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Empreendedorismo e Motivação

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Introdução da disciplina
Caro aluno,
Bem-vindo à disciplina de Empreendedorismo, Motivação e Criatividade!
Ela está organizada em quatro unidades divididas em dois grandes temas.
O tema Motivação e Criatividade, tratado nas duas primeiras unidades.
E o tema Empreendedorismo, tratado nas duas últimas unidades.
Organize suas leituras de acordo com o cronograma do módulo, leia os conteúdos com ate
nção e aproveite a oportunidade para maximizar suas aprendizagens!
Bons estudos!
Unidade 01
Ciência e Tecnologia In�uência no
Desenvolvimento da Sociedade
Olá, estudante, bem-vindo (a) à disciplina. Ciência e tecnologia dois termos interdependen
tes e correlacionados, que são abordados em toda a história da humanidade.
Em alguns momentos recebem duras críticas como vilões, responsáveis por atos inconseq
uentes e desumanos, como as bombas de Hiroshima e Nagasaki, em outros momentos, tra
zem esperança e orgulho como a cura para doenças terminais e viagens espaciais.
Os grandes marcos da história da humanidade são determinados pela ciência e pela tecnol
ogia, como a Revolução Industrial, a máquina a vapor, a invenção da eletricidade, do telefo
ne, do avião, etc.
A ciência e a tecnologia são responsáveis pelas chamadas as Sete Maravilhas do Mundo M
oderno, que são, Eurotúnel, Torre CN, Empire State Building, Ponte Golden Gate, Usina Hi
drelétrica de Itaipu, Diques de Marés e Canal do Panamá.
Como a ciência e a tecnologia ditam o formato, o comportamento e até o tempo de transfo
rmação da nossa sociedade, é de fundamental importância analisar o impacto destas no de
senvolvimento social, econômico e político na humanidade.
Por isso, estudantes, é necessário compreender a importância de investimentos em tecnol
ogia e ciência para o desenvolvimento de uma sociedade, como também compreender o im
pacto das decisões e planejamento em tecnologia e ciência no desenvolvimento, social, ec
onômico e político
Como mencionado na introdução da disciplina, a ciência e a tecnologia afetam, diretament
e e proporcionalmente ao investimento nessas áreas, o desenvolvimento de uma sociedad
e.
Uma maior competência de inovar gera uma maior competitividade no mercado interna
cional.
Por isso, a posição tecnológica e cientí�ca dos países é um componente chave na de�nição
da sua participação no cenário econômico mundial.
Informações sobre patentes e de artigos cientí�cos são utilizadas como indicadores para
mensurar a capacidade tecnológica e cientí�ca dos países. Os países com maior lastro tam
bém estão entre as com maior número de patentes registradas.
No caso de nações que se desenvolveram recentemente, como a Coreia do Sul, Índia ou qu
e se encontram em desenvolvimento acelerado, como a China, além da evolução nos indica
dores econômicos, é clara a evolução em indicadores de ciência e tecnologia.
O país que investe em ciência e tecnologia consegue se destacar em seu desenvolviment
o, como termômetro desse crescimento, é possível observar o ranking de pedidos de pat
entes no mundo.
Nesse ranking, são considerados todos os pedidos de patentes registrados no mundo atrav
és dos procedimentos do Tratado de Cooperação de Patentes ou através de um instituto n
acional de patentes, com o objetivo de proteger os direitos exclusivos de uma invenção.
De acordo com a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI, 2016), os Estad
os Unidos eram, em 2015, o país do mundo que registra mais patentes.
Em seu informe anual publicado nessa quarta-feira, a OMPI indica que os inventor
es estabelecidos nos Estados Unidos foram os que registraram o maior número de d
emandas internacionais de patentes pelo 38º ano consecutivo.
Os Estados Unidos tramitaram 57.385 demandas em 2015. Logo depois vem Japã
o (44.235 demandas) e China (29.846 demandas).
Os países que se destacaram no aumento do número de demandas de patentes for
am China (+16,8%), Coreia do Sul (+11,5%), Israel (+7,4%), Suíça (+4,4%), Japão
(+4,4%) e Holanda (+3,6%).
(OMPI, 2016)
O re�exo desse investimento em invenções e novas tecnologias são visíveis, quando nos p
erguntamos quais são os países que estão no topo da lista dos mais desenvolvidos.
A utilização da ciência e tecnologia no processo de inovação depende de três pilares bási
cos: a existência de uma estrutura cientí�ca, como universidades e centros de pesquisas,
de uma estrutura tecnológica, como fábricas, data warehouse, data mining, e laboratórios
e de �uxos de informações entre estas estruturas.
Fonte: https://tinyurl.com/y9d9clmd
https://tinyurl.com/y9d9clmd
No Brasil, a estrutura cientí�ca vem se desenvolvendo ao longo dos anos. Contudo, a estru
tura tecnológica é tímida, em razão do baixo investimento, o que retrata a situação do Bras
il, que está em penúltimo lugar no ranking de solicitações de patentes no mundo.
O país que se desenvolve intelectualmente quase sempre também embarca um crescimen
to em outras áreas como economia, política e socialmente. Para compreender como a soci
edade se desenvolveu, é necessário aprofundar em sua história.
Há um século atrás, até os pequenos avanços da ciência e da tecnologia eram considerados
como grandes passos para a sociedade, surge até uma frase marcante na história, quando
Neil Armstrong pisou na Lua:
“Um pequeno passo para um homem um grande salto para a humanidade”.
Neil Armstrong
Hoje, até grandes avanços mal recebem atenção 
(DRUCKER, 2005).
O desenvolvimento da sociedade pode ser divido, por determinados comportamentos da h
umanidade e por grandes marcos na história, para entender o processo histórico da socied
ade vamos passar brevemente por cada um deles, conforme Silva (2016).
Pré-História:
Antes mesmo da escrita, a formas de comunicação humana se resumia a símbolos e ges
tos. O ser humano se distinguiu dos outros animais por sua capacidade de criar armas
para caça e por viver em grupos, e criar as primeiras tentativas de casa e plantio.
Idade Antiga:
Criação da escrita, do Estado, Religião e da própria Sociedade, com leis e regras com o
objetivo de garantir organização e uma vida estável às populações.
A �loso�a começa a ganhar força com as ideias dos �lósofos consagrados Sócrates, Ari
stóteles e Platão e a Ciência toma forma através da matemática, história e astronomia.
Idade Média:
Com o auge do Império Romano, a religião ganha força ditando comportamentos socia
is, interferindo nas decisões do Estado. A Ciência perde força no chamado “Idade das T
revas”, em razão da pouca produção cientí�ca.
Idade Moderna:
Transição do período feudal para o Capitalismo, Revolução Francesa, trazendo novos f
ôlegos para o crescimento da Ciência e da Tecnologia maximizando o desenvolvimento
e transformação político, econômica, �losó�ca e religiosa.
Idade Contemporânea:
Crescimento das ideias iluministas disseminadas pela Revolução Francesa, potencializ
ando o progresso cientí�co na busca de novos conhecimentos. É marcada por breves a
contecimentos que foram responsáveis pelas maiores catástrofes já registradas na hist
ória, como a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria, etc.
