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Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
236-X REFERENTE AO 10° SEMESTRE
 ENGENHARIA CIVIL
SANTOS
2018
ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA 
PONTE ESTAIADA 
OCTÁVIO FRIAS DE OLIVEIRA
 Lucas Teodoro Fodra RA: T69599-6
 Alexandre Silva Vicente Rosa RA: T6545C-5
 Wagner Pereira de Morais RA: T62407-0
 Raphael Rodrigues Antunes RA: T1229D-0
 Celso Pascon Junior RA: T61499-6
Trabalho para a disciplina Atividades Práticas Supervisionadas do 10º semestre do curso de Engenharia Civil.
SANTOS
2018
RESUMO
Elaborado por engenharia civil e arquitetura, o sistema construtivo de ponte estaiada vem sido muito utilizado no cenário atual da construção civil do nosso país. 
 Através de analises e pesquisas, a evolução da tecnologia trouxe novos sistemas como este, visando uma grande evolução na estética e na confecção do projeto estrutural
A ponte estaiada Octávio Frias de Oliveira faz parte do cenário dessa evolução. Com suas particularidades, assim como qualquer obra de arte da engenharia, foi desenvolvido para se tornar um dos cartões postais de São Paulo
Palavras-chave: Ponte Estaiada de São Paulo
 
ABSTRACT
Prepared by civil engineering and architecture , the building system of cable-stayed bridge has been widely used in the current scenario of the construction of our country.  Through analysis and research , the evolution of technology has brought new systems like this , aiming at a major evolution in aesthetics and in making the structural design.
The cable-stayed bridge Octavio Frias de Oliveira, is part of the scenario of this evolution . With its special features , as well as any work of engineering art, was developed to become one of the postcards of São Paulo 
Keywords: cable-stayed bridge in São Paulo
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	1
2. CONSTRUÇÃO	2
3. CONCEPÇÃO	3
4. ESTAIS	3
5. ILUMINAÇÃO	4
6. ESQUEMA CONSTRUTIVO	5
6.1. PROJETO BASICO - DUAS PONTES INDEPENDENTES	5
6.2. MASTRO DE ESTAIAMENTO	6
6.3. TABULEIRO	8
6.4. INTERFERENCIAS LOCAIS (FUNDAÇÃO)	8
6.5. ESTAIAMENTO	8
6.6. APOIOS EXTREMOS	9
6.7. ARQUITETURA ALTERNATIVA	9
6.8. PROJETO ARQUITETONICO DE CHARLES LAVIGNE	10
6.9. PROJETO EXECUTIVO - UMA UNICA OBRA	11
6.9.1. MASTRO EM X	12
6.9.2. FUNDAÇÃO INTERFERENCIAS LOCAIS	13
6.9.3. MASTRO	14
6.9.3.1. MASTRO: N<12,0M	14
6.9.3.2. MASTRO: N=12,0M (PRIMEIRO TRAVAMENTO)	15
6.9.3.3. MASTRO: 23,4M < N < 81,0M	15
6.9.3.4. MASTRO: 81,0M < N < 90,0M	16
6.9.3.5. MASTRO: 90,0M < N < 132,0M	16
6.9.4. APOIO EXTREMO	18
6.9.5. ESTAIS	19
6.9.6. TABULEIRO	21
6.9.7. ETAPAS CONSTRUTIVAS	23
7. MUDANÇAS NO TRANSITO	26
8. CRITICAS Á CONSTRUÇÃO	27
FOTOS DA VISITA Á PONTE OCTÁVIO FRIAS DE OLIVEIRA	28
9. CONCLUSÃO	29
 
1. INTRODUÇÃO
A ponte estaiada Octávio Frias de Oliveira, localizada na cidade de São Paulo, liga a Avenida Jornalista Roberto Marinho à Marginal Pinheiros, zona sul da cidade, e faz parte do Complexo Viário Real Parque, é a única ponte estaiada no mundo com duas pistas em curva independentes de 60º conectadas a um mesmo mastro, foi nomeada em homenagem ao empresário Octávio Frias, jornalista da Folha de São Paulo, falecido dia 29 de abril de 2007 aos 94 anos. A ponte é um marco na engenharia nacional, pois foi construída com um formato único no mundo, duas pontes em curva formando um X e sustentadas por estais ligados a um único mastro, conectados a uma torre ou mastro com a função de dar sustentação às suas pistas. Moderna, é construída em locais onde o uso dos pilares não é aconselhável. A obra teve como objetivo desafogar o trânsito na marginal do rio Pinheiros, fazendo a ligação com a rodovia dos Imigrantes. Seu plano inicial contava com duas pontes independentes sustentadas por um mastro de 105,0m cada e seus tabuleiros se cruzavam próximo a Av. Jornalista Roberto Marinho. O início de sua elaboração foi em 2003, durante a gestão de Marta Suplicy, posteriormente em 2005, durante o mandato de José Serra, a ponte sofreu alteração projetual, devido a questões orçamentárias e estruturais, abandonando o projeto de dois mastros ,e alterando por um mastro em “X” e dois tabuleiros que cruzam o rio Pinheiros no bairro do Brooklin, em curvas independentes de 60 graus, sendo a única do mundo com 2 pistas em curva conectadas a um mesmo mastro, suporta ventos de até 250 km/h e seu comprimento total é de 1.600 m. Sua inauguração ocorreu durante o governo Gilberto Kassab, em 2008. Com a alteração de projeto descrita acima foi possível economizar 30 milhões de reais, sendo 233 milhões o seu valor final. Essa economia foi possível devido a união dos dois mastros originais em apenas um. 
