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Resumo de fisiologia para Colegiada

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Função da Saliva
A nossa boca faz parte do sistema digestório e é nela que começa a digestão, auxiliada pela saliva, um líquido produzido por três pares de glândulas salivares: as parótidas, as submandibulares e as sublinguais.
A saliva tem como função lubrificar e diluir o alimento (facilitando a mastigação, a gustação e a deglutição), além de proteger contra bactérias e umedecer a boca. A saliva é composta por ar (por isso o aspecto espumoso), água (99,5%), ptialina, nitrogênio, enxofre, potássio, sódio, cloro, cálcio, magnésio, ácido úrico e ácido cítrico. Possui também proteínas enzimáticas, estruturais e imunológicas.
A saliva humana contém uma substância chamada de imunoglobulina secretória A (IgA), que tem a função de proteger o organismo contra vírus que invadem o trato respiratório e digestivo
Uma das enzimas presentes em nossa saliva é a amilase salivar, também conhecida como ptialina, que inicia a digestão do amido e do glicogênio, quebrando-os em maltose. A ptialina age no pH neutro da boca, mas é inibida ao chegar no estômago, por causa da acidez do suco gástrico.
Sistema Digestório
A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Corresponde a uma cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, produzida pelas glândulas salivares.
Com isso, durante a mastigação os alimentos passam primeiro pelo processo da digestão mecânica, ação dos dentes e da língua. Posteriormente, passam pela atividade enzimática da ptialina (amilase salivar). Sendo assim, na rápida passagem dos alimentos pela boca, a ptialina começa a atuar sobre o amido (encontrado na batata, farinha de trigo, arroz) transformando-o em moléculas menores de maltose.
A faringe é um tubo muscular membranoso, que se comunica com a boca, através do istmo da garganta e na outra extremidade com o esôfago. Para chegar ao esôfago, o alimento, depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é um canal comum, para o sistema digestório e o sistema respiratório.
No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o alimento para o esôfago. Nesse momento a epiglote fecha o orifício de comunicação com a laringe, impedindo a penetração do alimento nas vias respiratórias.
O esôfago é um conduto musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo. Assim, por meio de ondas de contrações, conhecidas como peristaltismo ou movimentos peristálticos, o conduto musculoso vai espremendo os alimentos e levando-os em direção ao estômago.
Tubo Digestório Médio
Formado pelo estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
O estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen, responsável pela digestão das proteínas. A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito próxima ao coração, separada dele somente pelo diafragma.
Possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A parte mais dilatada recebe o nome de "região fúndica", enquanto a parte final, uma região estreita, recebe o nome de "piloro"
O simples movimento de mastigação dos alimentos já ativa a produção do ácido clorídrico no estômago. Contudo, é somente com a presença do alimento, de natureza proteica, que se inicia a produção do suco gástrico. Este suco é uma solução aquosa, composta de água, sais, enzimas e ácido clorídrico.
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege de agressões do suco gástrico, que é bastante corrosivo. Por isso, quando ocorre um desequilíbrio na proteção, o resultado é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o surgimento de feridas (úlcera gástrica).
A pepsina é a enzima mais potente do suco gástrico sendo regulada pela ação de um hormônio, a gastrina.
A gastrina é produzida no próprio estômago no momento que moléculas de proteínas dos alimentos entram em contato com a parede do órgão. Assim, a pepsina quebra as moléculas grandes de proteína e as transforma em moléculas menores. Estas são as proteoses e peptonas.
Por fim, a digestão gástrica dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse processo o estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se abre e fecha, permitindo que, em pequenas porções, o quimo (massa branca e espumosa), chegue ao intestino delgado.
O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta inúmeras projeções. Está localizado entre o estômago e o intestino grosso e tem a função de segregar as várias enzimas digestivas. Isto dá origem a moléculas pequenas e solúveis: a glicose, aminoácidos, glicerol, etc.
O intestino delgado está dividido em três porções: o duodeno, o jejuno e o íleo.
