Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 INOVAÇÕES EM SERVIÇOS CIRÚRGICOS 1 Sumário Sumário .......................................................................................... 1 o INTRODUÇÃO ............................................................................ 3 o INOVAÇÕES EM SERVIÇOS CIRÚRGICOS ............................. 8 o CONCEITOS E PRINCÍPIOS IMPORTANTES SOBRE A AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE ......................................... 14 o AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE NO BRASIL ..... 17 o REFLEXÕES SOBRE A APLICAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE EM CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO ..... 19 o MARCO TEÓRICO ................................................................... 24 o CONCLUSÃO ........................................................................... 28 o REFERÊNCIAS ........................................................................ 28 2 NOSSA HISTÓRIA A NOSSA HISTÓRIA, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação.Com isso foi criado a INSTITUIÇÃO, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A INSTITUIÇÃO tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética.Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 o INTRODUÇÃO O Centro Cirúrgico (CC) é uma unidade hospitalar onde são executados procedimentos anestésico-cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, tanto em caráter eletivo quanto emergencial. Esse ambiente, marcadamente de intervenções invasivas e de recursos materiais com alta precisão e eficácia, requer profissionais habilitados para atender diferentes necessidades do usuário diante da elevada densidade tecnológica e à variedade de situações que lhe conferem uma dinâmica peculiar de assistência em saúde. O Centro Cirúrgico é considerado como cenário de alto risco, onde os processos de trabalho constituem-se em práticas complexas, inter- disciplinares, com forte dependência da atuação individual e da equipe em condições ambientais dominadas por pressão e estresse. 1 Estudo recente buscando identificar as diferentes formas de cuidar do enfermeiro no Centro Cirúrgico e sua relação com o contexto institucional onde ele exerce suas práticas destacou que este profissional desenvolve uma série de estratégias para superar as dificuldades interacionais, frente à demanda de coordenação do fluxo de pacientes, dos insumos e da equipe de saúde no Centro Cirúrgico, durante a realização do cuidado, influenciando e sendo influenciado por ele. 2 Acerca das questões que envolvem a gestão do enfermeiro sobre a equipe de enfermagem no Centro Cirúrgico, pesquisa que objetivou analisar a distribuição da carga de trabalho dos profissionais de enfermagem relacionada às intervenções e atividades durante o período transoperatório sugere que a utilização da Classificação das Intervenções de Enfermagem seria o indicador mais preciso para identificar tal condição, contribuindo para a alocação de profissionais adequada as necessidades dos pacientes no Centro Cirúrgico. 3 4 A busca pela segurança no período transoperatório tem se configurado como uma importante atividade gerencial do enfermeiro. No entanto, ao avaliar a percepção dos profissionais de saúde sobre a cultura de segurança no Centro Cirúrgico de um hospital público, pesquisa recente observou o distanciamento entre os gestores e os demais profissionais, com condições precárias de trabalho e fragilidade na cultura de segurança, sugerindo estratégias como a comunicação entre as equipes e a introdução de novas ferramentas gerenciais. 1 No Brasil, alguns trabalhos sobre a utilização de instrumentos para a promoção de segurança e prevenção de eventos adversos no Centro Cirúrgico, identificaram que a equipe de enfermagem contribui com registros indispensáveis para o desenvolvimento de ações com segurança e cabe ao enfermeiro, enquanto líder, adotar e estimular tais iniciativas. 4,5 Diante desse contexto, os enfermeiros se deparam com desafios ao organizar as diferentes interfaces que compõem o seu processo de trabalho, implicando no gerenciamento do cuidado de enfermagem no período transoperatório. Esta condição compreende a articulação entre as dimensões gerencial e assistencial do trabalho do enfermeiro, de tal modo que a gerência se configura como uma atividade meio da atividade fim, que é o cuidado. 6 As atividades gerenciais do enfermeiro são ações com a finalidade de assegurar a qualidade da assistência de enfermagem e o bom funcionamento da instituição. 6 Entre as ações realizadas em sua prática profissional destacam-se: dimensionamento da equipe de enfermagem; exercício da liderança no ambiente de trabalho; planejamento da assistência de enfermagem; capacitação da equipe de enfermagem; gerenciamento dos recursos materiais; coordenação do processo de realização do cuidado; realização de 5 cuidado e/ou procedimentos mais complexos e avaliação do resultado das ações de enfermagem. 7 Convém o assinalamento de que as atividades exercidas pelo enfermeiro junto às instituições de saúde lhe conferem a condição de profissional essencial para a articulação dos serviços, fundamental para promover a continuidade no trabalho ininterrupto da enfermagem. Além disso, compreende-se que essas atividades podem assumir características específicas conforme o local de trabalho, tal como ocorre no Centro Cirúrgico. Publicações recentes (2-5,8) enfatizam que profissionais desse setor precisam discutir, implementar e avaliar suas práticas na enfermagem perioperatória diante das demandas de qualificação e de segurança dos sistemas de saúde, sem permitir que os avanços tecnológicos estejam à frente de suas características essenciais, ou seja, o cuidado. O enfermeiro, enquanto responsável pelo gerenciamento do período transoperatório do paciente, tem ciência de que as intercorrências com instrumentais e demais equipamentos incorrem diretamente na qualidade e na segurança assistencial, também produzindo impacto na rotina de todos os profissionais envolvidos. Inseridos no contexto institucional, os profissionais do Centro Cirúrgico tornam-se dependentes da adequada provisão e disponibilidade de insumos necessários para a realização de uma assistência livre de riscos aos pacientes. 2 O exercício das atividades gerenciais do enfermeiro no Centro Cirúrgico requer de modo bastante peculiar: agilidade de tomada de decisões, conhecimento técnico-científico, organização e planejamento das atividades, habilidade no trabalho em equipe, flexibilidade e comunicação eficiente com os demais profissionais. As estratégias elencadas pelos enfermeiros convergiram para o desenvolvimento da habilidade gerencial ao discutir a sua atuação no Centro Cirúrgico. Ao pontuar o conhecimento científico como uma estratégia 6 gerencial, destaca-se que a formação e a educação permanente em enfermagem necessitam acompanhar as modificações, as singularidades e as pluralidades dos cenáriosonde o enfermeiro atua, demandando planos capazes de atender às constantes tensões e evoluções no campo da saúde, e, particularmente, no Centro Cirúrgico. Tal premissa é corroborada por estudo acerca do trabalho em saúde que reflete sobre seu agenciamento por uma ética do cuidado, expresso no manejo das tecnologias de trabalho junto às subjetividades, compondo a complexidade dos cenários de saúde. 