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GRUPO SER EDUCACIONAL UNIVERSIDADE UNG UNIVERITAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA SHEILA DOS SANTOS GARDIN DE SOUSA PROJETO DE PESQUISA ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA: O aprendizado matemático por meio do lúdico nos anos inicias do Ensino Fundamental Itaquaquecetuba / SP 2020 SHEILA DOS SANTOS GARDIN DE SOUSA ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA: O aprendizado matemático por meio do lúdico nos anos inicias do Ensino Fundamental Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de graduação em Pedagogia da Universidade UNG - Univeritas, como requisito para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso 1. Itaquaquecetuba / SP 2020 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 1.1 Tema .............................................................................................................. 4 1.1.1 Delimitação do tema ........................................................................................... 5 1.2 Problematização .................................................................................................... 7 1.3 Justificativa ............................................................................................................ 8 2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 11 2.1 Objetivo Geral ..................................................................................................... 11 2.2 Objetivos Específicos .......................................................................................... 11 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 12 3.1 A aprendizagem da matemática nos anos inicias do Ensino Fundamental ........ 12 3.2 o lúdico na sala de aula .......................................................................................14 4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS............................................................... 15 4.1 Caracterização do Estudo ................................................................................... 15 4.2 Universo da Pesquisa ......................................................................................... 17 4.3 Instrumento de Coleta de Dados ......................................................................... 17 5 CRONOGRAMA......................................................................................................16 6 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 19 3 1 INTRODUÇÃO A matemática, na maioria das vezes, é vista como uma disciplina pronta e acabada, imutável, inalterável e sem espaço para invenções e a criatividade. Isso acaba gerando uma grande aversão nos alunos em relação à disciplina, fazendo com que a vejam como algo complicado, difícil, desinteressante, longe de sua realidade e, muitas vezes, sem utilidade, onde quem aprende ou a compreende é considerado muito inteligente ou acima da média (MORATORI, 2003). Neste sentido, que devemos fazer é desmistificar a ideia de que a matemática é para poucos e, mostrar que todos têm a capacidade de compreendê-la, aprendê-la e para isso explorar o lúdico, os jogos e as brincadeiras, é uma importante ferramenta de aprendizagem. Uma vez que é importante rever os métodos de ensino tradicionais e propor mudanças que tornem as aulas mais dinâmicas, interessantes, mais práticas e menos maçantes (BALESTRA, 2007). No entanto, apesar dos esforços do educador, no decorrer do aprendizado algumas crianças não conseguem internalizar de forma satisfatória os conhecimentos referentes à linguagem e processos matemáticos. Por exemplo, não conseguindo representar por meio do número uma quantidade determinada. Outros já conseguem aprender de forma mecânica, decorando sequências (MORATORI, 2003; OLIVEIRA e LUCENA, 2014). Desta maneira, é preciso que o educador tenha a compreensão de seu papel nesse processo. De transposição das dificuldades apresentadas pelo aluno. Criando em sala de aula um local de aprendizado adequado, onde a criança poderá transcrever livremente o seu pensamento matemático. Assim, qualquer criança é capaz de entender a matemática, ao contrário de quando tem uma experiência onde não teve uma agradável interpretação da disciplina, travando o processo de aprendizado (OLIVEIRA e LUCENA, 2014; PASSOS e NACARATO, 2018). Portanto, para aprender matemática o educando precisa se sentir seguro, precisa descobrir o caminho dessa relação que seja menos angustiante possível, substituindo o caráter de uma disciplina que o oprime pela alegria da descoberta. E uma forma de promover este processo de descoberta e aprendizado de maneira efetiva e significativa é por meio da ludicidade (MORATORI, 2003; PASSO e TAKAHASHI, 2018). 