Sua estrutura é vista como um marco arquitetônico na cidade de São Paulo, virando cartão portal e sendo comparada a outros marcos como o Masp e o edifício do Banespa. Porém é importante frisar que sua forma deve-se a questões estruturais e não arquitetônicas. No total, cada sentido da ponte tem 290 metros de comprimento, além disso, uma linha de transmissão elétrica percorre a margem do rio pelo subterrâneo da via de manutenção e o Córrego Água Espraida deságua no rio Pinheiros passando por entre os mastros. A torre tem 138 metros de altura. Escadas de aço internas à torre, com patamares a cada 6 metros, dão acesso ao mastro para serviços de manutenção.Estais são elementos estruturais flexíveis, formados por feixes de cabos de aço. O termo ponte estaiada se refere ao tipo de estrutura, que utiliza estais diretamente conectados a um mastro para sustentar as pistas. Neste caso, 144 estais mantêm suspensos dois trechos de 900 metros de comprimento. Há entre 12 e 25 cabos de aço em cada estai. Juntos, os estais pesam em torno de 462 mil kg. Eles são encapados por um tubo amarelo de polietileno de elevada resistência mecânica, tolerantes a ação de raios ultravioleta, com a função de proteger o aço contra corrosão. A ponte é iluminada por holofotes nas cores vermelho, azul e verde, que têm condição de projetar na estrutura variadas combinações cromáticas. A empresa holandesa Philips assina o sistema de iluminação da ponte. 
A obra foi concebida pela Construtora OAS, seu projeto estrutural foi feito por Catão F. Ribeiro em parceria com o Arquiteto João Valente Filho e Edward Zeppo Boretto como o engenheiro responsável. Norberto Duren foi o gerente de obras. A ponte foi erguida com o envolvimento de 420 funcionários, trabalhando em dois turnos. Um acidente de trabalho ocorreu no dia 8 de abril de 2007 – Luiz de Araújo Sousa morreu aos 22 anos após cair de uma das pistas. No mesmo ano de sua inauguração, a obra recebeu o Premio Talento Engenharia Estrutural 2008, a premiação parabeniza os melhores projetos e consultorias estruturais, em quatro categorias: edificações, obras especiais, infraestrutura e obras de pequeno porte. A ponte venceu a categoria de infraestrutura. Protestos ocorreram na inauguração da ponte, um grupo reivindicava uma ciclovia na ponte e também reclamava da proibição de bicicletas sobre a mesma. Um outro grupo pedia a despoluição do rio pinheiros que tem forte cheiro de esgoto. Outros ainda protestavam contra a retirada das favelas da avenida Jornalista Alberto Marinho.  Em resposta à estas manifestações, José Serra disse já ter providenciado moradias paras as família removidas e também disse estar visando junto ao estado um sistema de flotação para redução da poluição.