15 Cabe destacar que a enfermagem no Centro Cirúrgico, além do trabalho com instrumentais e equipamentos, atua diretamente junto ao paciente, desde a sua admissão até a transferência de Unidade, fato que lhe confere a formação de vínculos de satisfação, comprometimento e identificação do seu trabalho, demandando constante elaboração de ações educativas sobre o cuidado por eles realizado. Com relação à comunicação, há reconhecimento da importância da mesma, nas tomadas de decisões, principalmente para viabilizar a necessária articulação de ações que assegurem qualidade no trabalho executado no Centro Cirúrgico. A literatura aponta que a comunicação é uma ferramenta de gestão que, sendo efetiva, atua para a condução segura dos procedimentos anestésico-cirúrgicos. 16,17 No entanto, quando deficiente, tanto na forma oral quanto escrita, pode induzir a erros e convergir em resultados adversos tanto para o usuário quanto para os profissionais. 16 Deste modo, o processo de comunicação requer discussão e reflexão de todos os trabalhadores frente a um cenário de constante (re)organização e (re)planejamento das práticas características do Centro Cirúrgico, sendo destacados como estratégicos pelos enfermeiros: Quadro 1: 7 Quadro 2: As tecnologias em saúde são essenciais no centro cirúrgico (CC), na recuperação pós-anestésica (RPA) e no centro de material e esterilização (CME). Por isso, há grande pressão para sua incorporação tecnológica, o que demanda alto investimento e elevados custos operacionais. 8 1.1- METODOLOGIA Trata-se de um estudo de pesquisa bibliográfica, baseado em produções científicas sobre o tema. Os trabalhos de revisão são estudos que analisam a produção bibliográfica em determinada área temática, dentro de um recorte de tempo, fornecendo uma visão geral ou um relatório do estado-da-arte sobre um tópico específico, evidenciando novas ideias, métodos, subtemas que têm recebido maior ou menor ênfase na literatura selecionada. As buscas foram realizadas nas bases de dados SCIELO, LILACS e MEDLINE, GOOGLE. o INOVAÇÕES EM SERVIÇOS CIRÚRGICOS O centro cirúrgico (CC), também conhecido como unidade cirúrgica (UC) ou bloco cirúrgico (BC), refere-se a um espaço dentro da unidade hospitalar destinado a cirurgias de baixa, média e alta complexidade. 62 Todavia, independentemente desse grau, o Centro Cirúrgico é um ambiente complexo, que requer profissionais qualificados e treinados, (estes por sua vez devem ser especialistas nas suas funções). É digno de menção, salientar que este local deve ser equipado com recursos tecnológicos, que muitas vezes são responsáveis pela manutenção da vida dos pacientes. 55 Figura 1: 9 Partindo desse pressuposto, Kurcgant et al. (1991), enfatiza que o Centro Cirúrgico deve estar sempre preparado para a cirurgia, e é de suma importância que todos os materiais e equipamentos estejam em seus devidos lugares, evitando atropelos, que podem expor o cliente a risco. 60 De acordo com Destarte, para quem está participando do ato cirúrgico, é desagradável e estressante a falta de materiais, a qual denota desqualificação e falta de profissionalismo dos indivíduos atuantes no local. A enfermagem é responsável por gerenciar e coordenar os profissionais que realizam esse trabalho. Para o paciente, o centro cirúrgico é um local desconhecido, com procedimentos cirúrgicos que, muita das vezes, invadem sua privacidade, despertando medo e ansiedade, tornando-o dependente da ação de terceiros. Por essa razão, o planejamento desse setor se torna tão relevante. O planejamento é essencial e de extrema importância, e deve anteceder todas as funções administrativas. 58 Essa ferramenta reconhece antecipadamente o que fazer; quem o fará; como; quando; e onde será feito. Trata-se de um processo proativo e 10 deliberativo que reduz risco e incertezas. Quando realizado de forma eficaz, o gerente pode identificar metas a curto, médio e longo prazo, e, assim, assegurar mudanças necessárias que a organização necessita para alcançar os objetivos previamente elaborados. 62 Outro ponto importante é a liderança, que, em enfermagem, não se difere muito das outras áreas, por ser um processo que concretiza a administração de pessoal na organização, compreendendo basicamente gerência ou coordenação de equipes. Na formação do enfermeiro, com raras exceções, enfatiza-se o cumprimento de ordens e regras, a responsabilidade inquestionável a ele prescrita e o conhecimento direcionado ao cumprimento da assistência ao cliente hospitalizado. 62 Para que o enfermeiro desempenhe uma gerência inovadora na busca pela melhoria na qualidade da assistência de enfermagem, com maior satisfação para a equipe e organização às quais presta serviço, a liderança e a comunicação são estratégias fundamentais. 62 Além disso, o embasamento teórico consiste em um norteador nesse processo. Dar ênfase na comunicação é extremamente essencial, pois a mesma aproxima o líder de seus liderados. 57 A gerência de enfermagem, especificamente a desenvolvida no âmbito hospitalar, tem assumido uma relevância significativa na articulação entre os vários profissionais da equipe, organizando o processo de trabalho da enfermagem para a concretização de ações junto aos clientes, na busca por melhoria nos serviços prestados, atendendo, assim, as necessidades das pessoas em processo de doença saúde. 62 O autor destaca, também, que na enfermagem o enfermeiro é o profissional legalmente responsável por assumir as atividades gerenciais, a quem compete à coordenação de auxiliares e técnicos em enfermagem. 62 Destarte, Svaldi e Siqueira (2010) mostram que, na prática, a enfermagem constrói um processo expressivo na área de saúde hospitalar, 11 tomando decisões coerentes e rápidas conjuntamente com outros profissionais, ou, até mesmo, de forma independente, contribuindo de maneira significativa para manutenção e recuperação da vida. Os profissionais de enfermagem conhecem todos os espaços que constituem o ambiente hospitalar. 65 Os autores acreditam que o enfermeiro tem potencial transformador, devido à capacidade de pensar, elaborar respostas aos problemas emergentes e agir criativamente na busca do equilíbrio, para si e para os demais conjuntos da organização, adquirido no decorrer da sua atividade realizada como coordenador e gerente de sua equipe. 65 O planejamento conduz a uma organização do trabalho. Para que isso se efetive, faz se necessário que os indivíduos responsáveis pela administração e os que levarão a efeito as propostas, trabalhem de forma integrada. 60 O centro cirúrgico (CC) caracteriza-se como uma unidade hospitalar com uso intenso de tecnologias em saúde e destacada vocação para o pioneirismo na adoção de novas técnicas, equipamentos e produtos para a saúde. 30 Também consistem em uma das áreas de maior custo e faturamento hospitalar. Por tais motivos, recebe grande pressão para a incorporação de novas tecnologias, exercida pelos fabricantes, pelos profissionais de saúde e até pelos próprios pacientes que desejam ter acesso aos procedimentos inovadores em sua assistência. Cabe salientar que, inevitavelmente, as tecnologias adotadas no Centro Cirúrgico causam repercussão nos processos de trabalho da recuperação pós-anestésica (RPA) e no centro de material e esterilização (CME). Neste, os impactos são decorrentes de novosequipamentos e instrumentais, em sua maioria de estrutura complexa, que necessitam ser apropriadamente processados. 