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Sheila dos Santos Gardin de Sousa_Projeto de Pesquisa_versãocompleta

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GRUPO SER EDUCACIONAL 
UNIVERSIDADE UNG UNIVERITAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
SHEILA DOS SANTOS GARDIN DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA: 
O aprendizado matemático por meio do lúdico nos anos inicias do Ensino 
Fundamental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaquaquecetuba / SP 
2020
 
 
SHEILA DOS SANTOS GARDIN DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA: 
O aprendizado matemático por meio do lúdico nos anos inicias do Ensino 
Fundamental 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado ao 
Curso de graduação em Pedagogia da 
Universidade UNG - Univeritas, como 
requisito para aprovação na disciplina de 
Trabalho de Conclusão de Curso 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaquaquecetuba / SP 
2020 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
1.1 Tema .............................................................................................................. 4 
1.1.1 Delimitação do tema ........................................................................................... 5 
1.2 Problematização .................................................................................................... 7 
1.3 Justificativa ............................................................................................................ 8 
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 11 
2.1 Objetivo Geral ..................................................................................................... 11 
2.2 Objetivos Específicos .......................................................................................... 11 
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 12 
3.1 A aprendizagem da matemática nos anos inicias do Ensino Fundamental ........ 12 
3.2 o lúdico na sala de aula .......................................................................................14 
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS............................................................... 15 
4.1 Caracterização do Estudo ................................................................................... 15 
4.2 Universo da Pesquisa ......................................................................................... 17 
4.3 Instrumento de Coleta de Dados ......................................................................... 17 
5 CRONOGRAMA......................................................................................................16 
6 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 19 
 
3 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A matemática, na maioria das vezes, é vista como uma disciplina pronta e 
acabada, imutável, inalterável e sem espaço para invenções e a criatividade. Isso 
acaba gerando uma grande aversão nos alunos em relação à disciplina, fazendo com 
que a vejam como algo complicado, difícil, desinteressante, longe de sua realidade e, 
muitas vezes, sem utilidade, onde quem aprende ou a compreende é considerado 
muito inteligente ou acima da média (MORATORI, 2003). 
Neste sentido, que devemos fazer é desmistificar a ideia de que a matemática 
é para poucos e, mostrar que todos têm a capacidade de compreendê-la, aprendê-la 
e para isso explorar o lúdico, os jogos e as brincadeiras, é uma importante ferramenta 
de aprendizagem. Uma vez que é importante rever os métodos de ensino tradicionais 
e propor mudanças que tornem as aulas mais dinâmicas, interessantes, mais práticas 
e menos maçantes (BALESTRA, 2007). 
No entanto, apesar dos esforços do educador, no decorrer do aprendizado 
algumas crianças não conseguem internalizar de forma satisfatória os conhecimentos 
referentes à linguagem e processos matemáticos. Por exemplo, não conseguindo 
representar por meio do número uma quantidade determinada. Outros já conseguem 
aprender de forma mecânica, decorando sequências (MORATORI, 2003; OLIVEIRA 
e LUCENA, 2014). 
Desta maneira, é preciso que o educador tenha a compreensão de seu papel 
nesse processo. De transposição das dificuldades apresentadas pelo aluno. Criando 
em sala de aula um local de aprendizado adequado, onde a criança poderá 
transcrever livremente o seu pensamento matemático. Assim, qualquer criança é 
capaz de entender a matemática, ao contrário de quando tem uma experiência onde 
não teve uma agradável interpretação da disciplina, travando o processo de 
aprendizado (OLIVEIRA e LUCENA, 2014; PASSOS e NACARATO, 2018). 
Portanto, para aprender matemática o educando precisa se sentir seguro, 
precisa descobrir o caminho dessa relação que seja menos angustiante possível, 
substituindo o caráter de uma disciplina que o oprime pela alegria da descoberta. E 
uma forma de promover este processo de descoberta e aprendizado de maneira 
efetiva e significativa é por meio da ludicidade (MORATORI, 2003; PASSO e 
TAKAHASHI, 2018). 
4 
 
 
O lúdico por meio, por exemplo, dos jogos educacionais, possui inúmeras 
vantagens para incentivar esse aprendizado nos primeiros anos de ensino. O brincar 
leva a construção do raciocínio lógico e a interação com seus pares. Aprender com 
brincadeiras e atividades lúdicas leva a criança a um aprendizado satisfatório 
(BALESTRA, 2007). 
Por meio da brincadeira a criança envolve-se no jogo, participa, interage e 
sente a necessidade de partilhar com o outro. A atividade lúdica estimula a 
curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança, proporcionam aprendizagem, 
desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção, 
aspectos indispensáveis à saúde e ao bom desempenho acadêmico. Jogando e 
brincando a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis à 
sua futura atuação profissional e às suas relações interpessoais, tais como atenção, 
compreensão, afetividade, paciência, cooperação, concentração e outras habilidades 
perceptuais e psicomotoras (BALESTRA, 2007; SOUZA, 2016). 
Ainda que em posição de adversário, a parceria no momento do jogo é um 
estabelecimento de relações. Estas relações expõem a postura diante de desafios, às 
potencialidades dos participantes, afeta as emoções e põe à prova as aptidões 
testando seus limites. O jogo é um impulso intrínseco ao mundo da criança e, nesse 
sentido, satisfaz uma necessidade interior, uma vez que o ser humano apresenta uma 
tendência lúdica. O jogo integra as várias dimensões da personalidade: afetiva, 
motora e cognitiva (BALESTRA, 2007). 
 