4 O lúdico por meio, por exemplo, dos jogos educacionais, possui inúmeras vantagens para incentivar esse aprendizado nos primeiros anos de ensino. O brincar leva a construção do raciocínio lógico e a interação com seus pares. Aprender com brincadeiras e atividades lúdicas leva a criança a um aprendizado satisfatório (BALESTRA, 2007). Por meio da brincadeira a criança envolve-se no jogo, participa, interage e sente a necessidade de partilhar com o outro. A atividade lúdica estimula a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança, proporcionam aprendizagem, desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção, aspectos indispensáveis à saúde e ao bom desempenho acadêmico. Jogando e brincando a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis à sua futura atuação profissional e às suas relações interpessoais, tais como atenção, compreensão, afetividade, paciência, cooperação, concentração e outras habilidades perceptuais e psicomotoras (BALESTRA, 2007; SOUZA, 2016). Ainda que em posição de adversário, a parceria no momento do jogo é um estabelecimento de relações. Estas relações expõem a postura diante de desafios, às potencialidades dos participantes, afeta as emoções e põe à prova as aptidões testando seus limites. O jogo é um impulso intrínseco ao mundo da criança e, nesse sentido, satisfaz uma necessidade interior, uma vez que o ser humano apresenta uma tendência lúdica. O jogo integra as várias dimensões da personalidade: afetiva, motora e cognitiva (BALESTRA, 2007). 1.1 Tema Este trabalho tem como tema: “Alfabetização matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental”. A alfabetização matemática é compreendida como: [...] um fenômeno que trata da compreensão, da interpretação e da comunicação dos conteúdos matemáticos ensinados na escola, tidos como iniciais para a construção do conhecimento matemático. Ser alfabetizado em Matemática, então, é compreender o que se lê e escrever o que se compreende a respeito das primeiras noções de lógica, de aritmética e geometria. Assim, a escrita e a leitura das primeiras ideias matemáticas podem fazer parte do contexto de Alfabetização (DANYLUK, 1997 apud OLIVEIRA; LUCENA, 2014, p. 96). 5 Como vemos no exposto a alfabetização matemática é um termo aplicado ao ensino da matemática no espaço de educação formal da escola, estando ligada ao processo de alfabetização do aluno. 1.1.1 Delimitação do tema Oliveira e Lucena (2014), explicitam que: A alfabetização matemática remete aos aspectos relacionados ao ensino e à aprendizagem no ambiente escolar, já que ela é enunciada como um fenômeno da matemática ensinada e compreendida por intermédio da escola. Também remete o ato de ler e escrever à linguagem matemática escolarno início da escolarização, de sorte que a alfabetização matemática refere-se ao contato inicial da criança com o código da matemática escolar (OLIVEIRA; LUCENA, 2014, p.98). A alfabetização matemática quando realizada de maneira efetiva nos anos inicias do Ensino Fundamental, servirá de suporte para todo o aprendizado futuro do aluno tornando essa apropriação de saber mais cômoda, humana, flexível e atingível. Assim, o educador ao atuar neste segmento educacional precisará utilizar métodos de ensino que sejam capazes de fazer prosperar o aprendizado matemático inicial do aluno (FONTANIVE et al., 2008). A alfabetização matemática se bem realizada será um suporte não só para o aprendizado posterior do aluno, mas facilitará o trabalho docente no ensino da matemática nas séries posteriores. Uma vez que, permitirá ao aluno uma boa base de aprendizado nesta disciplina (FONTANIVE et al., 2008; OLIVEIRA e LUCENA, 2014). Segundo Piaget (1974), o desenvolvimento cognitivo da criança se divide em quatro estágios, o segundo deles é a “Fase pré-operatória (dos 2 aos 7ou 8 anos aproximadamente)” e é justamente a fase que a crianças se encontra no decorrer dos tempo em que frequenta os primeiros anos do Ensino Fundamental. Nesta fase, as crianças adquirem a noção da existência de regras e começam a jogar umas com as outras os jogos de faz de conta. É nesta fase ainda, que a criança, a princípio, adquire a linguagem e modifica, significativamente, o seu comportamento intelectual e afetivo, diante de sua interação com o meio que se torna mais significativa, uma vez que, já pode se comunicar, se expressar e exteriorizar suas ideias, sentimentos e emoções (PIAGET, 1974). 