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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL Departamento de Estruturas CV 511- MECÂNICA DOS SÓLIDOS II EXERCÍCIOS DE FLEXÃO GERAL PROF. DR. NILSON TADEU MASCIA MONITOR: RAQUEL TAIRA REVISÕES: DANIELA DE ANDRADE SANTOS RENATO SALDANHA VICTOR ABRIL 2018 1 FLEXÃO GERAL Momentos de segunda ordem de figuras planas: são características geométricas que deverão ser determinadas para o estudo da Flexão Geral em seções não simétricas. Por definição temos que: inércia. de produtoou z ey a relação em centrífugo momento.. y. eixo ao relação em ordem) segunda de(ou inércia de momento z. eixo ao relação em ordem) segunda de(ou inércia de momento 2 2 A yz A z A y dAzyI dAyI dAzI Obs.: Iy e Iz sempre são positivos. Iyz pode ser positivo, negativo ou nulo. Translação de eixos: y’= c + y z’ = b + z AcII 2z'z AbII yy 2 ' AbcII yzzy '' Obs: b e c são coordenadas, portanto possuem sinal. z' y' 0 dA CG z y Figura 1: Translação de eixos Rotação de eixos: Transformação de coordenadas: cossen sencos cossen sencos : cossen sencos zyv zyu MCom z y v u 2 Onde: M: matriz de transformação de coordenadas : ângulo formado entre o eixo y e o plano principal de inércia u )(coscos)( coscos2 coscos2 22 22 22 senIsenIII IsenIsenII IsenIsenII yzzyuv zyzyv yyzzu Escrevendo com arcos duplos: α2cosIα2sen 2 II I α2senIα2cos 2 II 2 II I α2senIα2cos 2 II 2 II I yz zy uv yz zyzy v yz zyzy u Momentos e planos principais de inércia: 2 yz 2 zyzy 2 2 yz 2 zyzy 1 I 2 II 2 II I I 2 II 2 II I I1: momento de inércia máximo I2: momento de inércia mínimo yz yz II I2 2tg Figura 2: Rotação de eixos 3 Representação gráfica: Círculo de Mohr 2 yz 2 zy2 uv 2 zy u I 2 II I 2 II I (x - xo) 2 + (y - yo) 2 = R 2 (equação de uma circunferência) 2 2 2 yz zy I II R , R: raio da circunferência 2 0 zy II x , x0 : abscissa do centro da circunferência Figura 3: Círculo de Mohr Propriedade: Iy + Iz = Iu + Iv = I1 + I2 = constante FLEXÃO GERAL Hipóteses: 1. Material da estrutura é isotrópico (as propriedades elásticas – módulo de elasticidade – independem da orientação) e o material segue a Lei de Hooke: E 2. A distribuição das tensões é linear. 3. As seções planas permanecem planas após a flexão (Lei de Bernoulli e Navier). Tipos de flexão: Flexão Pura: atua o momento fletor (M) Flexão Simples: atua o momento fletor e a força cortante (M e V) Flexão Oblíqua: atua o momento fletor em duas direções Flexão Composta: além do momento fletor há força normal atuando (flexo-compressão ou flexo-tração) Iij I1 I2 C P(Iz ; Iyz ) Ii 2α R (Iy +Iz )/2 (Iy - Iz )/2 Legenda: Ii: momento de inércia Iij: produtos de inércia 4 FLEXÃO PURA Esforço: momento fletor (Mz) = k y k = constante = Mz y Iz Figura 4: Diagrama de tensões na flexão pura FLEXÃO PURA OBLÍQUA Esforço: momento fletor (M) nas direções u e v Mv = Mcos Mu = Msen = Mv u + Mu v Iv Iu Obs.: Os sinais dos momentos Mu e Mv estão relacionados com o ângulo . Ou, pode-se pensar de outra maneira: Mv 0 quando Mv traciona em u 0 e Mu 0 quando Mu traciona em v 0. Figura 5: Diagrama de tensões na flexão pura oblíqua LINHA NEUTRA É o lugar geométrico da seção transversal onde as tensões normais são nulas )0( . 5 v I M u I M 0v I M u I M u u v v u u v v v u v u v u v u vu uv I I tan 1 tanu I I tanv u I I tan 1 v u I I IsenM cosM u IM IM v : ângulo entre a linha neutra e o eixo u FLEXÃO COMPOSTA A força N é paralela ao eixo x e é excêntrica. Se: N 0 flexo-tração (ex.: barras de treliça) N 0 flexo-compressão (ex.: pilares) e: excentricidade, :ângulo entre o eixo v e o momento fletor Figura 6: Flexão composta. Superposição de efeitos: Figura 7: Superposição dos efeitos de N e M. Tensões Normais: 6 v I M u I M A N u u V v B A BA M = Ne e: excentricidade da força N em relação ao baricentro da seção v I Ne u I Ne A N esene cosee NesenM cosNeM u v v u v u v u NÚCLEO CENTRAL Núcleo central (NC) é a região da figura plana (seção transversal) onde, aplicada uma carga, a sua linha neutra não corta a seção. Conseqüência disso é que as tensões normais serão de compressão ou somente de tração e podemos usar materiais que resistem apenas aqueles esforços. Características do NC: 1. Cada figura plana tem um núcleo central próprio que é um