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Trabalho de Tecnoligia e Gestão do Conhecimento

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FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – FAPAC 
INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDE ANTONIO CARLOS PORTO SA - ITPAC 
CURSO DE ENFERMAGEM 
TECNOLOGIA E GESTÃO DO CONHECIMENTO 
 
 
 
LORENA EMILY M. O. BRAQNUINHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HUMANIZAÇÃO E TECNOLOGIA NA ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade Avaliativa – Um Olhar para o Futuro, 
exigida pelo professor Romualdo F. dos Santos 
como requisito da disciplina Tecnologia e Gestão 
do Conhecimento - Turma 8, do curso de 
Enfermagem da Faculdade ITAPC – Porto 
Nacional -TO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Nacional – TO 
2020 
 
As TIC's - Tecnologias de Informação e Comunicação como expressão do 
avanço da ciência tem acompanhado a evolução da história da humanidade 
mostrando-se cada vez mais extraordinária e abrangente, se fazendo presente em 
diversas áreas do conhecimento. 
 A tecnologia vem melhorando a área da saúde cada vez mais, aprimorando os 
tratamentos de doenças e aumentando a expectativa de vida das pessoas. 
Essa tecnologia moderna, criada pelo homem a serviço do homem, tem 
contribuído em larga escala para a solução de problemas antes insolúveis e que 
podem reverter em melhores condições de vida e saúde para o paciente (BARRA, 
2006). 
Na área da saúde, a utilização das TIC’s nos remete a uma gama infinita de 
possibilidades e negar esta questão seria mero reducionismo de nossa parte, as 
transformações tecnológicas no setor saúde vêm se alavancando cada vez mais 
rápidas e a cada momento surgem novas técnicas diferentes e aparatos mais 
modernos no mercado, como é o caso das cirurgias virtuais planejadas a distância, 
serão uma realidade no futuro devido ao Covid-19, assistidas por robôs em ambiente 
totalmente isolado, assim como prevenção de doenças através de algoritmos. 
O uso da tecnologia na área da saúde pode ser constatado pelas inúmeras 
ferramentas disponíveis no mercado, como: sistemas de gestão, controle e avaliação, 
aplicativos específicos, equipamentos computadorizados, dentre outros. 
É notório que daqui dez anos as TICs vão transformar ainda mais o cotidiano 
da minha futura profissional a “Enfermagem”. As TICs serão ainda mais importantes 
para o trabalho do profissional de enfermagem. Novos softwares, atendimentos via 
videoconferências e equipamentos mais precisos nos diagnósticos são apenas 
algumas das previsões para a enfermagem do futuro. 
Dentre do campo da enfermagem, as tecnologias podem ser classificadas com 
base em Merhy (2002) em :a) Leves: como as relações do tipo produção de vínculo, 
acolhimento, gestão como uma forma de governar processos de trabalho; b) Leve-
duras: saberes estruturados que operam no processo de trabalho em saúde, como a 
clínica médica, a clínica psicanalítica e a epidemiologia; c) Duras: material concreto, 
como máquinas, normas, estruturas organizacionais. 
A prática do enfermeiro é primordialmente influenciada pelas tecnologias duras, 
seguida das leve-duras, estando as leves ainda sendo pouco valorizadas e 
implementadas pelos enfermeiros para o cuidado. 
Os enfermeiros estão regularmente expostos a novas tecnologias, que 
necessitam ser integradas nos sistemas de prestação do cuidado, enquanto que as 
políticas e procedimentos que gerenciam o uso das tecnologias preexistentes exigem 
garantias e seu uso correto. Cada nova tecnologia adicionada ao processo de cuidar 
em enfermagem e aos sistemas organizacionais aumenta a complexidade do trabalho 
dos enfermeiros, porém, também potencializa a redução da sobrecarga de trabalho, 
transformando a qualidade do cuidado e diminuindo os eventos adversos e erros. 
 