1.1 Tema 
 
Este trabalho tem como tema: “Alfabetização matemática nos anos iniciais do 
Ensino Fundamental”. A alfabetização matemática é compreendida como: 
 
[...] um fenômeno que trata da compreensão, da interpretação e da 
comunicação dos conteúdos matemáticos ensinados na escola, tidos como 
iniciais para a construção do conhecimento matemático. Ser alfabetizado em 
Matemática, então, é compreender o que se lê e escrever o que se 
compreende a respeito das primeiras noções de lógica, de aritmética e 
geometria. Assim, a escrita e a leitura das primeiras ideias matemáticas 
podem fazer parte do contexto de Alfabetização (DANYLUK, 1997 apud 
OLIVEIRA; LUCENA, 2014, p. 96). 
 
5 
 
 
Como vemos no exposto a alfabetização matemática é um termo aplicado ao 
ensino da matemática no espaço de educação formal da escola, estando ligada ao 
processo de alfabetização do aluno. 
 
1.1.1 Delimitação do tema 
 
Oliveira e Lucena (2014), explicitam que: 
 
A alfabetização matemática remete aos aspectos relacionados ao ensino e à 
aprendizagem no ambiente escolar, já que ela é enunciada como um 
fenômeno da matemática ensinada e compreendida por intermédio da escola. 
Também remete o ato de ler e escrever à linguagem matemática escolarno 
início da escolarização, de sorte que a alfabetização matemática refere-se ao 
contato inicial da criança com o código da matemática escolar (OLIVEIRA; 
LUCENA, 2014, p.98). 
 
A alfabetização matemática quando realizada de maneira efetiva nos anos 
inicias do Ensino Fundamental, servirá de suporte para todo o aprendizado futuro do 
aluno tornando essa apropriação de saber mais cômoda, humana, flexível e atingível. 
Assim, o educador ao atuar neste segmento educacional precisará utilizar métodos 
de ensino que sejam capazes de fazer prosperar o aprendizado matemático inicial do 
aluno (FONTANIVE et al., 2008). 
A alfabetização matemática se bem realizada será um suporte não só para o 
aprendizado posterior do aluno, mas facilitará o trabalho docente no ensino da 
matemática nas séries posteriores. Uma vez que, permitirá ao aluno uma boa base de 
aprendizado nesta disciplina (FONTANIVE et al., 2008; OLIVEIRA e LUCENA, 2014). 
Segundo Piaget (1974), o desenvolvimento cognitivo da criança se divide em 
quatro estágios, o segundo deles é a “Fase pré-operatória (dos 2 aos 7ou 8 anos 
aproximadamente)” e é justamente a fase que a crianças se encontra no decorrer dos 
tempo em que frequenta os primeiros anos do Ensino Fundamental. Nesta fase, as 
crianças adquirem a noção da existência de regras e começam a jogar umas com as 
outras os jogos de faz de conta. 
É nesta fase ainda, que a criança, a princípio, adquire a linguagem e modifica, 
significativamente, o seu comportamento intelectual e afetivo, diante de sua interação 
com o meio que se torna mais significativa, uma vez que, já pode se comunicar, se 
expressar e exteriorizar suas ideias, sentimentos e emoções (PIAGET, 1974). 
6 
 
 
Posteriormente, ainda na fase pré-operatória a criança adquirirá a capacidade 
de reconstruir suas ações passadas e antecipar suas ações futuras baseando-as 
apenas pela representação verbal dessas ações, conseguindo imaginar o objeto sem 
que ele esteja presente (PIAGET, 1974). 
Compreendendo como funciona o processo psicológico de uma criança, o 
educador torna-se mais capaz de promover o aprendizado de seus alunos. Buscando 
por metodologias mais assertivas e efetivas, valorizando os conhecimentos culturais, 
os momentos, o tempo e o espaço escolar junto com a diversidade das mentes que 
se encontram reunidas numa sala de aula. 
Ao ingressar na escola o aluno traz consigo saberes adquiridos previamente no 
convívio familiar e social, esses saberes devem ser aproveitados no processo de 
ensino-aprendizagem. Assim, valorizar esses saberes e aproximar o aprendizado da 
realidade de vida dos alunos pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso na 
alfabetização matemática (FONTANIVE et al., 2008). 
Oliveira e Lucena (2014) ressaltam que: 
 
A alfabetização matemática deve ser realizada de acordo com as 
características de um indivíduo ou de um grupo quando a sua realidade 
estiver imbricada nas relações entre o global e o local. Em consonância com 
este ideário, compreender que a matemática, entre outras atribuições, é um 
sistema de códigos e símbolos é tão essencial quanto saber utilizá-los como 
instrumento na/para a vida (OLIVEIRA; LUCENA, 2014, p. 100). 
 