6 Posteriormente, ainda na fase pré-operatória a criança adquirirá a capacidade de reconstruir suas ações passadas e antecipar suas ações futuras baseando-as apenas pela representação verbal dessas ações, conseguindo imaginar o objeto sem que ele esteja presente (PIAGET, 1974). Compreendendo como funciona o processo psicológico de uma criança, o educador torna-se mais capaz de promover o aprendizado de seus alunos. Buscando por metodologias mais assertivas e efetivas, valorizando os conhecimentos culturais, os momentos, o tempo e o espaço escolar junto com a diversidade das mentes que se encontram reunidas numa sala de aula. Ao ingressar na escola o aluno traz consigo saberes adquiridos previamente no convívio familiar e social, esses saberes devem ser aproveitados no processo de ensino-aprendizagem. Assim, valorizar esses saberes e aproximar o aprendizado da realidade de vida dos alunos pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso na alfabetização matemática (FONTANIVE et al., 2008). Oliveira e Lucena (2014) ressaltam que: A alfabetização matemática deve ser realizada de acordo com as características de um indivíduo ou de um grupo quando a sua realidade estiver imbricada nas relações entre o global e o local. Em consonância com este ideário, compreender que a matemática, entre outras atribuições, é um sistema de códigos e símbolos é tão essencial quanto saber utilizá-los como instrumento na/para a vida (OLIVEIRA; LUCENA, 2014, p. 100). Demonstrar para os alunos as influências que a matemática tem na sua vida e utilidades práticas dessa ciência em seu cotidiano, torna-se de suma importância pra promover no aluno o gosto por aprender a matéria. Desta maneira é preciso ter a compreensão de que: A aprendizagem matemática vai além das práticas escolares quando estas integram outros conhecimentos de sistematização do mundo por representações estruturadas de conhecimentos, consideradas pelas necessidades de interações do ser humano com o ambiente natural e cultural do qual faz parte (OLIVEIRA; LUCENA, 2014, p. 100). Neste cenário, a ludicidade se apresenta como um aliado à prática educativa de alfabetização matemática. Uma vez que, permite ao aluno aprender de forma prazerosa, vivenciado situações tanto fantasiosas ou impossíveis de acontecer na realidade quanto situação plausíveis de acontecer na sua realidade. Onde, nesta 7 última, o aluno se coloca em papeis sociais reais, vivenciado situações e interações possíveis de acontecer em seu cotidiano (MORATORI, 2003; BALESTRA, 2007). Assim, o uso de metodologias lúdicas nos anos iniciais do Ensino Fundamental constitui uma ferramenta significativa na aprendizagem infantil, pois, “a imitação, quando o objeto está ausente, é um gesto que indica que a criança já realiza a evocação mental, ou seja, a criança já consegue reproduzir, ou imaginar aquele objeto sem que ela precise ver, ou estar com ele” (BALESTRA 2007, p.69). E, o lúdico nada mais é do que a imitação da realidade social e cultural da criança, por meio dele a criança interpreta e experimenta vários papeis sociais, ampliando seus conhecimentos e suas concepções de mundo (NUNES, 2016). Desta maneira, o lúdico deve ser valorizado no ensino de matemática, visto que atividades desta natureza ajudam no desenvolvimento global da criança. Pois, por meio delas, a criança interage, socializa, troca experiências e cria suas aprendizagens através destas trocas (NUNES, 2016). A alfabetização matemática nos anos iniciais é muito importante porque ela desenvolve o pensamento lógico e é a base para que o aprendizado nas demais séries seja proveitoso e significativo. Assim, todo princípio matemático básico que o aluno utilizará adiante em sua jornada escolar é aprendido nos primeiros anos (PASSOS; NACARATO, 2018). Portanto, podemos compreender que todo educador, atuante nos anos iniciais do Ensino Fundamental deveria se aprofundar no estudo deste tema, pesquisando de maneira mais aprofundada sobre esta área do ensino. Isto posto diante do fato de que não podemos ensinar algo que não dominamos (PASSOS; NACARATO, 2018). Diante do exposto, percebe-se a importância da discussão deste tema, uma vez que a alfabetização matemática influenciará em todo o processo e aprendizado futuro do aluno nesta disciplina. Desta maneira, o tema deste estudo se delimita em discutir a “Alfabetização matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental”. 1.2 Problematização O resultado e análise entre alfabetização e matemática já foi um problema destacado por alguns autores. Sobre este tema Machado (1990) explicita que: Os elementos constituintes dos dois sistemas fundamentais para a representação da realidade – o alfabeto e os números – são apreendidos 8 conjuntamente pelas pessoas em geral, mesmo antes de chegarem à escola, sem distinções rígidas de fronteiras entre disciplinas ou entre aspectos qualitativos e quantitativos da realidade (MACHADO, 1990, p.15). Um grande problema no Ensino Fundamental é que nos anos iniciais os currículos, os pais de alunos e até mesmo a gestão escolar prezam a alfabetização e letramento das crianças, deixando em segundo plano os processos de aprendizagem da matemática. Assim, o aprendizado tem foco principal na leitura e escrita, ficando o desenvolvimento dos processos de alfabetização matemática prejudicado (PASSOS; NACARATO, 2018). Esta menor atenção desprendida à alfabetização matemática acaba por transparecer nos alunos, onde eles mesmos dão mais atenção para a leitura e desprezam a parte do aprendizado numérica. Resultando, a partir disso, num processo crescente de desinteresse e até aversão à matemática (PASSOS; NACARATO, 2018). Diante das questões apresentadas, questiona-se neste projeto de pesquisa: Qual a importâncias e os benefícios da alfabetização matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental? 