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Relatório de Mecânica dos Solos I

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FLORIANO
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FLORIANO
CURSO DE BACHARELADO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: MECÂNICA DE SOLOS I
DOCENTE: FRANCISCA ITAYNARA DE SOUZA ARAÚJO 
Bruno Lima Moura
Cláudio Victor Evelyn Oliveira
Gabriel Gleno de Sousa Pereira
José Nisvaldo 
Lucas Vieira
Marcus Vinicius da Silva Barros
Maykon Douglas da Silva Sá
Moisés Cabedo
Richimond José Mousinho Neto
EXPERIMENTO 
Floriano
2019
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	4
3	OBJETIVO	6
4	MATERIAIS E MÉTODOS	7
5	RESULTADOS E DISCUSSÕES	11
6	CONCLUSÃO	12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
INTRODUÇÃO
O presente relatório se trata de uma aula prática que foi realizada no laboratório de materiais de construções da Faculdade de Ensino Superior de Floriano no horário das 20h: 00 min às 20h: 33 min do dia 20/08/2019, onde pode-se com o auxílio da Professora e Engenheira Francisca Itaynara ter um contato direto com os diversos materiais desta prática e ter uma base de como se procede ao teste de umidade pelo método da estufa e o método do speedy.
No dia 21/08/2019 retornou-se para o laboratório a fim de pesar novamente a amostra retirada da estufa. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Descobrir o teor de umidade é essencial para a previsão do comportamento dos solos que serão utilizados na construção civil, como por exemplo, na construção de edifícios e de obras estruturantes.  Todas as obras de Engenharia Civil se apoiam sobre o solo ou sobre rochas propriamente ditas, considerando ainda a larga utilização do solo como material de construção, como por exemplo, na produção de concreto e na utilização como aterro. (HELENA, 2018).
Ensaios Geotécnicos como o Método da Estufa e do Método Speedy são necessários para uma análise e determinação do teor de umidade dos solos e agregados. Certamente, a estabilidade e o comportamento funcional e estético da obra serão determinados pelo tipo de solo em que se está inserindo a fundação e posteriormente apoiando a superestrutura.
O Método da estufa é um índice físico que consiste no processo de secagem de uma amostra natural por um período de 16 a 24 horas em uma estufa, em que a temperatura deverá ser constantemente mantida em torno de 105°C ou 110°C, de acordo com a NBR 6.457/86. Sendo aplicado em laboratórios, essa metodologia apresenta vantagem em relação às demais, porque apresenta resultados confiáveis, todavia tem a desvantagem do tempo excessivo para obtenção desse índice físico.
De acordo com CAPUTO (1988) o teor de umidade pelo Método da Estufa “define-se a umidade (h) de um solo como sendo a razão entre o peso da água contida num certo volume de solo e o peso da parte sólida existente neste mesmo volume, expressa em porcentagem”. Ou seja:
- Pa: peso da água presente na amostra.
- Ps: peso do solo seco da amostra.
O Método do Speedy é um procedimento que é recomendado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). Consiste em coloca-se em um recipiente hermeticamente fechado, uma quantidade de solo úmido com uma ampola de carbureto de cálcio. Posteriormente, isso resultará na formação do gás acetileno, que gera uma pressão interna que é registrada por uma tabela de aferição, convertida em teor de umidade do solo. É o método mais rápido na obtenção do índice de umidade, o que o torna o mais apropriado para ser empregado em obras.
De acordo com a DNER-ME 052/94 a determinação do teor de umidade pelo Método Speedy, utiliza-se a fórmula:
- h1: umidade dada pelo aparelho “Speedy” em relação à amostra total úmida, em percentagem.
OBJETIVO 
Analisar a importância do ensaio sobre a determinação do teor de umidade do solo pelo emprego da estufa (baseada na DNER-ME 213/94) e do aparelho speddy (baseada na DNER-ME 052/94). 
MATERIAIS E MÉTODOS
Neste relatório apresentou-se os materiais e os métodos utilizados para a elaboração deste trabalho.
1.1 MATERIAIS
- Balança sensível a 0,01g;
- Conjunto “Speedy” com características e dimensões estabelecidas na norma DNER-ME 052/94;
- Ampola com cerca de 6,5g carbureto de cálcio;
- Cápsulas para armazeno da amostragem;
- Amostra do solo;
- Estufa capaz de manter a temperatura entre 105ºC – 110ºC;
1.2 MÉTODOS 
Procedimento Experimental (Método da Estufa): Foi colocada inicialmente a cápsula na balança para obter a sua massa, logo em seguida incluiu-se a amostra úmida na cápsula para aferir a sua massa, após isso, foi introduzida a cápsula com a amostra úmida na Estufa com uma temperatura de 100ºC para a retirada da água, retornou-se após 24 horas para retirar a cápsula com a amostra seca e inseriu na balança novamente para verificar a sua massa seca, e por fim os valores obtidos foram lançados na tabela.
Figura 1 - Massa da cápsula com a amostra úmida
Fonte: Autoria Própria, 2019.
Figura 2 - Cápsula com amostra úmida na Estufa
Fonte: Autoria Própria, 2019.
Figura 3 - Cápsula com amostra seca
Fonte: Autoria Própria, 2019.
Procedimento Experimental (Método do Speedy): Foi colocada inicialmente a cápsula na balança para a obtenção da sua massa, logo em seguida incluiu-se a amostra úmida no aparelho Speedy, após isso, foi introduzida na câmera do aparelho Speedy duas esfera de aço, uma ampola de carbureto de cálcio, e em seguida fechou-se o aparelho e foi agitado variais vezes para quebrar a ampola, a quebra foi notada quando a pressão assinalou no manômetro, ao tempo que a pressão apresentou-se constante o que indicou que toda água da amostra reagiu com o carbureto, e observou-se o teor de umidade da amostra com a pressão obtida no aparelho.
 Figura 4 - Obtenção da massa da amostra úmida
 Fonte: Autoria Própria, 2019.
 Figura 5 – Inseriu a amostra no aparelho Speedy
 Fonte: Autoria Própria, 2019.
 Figura 6 – Colocando a ampola e as esferas no aparelho
 Fonte: Autoria Própria, 2019.
Figura 7 – Aparelho Speedy com a determinação da pressão
 Fonte: Autoria Própria, 2019.
 Figura 8 – Verificou a umidade do solo pela tabela
 Fonte: Autoria Própria, 2019.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
1.3 DETERMINAR O TEOR DE UMIDADE (MÉTODO DA ESTUFA)
Com base nos dados obtidos para da amostra preencheu-se a Tabela abaixo para a determinação do Teor de Umidade pelo Método da Estufa:
Tabela 1 – Determinação do Teor de umidade pelo Método da Estufa
	Teor de Umidade do Agregado Miúdo - Método da Estufa
	 