Assim, o duodeno é a primeira porção do intestino delgado a receber o quimo que vem do estômago, que ainda está muito ácido, sendo irritante à mucosa duodenal.
Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é secretada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, contendo bicarbonato de sódio e sais biliares, que emulsificam os lipídios, fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas.
Além disso, o quimo recebe também o suco pancreático, produzido no pâncreas, contendo enzimas, água e grande quantidade de bicarbonato de sódio, de maneira que favorece a neutralização do quimo. Assim, em pouco tempo, a “papa” alimentar do duodeno, vai-se tornando alcalina e gerando condições necessárias para ocorrer a digestão intra-intestinal.
Já o jejuno e o íleo é considerada a parte do intestino delgado onde o trânsito do bolo alimentar é rápido, ficando a maior parte do tempo vazio, durante o processo digestivo.
Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram absorvidos, sobra uma pasta grossa, com detritos não assimilados e com bactérias, já fermentado, que segue para o intestino grosso.
Leia também sobre o Intestino Delgado.
Tubo Digestório Baixo
Formado pelo intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto).
Sistema Endócrino 
A Tireoide (ou tiroide) é o elemento mais importante do sistema endócrino, está situada na parte superior e anterior do pescoço, aos lados da traqueia, vizinha da cartilagem tiroide. Consiste em dois lobos ovais ligados entre si por um istmo, ficando o órgão com a aparência de um H. A largura da tiroide é de 6 a 7 centímetros; a altura, de 3 centímetros, sendo o seu volume, em conjunto, um pouco maior na mulher que no homem.
Envolvida por uma cápsula conjuntiva, a tiroide está constituída pela reunião de pequeninas vesículas, atapetadas por uma camada de células epiteliais prismáticas. O conteúdo de cada vesícula é uma substância amorfa, amarelada, mole e transparente, a substância coloide, que encerra o hormônio da glândula, a tiroidina, particularmente rica em iodo.
Partes importantes do sistema endócrino, as paratiroides são quatro (ou mais) pequeninas glândulas endócrinas, duas de cada lado da tiroide, com a qual muitas vezes se fundem. Cabe ao respectiva hormônio regular a concentração do cálcio no sangue. Sendo a secreção insuficiente, o cálcio diminui, e desde logo aparece, como fenômeno capital, a tetania, manifestada por contrações fibrilares dos músculos, tremor geral e espasmos.
Problema comum do sistema endócrino,O excesso do hormônio paratireoidiano (injetado experimentalmente em animais) aumenta o cálcio do sangue e, se muito grande, determina várias perturbações, como debilidade, vômito, etc., podendo acarretar a morte.
As cápsulas suprarrenais também fazem parte do sistema endócrino humano. Em número de duas, uma à direita e outra à esquerda, as cápsulas suprarrenais se encontram na cavidade abdominal, sobre os rins, com os quais mantêm apenas relações de vizinhança, sem nenhuma dependência funcional. Cada glândula, de 3 centímetros de altura e 2 e meio de largura, pesa de 5 a 6 gramas. São amarelas; sua forma tem sido comparada à de uma volumosa vírgula deitada.
Estão envolvidas por uma membrana conjuntiva, e o seu tecido se divide em duas partes: 1) uma porção periférica, ou substância cortical, amarela,representando cerca de dois terços do órgão; 2) uma porção central, a substância medular, muito menor.
Em várias regiões do organismo, no próprio abdômen, se encontram com frequência suprarrenais acessórias, de dimensões pequenas. No animal, a ablação de ambas as glândulas produz fatalmente a morte, em poucos dias.
A destruição das duas medulas, conservada, porém, uma boa parte da zona cortical, é compatível com a vida, e parece mesmo não influenciar as funções do animal. O córtex, pois, é essencial à vida, ao passo que a medula aparentemente não é.
A Hipófise, também conhecida como glândula pituitária, é uma pequena glândula do sistema endócrino humano que é do tamanho de um feijão controlada pelo controlada hipotálamo, responsável pela secreção dos hormônios do corpo. Esta pequena glândula também é conhecida como “glândula mestra”, pois secreta hormônios que controlam o funcionamento de outras glândulas.
