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RESPOSTA LETRA A:
 Primeiramente, temos que entender que o ato de improbidade administrativa, se configura com resumidademente 4 formas, a saber: O Enriquecimento ilícito, ações que causam prejuízo ou lesão ao Erário, as que ocorrem da aplicação ou concessão indevida de benefício financeiro ou tributário, e a 4, atos que atentam aos princípios da administração pública, sendo esta 4, o fundamento da ação pelo ministério público neste caso concreto. 
Em segundo, vemos que conforme a lei 8429 de 1992, que trata das sanções aplicáveis, vemos que é possível verificar a possibilidade de suspensão de direitos políticos em prazos distintos, verificado para cada caso, o fato gerador, ou o motivo que deu ensejo a esta suspensão na hipótese. Como verificado, a hipótese tratada, o art. 11 inciso 3 define que, em se tratando deste caso, atentatório aos princípios da administração pública, é possível a suspensão de 3 a 5 anos. O Caso narrado fala 8, motivo pelo qual não é possível, neste caso o acolhimento. Esta pena vai além da prevista em lei. 
Por fim, vejamos os artigos citados: LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992, in verbis:
 Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).
III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
V - frustrar a licitude de concurso público;
RESPOSTA LETRA B: 
Primeiramente, vemos que o prazo não se encontra prescrito. Isto porque apesar do fato ter ocorrido em agosto de 2012, seu mandato so se encerrou em dezembro de 2012, sendo que, conforme a lei LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992, que trata sobre a improbidade administrativa, temos que o prazo so passa a contar do momento do fim do exercício do mandato do autor do fato. Contando, 5 anos temos que o prazo seria apenas em Dezembro de 2017. E a ação neste caso, foi movida em novembro de 2017, interrompendo a prescrição. 
Em segundo, vemos que, conforme o caso narrado, temos alguns princípios que são transgredidos pela fraude, dentre os quais temos a legalidade, pois o concurso deve ocorrer todo em conformidade com a lei, qualquer ação feita em desacordo com a lei, ferirá tal princípio. Além disto temos a Igualdade/Isonomia, pois este princípio deve deixar todos em igualdade perante a lei, diferente do que o Governador fez, dando vantagem a sua filha. Temos também os princípio da Impessoalidade, no qual o agente não pode se utilizar de preferencias pessoais, como demostrado contrário no caso. além de princípios como competitividade, seletividade, vinculação ao edital, proibitivo da quebra da ordem de classificação e moralidade administrativa.
Por fim, apenas transcrever o artigo para fins de consulta as respostas:
lei LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992, art. 23, nestes termos; 
Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:
I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

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