polígono e não depende da carga aplicada; 2. A cada par de lados consecutivos do polígono circunscrito corresponderá a um lado do polígono que constitui o núcleo central; 3. O ponto de aplicação da força axial e a LN conseguinte ficam em semi-planos opostos delimitados pelos eixos centrais de inércia; 4. O NC terá tantos lados quanto forem os lados (ou vértices) do polígono convexo circunscrito; 5. Os vértices são chamados de antipolos. u tanI I Ae I v v I e u I e A 1 N0 v I Ne u I Ne A N 0 v u v u u v v u u v v u 7 Figura 8: Linhas neutras que passam nos extremos da figura formando o núcleo central. Construção do núcleo central: Força P de COMPRESSÃO: Au I eLN u I Pe A P u I M A P v u v v v v Figura 9: Determinação do núcleo central para P de compressão. Força P de TRAÇÃO: Au I eLN u I Pe A P u I M A P v u v v v v A 1 u I e v I e v I e u I e A 1 0LN v I Pe u I Pe A P 0M,0M,v I M u I M A P v v u u u u v v u u v v vu u u v v Figura 10: Determinação do núcleo central para P de tração. 8 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1- Calcular os momentos principais de inércia e as suas direções: Figura1.1 Solução: Figura 1.2 - Cálculo do CG cm,yy 1319 3020702023020 3530201070203023020 cm,z , z 8337 3020702023020 60302035702067623020 - Cálculo dos Momentos de Inércia 30 20 20 30 20 z y CG 19,13 37,83 1 2 3 9 20301722 12 2030 7020832 12 7020 2 3020 1631 36 2030 2 3 2 3 2 3 ,,,I y 481,1195734 cmI y 20308715 12 3020 7020139 12 2070 2 3020 8710 36 3020 2 3 2 3 2 3 ,,,I z 454,409927 cmI z 203017228715070208321390 2 3020 16318710 72 3020 22 ,,,,,,I yz 404140663 cm,I yz - Cálculo das Direções Principais 85,9' 81,119573454,409927 04,14066322 2 yz yz II I tg 158090859 ,,'' - Cálculo dos Momentos Principais de Inércia 2 2 22 1 2 yz zyzy I IIII I 4 2 4 1 13,385507 21,1220255 cmI cmI 10 y CG 6,60 5,88 15 11,5 9 z 2 3 1 0,5 cm 3 cm 12 cm 8 cm 4 cm 2- Calcular I1, I2, ' e '': Figura 2.1 Solução: - Cálculo do CG cm,y , ,, y 885 1251115 012651151015 cm,z , , z 606 1251115 6128511615 - Cálculo dos Momentos de Inércia Dividindo a seção nas áreas 1,2 e 3, temos: 4 3 1 160 12 5015 cm, , 'I Y 4 3 1 62140 12 1550 cm, , 'I Z gulartanreseção'I YZ 01 Rotação dos eixos na área 1 42 11 2 11 05902 cm,sen'Icossen'Icos'II zyzyy 42 1z1yz 2 1y1z cm72,50αcos'Iαcosαsen'I2αsen'II 11 4112211 42,67cossen''sencos' cmIIII zyyzzy 4 3 2 120 12 50511 cm, ,, 'I Y 4 3 2 3763 12 51150 cm, ,, 'I Z gulartanreseção'I YZ 02 4 3 3 72 12 1250 cm , 'I Y 4 3 3 12,0 12 5,012 ' cmI Z gularreseçãoI YZ tan0' 3 Momentos Totais de Inércia 4222 3178501260072505114112050156000590 cm,,,,,,,,,,I y 4222 82481501288512050511120376350156247250 cm,,,,,,,,,,,I z 476,685,0126,088,55,05,114,112,05,0156,062,442,67 cmI yz - Cálculo das Direções Principais 18,12' 3,17882,481 76,6822 2 yz yz II I tg - Cálculo dos Momentos Principais de Inércia yz zyzy I IIII I 2 22 1 2 4 2 4 1 45,163 67,496 cmI cmI 12 8 cm ~ 11 cm ~ 5,2 cm 4,2 cm 1 2 3 4 3- Calcular os momentos principais de inércia indicando os eixos onde ocorrem: Figura 3.1 - espessura: 0,4 cm (constante) Solução: Dividindo em 4 retângulos: Figura 3.2 Centro de gravidade: Retângulo y z área y área z área 1 8,2 -1,7 1,68 13,776 -2,856 2 4 0,2 3,2 12,8 0,64 3 0,2 5,9 4,4 0,88 25,96 4 2,25 10,4 2,08 4,68 21,632 Somatória 11,36 32,136 45,376 cm, , , yCG 832 3611 13632 cm, , , zCG 993 3611 37645 Momentos de inércia: 30° 8 cm 11.5 cm 4 cm 5 cm 13 Retângulo 1: 4 3 1 02240 12 2440 cm, ,, I Z 4 3 1 472 12 4024 cm, ,, IY 01 YZI Retângulo 2: 4 3 2 0717 12 408 cm, , I Z 4 3 2 0430 12 840 cm, , IY 02 YZI Retângulo 3: 4 3 3 0590 12 1140 cm, , I Z 4 3 3 3744 12 4011 cm, , IY 03 YZI Retângulo 4: 4 3 4 694 12 4025 cm, ,, I 'Z 4 3 4 0280 12 2540 cm, ,, I 'Y 04 'Z'YI Como o retângulo 4 é inclinado segundo os eixos y, z é necessário fazer a seguinte mudança de base: 30 4 4 4444 4 5232 2 22 cm,senI cos IIII I 'Z'Y 'Z'Y'Z'Y Z 4 4 4444 4 7312 2 22 cm,senI cos IIII I 'Z'Y 'Z'Y'Z'Y Y 4 4 44 4 0322 2 2 cm,cosI sen II I 'Z'Y 'Z'Y YZ Transporte dos momentos de segunda ordem para o CG da figura: Retângulo 1: 4 1111 422 111 422 111 3851375695681 49483756810220 9556695681472 cm,),(,,ddAII cm,),(,,dAIzI cm,,,,dAII ZYYZZY ZZ YYY Analogamente, temos: Retângulo IY IZ IYZ 1 56,945 48,489 -51,383 