O pâncreas encontram-se, disseminados no tecido pancreático, pequeninos corpúsculos arredondados ou ovalares, as ilhotas de Langerhans, de 100 a 200 mícrons de diâmetro, e representando, em conjunto, cerca da centésima parte da massa total do órgão.
As ilhotas de Langerhans são glândulas de secreção interna e fabricam um hormônio denominado insulina.
Os trabalhos experimentais e a observação clínica mostram que a insulina, no sangue, determina acréscimo na oxidação do açúcar, e ao mesmo tempo facilita a síntese deste em glicogênio.
Quando a secreção escasseia, ou desaparece, uma doença grave se manifesta, a diabete, em que o açúcar se acumula no sangue e é eliminado pela urina.
Muito embora algumas pessoas não classifiquem como parte do sistema endócrino humano, as glândulas sexuais — ovário e testículo — além de fabricarem as células reprodutoras respectivas, ainda segregam hormônios de grande importância.
Privados delas desde novos, os animais não se desenvolvem normalmente, pois não aparecem os atributos morfológicos e funcionais secundários, próprios de cada sexo. Aves ou mamíferos, nesse caso, dão um tipo neutro, que, para aquelas, se aproxima do tipo masculino, e, para estes, se assemelha ao tipo feminino.
Os efeitos da ablação não se manifestam quando, antes dela, o animal recebe, em qualquer região do corpo, enxerto de glândula idêntica à que se lhe vai tirar.
No homem, observam-se resultados análogos: a característica distribuição de pelos cutâneos não se dá; a barba não vem; a laringe não aumenta na puberdade, permanecendo a voz com tonalidade infantil.Demais, os membros inferiores crescem em excesso, a atividade mental se mostra preguiçosa. Quanto ao sexo feminino, as observações a respeito são menos precisas.
O hormônio masculino provém das células intersticiais (ou células de Leydig), distribuídas por grupos isolados no interior da glândula. Já o hormônio feminino é produzido pelos elementos epiteliais que constituem o córtex do ovário.
Ocitocina, também chamada de oxitocina, é um hormônio sintetizado no núcleo supra-óptico do hipotálamo e transportada em pequenas vesículas envoltas por uma membrana através dos axônios dos nervos hipotálamo-hipofisário. Estas vesículas ficam armazenadas nos terminais nervosos encontrados próximos aos leitos capilares na neuro-hipófise até a sua secreção para a corrente sanguínea. Deste modo, a ocitocina apresenta dois sítios de origem: um ovariano e outro hipotalâmico.
Este hormônio também é responsável por desempenhar um importante papel no processo reprodutivo. Durante a fase folicular do ciclo reprodutivo e durante os estágios finais da gestação, a ocitocina estimula as contrações uterinas, que facilitam o transporte do esperma para o oviduto durante o período fértil.
O hormônio antidiutérico, também conhecido como arginina-vassopressina (AVP) ou apenas vasopressina, é um hormônio que foi identificado e sintetizado em 1954 por Vigneaud.
A vasopressina é um nonapeptídeo com características básicas (pH 10,9), com peso de 1228kDa. Possui uma ligação sulfídica entre os resíduos de cisteína nas posição 1 e 6, formando um anel. A presença da aspergina na posição 5 , prolina na posição 7 e glicina na posição 9 são imprescindíveis para o seu desempenho biológico.
O ADH é oriundo de um pré-hormônio com 168 aminoácidos. Este polipeptídeo apresenta uma sequência de peptídeo sinal, que tem como função assegurar a incorporação do pré-pró-hormônio nos ribossomos das células nervosas (neurônios) dos núcleos supra-óptico e para-ventricular do hipotálamo. A retirada da sequência de peptídeo sinal origina o pró-hormônio com 145 aminoácidos que é transportado em grânulos neurossecretórios por meio do trato supra-óptico-hipofisário. Esse pró-hormônio sofre, por sua vez, sucessivas ações de endopeptidases, exopeptidases, monooxigenases e liases, originando três polipeptídeos: a vasopressina, a vasopressina-neurofisina II e um glicopeptídeo denominado copeptina.