Demonstrar para os alunos as influências que a matemática tem na sua vida e 
utilidades práticas dessa ciência em seu cotidiano, torna-se de suma importância pra 
promover no aluno o gosto por aprender a matéria. Desta maneira é preciso ter a 
compreensão de que: 
 
A aprendizagem matemática vai além das práticas escolares quando estas 
integram outros conhecimentos de sistematização do mundo por 
representações estruturadas de conhecimentos, consideradas pelas 
necessidades de interações do ser humano com o ambiente natural e cultural 
do qual faz parte (OLIVEIRA; LUCENA, 2014, p. 100). 
 
Neste cenário, a ludicidade se apresenta como um aliado à prática educativa 
de alfabetização matemática. Uma vez que, permite ao aluno aprender de forma 
prazerosa, vivenciado situações tanto fantasiosas ou impossíveis de acontecer na 
realidade quanto situação plausíveis de acontecer na sua realidade. Onde, nesta 
7 
 
 
última, o aluno se coloca em papeis sociais reais, vivenciado situações e interações 
possíveis de acontecer em seu cotidiano (MORATORI, 2003; BALESTRA, 2007). 
Assim, o uso de metodologias lúdicas nos anos iniciais do Ensino Fundamental 
constitui uma ferramenta significativa na aprendizagem infantil, pois, “a imitação, 
quando o objeto está ausente, é um gesto que indica que a criança já realiza a 
evocação mental, ou seja, a criança já consegue reproduzir, ou imaginar aquele objeto 
sem que ela precise ver, ou estar com ele” (BALESTRA 2007, p.69). E, o lúdico nada 
mais é do que a imitação da realidade social e cultural da criança, por meio dele a 
criança interpreta e experimenta vários papeis sociais, ampliando seus conhecimentos 
e suas concepções de mundo (NUNES, 2016). 
Desta maneira, o lúdico deve ser valorizado no ensino de matemática, visto que 
atividades desta natureza ajudam no desenvolvimento global da criança. Pois, por 
meio delas, a criança interage, socializa, troca experiências e cria suas aprendizagens 
através destas trocas (NUNES, 2016). 
A alfabetização matemática nos anos iniciais é muito importante porque ela 
desenvolve o pensamento lógico e é a base para que o aprendizado nas demais séries 
seja proveitoso e significativo. Assim, todo princípio matemático básico que o aluno 
utilizará adiante em sua jornada escolar é aprendido nos primeiros anos (PASSOS; 
NACARATO, 2018). 
Portanto, podemos compreender que todo educador, atuante nos anos iniciais 
do Ensino Fundamental deveria se aprofundar no estudo deste tema, pesquisando de 
maneira mais aprofundada sobre esta área do ensino. Isto posto diante do fato de que 
não podemos ensinar algo que não dominamos (PASSOS; NACARATO, 2018). 
Diante do exposto, percebe-se a importância da discussão deste tema, uma 
vez que a alfabetização matemática influenciará em todo o processo e aprendizado 
futuro do aluno nesta disciplina. Desta maneira, o tema deste estudo se delimita em 
discutir a “Alfabetização matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental”. 
 
1.2 Problematização 
 
O resultado e análise entre alfabetização e matemática já foi um problema 
destacado por alguns autores. Sobre este tema Machado (1990) explicita que: 
 
Os elementos constituintes dos dois sistemas fundamentais para a 
representação da realidade – o alfabeto e os números – são apreendidos 
8 
 
 
conjuntamente pelas pessoas em geral, mesmo antes de chegarem à escola, 
sem distinções rígidas de fronteiras entre disciplinas ou entre aspectos 
qualitativos e quantitativos da realidade (MACHADO, 1990, p.15). 
 
Um grande problema no Ensino Fundamental é que nos anos iniciais os 
currículos, os pais de alunos e até mesmo a gestão escolar prezam a alfabetização e 
letramento das crianças, deixando em segundo plano os processos de aprendizagem 
da matemática. Assim, o aprendizado tem foco principal na leitura e escrita, ficando o 
desenvolvimento dos processos de alfabetização matemática prejudicado (PASSOS; 
NACARATO, 2018). 
Esta menor atenção desprendida à alfabetização matemática acaba por 
transparecer nos alunos, onde eles mesmos dão mais atenção para a leitura e 
desprezam a parte do aprendizado numérica. Resultando, a partir disso, num 
processo crescente de desinteresse e até aversão à matemática (PASSOS; 
NACARATO, 2018). 
Diante das questões apresentadas, questiona-se neste projeto de pesquisa: 
Qual a importâncias e os benefícios da alfabetização matemática nos anos iniciais do 
Ensino Fundamental? 
 