2 46,114 21,456 -14,220 14 3 60,345 30,467 -22,043 4 86,539 4,219 -9,730 somatória 249,943 104,630 -97,376 Com esses valores, calculamos os momentos e os planos principais: 6426 2 2 56 22 299 22 42 2 2 42 2 1 , II I tg cmI IIII I cmI IIII I YZ YZ YZ ZYZY YZ ZYZY 15 4- Calcular a tensão no ponto mais solicitado da seção, solicitada por uma força de compressão excêntrica de 50 tf, conforme a figura: Figura 4.1 Solução: Pela simetria, temos que o CG da seção é no centro geométrico da seção. Cálculo dos momentos de inércia (já transportados para o CG): 44 452 3 2 3 452 3 2 3 106300205300205 10923000 12 3010 230020 12 1030 2 10230015 12 1030 23005 12 3010 2 cmI cm, xx I cm xx I YZ Z Y Cálculo dos momentos principais: 5626 2 2 1071 22 1023 22 452 2 2 452 2 1 , II I tg cm,I IIII I cm,I IIII I YZ YZ YZ ZYZY YZ ZYZY 3 m P = 50 tf 30 20 10 30 10 30 P medidas em cm 16 1 2 5 5555 107,1 )56,26(2sen.100,6)56,26(2cos 2 109,2100,2 2 109,2100,2 2sen2cos 22 II II I I IIII I v u u YZ ZYZY u Flexão composta: u I M v I M A N v v u u ; 21200 50 cmA tfPN Mu e Mv são constantes (carga excêntrica com e=35 cm) e sendo o ângulo formado entre v e M (sentidopositivo: horário); º56,206º56,26º180 cmtfePePM cmtfePePM vv uu 5,1565cos3550cos 5,782sen3550sen Pela regra da mão direita obtemos o sentido de M, Mu e M: Mu é negativo: comprime o lado positivo do eixo v; Mv é negativo: comprime o lado positivo do eixo u. (figura 4.2) Assim temos: u , , v , , 55 1023 51565 1071 5782 1200 50 Sabendo que a linha neutra possui tensões normais nulas: uvLN 55 102,3 5,1565 107,1 5,782 1200 50 0 com as seguintes condições de contorno: Para u = 0 v = -9,05 cm Para v = 0 u = -8,52 cm Com esses pontos, traçamos a linha neutra, e pela regra da mão direita, determinamos os pontos da seção que estão sendo mais solicitados. A matriz de transformação fornecerá os pontos nas coordenadas u,v a partir das coordenadas y,z. z y cossen sencos v u onde 5626, 17 Ponto mais solicitado à tração: cm35- yT cm31,31- uT 0 zT cm15,65- vT 2 55 180 3131 1023 51565 6515 1071 5782 1200 50 cmtf, , , , , , , T T Ponto mais solicitado à compressão: cm35 yC cm31,31 uC 0 zC cm15,65 vC 2 55 270 3131 1023 51565 6515 1071 5782 1200 50 cmtf, , , , , , , C C Figura 4.2: Pontos mais solicitados da seção. LN CG Mv M Mu T C y u v z 18 1 m 3 m P=2 tf 10 10 15 10 15 15 15 15 10 medidas em cm 5- Calcular os valores extremos de (tração e compressão) que surgirão na viga. O peso próprio é desprezado. A carga P é vertical e passa pelo cg da seção. Dados: Iy = 129167 cm 4 Iz = 461042 cm 4 Iyz = 194375 cm 4 Figura 5.1 Solução: a) Características Geométricas - Cálculo do CG como a seção é simétrica a posição do cg é óbvia. - Momentos Totais de Inércia e suas Direções 7624 124167461042 19437522 2 , II I tg yz yz yz zyzy I IIII I 2 22 1 2 4 2 4 1 8039532 20550676 cm,I cm,I eixos u e v, 4803953222 22 cm,IsenIcos IIII I uyz zyzy u 1 2 II II v u b) Tensões Pela regra da mão direita, temos: u I M v I M v v u u x onde: 7624, 19 y z CG u v LN M c t A B cmtf,cosMM cmtf,senMM v u 61181 7683 u , , v , , x 20550676 61181 8039532 7683 - Linha Neutra: = 0 0 20550676 61181 8039532 7683 u , , v , , x podemos calcular a LN de duas formas: 1) Admitindo pontos na eq. de tensão 4261 00 ,uv vu 2) Pelo cálculo do angulo : 858 1 , I I tg tg utgv v u Para a obtenção dos pontos mais solicitados será necessário fazer uma mudança de base, onde será utilizado a matriz de transformação: z y cossen sencos v u ponto A: cm,v cm,u z cm,y A A A A 6113 5129 0 532 22 /6,380386,051,29 20,550676 61,181 61,13 80,39532 76,83 cmKgfcmtfA ponto B: cm,v cm,u z cm,y B B B B 6113 5129 0 532 22 /6,380386,051,29 20,550676 61,181 61,13 80,39532 76,83 cmKgfcmtfB 2 2 6,38 6,38 : cmKgf cmKgf sãodeextremosvaloresos T C 20 6 plano de carga 30o 2 6 2 8 2 6- Qual deve ser o valor do momento fletor admissível num plano que forma com o eixo y um ângulo de 30o ? Adotar: 21000 cmtf Dados: Iy = 1408 cm 4 Iz = 2656 cm 4 Iyz = -864 cm 4 Figura 6.1 Solução: a) Características Geométricas - Cálculo do CG como a seção é simétrica a posição do cg é óbvia. - Momentos Totais de Inércia e suas Direções 0827 2 2 , II I tg yz yz yz zyzy I IIII I 2 22 1 2 4 2 4 1 966 3098 cmI cmI eixos u e v, 496622 22 