A prolactina (PRL) é um hormônio secretado pela adeno-hipófise, formado por 198 aminoácidos com estrutura similar à do hormônio do crescimento e lactogênico placentário, com peso molecular de 2.200 daltons (DA), responsável por incitar a síntese de leite pelas glândulas mamárias. Encontra-se presente tanto em indivíduos do sexo masculino quanto do sexo feminino, sendo encontrado em maio proporção nesse último grupo.
Sua produção ocorre, em maiores níveis, durante a gestação, mas também no período pós-parto (puerpério) em consequência de pressões psicológicas e físicas ou drogas utilizadas, bem como durante o período de amamentação.
O hormônio tireotrófico (TSH), também chamado de tireotrofina, é uma glicoproteína dimérica (subunidade α e β), de peso molecular aproximado de 28.000 e especificidade entre as espécies.
Sua produção se dá nos tireotrofos da adeno-hipófise quando sob estimulação hipotalâmica (TRH), e o aumento na concentração de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) reduz a secreção de TSH. Apresenta meia vida de 30 a 50 minutos e determina a produção e liberação de iodotironinas na tireóide, além de hipertrofia do epitélio secretor devido ao aumento do metabolismo e da síntese de RNAm.
O hormônio do crescimento (GH), também conhecido como somatotrofina (ST), é um hormônio protéico produzido e secretado pela glândula hipófise anterior. Este hormônio é responsável por estimular o crescimento e a multiplicação celular em humanos e outros animais vertebrados.
Este hormônio apresenta diversas funções, sendo fundamental para o crescimento de uma pessoa, desde os primeiros anos de vida até que ocorra o fechamento das cartilagens de crescimento dos ossos (epífise), processo que ocorre entre os 15 aos 20 anos de idade. Além disso, apresenta as seguintes funções:
· Aumento da síntese protéica (especialmente nos músculos e ossos): ocorre porque o GH aumenta o transporte de aminoácidos através da membrana celular, aumenta a produção de RNA e aumenta os ribossomos intracelulares. Conseqüentemente, haverá melhores condições para que as células sintetizem mais proteínas.
· Aumento da utilização de gordura por parte das células para gerarem energia, além de uma maior demanda de ácidos graxos dos tecidos adiposos para que estes sejam utilizados pelas células;
· Reduz o consumo de glicose hepática (efeito oposto da insulina);
· Retenção de sódio e eletrólitos;
· Aumento da absorção intestinal e eliminação renal de cálcio.
Os genes responsáveis pelo código do GH humano localizam-se na região q22-24 do cromossomo 17 e encontram-se profundamente relacionados com os genes da somatomamotropina coriônica humana (hCG). Os hormônios GH, hCG e prolactina participam do mesmo grupo de hormônios homólogos, participando do crescimento e da lactogênese.
O Sistema Digestivo Humano é responsável por extrair, do que é ingerido, nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo. O estômago é uma bolsa de parede musculosa que se encontra abaixo do abdômen, na posição esquerda, e conecta o esôfago ao intestino delgado.
Tem uma função mecânica e sua principal tarefa é a decomposição dos alimentos que são pré-digeridos e esterilizados,a fim de seguirem para o intestino, onde serão absorvidos. A anatomia do sistema digestivo segue uma sequência, pois percorre o caminho do alimento até o momento da excreção. O que não é útil para o órgão é enviado ao sistema excretor para que seja eliminado.
Outros órgãos do sistema digestivo
Existem vários órgãos participantes da digestão, que termina no intestino grosso. Um deles, conhecido como músculo circular, permite ao estômago assegurar por volta de 1 litro e meio de comida, para que não seja necessária uma nova alimentação em pouco tempo.
Além de realizar o armazenamento dos alimentos, realiza movimentos únicos que os mistura e transforma-os em pequenas partículas para facilitar a digestão. Basicamente, digestão é a transformação dos alimentos.