2. CONSTRUÇÃO
A obra ficou a cargo da empresa Construtora OAS, envolvendo 420 funcionários, trabalhando em dois turnos. O projeto é de autoria de Catão Francisco Ribeiro, tendo como arquiteto João Valente. Edward Zeppo Boretto é o engenheiro responsável e Norberto Duran, o gerente de obras, ambos pertencentes aos quadros da Empresa Municipal de Urbanismo (EMURB). Foi previsto um custo de aproximadamente R$ 184 milhões para a construção do complexo em si, e mais R$ 40 milhões para a sinalização viária, drenagem e pavimentação. A obra foi viabilizada através da venda de CEPACs (Certificados de Adicional de Construção) das regiõespróximas. No dia 8 de abril de 2007, o operário Luiz de Araújo Sousa, de 22 anos, morreu após cair de uma das pistas. Erguidas em concreto armado protendido, as alças foram moldadas por meio de formas deslizantes. A obra consumiu aproximadamente 58.700 metros cúbicos de concreto, o equivalente à carga de 7.340 caminhões betoneiras ou ao volume utilizado na construção das pontes do Cebolão. Entre os desafios técnicos encontrados no projeto, há a complexidade da distribuição de cargas entre os muitos estais e as seções das pistas de geometria curva. Nos elementos de fixação de cada um dos estais foram instaladas células de carga, capazes de monitorar as forças aplicadas aos mesmos, permitindo ajustar as tensões mecânicas de montagem, equilibrando a ponte adequadamente e não sobrecarregando os cabos durante a construção. As pontes foram projetadas para suportar ventos de até 250 quilômetros por hora. As obras do Complexo Viário Real Parque foram iniciadas na gestão municipal de Marta Suplicy, em 2003, e retomadas na gestão de José Serra em 2005 após mudanças no projeto (de duas para uma torre) que resultaram na economia de 30 milhões de reais. A inauguração da ponte foi realizada no dia 10 de maio de 2008 pelo prefeito Gilberto Kassab, após adiamento de cerca de dois meses.
3. CONCEPÇÃO
No total, cada sentido da ponte tem 290 metros de comprimento. Sob o mastro em "X", que suporta os estais, se cruzam três vias em níveis diferentes: as duas pistas suspensas da ponte e a via marginal de manutenção, no nível do solo. Além disso, uma linha de transmissão elétrica percorre a margem do rio pelo subterrâneo da via de manutenção e o Córrego Água Espraida deságua no rio Pinheiros passando por entre os mastros. A torre tem 138 metros de altura, o equivalente a um prédio de 46 andares. Escadas de aço internas à torre, com patamares a cada 6 metros, dão acesso ao mastro para serviços de manutenção. A Ponte Octávio Frias de Oliveira é a única ponte estaiada no mundo com duas pistas em curva conectadas a um mesmo mastro. A Ponte Katsushika, (inaugurada em 1986) em Tóquio, por exemplo, tem traçado curvo, mas com uma única pista. A forma da estrutura não decorre de razões arquitetônicas e sim de uma demanda estrutural e das restrições geométricas do entorno.
4. ESTAIS
A sustentação das pontes é feita por estais, que são feixes de cabos que variam de 15 a 25 cordoalhas de aço, revestidas por uma bainha de polietileno amarelo, cuja finalidade é proteger os estais da chuva, do vento e dos raios do sol. São 492 toneladas de aço, que se fossem colocadas lado a lado daria para percorrer 378 mil metros. O maior estai tem 195 metros e o menor 78 metros. A distância entre os estais é de 7 metros do lado do rio, e de 6,5 metros do lado do sistema viário. Conforme o arquiteto João Valente, projetista da ponte estaiada, “a cor amarela dos estais foi escolhida por razões estéticas. A idéia foi montar uma espécie de ‘rede de luz’ no meio do céu”. Desde a inauguração, um sistema totalmente informatizado de iluminação LED mudando cores e padrões, desenvolvido pela Philips, ilumina a ponte à noite. Os estais são elementos estruturais flexíveis, formados por feixes de cabos de aço. O termo ponte estaiada se refere ao tipo de estrutura, que utiliza estais diretamente conectados a um mastro para sustentar as pistas. Neste caso, 144 estais mantêm suspensos dois trechos de 900 metros de comprimento. Há entre doze e 25 cabos de aço em cada estai. Juntos, os estais pesam em torno de 462 mil kg. Eles são encapados por um tubo amarelo de polietileno de elevada resistência mecânica, tolerantes a ação de raios ultravioleta, com a função de proteger o aço contra corrosão.
