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EXAME DE SUFICIÊNCIA
01
Com base na NBC TG 01 (R4) – Redução ao valor recuperável de ativos, analise as afirmativas a seguir.
I. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.
II. As perdas por desvalorização reconhecidas para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) devem ser revertidas em períodos subsequentes.
III. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.
Estão corretas as afirmativas
A) I, II e III.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
Resolução em texto elaborada pelo Profº Thiago:
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que apresenta apenas as afirmativas corretas.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa é uma questão puramente teórica e para responder era necessário saber as aplicações técnicas da NBC TG 01 – Redução ao valor recuperável.
A primeira afirmativa, trata do Reconhecimento e mensuração de perda por desvalorização. Esses conceitos estão descritos nos itens 58 a 64 da norma, mas destacamos o item 60:
“A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação”
O texto da afirmativa I é exatamente igual ao item da norma e, portanto, ela é VERDADEIRA.
A segunda afirmativa trata da Reversão de perda por desvalorização do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill). Esse assunto está descrito nos itens 124 e 125 na norma e destacamos aqui o item 124:
“A perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não deve ser revertida em período subsequente.”
O texto da afirmativa II omite a palavra “não”, um detalhe sutil que torna a afirmativa FALSA.
A terceira afirmativa trata de Reversão de perda por desvalorização. Esse assunto está descrito nos itens 109 ao 116 da norma e para a resolução da questão destacamos o item 110:
“A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se há alguma indicação de que a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa não mais existir ou ter diminuído. Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo.”
O texto da afirmativa III está mais resumido se comparado com o texto da norma, mas é possível notar que está alinhado com o que está estabelecido na norma e, portanto, ela é VERDADEIRA.
Gabarito: “C”
02 De acordo com a NBC TG 22 (R2) – Informações por segmento, um segmento operacional é um componente de entidade:
I. Para o qual haja informação financeira individualizada disponível.
II. Que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes da mesma entidade).
III. Cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das operações da entidade para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do seu desempenho.
Completam corretamente as informações do enunciado o disposto em
A) I, II e III.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago:
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que apresenta corretamente os itens que completam as informações do enunciado.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa é uma questão puramente conceitual e que exigia o conhecimento da definição de Segmento Operacional de acordo com a NBC TG 22.
De acordo com o item 5 da Norma:
“Um segmento operacional é um componente da entidade:
(a) que desenvolve atividades de negócios das quais pode obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes da mesma entidade);
(b) cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das operações da entidade para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do seu desempenho; e
(c) para o qual haja informação financeira individualizada disponível.”
É possível notar que, apesar de aparecer em ordem diferente, o texto da Norma é exatamente igual ao texto apresentado no enunciado da questão e, portanto, todas estão CORRETAS.
Sugerimos a leitura dos tópicos mais importantes da norma como forma de aprofundamento do estudo desse tema e preparo caso a banca elabore novamente uma questão que aborde esta NBC.
Gabarito: “A”
03
A Companhia Siderúrgica “A”, ao encerrar o exercício social de 20X1, apresentou o valor de R$ 2.750.000,00 referente ao lucro atribuível aos titulares de suas ações ordinárias. Com o objetivo de mensurar o resultado básico por ação no exercício social de 20X1, a Companhia Siderúrgica “A” levantou os seguintes dados sobre suas ações ordinárias:
	Data
	Descrição
	Ações Emitidas
	Ações em Tesouraria
	Ações em Poder dos
Acionistas
	
	Saldo no início do exercício de 20X1
	10.000
	1.000
	9.000
	01/04/20X1
	Emissão de novas ações com recebimento em dinheiro
	3.000
	–
	12.000
	01/07/20X1
	Emissão de novas ações com recebimento em dinheiro
	5.000
	–
	17.000
	