1.3 Justificativa Os anos iniciais da educação básica são um meio valioso para promover na criança o desenvolvimento da autonomia, da capacidade de autogestão e de protagonizar o seu processo de aprendizagem. Neste espaço os saberes matemáticos não são transferidos ou transmitidos,um sujeito não substitui o outro na construção de seu próprio conhecimento. Porém, o educador mantem-se como ator essencial desse processo, uma vez que consiga organizar e desenvolver a prática educativa de maneira que a criança se aproprie do conhecimento e se desenvolva plenamente, num esforço próprio de estabelecer relações entre o aprender e a sua realidade (BRASIL, 1998). O processo de aprendizado ocorre de forma gradativa, à medida que a criança interage com o outro e com o meio, e se adapta a ele. Assim, quando internaliza um novo conhecimento, significa que esta conseguiu mudar o seu comportamento diante do meio e adquiriu aprendizado. Nos anos inicias da educação esse processo ocorre em vários momentos, não somente na interação com o outro, mas também individualmente. E, são nestes momentos, de construção pessoal do conhecimento, 9 que o educador deve explorar as inúmeras possibilidades de práticas educativas que motivem o aluno a aprender, a interagir com o conteúdo, pois, essa interação próxima com o saber terá grande valor para o seu aprendizado (PIAGET, 1974). Neste sentido, o ensino da matemática deve ser pautado na motivação do educando em aprender, pois, ao se sentir motivada a aprender um determinado conhecimento, a criança internaliza o saber, conservando em sua mente tanto a solução do problema, quanto o caminho percorrido para alcançá-la. Uma maneira de manter e educando motivado é aproximar o objeto de estudo da sua realidade de vida, tornando-o mais significativo, e isso pode ser alcançado de forma relevante por meio da abordagem lúdica (BALESTRA, 2007, p.23-24). Nos anos inicias do Ensino Fundamental a ludicidade favorece a internalização dos saberes matemáticos, no entanto essa metodologia deve ser desenvolvida de forma que “promova o pensamento lógico-matemático, pois a partir desse pensamento a criança estará desenvolvendo o raciocínio lógico, adquirindo conhecimentos numéricos, aprendendo a classificar, ordenar e a sequenciar os números” (SOUZA, 2016). Existe uma maneira significativa de trabalhar matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental, utilizando-se de diferentes recursos didáticos. Para que, desta forma, não exista uma única forma de aprender matemática e ser tenha um ambiente propício à aprendizagem. Deve-se estabelecer uma relação de diálogo entre os alunos e o professor, compartilhando ideias e saberes, ambos devem se envolver na atividade, enquanto um fala, o outro escuta, e assim sucessivamente, no qual o professor deixa de ser o único sujeito detentor do saber e os alunos devem ser sujeitos ativos. A proposta para ensino na escola deve dar condições para a criança vivenciar momentos e construir seus conceitos, suas habilidades compreendendo essa relação com suas vivencias cotidianas. A matemática sempre foi tema de discussão no aprendizado e é foco de uma certa rejeição para muitos alunos, acho que estamos estagnados a uma forma de transmissão de conhecimentos e precisamos mais do ensino prático. A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte 10 compromisso de transformação e modificação do meio. (ALMEIDA, 2016, p. 45). As crianças necessitam de uma aprendizagem ativa vivenciada, praticada. O professor tem que oferecer meios para formar um hábito criando estratégias para desenvolver o interesse, motivando-os. Aprender números não é apenas calcular, precisa ter habilidade também com a comunicação e a representação. A matemática contribui para a formação de pessoas capazes de pensar por conta própria e os seus próprios problemas. As atividades com jogos são importantes na fase de aprendizado por que as crianças vão adquirindo experiências que envolvem também os erros, as incertezas, contribui para o desenvolvimento do raciocínio lógico desenvolvendo intelectualmente. Alfabetização matemática deveria ser uma questão prioritária nas séries iniciais. Pois, o letramento como os números são a realidade da alfabetização em si, ambos, letramento e alfabetização matemática, são essenciais para a compreensão da realidade, e com certeza teríamos menos repulsa quanto a essa matéria. Este trabalho visa mostrar que, acima de tudo, a matemática tem a função relevante no desenvolvimento do aluno na sociedade. Quando eu falo sobre essa ciência de maneira