O que Fisiologia
É um dos ramos da biologia que estuda as variadas funções mecânicas, bioquímicas e físicas presentes nos seres vivos, ou seja, a fisiologia estuda o funcionamento dos organismos.
A homeostase, termo criado por Walter Cannon, pode ser definida como a habilidade de manter o meio interno em um equilíbrio quase constante, independentemente das alterações que ocorram no ambiente externo. O meio interno, por sua vez, é definido como os fluidos que circulam pelas nossas células, o chamado líquido intersticial.
O feedback negativo é o mecanismo mais conhecido e está ligado diretamente à homeostase. A maioria das secreções de hormônios é regulada dessa forma. Ele caracteriza-se por ser um mecanismo que reduz um certo estímulo, revertendo a direção da mudança.
Como exemplo de feedback negativo, podemos citar a regulação dos níveis de açúcar no nosso sangue. Quando os níveis de açúcar em nosso corpo sobem, como quando nos alimentamos, observa-se o aumento da liberação de insulina. Essa insulina inibirá a liberação de glicose no fígado e estimulará o acúmulo de glicogênio.
Diferente do negativo, o feedback positivo é um mecanismo que amplifica o estímulo. Nesse sentido, esse mecanismo, às vezes, torna-se perigoso. Esse é o caso da perda excessiva de sangue. Quando ela ocorre, pode haver o comprometimento do bombeamento de sangue pelo coração. Isso leva a uma diminuição da pressão e também do fluxo sanguíneo no órgão. Com isso, o coração se enfraquece e menos sangue é bombeado. Nesse caso, o indivíduo pode morrer em decorrência da amplificação do estímulo.
Entretanto, nem sempre o feedback negativo causa danos. As contrações uterinas, por exemplo, intensificam-se graças a esse mecanismo. Quando o bebê vai nascer, sua cabeça encontra sensores na região da abertura do útero, os quais são estimulados pela pressão, causando a contração do útero. Quanto mais o útero se contrai, mais a cabeça do bebê é empurrada, ampliando as contrações. Essa amplificação do estímulo, portanto, leva ao nascimento do bebê.
Diferente do negativo, o feedback positivo é um mecanismo que amplifica o estímulo. Nesse sentido, esse mecanismo, às vezes, torna-se perigoso. Esse é o caso da perda excessiva de sangue. Quando ela ocorre, pode haver o comprometimento do bombeamento de sangue pelo coração. Isso leva a uma diminuição da pressão e também do fluxo sanguíneo no órgão. Com isso, o coração se enfraquece e menos sangue é bombeado. Nesse caso, o indivíduo pode morrer em decorrência da amplificação do estímulo.
Entretanto, nem sempre o feedback negativo causa danos. As contrações uterinas, por exemplo, intensificam-se graças a esse mecanismo. Quando o bebê vai nascer, sua cabeça encontra sensores na região da abertura do útero, os quais são estimulados pela pressão, causando a contração do útero. Quanto mais o útero se contrai, mais a cabeça do bebê é empurrada, ampliando as contrações. Essa amplificação do estímulo, portanto, leva ao nascimento do bebê.
Bomba de Sódio e Potássio
A diferença da concentração intracelular e extracelular de substâncias e íons através da membrana plasmática pode ser mantida por transporte passivo (sem gasto de energia sendo o caso da difusão e da osmose) ou por transporte ativo (com gasto de energia, caso da bomba de sódio e potássio).
O transporte ativo caracteriza-se por ser o movimento de substâncias e íons contra o gradiente de concentração, ou seja, ocorre sempre de locais onde estão menos concentradas para os locais onde encontram-se mais concentradas.
A diferença da concentração intracelular e extracelular de substâncias e íons através da membrana plasmática pode ser mantida por transporte passivo (sem gasto de energia sendo o caso da difusão e da osmose) ou por transporte ativo (com gasto de energia, caso da bomba de sódio e potássio).
O transporte ativo caracteriza-se por ser o movimento de substâncias e íons contra o gradiente de concentração, ou seja, ocorre sempre de locais onde estão menos concentradas para os locais onde encontram-se mais concentradas.