Surgem novos formatos da sociedade, como o socialismo, o anarquismo, o comunismo;
entretanto, o capitalismo se consolidou no sistema político e econômico globalizado.
O choque entre gerações é ampliado pela ciência e a tecnologia, os hábitos, valores e costu
mes, o “certo” e “errado” estão em constantes mudanças.
Hoje a maior parte das horas do dia são destinados ao celular. Reuniões de família, encon
tros românticos, brincadeiras em grupo, perdem seu espaço para o poder do relacionam
ento nas redes sociais.
As crianças de hoje, já nascem conectadas, a tecnologia mobile ampliou o acesso e a veloci
dade das informações, ocasionando uma mudança drástica na sociedade, demandando nov
as regras e legislações.
Assuntos considerados tabus como homossexualidade, são discutidos e adotados de form
a natural em toda sociedade.
A política é discutida em rodas de pessoas de origem simples, na mesma intensidade do
que é discutida em roda de poderososAristocratas.
Temas amplamente proibidos pela religião tomam poder e são revistos e discutidos por to
da sociedade, como aborto, pena de morte, casamento homossexual.
Em contrapartida, crimes violentos, corrupção, impunidade são banalizados pela sociedad
e. A sociedade não se choca hoje pelo que ela se chocava antes.
As mídias inundam a sociedade com um arsenal de informações que é pouco digerido.
Uma das principais transformações no comportamento da sociedade, em particular das cri
anças, são as novas mídias digitais. Gerando preocupações com relação ao uso que a nova
geração está fazendo dessas novas tecnologias, que passam a maior parte do tempo conec
tados, fascinados, hipnotizados, anestesiados, distantes da realidade.
A nova sociedade não conhece o mundo real, em razão de toda atenção se concentrar no
visor dos celulares.
Essa conexão exagerada com as máquinas e em detrimento da indispensável interação soci
al gera uma mudança na sociedade nunca antes presenciada.
Qual será o efeito desse comportamento nas novas gerações?
A humanidade se isolará �sicamente e, ao mesmo tempo, estará cada vez mais conectada c
om todos em todo lugar e em tempo real.
Nessa realidade, somos forçados a velhas re�exões sobre convivência, segurança, culturas
e maneiras de interação: como preservar seus �lhos dos perigos existentes nas redes socia
is?
A tecnologia tem seus prós e contras, acesso às novas tecnologias, aplicativos, compras pel
a internet, comunicação instantânea, mobilidade e acesso a qualquer informação, em cont
rapartida, há um crescente culto ao individualismo, banalização de valores, consumismo, p
erigos nas redes sociais, adultos se aproximam de crianças nas redes e se passam por amig
os para conquistar favores e praticar pedo�lia.
Perante dessas grandes e rápidas transformações no comportamento da sociedade, em ra
zão do avanço tecnológico, devemos adaptarmo-nos aos novos tempos, porém, sem perde
r de vista a imprescindível convivência pessoal e resgatar o senso crítico dos valores éticos
de certo e errado em algum momento perdidos no desenvolvimento da sociedade.
Como usar para o bem a ciência e tecnologia, este é o maior desa�o à nossa capacidade h
umana de adaptação.
Unidade 01
Aula 01
Ciência, Tecnologia e
Desenvolvimento Econômico,
Político e Social
Continuando nossos estudos, falaremos sobre a relação entre o desenvolvimento da ciência e da t
ecnologia e o desenvolvimento econômico. Fique conosco e boa aula.
As organizações presenciam uma época de turbulência e de mudança cientí�ca e tecnológi
ca, cujo ritmo intenso ameaça a sobrevivência das empresas que não forem capazes de ada
ptar a gestão e métodos de trabalho.
A aceleração tecnológica força as empresas a repensar seu próprio negócio, onde querem
chegar com ele, quais atividades realizar e que mercados atingir.
As empresas devem construir projetos com soluções concretas, de�nir critérios de priori
dades, fomentar ações e iniciativas de desenvolvimento econômico, em vista a uma inter
venção prática e positiva na sociedade.
É cada vez mais necessário reinventar a empresa na qual o imperativo econômico é uma fo
rça de trabalho mais competitiva e mais produtiva, sem resistência à mudança.
Peter Druker (2005), a�rma que não existem países desenvolvidos e subdesenvolvidos,
mas sim nações que sabem gerir a tecnologia existente e os seus recursos disponíveis e p
otenciais e nações que ainda não o sabem.
As corridas tecnológicas obrigam as empresas a reinventarem-se a si próprias. A informaç
ão estratégica e assertiva, o conhecimento criativo, o sentido de oportunidade, são recurs
os estratégicos que assumem muita importância na competitividade das organizações.
A ordem econômica mudou radicalmente, praticamente nada é como foi um dia: mecani
smos e processos de produção, matérias-primas, legislação e força de trabalho, consequ
entemente, também são diferentes os canais de comercialização e de prestação de servi
ços.
O componente fundamental para reinventar uma organização é sua capacidade de enxerg
ar como chegar e onde chegar, é necessário ciar um novo caminho a percorrer e rede�nir u
m novo meio de chegar. É necessário descobrir o caminho correto e customizado para cad
a empresa, no sentido de se adaptar às novas tendências de mercado.
A inovação é a força motora da competitividade no mercado internacional. Por isso, o inve
stimento cientí�co e tecnológico dos países é um elemento chave na de�nição da sua parti
cipação no cenário econômico mundial.
“A inovação radical traz consigo uma revolução tecnológica, levando à extinção o q
ue existia antes dela. ”
ABREU et al., 2008
A ciência e a tecnologia ditam as tendências de mercado e de consumo, um exemplo e a e
mpresa Apple, com seu produto carro-chefe, o Iphone, seus consumidores fazem �la pel
a expectativa do lançamento das novas versões, o mercado extremamente competitivo
de smartphones traz uma grande variedade de lançamentos. O sonho de consumo leva o
s clientes a trocar celulares sem a real necessidade, fascinados pelas promessas de tecno
logia, inovação e até de status.
Tecnologia empregada em alguns setores da economia tem um forte apelo de moda e de co
nsumismo, os clientes são bombardeados por propagandas que realçam e fascinam os clie
ntes, que nem sabem usar todas as potencialidades de seus aparelhos.
Novos processos produtivos, máquinas e novas tecnologias, mais so�sticadas e e�cazes, p
ermitem a produção de produtos mais baratos e mais rápidos, gerando, como consequênci
a, preços mais atrativos. Mas, por outro lado, a utilização excessiva e não controlada da tec
nologia poderá trazer à sociedade danos, como o descarte de eletrônicos.
Fonte: https://tinyurl.com/y9ogwjal
SAIBA MAIS
Entenda mais sobre os impactos do lixo eletrônico na economia e a importância no pl
anejamento da logística reversa, clique aqui para saber mais.
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/EADG578/nova_novo/documents/texto1.pdf
O lixo eletrônico atualmente é um problema sério para toda a sociedade. O consumismo e
xagerado gera uma contradição; por um lado, temos uma produção cada vez mais crescent
e e um mercado que oferece equipamentos cada vez mais acessíveis e, por outro, em conse
quência dos baixos custos dos eletrônicos, ocorre um rápido e crescente descarte em funç
ão de produtos mais novos e mais tecnológicos, e a comodidade da compra vai na contram
ão com a desejo do consumidor em arrumar seu eletrônico.