geral, garantir a inserção desde os primeiros anos, trazer para esse mundo científico atenção e a vontade de aprendizado. Diante do exposto nesta seção, percebe-se que a análise geral desta pesquisa será a importância da alfabetização matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Esta pesquisa buscará demonstrar que a alfabetização matemática precisa de maior atenção dos educadores nos anos inicias do Ensino Fundamental. Visando ainda contribuir para a compreensão da importância e contribuição dos recursos lúdicos nesse processo de ensino-aprendizagem. Sobre os aspectos de ordem pessoal, esta pesquisa é importante pois permite a pesquisadora enriquecer o seu conhecimento acadêmico, além de leva-la a discutir aspectos sociais do ensino da matemática. Discussão esta que é fundamental para a quebra de paradigmas sociais e rompimento da perpetuação de práticas educativas tradicionalistas. Sobre aos aspectos de ordem profissional, esta pesquisa será de suma importância para o crescimento da pesquisadora como futura profissional Pedagoga, 11 atuante na educação básica. Pois, lhe trará subsídios para desenvolver a sua prática educativa na realidade do espaço escolar. Sobre os aspectos de ordem organizacional, esta pesquisa contribuirá para a compreensão de que a alfabetização matemática deve receber maior atenção nos currículos escolares, nas práticas educativas e nos cursos de formação de educadores. Sobre os aspectos de caráter social, esta pesquisa contribuirá para compreensão de questões ligadas ao uso da matemática nas práticas sociais. Ressaltando a ideia de que a matemática deve ser ensinada de maneira efetiva e significativa, quebrando os processos de perpetuação da segregação e da opressão sobre aqueles que não dominam o uso social da matemática. Tendo em vista as questões colocadas acima, a realização deste estudo justifica-se pela sua relevância para a compreensão de que a alfabetização matemática contribui para a construção do conhecimento e para desenvolvimento da criança em vários aspectos de sua vida. E, não somente no aprendizado do conteúdo matemático. 2 OBJETIVOS A seguir, serão descritos os objetivos, geral e específicos, que guiarão os estudos para a realização deste trabalho. 2.1 Objetivo Geral • Compreender o processo de alfabetização matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 2.2 Objetivos Específicos Os objetivos específicos estabelecidos para atingir o objetivo principal são: • Refletir sobre a importância da alfabetização matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental; 12 • Compreender os desafios e dificuldades que permeiam a alfabetização matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental; • Discutir o uso de recursos lúdicos e jogos matemáticos no processo de alfabetização matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 A aprendizagem da matemática nos anos inicias do Ensino Fundamental Desde o nascimento o sujeito se encontra imerso no mundo dos conhecimentos matemáticos, ainda nos primeiros anos de vida, a criança já desenvolve noções de tempo, espaço e quantidade. E ao ingressar na vida escolar tais conhecimentos começam a tomar formae sentido, a partir das práticas educativas a quais a criança é submetida nos anos inicias do Ensino Fundamental (BRASIL, 1998a). Neste sentido o RCNEI (BRASIL, 1998b) tem como proposta para os anos inicias do Ensino Fundamental que a grade curricular seja trabalhada de forma elaborada no cotidiano escolar, de preferência, interdisciplinarmente. Os conteúdos devem ainda se associar às práticas sociais, já que, a criança internaliza os saberes matemáticos por meio de suas ações ao longo da vida. Portanto, as práticas educativas devem proporcionar aos alunos meios para ampliar, aprofundar e construir novos caminhos para seus conhecimentos (FERREIRA, 2011, p. 16). A maneira como a criança internaliza os conceitos matemáticos relaciona-se, diretamente, com os motivos e as necessidades que a criança tem de apropriar-se desses conceitos, cabendo ao educador o papel desafiador de motivar no educando o interesse pela aquisição de tal conceito. Assim, o educador precisa encontrar meios de proporcionar ao educando a interação efetiva e lógica com o conteúdo para que corra o avanço cognitivo, uma vez que, é preciso mais do que ensino para que haja aprendizado. A matemática está presente no cotidiano das pessoas direta ou indiretamente. A vida em sociedade faz necessária a aplicação dos conhecimentos matemáticos em inúmeras e variadas situações. Para o professor, encontrar uma forma de aplicação de problemas contextualizados que desperte o interesse do aluno ou que possa motivá-lo, nem sempre é tarefa fácil. Segundo as Diretrizes para o Ensino da 13 Matemática (BRASIL, 2010, p.6), a abordagem de conteúdos para resolução de problemas é um desafio para o ensino da matemática. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, a matemática é descrita como a matéria que tem o objetivo de preparar e formar cidadãos para o mundo do trabalho, ou seja, que possa estabelecer com as outras pessoas de seu meio social (BRASIL, 1997). O ensino da matemática deve, ainda segundo os PCNs, atender aos intuitos dos anos inicias do Ensino Fundamental que são “utilizar a linguagem matemática como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias e saber utilizar diferentes recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos” (BRASIL, 2010, p.12). Moraes (2010) argumenta que: [...] é preciso pensar quais conhecimentos matemáticos devemos ensinar, como ensinar e como a criança aprende. Ou seja, nos instiga a pensar o ensino de matemática na dimensão matemática, pedagógica e psicológica. Dar conta de responder a essa questão não é tarefa fácil, porém essencial para a condução do processo de ensino e aprendizagem dos conceitos matemáticos às crianças (MORAES, 2010, p. 99) Sendo assim o professor de matemática deve ser considerado um educador intencional, que necessita pesquisar tanto o conteúdo quanto a metodologia a ser adotada para a transmissão de tal conteúdo. Nesta perspectiva o educador deve se inteirar da realidade de seus alunos, detectar seus interesses, necessidades e expectativas em relação ao ensino, à escola e à vida. Porém, ainda que seja algo que deve estar sempre em construção e renovação, o ensino da matemática, deve estar sempre se manter coerente à prática pedagógica, de maneira que envolva a relação entre ensino, aprendizado e conhecimento. Assim, o objetivo básico do ensino matemático busca desenvolvê-la como campo de investigação e de produção de conhecimento. Ao se propor o ensino da matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é preciso dar condições à criança de vivenciar experiências que a levem a construir seus conceitos, a desenvolver suas habilidades e competências de maneira que a mesma compreenda a relação da matemática com suas vivências cotidianas, dando a oportunidade de construir seus saberes em diferentes níveis (SOUZA, 2016). Assim, a seção a seguir traz a discussão o uso do lúdico no ensino da matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 14 3.2 O lúdico em sala de aula O processo de ensino aprendizagem sofreu drásticas mudanças ao longo da história, a criança que antes era vista como um adulto em miniatura passou a ser reconhecida como cidadão social de direito e com necessidades próprias e distintas dos adultos. Desta maneira, as concepções sobre a educação de crianças pequenas, também se alteram adequando-se às mudanças sociais e culturais acerca da infância (SOUZA, 2016). A criança tornou-se o objeto central da educação e busca entender o seu processo de desenvolvimento, bem como, elaborar práticas educativas que atendem às suas necessidades. Neste cenário, surge a ludicidade, como ferramenta didático- pedagógica, para a educação de crianças. Ao A atividade lúdica desenvolve na criança várias habilidades como atenção, memorização, imaginação, todos os aspectos básicos para o processo de aprendizagem que está em formação. Sendo os anos iniciais do Ensino Fundamental, a base da formação sócio educacional de todo cidadão, o lúdico em geral se constitui num recurso pedagógico eficaz que desenvolve o sujeito nos âmbitos social, educacional e cognitivo. Portanto, todas as atividades em que a criança necessita de atenção e concentração, auxiliam no amadurecimento cognitivo, consequentemente, sendo assim o professor tem uma ferramenta indispensável para o trabalho cotidiano na aprendizagem do sujeito (MALUF, 2003, p. 10). O uso da ludicidade nas ações cotidianas e rotineiras, ou usá-la em momentos de descontração, permite ao aluno desfrutar do tempo que precisa para internalizar a experiência e a consciência positiva de que jogar e brincar também pode ser um aprendizado. Seguindo esse pressuposto, o presente estudo tem enfoque na importância do lúdico no ensino da matemática, uma vez que os jogos e as brincadeiras são muito importantes no desenvolvimento das atividades de matemática, por diversas razões. Uma delas é o fato de propiciarem um ambiente alegre e descontraído, essencial a uma proposta de aprendizagem significativa. Podemos citar também outras vantagens essenciais no ensino da matemática que são os estímulos à interação, o desenvolvimento de atitudes éticas, de respeito ao outro, de raciocínio lógico, de criar estratégias, respeitar e criar regras dos jogos, de orientação espaço- temporal, de autoconhecimento e de colaboração. 15 ALMEIDA (2016, p.10) propõe a Educação Lúdica como um caminho para a transformação e a libertação do ser humano, pois “a educação lúdica está distante da concepção ingênua de passatempo, brincadeira vulgar, diversão superficial”. Educar ludicamente tem um significado muito profundo e está presente em todos os segmentos de nossas vidas. Por exemplo: uma criança que joga bolinha ou brinca de boneca com seus companheiros não está simplesmente brincando e se divertindo; está desenvolvendo e operando inúmeras funções. 