cmIsenIcos IIII I uyz zyzy u 1 2 II II v u b) Tensões Pela regra da mão direita, temos: u I M v I M v v u u x onde: 0857, 21 u plano de carga y z M v 30o LN T 0857 0857 ,cosMcosMM ,senMsenMM v u - Para a Linha Neutra = 0 0 3098 0857 966 0857 u ,cosM v ,senM x pelo cálculo do angulo : 4111 1 , I I tg tg utgv v u c) Cálculo do M admissível Sendo 21000 cmtf xt cmtf 21000 u ,cosM v ,senM x 3098 0857 966 0857 Para a obtenção do ponto mais solicitado à tração será necessário fazer uma mudança de base, onde será utilizado a matriz de transformação: z y cossen sencos v u ponto T: cm,v cm,u cmz cmy T T T T 498 970 8 3 cmtfM MM T .55,13874597,0 3098 08,57cos 49,8 966 08,57sen 1000 cmtfM .55,138745 22 7- A viga de concreto da figura é constituída pela seção abaixo e recebe cargas uniformemente distribuídas devidas: a) ao peso próprio 352 m/tf,concreto b) a um carregamento atuando segundo a mesma direção do peso próprio e igual a 1,5 tf/m. Calcular as tensões máximas indicando o ponto onde elas ocorrem: Figura 7.1: Viga de concreto e seção transversal. Solução: Cálculo do peso próprio: tf/m,p mtf/m,Ap concreto 750 1080202060201052 243 Somando os dois carregamentos temos: ptotal = 2,25 tf/m Figura 7.2: Carga total e divisão da seção em figuras mais simples. Centro de gravidade: figura y z área y x área z x área 1 75 -10 200 15000 -2000 2 30 10 1200 36000 12000 3 70 40 1600 112000 64000 somatória 3000 163000 74000 medidas em centímetros 23 cm,yCG 3354 3000 163000 cm,zCG 6724 3000 74000 Cálculo dos momentos de segunda ordem:4 2 3 2 3 2 1774667 16003315 12 2080 12006714 12 6020 2006734 10 cmI ,,, 12 20 =I Y 3 Y 4 2 3 2 3 2 3 1603667 16006715 12 8020 12003324 12 2060 2006720 12 2010 cmI ,,,I Z Z 4669333 16006715331512003324671420067206734 cmI ,,,,,,I YZ YZ Momentos principais: 3641 2 2 1014395 22 2363939 22 42 2 2 42 2 1 ,' II I tg cmI IIII I cmI IIII I YZ YZ YZ ZYZY YZ ZYZY 2 1 4236393922 22 II II cmsenIcos IIII I v u YZ ZYZY u Flexão Simples: Figura 7.3: Diagrama de momento, decomposição de M nos eixos principais u e v. y u v z M Mv Mu 24 De acordo com o diagrama de momento fletor sabemos que a parte superior da seção é comprimida e a parte inferior é tracionada. Através da regra da mão direita obtém-se o sentido de M, Mu e Mv . u I M v I M v v u u com 3641, mtf21,11,cos,cosMM mtf18,58,sen,senMM v u 364112528 364112528 uv 1014395 2111 2363939 1858 Sabendo que a linha neutra possui tensões normais nulas: 0 1014395 2111 2363939 1858 uvLN com as seguintes condições de contorno: Para u = 0 v = 0 Para v = 1 u = -0,38 cm Figura 7.4: Linha neutra na seção transversal. ou 3269 652 1 , , I I tg tg utgv v u 25 A matriz de transformação fornecerá os pontos nas coordenadas u,v a partir das coordenadas y,z. z y cossen sencos v u onde 3641, Ponto mais solicitado à tração: cm54,33 yT cm37,69 uT cm4,67 zT cm39,40 vT 210906937 1014395 2111 4039 2363939 1858 cmtf,,, TT Ponto mais solicitado à compressão: cm25,67- yC cm48,78- uC cm,zC 674 cm16,57 vC 208807848 1014395 2111 5716 2363939 1858 cmtf,,, CC 26 8- Para a viga da figura, com carregamento indicado e seção transversal retangular: a) Demonstrar que a linha neutra estará sobre uma diagonal do retângulo se a linha se ação da carga P estiver sobre a outra diagonal. b) Indicar para uma posição x qualquer o diagrama das tensões normais , marcando os valores máximos. Figura 8.1: Viga engastada e seção transversal. Solução: y e z são os eixos principais pois Iyz = 0 (seção retangular) a expressão do momento é dada por: xpM a) hipótese: LN está sobre uma diagonal do retângulo se o plano de carga estiver localizado na outra diagonal Tomando um ponto A contido na LN, temos: 2 h - uy AA , 2 b vz AA positivohoráriotidosen Mparavdesaindo,Meventreangulo LNparaudesaindo,LNeuentreangulo LN p z=v y=u M Mv Mu 27 Equação da LN utgv ; h b tg h tg b 22 Desta forma, graficamente, podemos concluir que = -, conforme a convenção de sinais temos: sen M M M yu cos M M M zv 12 3hb Iu 12 3bh I v u bh cosM v hb senM 1212 33 Para o cálculo de LN u h cos v b sen LN 22 0 Como h b tg h cos b sen h cos b sen h h cosb b senb,hA 2222 0 22 0 22 22 Portanto 180 tgtg b) h b arctg180 sen M M u cos M M v 12 3hb Iu 12 3bh I v xpM u bh cosxp v hb senxp 33 1212 Ponto