5. ILUMINAÇÃO
A ponte é iluminada por holofotes nas cores vermelho, azul e verde, que têm condição de projetar na estrutura variadas combinações cromáticas. A empresa holandesa Philips assina o sistema de iluminação da ponte
6. ESQUEMA CONSTRUTIVO
6.1. PROJETO BASICO - DUAS PONTES INDEPENDENTES
· O Cruzamento entre as duas pontes ocorre próximo a Av. Jornalista Roberto Marinho
.
· Cada tabuleiro estaiado é suportado por um mastro.
6.2. MASTRO DE ESTAIAMENTO
Cada torre possui 105m acima do tabuleiro.
  HYPERLINK "http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/Id480/ponte-estaiada-sp-34.jpg" HYPERLINK "http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/Id480/ponte-estaiada-sp-34.jpg" 
· Altura: 138,0m
· Altura elevada quando comparada com outras pontes de mesmo vão, porém necessária para assegurar o gabarito mínimo de 6,0m.
Mastro: N=12,0m (1o travamento)
· Pilares ligados transversalmente por 3 vigas armadas e uma laje.
Pilares ligados longitudinalmente por 2 vigas protendidas.
Como o cruzamento entre os tabuleiros ocorre junto ao mastro, as torres inclinadas se interceptam, contraventando-se entre si.
6.3. TABULEIRO
2 faixas de 3,50m; 1 acostamento de 2,00m.
2 faixas de segurança de 0,60m.
2 passeios de emergência de 1,00m.
6.4. INTERFERENCIAS LOCAIS (FUNDAÇÃO)
Cada torre possui 105m acima do tabuleiro.
 
6.5. ESTAIAMENTO
· 2 vãos simétricos de 143,0m de comprimento.
· 2x22 estais em cada vão.
· Estais espaçados longitudinalmente a cada 6,0m.
6.6. APOIOS EXTREMOS
· Travessa circular.
· Ligação monolítica com o tabuleiro.
6.7. ARQUITETURA ALTERNATIVA
Participação de dois novos profissionais: Eng. Guy Fremont (Jean Muller International) Arq. Charles Lavigne (Charles Lavigne Architecte).
6.8. PROJETO ARQUITETONICO DE CHARLES LAVIGNE
Com sua arquitetura arrojada, a Ponte Estaiada é mais uma referência do maior centro vanguardista brasileiro, a cidade de São Paulo, que dita tendências para toda a América Latina, recebe aquele que é o maior evento de moda da região, o SP Fashion Week, e foi palco de movimentos que revolucionaram os costumes, a cultura e asartes brasileiras. Entre eles a Semana de Arte Moderna, os festivais da canção que lançaram os grandes ídolos da MPB, a Jovem Guarda, a Tropicália e muitos outros.
6.9. PROJETO EXECUTIVO - UMA UNICA OBRA
· O Cruzamento entre as duas pontes ocorre no mastro (margem do rio Pinheiros).
· Ambos os tabuleiros estaiados são suportados por um único mastro.
6.9.1. MASTRO EM X
O mastro em “X” nasceu da necessidade estrutural e não arquitetônica. Cada tabuleiro curvo necessita de um mastro inclinado para ser equilibrado.
 
Como o cruzamento entre os tabuleiros ocorre junto ao mastro, as torres inclinadas se interceptam, contraventando-se entre si.
· O Cruzamento entre as duas pontes ocorre no mastro (margem do rio Pinheiros).
· Ambos os tabuleiros estaiados são suportados por um único mastro.
6.9.2. FUNDAÇÃO INTERFERENCIAS LOCAIS
Linha de transmissão
Canal de adução Rio Pinheiros
CPTM
Marginal Pinheiros (Av. Nações Unidas)
28 estacões f130cm
10 estacas raiz f41cm
6.9.3. MASTRO
  HYPERLINK "http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/Id480/ponte-estaiada-sp-34.jpg" HYPERLINK "http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/Id480/ponte-estaiada-sp-34.jpg" 
· Altura: 138,0m
· Altura elevada quando comparada com outras pontes de mesmo vão, porém necessária para assegurar o gabarito mínimo de 6,0m.
6.9.3.1. MASTRO: N<12,0M
6.9.3.2. MASTRO: N=12,0M (PRIMEIRO TRAVAMENTO)
· Pilares ligados transversalmente por 3 vigas armadas e uma laje.
· Pilares ligados longitudinalmente por 2 vigas protendidas.