	Saldo no final do exercício de 20X1
	18.000
	1.000
	17.000
Com base somente nas informações apresentadas e considerando a NBC TG 41 (R2) – Resultado por ação, assinale a alternativa que evidencia o valor mais próximo do resultado básico por ação atribuível aos titulares de ações ordinárias da Sociedade Empresária “A” no encerramento do exercício social de 20X1. Considere o exercício social de 20X1 com 365 dias e que ações em tesouraria são instrumentos patrimoniais readquiridos e mantidos pela própria entidade.
A) R$ 152,00
B) R$ 161,00
C) R$ 200,00
D) R$ 343,00
 SHAPE \* MERGEFORMAT 
Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago:
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que evidencia o valor mais próximo do resultado básico por ação e que será atribuído aos titulares das ações da Sociedade Empresária.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Primeiramente era necessário saber como fazer a Mensuração do Resultado básico por ação. De acordo com o item 10 da NBC TG 41 – Resultado por Ação:
“O resultado básico por ação deve ser calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo atribuível aos titulares de ações ordinárias da companhia (o numerador) pelo número médio ponderado de ações ordinárias em poder dos acionistas (excluídas as mantidas em tesouraria) (o denominador) durante o período.”
A Norma justifica que o uso da média ponderada de ações considera as alterações do número de ações em poder dos acionistas durante o período.
O que é importante mencionar é que de acordo com o disposto na norma, o fator ponderador de tempo é o número de dias que as ações totais, exceto as em tesouraria, estão com os acionistas, mas que uma aproximação razoável da média ponderada pode ser adequada em muitas circunstâncias.
Se considerarmos o que a norma determina, teremos o seguinte:
Em 01/01/20X1 a Sociedade possuía 9.000 ações em poder dos acionistas. Uma nova emissão foi feita em 01/04/20X1.
Calculando o número de dias entre 01/01 e 01/04 teremos um total de 90 dias.
Para fazer a ponderação do número de ações pelo tempo, multiplicaremos o número total de ações daquele período, pelo tempo em que permaneceu dessa forma e dividir pelo número de dias totais no ano, ficando da seguinte forma:
9.000 ações x 90 dias / 365 dias = 2.219 ações.
Agora que encontramos a média ponderada desse primeiro período, faremos a mesma coisa considerando osdois próximos períodos.
Entre 01/04 e 01/07 temos um total de 91 dias e durante esse período a Sociedade possuía um total de 12.000 ações em poder dos acionistas. A média ponderada ficará, então da seguinte forma.
12.000 ações x 91 dias / 365 dias = 2.992 ações.
Por fim, faremos a média ponderada do período que compreende a segunda emissão de ações até o final do período que totaliza 184 dias e do qual a empresa possuía um total de 17.000 ações em poder dos acionistas.
17.000 ações x 184 dias / 365 dias = 8.570 ações.
Feito isso, somamos as médias ponderadas dos 3 períodos para obtermos o número médio total de ações em poder dos acionistas ao longo do ano:
2.219 + 2.992 + 8.570 = 13.781 ações.
Como vimos, a Norma determina que devemos dividir o lucro atribuível aos titulares das ações pelo número médio de ações em poder dos acionistas.
R$2.750.000,00 (Lucro Atribuível) / 13.781 Ações (Média Ponderada) = R$ 199,55 por ação.
Como a norma permite aproximações, o valor mais próximo do obtido apresentado pelas alternativas é R$ 200,00.
Gabarito: “C”
04 No que se refere à NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrícola, item 43, “a entidade é encorajada a fornecer uma descrição da quantidade de cada grupo de ativos biológicos, distinguindo entre consumíveis e de produção ou entre maduros e imaturos, conforme apropriado”. Com base nessa informação e considerando a NBC TG 29 (R2) – Ativo biológico e produto agrícola, são exemplos de ativos biológicos consumíveis, EXCETO:
A) Plantações de milho e trigo.
B) Árvores para a produção de madeira.
C) Rebanhos de animais mantidos para a produção de carne.
D) Plantas portadoras mantidas para produzirem frutos por mais de um período.
Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago:
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a única alternativa que não é exemplo de ativo biológico consumível.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
O enunciado da questão já apresentou o item 43 da Norma que de sugere que os ativos biológicos podem ser classificados entre consumíveis e de produção ou maduros e imaturos.
Como a questão quer saber qual alternativa não é exemplo de ativo biológico consumível, vamos verificar o item 44 que define e exemplifica alguns tipos de ativos consumíveis:
“Ativos biológicos consumíveis são aqueles passíveis de serem colhidos como produto agrícola ou vendidos como ativos biológicos. Exemplos de ativos biológicos consumíveis são os rebanhos de animais mantidos para a produção de carne, rebanhos mantidos para a venda, produção de peixe, plantações de milho e trigo, produto de planta portadora e árvores para a produção de madeira. Ativos biológicos para produção são os demais tipos como, por exemplo: rebanhos de animais para produção de leite; árvores frutíferas, das quais é colhido o fruto. Ativos biológicos de produção (plantas portadoras) não são produtos agrícolas, são, sim, mantidos para produzir produtos.”
Com isso é possível verificar que somente as plantas portadoras mantidas para produzirem frutos por mais de um período não são consideradas ativo biológico consumível tendo em vista que são cultivadas para produção de acordo com o estabelecido no item 44.
Gabarito: “D”
05 Em 02/10/20X1, a Sociedade Empresária “A” adquiriu, em condições usuais e taxa de juros compostos condizentes ao mercado, um imóvel por meio de financiamento para ser liquidado em 6 prestações trimestrais, periódicas, iguais e postecipadas, com a primeira prestação após três meses da aquisição do imóvel, conforme tabela demonstrada a seguir:
	Prestação
	Valor da Prestação
	Juros
	1
	R$ 25.843,65
	R$ 4.200,00
	2
	R$ 25.843,65
	R$ 3.550,69
	3
	R$ 25.843,65
	R$ 2.881,90
	4
	R$ 25.843,65
	R$ 2.193,05
	5
	R$ 25.843,65
	R$ 1.483,53
	6
	R$ 25.843,65
	R$ 752,73
A Sociedade Empresária “A” manterá esse imóvel para uso no fornecimento de suas mercadorias e espera-se que ele seja utilizado por mais de um período para geração de benefícios futuros e econômicos à entidade. Com base nas informações apresentadas e, que a Sociedade Empresária “A”, no reconhecimento inicial, aplicou a Resolução CFC nº 1.151, de 23 de janeiro de 2009 – Aprova a NBC TG 12 – Ajuste a valor presente, NBC TG 27 (R4) – Ativo imobilizado e Lei nº 6.404/76 (Lei das SAs), assinale os lançamentos contábeis que refletem corretamente, em 02/10/20X1, o registro do imóvel, das prestações e dos juros no patrimônio da Sociedade Empresária “A”. Admita que os juros estão embutidos no valor das prestações e que o exercício social da Sociedade Empresária “A” finda-se em 31 de dezembro de cada ano. A Sociedade Empresária “A” considera que os lançamentos contábeis aludidos anteriormente apresentam efeito relevante aos usuários das informações contábeis.
	A)
	D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO)
	140.000,00
	
	D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO CIRCULANTE)
	12.825,64
	
	D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO NÃO CIRCULANTE)
	2.236,26
	
	C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO CIRCULANTE)
	103.374,60
	
	C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO NÃO CIRCULANTE)
	51.687,30
	
	
	
	B)
	D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO)
	140.000,00
	
	D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO CIRCULANTE)
	15.061,90
	
	C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO CIRCULANTE)
	155.061,90
	
	
	
	C)
	D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO)
	140.000,00
	
	D – ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER (PASSIVO NÃO CIRCULANTE)
	15.061,90
	
	C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO NÃO CIRCULANTE)
	155.061,90
	
	
	