4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Nos itens abaixo serão descritos os procedimentos metodológicos que guiaram este Projeto de Pesquisa. 4.1 Caracterização do Estudo A fim de compreender as nuances que permeiam a alfabetização matemática nos anos inicias do Ensino Fundamental será desenvolvida uma pesquisa bibliográfica que segundo Vergara (2000, apud OLIVEIRA, 2011). “é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído, principalmente, de livros e artigos científicos e é importante para o levantamento de informações básicas sobre os aspectos direta e indiretamente ligados à nossa. Como referencial teórico esta pesquisa faz interlocuções com estudos e pesquisas realizadas na área por autores de grande relevância para o tema. A escolha desses autores se faz pelos estudos feitos na área educacional demonstrando a importância que se dá ao uso do lúdico no processo de ensino da matemática nos anos inicias do Ensino Fundamental e os desafios que permeiam essa prática.Em concordância com Ludke e André (2002), a grande inquietação do pesquisador em Educação é buscar interpretar o contexto dinâmico e complexo em sua realização histórica; desse modo, a rigorosidade do trabalho científico permanece, exigindo que o investigador busque sempre a veracidade das informações. Em seu trabalho intelectual, deixará transparecer sua inteligência, sua habilidade técnica, seu domínio teórico e uma dose de paixão para temperar seu objetivo (LUDKE; ANDRÉ, 2002). 16 Para alcançar os objetivos a que se propõe este estudo, foi necessária a estruturação das atividades em três etapas: • Etapa I, pesquisa bibliográfica Nesta etapa serão analisados textos de autores renomados no objetivo de desvendar as especificidades que permeiam a prática educativa de alfabetização matemática. No decorrer da pesquisa, outras fontes de documentos podem ser coletadas e analisadas tais como a legislação vigente de regulação da Educação, artigos online, etc. Para a construção do referencial teórico deste estudo será utilizada a pesquisa do tipo bibliográfica, a partir de material de apoio como livros, artigos e estudos publicados, utilizando ainda fontes de pesquisa secundárias em biblioteca virtual. A pesquisa bibliográfica segundo Tozoni-Reis (2007, p. 183) “abrange toda bibliografia descrita e tornada pública em relação ao tema proposto, desde jornais, revistas, publicações avulsas, pesquisas, livros, monografias, boletins, teses, etc.” • Etapa II, processamento dos dados Nesta etapa será realizada a análise dos resultados encontrados na pesquisa e a preparação para a elaboração da discussão acerca dos mesmos. Para analisar os dados coletados, se utilizará a análise do discurso, principalmente, no que se refere ao nosso objeto de estudo que se trata da prática educativa de alfabetização matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Para a execução do presente estudo será necessário, nesta etapa, fazer o fichamento dos textos selecionados durante a pesquisa. Para o cumprimento dos objetivos almejados, será preciso estabelecer um debate entre os autores dando relevância aos pontos principais que concernem o tema. Será imprescindível buscar referencial que proponha contrapontos entre os autores, ou seja, que corroborem, ou não, entre si. • Etapa III, redação da monografia 17 Nesta etapa se desenvolverá a elaboração de referencial teórico a partir da análise dos resultados encontrados na etapa anterior, que trará embasamento científico para o estudo desenvolvido. Acredita-se que ao final destas atividades de pesquisa será possível desenvolver um documento de relevância para a discussão do tema proposto. 4.2 Universo da Pesquisa Por se tratar de um texto de pesquisa bibliográfica com base explicativa, que serão utilizados materiais com embasamento teórico para enfatizar o tema abordado, esta etapa de definição do universo da pesquisa de uma população e delimitação de uma amostra para o Trabalho de Conclusão de Curso não se fez necessária. 4.3 Instrumento de Coleta de Dados O quadro abaixo apresenta os instrumentos utilizados na coleta de dados para o desenvolvimento da pesquisa. 