O aumento da demanda forçada pelo consumismo também impacta na contaminação do m
eio ambiente causados pelo próprio processo de produção desses equipamentos, aliada a l
eis que não oferecem punições coerentes com os problemas gerados com o lixo eletrônico.
A tecnologia é de muito importante sem dúvidas, a questão é quando as vantagens da te
cnologia não se sobrepõem às suas desvantagens.
A comodidade da tecnologia nos tornaram demasiadamente dependentes das tecnologias.
E agora a as consequências começam a ser percebidas.
A economia tem sentido bastante o aumento de insumos da tecnologia, como, por exem
plo, o petróleo, impactando em todo mundo, uma crise em um país, acarreta efeito domi
nó nas bolsas de valores em todo mundo, ao exemplo os mais recentes, “efeito Trump”, “e
feito China”, no Brasil, “Efeito Petrobras” e “efeito Cunha”.
Um dos efeitos históricos nas bolsas de valores mundiais que impactou radicalmente na ec
onomia mundial, levando a taxas insustentáveis de desemprego e quebra de empresas, foi
a pior crise do capitalismo, a depressão econômica da Crise de 1929.
A quebra da Bolsa de Nova York em 1929 ocorreu em consequência de um consumismo
de tecnologia nunca antes visto. Foi na década 1920 que surgiu a expressão “American
Way of Life” (Modo de Vida Americano), o consumo aumentou, a indústria criava, a todo
instante, bens de consumo.
Hoje, apesar da maioria dos governos terem órgão e medidas preventivas contra essas dep
ressões na economia e seus constante efeitos colaterais em todo mundo, as economias decada país estão frágeis e instáveis, o consumidor têm cada vez menos poder de compra, e a
guerra contra um inimigo antigo, a in�ação, é constante e duradoura, sem perspectivas de
uma trégua.
A alta e a queda das bolsas de valores é de�nida pela oferta e pela demanda.
Quando os consumidores estão comprando mais um produto e dispostos a pagar mais por
ele, os preços sobem. Se a oferta supera a demanda, os preços tendem a cair.
É normal pensar que, quando uma bolsa de valores está em ascensão, é porque a econom
ia está em crescimento, ou seja, se as empresas vendem mais, ganham mais e o valor de s
uas ações sobe; por consequência, as corporações investem mais em ciência, tecnologia
e qualidade e excelência, gerando mais credibilidade e con�ança do cliente, que gasta m
ais em compras, levando ao crescimento econômico.
Já quando a bolsa de valores está em queda, acontece uma perda de credibilidade e nas co
mpras dos clientes, o que pode ocorrer por inúmeros motivos, in�ação, produtos mais mod
ernos e competitivos, altos juros, desemprego, etc. Isso, consequentemente, provoca uma
queda nos lucros e nos investimento em ciência, tecnologia, qualidade, excelência, etc., das
empresas.
Em síntese, economia em queda gera lucros menores para as organizações e queda no valo
r das ações. Ou seja, a oscilação no montante de dinheiro e no volume de gastos da econo
mia é o fator, realmente, responsável pela baixa e queda das bolsas de valores e desacelera
ção da economia.
Para evitar colapsos no desenvolvimento da economia de um país, todas as nações precisa
m maximizar investimentos em infraestrutura, tecnologia e incentivos para uma cultura fo
cada em ciência, que, por consequência, traga métodos de produção mais e�cientes, energ
ias mais limpas, menos poluentes e mais baratas, produtos mais competitivos a preços mai
s acessíveis.
As empresas, fonte de emprego e combustível da aceleração do desenvolvimento econômi
co, precisam ser observadas com outros olhos, os governos devem enxergá-las como parce
iras e oferecer todo o apoio necessário para seu crescimento e desenvolvimento.
Uma cultura de empreendedorismo, excelência e pro�ssionalismo deve ser incentivada na
s escolas, a mão de obra precisa ser mais bem quali�cada deve ser preparada para ocupar v
agas no mercado de trabalho. A ciência e a tecnologia devem fazer parte da vida acadêmic
a dessa mão de obra.
Infelizmente, esse não é um retrato da realidade da maioria das nações, como, por exempl
o, no Brasil, onde as empresas são tratadas com certo descaso, praticamente ausência de i
ncentivos, cargas tributárias inaceitáveis, ausências de parques tecnológicos e infraestrut
ura industrial e cientí�ca, além de excessivos entraves burocráticos na contratação de mão
de obra, importação, exportação, abertura e fechamento das organizações.
A maioria da mão de obra existente não é quali�cada, as empresas são reféns desses tra
balhadores, pois não têm melhores opções no mercado, ou muitas vezes acabam por imp
ortar de outro país, o que encarece e di�culta a contratação. Além dos entraves burocrát
icos na contratação, as empresas �cam com a missão de treinar e capacitar seus funcion
ários.
O desenvolvimento da ciência e da tecnologia ocorre paralelamente à ascensão das grand
es empresas no mundo, com a evolução do conhecimento técnico com base na ciência.
As grandes redes de empresas, as holdings, sociedade gestora de participações sociais que
administra conglomerados de empresas, ditam muitas vezes até as regras da economia de
determinado país, impactando em diversas áreas como legislação, mão de obra, ciência, te
cnologia, política, educação, devido ao seu grande poder de barganha no mercado, cada ve
z mais globalizado e internalizado.
O governo, com seu planejamento de políticas públicas que incentivem o desenvolvimento
de ciência e tecnologia, nacional e internacional, é vital e tem papel estratégico para o cres
cimento de uma economia forte e sólida.
Para compreender como o desenvolvimento de políticas públicas impacta na disseminação
de investimentos e na cultura cientí�ca e tecnológica das nações, vamos analisar as sábias
palavras de Teixeira (2002).
SAIBA MAIS
Clique aqui e acesse o artigo que mostra como o investimento em ciência e tecnologi
a é o caminho mais inteligente para tirar o País da crise.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2015-07/aplicacoes-em-ciencia-e-tecnologia-podem-ajudar-pais-sair-da
Políticas públicas são diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público; r
egras e procedimentos para as relações entre poder público e sociedade, mediações
entre atores da sociedade e do Estado. São, nesse caso, políticas explicitadas, siste
matizadas ou formuladas em documentos (leis, programas, linhas de �nanciament
os) que orientam ações que normalmente envolvem aplicações de recursos público
s. Nem sempre porém, há compatibilidade entre as intervenções e declarações de v
ontade e as ações desenvolvidas. Devem ser consideradas também as “não-ações”,
as omissões, como formas de manifestação de políticas, pois representam opções e
orientações dos que ocupam cargos.
(TEIXEIRA, 2002).
Segundo Teixeira (2002), as políticas públicas representam formas de exercício do poder p
olítico, envolvendo a distribuição e redistribuição de poder, o processo de decisão, a repart
ição de impostos e benefícios sociais. As políticas públicas envolvem vários stakeholders c
om projetos e interesses diferenciados e até contraditórios, assim, há necessidade de medi
ações sociais e empresariais.