	D)
	D – IMÓVEIS (ATIVO IMOBILIZADO)
	140.000,00
	
	D – JUROS: AJUSTE A VALOR PRESENTE (RESULTADO)
	12.825,64
	
	D – JUROS: AJUSTE A VALOR PRESENTE (RESULTADO)
	2.236,26
	
	C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO CIRCULANTE)
	103.374,60
	
	C – FINANCIAMENTOS A PAGAR (PASSIVO NÃO CIRCULANTE)
	51.687,30
Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago:
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que reflete corretamente o registro do imóvel, das prestações e dos juros no momento da aquisição.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
O enunciado da questão já informa que o registro contábil deve ser realizado obedecendo a NBC TG 12 – Ajuste a valor presente por causa dos juros existentes na transação e a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado no que se refere ao reconhecimento do imóvel. Entretanto, além dessas duas normas, o registro contábil também deve obedecer à NBC TG 00 – Estrutura Conceitual no que se refere ao registro obedecendo o Regime de Competência (item OB17 da norma) à NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis no que se refere ao correto reconhecimento de Ativo Circulante e Ativo Não Circulante (itens 66 a 68 da norma).
Não vou expor os detalhes dessas duas últimas normas pois, eu apenas quis utilizar como referência de embasamento da resolução da questão. Por isso, como parte do estudo, recomendo que façam a leitura desses itens.
Feitas essas considerações iniciais, vamos analisar as informações fornecidas pelo enunciado da questão.
Sabemos que o imóvel foi adquirido a prazo e, portanto, nenhum desembolso de caixa será feito na data da aquisição.
Além disso, os pagamentos serão feitos em 6 parcelas trimestrais. O pagamento é postecipado, significa que o primeiro será feito após 3 meses da data de aquisição e os outros 5 nos trimestres subsequentes, ou seja, 02/01/X2, 02/04/X2, 02/07/X2, 02/10/X2, 02/01/X3 e 02/04/X3.
Por fim, sabemos que o valor dos Juros informado na tabela está embutido no valor das prestações.
De posse dessas informações, é possível concluir o seguinte:
1. O imóvel deverá ser reconhecido pelo valor das prestações líquido dos juros. Então, somamos todas as prestações e subtraímos do valor total dos juros e obteremos:
R$ 155.061,90 – R$ 15.061,90 = R$ 140.000,00
2. As despesas com os Juros devem ser reconhecidas somente nas respectivas competências, ou seja, nas datas em que os pagamentos foram acordados, independentemente de serem efetuados. Como estamos fazendo o reconhecimento inicial, podemos assumir que todos os lançamentos serão efetuados em contaspatrimoniais.
3. Como o pagamento foi feito a prazo, sabemos que o valor do financiamento deve ser reconhecido no passivo, lembrando que de acordo com a NBC TG 26, as 4 primeiras parcelas deverão ser reconhecidas no Passivo Circulante e as 2 últimas no Passivo Não Circulante.
4. Para obedecer às NBCs, o valor original do financiamento deve ser reconhecido separadamente do valor dos Juros.
Com essas conclusões, conseguimos eliminar a alternativa B pois ela classifica toda a operação no passivo circulante.
Eliminamos, também, a alternativa C pois ela classifica toda a operação no passivo não circulante.
E conseguimos eliminar a alternativa D pois ela já reconhece o valor total dos juros no resultado.
Gabarito: “A”
 SHAPE \* MERGEFORMAT 
06O Ativo A apresenta os seguintes fluxos de caixa futuros possíveis no horizonte de um ano e suas respectivas probabilidades:
	Fluxos de Caixa Futuros Possíveis
	Probabilidades
	R$ 200,00
	30%
	R$ 500,00
	70%
Sabe-se que a taxa de juros livre de risco aplicável para fluxos de caixa futuros possíveis no horizonte de um ano é de 3% e o prêmio de risco sistemático para ativo com o mesmo perfil de risco é de 2%. Diante dos dados apresentados e utilizando o Método 2 da Técnica de Valor Presente Esperado apontada na NBC TG 46 (R2) – Mensuração do valor justo, qual das alternativas a seguir indica o valor mais próximo do Valor Justo do Ativo A?
A) R$ 390,48
B) R$ 402,19
C) R$ 410,00
D) R$ 500,00
Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago:
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que indica o valor mais próximo do Valor Justo do Ativo A.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
O enunciado quer que o valor justo seja calculado utilizando, especificamente, o método 2 descrito na NBC TG 46.
Eu não vou explicar detalhadamente o que é e como são utilizados cada um dos métodos. Por isso, caso queiram aprofundar os estudos nesse tema, recomendo que façam a leitura da Norma. Mas o que acho importante mencionar é que teoricamente, apesar da técnica para obtenção do valor presente esperado utilizado no Método 1 ser diferente do Método 2, no final tanto faz utilizar o método 1 ou o método 2, o resultado do Valor Presente Esperado deve ser o mesmo.
O enunciado da questão apresenta uma tabela com 2 fluxos de caixa com probabilidades diferentes.
A primeira coisa que faremos é a ponderação desses fluxos de caixa de acordo com as respectivas probabilidades para obtermos o fluxo de caixa esperado.
R$ 200,00 * 30% = R$ 60,00
R$ 500,00 * 70% = R$ 350,00
R$ 60,00 + R$ 350,00 = R$ 410,00
Para fazer o ajuste do Valor Presente utilizando o método 2, o risco sistemático (ou seja, de mercado) é somado à taxa de juros livre de risco. Então teremos:
3% (taxa de juros livre de risco) + 2% (prêmio de risco sistemático) = 5%
Assim, os fluxos de caixa esperados deverão ser descontados à taxa de retorno esperada de 5%.
Em matemática financeira utiliza-se a operação de divisão para realizar o desconto de taxas e a fórmula para se obter o valor do desconto é representado pela taxa de desconto (em número decimal) + 1. Neste caso teremos:
0,05 + 1 = 1,05.
Como queremos descontar esse valor dos R$ 410,00 que obtivemos dos fluxos de caixa esperado, faremos:
R$ 410,00 / 1,05 = R$ 390,48.
Para os que forem utilizar a HP 12C na prova, basta fazer:
410 FV (fluxo de caixa futuro)
1 n (pois representa um ano como informado no enunciado)
5 i (taxa de desconto)
PV 390,48
Gabarito: “A”
07De acordo com a NBC TG 24 (R2) – Evento subsequente, as alternativas a seguir são exemplos de eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis. Tais eventos subsequentes exigem que a entidade ajuste os valores reconhecidos em suas demonstrações ou reconheça itens que não tenham sido previamente reconhecidos, EXCETO:
A) Descoberta de fraude ou erros que mostrem que as demonstrações contábeis estavam incorretas.
B) O declínio do valor justo de investimentos ocorrido no período compreendido entre o final do período contábil a que se referem as demonstrações e a data de autorização de emissão dessas demonstrações.
C) Determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do custo de ativos comprados ou do valor de ativos recebidos em troca de ativos vendidos antes do final daquele período.
D) Decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação presente ao final daquele período contábil.
Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago:
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que não exige que a entidade faça ajustes nos valores reconhecidos.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Antes de mais nada, precisamos saber a definição de Evento subsequente, de acordo com a norma:
“Evento subsequente ao período a que se referem as demonstrações contábeis é aquele evento, favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data final do período a que se referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações. Dois tipos de eventos podem ser identificados:
(a) os que evidenciam condições que já existiam na data final do período a que se referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações que originam ajustes);
(b) os que são indicadores de condições que surgiram subsequentemente ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações que não originam ajustes).”
Como vimos, existem dois tipos de eventos subsequentes, em um dos casos é preciso fazer ajustes nas demonstrações e no outro não.
No item 9, a norma apresenta exemplos de eventos subsequentes nos quais são exigidos ajustes nos valores reconhecidos nas demonstrações contábeis. Sendo, dentre outros os mesmos apresentados nas alternativas “A”, “C” e “D”.
Nos itens 10 e 11, a norma apresenta alguns exemplos dos quais não deve ser feito nenhum ajuste, sendo igual ao que foi apresentado na alternativa “B”.
Recomendo que faça a leitura desses itens na norma para aprofundar os estudos nesse tema.
Gabarito: “B”
08 A Sociedade Empresária “A” é do setor de varejo e comercializa suas centenas de produtos com uma garantia segundo a qual os clientes estarão cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se tornar evidente dentro do primeiro ano após a compra. A experiência passada da Sociedade Empresária “A” e as expectativas futuras indicam que, para o próximo ano, dos seus produtos vendidos, 60% não apresentarão defeitos, 30% apresentarão defeitos menores e 10% apresentarão defeitos maiores. Outras informações: A Sociedade Empresária “A” irá incorrer:
· Em custos de reparação de R$ 800.000,00, caso sejam detectados defeitos menores em todos os seus produtos vendidos.
· Em custos de reparação de R$ 1.500.000,00, caso sejam detectados defeitos maiores em todos os produtos vendidos. Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 25 (R2) – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, assinale o valor esperado do custo das reparações que a Sociedade Empresária “A” reconheceria como provisão. Admita que os valores dos custos de reparação, caso sejam detectados defeitos, e as probabilidades associadas aos possíveis desfechos, foram determinados pelo julgamento da Sociedade Empresária “A”, complementado pela experiência de transações semelhantes somado aos relatórios de peritos independentes. Ainda, admita que os critérios para reconhecimento da provisão foram atendidos conforme determina a NBC TG 25 (R2).
A) R$ 390.000,00
B) R$ 530.000,00
C) R$ 920.000,00
D) R$ 2.300.000,00
Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago:
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que apresenta o valor do custo estimado com reparações dos produtos que deve ser reconhecido como Provisão.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?Basicamente o enunciado da questão está nos informando que da totalidade dos produtos comercializados, 60% não apresentarão defeitos, 30% apresentarão defeitos menores e os outros 10% apresentarão defeitos maiores.
Além disso, o enunciado que caso TODOS os produtos apresentem defeitos menores, o custo com a reparação seria de R$ 800.000,00.
Da mesma forma, caso TODOS os produtos apresentem defeitos maiores, o custo com reparação seria de R$ 1.500.000,00.
Para sabermos o valor total da provisão, basta multiplicarmos o valor de reparo com a respectiva chance (percentual) dos produtos apresentarem defeito. Da seguinte forma:
R$ 800.000,00 * 30% = R$ 240.000,00
R$ 1.500.000,00 * 10% = R$ 150.000,00
O valor total estimado de gastos com reparo dos produtos seria, então:
R$ 240.000,00 + R$ 150.000,00 = R$ 390.000,00
Gabarito: “A”
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09 Em 20X1 a Sociedade Empresária “A” adquiriu, por R$ 1.000.000,00, o direito de explorar a marca comercial (registrada) ABC. O direito de exploração dessa marca foi estipulado em contrato e tem vigência de 10 anos. A Sociedade Empresária “A” não pretende renovar o contrato e julga que o método de amortização linear reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros esperados com a exploração da marca. Com base somente nessas informações e, considerando-se a NBC TG 04 (R4) – Ativo intangível, assinale a seguir a alternativa que evidencia o valor contábil de amortização acumulada da marca comercial ABC que estará reconhecido no Balanço Patrimonial da Sociedade Empresária “A” ao encerrar o exercício social de 20X1. Admita que não há valor residual e que a marca estava disponível para uso em 01/01/20X1, momento em que a Sociedade Empresária “A” iniciou a exploração.
A) R$ 8.300,00
B) R$ 100.000,00
C) R$ 200.000,00
D) R$ 1.000.000,00
Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago:
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que evidencia o valor contábil de amortização acumulada ao encerrar o exercício de 20X1.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
A questão apresenta uma situação de um ativo intangível com vida útil definida por um contrato de exploração da marca com vigência de 10 anos. Após esse período, a Sociedade não pretende renovar o contrato e não haverá valor residual. A marca já estava disponível para uso em 01/01/20X1. E o método de amortização mais adequado é o linear.
Essas são as informações necessárias para responder essa questão.
Vale lembrar que os métodos de amortização de um ativo intangível são os mesmos utilizados para a depreciação de ativos imobilizados.
Considerando todas essas informações, bastava pegar o valor da aquisição do direito de uso da marca de R$ 1.000.000,00 e dividir por 10 anos que é o período total que a empresa poderá explorar o uso da marca.
R$ 1.000.000,00 / 10 = R$ 100.000,00
Esse é o valor da amortização acumulada ao final do primeiro ano.
Gabarito: “B”
10 A Companhia Ômega adquiriu para revenda mercadorias no valor de R$ 10.000,00 em maio de 2017. Os impostos recuperáveis sobre a compra perfazem o total de R$ 1.800,00. Sobre essa compra, a Companhia Ômega também pagou frete de R$ 200,00 com impostos recuperáveis de R$ 24,00 e seguros no valor de R$ 250,00. A empresa vendeu 70% das mercadorias adquiridas no período. Sabe-se que a Companhia Ômega não tinha saldo anterior de mercadorias para revenda. É correto afirmar que o valor do Custo das Mercadorias Vendidas foi de:
A) R$ 5.740,00
B) R$ 5.863,20
C) R$ 6.038,20
D) R$ 8.626,00
Resolução em texto elaborada pelo Prof. Thiago:
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que apresenta o valor correto do Custo das Mercadorias Vendidas.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para essa questão, bastava saber o conceito do Custo do Estoque, pois de acordo com o enunciado, alguns elementos da compra precisam ser adicionados ao custo enquanto outros devem ser retirados.
De tudo que foi apresentado, era preciso retirar os impostos recuperáveis tanto da compra quanto do pagamento do frete. Além disso, era preciso adicionar ao custo o valor do frete (líquido dos impostos recuperáveis) e o seguro.