12 Figura 2: Outra repercussão da aplicação de novas tecnologias é a pressão pela prática do reuso dos produtos para saúde de alto custo, cujos fabricantes recomendam uso único. Entretanto nem sempre há evidências sólidas da eficácia, efetividade e eficiência dessas novas tecnologias em saúde. Por isso, devem ser ponderados os seus benefícios, riscos e custos. 46 A avaliação de tecnologias em saúde (ATS) consiste em uma metodologia que produz subsídio técnico ao gestor para tomada de decisão, 13 de forma racional e transparente, quanto à incorporação de determinada tecnologia. 31,33 Figura 3: Em busca de técnicas modernas e inovadores, o Centro Cirúrgico está em constante evolução tecnológica, utilizando inúmeros equipamentos para suprir o atendimento em diferentes especialidades médicas. Para isso, a atuação do enfermeiro deve ser baseada em um processo de trabalho planejado, com uma série de ações integradas, para proporcionar uma assistência adequada ao cliente, à equipe cirúrgica e de enfermagem, como serviços gerais e de manutenção, entre outros profissionais atuantes no local. 22, 57 14 Figura 4: o CONCEITOS E PRINCÍPIOS IMPORTANTES SOBRE A AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE As tecnologias em saúde englobam medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, informacionais, educa- cionais e de suporte, programas e protocolos assistenciais, por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde são prestados à população. 33 A rápida inovação das tecnologias em saúde e seu impacto nos custos assistenciais preocupam os gestores de sistemas tanto públicos quanto 15 privados, pois o cenário mundial da área da saúde tem apresentado oferta praticamente infinita de opções tecnológicas, em oposição a recursos cada vez menores, limitados e finitos. Além disso, verifica-se grande leque de interesses econômicos envolvidos na expectativa de incorporação das tecnologias. 34,36 Muitos desses interesses são legítimos e pautados nas boas e éticas práticas de mercado na área da saúde, entretanto várias denúncias têm sido feitas sobre ações criminosas para a incorporação de medicamentos e procedimentos de alto custo com ou sem benefício algum aos pacientes. 40,42 A equipe de enfermagem tem contato intenso com as tecnologias em saúde, mesmo com aquelas em que a definição da assistência adotada ao paciente não parte do enfermeiro. 30 Por essa proximidade com as tecnologias, a enfermagem consegue perceber as dificuldades no uso, os problemas em sua aplicação que possam oferecer risco aos pacientes e à equipe, a reação do paciente diante da tecnologia aplicada e as necessidades não atendidas pelas tecnologias atuais. Além desse papel, muitas vezes o enfermeiro pode atuar como gestor, tomador de decisões e formador de opinião quanto à incorporação tecnológica.46 Todos os gestores em saúde necessitam de informações confiáveis e detalhadas que lhes permitam tomar decisões racionais, coerentes e transparentes no momento de estabelecer prioridades na incorporação de tecnologias, tendo como meta obter o máximo benefício com o orçamento disponível. 32,33,37 A Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) é a principal ferramenta metodológica para esse processo, pois analisa os impactos clínicos, sociais e econômicos da incorporação das tecnologias, visando melhorar a qualidade de atendimento e a saúde da população. 32,33,37 A ATS possibilita mensurar a eficácia (comprovação de resultados favoráveis para a condição de saúde a que se destina), a efetividade 16 (confirmação de que os resultados favoráveis identificados nas pesquisas de eficácia são mantidos na prática assistencial) e a eficiência (análise dos benefícios nos desfechos no tocante aos custos) das tecnologias, em todas as fases do seu ciclo de vida. 31,33,37 A ATS também pode gerar estudos de monitoramento de horizonte tecnológico para as tecnologias inovadoras, estudos de custo–efetividade e efetividade comparativa para as tecnologias em difusão e estudos de obsolescência e desincorporação para as que já estão em fase de descarte. 31,33,37 Para a realização da ATS, alguns princípios metodológicos são fundamentais: Pergunta da análise explícita e baseada na ferramenta PICO, que defne a população (P) a que se destina, a intervenção (I), ou seja, a tecnologia analisada, o comparador (C) e os desfechos relevantes (O, de outcomes) a serem adotados. Busca ampla, sistemática e reprodutível da literatura, nas principais bases eletrônicas, agências de ATS e literatura cinzenta, preferencialmente sem restrição de idioma de publicação; análise dos estudos por no mínimo dois revisores independentes e sem conflitos de interesses com a tecnologia avaliada; Seleção dos estudos pela melhor evidência disponível, priorizando aqueles com desenho de menor risco de viés; Avaliação da qualidade metodológica dos estudos por instrumentos validados; Análise da qualidade do corpo de evidências para cada desfecho defnido no PICO; Análise crítica dos resultados perante a realidade de saúde local e seus impactos clínicos e econômicos; Avaliação econômica e estudos de impacto orçamentário pelas metodologias da economia da saúde; 17 Elaboração do relatório da ATS na linguagem e perspectiva do gestor demandante. 32,38,39 o AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE NO BRASIL Apesar de os princípios de avaliação de tecnologias em saúde já estarem firmados em muitos países, no Brasil esse tema ainda é novo. O Ministério da Saúde tem investido na estruturação de Núcleos de Avaliação de Tecnologia em Saúde (NATS) nos hospitais de ensino, secretarias de saúde, instituições de pesquisa e grandes hospitais do país. 46 Tais núcleos auxiliam na capacitação de profissionais da área, assessoram os gestores da instituição nas decisões sobre incorporação tecnológica e atendem a demandas do Ministério da Saúde e das secretarias com estudos de Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS) para análise de incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS). 46 Os Núcleos de Avaliação de Tecnologia em Saúde (NATS) agregam- se à Rede Brasileira de ATS (REBRATS), também vinculada ao Ministério da Saúde, que propicia interação, cursos de capacitação, organização de grupos de trabalho e elaboração de diretrizes metodológicas que balizam e uniformizam os documentos de ATS produzidos no país (http://rebrats . saude.gov.br/). 46 O principal marco legal para a institucionalização da ATS no Brasil deu- se pela Lei n.º 12.401, de 2011, que alterou a Lei n.º 8.080, de 1990, que rege o SUS, especificamente no artigo 1911. A nova redação desse artigo delimita a assistência terapêutica integral garantida pelo SUS, que passa a ser a estabelecida por diretrizes terapêuticas e protocolos clínicos nacionais ou mediante evidências científicas de eficácia, segurança, efetividade e custo– efetividade para as diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde. 46 18 Ou seja, qualquer procedimento, medicamento ou produto para saúde fará parte da assistência integral do SUS, desde que haja avaliação de tecnologia que justifique sua incorporação, mediante seus benefícios, em âmbito nacional. Essa lei também instituiu a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) para assessorar o Ministério da Saúde na incorporação, exclusão ou alteração das tecnologias em saúde no sistema público, além de elaborar e atualizar os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas nacionais (http://conitec.gov.br/). 