Logo, Estado, cidadãos, universidades e empresas devem opinar sobre o que será feito, c
omo e quando.
Isso signi�ca que, para haver investimento e disseminação de uma cultura focada em ciênc
ia para alavancar a tecnologia e, por consequência, desenvolver a economia, a educação e
mbasada em ciência deve ser empregada em toda sociedade, a inclusão cientí�ca deve se t
ornar uma necessidade e uma realidade. Dessa forma, toda a sociedade poderá cobrar dos
governantes ações e políticas públicas nessa direção.
SAIBA MAIS
Conheça mais sobre a proposta da Academia Brasileira de Ciência para o desenvolvi
mento sustentável e socialmente justo do Brasil em ciência, tecnologia e inovação co
mo política de Estado. Para ver o material, clique aqui ou acesse o acervo da disciplin
a.
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/EADG578/nova_novo/documents/texto2.pdf
Não basta entender e reconhecer a importância de políticas públicas focadas no desenvolv
imento de ciência e tecnologia, é preciso ampliar investimentos em infraestrutura e encont
rar formas para captação desses recursos, as parcerias, público-privadas (PPPs) já se torna
ram uma prática comum no mundo, mas, em alguns países, devidos aos altos índices de risc
o de investimento, inerentes à baixa con�ança na economia e instabilidade política, são um
a prática quase impossível de ser adotada.
Abordaremos captações de recursos em cenários pioneiros e empreendedores, como os
investidores anjos.
A expansão da ciência necessita de uma integração de centros universitários, institutos de
pesquisa, laboratórios, de escolas que desenvolvam pesquisas fundadas em demandas em
presariais.
Os políticos devem aprovar leis que deem condições para incentivar, diminuir ou até me
smo isentar os tributos de importações de insumos e equipamentos para a pesquisa.
Uma integração, convênio, acordo ou parceria, pode ser planejado e implantado a nível int
ernacional, para que as pesquisas possam ter colaborações de muitos centros de pesquisas
para solucionar problemas de tecnologia da humanidade.
A�nal, estamos em meio a uma guerra mundial silenciosa das patentes, ao exemplo como o
corre nos laboratórios químicos, que envolve bilhões em descobertas de cura de doenças t
erminais e novos produtos de cosméticos, que prometem o rejuvenescimento e a prolonga
ção da idade.
VÍDEO
Assista ao vídeo no qual apresenta CENAS DO BRASIL, de 2012. O programa contou
com a coordenadora daSemana Nacional de Ciência e Tecnologia, Sônia Costa, e abo
rdou temas ligados à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e das políticas e contr
ibuições nessa área para o desenvolvimento ambientalmente sustentável e socialme
nte justo.
As Instituições de Ensino Superior (IES) são o berço da criação intelectual e do exercício
da pesquisa. E essas já são atividades obrigatórias e naturais dessas organizações.
O desenvolvimento de ciência e novas tecnologia já é parte da cultura das IES, por isso, dev
em ser procuradas e apoiadas pelos políticos, para disseminação dessa realidade e aplicaçã
o em todas as áreas da economia.
As políticas governamentais de ciência e tecnologia devem criar uma base para pesquisa e
implantação cientí�ca que, aliada à política das IES, empreendem e inovam o parque tecno
lógico de produção de uma nação.
Pioneirismos inovadores vêm sendo adotados em nível internacional, formação de parque
s cientí�cos e tecnológicos, de pré-incubadoras, incubadoras e aceleradoras de startups, a
ssunto a ser abordado nas próximas aulas, fundamentadas em parcerias públicas nas esfer
as municipal, estadual e nacional, com �nanciamento especí�co.
Infelizmente, a maioria das patentes e descobertas morrem no papel, por falta de �nanci
amento, implantação e incentivo a pesquisa.
Ou acontece uma situação pior, para resolver problemas internos de tecnologia do país, a s
olução é importada, �cando mais onerosa e de difícil implantação, já que ainda necessita d
e treinamento e capacitação.
O correto seria que os políticos desenvolvessem protocolos e normatizações que realmen
te fossem cumpridos e que garantissem que o desenvolvimento de pesquisa. Assim, as des
cobertas poderiam ser avaliadas e implantadas sem entrar no mérito dos interesses dos po
líticos. O que deveria prevalecer seria o bem-estar gerado para a sociedade.
A aplicação da ciência e das novas tecnologias, na prática, está nas mãos do mercado, atrav
és de suas corporações e dos consumidores. Se não houver uma conexão entre a demanda
do mercado e as linhas de estudos pesquisadas nas IES e centros de pesquisa, provavelme
nte não haverá aplicação e não passará de mais uma ideia na prancheta.
A relação da ciência com o setor empresarial deve ser estendida através da criação de nov
os institutos, com a função de produzir e transferir conhecimentos para as empresas, gera
ndo conhecimento voltado para a inovação tecnológica e cientí�ca.
A principal causa desse problema reside no fato de que a empresa privada brasileir
a, e particularmente a indústria, ainda está muito longe de desempenhar todo o pa
pel que dela se espera no campo da inovação tecnológica. Em países desenvolvidos,
mais de 70% dos resultados das pesquisas têm aplicação tecnológica, e grande par
te dos recursos destinados à inovação é sustentada pela própria indústria. No Brasi
l, a situação é rigorosamente inversa: o governo, além de sustentar a pesquisa básic
a, tem de prover os meios para execução da pesquisa aplicada. Como resultado, é i
nsu�ciente nossa capacidade de produzir e exportar produtos e serviços competitiv
os e de alta qualidade que ostentem as inovações permanentemente exigidas pelos
mercados internacionais.
(AMARAL, 2003).
Em plena revolução tecnológica, onde o maior poder é a informação, o país que tiver infor
mações estratégicas terá poder político no mundo. Consequentemente, o empenho em do
minar a informação e disseminá-la é prioritário.
A informação é estratégica e, portanto, deve ser exaltada em toda formação acadêmica,
deve ser transformada em artigos e pesquisas e ser usada no desenvolvimento industria
l, principalmente, na de�nição das políticas públicas.
O grande desa�o das políticas públicas é permitir que o desenvolvimento cientí�co e tec
nológico alcance toda a sociedade, para que, se aplicado, gere melhoria das condições de
vida dos ser humano.
Esse cenário só poderá ser vivenciado se essa cultura cientí�ca e tecnológica for dissemina
da nas escolas e universidades e se o resultado das pesquisas for integrado e aplicado nas
empresas, estimulado por políticas públicas.
Políticas públicas devem induzir os setores mais dinâmicos da economia e mais produtivos
a se manter em processo constante de inovação. Isso é feito incorporação de novas tecnol
ogias, acompanhando o ritmo do progresso mundial, priorizando, principalmente, a incorp
oração da tecnologia existente ao processo produtivo.
Ao exemplo de como ocorre no Brasil, na contratação de jovens aprendizes, situação na qu
al as empresas recebem incentivos tributários. As políticas públicas devem ampliar esses b
enefícios a pesquisadores e cientistas, estimulando a contratação de mestres e doutores f
ormados no país para que esses pro�ssionais ampliem a cultura cientí�ca nessas organizaç
ões.