Teremos, então, algo assim:
Valor da Compra = 10.000,00
(-) Impostos s/ Compra = (1.800,00)
(+) Frete s/ Compra = 200,00
(-) Impostos s/ Frete = (24,00)
(+) Seguro s/ Compra = 250,00
(=) Custo Total = 8.626,00
Significa que esse é o valor pelo qual essas mercadorias foram reconhecidas no estoque.
O enunciado informa que 70% dessa mercadoria foi vendida, portanto:
R$ 8.626,00 * 70% = R$ 6.038,20
O resultado é o montante pelo qual será registrada a saída das mercadorias e a contrapartida é o Custo da Mercadoria Vendida, no Resultado.
Gabarito: “C”
11 Considere os dados extraídos da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da empresa Exemplar S.A., referente ao exercício social de 2018.
	Saldo do Patrimônio Líquido em 31/12/2017
	80.000,00
	Aumento de Capital em Dinheiro
	15.000,00
	Aquisição de Ações da Própria Empresa
	3.000,00
	Lucro Líquido do Exercício
	8.000,00
	Reversão da Reserva de Contingência
	3.000,00
	Proposta da Administração de Destinação do Lucro: Reserva Legal
Reserva Estatutária
Dividendos a Distribuir
	400,00
4.800,00
5.800,00
É correto afirmar que a variação total no Patrimônio Líquido da empresa no exercício social foi de:
A) R$ 6.200,00
B) R$ 14.200,00
C) R$ 22.200,00
D) R$ 28.000,00
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que apresenta a variação total do Patrimônio Líquido da empresa.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa questão trata da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL. E é possível resolvê-la de duas formas.
A primeira é montando a Demonstração propriamente dita. É um processo que requer um pouco mais de tempo, mas se você souber os conceitos, é relativamente fácil achar o resultado com poucas chances de erro. Elaborando a demonstração a chance de erro acontece somente se algum lançamento for feito errado, pois pelo modelo da demonstração, é bastante difícil errar na soma, uma vez que há uma coluna de totais que é somada ao final.
A outra forma é separar somente os fatos que possuem ou a partida ou a contrapartida em alguma conta do PL e, dessa forma, as contas que aumentam o PL serão somadas e as contas que diminuem o PL serão subtraídas. Aqui precisa ter cuidado para colocar os valores (somando ou subtraindo) de forma correta, além de prestar atenção se, de fato, os lançamentos utilizados são somente aqueles que afetarão o PL.
O enunciado da questão nos forneceu uma série de dados ocorridos em 2018. Vamos resolver primeiro elaborando a DMPL.
O enunciado forneceu um saldo inicial de PL como R$ 80.000,00. Eu assumi que uma parte era Capital Social e uma outra era de Reservas, pois como o exercício não deu informação suficiente e um dos eventos foi a reversão de uma reserva, eu acabei levando tudo isso em consideração.
Percebam que na primeira coluna estão relacionados todos os eventos. As outras colunas são os grupos de conta do PL e que compõem a DMPL.
A última coluna representa o total que cada evento afetou o PL, assim como os saldos inicial e final.
Por essa demonstração, é possível verificar que o PL começou o período com um saldo de R$ 80.000,00 e terminou com R$ 94,200,00, logo:
R$ 94.200,00 – R$ 80.000,00 = R$ 14.200,00
A outra maneira de fazer, é considerando somente os eventos que possuem partida ou contrapartida FORA do PL e consequentemente afetarão o saldo do PL. Teremos o seguinte:
Evento
Valor
Aumento de Capital
15.000,00
Aquisição Ações em Tesouraria
(3.000,00)
Lucro do Exercício
8.000,00
Distribuição de Dividendos
(5.800,00)
Variação do PL
14.200,00
Veja que dessa forma, já obteremos o resultado da variação do PL, pois como estamos analisando somente o que altera o patrimônio líquido, não precisamos levar em consideração o saldo inicial e o saldo final. Isso seria necessário somente se a questão estivesse pedindo o saldo final do PL. Como o que foi pedidoé a variação, então encontramos os mesmos R$ 14.200,00 da Demonstração que elaboramos.
12
De acordo com a NBC TG 26 (R5), o conjunto completo de demonstrações contábeis NÃO inclui:
A) Demonstração dos fluxos de caixa do período.
B) Demonstração do resultado abrangente do período.
C) Demonstração das origens e aplicações dos recursos.
D) Notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que indica a Demonstração que NÃO faz parte do conjunto de demonstrações contábeis.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
O item 10 da NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis apresenta o conjunto completo das demonstrações contábeis, mas para responder essa questão não era necessário conhecer todas as demonstrações.
A outra opção era saber que a Demonstração dos Fluxos de Caixa substituiu a Demonstração das origens e aplicações dos recursos, também conhecida como DOAR.
Questão relativamente simples para quem conhecesse o conjunto completo ou soubesse dessa substituição.
Gabarito: “C”
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13
De acordo com a NBC TG 03 (R3), a demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Nesse sentido, identifique as atividades e classifique-as como Atividades Operacionais (AO), Atividades de Investimentos (AI) e Atividades de Financiamentos (AF).
( ) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo.
( ) Pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços.
( ) Recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura.
( ) Pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade.
( ) Adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira).
A sequência está correta em
A) AI, AF, AI, AF, AI.
B) AI, AO, AI, AI, AF.
C) AI, AO, AO, AF, AI.
D) AF, AO, AO, AF, AI.
1º) O que a questão pede?
Para classificar os itens em Atividades Operacionais, Atividades de Investimento ou Atividades de Financiamento e depois assinalar a questão que apresenta a sequência correta.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa questão trata dos conceitos da NBC TG 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa. Para resolver, era necessário saber, de acordo com a norma, como os itens apresentados devem ser classificados para fins de elaboração da referida demonstração.
Para aprofundamento dos estudos, recomendo que leiam na norma como deve ser apresentada a DFC.
Os itens 13 a 15 apresentam as atividades operacionais, o item 16 apresenta as atividades de investimento e o item 17 apresenta as atividades de financiamento.
Para a resolução dessa questão, vou apenas classificar os itens apresentados de acordo com a norma.
Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo deve ser classificado como Atividade de INVESTIMENTO.
Pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços é classificado como Atividade OPERACIONAL.
Recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura é Atividade OPERACIONAL.
Pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade é Atividade de FINANCIAMENTO.
Adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira) é Atividade de INVESTIMENTO.
Portanto a sequência correta é: AI, AO, AO, AF e AI.
Gabarito: “C”
14