1.3 Justificativa 
 
Os anos iniciais da educação básica são um meio valioso para promover na 
criança o desenvolvimento da autonomia, da capacidade de autogestão e de 
protagonizar o seu processo de aprendizagem. Neste espaço os saberes matemáticos 
não são transferidos ou transmitidos,um sujeito não substitui o outro na construção 
de seu próprio conhecimento. Porém, o educador mantem-se como ator essencial 
desse processo, uma vez que consiga organizar e desenvolver a prática educativa de 
maneira que a criança se aproprie do conhecimento e se desenvolva plenamente, num 
esforço próprio de estabelecer relações entre o aprender e a sua realidade (BRASIL, 
1998). 
O processo de aprendizado ocorre de forma gradativa, à medida que a criança 
interage com o outro e com o meio, e se adapta a ele. Assim, quando internaliza um 
novo conhecimento, significa que esta conseguiu mudar o seu comportamento diante 
do meio e adquiriu aprendizado. Nos anos inicias da educação esse processo ocorre 
em vários momentos, não somente na interação com o outro, mas também 
individualmente. E, são nestes momentos, de construção pessoal do conhecimento, 
9 
 
 
que o educador deve explorar as inúmeras possibilidades de práticas educativas que 
motivem o aluno a aprender, a interagir com o conteúdo, pois, essa interação próxima 
com o saber terá grande valor para o seu aprendizado (PIAGET, 1974). 
Neste sentido, o ensino da matemática deve ser pautado na motivação do 
educando em aprender, pois, ao se sentir motivada a aprender um determinado 
conhecimento, a criança internaliza o saber, conservando em sua mente tanto a 
solução do problema, quanto o caminho percorrido para alcançá-la. Uma maneira de 
manter e educando motivado é aproximar o objeto de estudo da sua realidade de vida, 
tornando-o mais significativo, e isso pode ser alcançado de forma relevante por meio 
da abordagem lúdica (BALESTRA, 2007, p.23-24). 
Nos anos inicias do Ensino Fundamental a ludicidade favorece a internalização 
dos saberes matemáticos, no entanto essa metodologia deve ser desenvolvida de 
forma que “promova o pensamento lógico-matemático, pois a partir desse 
pensamento a criança estará desenvolvendo o raciocínio lógico, adquirindo 
conhecimentos numéricos, aprendendo a classificar, ordenar e a sequenciar os 
números” (SOUZA, 2016). 
Existe uma maneira significativa de trabalhar matemática nos anos iniciais do 
Ensino Fundamental, utilizando-se de diferentes recursos didáticos. Para que, desta 
forma, não exista uma única forma de aprender matemática e ser tenha um ambiente 
propício à aprendizagem. 
Deve-se estabelecer uma relação de diálogo entre os alunos e o professor, 
compartilhando ideias e saberes, ambos devem se envolver na atividade, enquanto 
um fala, o outro escuta, e assim sucessivamente, no qual o professor deixa de ser o 
único sujeito detentor do saber e os alunos devem ser sujeitos ativos. 
A proposta para ensino na escola deve dar condições para a criança vivenciar 
momentos e construir seus conceitos, suas habilidades compreendendo essa relação 
com suas vivencias cotidianas. 
A matemática sempre foi tema de discussão no aprendizado e é foco de uma 
certa rejeição para muitos alunos, acho que estamos estagnados a uma forma de 
transmissão de conhecimentos e precisamos mais do ensino prático. 
 
A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, 
possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, 
integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma 
produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, 
criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte 
10 
 
 
compromisso de transformação e modificação do meio. (ALMEIDA, 2016, p. 
45). 
 
As crianças necessitam de uma aprendizagem ativa vivenciada, praticada. O 
professor tem que oferecer meios para formar um hábito criando estratégias para 
desenvolver o interesse, motivando-os. Aprender números não é apenas calcular, 
precisa ter habilidade também com a comunicação e a representação. A matemática 
contribui para a formação de pessoas capazes de pensar por conta própria e os seus 
próprios problemas. 
As atividades com jogos são importantes na fase de aprendizado por que as 
crianças vão adquirindo experiências que envolvem também os erros, as incertezas, 
contribui para o desenvolvimento do raciocínio lógico desenvolvendo 
intelectualmente. 
Alfabetização matemática deveria ser uma questão prioritária nas séries 
iniciais. Pois, o letramento como os números são a realidade da alfabetização em si, 
ambos, letramento e alfabetização matemática, são essenciais para a compreensão 
da realidade, e com certeza teríamos menos repulsa quanto a essa matéria. 
Este trabalho visa mostrar que, acima de tudo, a matemática tem a função 
relevante no desenvolvimento do aluno na sociedade. Quando eu falo sobre essa 
ciência de maneira geral, garantir a inserção desde os primeiros anos, trazer para 
esse mundo científico atenção e a vontade de aprendizado. 
Diante do exposto nesta seção, percebe-se que a análise geral desta pesquisa 
será a importância da alfabetização matemática nas séries iniciais do Ensino 
Fundamental. Esta pesquisa buscará demonstrar que a alfabetização matemática 
precisa de maior atenção dos educadores nos anos inicias do Ensino Fundamental. 
Visando ainda contribuir para a compreensão da importância e contribuição dos 
recursos lúdicos nesse processo de ensino-aprendizagem. 
Sobre os aspectos de ordem pessoal, esta pesquisa é importante pois permite 
a pesquisadora enriquecer o seu conhecimento acadêmico, além de leva-la a discutir 
aspectos sociais do ensino da matemática. Discussão esta que é fundamental para a 
quebra de paradigmas sociais e rompimento da perpetuação de práticas educativas 
tradicionalistas. 
Sobre aos aspectos de ordem profissional, esta pesquisa será de suma 
importância para o crescimento da pesquisadora como futura profissional Pedagoga, 
11 
 