Infelizmente, em muitos países a mão de obra de pesquisadores mestres e doutores são i
soladas em Instituições de Ensino Superior (IES) e centros de pesquisa, muitas empresas
não têm a cultura de contratar pro�ssionais com essa expertise.
As IES e os centros de pesquisa, mesmo não sendo os detentores da formulação de política
s e transferência de conhecimentos, têm a possibilidade de participar de programas e proj
etos coligados às políticas públicas e tratadas de forma estratégica pelo Estado.
Esse cenário às vezes é re�etido em órgãos estatais, devido ao alto custo dessa mão de obr
a especializada ou até pela não existência de políticas que favoreçam essas contratações.
Órgãos estatais que demandam atividades de pesquisa, como saúde, educação, infraestr
utura, tecnologia, meio ambiente, energia, segurança, comunicações e logística, precisa
m destinar seus recursos para contratar centros universitários e os centros de pesquisa
para gerar estudos nas suas áreas de interesse.
Como praticamente todas as estruturas de governo, a “máquina do estado”, no mundo, são
muito inchadas, demandam de muitos serviços. O Estado pode aproveitar seu poder, contr
atando empresas que desenvolvem novas tecnologias e investem em ciência, incentivando
o desenvolvimento de novas indústrias com per�l inovador, encorajando o empreendedori
smo nas empresas, permitindo a instalação de centros de pesquisas empresariais.
A associação das pesquisas realizadas pelos centros de pesquisas empresariais, os centros
de pesquisas das instituições de ensino superior e o centros de pesquisas governamentais
do mundo levantam cada vez mais preocupações inerentes ao desenvolvimento sustentáv
el dos países.
A devastação do meio ambiente e escassez energética já é o assunto mais discutido nos en
contros dos líderes das maiores potências mundiais, o G7, como ocorreu no encontro de 2
016 no Japão.
As mazelas da sociedade, os colapsos de carência de comida, energia limpa e água, além de
preocupações com o uso sustentável do meio ambiente, afetam crescentemente o planeta,
esses problemas apresentam novas oportunidades para redimensionamento do papel das
pesquisas em ciência e tecnologia como solução para esse caótico cenário.
O Brasil, com dimensões territoriais continentais e detentor da maior reserva da matriz
energética, bacias hidrográ�cas, �orestas e fauna, é um ator relevante no futuro de toda
s as nações do mundo. Com esse pensamento, deveria estar liderando as nações mundiai
s e com políticas públicas que incentivassem pesquisas em ciência e tecnologia para ofer
ecer soluções ambientais para um mundo cada vez mais poluído e escasso de recursos na
turais.
Adotar políticas públicas de ciência, tecnologia e empreendedorismo como uma escolha es
tratégica e prioritária para o desenvolvimento do país signi�ca priorizar investimentos, par
a desenvolver competitividade, conhecimento e inovação, principalmente quando esta est
á atrelada ao sistema produtivo.
Ciência e tecnologia vilãs ou heroínas?
Por um ponto de vista, o mundo promete cada vez mais comodidade, conforto e e�ciência,
mas, por outro, a humanidade se preocupa cada vez mais com o desemprego.
A culpa dessa situação vivenciada nos tempos modernos é o avançodas máquinas, que r
etiram o emprego?
Esse debate com certeza já esteve nas rodas de conversa com seus amigos e já foi abordad
o no seu trabalho e com sua família, mas será mesmo que a ciência e a tecnologia são culpa
das pelo desemprego?
O mercado não tem escolha entre adotar ou não adotar os avanços da ciência e da tecno
logia em um mundo internacionalizado e extremamente competitivo. Destaca-se e sobr
evive a empresa que detém a melhor tecnologia com menor custo.
As tecnologias maximizaram a efetividade dos negócios, geraram mais lucros, fomentaram
os investimentos, extinguiram alguns empregos, mas criaram novos empregos e melhorara
m a renda dos trabalhadores, tornando o trabalho mais rápido e fácil.
Não há mudança e desenvolvimento em um país se não houver investimento em educaç
ão, ciência e tecnologia.
A transformação tecnológica é o maestro que rege a sinfonia de progresso econômico, é c
onsiderada um bem da sociedade e, embasada na pesquisa cientí�ca, é o meio para a agreg
ação de valores aos mais diversos produtos, tornando-se a chave para a competitividade e
stratégica e para o desenvolvimento social e econômico de uma região.
É importante realizar uma avaliação crítica sobre a tecnologia e sua função social para c
ompreender o papel desta na sociedade moderna.
O desenvolvimento cientí�co e tecnologia necessita levar bem a sério a inclusão social.
Não existe democracia social se todos os seres humanos não tiverem equidade de oportun
idades no acesso à educação e aos benefícios do conhecimento cientí�co e tecnológico.
As pessoas parecem depender cada vez mais do conhecimento cientí�co e tecnológico. No
desejo de alcançar o progresso tecnológico, muitas vezes, não pensamos nas implicações s
ociais relacionadas à mudança de hábitos, consumo, cultura, limites morais e na própria po
lítica.
Recentemente, a sociedade cientí�ca começa a levantar estudos e ponderações sobre as i
nterferências da tecnologia no desenvolvimento da sociedade, buscando equidade na soci
alização de implantação de seus produtos e analisando os lados positivos e negativos.
Por exemplo, o estudo nos Estados Unidos da matéria escura, que é presente em um qua
rto do universo. Essa pesquisa recebeu duras críticas da Igreja e de outros pesquisadore
s, a�rmando que poderia ser o �m do mundo.
A tecnologia tem multiplicado e mudado qualitativamente a capacidade de produzir e dest
ruir, de curar, de ampliar e banalizar a cultura, de fazer guerra e de fazer a paz. Todo esse p
otencial está distribuído social e mundialmente de maneira desigual.
A tecnologia concede à ciência precisão e controle nos resultados de suas descobertas, fac
ilitando não só a relação do homem com o mundo, como possibilitando dominar, controlar
e transformar esse mundo. A ciência e a tecnologia têm apresentado historicamente prova
s de utilização para o bem quanto para o mal.
VÍDEO
Assista ao vídeo a seguir que apresenta um programa de 20/07/2013 que exempli�c
a como a Tecnologia pode estar a serviço da inclusão social.
Em alguns países, o esforço tecnológico está dissociado dos aspectos sociais e, constantem
ente, prioriza o progresso em dissonância as implicações sociais relacionadas. Para avaliar
os limites do progresso tecnológico, é cada vez mais gritante a presença de uma ética volta
da à utilização da tecnologia e as consequências de suas aplicações na sociedade.
Carvalho (1997) deixa claro que a cultura e os comportamentos da sociedade não consegu
em acompanhar a aceleração das mudanças tecnológicas que cada vez mais criam novas n
ecessidades na humanidade, oferecendo uma vida mais cômoda e confortável. Apesar de b
oa proporção da sociedade ainda não ter acesso aos benefícios da tecnologia.
Esta é uma das razões do “sucesso” do capitalismo que vem transformando de�niti
vamente a vida humana sobre a face da Terra, criando novas relações sociais e cult
urais e associados a elas, novos atores sociais que passarão a viver contradições es
pecí�cas de uma sociedade de classes.