De acordo com a NBC TG 01 (R4), a Companhia G & F S.A. possui em seu ativo imobilizado uma máquina que, com o passar do tempo, verificou-se perda do valor de mercado e também de desempenho econômico. Diante disso, decidiu-se calcular o valor da possível redução ao valor recuperável desse ativo, de acordo com os dados a seguir:
· Valor Contábil da Máquina – R$ 425.000,00;
· Valor em Uso da Máquina – R$ 414.800,00;
· Valor Justo da Máquina – R$ 415.000,00; e,
· Gastos para colocar a Máquina à Venda – R$ 35.000,00.
Nesse contexto, a perda por desvalorização a ser reconhecida é de:
A) R$ 10.000,00.
B) R$ 10.200,00.
C) R$ 45.000,00.
D) R$ 45.200,00.
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a questão que apresenta o valor correto da Perda por Desvalorização a ser reconhecida.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Esse é um assunto que muita gente acaba errando na prova, não por ser difícil, mas talvez, pela complexidade em se fazer a verificação dos valores, considerando a situação apresentada.
De acordo com a norma, as entidades devem realizar, ao menos uma vez em cada exercício, o teste de recuperabilidade nos ativos imobilizados com o intuito de verificar se há perda ao valor recuperável que deve ser reconhecida.
O teste consiste em duas etapas:
A primeira etapa é preciso identificar como a entidade pode obter o melhor retorno do imobilizado, se utilizando (valor em uso) ou se vendendo (valor justo). Dos dois valores obtidos, é preciso considerar o MAIOR.
Essa primeira etapa é totalmente intuitiva pois, digamos que você possua um equipamento e decide fazer a avaliação. Você estima que utilizando esse equipamento será capaz de gerar uma receita de R$ 1.000,00, enquanto se fizesse a venda, o máximo que conseguiria seria um valor de R$ 700,00. O que você decide fazer?
Um ponto de atenção, ainda nessa primeira etapa é que o Valor Justo deve ser considerado líquido das despesas de venda, ou seja, subtrair do valor de mercado as despesas necessárias para se colocar à venda e para vender a máquina.
Pronto, a primeira etapa está concluída e agora basta comparar o valor obtido com o valor contábil registrado na contabilidade.
Caso o valor contábil seja menor que o valor obtido pelo teste, não é necessário fazer nada. Mas caso o valor contábil seja maior, então será necessário proceder com o reconhecimento de uma perda ao valor recuperável.
A questão já nos informa que há uma perda a ser reconhecida, então só era necessário verificar qual era o valor mais vantajoso para a empresa em termos de uso ou venda e depois calcular a diferença do que está registrado na contabilidade.
O valor de uso é de R$ 414.800,00
O valor Justo da máquina é de R$ 415.000,00, mas para conseguir vender a empresa precisará gastar mais R$ 35.000,00
Então, a empresa obteria pela venda do imobilizado somente R$ 380.000,00.
Como é mais vantajoso utilizar a máquina, utilizaremos o valor de R$ 414.800,00 como base para comparar com o valor registrado na contabilidade.
Então, R$ 425.000,00 – R$ 414.800,00 = R$ 10.200,00
Esse é o valor da Perda por Desvalorização do ativo imobilizado.
Gabarito: “B”
15
O art. 176 da Lei nº 6.404/1976 estabelece que “ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício […]” (BRASIL, 1976). Dentre essas demonstrações, é listada a demonstração do valor adicionado, aplicável às companhias abertas. A Demonstração do Valor Adicionado pode ser utilizada como ferramenta gerencial que serve para informar o usuário da informação contábil do(a)(s)
A) contas de depreciação, correspondentes à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
B) saldo inicial do período e os ajustes de exercícios anteriores; as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; as transferências para reservas, dividendos, parcela de lucros incorporada ao capital e saldo final do exercício.
C) alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, uma vez que apresenta a capacidade de a entidade gerar caixae equivalentes de caixa, bem como as necessidades da utilização desses fluxos.
D) índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a eficiência na utilização dos fatores de produção; e do desempenho social, ao demonstrar na distribuição da riqueza gerada a participação dos elementos que contribuíram para sua geração.
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que apresente a definição correta da Demonstração do Valor Adicionado.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa questão pede para assinalar a alternativa que apresente a correta definição de Valor Adicionado. Então vamos analisar o que as alternativas estão 
apresentando para identificar a resposta correta.
A alternativa “A” afirma que um dos objetivos da DVA é informar os usuários sobre as contas de depreciação. Essa afirmativa é FALSA pois as contas de 
depreciação já são apresentadas no Balanço Patrimonial.
A alternativa “B” apresenta características da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL e por isso, também é FALSA.
A alternativa “C” apresenta características da Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC e por isso, também é FALSA.
A alternativa “D” apresenta o objetivo da Demonstração do Valor Adicionado – DVA CORRETAMENTE.
Gabarito: “D”
16
A cada exercício social a empresa apura o resultado de suas operações. De acordo com o art. 187 da Lei nº 6.404/76, deverão ser apresentadas na demonstração do resultado do exercício as informações a seguir, EXCETO:
A) As despesas com as vendas.
B) A receita bruta das vendas e serviços.
C) A receita líquida das vendas e serviços.
D) A segregação entre vendas no mercado doméstico e no mercado externo.
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que apresente a informação que NÃO precisa ser apresentada na DRE.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para resolver essa questão bastava saber a estrutura da DRE e pelas opções apresentadas não foi muito difícil identificar a alternativa certa.
As despesas com as vendas serão demonstradas logo após a linha de Lucro Bruto.
A receita bruta das vendas e serviços é a primeira linha da DRE.
A receita líquida é o saldo da receita bruta após descontar os tributos sobre as vendas, descontos incondicionais, abatimentos e devoluções.
Portanto, a única informação que não é apresentada na DRE é a segregação entre vendas no mercado doméstico e no mercado externo.
 SHAPE \* MERGEFORMAT 
17
A Lei nº 6.404/76, apresenta a ordem de classificação das contas do ativo:
“Art. 178 [...]
§ 1º “no ativo, as contas serão classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez”. Essa afirmativa acarreta no fato da(s):
A) Contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal será classificada como Reserva de Capital.
B) Contas de Ativo Circulante serem apresentadas antes das contas que informam o Ativo Não Circulante – Imobilizado pertencente à companhia.
C) Participações Permanentes em outras sociedades e os Direitos de qualquer natureza serem classificados no Ativo Não Circulante – Ativo Intangível.
D) Ações em Tesouraria deverão ser destacadas no Balanço Patrimonial como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que apresente a informação sobre o ativo e que confirme que as contas são 
classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa questão é simples de resolver, no entanto era preciso ter muita atenção quanto ao que estava sendo 