46 Desde a sua instauração, em 2012, até julho de 2016, a CONITEC já avaliou492 demandas, e 56% delas foram encaminhadas pelo próprio Ministério da Saúde visando à atualização do arsenal terapêutico e diagnóstico no SUS. Do total de demandas, a maioria foi de medicamentos (65%), seguida de procedimentos (21%) e de produtos para saúde (14%). Por meio dessa atuação, a CONITEC possibilitou a incorporação de 173 tecnologias novas no rol do SUS, com impacto orçamentário estimado em R$ 2,5 bilhões. 41 A atuação da CONITEC tem impacto ainda no sistema de saúde privado, pois, com a incorporação da tecnologia no SUS (por intermédio de evidências de efetividade), as operadoras de planos de saúde se veem pressionadas a também ampliarem sua cobertura. 46 Apesar dessa evolução, os princípios de ATS são pouco praticados pelos gestores dos serviços de saúde locais, em grande parte em razão da falta de informações sobre o recurso para tomada de decisão e pela carência de profissionais capacitados a elaborar avaliações para as suas demandas institucionais. Diante da essa realidade, o Ministério da Saúde tem apoiado diversos cursos sobre ATS para gestores e estimulado a ampliação do número de NATS pelo país. 46 19 o REFLEXÕES SOBRE A APLICAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE EM CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO Há diversos questionamentos sobre o uso excessivo de tecnologias na área cirúrgica e seus impactos nos custos da assistência à saúde, sem os correspondentes benefícios ao paciente. A revista Época, em maio de 2015, ao publicar ampla reportagem acerca dos custos da saúde, citou que os médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, SP, reavaliaram a condição de quase 1.500 clientes da seguradora Bradesco Saúde que estavam prestes a fazer uma cirurgia de coluna. Como conclusão, verificaram que dois terços deles não precisariam do procedimento e que teriam melhor indicação para tratamento conservador. 42 Tal realidade não é exclusiva do Brasil. Em agosto de 2016, o The New York Times, em reportagem intitulada “Why ‘useless’ surgery is still popular”, questionou a realização rotineira de cirurgias ortopédicas que estudos com alta qualidade de evidência já demonstraram que não apresentam benefício em relação ao tratamento conservador. 21,44 Essas questões precisam permear toda a sociedade para que os profissionais e usuários do sistema de saúde se tornem mais críticos quanto às práticas da assistência à saúde. Algumas técnicas cirúrgicas muito valorizadas e recomendadas, ao serem examinadas sob sistemática da Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS), mostram-se apoiadas em pesquisas de baixa qualidade metodológica, ou seja, com carência de evidências dos seus reais benefícios. 46 Nessa situação, pode-se citar o esfíncter urinário artifcial, que, apesar de ser considerado padrão ouro para tratamento de incontinência urinária moderada ou grave pós-prostatectomia radial, se sustenta em apenas um 20 estudo controlado randomizado, com pequeno número amostral e baixa qualidade metodológica, comparado apenas à injeção de macroplastique. 22,23 Os outros estudos sobre o esfíncter urinário artificial são observacionais de muito baixa qualidade que apontaram resultados signifcativos na continência e satisfação do paciente, porém com maior risco de complicações (infecção, estenose uretral, mau funcionamento, necessidade de revisão do dispositivo ao longo dos anos e eventual troca ou retirada). 22,23 A cirurgia robótica é outro exemplo de tecnologia de alto custo, com muita repercussão nos eventos científcos e na mídia, que ainda não tem, porém, evidência sólida sobre benefícios que justifquem sua incorporação na prática assistencial. No Brasil, foi realizada uma investigação, por demanda do Ministério da Saúde, sobre prostatectomia radical assistida roboticamente (PRAR) comparada à técnica aberta e à laparoscópica. 24 O trabalho foi desenvolvido em três hospitais que já tinham o robô cirúrgico e faziam cerca de 25 PRAR/mês. Os resultados indicaram menor perda de sangue na PRAR em relação à cirurgia aberta, mas, comparando-se à técnica laparoscópica, a diferença não foi relevante. Os outros desfechos analisados, tais como tempo de internação e de cirurgia, não foram animadores, entretanto os custos de aquisição do equipamento e de insumos foram enormes. 24 O primeiro estudo clínico randomizado sobre prostatectomia radical assistida roboticamente (PRAR) está em andamento; os resultados parciais foram recentemente publicados com o acompanhamento dos pacientes por 12 semanas. 25 Nele, houve diferença signifcativa entre o grupo de PRAR, em comparação à cirurgia aberta, apenas em dor nas primeiras 24 horas e na primeira semana de pós-operatório, em perda de sangue e em tempo de internação. 46 21 Todavia, não houve diferença significativa na hemotransfusão, e a diferença no tempo de sala não foi relevante. Entretanto o resultado mais surpreendente é que não se constatou diferença significativa entre os grupos para os desfechos funcionais como a função urinária, a função sexual, a margem positiva nas amostras cirúrgicas e o tempo para retorno ao trabalho. 46 A conclusão dos autores é que existe necessidade de mais acompanhamento e que, para prostatectomia radical, a experiência do cirurgião é mais importante do que o tipo de abordagem cirúrgica. 46 Quanto aos instrumentos utilizados nas cirurgias, o NATS do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) teve a oportunidade de avaliar os grampeadores cirúrgicos de uso único, por demanda da instituição, por conta do alto custo dos produtos e das restrições de ressarcimento pelo SUS, que prevê seu uso somente para algumas cirurgias. Na análise da literatura, com estudos de alta qualidade de evidência, em cirurgias do trato gastrointestinal e pulmonar, não houve evidência de melhores desfechos clínicos pós-operatórios com o uso dos grampeadores. Como a análise do seu consumo na instituição resultou em custo 25% acima do ressarcido, o hospital optou por restringir sua utilização apenas para os procedimentos nos quais os grampeadores são previstos pelo SUS. 26 Outra tecnologia que tem sido bastante divulgada é o sistema de desinfecção de superfícies no-touch com vaporização de peróxido de hidrogênio ou radiação ultravioleta. Esses aparelhos são indicados para limpeza terminal de áreas críticas, especialmente nas quais há risco de contaminação com bactérias multirresistentes e Clostridium difficile. 27 Embora os estudos apresentem eficácia de tais sistemas na inativação de vasto espectro de microrganismos e algum resultado na redução de 22 infecções relacionadas, especialmente em situações de surto, a operacionalização desse método é o grande fator limitante. Ou seja, a efetividade deixa a desejar, pois há necessidade de limpeza prévia de todas as superfícies da área, vedação de entrada e saída de ar, bloqueio da área durante o tempo de aplicação e de exaustão (que pode levar mais de 1 hora), treinamento da equipe, além dos custos do equipamento e insumos. 