 
atuante na educação básica. Pois, lhe trará subsídios para desenvolver a sua prática 
educativa na realidade do espaço escolar. 
Sobre os aspectos de ordem organizacional, esta pesquisa contribuirá para a 
compreensão de que a alfabetização matemática deve receber maior atenção nos 
currículos escolares, nas práticas educativas e nos cursos de formação de 
educadores. 
Sobre os aspectos de caráter social, esta pesquisa contribuirá para 
compreensão de questões ligadas ao uso da matemática nas práticas sociais. 
Ressaltando a ideia de que a matemática deve ser ensinada de maneira efetiva e 
significativa, quebrando os processos de perpetuação da segregação e da opressão 
sobre aqueles que não dominam o uso social da matemática. 
Tendo em vista as questões colocadas acima, a realização deste estudo 
justifica-se pela sua relevância para a compreensão de que a alfabetização 
matemática contribui para a construção do conhecimento e para desenvolvimento da 
criança em vários aspectos de sua vida. E, não somente no aprendizado do conteúdo 
matemático. 
 
2 OBJETIVOS 
 
A seguir, serão descritos os objetivos, geral e específicos, que guiarão os 
estudos para a realização deste trabalho. 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
• Compreender o processo de alfabetização matemática nos anos iniciais do 
Ensino Fundamental. 
 
2.2 Objetivos Específicos 
 
Os objetivos específicos estabelecidos para atingir o objetivo principal são: 
 
• Refletir sobre a importância da alfabetização matemática nos anos iniciais do 
Ensino Fundamental; 
12 
 
 
• Compreender os desafios e dificuldades que permeiam a alfabetização 
matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental; 
• Discutir o uso de recursos lúdicos e jogos matemáticos no processo de 
alfabetização matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 
 
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
3.1 A aprendizagem da matemática nos anos inicias do Ensino Fundamental 
 
Desde o nascimento o sujeito se encontra imerso no mundo dos conhecimentos 
matemáticos, ainda nos primeiros anos de vida, a criança já desenvolve noções de 
tempo, espaço e quantidade. E ao ingressar na vida escolar tais conhecimentos 
começam a tomar formae sentido, a partir das práticas educativas a quais a criança 
é submetida nos anos inicias do Ensino Fundamental (BRASIL, 1998a). 
Neste sentido o RCNEI (BRASIL, 1998b) tem como proposta para os anos 
inicias do Ensino Fundamental que a grade curricular seja trabalhada de forma 
elaborada no cotidiano escolar, de preferência, interdisciplinarmente. Os conteúdos 
devem ainda se associar às práticas sociais, já que, a criança internaliza os saberes 
matemáticos por meio de suas ações ao longo da vida. Portanto, as práticas 
educativas devem proporcionar aos alunos meios para ampliar, aprofundar e construir 
novos caminhos para seus conhecimentos (FERREIRA, 2011, p. 16). 
A maneira como a criança internaliza os conceitos matemáticos relaciona-se, 
diretamente, com os motivos e as necessidades que a criança tem de apropriar-se 
desses conceitos, cabendo ao educador o papel desafiador de motivar no educando 
o interesse pela aquisição de tal conceito. Assim, o educador precisa encontrar meios 
de proporcionar ao educando a interação efetiva e lógica com o conteúdo para que 
corra o avanço cognitivo, uma vez que, é preciso mais do que ensino para que haja 
aprendizado. 
A matemática está presente no cotidiano das pessoas direta ou indiretamente. 
A vida em sociedade faz necessária a aplicação dos conhecimentos matemáticos em 
inúmeras e variadas situações. Para o professor, encontrar uma forma de aplicação 
de problemas contextualizados que desperte o interesse do aluno ou que possa 
motivá-lo, nem sempre é tarefa fácil. Segundo as Diretrizes para o Ensino da 
13 
 
 
Matemática (BRASIL, 2010, p.6), a abordagem de conteúdos para resolução de 
problemas é um desafio para o ensino da matemática. 
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, a matemática é descrita como a 
matéria que tem o objetivo de preparar e formar cidadãos para o mundo do trabalho, 
ou seja, que possa estabelecer com as outras pessoas de seu meio social (BRASIL, 
1997). O ensino da matemática deve, ainda segundo os PCNs, atender aos intuitos 
dos anos inicias do Ensino Fundamental que são “utilizar a linguagem matemática 
como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias e saber utilizar diferentes 
recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos” (BRASIL, 2010, p.12). 
Moraes (2010) argumenta que: 
 