pedido.
O enunciado apresentou uma afirmativa sobre a classificação das contas do ativo em ordem decrescente 
de liquidez.
A afirmação da alternativa “A” está correta, no entanto a conta Reserva de Capital pertence ao Patrimônio 
Líquido e por isso ela não será marcada como resposta da questão.
Em outras palavras, a alternativa “B” está afirmando que as contas do Ativo Circulante são apresentadas 
antes das contas do Imobilizado, para que se obedeça a ordem decrescente de liquidez e isso está correto.
A alternativa “C” está incorreta pois afirma que as participações em outras sociedades são classificadas no 
Intangível, quando o correto é que sejam classificadas em Investimentos.
A alternativa “D” também está correta, mas da mesma forma que a alternativa “A”, a conta Ações em 
Tesouraria pertence ao Patrimônio Líquido e, por isso, não será a resposta do exercício.
Gabarito: “B”
18
A Companhia BETA fabrica um único tipo de produto e apresentou as seguintes informações em determinado período:
· Quantidade Produzida: 16.000 unidades;
· Custos Variáveis: R$ 200.000,00;
· Custos Fixos: R$ 120.000,00;
· Despesas Variáveis: R$ 70.000,00;
· Despesas Fixas: R$ 30.000,00;
· Quantidade Vendida: 11.000 unidades; e,
· Preço de Venda Unitário: R$ 35,00.
De acordo com as informações anteriores e considerando o custeio por absorção, assinale a alternativa correspondente ao Resultado Bruto e ao Resultado Líquido do Período, respectivamente.
A) R$ 165.000,00; R$ 27.500,00.
B) R$ 165.000,00; R$ 65.000,00.
C) R$ 177.500,00; R$ 27.500,00.
D) R$ 177.500,00; R$ 65.000,00.
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que apresente o valor do Resultado Bruto e do Resultado Líquido, respectivamente.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para resolver essa questão precisamos somente elaborar a “DRE” utilizando as informações fornecidas pelo enunciado, mas precisamos ficar atentos ao fato de que os valores apresentados de custos e despesas correspondem ao total do período. Além disso, precisamos considerar que foram produzidas 16.000 unidades, mas apenas 11.000 foram vendidas.
Para esse tipo de questão eu gosto de começar encontrando o valor da receita bruta de vendas:
11.000 unidades a R$ 35,00 = R$ 385.000,00
Como não há tributos sobre as vendas, deduções, devoluções, descontos ou abatimentos, vamos direto ao Custo do Produto Vendido (CPV).
Para encontrar esse valor, temos de dividir o valor total da produção pelo número de unidades produzidas e depois multiplicar pelo número de unidades vendidas.
Como a companhia fabrica somente um único tipo de produto, significa que os custos fixos não precisarão ser rateados e consequentemente podemos somar o valor dos custos fixos ao valor dos custos variáveis para encontrarmos o valor unitário de cada produto.
R$ 200.000,00 + R$ 120.000,00 = R$ 320.000,00
Agora vamos dividir esse valor pelo total de unidades produzidas:
R$ 320.000,00 / 16.000 = R$ 20,00 por unidade.
Para apurarmos o Custo do Produto Vendido, vamos multiplicar o custo unitário pelo número de unidades vendidas:
R$ 20,00 * 11.000 = R$ 220.000,00
Pronto, com isso, já é possível obter o valor do Lucro Bruto:
R$ 385.000,00 – R$ 220.000,00 = R$ 165.000,00.
Para encontrarmos o resultado líquido, basta subtrairmos do Lucro Bruto os valores de Despesas Fixas e Despesas Variáveis:
R$ 165.000 – R$ 70.000 – R$ 30.000 = R$ 65.000,00
A DRE ficaria mais ou menos assim:
Receita Bruta de Vendas
385.000,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos
(220.000,00)
(=) Lucro Bruto
165.000,00
(-) Despesas Variáveis
(70.000,00)
(-) Despesas Fixas
(30.000,00)
(=) Resultado Líquido
65.000,00
19
Uma indústria apresentou a seguinte relação contendo seus custos e despesas em um determinado período. Observe.
	Descrição
	R$
	Materiais Diretos
	350.000,00
	Materiais Indiretos
	70.000,00
	Mão de Obra Direta
	280.000,00
	Mão de Obra Indireta
	45.000,00
	Aluguel da Fábrica
	60.000,00
	Manutenção das Máquinas
	9.000,00
	Comissão sobre Vendas
	15.000,00
	Seguro da Fábrica
	29.000,00
	Marketing
	12.000,00
	Depreciação das Máquinas
	62.000,00
	Gastos com Limpeza da Fábrica
	27.000,00
	Energia Elétrica Consumida na Fábrica
	34.000,00
O custo de fabricação, o custo primário e o custo de transformação têm, respectivamente, os valores de:
A) R$ 930.000,00; R$ 642.000,00; R$ 580.000,00.
B) R$ 930.000,00; R$ 642.000,00; R$ 616.000,00.
C) R$ 966.000,00;R$ 630.000,00; R$ 580.000,00.
D) R$ 966.000,00; R$ 630.000,00; R$ 616.000,00.
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que apresente o custo de fabricação, o custo primário e o custo de transformação, respectivamente.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Antes de mais nada, precisamos saber o conceito de cada um desses custos que o enunciado apresentou.
O custo de fabricação compreende todos os gastos que foram necessários para elaboração dos produtos.
O custo primário compreende somente os custos com Materiais diretos e Mão de obra direta.
O custo de transformação compreende os custos de Mão de Obra Direta e todos os Custos Indiretos de Fabricação.
Agora que já sabemos o que é cada um desses custos, vamos começar eliminando as despesas e assim encontraremos o valor do custo de fabricação.
Descrição
R$
Materiais Diretos 
350.000,00
Materiais Indiretos 
70.000,00
Mão de Obra Direta
280.000,00
Mão de Obra Indireta
45.000,00
Aluguel da Fábrica 
60.000,00
Manutenção das Máquinas 
9.000,00
Comissão sobre Vendas 
15.000,00
Seguro da Fábrica 
29.000,00
Marketing 
12.000,00
Depreciação das Máquinas 
62.000,00
Gastos com Limpeza da Fábrica
27.000,00
Energia Elétrica Consumida na Fábrica
34.000,00
De todos os itens apresentados, somente a comissão sobre vendas e o marketing são despesas.
Ao somar todos os valores restantes, obteremos R$ 966.000,00 como custo total de fabricação.
O custo primário é composto apenas por Materiais e Mão de Obra Diretos, portanto:
R$ 350.000,00 + R$ 280.000,00 = R$ 630.000,00
O custo de transformação é composto pela Mão de Obra Direta e pelos Custos Indiretos de Fabricação.
Se o custo total de Fabricação = Matéria-Prima + Mão de Obra Direta + Custos Indiretos de Fabricação
E se o custo de transformação = Mão de Obra Direta + Custos Indiretos de Fabricação
Significa que o jeito mais fácil de se obter esse número é pegando o valor do custo de fabricação e subtrair o valor da Matéria Prima, então:
R$ 966.000,00 – R$ 350.000,00 = R$ 616.000,00
Gabarito: “D”
 SHAPE \* MERGEFORMAT 
20
O controle da empresa James coletou alguns dados para duas atividades, que calcula as taxas do custo de atividades com base na capacidade do direcionador de custo.
	Atividade
	Direcionador de Custo
	Capacidade
	Custo
	Energia
	Quilowatt-hora
	20.000 Quilowatt-hora
	R$ 100.000,00
	Inspeção de Qualidade
	Número de inspeções
	12.000 Inspeções
	R$ 240.000,00
A empresa fabrica dois produtos: Bauru e Marília. Para o ano que finda, o seguinte consumo de direcionadores de custo foi relatado. Observe.
	Produto
	Quilowatt-hora
	Inspeções de Qualidade
	Bauru
	6.000
	10.000
	Marília
	30.000
	3.000
“Os custos alocados para cada produto de cada atividade serão, respectivamente, 
de energia e
 
