela.
CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA §4
Mesmo do homicídio, dominó a pena se a lesão corporal foi realizada relevante valor social, moral ou resultado de uma forte emoção provocada injustamente pela vítima. 
§4 Pai da maria fica com raiva do filho e espanca o filho devido o q ele fez com a irma, ai podemos alegar a causa de diminuição de pena, o pai tava defendendo seus valores respeito irmão, valor moral, ou forte emoção pai fico abalado e revido no momento. Chego em casa viu a menina arrebentada no chão, desacordada, bateu no filho ai podemos alegar a causa d diminuição de pena, ainda no sentido d forte emoção.
Ainda há uma discussão, sobre esse §4 mesmo do homicídio, ou deve ser.
 	CAUSAS DE AUMENTO: 
- §7 remete 121 §4 e 6
- 10, 11 causa de aumento relacionado ao §9
- 12 mesma causa de aumento do homicídio
ALTERNATIVA DE PRISÃO - §5 substituir por multa, leve, grave ou gravíssima pode ter a diminuição da pena, tipo relevante valor social. §4 e ainda ter o§5I
Não é pena restritiva de direito, tem a pena e a multa.
Multa substitutiva o legislador , substitui a pena restritiva de liberdade, por multa.
Multa pena autônoma.
 	PENAS RESTRITIVA DE DIREITO 
Art. 43 – Penas restritivas de direito 
Art. 44 – Traz os requisitos para aplicabilidade 
 Dentre esses requisitos, um dos mais relevantes, liberdade por restritiva de direito, PORÉM que não seja feito com violência ou grave ameaça, substitui a pena restritiva de liberdade, por multa somente o §5 permite. 
 O TJ entende q a violência da lesão corporal leve não preenche o conteúdo do q é violência para o legislador, a lesão corporal leve não forma essa violência, então cabe medida sim alternativa, sim a prisão, por restritiva, em caso de leve. Somente não caberia penas restritivas de direito, d natureza grave e gravíssima, o conceito de violência estaria preenchido.
- A pena lesão leve 3 meses a um ano. 
 	LESÃO CORPORAL LEVE EM CONTEXTO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: 
§9 estamos trabalhando a pena continua a ser baixa 3 meses a 3 anos, pela pena consigo substituir, TJ entende q pode sim substituir a pena da lesão corporal com contexto de violência doméstica, por pena restritiva d direito.
STJ – em relação ao leve do caput a lesão, o STJ tem a tendência de autoriza a substituição, aplica medida restrita de direito, agora em em relacao ao §9 contexto d violência doméstica, não é possível.
Qual a questão? O argumento para afasta, diz q a maria da penha lei, afastou a 9099/95 que criou o Jecrim, juizado especial criminal, procedimento próprio mais simples para o processo penal, e responsável por jugar crime d menor potencial ofensivo, a lei fala q são aqueles q a pena máxima abstrata cominada ao crime não ultrapasse 2 anos.
CAPUT TJ E STJ OK
§9 TJ ok 
STJ caso d violência doméstica são 3 anos não vai, a lei maria da penha violência doméstica, proibiu os casos ser discutido no jecrim.
Pena máxima d 3 anos, ainda cabe restritiva d direito, desde q n seja violência e grave ameaça, 
STJ entende q no caso de lesão corporal leve em contexto doméstico não pode substituir por pena restritiva de direito. A lei maria da penha proíbe i pro jecrim a doméstico, não pode ser julgado lé.
TJ discorda – é possível a substituição
Há discussão sobre a possibilidade de substituir a pena privativa de liberdade na lesão corporal leve por pena restritiva de direito. Prisão por multa ok, agora restritiva não está expresso no 43 e 44 aplicados em cada caso concreto.
Médico causo erro técnico, na cirurgia, fez lesão corporal culposa, por imperícia.
Médico erro a cirurgia causo a morte. Homicídio culposo
Engenheiro construiu uma ponte, ela caiu erro de cálculo, várias pessoas feridas lesão corporal culposa, imperícia.

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