[...] é preciso pensar quais conhecimentos matemáticos devemos ensinar, 
como ensinar e como a criança aprende. Ou seja, nos instiga a pensar o 
ensino de matemática na dimensão matemática, pedagógica e psicológica. 
Dar conta de responder a essa questão não é tarefa fácil, porém essencial 
para a condução do processo de ensino e aprendizagem dos conceitos 
matemáticos às crianças (MORAES, 2010, p. 99) 
 
Sendo assim o professor de matemática deve ser considerado um educador 
intencional, que necessita pesquisar tanto o conteúdo quanto a metodologia a ser 
adotada para a transmissão de tal conteúdo. 
Nesta perspectiva o educador deve se inteirar da realidade de seus alunos, 
detectar seus interesses, necessidades e expectativas em relação ao ensino, à escola 
e à vida. Porém, ainda que seja algo que deve estar sempre em construção e 
renovação, o ensino da matemática, deve estar sempre se manter coerente à prática 
pedagógica, de maneira que envolva a relação entre ensino, aprendizado e 
conhecimento. Assim, o objetivo básico do ensino matemático busca desenvolvê-la 
como campo de investigação e de produção de conhecimento. 
Ao se propor o ensino da matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental, 
é preciso dar condições à criança de vivenciar experiências que a levem a construir 
seus conceitos, a desenvolver suas habilidades e competências de maneira que a 
mesma compreenda a relação da matemática com suas vivências cotidianas, dando 
a oportunidade de construir seus saberes em diferentes níveis (SOUZA, 2016). Assim, 
a seção a seguir traz a discussão o uso do lúdico no ensino da matemática nos anos 
iniciais do Ensino Fundamental. 
 
 
14 
 
 
3.2 O lúdico em sala de aula 
 
O processo de ensino aprendizagem sofreu drásticas mudanças ao longo da 
história, a criança que antes era vista como um adulto em miniatura passou a ser 
reconhecida como cidadão social de direito e com necessidades próprias e distintas 
dos adultos. Desta maneira, as concepções sobre a educação de crianças pequenas, 
também se alteram adequando-se às mudanças sociais e culturais acerca da infância 
(SOUZA, 2016). 
A criança tornou-se o objeto central da educação e busca entender o seu 
processo de desenvolvimento, bem como, elaborar práticas educativas que atendem 
às suas necessidades. Neste cenário, surge a ludicidade, como ferramenta didático-
pedagógica, para a educação de crianças. 
Ao A atividade lúdica desenvolve na criança várias habilidades como atenção, 
memorização, imaginação, todos os aspectos básicos para o processo de 
aprendizagem que está em formação. Sendo os anos iniciais do Ensino Fundamental, 
a base da formação sócio educacional de todo cidadão, o lúdico em geral se constitui 
num recurso pedagógico eficaz que desenvolve o sujeito nos âmbitos social, 
educacional e cognitivo. Portanto, todas as atividades em que a criança necessita de 
atenção e concentração, auxiliam no amadurecimento cognitivo, consequentemente, 
sendo assim o professor tem uma ferramenta indispensável para o trabalho cotidiano 
na aprendizagem do sujeito (MALUF, 2003, p. 10). 
O uso da ludicidade nas ações cotidianas e rotineiras, ou usá-la em momentos 
de descontração, permite ao aluno desfrutar do tempo que precisa para internalizar a 
experiência e a consciência positiva de que jogar e brincar também pode ser um 
aprendizado. Seguindo esse pressuposto, o presente estudo tem enfoque na 
importância do lúdico no ensino da matemática, uma vez que os jogos e as 
brincadeiras são muito importantes no desenvolvimento das atividades de 
matemática, por diversas razões. 
Uma delas é o fato de propiciarem um ambiente alegre e descontraído, 
essencial a uma proposta de aprendizagem significativa. Podemos citar também 
outras vantagens essenciais no ensino da matemática que são os estímulos à 
interação, o desenvolvimento de atitudes éticas, de respeito ao outro, de raciocínio 
lógico, de criar estratégias, respeitar e criar regras dos jogos, de orientação espaço-
temporal, de autoconhecimento e de colaboração. 
15 
 
 
ALMEIDA (2016, p.10) propõe a Educação Lúdica como um caminho para a 
transformação e a libertação do ser humano, pois “a educação lúdica está distante da 
concepção ingênua de passatempo, brincadeira vulgar, diversão superficial”. Educar 
ludicamente tem um significado muito profundo e está presente em todos os 
segmentos de nossas vidas. Por exemplo: uma criança que joga bolinha ou brinca de 
boneca com seus companheiros não está simplesmente brincando e se divertindo; 
está desenvolvendo e operando inúmeras funções. 
 
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
Nos itens abaixo serão descritos os procedimentos metodológicos que guiaram 
este Projeto de Pesquisa. 
 