mais solicitado à tração: 2 h - uT , 2 b - vT 28 2 12 2 12 33 h bh cosxpb hb senxp T h cos b sen hb xp T 6 Ponto mais solicitado à compressão: 2 h uC , 2 b vC 2 12 2 12 33 h bh cosxpb hb senxp C h cos b sen hb xp C 6 Figura 8.2: Diagramas de tensões e pontos mais solicitados da seção. LN p z=v y=u M Mv Mu C T t c - + 29 9- Determinar o valor de P de compressão excêntrica sendo c=-0,8 tf/cm 2 e t=0,6 tf/cm 2. Figura 9.1: Seção transversal e pilar. Solução: 00 1728 12 12 1728 4 4 4 yz vz 4 uy I cmII cm 12 12 I I Iy e Iz são os momentos principais u I M v I M A N v v u u excentricidade: eu = 4 ev = 2 Mu = P eu = +4P, traciona o lado positivo de u Mv = P ev = +2P, traciona o lado positivo de v Figura 9.2: Plano de carga e decomposição e M. (O sentido de M foi determinado pela regra da mão direita, já que P é de compressão) uvLN u P v PP 1728 2 1728 4 144 1 0 1728 2 1728 4 144 para u = 0, v = 3 para v = 0, u = 6 Figura 9.3: Pontos mais solicitados. 30 Ponto mais tracionado: T (6,6) Ponto mais comprimido: C (-6,-6) tf,P PPP ,t 243 6 1728 2 6 1728 4 144 60 tf,P tf,P )( P )( PP ,c 828 828 6 1728 2 6 1728 4 144 80 31 20 cm 10 cm 10 cm 30 cm F y z CG F 16,67 12,22 v u 10- Calcular F , sendo 2800 cmkgfc e 21400 cmkgft Dados: A = 900 cm2 Iy = 105000 cm 4 Iz = 55577,78 cm 4 Iyz = -28320 cm 4 OBS: F é de compressão Figura 10.1 Solução: a) Características Geométricas - Cálculo do CG cm,y 2212 cm,z 6716 - Momentos Totais de Inércia e suas Direções 4524 2 2 , II I tg yz yz yz zyzy I IIII I 2 22 1 2 4 2 4 1 5042703 28117874 cm,I cm,I eixos u e v, 42811787422 22 cm,IsenIcos IIII I uyz zyzy u 2 1 II II v u b) Excentricidade Para a obtenção das coordenadas de F segundo os eixosu e v será necessário fazer uma mudança de base: z y cossen sencos v u 32 y z M CG F v u LN e A cm,v cm,u cm,z cm,y F F F F 3026 471 3323 2212 onde: 2093, e uF vF ev eu 471 3026 ,FeMM ,FeMM vv uu c) Tensões Pela regra da mão direita temos: A N u I M v I M v v u u x , onde: 2900cmA 9005042703 471 28117874 3026 F u , F, v , F, x - Para a Linha Neutra = 0 9005042703 471 28117874 3026 0 F u , F, v , F, x condições de contorno: cm,uv cm,vu 28320 9840 d) Cálculo do F admissível Sendo 2800 cmkgfc e 21400 cmkgft Para a obtenção dos pontos mais solicitados será necessário fazer uma mudança de base: ponto A: cmv cmu cmz cmy A A A A 53,22 28,9 67,16 78,17 kgfF FFF t 06,330562 900 28,9 50,42703 47,1 53,22 28,117874 30,26 1400 33 ponto F: cm,v cm,u cm,z cm,y F F F F 3026 471 3323 2212 kgf,F F , , F, , , F, C 13113802 900 471 5042703 471 3026 28117874 3026 800 kgf,F 13113802 34 11- Pede-se a posição e o valor da carga de tração excêntrica que provoca a LN indicada. No ponto A, a tensão vale A= 80 kgf/cm 2 Figura 11.1: Seção transversal. Solução: Características geométricas: Figura 11.2: Centro de gravidade. Centro de gravidade figura y z área y x área z x área 1 6 6 144 864 864 2 21 15 252 5292 3780 3 27 30 144 3888 4320 somatória 540 10044 8964 cm,yCG 618 540 10044 cm,zCG 616 540 8964 B A C LN 12 6 24 12 6 12 12 B A C LN 1 2 3 CG z y 16,6 18,6 35 Momentos de segunda ordem, transportados para o CG da figura: 4 42 4 2 4 2 4 42 4 2 4 2 4 y 344741444,134,82526,14,21446,106,12 73678144)4,8( 12 624 252)4,2( 12 426 1446,12 12 1212 52078144)4,13( 12 624 2526,1 12 426 1446,10 12 1212 I cmI cmI cm yz z Momentos e planos principais: Pontos da LN dada: Byz (-23,4;-1,4) Buv (-19,69; 12,73) Cyz (-11,4;-25,4) Cuv (-24,23; -13,72) Com a matriz de transformação e =36,30, determinamos as coordenadas dos pontos B e C no sistema de eixos uv. z y x cossen sencos v u Posição da carga P de tração: 0 1 u I e v I e A v v u u Ponto B: 06919 3499003 7312 8626751540 1 , , e , , e vu 3036 2 2 8626751 22 3499003 22 42 2 2 42 2 1 , IyIz Iyz tg cm,Iyz IzIyIzIy I cm,Iyz IzIyIzIy I 1 2 8626751303623447430362 2 7367852078 2 7367852078 22 22 IIv IIu ,,sen,cos senIyzcos IzIyIzIy Iu 36 Ponto C: 023,24 34,99003 72,13 86,26751540 1 vu ee Resolvendo o sistema, temos que: eu = - 0,39 cm ev = 8,38 cm Cálculo do valor de P: Ayz (18,6; 16,6) Auv (24,82; 2,37) kgfP PPP cmkgfu I eP v I eP A P AA v v A u u A 20418 82,24 34,99003 38,8 37,2 86,26751 39,0 540 80 /80 2 37 8 6 12 6 10 0,8 A a' b' LN z y CG u v 3,64 11,67 12- Determinar a posição e o valor