 Musculo Liso
O músculo liso é formado por células longas e fusiformes com um único núcleo central. Estas fibras musculares estão dispostas em camadas na parede do tubo digestivo, vasos sanguíneos, útero, etc, sendo revestidas e unidas por uma rede delicada de fibras reticulares.
Apresenta externamente uma camada de glicocálix. Seu sarcolema tem um grande número de vesículas de pinocitose, enquanto que no sarcoplasma encontram-se mitocôndrias, retículo endoplasmático rugoso (RER), grânulos de glicogênio e aparelho de Golgi pouco desenvolvido, além da presença de miofilamentos de actina e miosina, dispostos em uma trama tridimensional e não organizados como nas fibras musculares estriadas.
e não organizados como nas fibras musculares estriadas.
O músculo liso pode ser dividido em dois grandes tipos:
· Músculo Liso Multiunitário: é composto por fibras musculares separadas e discretas, que se contraem independentemente das outras, alguns exemplos desses músculos são o músculo ciliar do olho, o músculo da íris e o músculo piloeretores que causam a ereção dos pêlos quando estimulados pelo sistema nervoso simpático.
· Músculo Liso Unitário: milhares de fibras musculares lisas que se contraem juntas, que são ligadas por muitas junções comunicantes, das quais os íons fluem livremente de uma célula para outra, de forma que os potenciais de ação, ou o simples fluxo de íons, podem passar de uma fibra para a seguinte e fazer com que se contraiam em conjunto, esse tipo de músculo pode ser encontrado nas paredes da maioria das vísceras do corpo, incluindo o intestino, os ductos biliares, os ureteres, o útero e muitos vasos sanguíneos
O processo contrátil do músculo liso:
A base química da contração do músculo liso:
O músculo liso contém filamentos de actina e de miosina, dotados com características químicas semelhantes as dos filamentos de actina e miosina do músculo esquelético. O processo contrátil é ativado por íons cálcio, e a adenosina-trifosfato (ATP) é degradada em adenosina-difosfato (ADP) para fornecer energia para a contração.
A base física da contração do músculo liso:
Técnicas recentes de microscopia eletrônicas indicam a organização física. Ela mostra grande numero de filamentos de actina presos aos chamados corpos densos. Alguns estão fixados na membrana celular. Outros ocorrem dispersos no interior da célula.
O tecido muscular é constituído células altamente especialidadas em realizar contrações. Suas células são alongadas, multinucleadas ou não, contendo em seu citoplasma grandes quantidades de filamentos de proteína contrátil, dentre eles os principais: actina e miosina. É um tecido altamente vascularizado e inervado, grande consumidor de energia e produtor de calor.
Suas células têm origem mesodémica e se diferenciaram pelo alongamento das células e pela produção dos filamentos contráteis. São estes filamentos que, consumindo energia proveniente da quebra de ATP, contraem-se, deslizando-se uns sobre os outros.
É importante notar que as estruturas celulares das células musculares possuem nomes especiais. A membrana celular é chamada de sarcolema; o citoplasma é o sarcoplasma; e o retículo endoplasmático liso é o retículo sarcoplasmático.
Existem diferentes tipos de tecidosmusculares no corpo humano. De acordo com suas características morfológicas e funcionais, eles foram classificados em três tipos: Músculo estriado esquelético, estriado cardíaco e músculo liso.
O músculo estriado esquelético está presente em maior quantidade no corpo humano. Ele está preso ao nosso esqueleto através dos tendões e permite que realizemos movimentos variados como andar, correr, pegar ou manipular objetos. A contração é forte, rápida, descontínua e voluntária. Descontínua quer dizer que após uma contração não ocorre automaticamente outra, o que caracteriza a voluntariedade, ou seja, a contração de um músculo esquelético depende de um comando central, da vontade da pessoa.
As células musculares esqueléticas são cilíndricas e muito longas (chegam até a 30cm), contendo um grande número de filamentos de actina e miosina. À estes filamentos contráteis dá-se o nome de miofibrilas. Ao se analisar este tecido ao microscópio constataremos a presença de vários núcleos por célula, além de estrias transversais, típica dos músculos estriados. Estas estrias são devidas à superposição de áreas mais densas das miofibrilas.