4.1 Caracterização do Estudo 
 
 
A fim de compreender as nuances que permeiam a alfabetização matemática 
nos anos inicias do Ensino Fundamental será desenvolvida uma pesquisa bibliográfica 
que segundo Vergara (2000, apud OLIVEIRA, 2011). “é desenvolvida a partir de 
material já elaborado, constituído, principalmente, de livros e artigos científicos e é 
importante para o levantamento de informações básicas sobre os aspectos direta e 
indiretamente ligados à nossa. 
Como referencial teórico esta pesquisa faz interlocuções com estudos e 
pesquisas realizadas na área por autores de grande relevância para o tema. A escolha 
desses autores se faz pelos estudos feitos na área educacional demonstrando a 
importância que se dá ao uso do lúdico no processo de ensino da matemática nos 
anos inicias do Ensino Fundamental e os desafios que permeiam essa prática.Em concordância com Ludke e André (2002), a grande inquietação do 
pesquisador em Educação é buscar interpretar o contexto dinâmico e complexo em 
sua realização histórica; desse modo, a rigorosidade do trabalho científico permanece, 
exigindo que o investigador busque sempre a veracidade das informações. Em seu 
trabalho intelectual, deixará transparecer sua inteligência, sua habilidade técnica, seu 
domínio teórico e uma dose de paixão para temperar seu objetivo (LUDKE; ANDRÉ, 
2002). 
16 
 
 
Para alcançar os objetivos a que se propõe este estudo, foi necessária a 
estruturação das atividades em três etapas: 
 
• Etapa I, pesquisa bibliográfica 
 
Nesta etapa serão analisados textos de autores renomados no objetivo de 
desvendar as especificidades que permeiam a prática educativa de alfabetização 
matemática. No decorrer da pesquisa, outras fontes de documentos podem ser 
coletadas e analisadas tais como a legislação vigente de regulação da Educação, 
artigos online, etc. 
Para a construção do referencial teórico deste estudo será utilizada a pesquisa 
do tipo bibliográfica, a partir de material de apoio como livros, artigos e estudos 
publicados, utilizando ainda fontes de pesquisa secundárias em biblioteca virtual. A 
pesquisa bibliográfica segundo Tozoni-Reis (2007, p. 183) “abrange toda bibliografia 
descrita e tornada pública em relação ao tema proposto, desde jornais, revistas, 
publicações avulsas, pesquisas, livros, monografias, boletins, teses, etc.” 
 
• Etapa II, processamento dos dados 
 
Nesta etapa será realizada a análise dos resultados encontrados na pesquisa 
e a preparação para a elaboração da discussão acerca dos mesmos. Para analisar os 
dados coletados, se utilizará a análise do discurso, principalmente, no que se refere 
ao nosso objeto de estudo que se trata da prática educativa de alfabetização 
matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 
Para a execução do presente estudo será necessário, nesta etapa, fazer o 
fichamento dos textos selecionados durante a pesquisa. Para o cumprimento dos 
objetivos almejados, será preciso estabelecer um debate entre os autores dando 
relevância aos pontos principais que concernem o tema. Será imprescindível buscar 
referencial que proponha contrapontos entre os autores, ou seja, que corroborem, ou 
não, entre si. 
 
• Etapa III, redação da monografia 
 
17 
 
 
Nesta etapa se desenvolverá a elaboração de referencial teórico a partir da 
análise dos resultados encontrados na etapa anterior, que trará embasamento 
científico para o estudo desenvolvido. Acredita-se que ao final destas atividades de 
pesquisa será possível desenvolver um documento de relevância para a discussão do 
tema proposto. 
 
4.2 Universo da Pesquisa 
 
Por se tratar de um texto de pesquisa bibliográfica com base explicativa, que 
serão utilizados materiais com embasamento teórico para enfatizar o tema abordado, 
esta etapa de definição do universo da pesquisa de uma população e delimitação de 
uma amostra para o Trabalho de Conclusão de Curso não se fez necessária. 
 
4.3 Instrumento de Coleta de Dados 
 
O quadro abaixo apresenta os instrumentos utilizados na coleta de dados 
para o desenvolvimento da pesquisa. 
 
18 
 
 
Instrumentos Universo pesquisado Finalidade do 
Instrumento 
 
Documentos 
 
Os tipos de documentos que serão 
pesquisados serão, principalmente, livros 
e artigos online de autores de relevância 
para a discussão e compreensão do tema 
deste estudo. 
 
ALMEIDA (2016) Ensino da matemática: 
Um curso Moderno e Completo. 
BALESTRA (2007) Integração social & 
educação matemática. 
FERREIRA (2011) A redefinição do 
papel da escola e do professor na 
sociedade atual. 
FONTANIVE et al. (2008) A 
alfabetização de crianças com seis 
anos: Uma contribuição para o debate 
sobre aquisição de habilidades de leitura 
escrita e matemática no primeiro ano do 
ensino fundamental. 
MALUF (2003) Brincar prazer e 
aprendizado. 
MORAES (2010) Jogos Matemáticos 
como Recurso Didático. 
MORATORI (2003) Por que utilizar 
jogos educativos no processo de 
ensino aprendizagem?. 
OLIVEIRA; LUCENA (2014) 
Alfabetização matemática em classes 
multisseriadas de escolas ribeirinhas 
da Amazônia: atuação docente em foco. 
PASSOS; TAKAHASHI (2018) Recursos 
didáticos nas aulas de matemática nos 
anos iniciais: critérios que orientam a 
escolha e o uso por parte de professores. 
PASSOS; NACARATO. (2018). 
Trajetória e perspectivas para o ensino 
de Matemática nos anos iniciais. 
PIAGET (1974) Epistemologia Genética 
e a Pesquisa Psicológica. 
SOUZA. (2016). Ludicidade: Jogos e 
brincadeiras de matemática para a 
educação infantil 
Dar subsídios 
para a 
compreensão das 
diferentes 
especificidades 
que permeiam a 
prática educativa 
desenvolvida a 
partir do uso da 
ludicidade no 
ensino da 
matemática na 
Educação Infantil. 
 