de uma carga P que provoca a linha neutra indicada na figura. A tensão no ponto A vale 2100 cmkgfA Figura 9.1 Solução: a) Momentos Totais de Inércia e suas Direções 616 2 2 , II I tg yz yz yz zyzy I IIII I 2 22 1 2 4 2 4 1 33276 561433 cm,I cm,I eixos u e v, 43327622 22 cm,IsenIcos IIII I uyz zyzy u 1 2 II II v u b) Tensões Pela regra da mão direita temos: A N u I M v I M v v u u x - Para a Linha Neutra = 0 Com a matriz de transformação e , podemos determinar as coordenadas dos pontos a' e b' pelo sistema dos eixos u e v. Características Geométricas: cm,y 6711 cm,z 643 Iy = 291,68 cm 4 Iz = 1418,21 cm 4 Iyz = -132,39 cm 4 A = 28,8 cm2 38 z v a' u y b' CG LN A P>0 ev ey e M Mv Mu ponto a': cm,v cm,u cm,z cm,y a a a a 492 666 243 336 ponto b': cmv cmu cmz cmy b b b b 07,4 18,6 76,4 67,5 c) Cálculo da excentricidade Supondo P no 1 o quadrante e P>0 0 0 vv uu ePM ePM ePM A P u I eP v I eP v v u u x Assim: ponto a': A P u I eP v I eP a v v a u u x 0 ponto b': A P u I eP v I eP b v v b u u x 0 cme cme ee ee v u vu vu 86,27 51,10 0 8,28 1 18,6 56,1433 07,4 33,276 0 8,28 1 66,6 56,1433 49,2 33,276 d) Cálculo do valor da carga ponto A: cm,v cm,u cm,z cm,y A A A A 156 7011 764 3312 kgfP PPP A 43,234 8,28 70,11 56,1433 86,27 15,6 33,276 51,10 100 39 A p = 6,64 kg/cm p q L = 2,5 m Mz v y u CG plano de carga 13- Determinar a máxima flecha em A.Figura 13.1: Seção transversal e viga em balanço. Solução: 1.194 1.14 cm, , q cm,p 644 210 975 530610 6101052305 5711 210 2430 530610 610353015 Figura 13.2: Centro de gravidade. 4 42 3 2 3 42 3 2 3 14,385736,557,861043,314,2305 43,1760157,8610 12 106 43,3305 12 530 22,322336,5610 12 610 14,2305 12 305 cmI cm x I cmI yz z y 40 4 22 22 84,2253 969,02436,014,38572969,022,32232436,043,17601 cossen2cossen 11,14 22,322343,17601 14,38572 2 cmI I IIII tg u u yzyzu 4 1 2 2 2 2 1 80,18570 14,3857 2 21,322343,17601 2 43,1760121,3223 22 cmI Iyz IzIyIzIy I 4 2 2 2 2 2 2 84,2253 14,3857 2 21,322343,17601 2 43,1760121,3223 22 cmI Iyz IzIyIzIy I Iu = I2 77,25 80,18570 84,2253 251,0 11 v u I I tg tg Figura 13.3: Decomposição do momento fletor Figura 13.4: Posição da LN. 41 MLN = M cos50,12 = 0,641M 4 22 00,5338 189,080,18570811,084,2253 77,25sen77,25cos cmI I III LN LN vuLN Figura 13.5: Momento fletor em função de x. Equação da linha elástica: 21 410 1 39 29 2 2 2 ..10.6602,2 .10.0641,1' .10.1922,3 00,5338.125000 .13,2 " 2 "" 641.0 )( 2 )( CxCx Cx x x x pkEIMEI k xMkM x pxM LNLN LN cmkgfp cm cmI cmkgfE LN /64.6 250 5338 /125000 4 2 Condições de contorno: (1) 0' x 0166,01 C (2) 0 x 1110,32 C p x n M(x) M(x) p x n 42 n (p la no d e de slo ca m en to ) n z v y u L N 50.12 n0z n0 0yn Em x = 0, cm CxCx 11,3 1110,3)0.(0166,0)0.(10.6602,2 ..10.6602,2 0 410 0 21 410 0 cm cm x y 39,212,50sen 99,112,50cos 00 00 Figura 13.6: Decomposição do deslocamento nos eixos y e z. 43 q=3,5tf/m 700 175 700 Diagrama de momento M(tf.cm): 14- Determine na seção crítica I. Linha Neutra II. A flecha máxima em A considerando-se E=200tf/cm2 Figura 5.1 Solução: I. Linha Neutra a) Características Geométricas - Cálculo do CG cmy 33,23 cmz 17,19 - Cálculo dos Momentos de Inércia 402,39460 cmI y 469,97786 cmI z 469,24456 cmI yz - Momentos Totais de Inércia e suas Direções 99,19 2 2 yz yz II I tg yz zyzy I IIII I 2 22 1 2 4 2 4 1 49,30562 22,106684 cmI cmI eixos u e v, 448,305622sen2cos 22 cmII IIII I uyz zyzy u 1 2 II II v u b) Tensões Pela regra da mão direita temos: A 4 m 2 m q=3,5 tf/m 40 10 30 Plano de Carga CG 44 CG z y v u M LN Plano de Carga (plano de deslocamento) A q=0,035tf/cm 400 200 x x 5,25 15,75 CG z y v u M t c Plano de Carga LN u I M v I M v v u u x onde: 233 cmtfMM cmtfMM v u .27,421cos .04,559sen - Para a Linha Neutra = 0 0 22,106684 27,421 49,30562 04,559 uvx podemos calcular a LN de duas formas: admitindo pontos na eq. de tensão cmuv vu 61,41 00 ou pelo cálculo do angulo : 18,12 1 v u I I tg tg utgv II. A flecha máxima em A considerando-se E=200tf/cm2 - Cálculo das equações de M 1 o Trecho 2000 x 21 0175,0 xxM 2 o Trecho 600200 x xxxM 75,150175,0 22 4 22 98,33950 sen.cos. cmI III LN vuLN cos MM LN onde: 83,24 MM LN 907,0 45 - Cálculo das equações de M 907,0 kxMkM LN xMEI '' (a) Substituindo as equações dos momentos em (a) temos: 1 o Trecho 2'' 1 