 de inspeções de qualidade.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
A) R$ 36.000,00 / R$ 13.000,00
B) R$ 100.000,00 / R$ 240.000,00
C) R$ 180.000,00 / R$ 260.000,00
D) R$ 190.000,00 / R$ 300.000,00
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Uma determinada fábrica de produção não deu prioridade às medidas de segurança contra incêndio exigidas pelo Corpo de Bombeiros. Assim, houve um incêndio e o fogo destruiu parte da fábrica. Porém, certos registros contábeis, mantidos em outra repartição, revelaram o período de 1º de janeiro a 26 de fevereiro de 2019:
	Materiais Diretos Comprados
	R$ 40.000,00
	Materiais Diretos 01/01/2019
	R$ 20.000,00
	Custos Indiretos de Fabricação
	R$ 27.000,00
	Mão de Obra Direta
	40% do custo de conversão
	Custos Primários Utilizados no Período
	R$ 50.000,00
Para saber o custo histórico dos estoques para a estimativa de financiamento, considerando os dados fornecidos anteriormente, é correto afirmar que o valor do estoque de materiais diretos em 26/02/2019 é de
A) R$ 10.000,00.
B) R$ 18.000,00.
C) R$ 28.000,00.
D) R$ 33.000,00.
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que apresente o valor do estoque de materiais diretos em 26/02/2019.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa questão possui um nível de complexidade mais alto e isso exige um tempo de elaboração maior até conseguir chegar na resposta. Isso deve ser levado em consideração na hora da prova.
Para se obter o valor do estoque de materiais diretos em 26/02, é preciso somar o estoque inicial (01/01) ao material comprado e subtrair o valor do material que foi consumido.
As duas primeiras informações o enunciado já forneceu, restando apenas encontrar o valor do material consumido.
Os custos primários utilizados no período correspondem à Matéria-Prima e à Mão de Obra Direta e esses dois custos somados foi de R$ 50.000,00.
Os custos de conversão são os custos incorridos para converter materiais diretos em produtos acabados, é o mesmo que custo de transformação.
Vamos primeiro encontrar o valor dos 40% do custo de conversão que equivale ao que foi incorrido com Mão de Obra.
Custo de Transformação (Conversão) = M.d.O + C.I.F
Custo de Transformação = (40% x Custo de Conversão) + 27.000
Custo de Transformação = (0,40 x Custo de Conversão) + 27.000
Custo de Transformação = 27.000 / 0,60
Custo de Transformação = 45.000,00
Considerando que a mão de Obra equivale a 40% do custo de conversão, então:
45.000 x 40% = 18.000,00
Agora vamos utilizar os custos primários para encontrar o valor dos Materiais Diretos utilizados no período.
Custos primários = M.d.O + Matéria-prima
50.000,00 = 18.000,00 + Matéria-prima
Matéria-prima = 50.000,00 – 18.000,00
Matéria-prima = 32.000,00
Pronto, agora que sabemos o valor dos materiais diretos que foram consumidos é possível encontrar o estoque final de matéria-prima:
Estoque inicial + Compras – Estoque final = Material Consumido
20.000,00 + 40.000,00 – Estoque final = 32.000,00
Estoque final = 20.000,00 + 40.000,00 – 32.000,00
Estoque final = 28.000,00
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A normatização dos procedimentos contábeis relativos a provisões, passivos contingentes e ativos contingentes foi elaborada com base na Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, NBC TSP 03, de 21 de outubro de 2016, aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade e utilizada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) 8ª edição para colaborar com o processo de elaboração e execução do orçamento. Segundo a NBC TPS 03 e o MCASP 8ª edição, o Passivo Contingente NÃO pode ser definido como um(a)
A) obrigação presente que decorre de eventos passados, mas não é reconhecida porque não é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.
B) obrigação possível que resulta de eventos passados, e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos, não completamente sob o controle da entidade.
C) obrigação presente que decorre de eventos passados, mas não é reconhecida porque é improvável que a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços seja exigida para liquidar a obrigação.
D) evento não planejado ou não esperado que não esteja totalmente sob o controle da entidade e que acarreta a possibilidade de um ingresso de recursos sob a forma de benefícios econômicos ou potencial prestação de serviços à entidade.
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“Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – são estabelecidos e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina” (MCASP, 2019, p. 28). Considerando o seguinte enunciado “[...] cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da Lei”. Para o cumprimento desse princípio, o Poder Executivo deverá estabelecer o plano plurianual, as diretrizesorçamentárias e os orçamentos anuais. O enunciado refere-se ao Princípio
A) da Unidade.
B) da Legalidade.
C) da Exclusividade.
D) da Universalidade.
1º) O que a questão pede?
Para assinalar a alternativa que apresente o Princípio Orçamentário correto de acordo com o trecho exposto no enunciado.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para resolver essa questão era necessário ter noções básicas dos Princípios Orçamentários.
Para a resolução desta questão vou apenas apresentar o texto do princípio orçamentário da Legalidade. Para aprofundamento do estudo, recomendo que façam a leitura dos outros princípios que constam no item 2 do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. O link ficará disponível ao final da resolução.
Princípio da Legalidade:
“Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja subordina-se aos ditames da lei. A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece os princípios explícitos da administração pública, dentre os quais o da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização legal das leis orçamentárias:
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.”
Gabarito: “B”

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