	Data de ensaio
	 20/08/2019
	Amostra
	Identificação da cápsula
	1
	 
	Massa da cápsula
	Mc
	20,9 g
	Massa da cápsula com amostra úmida
	Mbh
	26,7 g
	Massa da cápsula com amostra seca
	Mbs
	26,2 g
	Massa da amostra úmida
	Mh
	5,8 g
	Massa da amostra seca 
	Ms
	5,3 g
	Massa de água
	Ma
	0,5 g
	Teor de umidade
	h
	11,32%
Fonte: Autoria Própria, 2019.
1.4 DETERMINAR O TEOR DE UMIDADE (MÉTODO SPEEDY)
Com base nos dados obtidos para cada amostra preencheu-se a Tabela abaixo para a determinação do Teor de Umidade pelo Método Speedy:
Tabela 2 – Determinação do Teor de umidade pelo Método da Estufa
	Teor de Umidade do Agregado Miúdo - Método Speedy
	Data de Ensaio
	20/08/2019
	Amostra
	Massa da amostra úmida
	Mh
	5,7 g
	Leitura do manômetro
	L
	0,2 kg/cm
	Teor de umidade
	h
	5,2%
Fonte: Autoria Própria, 2019.
CONCLUSÃO
A partir dos procedimentos realizados, foi possível encontrar a umidade do solo de amostras coletadas em um certo terreno, por dois métodos distintos. A obtenção de dados como: a compactação, resistência dos solos, densidade relativa e umidade são necessárias, pois são fatores de extrema importância, já que influenciam diretamente o comportamento mecânico e hidráulico dos solos. Com isso há uma necessidade de obter essa informação técnica a fim de se ter uma análise mais específica do solo onde será inserida alguma construção. Portanto é conveniente uma análise correta sobre o comportamento dos maciços e estruturas de solos nas mais diversas obras geotécnicas da construção civil, no que dizrespeito ao trabalho em questão, o teor de umidade se trata de um dado importante para tal.
Conclui-se que com a realização desses dois métodos ficou evidente que, embora o Método da Estufa seja o mais preciso por conta da retirada da água presente do solo com uma duração de tempo elevada, o método do Speedy Teste é o mais prático e eficiente numa obra, garatindo a economia de tempo pois seu resultado é imediato e, por sua vez, permite tomada de decisões mais rápidas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPUTO, Homero Pinto. MECÂNICA DOS SOLOS E SUAS APLICAÇOES: FUNDAMENTOS. 6. ed. Rio de Janeiro: Jc Editora, 1988. 244 p. (VOLUME 1). Disponível em: <https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2015/05/mecanica-solos-fundamentos-vol1-6ed-caputo.pdf>. Acesso em: 23 set. 2019.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 052/94: Especificação de serviço. Solos e agregados miúdos – determinação da umidade com emprego do “Speedy”. Rio de Janeiro, 1994.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 213/94: Especificação de serviço. Solos – determinação do teor de umidade – Método da Estufa. Rio de Janeiro, 1994.
FAIS, João Vicente Monteiro; SOUSA, Renato Laerth S de. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE NO SOLO. 2018. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/57995388/relatorio-teor-de-umidade>. Acesso em: 29 set. 2019.
HELENA, Lúcia. Teor de Umidade dos Solos - Método da Estufa e o Método Speedy - Ensaios Geotécnicos. 2018. Disponível em: <http://www.suportesolos.com.br/blog/ensaios-geota-cnicos-teor-de-umidade-dos-solos-ma-todo-da-estufa-e-o-ma-todo-speedy/55/>. Acesso em: 23 set. 2019.

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