O cuidado realizado pela enfermagem é um processo que envolve muitas 
ações e diante da complexidade para sua realização, faz-se necessária a utilização 
de tecnologias apropriadas. Independente da tecnologia utilizada, lutando pelo bem-
estar das pessoas, preservando seu conforto e vida, requerendo dos enfermeiros 
reflexão contínua acerca das suas posturas enquanto cuidadores de seres humanos. 
Nas áreas de Inovação e Tecnologia abrem-se boas perspectivas para a 
profissão: as consultas de enfermagem à distância, iniciadas pela Telemedicina, já 
são uma realidade para os enfermeiros americanos. No Brasil, embora ainda 
timidamente, esta prática já acontece nos grandes centros. Alguns aplicativos 
voltados para pacientes diabéticos, com a finalidade de informar alterações à 
enfermeira, estão sendo utilizados com sucesso. O mesmo acontece com aplicativos 
voltados para pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico: o paciente informa 
a enfermeira o surgimento de efeitos colaterais dos medicamentos e recebe as 
orientações. Em poucos anos, esta prática será ampliada para todas as 
especialidades. 
O enfermeiro, ou outro profissional da saúde que tiver o perfil compatível com 
os avanços da tecnologia, poderá beneficiar-se desta oportunidade, enquanto os que 
não tiverem perfil compatível com os avanços da tecnologia terão um grande desafio. 
No Brasil, umas das tecnologias em enfermagem de destaque é o Prontuário 
Eletrônico do Paciente (PEP). O projeto cria uma estrutura de convergência de 
indicadores em que diversas informações sobre o paciente ficam disponíveis para 
consulta das equipes. Assim, evita-se a perda de dados e garante-se a segurança no 
acesso à informação. 
O programa ganhou atenção após se tornar obrigatório no Sistema Único de 
Saúde (SUS), como medida para racionalizar recursos e facilitar o compartilhamento 
de informações. Com ele, as Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto 
Atendimento (UPA) e hospitais podem compartilhar dados históricos do paciente, 
consultar a disponibilidade de medicações indicadas na farmácia popular mais 
próxima. Além disso, ele auxilia no mapeamento de traços epidemiológicos de uma 
região a partir do banco de dados coletados. 
O avanço tecnológico é fundamental para as práticas em enfermagem, mas 
nunca poderá substituir a tarefa do enfermeiro no processo do cuidado, uma vez que 
só ela poderá oferecer serviços que englobam todas as dimensões do ser humano, 
ou seja, tanto no presente como no futuro o cuidado em enfermagem e saúde ou seus 
processos gerenciais e ações práticas podem ser facilitados pelas tecnologias, todavia 
nenhuma tecnologia poderá substituir a relação e a compreensão intersubjetiva entre 
os seres humanos, tarefa que jamais será eliminada com os avanços das TICs. 
É claro que a tecnologia é essencial, desejável e necessária à modernização 
do atendimento aos pacientes, tornando-se útil para prolongar a vida e diminuir o 
sofrimento de muitas pessoas, no entanto, não se deve deixar o paciente de lado 
dando prioridade aos aparelhos, conforme descreve RIBEIRO et al (1999, p.19) ao 
dizer que, “de nada adianta ser um humanista e observar o homem que morre por 
 
falta de tecnologia, nem ser rico em tecnologia apenas para observar os homens que 
vivem e morrem indignamente”. 
O processo de mudanças em razão das TICs provoca variação ou mesmo 
transformações importantes no contexto da saúde e enfermagem. As tecnologias e os 
conhecimentos estão em constante movimento, num processo de 
organização/desorganização /reorganização pelo próprio ser humano, para a 
adequação e transformação da realidade que o cerca. Por esta razão, as áreas 
técnicas e cognitivas apresentam-se em importante expansão, num fluxo contínuo e 
variado, cujas tecnologias e conhecimentos são compostos/recompostos, 
modelados/remodelados, modificados e multiplicados nas diversas áreas. 
Percebe-se que quando falamos da evolução histórica em saúde e na 
enfermagem, é de fundamental importância a existência da tecnologia, andando lado 
a lado com o homem e que apesar das dificuldades deve ser valorizada, pois diante 
das perspectivas atuais a tecnologia tende a evoluir cada vez mais a favor da 
humanidade. 
Vivemos em uma nova era, repleta de recursos tecnológicos e digitais, e nãohá mais como retroceder. A área da saúde precisa e devem utilizar-se dos recursos 
tecnológicos cada vez mais avançados, porém, os profissionais de Enfermagem, não 
devera esquecer que jamais a máquina substituirá a essência humana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BARBOSA, Alexandre. TIC Saúde 2013: pesquisa sobre o uso das tecnologias de 
informação e comunicação nos estabelecimentos de saúde brasileiros. São Paulo: 
Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2014. [livro eletrônico] 
Barra DCC, Nascimento ERP, Martins JJ, Albuquerque GL, Erdmann AL. Evolução 
histórica e impacto da tecnologia na área da saúde e da enfermagem. Revista 
Eletrônica de Enferm. [on-line]. 2006 [citado em 03 nov 2012]; 8(3): 422 - 430. 
Disponível em http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_3/v8n3a13.htm 
BEDIN, Eliana; RIBEIRO, Luciana Barcelos Miranda; BARRETO, Regiane Ap. Santos 
Soares – Assistência de enfermagem em centro cirúrgico. Revista Eletrônica de 
Enfermagem, v. 07, n. 01, p. 118 – 127, 2005. Disponível em 
http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen . [Acesso em 22 de março de 2020]. 
MERHY EE. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: HUCITEC; 2002. 
 
http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_3/v8n3a13.htm
http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen

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