(CARVALHO, 1997).
Com o advento das novas tecnologias e desenvolvimento da ciência no sistema produtivo,
in�uenciando mudanças sociais e comportamentais, as empresas e os próprios pro�ssiona
is terão que estar aptos a oferecer habilidades e novas competências exigidas pelo mercad
o cada vez mais incerto, rápido, �exível, tecnológico e competitivo.
O mercado de trabalho também não escapa aos ventos do desenvolvimento tecnológico.
A tendência que reina nas grandes organizações mundiais atualmente é de um “superpro�
ssional”, uma mão de obra inteligente, full time, com aguçadas habilidades comportamenta
is interpessoais, assertividade, proatividade, empreendedorismo, criatividade, multidiscipl
inaridade, desenvolvimento constante, �exível, capacidade de se adaptar ao inesperado e t
ransformar a realidade em prol do sucesso empresarial e pessoal.
As organizações só podem ter sucesso através das pessoas, dependem das pessoas, por m
ais que máquinas substituíram empregos, ainda precisa de gente par operá-las. Para empre
sas de sucesso, sua mão de obra é o bem mais escasso e precioso, que constituem a maior f
orça da competitividade de qualquer organização.
O reconhecimento das mentes criativas, doutores, mestres, cientistas e técnicos, pr
ecursoras do saber cientí�co, precisam ser prestigiados e exaltados, não apenas no
quesito salário, mas em relação ao valor agregados por suas pesquisas. É também i
mportante assegurar condições de trabalho, infraestrutura de pesquisa, produtivid
ade e realização pro�ssional.
(AMARAL, 2003).
Em sentido contrário, hoje, cada vez mais executivos perdem espaço no mercado de trabal
ho, há uma incontestável perda de importância dos níveis intermédios de gestão. Essa tran
sformação é impulsionada por um sistema produtivo, que utiliza uma tecnologia mais inteli
gente e mais barata, a taxa de ociosidade dos funcionários praticamente acabou, onde exis
tia dez trabalhadores antes, a empresa pode funcionar somente com um.
A nova tendência são pro�ssionais montarem seus negócios, sozinhos, ou integrados remo
tamente a outros pro�ssionais com mesmo per�l em outra parte do planeta, na maioria da
s vezes em casa ou em um coworking space, impulsionados por uma tecnologia mobile cres
cente, insatisfeitos com o estilo de gestão das empresas tradicionais.
Os pro�ssionais mais talentosos, que conciliarem conhecimento, habilidade e atitude, serã
o absorvidos pelas empresas que se reinventam e que transformam a ordem econômica at
ual.
A forma tradicional de administração hoje é incompatível aos avanços da tecnologia mo
derna, a economia criativa e novos processos de produção e de comercialização obrigam
as empresas a se reinventarem, necessitando, assim, também, trocar seus pro�ssionais c
om per�l ultrapassado ou avesso a essa realidade por pro�ssionais com as habilidades e
competências exigidas pelo contexto atual.
Por isso, várias pro�ssões estão sendo extintas e outras sendo criadas, em um intervalo de
tempo mais rápido que a formação da mão de obra nas Instituições de Ensino Superior (IE
S) no mundo. O que abre espaço para uma proliferação de cursos técnicos, de formação cu
rta, mas que, em algumas vezes, não consegue entregar para o mercado o pro�ssional dem
andado.
As pro�ssões que mais perdem espaço nas empresas são as que demandam por atividades
rotineiras e repetitivas que podem ser executadas por robôs e computadores, em linha op
osta às pro�ssões que são criadas e se mantêm com os melhores salários, as que requerem
alto nível de inteligência social e emocional, com capacidade para interpretar cenários e re
solver problemas e con�itos.
Unidade 01
Aula 02
Tecnologia
Olá, estudantes, focaremos nossos estudos na inovação e nas mudanças nas diversas organizaçõ
es. Nesta aula, falaremos sobre o conceito de tecnologia, com foco na tecnologia da informação.
Continue os estudos desta disciplina e boa aula!
A tecnologia está presente em todas as ações de nossas vidas, seja no agronegócio ou na in
dústria, até mesmo na faculdade,em sua sala virtual, “o Blackboard”, o ar-condicionado, a c
aixa de som, o retroprojetor, etc. Respiramos e vivemos tecnologia, por isso, a relevância d
e estudar seu impacto em nossas vidas e nas próximas gerações.
SAIBA MAIS
Clique aqui e veja as 20 pro�ssões que serão substituídas por tecnologia em um futu
ro breve nos próximos vinte anos.
http://olhardigital.uol.com.br/noticia/20-profissoes-que-podem-ser-extintas-em-20-anos-por-causa-dos-robos/48850
O poder, a rapidez e o potencial de transformação da tecnologia que ainda estar por vir ne
m cabe em nossos sonhos, nem conseguimos imaginar as maravilhas que nossa próxima ge
ração vai assistir.
A partir desta parte do conteúdo, vamos oferecer uma visão empreendedora da utilizaç
ão da tecnologia como percursora da inovação, gestora da mudança. Esta, hoje, fundame
ntal para a competitividade e para a sobrevivência empresarial.
Tecnologia
Abordar um tema extremamente abrangente e genérico, que está presente em nossas vida
s como ar que respiramos, parece ser uma missão fácil, mas é ligeiramente complicado, dev
ido à amplitude do tema. Então, para facilitar o entendimento, vamos aqui de�nir um foco.
Esta aula contemplará o conceito de tecnologia e suas aplicações com ênfase na Tecnologi
a da Informação.
A palavra Tecnologia de origem grega é uma junção de conceitos arte, ofício com co
njunto de saberes. Conhecimentos que permitem fabricar objetos e transformar o
meio ambiente em prol das demandas dos seres humanos. 
(ZANON, 2004)
O investimento em tecnologia atualmente representa mais que uma decisão e sim uma obr
igação, é indispensável para a empresa, para os funcionários, para os fornecedores, para o
cliente, para a sociedade como um todo, o governo impõe obrigações como a impressora �
scal, nota �scal eletrônica, certi�cado digital, declaração de receita, o mercado necessita d
e EDI, troca de dados eletrônica entre empresas e fornecedores, os clientes desejam ter ac
esso ao site da empresa, para praticar o e-commerce, a descrição detalhada das especi�ca
ções técnicas do produto para suporte a decisão de compra, os funcionários necessitam te
r acesso aos sistemas das empresas para controle de pedidos e de estoque, a empresa prec
isa oferecer segurança digital para todo este aparato, ou seja, são inúmeras as aplicações d
a tecnologia e afetam a todos do planeta, até os moradores em localizações mais isoladas e
remotas, diretamente ou indiretamente.
Tudo esta conectado, pessoas, eletrônicos, nações, política até mesmo a própria tecnologi
a, a internet trouxe in�nitas possibilidades, ditando novas tendências como a mobilidade, a
conectividade, a comodidade e a universalização da informação, admitindo saber, quase q
ue instantaneamente, o que se passa em qualquer ponto do mundo.