As células do músculo estriado cardíaco, como o próprio nome sugere, são encontradas apenas no coração. Assim como o músculo esquelético, o cardíaco possui células longas, cilíndricas e estriadas, porém são ramificadas.
Estas ramificações unem uma célula à outra através de uma estrutura permeável ao impulso elétrico chamada disco intercalar. Com estas ramificações a contração do músculo cardíaco é uniforme, essencial para o bom funcionamento do coração.
A contração deste músculo é rápida, forte e involuntária, ou seja, independe da nossa vontade. Portanto, é também contínua, já que uma contração desencadeia outra, e assim sucessivamente.
O terceiro tipo de músculo é o músculo liso. Ele é encontrado nos órgãos internos, como intestino, bexiga e útero, sendo responsável pelos movimentos realizados pelos mesmos, como o peristaltismo, a expulsão de urina e as contrações do parto, respectivamente. Também é encontrado na parede dos vasos sanguíneos, onde ajudam a regular a pressão sanguínea.
As células do músculo liso são fusiformes (isto é, espessas no centro e afiladas nas extremidades) e possuem apenas um núcleo central (mononucleadas). Ele também não possui as estrias transversais e suas células se organizam em aglomerados. A contração é lenta, fraca e involuntária.
Acetilcolina (ACh)
Este neurotransmissor está envolvido em muitos comportamentos dentre eles o aprendizado, a memória, e a atenção (testes feitos em animais revelaram que o bloqueio da liberação desse neurotransmissor é responsável pelo déficit desses aspectos cognitivos).
É o neurotransmissor do sistema nervoso autônomo parassimpático e sua sinalização neste sistema dá origem a constrição dos brônquios, vasos sanguíneos, e pupilas, reduz batimentos cardíacos, produz ereção entre outros. Esse transmissor é importante para a movimentação do nosso corpo pois sua liberação em músculos promove a contração das fibras musculares.
Ventilação pulmonar humana: a ação do diafragma
A entrada de ar nos pulmões, a inspiração, se da pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas se elevam, o que aumenta o volume da caixa torácica, forçando o ar a entrar nos pulmões.
A saída de ar dos pulmões, a expiração, se dá pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma se eleva e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa torácica, forçando o ar a sair dos pulmões.
Capacidade pulmonar
A cada movimento respiratório, um homem jovem inala e exala, em média, cerca de meio litro de ar; esse valor é um pouco menor para a média das mulheres.
O volume máximo de ar que pode ser inalado e exalado em uma respiração forçada é denominado capacidade vital, algo em torno de 4 a 5 L, para um homem jovem. Os pulmões, no entanto, contêm mais ar que a sua capacidade vital, pois é impossível expirar a totalidade de ar contido nos alvéolos.  Mesmo quando se força ao máximo a expiração, ainda resta cerca de 1,5 L de ar nos pulmões; esse é o ar residual.
Mais de 10 mil litros de ar entram e saem de nossos pulmões, a cada 24 horas. Nesse período os pulmões absorvem entre 450 e 500 L  de gás oxigênio e expelem entre 400 e 450 L de gás carbônico.
O que é Sarcômero e qual a sua função?
Filamento espesso. É composto pela proteína miosina (mais especificamente miosina II). ... Além destes filamentos, está presente uma proteína gigante denominada titina, que possui um alto grau de elasticidade. A sua função é a de evitar que ocorra um estiramento excessivo do músculo.
O que é o Endomisio?
Endomísio (do latim Endomysium = dentro do músculo) é uma camada de tecido conjuntivo que encobre uma fibra muscular e é compo
A espirometria, também conhecida como teste de sopro, é um exame que mede a função pulmonar. ... É um exame em que se avalia os volumes e fluxos de ar que entram e saem do pulmão. Utiliza-se um aparelho no qual a pessoa assopra em um bocal, chamado espirômetro, e avalia-se o fluxo e a quantidade de ar que sai dos pulmões.

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