0175,0 xkEILN xkEI LN 035,0 ''' 1 1 3 ' 1 3 0175,0 C x kEI LN 21 4 1 12 0175,0 CxC x kEILN 2 o Trecho xxkEI LN 75,150175,0 2''2 75,15035,0'''2 xkEILN 3 23 ' 2 2 75,15 3 0175,0 C xx kEI LN 43 34 2 6 75,15 12 0175,0 CxC xx kEI LN - Condições de contorno P/ x=200cm 01 02 ' 2 ' 1 P/ max''2 00 '2 ''' 2 assim: cmxxkEI LN 45075,15035,00 ''' 2 p/ x=450cm 3 23 ' 2 2 450 75,15 3 450 0175,00 CkEI LN kC 10631253 p/ x=200cm ' 2 ' 1 LNLN EIEI 46 3 23 1 3 2 200 75,15 3 200 0175,0 3 200 0175,0 CkCk kC 13781251 21 4 1 200 12 200 0175,00 CCkEI LN kC 7,2732916662 Em x=0, temos: 21 CEI LN cmx AA 50,36 98,33950200 907,07,273291666 01 cm cm AAz AAy 90,3017,32cos 43,1917,32sen 47 LN 1LN' 1 LN'2LN 2 LN 3 LN'3 u y v z D A BC 15- Determinar o núcleo central da figura: Dados: Iy = 13932 cm 4 Iz = 34668 cm 4 Iyz =-15552 cm 4 Figura 15.1 Solução: 1528 1393234668 1555222 2 . II I tg yz yz I1 = 42991 cm 4 = Iv I2 =5609 cm 4 = Iu Figura 15.2: Linhas neutras que passam nos pontos extremos da seção. LN 1: )15.6,28.20(B)15,15(B )98.8,15(A)15,9(A A 1 u I e v I e uvyz uvyz v v u u 48 Substituindo na primeira equação: Obs.: - eu é a excentricidade em relação ao eixo u, é a distânciado ponto em relação ao eixo u; - O sinal negativo de ev significa que o ponto procurado está no lado negativo do eixo u. LN 2: ).,.(C),(C ).,.(B),(B uvyz uvyz 7298111315 15628201515 Formando um sistema com as equações dos ponto B e C, temos LN 3: ).,(B),(D uvyz 98815159 Formando um sistema com as equações dos pontos C e D, temos Pela antimetria da figura temos que as LN1’, LN2’, LN3’ são as respectivas multiplicadas por (-1): LN1’ = (-1.02,4.17) LN2’= (7.81,0.54) LN3’= (1.84,-0.39) cm.e cm.e . e ).( e B e ).( e A v u vu vu 174 021 324 1 2820 42991 156 5609 324 1 15 42991 988 5609 324 1 8111 42991 729 5609 . e . e C vu cm54.0e cm81.7e v u 324 1 15 42991 988 5609 )( e . e D vu cm39.0e cm84.1e v u 49 Figura 15.3: Núcleo central da figura. LN' 1 z LN 2 v u y LN'3 LN'2 LN 1 LN 3 D C B A 50 16- Determinar o deslocamento horizontal máximo em x = 0. p0 = 324 kgf/m E= 120 tf/cm 2 Figura 16.1: Pilar de base triangular e seção variável Solução: h10.0h 16 h 160 x x15.0b 24 b 160 x Determina-se (x), x = 0 (x0) x,LNx,LN MEI" ILN, x : momento de inércia em relação a LN, variando com x MLN,x : momento fletor em relação a LN, variando com x Momentos de inércia principais e plano principal: I1 = 0.1084 10 -4 x -4 I2 = 0.0270 10 -4 x -4 Figura 16.2: Relação entre b, h e x. 10.2520.12tg 51 25,10 yu y' z z' v p LN plano de deslocamento Mp v z' z u y y' p 32 10 72 150100 72 32 103 36 100150 36 24 10 36 150100 36 442222 4433 4433 xx.x.bh I xx.x.hb I xx.x.bh I yz y z 1u yz 2 z 2 yu I1084.0I cossenI2senIcosII Figura 16.3: Posição dos eixos principais. Linha neutra: Figura 16.4: Posição da linha neutra. 62 4288.1 0270.0 0184.0 . 90244 1 . 1 902441025270 , quadranteetg tgI I tg tg utgv v u 9036cos.)102562cos(. 10..04494,0 10.)].62.(sen.0270,0)62(cos.1084,0[ )(sen.cos. 44 4422 22 xxLNx LNx LNx vuLNx MMM xI xI III 32 3 3 0 0 2 .10.26990,09036cos. 6.160 .24,3 6.160 .24,3 160 .24,3 . 6 x x M x M xx pp x p p px M LNx x x ll 52 Equação da linha elástica: 21 21 1 44 32 .)).((ln ..ln. ln.' 0050,0 0050,0 10..04494,0.120000 .10.26990,0 CxCxxxk CxCdxxk Cxk x k x xx x " " m kx x xxk kCx 8,0 0 ln.. 0 2 53 17- Considerando a seguinte estrutura e seção transversal, determine: a) Máximas tensões normais na seção (compressão e tração), b) Máxima tensão de cisalhamento na seção devido a força cortante. Figura 17.1 Solução: FV=0 R1+R2=4 FH=0 H1=1 KN M1=0 4*2-R2*3=0 R2=2,67 KN Figura 17.2: Digramas Ponto de Máximo (V=0) KNm 88,0maxM(M 2 33,1 33,1133,133,1(M m 33,1x 3 x 67,133,1 33,1 )33,1)33,1 Figura 17.3 54 Partes 1 e 3 Figura 17.4 4 3 4 3 cm 45,116 12 18,111 'Iz cm 93,0 12 118,11 'Iy 0'z'Iy 56,26 10 5 artg 41,3 21,3 cm 89,1770Iy 118,115,1202,24Iy e transportcom 02,24yI 66,3469,58yI )º56,262cos( 2 45,11693,0 2 93,045,116 yI 2sen'z'Iy2cos 2 'Iz'Iy 2 'Iz'Iy IuyI 41,3 21,3 4 cm 85,372Iz 118,11535,93Iz e transportcom cm 35,9366,3469,58IvzI Parte 2 0Iyz cm 67,1 12 120 Iz cm 67,666 12 201 Iy 2 4 3 2 4 3 2 º36,20 IyIz Iyz2 2tg cm 9,1489Iyz cm 37,747Iz cm 45,4208Iy 4 4 4 55 Iu= 3699,03 + 90,46 + 971,95 Iu = 4761,44 cm 4 Iv = 194,38 cm 4 v P v F u P u F MMMv