27 No caso da radiação ultravioleta, tem-se ainda a limitação do sombreamento, pois onde a luz não atingir não haverá a ação microbicida. Um estudo conduzido pela Agência Canadense de ATS (CADTH) analisou esse sistema e concluiu que não há evidências suficientes para recomendar a sua incorporação. 27 No que se refere ao CME, vê-se grande carência de estudos de ATS, apesar da vasta gama de novos produtos para a área. Uma agência de ATS da província de Quebec, no Canadá, fez uma avaliação comparativa das pasteurizadoras e das lavadoras termodesinfetadoras para material de assistência respiratória, comprovando o custo–efetividade de ambas, com pequena vantagem às lavadoras, por possibilitarem limpeza em diferentes ciclos. 28 No Hospitalde Clínicas da UNICAMP, em decorrência dos questionamentos perante a substituição do glutaraldeído por ácido peracético na desinfecção de endoscópios, foi realizada ATS sobre os desinfetantes de alto nível. A análise sumarizou as evidências sobre o tema no tocante à eficácia, à compatibilidade e a limitações de cada germicida, bem como demonstrou a carência mundial de estudos a respeito de danos aos equipamentos relacionados aos diferentes desinfetantes. 29 Ultimamente, presencia-se, no cotidiano da unidade de centro cirúrgico, um aumento exponencial de complexidade tecnológica, científica e de relações humanas, gerando, dessa forma, um novo perfil para a gerente dessa unidade. 66 23 É importante que o enfermeiro de centro cirúrgico compreenda que a tecnologia pode contribuir no fortalecimento da capacidade de inovar a assistência ao paciente no perioperatório. As exigências do mundo contemporâneo observado no cotidiano, à vista da utilização da ciência e da tecnologia, repercutem cada dia mais na vida das pessoas, mostram, com grande ênfase, que a sociedade deve se organizar para adaptar-se aos novos tempos. 80 Impõe-se, portanto, a necessidade de atualização dos enfermeiros de centro cirúrgico para tornarem-se profissionais eficazes e sintonizados com as novas exigências do mercado de trabalho. Considerando o valor das novas tecnologias (biomédica, comunicação e informação) na assistência hospitalar, é necessário que os profissionais de saúde tenham a clareza que esta assistência deve ser pautada pelo respeito à vida humana e pela observância dos princípios ético-morais no convívio entre profissionais e pacientes. 80 Figura 5: 24 O NADNTS deve ser compreendido como o conhecimento e habilidade dos enfermeiros em efetuar a assistência por meio dos recursos tecnológicos (equipamentos e materiais) de máxima efetividade em tratamento dispensado ao paciente, com eficácia e segurança, a fim de contribuir na assistência de enfermagem com qualidade. 80 Quanto à tecnologia da informação e comunicação, é considerada satisfatória, quando essa é exercida no gerenciamento e na administração dos serviços e como suporte à prática assistencial, considera-se o NADNTI, quando essas atividades são realizadas em forma de processo eventualmente ou não. Sendo (NADNTS) e nível de adequação ao domínio de novas tecnologias insatisfatório (NADNTI). 80 o MARCO TEÓRICO No trabalho dos enfermeiros em centros cirúrgicos deve-se procurar alcançar a qualidade através das novas tendências do mundo contemporâneo, a fim de buscar o equilíbrio entre eficácia e eficiência. 80 Sabe-se que o centro cirúrgico é uma das unidades mais complexas do hospital, pela sua especificidade, pelo estresse e a grande probabilidade de expor o paciente a riscos da saúde, ao serem submetidos a intervenções cirúrgicas. 80 25 Portanto, é responsabilidade dos enfermeiros dos centros cirúrgicos proporcionarem estrutura física, recursos humanos e materiais para que o ato anestésico-cirúrgico se realize em condições ideais, visando assistência integral, o ensino e a pesquisa. Enfim, é da responsabilidade dos enfermeiros perioperatórios, gerenciar a unidade com responsabilidade e competência, estabelecer condutas éticas a toda a equipe do centro cirúrgico, manter um ambiente seguro e educar o paciente a respeito de sua doença, tratamento, promoção a saúde e autocuidado, assim promover o cuidado ao paciente cirúrgico com qualidade. 67 Assim, “o trabalho da enfermagem compreende quatro processos: cuidar/assistir, administrar/ gerenciar, ensinar/educar e investigar/pesquisar”. (68:68) Será dada ênfase ao processo gerenciar/administrar da enfermagem. Nessa maneira de gerenciar, a enfermeira de centro cirúrgico coordena e lidera atividades assistenciais, atividades administrativas e atividades tecnológicas. 80 A tecnologia, em todas as áreas, evolui muito rapidamente, é necessário, portanto, que o enfermeiro que gerencia o centro cirúrgico, desenvolva novas habilidades e novos conhecimentos referentes à tecnologia para que ofereça ao paciente uma assistência de qualidade e com vantagens competitivas. 80 Neste sentido, a rápida obsolescência do conhecimento causada pelas contínuas mudanças tecnológicas e mercadológicas impõe a necessidade de transformar o aprendizado em uma prática constante. 69 Sendo assim, o bom desempenho do Centro Cirúrgico está diretamente condicionado ao bom gerenciamento e coordenação realizados pelo enfermeiro, combinados ao bom estado de conservação dos materiais, instalações físicas, equipe especializada e recursos tecnológicos. 80 Os autores propõem, para maior efetividade nos processos desenvolvidos, a criação de programas de avaliação, com base em critérios 26 previamente escolhidos, garantindo, ao enfermeiro gestor, a verificação da qualidade da sua gestão. Para isso, podem ser adotados indicadores, nos processos, de resultados e da estrutura, segundo Destarte, o enfermeiro poderá melhor desenvolver seu plano de atuação ou corrigir erros, melhorando a gestão do centro cirúrgico (DUARTE E FERREIRA, 2006). O termo tecnologia provém de técnica que, de acordo com o vocabulário latino, significa arte ou habilidade, então, depreende-se que a tecnologia é uma atividade que está ligada à prática. 70 Dessa forma, aplicar o conhecimento da tecnologia no cotidiano dos enfermeiros significa levá-los a compreender melhor o seu papel como administrador da assistência ao paciente no perioperatório, utilizando os novos recursos tecnológicos. Entendendo que “as organizações utilizam alguma forma de tecnologia para executar suas operações e realizar suas tarefas”. (71:2) Sabe-se que essa tecnologia poderá ser tosca e rudimentar ou poderá ser sofisticada, porém, todas as organizações dependem de um tipo de tecnologia para poderem funcionar e alcançar seus objetivos. Observa-se que a introdução cada vez maior de elementos tecnológicos e científicos nos mais variados campos da ação humana, incluindo os serviços públicos e privados, exige a atualização de procedimentos de trabalho em velocidade que o ensino formal não consegue acompanhar. 80 Entende-se que na área de saúde, o crescimento tecnológico está acionado ao processo de trabalho e promove uma melhor qualidade de vida, reduzindo o sofrimento físico do paciente. 