18 Instrumentos Universo pesquisado Finalidade do Instrumento Documentos Os tipos de documentos que serão pesquisados serão, principalmente, livros e artigos online de autores de relevância para a discussão e compreensão do tema deste estudo. ALMEIDA (2016) Ensino da matemática: Um curso Moderno e Completo. BALESTRA (2007) Integração social & educação matemática. FERREIRA (2011) A redefinição do papel da escola e do professor na sociedade atual. FONTANIVE et al. (2008) A alfabetização de crianças com seis anos: Uma contribuição para o debate sobre aquisição de habilidades de leitura escrita e matemática no primeiro ano do ensino fundamental. MALUF (2003) Brincar prazer e aprendizado. MORAES (2010) Jogos Matemáticos como Recurso Didático. MORATORI (2003) Por que utilizar jogos educativos no processo de ensino aprendizagem?. OLIVEIRA; LUCENA (2014) Alfabetização matemática em classes multisseriadas de escolas ribeirinhas da Amazônia: atuação docente em foco. PASSOS; TAKAHASHI (2018) Recursos didáticos nas aulas de matemática nos anos iniciais: critérios que orientam a escolha e o uso por parte de professores. PASSOS; NACARATO. (2018). Trajetória e perspectivas para o ensino de Matemática nos anos iniciais. PIAGET (1974) Epistemologia Genética e a Pesquisa Psicológica. SOUZA. (2016). Ludicidade: Jogos e brincadeiras de matemática para a educação infantil Dar subsídios para a compreensão das diferentes especificidades que permeiam a prática educativa desenvolvida a partir do uso da ludicidade no ensino da matemática na Educação Infantil. Quadro 1- Instrumento de coleta de dados. 19 5 CRONOGRAMA O cronograma a seguir apresenta o tempo necessário para a realização dos processos que compõem a construção da pesquisa proposta. 2020 JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. Redação do Ref. Teórico X X X Introdução X Conclusão X Revisão do Conteúdo X Revisão Metodológica X Revisão Ortográfica X Preparação para defesa X Defesa X 6 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Ensino da matemática: Um curso Moderno e Completo, 6 ed., São Paulo, Atlas, 2016. BALESTRA, L. S. F. Integração social & educação matemática. Rio de Janeiro: Babel, 2007. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília. MEC, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l9394.html Acesso em: jun./2020. _____. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. v 3. Secretaria de Educação Fundamental: Brasília, 1998. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l9394.html 20 _______. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf Acesso em: jun./2020. ______. Matemática. Brasília: MEC/SEB, 2010. V. 17. FERREIRA, A. O. A redefinição do papel da escola e do professor na sociedade atual. Vértices, Campos dos Goytacazes, v. 12, n. 3, p. 165-175, 2011. FONTANIVE, Nilma; KLEIN, Ruben; ABREU, Mariza; BIER, Sônia Elizabeth. A alfabetização de crianças com seis anos: uma contribuição para o debate sobre aquisição de habilidades de leitura escrita e matemática no primeiro ano do ensino fundamental. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. vol.16 no.61 Rio de Janeiro Oct./Dec. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ensaio/v16n61/v16n61a04.pdf Acesso em: jun./2020. MACHADO, N. J. Matemática e Língua Materna: Análise de uma Impregnação Mútua. São Paulo: Cortez, 1990. MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. MORAES, A. J. Jogos Matemáticos como Recurso Didático. Lisboa: APM, 2010. Disponível em: <http://www.apm.pt/files/_CO_Moura_Viamonte_4a4de07e84113.pdf>. Acesso em: jun./2020. MORATORI, P. B. Por que utilizar jogos educativos no processo de ensino aprendizagem?. 2003. OLIVEIRA, José Sávio Bicho; LUCENA, Isabel Cristina Rodrigues. Alfabetização matemática em classes multisseriadas de escolas ribeirinhas da Amazônia: atuação docente em foco. Rev. Bras. Estud. Pedagog. vol.95 no.239 Brasília Jan./Apr. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176- 66812014000100006&lang=pt Acesso em: jun./2020. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf https://www.scielo.br/pdf/ensaio/v16n61/v16n61a04.pdf https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-66812014000100006&lang=pthttps://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-66812014000100006&lang=pt 21 PASSOS, Éderson Oliveira; TAKAHASHI, Eduardo Kojy. Recursos didáticos nas aulas de matemática nos anos iniciais: critérios que orientam a escolha e o uso por parte de professores. Rev. Bras. Estud. Pedagog. vol.99 no.251 Brasília Jan./Apr. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbeped/v99n251/2176-6681-rbeped-99-251-172.pdf Acesso em: jun./2020. PASSOS, CÁRMEN LÚCIA BRANCAGLION; NACARATO, ADAIR MENDES. Trajetória e perspectivas para o ensino de Matemática nos anos iniciais. Estud. av. vol.32 no.94 São Paulo Sept./Dec. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 40142018000300119&lang=pt Acesso em: jun./2020. PIAGET, J. A. Epistemologia Genética e a Pesquisa Psicológica. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974. SOUZA, Claudenice Costa de. Ludicidade: Jogos e brincadeiras de matemática para a educação infantil. 1. Ed.- Curitiba: Appris, 2016. https://www.scielo.br/pdf/rbeped/v99n251/2176-6681-rbeped-99-251-172.pdf https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142018000300119&lang=pt https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142018000300119&lang=pt
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