Em todo mundo políticas públicas vem sendo pensadas para gerir as transformações da Te
cnologia da Informação na Sociedade, no Brasil o Instituto Nacional de Informação tem est
e objetivo.
É comum, determinados momentos da história receberem rótulos, alguns educadores com
o BARRETO (2001), chamam o momento atual de “Era do Conhecimento e da Informação”,
outros de “Terceira Revolução Tecnológica” ou “ Era Digital”, bom o importante não é a no
menclatura e sim a transformação que estamos presenciando.
Vivemos a “Era da Informação e do Conhecimento”, uma impactante revolução da tecnol
ogia e da telecomunicação, onde todos e tudo esta conectado, em tempo integra e em qu
alquer lugar do globo.
As comunicações se transformaram de tal forma, que podemos ter, na palma de nossas mã
os e a partir de qualquer lugar do planeta, acesso a qualquer informação que necessitamos
para nos auxiliar na tomada de decisões, como por exemplo, a distância entre uma cidade a
outra, o melhor caminho, como esta o trânsito, previsão climáticas, onde �ca determinada
empresa, o que signi�ca determinado conceito ou como se fazer determinado objeto. Essa
SAIBA MAIS
O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, uma autarquia federal que tem po
r missão manter e executar as políticas da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasilei
ra responsável por estimular e articular projetos de pesquisa cientí�ca e de desenvol
vimento tecnológico voltados à ampliação da cidadania digital.Sua principal linha de
ação é a popularização da certi�cação digital ICP-Brasil e a inclusão digital, atuando
sobre questões como sistemas criptográ�cos, hardware compatíveis com padrões ab
ertos e universais, convergência digital de mídias, desmaterialização de processos, e
ntre outras.
http://www.iti.gov.br/
facilidade tem oferecido imagináveis possibilidades, uma pessoa sem nenhum conhecimen
to na área, pode aprender a assentar uma cerâmica simplesmente assistindo um vídeo no Y
outube, como por outro lado, fazer construir uma arma ou uma bomba caseira instruída po
r determinados sites na internet. Por isso que no decorrer de todas as unidades, essas aula
s salientam a importância de pensar no uso responsável da ciência e da tecnologia.
A tecnologia não deve ser um mecanismo de escravidão da razão e do pensamento e sim
dar suporte a uma compreensão da realidade ampliada e mais rápida que oferece inúme
ras possibilidades de decisão.
Infelizmente atualmente a tecnologia esta radicalmente ligada a comodidade, praticament
e ninguém mais abre um dicionário para consultar uma palavra que desconhece o conceit
o, simplesmente digita no site de busca google e pronto, esta lá o conceito, uma mudança d
e comportamento na sociedade esta em processo, abrir um bom livro, escrever uma carta,
pensar em na resposta de conta básica, são hábitos que a humanidade esta trocando por b
uscas simples amparadas pela tecnologia.
A questão não é se essa transformação é certa ou errada, mas entender que esta aconte
cendo e que a sociedade, empresas, governo, escolas, família, etc, todos devem se adapta
r, por exemplo, com tanta informação disponível na internet, será realmente pertinente
que métodos tradicionais de ensino como a realização de um trabalho manuscrito com b
ase em bibliogra�a somente de livros físicos, ainda podem ser adotados?
Somos expostos a um quantitativo de informação, praticamente impossível de ser assimila
do na íntegra, �ca cada vez mais complicado determinar o que realmente merece nossa at
enção.
A capacidade de �ltrar as informações, observando sua relevância, conteúdo e especialme
nte identi�car o que e quanto irá agregar de valor e conhecimento em nossas vidas, se tran
sformou em uma competência cada vez mais desejada nos pro�ssionais pelas organizaçõe
s.
Devido à importância do tema, escolhemos a Tecnologia da Informação como foco dessa a
ula, todos stakeholders[1] envolvidos, empresa, governo, fornecedores, concorrentes, clie
ntes internos e externos, clamam por soluções mais robustas, efetivas e práticas para cont
role da informação, na captura, no acesso, na integração, na segurança, nos �ltros, nas pes
quisas, etc, o importante e assertivo tomando a decisão correta na hora certa.
A Tecnologia da Informação (TI) parafraseando MATELLART (2006) resumidamente é um
agregado de tecnologias, soluções digitais e sistemas que permitem a captura, o registro, o
armazenamento e a análise de dados e de informação para suporte na tomada de decisão.
Para fazer funcionar este complexo universo de TI, softwares, hardware e people ware te
m que estar alinhados, integrados e constantemente conectados.
Um pro�ssional muito requisitado atualmente são os especializados em tecnologia da info
rmação, responsáveis pela gestão, infraestrutura, e pela manutenção dos recursos de gere
nciamento da informação de uma empresa.
O campo de atuação é muito abrangente o pro�ssional de tecnologia da informação é poss
ível citar várias intervenções deste na empresa, atuando no auxílio a tomada de decisão of
erecendo informação certa, na hora apropriada, para a pessoa correta, eliminando, por exe
mplo, investimentos desnecessários, auxiliando o recursos humanos na gestão de suas equ
ipes com dados sobre o desempenho dos colaboradores,folha de pagamento, equipe de ve
ndas com relatórios precisos sobre pedidos e estoque, suporte técnico ao usuários para sol
ucionar diversos problemas, etc, como vemos este pro�ssional tem signi�cativa represent
atividade no bom andamento dos processos organizacionais.
Como a demanda por serviços de gestores de tecnologia da informação é uma crescente
no mercado, o salário também segue esta corrente proporcionalmente a esta necessidad
e, mais pro�ssionais e que dominem mais competências e mais inteligências multidiscipli
nares.
Infelizmente a realidade não é essa, a oferta de pro�ssionais com estas expertises no merc
ado é limitada, o que obriga as empresas a contratarem mão de obra desquali�cada ou as o
rganizações terminam investindo tempo e recursos �nanceiros, para conseguirem os colab
ores necessários, ou pior, tem um departamento de tecnologia da informação que não aten
dem as expectativas básicas da empresa, como por exemplo, sistemas que não conversam,
VÍDEO
O vídeo do Eduardo Banzato, autor do livro Tecnologia da Informação aplicada à Logí
stica, apresenta a evolução e as tendências da Tecnologia da Informação. Apesar do f
oco, ser Logística, pode compreender bem, de forma clara e objetiva o efeito calda lo
nga presenciado pela TI.
relatórios que não auxiliam na tomada de decisão, excesso de informação desnecessárias,
burocracia exagerada, muito papel, estoques físicos e virtuais diferentes, falta de controle
nos processos, etc, em suma os problemas podem ser diversos.
Como praticamente todos os setores da economia tem a necessidade de utilizar a tecnolog
ia e gerir a informação em seus processos, o leque de atualização e de especialização do pr
o�ssional de tecnologia da informação é muito abrangente, oferecendo amplos horizontes
de atuação.
É exatamente pelo controle do acesso, cada vez maior, da informação estratégica com o re
curso do tempo extremamente precioso nos dia de hoje que o valor da TI passou a desemp
enhar um papel insubstituível nas organizações.