80 A lei do exercício profissional da enfermagem no Brasil, em seu artigo 8º, diz, na alínea h, que cabem ao enfermeiro, privativamente, “cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas” e nas atividades como 27 integrante da equipe de saúde, e na alínea q, “participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde”. (72:33) Com base nessas constatações e reflexões, considera-se que o conhecimento e domínio das novas tecnologias são de grande importância para o enfermeiro de centro cirúrgico, que depende dela, para garantir um atendimento seguro ao paciente no perioperatório. Por meio dessas tecnologias, o paciente recebe o cuidado de que necessita; o enfermeiro administra empregando diferentes equipamentos, técnicas e métodos. 80 Consideram-se tecnologia biomédica os equipamentos utilizados em centro cirúrgico, que dão suporte à equipe de saúde nos cuidados prestados ao paciente no perioperatório; os tecnológicos da comunicação (fax, telefone, vídeo-conferência, entre outros), como forma de beneficiar seus pacientes e auxilia-los na assistência, e, considera-se a tecnologia da informação como sistema de computadores que coletam dados, armazenam, processam, recuperam, mostram e comunicam a informação necessária, em tempo real. Em relação à informação, ressaltam “o uso rotineiro de informações em um hospital, atende às necessidades,a priori, de dois processos: a assistência ao paciente e o funcionamento do próprio hospital”. (74:178) Com o crescimento tecnológico, a informação, em especial, constitui o elemento básico para a prática da enfermagem perioperatória em centro cirúrgico, a fim de melhorar a qualidade da assistência que deve prestar ao paciente. 80 Então, percebe-se a necessidade de abordar as novas tecnologias biomédicas, da informação e comunicação em saúde, e em especial em enfermagem, que muito é e será utilizada pelos enfermeiros no gerenciamento dos centros cirúrgicos. 80 28 o CONCLUSÃO A inevitável escassez de recursos na área da saúde e a pressão por incorporação tecnológica têm levado à disseminação dos princípios de Avaliação em tecnologias de saúde (ATS) entre os gestores, em todos os níveis do sistema de saúde. Há muito que expandir na avaliação de tecnologias em saúde adotadas em CC, RPA e CME, o que abre grande espaço para os profissionais de enfermagem que se capacitem nas ferramentas metodológicas de ATS. A tomada de decisão para investi-mentos nessas áreas envolve, muitas vezes, relevante aporte fnanceiro e exige análises pautadas na melhor evidência disponível, visando garantir que a razão entre custo e efetividade seja favorável. o REFERÊNCIAS 1. Carvalho PA, Göttems LBD, Pires MRGM, Oliveira LMC. Safety culture in the operating room of a public hospital in the perception of healthcare professionals. Rev Latino-Am Enfermagem. 2015 [cited 2016 Feb 26] ;23(6):1041-8. Available from: http://www.scielo.br/ pdf/rlae/ v23n 6/pt 0104-1169-rlae-23-06-01041.pdf. 2. Santos FK, Silva MVG, Gomes AMT. Understanding the forms of care of nurses in the operating room – a construction based on the grounded theory method. Texto Contexto Enferm. 2014 [cited 2016 Feb 29]; 29 23(3):696-703. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/0104-07072 014001140013. 3. Possari JF, Gaidzinski RR, Lima AFC, Fugulin FMT, Herdman TH. Use of the nursing intervention classification for identifying the workload of a nursing team in a surgical center. Rev Latino-Am Enfermagem 2015 [cited 2016 May 09];23(5):781-8. Available from: www.scielo.br/ pdf/rlae/v23n5/pt_0104- 1169-rlae-23-05-00781.pdf. 4. Maziero ECS, Silva AEBC, Mantovani MF, Cruz EDA. Adherence to the use of the surgical checklist for patient safety. Rev Gaúcha Enferm. 2015 [cited 2016 May 09];36(4):14-20. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rgenf/ v36n4/1983-1447-rgenf-36-04-00014.pdf. 5. Pancieri AP, Santos BP, Avila MAG, Braga EM. Safe surgery checklist: analysis of the safety and communication of teams from a teaching hospital. Rev Gaúcha Enferm. 2015 [cited 2016 May 09];34(1):71-8. Available from: http://www.scielo.br/pdf/ rgenf/v34n1/en_09.pdf. 6. Hausmann M, Peduzzi M. Articulação entre as dimensões gerencial e assistencial do processo de trabalho do enfermeiro. Texto Contexto Enferm. 2009 [citado 2012 abr 30];18(2):258-65. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v18n2/08.pdf. 7. Santos JLG, Pestana AL, Guerrero P, Meirelles BSH, Erdmann AL. Nurses’ practices in the nursing and health care management: integrative review. Rev Bras Enferm. 2013 [cited 2016 Feb 27];66(2):257-63. Available from:http://www.scielo.br/scielo .php? script =sci_arttext&pid=S0034-71672013000200016. 8. Spruce L, Van Wicklin SA, Hicks RW, Conner R, Dunn D. Introducing AORN’s new model for evidence rating. AORN Journal. 2014;99(2):243- 55. 9. Martins FZ, Atividades gerenciais do enfermeiro em centro cirúrgico [dissertação]. Porto Alegre (RS): Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2013. 30 10. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2010. 11. Cardoso ASF, Dall’Agnol CM. Processo grupal: reflexões de uma equipe de enfermagem. Rev Esc Enferm USP. 2011 [citado 2013 ago 02];45(6):1412-8. Disponível em: http://www.scielo.br/ pdf/reeusp /v45n 6 /env45n6a19.pdf. 12. Ministério da Saúde (BR), Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 466/2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos [Internet]. Brasília; 2012. [citado 2013 set. 06]. Disponível em: http://conselho. saude.gov.b r/res oluco ES /2012 / Reso466.pdf. 13. Florêncio ACUS, Carvalho R, Barbosa GS. O impacto do trabalho do Centro de Materiais na qualidade da assistência. Rev SOBECC. 2011;16(1):31-9. 14. Leite ES, Silva EN, Silva EN, Santos J. Educação continuada na central de material e esterilização: significados e dificuldades enfrentadas pela enfermagem. Rev SOBECC. 2011;16(4):31-9. 15. Franco TB, Merhy EE. Cartografias do trabalho e cuidado em saúde. Tempus Actas de Saúde Coletiva. 2012;6(2): 151-63. Disponível em: http://www.tempus. unb.br/index.php/tempus/article/view/1120. 16. Organização Mundial da Saúde (CH). Segundo desafio global para a segurança do paciente: cirurgias seguras salvam vidas. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 2009 [citado 2013 abr. 05]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs /publicacoes/seguranca_ paciente_ cirurgias_ seguras_salvam_vidas.pdf. 17. Manzo BF, Brito MJM. Alves M. Influence of communication in the hospital accreditation process. Rev Bras Enferm. 2013 [cited 2013 Aug 02];66(1):46-51. Available from: http://www.scielo.br /pdf/reben/v66n1/ v66n1a07.pdf. 31 18. Costa DG, Dall´Agnol CM. Participative leadership in the management process of nightshift nursing. Rev Latino-Am Enfermagem. 2011 [cited 2013 Apr 28];19(6):1306-13. Available from: http://www.scielo .br/pdf /rlae/v19n6/05.pdf. 19. Magalhães AMM, Dall’agnol CM, Marck PB. Nursing workload and patient safety: a mixed method study with an ecological restorative approach. Rev Latino-Am Enfermagem. 2013 [cited 2013 Apr 28];21(spe):146-54. Available from: http://www.scielo.b r/pdf/rlae/ v21n spe/19.pdf. 20. Matos E, Pires DEP, Campos GWS. Work relationships among interdisciplinary teams: contributions for new methods of organization in health work. Rev Bras Enferm. 