6.9.3.3. MASTRO: 23,4M < N < 81,0M
· Duas torres inclinadas (1:3) com seção variável.
· As extremidades das torres convergem para um mesmo ponto.
· Parede com espessura de 40cm.
6.9.3.4. MASTRO: 81,0M < N < 90,0M
· Ligação entre as torres feita através de uma seção celular de 9,0m de altura.
6.9.3.5. MASTRO: 90,0M < N < 132,0M
 
· Duas torres inclinadas (1:4,5) com seção variável.
· Inclinação necessária para minimizar efeitos de torção devido cargas permanentes e assegurar gabarito de 6,0m.
· Espessura da parede igual a 40cm e 80cm.
6.9.4. APOIO EXTREMO
· Mastro: 8.500 m³
· Volume total: 58.800 m³
Peso de aço por frente de serviço; Comprimentospor seção;
· Alças de acesso - Margem esquerda: 639 metros
· Alças José Bonifácio de Oliveira - Margem direita: 1.668 metros
· Ponte Estaiada: 580 metros
· Comprimento total: 2.887 metros
Volume de concreto por frente de serviço;
· Alças de acesso - Margem esquerda: 12.200 m³
· Alças José Bonifácio de Oliveira - Margem direita: 32 mil metros
· Ponte Estaiada: 6.100 m³
· Alças de acesso - Margem esquerda: 1.200,00 toneladas
· Alças José Bonifácio de Oliveira - Margem direita: 3.300 toneladas
· Ponte Estaiada: 650 toneladas
· Mastro: 1.000 toneladas
· Peso total: 6.150 toneladas
Principais características;
· Altura do mastro: 138 metros
· Fundação do mastro: 112 (28 x 4) estações, com diâmetro de 1,30 metro e comprimento médio de 25 metros + 40 (10 x 4) estacas raiz com diâmetro de 410 milímetros e comprimento médio 25 metros
· Quantidade de cabos (estais): 18 x 2x 4 = 144
· Peso dos cabos de estaiamento: 492 toneladas
· Principais comprimentos dos estais: entre 79 e 195 metros
· Quantidade de cabos por estai: entre 10 e 25 unidades
· Bainhas PEAD - (Polietileno de alta densidade) proteção contra corrosão e radiação solar serve com guia para as cordoalhas.
· Tubo anti-vandalismo -3 metros 
· Macaco tipo monocordoalha - Tenciona cada cabo, para protensão. A quantidade de cabos varia conforme a distancia para o mastro, e força de cada conjunto varia entre 40 e 60 tf.
· Aço de protensão: 785 toneladas ou 378 mil metros
· Quantidade total de aduelas: 80 unidades (40 em cada ponte)
· Comprimento aproximado das aduelas: 7 metros
· Quantidades média e máxima de funcionários: 450 e 650 funcionários respectivamente.
· Iluminação pública e monumental: 142 LED's + 20 projetores de 1000 W + 206 postes com 6,00 m de altura e lâmpadas de 140 W.
6.9.5. ESTAIS
· 18 pares de cabos em cada um dos 4 vãos, totalizando 144 estais.
· Arranjo espacial único devido curvatura do tabuleiro e inclinação das torres.
· Estais compostos por 9 a 25 cordoalhas.
· Consumo de estais:
· 370.350m de cordoalha
· 462 toneladas de aço.
· Próximo ao mastro, sobre o rio Pinheiros, há o cruzamento entre os estais.
Vão sobre a Av. Nações Unidas (ligação Av. Jornalista Roberto Marinho)
Vão sobre a Av. Nações Unidas (ligação Av. Jornalista Roberto Marinho)
Vão sobre o Rio Pinheiros (ligação Av. Marginal Pinheiros)
Vão sobre a Av. Nações Unidas (ligação Av. Jornalista Roberto Marinho)
Vão sobre o Rio Pinheiros (ligação Av. Marginal Pinheiros)
6.9.6. TABULEIRO
· Passeio de emergência: 2 x 0,85m
· Vigas: 2 x 1,50m
· Defensas: 2 x 0,40m
· Leito carroçável: 10,50m
· 16,0m de largura:
 
Devido ao componente horizontal de força dos estais, é necessária uma protensão no tabuleiro para minimizar este efeito.