MMMu cosMMv senMMu Força F Figura17.5 F=270 - F=242,34º MF=1*10 MF=10 KNcm Força P Figura 17.6 P=270 + (90 – 30 - P=302,79º MP= 88 KNcm Mu= 10sen242,34º + 88sen302,79º Mu= -8,85 – 73,97 Mu= -82,83 KNcm Mv= 10cos242,34º + 88cos302,79º Mv= -4,64 – 47,65 Mv= 43,01 KNcm 297,44º )-(90270 62,56º tg Mv Mu Figura 17.7 56 a) Tensões Normais u2213,0v0174,00236,0 u 38,194 01,43 v 44,4761 83,82 36,42 1 u Iv Mv v Iu Mu A N x x 905,17v 035,2u 15z 10y J 905,17v 035,2u 15z 10y K z y cos sen- sen cos v u j j k k j,k j,k j,k j,k Linha Neutra p/ v=0 u= -0,106 cm p/ u=0 v= 1,35 cm x k =0,0236 – 0,0174*(17,905) + 0,2213*(-2,035) x k = - 0,738 KN/cm 2 x j =0,0236 – 0,0174*(-17,905) + 0,2213*(2,035) x j = 0,785 KN/cm 2 Figura 17.7 b) Máxima Tensão Tangencial KN 67,1V cm 37,1412Iz cm 9,5551510S Iz1 9,5567,1 Ib SV 4 322 xy xy=6,61*10 -2 KN/cm 2 57 18- Considerando a seguinte estrutura e seção transversal, determine: a) Máximas tensões normais na situação mais crítica, b) O valor do momento fletor na direção da linha neutra resultante na seção mais crítica. Dados: Iy=6259 cm4; Iz=6809 cm4; Iyz=-5629 cm4 Figura 18.1 Solução: cm 13,22 05,72 30,512520,05139,05418 Xcg cm 46,11 05,72 301815105,390125 Ycg º60,43 IyIz Iyz2 2tg 27,562219,323837,3282Iu cossenIyz2senIzcosIyIu 22 Iu = 898,28 cm 4 Iv = 12169,72 cm 4 v F v q u F u q MMMv MMMu cosMMv senMMu 58 Força q Figura 18.2 q=270 - (45 – 43,6q=268,6º Mq= 450 KNcm Mq u = -449,86 KNcm Mq v = -10,99 KNcm Força F Figura 18.3 F = 43,6 + 90 F = 133,6ºMF = 10*20,87 MF =208,7 KNcm MF u = 151,13 KNcm MF v = -143,92 KNcm Assim, temos: Mu = -298,73 KNcm Mv = -154,91 KNcm u0127,0v332,0138,0 u 72,12169 91,154 v 28,898 73,298 05,72 10 u Iv Mv v Iu Mu A N x x 59 a) Pontos K e J cm21,7v cm67,22u 87,20z 46,11y J cm88,10v cm45,5u 13,4z 46,11y K z y cos sen- sen cos v u j j k k j,k j,k j,k j,k Linha Neutra p/ v=0 u= 10,86 cm p/ u=0 v= 0,41 cm Figura 18.4 x k =0,138 – 0,332*(10,88) – 0,0127*(5,45) x k = - 3,543 KN/cm 2 x j =0,138 – 0,332*(-7,21) – 0,0127*(22,67) x j = 2,243 KN/cm 2 b) Figura 18.5 60 )2,19º-cos(90º-MM quadrantes 3º e 20º19,2 Iv Iu tg 1 tg º59,242º59,32º180 º59,62 Mv Mu arctg KNcm 50,336MMuMvM R R R R 22 R M = 304,42 KNcm 61 EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1- Determinar P para o pilar: Dado: tf2,1 Resposta: P = 3,92 tf 2- Calcular max e min Dados: P = 7000 kgf; H = 5000 kgf Resposta: max =72,25 kgf/cm 2 , min = -81,48 kgf/cm 2 P P H P CG P H 2 m 62 3- Determinar qual das duas barras é capaz de resistir a uma carga maior sem que surjam sintomas de deformações plásticas. Resposta: Na barra simétrica a tensão será menor. 4- A viga de madeira da figura abaixo tem a seção transversal indicada. As tensões admissíveis longitudinal e tangencial horizontal são de 8 MPa e 800 kPa, respectivamente. Determine a intensidade máxima admissível para w. Resposta: w = 3.97 kN/m 2a a 2 P P a 2 a 2a P a 2 P a a a 4 C x y C x y w N/m 1w N 1w N 63 5- O bloco da figura está carregado com a força de compressão de 1334 KN, aplicada com a excentricidade de 3,81 cm. A seção transversal é um quadrado de 30.48 cm de lado. Quais as tensões normais nas fibras extremas m e n? Resposta: 2 n 2 m m/kN25097 m/kN3585 6- Qual a excentricidade, que deveria ter a força aplicada no bloco do exercício anterior, para que a tensão em m fosse nula? Resposta: 5,08 cm 30.48 m 15.24 15.24 30.48 n 3.81 P 64 BIBLIOGRAFIA Beer, Ferdinand Pierre, Resistência dos Materiais, São Paulo, ed. McGraw-Hill do Brasil, 1982. Féodosiev, V., Resistência dos Materiais, edições Lopes da Silva, Posto, 1977. Higdon, Archie, Mecânica dos Materiais, Rio de Janeiro, ed. Guanabara Dois AS, 1981. Langendonck, Telemanco van, Resistência dos Materiais, ed. E. Blüncher. Miroliubov, I. [et al.], Problemas de resistencia dos materiais, ed. Moscou : Mir,1983. Nash, W. A., Resistência dos Materiais, ed. McGraw-Hill do Brasil Ltda., 1975. Popov, Egor Paul, Introdução à Mecânica dos Sólidos, São Paulo, ed. E. Blüncher, 1982. Schiel, Frederico, Introdução a Resistência dos Materiais, fascículo II, São Paulo, 5ª edição, janeiro 1974. Timonshenko, Stephen P., Mecânica dos Sólidos, Rio de Janeiro, ed. Livros Técnicos e Científicos, 1983-84.
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