2009 [cited 2013 Apr 30];62(6):863-9. Available from: http://www. scielo.br/pdf/reben/v62n6/a10v62n6.pdf. 21. Kallmes DF, Comstock Ba, Heagerty PJ, Turner Ja, Wilson DJ, Diamond TH, et al. a randomized trial of vertebroplasty for osteoporotic spinal fractures. n engl J Med. 2009;361:569-79. DOi: 10.1056/ neJMoa0900563 22. Silva la, andriolo RB, atallah an, da Silva eMK. Surgery for stress urinary incontinence due to presumed sphincter defciency afer prostate surgery. Cochrane Database Syst Rev. 2011;(4):CD008306. DOi: 10.1002/14651858.CD008306.pub2 23. Psaltikidis eM, Bustorff-Silva JM, Resende MR. efciency of the artifcial urinary sphincter in the treatment of post prostatectomy urinary incontinence. Health Technology assessment international Annual meeting [online], oslo (noruega), 2015 [citado 2016 mar. 17]. Disponível em: http://pt.slideshare.net/ReBRaTSofcial/ht-ai-2015- poster-238-efciency-of-the-artifcial-urinary-sphincter-49783062 24. Brasil. ministério da saúde. departamento de ciência e tecnologia, secretaria de ciência, tecnologia e insumos estratégicos. Prostatectomia radical assistida roboticamente. Boletim Brasileiro de Avaliação de tecnologias em saúde. 2012;7(20). 32 25. Yaxley JW, Coughlin gD, Chambers SK, Occhipinti S, Samaratunga H, Zajdlewicz l, et al. Robot-assisted laparoscopic prostatectomy versus open radical retropubic prostatectomy: early outcomes from a randomised controlled phase 3 study. The lancet [online]. 2016 jul. 26 [citado 2016 jul. 19];388(10049):1057-66. Disponível em: http:// dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(16)30592-X 26. Psaltikidis eM, Resende MR, Bustorff-Silva JM. efciency analysis of surgical staplers compared to manualsuture for open and laparoscopic surgery. value Health. 2015;18(7):a543. DOi: http:// dx.doi.org/10.1016/j.jval.2015.09.1722 27. Canadian agency for Drugs and Technologies in Health (CaDTH). nonmanual techniques for room disinfection in healthcare facilities: a review of clinical effectiveness and guidelines. Rapid Response Report. Canadá; 2014 [citado 2016 jun. 23]. Disponível em: https://www.cadth.ca/ about-cadth/what-we-do/products-services/rapid- response-service 28. Agence d’évaluation des technologies et des modes d’intervention en santé (aeTMiS). analyse comparative de la pasteurisation et de la désinfection thermique dans un laveur-désinfecteur: dispositifs d’anesthésie et de soins respiratoires. eTMiS. 2009;5(7). 29. Psaltikidis eM, leichsenring Ml, nakamura MHY, Bustorff-Silva JM, Passeri la, venâncio Si. Desinfetantes de alto nível alternativos ao glutaraldeído para processamento de endoscópios flexíveis. Cogitare enferm. 2014;19(3):465-74. DOi: http://dx.doi.org/10.5380/ ce.v19i3.3545 30. Associação Brasileira de enfermeiros de centro cirúrgico, recuperação Anestésica e centro de material e esterilização (sobecc). Práticas recomendadas Sobecc. São Paulo: Manole; 2013. 31. Brasil. ministério da saúde. secretaria de ciência, tecnologia e insumos estratégicos. glossário temático: economia da saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. 60 p. 33 32. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e insumos estratégicos. Diretrizes metodológicas: elaboração de pareceres técnico- científcos. 4ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2014. 80 p. 33. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e insumos estratégicos. Política nacional de gestão de tecnologias em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2010. 48 p. 34. Segatto C. Os falsos doentes de R$ 9,5 milhões: os bastidores de uma das maiores fraudes já descobertas no Brasil envolvendo ações judiciais para fornecimento de remédios de alto custo. Revista época [online]. 2016 jun. 22 [citado 2016 jul. 21]. Disponível em: http:// epoca.globo.com/vida/noticia/2016/06/os-falsos-doentes-de-r-95 milhoes.html 35. Carmo sgd, Amâncio t. investigação aponta fraude em compra de material para cirurgia no HC. Folha de S. Paulo [online]. 2016 jul. 18 [citado 2016 ago. 29]. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ cotidiano/2016/07/1792811-investigacao-aponta-fraude-de-r-135- mi- no-tratamento-do-mal-de-parkinson.shtml. 36. Pivetta M. a prova fnal da fosfoetanolamina: testes clínicos em seres humanos devem atestar se o composto pode ser útil no tratamento de algum tipo de câncer. revista Pesquisa FAPesP [online]. 2016 [citado 2016 jul. 11];243:16-23. Disponível em: http://revistapesquisa. fapesp.br/2016/05/17/a-prova-fnal-da-fosfoetanolamina/ 37. Toma TS, Soares aC, Bortoli MC, Pirotta KCM, venâncio Si, Derbli M, editors. Avaliação de tecnologias e inovação em saúde no SuS: desafios e propostas para a gestão. São Paulo: instituto de Saúde [online]; 2015 [citado 2016 ago. 02]. p. 13-100. Disponível em: http:// www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/ temas-saude-coletiva/pdfs/ats_inova_saude_capa_miolo.pdf 38. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e insumos estratégicos. Diretrizes metodológicas: elaboração de revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados. 34 Brasília: Ministério da Saúde [online]; 2012 [citado 2016 maio 30]. 92 p. Disponível em: http://rebrats.saude.gov.br/diretrizes-metodologicas. 39. Brasil. ministério da saúde. secretaria de ciência, tecnologia e insumos estratégicos. Diretrizes metodológicas: estudos de avaliação econômica de tecnologias em saúde. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde [online]; 2014 [citado 2016 jun. 04]. 132 p. Disponível em: http://rebrats.saude.gov.br/diretrizes-metodologicas 40. Brasil. lei n.º 12.401, de 28 de abril de 2011. altera a lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do sistema Único de Saúde – SuS. Diário Ofcial da união; 29 abr. 2011 [citado 2016 ago. 07]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- 2014/2011/lei/l12401.htm 41. Petramale Ca. Conhecendo a COniTeC. Webconferência Conitec em evidência de 29 de agosto de 2016 [online]. [acesso 2016 set. 04]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TtaXnib0yZ8 42. Quanto custa a sua saúde? Revista exame. 2015 maio;1090 [citado 2016 mar. 17]. Disponível em: http://exame.abril.com.br/revista-exame/ edicoes/1090/ 43. Kolata g. Why “useless” surgery is still popular. The new York Times [online]. 2016 ago. 03 [citado 2016 ago. 28]. Disponível em: http:// www.nytimes.com/2016/08/04/upshot/the-right-to-know-that anoperati o n-is-next-to-useless.html?_r=0 44. Kise nJ, Risberg Ma, Stensrud S, Ranstam J, engebretsen l, Roos eM. exercise therapy versus arthroscopic partial meniscectomy for degenerative meniscal tear in middle aged patients: randomized controlled trial with two year follow-up. BMJ. 2016;354:i3740. DOi: http://dx.doi.org/10.1136/bmj.i3740 45. Thorlund JB, Juhl CB, Roos eM, lohmander lS. arthroscopic surgery for degenerative knee: systematic review and meta-analysis of benefts and harms. BMJ. 2015;350:h2747. DOi: http://dx.doi.org/10.1136/bmj.h2747 35 46. Psaltikidis E. M. Avaliação de tecnologias no centro cirúrgico, recuperação pós-anestésica e centro de material e esterilização Rev. SOBeCC, SãO PaulO. OuT./DeZ. 2016; 21(4): 223-228. 