Protensão longitudinal da laje (flexão em planta)
6.9.7. ETAPAS CONSTRUTIVAS
Inspirado no Número de Fibonacci
O número de Fibonacci é bem conhecido no mundo da computação. Ele é representado por uma função recursiva como desmonstra acima.
Se unirmos os quartos de circunferência de todos os quadrado vamos obter uma espiral, chamada Espiral de Fibonacci:
Na natureza há espirais como esta, relacionadas com o número de ouro, como, por exemplo, nos moluscos náuticos ou numa simples couve-flor.
O triângulo de Pascal pode ser obtido numericamente, somando-se dois números consecutivos da mesma linha com o resultado posto em baixo do segundo somando ou através das combinações que aparecem na tabela Acima.
7. MUDANÇAS NO TRANSITO
A Ponte Estaiada Octavio Frias de Oliveira é parte do Complexo Viário Jornalista Roberto Marinho, que conecta a avenida de mesmo nome às Marginais do Rio Pinheiros, vias fundamentais na vida da capital, nas duas direções.A ponte liga ainda o bairro do Brooklyn ao do Morumbi, e faz da Avenida Jornalista Roberto Marinho uma opção definitiva para quem precisa trafegar pela Avenida dos Bandeirantes, uma das mais movimentadas da cidade.Oferece também nova rota para quem vai de Interlagos ao Centro, assim como ao Aeroporto de Congonhas. E é uma alternativa importante aos que se deslocam, via zona sul da cidade, às rodovias Anchieta e Imigrantes, em direção ao litoral paulista.5.0. CRÍTICAS Á CONSTRUÇÃO
De acordo com o Movimento Nossa São Paulo, durante a construção do complexo viário, houve desrespeito à Lei Municipal n°. 14.266, a qual determina, em seu artigo 11, que "as novas vias públicas, incluindo pontes, viadutos e túneis, devem prever espaços destinados ao acesso e circulação de bicicletas, em conformidade com os estudos de viabilidade". Essa determinação existe desde 1990, na forma da Lei Municipal n°. 10.907, substituída pela L.M. n°. 14.266, vigendo portanto já à época do planejamento do Complexo. Há também uma crítica mais ampla, do ponto de vista do planejamento urbano e metropolitano. A urbanista Mariana Fix, pesquisadora no Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos da FAUUSP estudou as mudanças operadas na ocupação da área compreendida entre os bairros de Itaim Bibi e Brooklin, nas últimas décadas, mostrando que a região foi escolhida para abrigar a chamada "nova economia" em São Paulo, e assim incrementar a especulação imobiliária na maior metrópole do hemisfério sul. Há 30 anos, quando ali só havia bairros populares, o preço do metro quadrado de terreno era de US$100. A partir dos anos 1980, deu-se um boom imobiliário na região, e o preço saltou para US$1.500. Mas a favela denominada Jardim Edite, onde viviam cerca de 900 famílias, ainda era um obstáculo à expansão dos negócios. Após a construção da ponte sobre o rio Pinheiros e a remoção da maior parte da favela, o preço dos terrenos na região quase triplicou, passando a US$4.000 por m² “A ponte foi criada como chamariz para o mercado imobiliário, por seu caráter espetacular. Afinal, não precisaria daquela estrutura toda para a transposição do rio tão estreito. É para criar uma marca de distinção, inventar uma centralidade para o empresariado. Por isso, era importante para a prefeitura e as empresas tirar a favela dali.” Mariana FixCada família retirada do local recebeu da Prefeitura de São Paulo o chamado "cheque despejo" de R$5.000 e, segundo demonstra o estudo de Fix, a maioria das famílias removidas transferiu-se para áreas de proteção de mananciais da Região Metropolitana de São Paulo, gerando riscos ambientais muito maiores, especificamente para o abastecimento de água da população metropolitana, o que afinal apenas obedece à lógica de privatização dos lucros e socialização dos custos. Todavia essa crítica é considerada por especialistas da área de engenharia como política, vez que o caráter "espetacular" da ponte deriva de imposições técnicas tais como a falta de espaço para a construção das alças de acesso e a necessidade de garantir espaço e ângulo para que os estais fossem fixados numa mesma estrutura sem ficarem "embaraçados".