 Quadro 1- Instrumento de coleta de dados. 
19 
 
 
5 CRONOGRAMA 
 
O cronograma a seguir apresenta o tempo necessário para a realização dos 
processos que compõem a construção da pesquisa proposta. 
 
2020 JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. 
Redação do 
Ref. Teórico 
X X X 
Introdução 
 
 X 
Conclusão 
 
 X 
Revisão do 
Conteúdo 
 
 
 X 
Revisão 
Metodológica 
 X 
Revisão 
Ortográfica 
 X 
Preparação 
para defesa 
 X 
Defesa X 
 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Ensino da matemática: Um curso Moderno e 
Completo, 6 ed., São Paulo, Atlas, 2016. 
BALESTRA, L. S. F. Integração social & educação matemática. Rio de Janeiro: 
Babel, 2007. 
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília. MEC, 1996. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l9394.html Acesso em: 
jun./2020. 
_____. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. v 3. Secretaria de 
Educação Fundamental: Brasília, 1998. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l9394.html
20 
 
 
_______. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial. 
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: 
MEC/SEESP, 2001b. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf Acesso em: jun./2020. 
______. Matemática. Brasília: MEC/SEB, 2010. V. 17. 
FERREIRA, A. O. A redefinição do papel da escola e do professor na sociedade 
atual. Vértices, Campos dos Goytacazes, v. 12, n. 3, p. 165-175, 2011. 
FONTANIVE, Nilma; KLEIN, Ruben; ABREU, Mariza; BIER, Sônia Elizabeth. A 
alfabetização de crianças com seis anos: uma contribuição para o debate 
sobre aquisição de habilidades de leitura escrita e matemática no primeiro ano 
do ensino fundamental. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. vol.16 no.61 Rio de 
Janeiro Oct./Dec. 2008. Disponível em: 
https://www.scielo.br/pdf/ensaio/v16n61/v16n61a04.pdf Acesso em: jun./2020. 
MACHADO, N. J. Matemática e Língua Materna: Análise de uma Impregnação 
Mútua. São Paulo: Cortez, 1990. 
MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ: 
Vozes, 2003. 
MORAES, A. J. Jogos Matemáticos como Recurso Didático. Lisboa: APM, 2010. 
Disponível em: 
<http://www.apm.pt/files/_CO_Moura_Viamonte_4a4de07e84113.pdf>. Acesso em: 
jun./2020. 
MORATORI, P. B. Por que utilizar jogos educativos no processo de ensino 
aprendizagem?. 2003. 
OLIVEIRA, José Sávio Bicho; LUCENA, Isabel Cristina Rodrigues. Alfabetização 
matemática em classes multisseriadas de escolas ribeirinhas da Amazônia: 
atuação docente em foco. Rev. Bras. Estud. 
Pedagog. vol.95 no.239 Brasília Jan./Apr. 2014. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-
66812014000100006&lang=pt Acesso em: jun./2020. 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf
https://www.scielo.br/pdf/ensaio/v16n61/v16n61a04.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-66812014000100006&lang=pthttps://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-66812014000100006&lang=pt
21 
 
 
PASSOS, Éderson Oliveira; TAKAHASHI, Eduardo Kojy. Recursos didáticos nas 
aulas de matemática nos anos iniciais: critérios que orientam a escolha e o 
uso por parte de professores. Rev. Bras. Estud. 
Pedagog. vol.99 no.251 Brasília Jan./Apr. 2018. Disponível em: 
https://www.scielo.br/pdf/rbeped/v99n251/2176-6681-rbeped-99-251-172.pdf Acesso 
em: jun./2020. 
PASSOS, CÁRMEN LÚCIA BRANCAGLION; NACARATO, ADAIR MENDES. 
Trajetória e perspectivas para o ensino de Matemática nos anos iniciais. Estud. 
av. vol.32 no.94 São Paulo Sept./Dec. 2018. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142018000300119&lang=pt Acesso em: jun./2020. 
PIAGET, J. A. Epistemologia Genética e a Pesquisa Psicológica. Rio de Janeiro: 
Freitas Bastos, 1974. 
SOUZA, Claudenice Costa de. Ludicidade: Jogos e brincadeiras de matemática 
para a educação infantil. 1. Ed.- Curitiba: Appris, 2016. 
https://www.scielo.br/pdf/rbeped/v99n251/2176-6681-rbeped-99-251-172.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142018000300119&lang=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142018000300119&lang=pt

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