47. Alencar, Karleny dos Santos; Diniz, Rita de Cássia Moura; Lima, Flavia Regina Furtado. Administração do tempo nas atividades de enfermagem de uma UTI. Revista brasileira de enfermagem. Brasília (DF), v.57, n.4, p. 417-420, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br /scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0034 Acesso em: 24 mar. 2012. 48. Bartolomei, Silvia Ricci Tonelli; Lacerda, Rúbia Aparecida. Trabalho do enfermeiro no Centro de Material e seu lugar no processo de cuidar pela enfermagem. Revista da escola de enfermagem. USP. São Paulo (SP), p.412-417, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br /pdf/re eu SP /v40n3/v40n3a13.pdf> Acesso em: 13 fev. 2012. 49. Boni, Valdete; Quaresma, Sílvia Jurema. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevista em Ciências Sociais. Revista eletrônica dos pós- graduandos em sociologia política da UFSC. Santa Catarina, v.2, n.1, p.68-80, 2005. Disponível em: <http://www.emtese.ufsc.br/3_art5.pdf> Acesso em: 26 mar. 2012. 50. Brito, Maria José Menezes et al. Traços identitários da enfermeira- gerente em hospitais privados de Belo Horizonte, Brasil. Saúde Sociedade. São Paulo, v.17, n.2, p.45-57, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104- Acesso em: 11 fev. 2012. 51. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução 196/96. Dispõe sobre diretrizes e normas reguladoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília. 1996. Disponível em: <http://www.bioetica .ufrgs. br /re 19696.htm> Acesso em: 12 mar. 2012. 52. Caregnato, Rita Catalina de Aquino; Lautert, Liana. O estresse da equipe multiprofissional na Sala de Cirurgia. Revista brasileira de enfermagem. v.58, n.5, p.545-550, 2005. Disponível em: http://www .s cielo.br /scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0034 Acesso em: 13 mar. 2012. 36 53. Duarte, Ivomar Gomes; Ferreira, Deborah Pimenta. Uso de indicadores na gestão deum centro cirúrgico. Revista de Administração em Saúde. São Paulo (SP), v.8, n.31, p.63- 70, 2006. Disponível em: <http://scholar.google.com.br/scholar?start=30&q=centro+cirurgico+& Acesso em: 18 fev. 2012. 54. Feldman, Liliane Bauer; Ruthes, Rosa Maria; Cunha, Isabel Cristina Kowal Olm. Criatividade e inovação: competências na gestão de enfermagem. Revista brasileira de enfermagem. São Paulo (SP),v.61, n.2, p. 239-242, 2008. Disponível em: http://www.scielo .br/scielo.php?pid=S0034- Acesso em: 12 jan. 2012. 55. Figueiredo, Nébia Maria Almeida de; Leite, Joséte Luiza; Machado, Wiliam César Alves. Centro Cirúrgico: atuação, intervenção e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2006. 56. Fonseca, Rosa Maria Pelegrini; Peniche, Aparecida de Cássia Giani. Enfermagem em centro cirúrgico: trinta anos após criação do Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória. Acta paulista de enfermagem. São Paulo (SP), v.22, n.4, p. 428-433, 2009. Disponível em http://www.scielo.br/scielo .php?script=sci _abstra ct&pid = S 0103->. Acesso em: 13 fev. 2012. 57. Galvão, Cristina Maria. et al. Liderança e comunicação: estratégias essenciais para o gerenciamento da assistência de enfermagem no contexto hospitalar. Revista Latino Americana de enfermagem. Ribeirão Preto (SP), v.8, n.5, p.34-43, 2000. Disponível em: <http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-> Acesso em: 14 mar. 2012. 58. Marquis, Bessie L.; Huston, Carol J. Administração e liderança em enfermagem. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 59. Minayo, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec - Abrasco, 2004 60. Kurcgant, Paulina et. al. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991. 37 61. Ruthes, Rosa Maria; Cunha, Isabel Cristina Kowal Olm. Contribuição para o conhecimento em gerenciamento de enfermagem sobre gestão por competência. Revista gaúcha de enfermagem. Porto Alegre (RS), p.570-575, 2007. Disponível em: http://seer. ufr gs. br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/download/3154/172 7. Acesso em: 14 mar 2012. 62. Santos, José Luís Guedes dos; Garlet, Estela Regina; Lima, Maria Alice Dias da Silva. Revisão sistemática sobre a dimensão gerencial no trabalho do enfermeiro no âmbito hospitalar. Revista gaúcha de enfermagem. Porto Alegre (RS), p.525-532, 2009. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br /Revista Gaucha de Enfermagem /article /view /7879/6972>Acesso em: 22 fev 2012. 63. Gomes. L. C. Dutra K.E. Pereira, A. L. S O enfermeiro no gerenciamento do centro cirúrgico, Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery http://re.granbery.edu.br - ISSN 1981 0377 Curso de Administração - N. 16, JAN/JUN 2014. 64. Spagnol, Carla Aparecida. (Re) pensando a gerência em enfermagem a partir de conceitos utilizados no campo da Saúde Coletiva. Ciências e saúde coletiva. Belo Horizonte (MG), v.10, n.1, p.119-127, 2005. Disponível em: http://www. scielosp. org/ scielo.php?pid=S1413- Acesso em: 13 fev. 2012. 65. Svaldi, Jacqueline Sallete Dei; Siqueira, Hedi Crecencia Heckler de. Ambiente hospitalar saudável e sustentável na perspectiva ecossistêmica: contribuições da enfermagem. Escola Anna Nery. v.14, n.3, p. 599-604, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br /scielo .php?pid=S141481452010000300023&script=sci_arttext> Acesso em: 25 fev. 2012. 66. Tramontini CC, Lopes DFM, Kikuchi EM, Kemmer LF, Garanhani L. Repensando a formação do gerente do processo de trabalho do enfermeiro de centro cirúrgico e central de material. Revista SOBECC São Paulo 2002 jan/mar;7(1):11-5. 38 67. AORN. Categoria dos padrões administrativos para enfermagem Peri- operatória – parte I. Revista SOBECC, São Paulo 2002 abr/jun; 7(2):8- 10. 68. Servo MLS. Supervisão em enfermagem: o (re)velado de um práxis. Feira de Santana (BA): Universidade Estadual de Feira de Santana; 2001. 69. Cunha AMCA. Gestão em enfermagem: novos rumos. Revista Mundo da Saúde, São Paulo 2002 abr/jun;26(2):309-14. 70. Grinspunm MPSZ, Rodrigues AMM, Neves AMC, Cardoso TFL, organizadores. Educação tecnológica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez; 1999. 71. Chiavenato I. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo: Makron Book; 1997. 72. Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, e dá outras providências. COREN-BA: Salvador; 1999. 73. Marin HF. Tecnologia da Informação em enfermagem: próximos passos. Revista O Mundo da Saúde, São Paulo 200 maio /jun ; 24 (3 ): 200-4. 74. Ferreira DP, Lira ACO. O papel da informação no hospital do futuro. Revista O Mundo da Saúde, São Paulo 2000 mai/jun;24(3):173-81. 75. Capella BB, Gelbcke FL. Enfermagem: sua prática e organização. Revista Brasileira Enfermagem, Brasília (DF) 1988 abr/jun;42(2);13239. 76. Groah LK. Enfermagem perioperatória: a essência de qualidade e do cuidado. Revista SOBECC, São Paulo 1997 jul/set;2(3):12-7. 77. Muhlen SS. O engenheiro clínico nas unidades de saúde. Revista Hospital: Unimed do Brasil, São Paulo 1995 nov;26-7. 78. Amaral MB. Tecnologia da informação e gestão em saúde. Revista O Mundo da Saúde São Paulo 2002 abr/jun;26(2):225-32. 79. Marin HF. Informática à serviço da enfermagem. Revista Nursing, São Paulo 1999 mar; 2(10): 8-9. 39 80. Oliveira MAN, Gerenciamento de novas tecnologias em centro cirúrgico pelas enfermeiras nos hospitais de feira de santana – ba Rev Bras Enferm, Brasília (DF) 2004maio/jun;57(3):292-7
Compartilhar