8. CRITICAS Á CONSTRUÇÃO
De acordo com o Movimento Nossa São Paulo, durante a construção do complexo viário, houve desrespeito à Lei Municipal n°. 14.266, a qual determina, em seu artigo 11, que "as novas vias públicas, incluindo pontes, viadutos e túneis, devem prever espaços destinados ao acesso e circulação de bicicletas, em conformidade com os estudos de viabilidade". Essa determinação existe desde 1990, na forma da Lei Municipal n°. 10.907, substituída pela L.M. n°. 14.266, vigendo portanto já à época do planejamento do Complexo. Há também uma crítica mais ampla, do ponto de vista do planejamento urbano e metropolitano. A urbanista Mariana Fix, pesquisadora no Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos da FAUUSP estudou as mudanças operadas na ocupação da área compreendida entre os bairros de Itaim Bibi e Brooklin, nas últimas décadas, mostrando que a região foi escolhida para abrigar a chamada "nova economia" em São Paulo, e assim incrementar a especulação imobiliária na maior metrópole do hemisfério sul. Há 30 anos, quando ali só havia bairros populares, o preço do metro quadrado de terreno era de US$100. A partir dos anos 1980, deu-se um boom imobiliário na região, e o preçosaltou para US$1.500. Mas a favela denominadaJardim Edite, onde viviam cerca de 900 famílias, ainda era um obstáculo à expansão dos negócios. Após a construção da ponte sobre o rio Pinheiros e a remoção da maior parte da favela, o preço dos terrenos na região quase triplicou, passando a US$4.000 por m². “A ponte foi criada como chamariz para o mercado imobiliário, por seu caráter espetacular. Afinal, não precisaria daquela estrutura toda para a transposição do rio tão estreito. É para criar uma marca de distinção, inventar uma centralidade para o empresariado. Por isso, era importante para a prefeitura e as empresas tirar a favela dali.” Mariana FixCada família retirada do local recebeu da Prefeitura de São Paulo o chamado "cheque despejo" de R$5.000 e, segundo demonstra o estudo de Fix, a maioria das famílias removidas transferiu-se para áreas de proteção de mananciais da Região Metropolitana de São Paulo, gerando riscos ambientais muito maiores, especificamente para o abastecimento de água da população metropolitana, o que afinal apenas obedece à lógica de privatização dos lucros e socialização dos custos. Todavia essa crítica é considerada por especialistas da área de engenharia como política, vez que o caráter "espetacular" da ponte deriva de imposições técnicas tais como a falta de espaço para a construção das alças de acesso e a necessidade de garantir espaço e ângulo para que os estais fossem fixados numa mesma estrutura sem ficarem "embaraçados".
9. CONCLUSÃO
Este trabalho permite concluir que a tecnologia utilizada para a construção de pontes e viadutos estaiados, vem evoluindo por muitos anos. Atualmente, estas obras são fundamentais em locais onde é necessário que uma ponte ou viaduto necessite vencer grandes vãos. Este sistema construtivo permite, nestes casos, um custo menor se comparado com o sistema de pontes e viadutos totalmente apoiados, ou seja, sem o uso de estais. Para vencer o mesmo vão, sem o uso de estais, as vigas precisariam ser de dimensões muito maiores, consumindo mais concreto e aço, ocupando mais espaço físico e necessitando de mais mão de obra e tempo na execução, ocasionando assim, um aumento relevante no custo final da obra.
Conclui-se também, que a segurança e o monitoramento constante das obras de arte em geral, deveriam existir e ser eficientes, com a finalidade de coibir atos de vandalismo e proporcionar a segurança aos usuários, preservando a integridade dos locais fundamentais da estrutura destas edificações.
Fontes:
·  Prefixocom
· ABECE
Ficha Técnica:
Contratante: EMURB – Empresa Municipal de Urbanização SP
Projeto Estrutural:
· Enescil Engenharia e Projetos Ltda
· ANTW Engenharia de Projetos Ltda
· Antranig Muradian Ltda
· Eng. Catão F. Ribeiro ; Heitor Afonso Nogueira Neto ; Antranig Muradian
Projeto Viário:
· Geométrica Engenharia de Projetos Ltda
· Eng. Leonardo Pedro Lorenzo
Construtora:
· Contrutora OAS Ltda
· Eng. César de Araújo Mata Pires Filho ; Eládio Alves ; Francisco Germano
· Estudo em túnel de vento:
· Prof. Joaquim Blessmann - LAC / UFRGS
· Eng. Acir Mercio Loredo-Souza
Arquitetura:
· Valente, Valente Arquitetos
· Arq. João Valente Filho

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