Dessa forma, cada vez mais pro�ssionais desta área serão requisitados pelas empresas,
a �m de darem suporte na integração da tecnologia com a Informação como uma forma
de obter mais lucros e trazer mais comodidade, melhorando nossas vidas.
A Tecnologia da Informação oferece suporte à decisão organizacional e serve como meio p
ara alcançar os objetivos das empresas, tem evoluído muito mais rápido que a capacidade
de assimilação e de adaptação do mercado, com as novas tecnologias e o surgimento de ca
da vez mais soluções.
A tendência da mobilidade inundou o mercado com uma enxurrada de aplicativos, que em
preenderam com novos negócios, mas em contra partida, levaram a ruina negócios tradicio
nais, a exemplo do con�ito que o Brasil esta presenciando entre o modelo tradicional dos t
axistas e o aplicativo Uber, onde o governo teve que intervir com novas leis e regulamenta
ções.
A potencialidade destas inovações tecnológicas é inegável e imaginável, mas vale mais um
a vez, ressaltar que esse fenômeno tem implicações positivas e negativas, o que levanta co
nstantes debates a respeito das vantagens e desvantagens das novas tecnologias.
Unidade 01
Aula 03
Tecnologia e o Poder de
Transformação
Estudantes, nesta aula, analisaremos o poder de transformação da tecnologia e seu impacto na tr
ansformação da sociedade. Continue os estudos desta disciplina e boa aula!
O impacto da tecnologia na transformaç
ão de uma nação
É notório que a tecnologia já se tornou em uma parte consolidada de nossas vidas. Impulsi
onada pela mobilidade, agora está presente em todo lugar. Até os aparelhos comuns de um
a casa, como geladeira, fogões, televisões, portões eletrônicos, lavadoras, passaram a se int
egrar de forma remota, levando comodidade e facilidade para nossas vidas, transformando
todas as nações do planeta.
Nossas vidas estão cada vez mais escassas de tempo, a correria do dia a dia clama por co
modidade e agilidade, principalmente nos grandes centros urbanos, devido a esse fato, é
quase impossível encontrarmos atividades realizadas sem auxílio da tecnologia.
A sociedade se transforma a cada dia mais em busca de sobreviver às barreiras do dia a di
a, economia mais sensível, falta de tempo, mais trânsito, mais poluição, falta de dinheiro, m
enos empregos, necessidades de melhor qualidade de vida, menos espaços, etc, por isso as
novas tecnologias ganharam tanta importância neste contexto.
A tecnologia transformou e vem transformando, cada vez mais acelerada, toda a cadeia pr
odutiva e todas as áreas da economia, como por exemplo, construção, meio ambiente, agri
cultura, transportes, comunicação, segurança, saúde, negócios corporativos, educação, et
c.
Na construção civil e na engenharia de materiais, presenciamos a utilização de novas máq
uinas, novos processos e lançamento de materiais de ligas inovadoras, com mais e�ciência
e custo menor, como por exemplo, o policarbonato as placas de cimento, porcelanato líqui
do, entre outros, a casa que levava dois anos para ser levantada, hoje é possível de ser cons
truída em menos de um mês, pois já criamos as casas pré-moldadas ou de contêiner.
VÍDEO
As transformação fruto das novas tecnologias são tantas que �ca até difícil de prever
para os próximos anos em que cenário estaremos vivando, a Microsoft recentement
e fez um vídeo oferecendo uma versão breve da tecnologia que estaremos vivencian
do em 2020.
Fonte: http://tinyurl.com/jtts5r6
Um carro construído hoje pesa até oitenta vezes menos que os produzidos na época de He
nry Ford, poluindo muito menos, pois os carros de energia limpa, solares, elétricos, oxigêni
o, híbridos já começam a circular em todo mundo. A pressão da sociedade em cima das ind
ústrias no seu processo produtivo é gritante, por utilização de matrizes energéticas mais li
mpas e sustentáveis, além de produção da própria energia e da reutilização e da devolução
da água ao meio ambiente de forma potável, sem a tecnologia atual não seria possível.
No campo é necessário ter atenção redobrada, pois as novas tecnologias trouxeram desma
tamentos, conservantes, poluição, com novos e mais fortes pesticidas que contaminam os
alimentos, os rios, os lenções freáticos e por consequência a água que os animais bem e qu
e bebemos. A engenharia genética deu vida aos alimentos transgênicos que ainda são obje
tos de muito debates sobre seus benefícios e malefícios.
Com um �uxo atual contrário de natalidade no mundo, em relação ao passado, onde nasce
m mais pessoas do que morrem, o desenvolvimento de novas tecnologias na agricultura é f
undamental. Não temos tantos espaços de produção agrária no mundo como antes, as cida
des incharam e demandam cada vez mais comida, em função dessa realidade a agricultura
tem que ser mais efetiva, plantando e colhendo mais em menos espaço.
A tecnologia no campo, permite inovações representativa na produção, seja na agricultur
a, pecuária, piscicultura, avicultura, etc. Os órgãos de �scalização e apoio também tem utili
zado muita tecnologia, como por exemplo, fotos de satélite e drones, para �scalizar e contr
olar esse setor da economia.
http://tinyurl.com/jtts5r6
No transporte a maior distância do planeta não passa de dois dias de trajeto, onde era long
e, agora é perto, pois as novas tecnologias, deram vida ao trem bala e carros que podem de
senvolver mais de trezentos quilômetros por hora.
Porém o desenvolvimento em tecnologia em infraestrutura, como rodovias, aeroportos, p
ortos, segurança para viabilizar tamanhas inovações em tecnologia nos transportes, ainda
seguem passos rasos neste progresso.
A comunicação talvez tenha sido o setor da economia global que mais presenciou inovaçõ
es tecnológicas a �bra ótica junto aos poderosos satélites que orbitam o planeta, oferecer
am as bases necessárias para a internet que utilizamos nos dias atuais. O que possibilitou c
onversar com qualidade e em tempo real ao piscar de olhos, com qualquer pessoa do plane
ta, independentemente de onde você se encontra.
É na comunicação que atualmente observamosuma grande transformação o papel, detent
or de séculos de informações, dá espaço para os super computadores com praticamente in
�nita capacidade de armazenamento com seus bancos de dados de big datas.
O setor de segurança da informação cresceu absurdamente com a popularização do e-com
merce, para que ocorresse a transformação no consumo e houvesse credibilidade nas oper
ações �nanceiras virtuais. Muito investimento e muita ciência foram aplicadas no desenvol
vimento desse setor da economia, que hoje gera milhões de dólares de negócios no mund
o.
Claro ainda existe um pequeno número de pessoas, as tradicionais no globo, que ainda t
êm restrições quanto essas operações, mas, para as novas gerações, comprar pela intern
et já é um hábito tão ou mais natural como ir ao comércio da vizinhança.
A saúde também foi um setor que recebeu muitas contribuições das novas tecnologias nos
últimos séculos. Não é a toa que a taxa de mortalidade no mundo diminuiu, e a população n
o mundo está vivendo mais. Curas de doenças terminais foram encontradas, há o mapeam
ento dos genes humanos, as pesquisas em célula tronco, equipamentos mais so�sticadas, c
omo, por exemplo, robôs que fazem cirurgias precisas no celebro, próteses, órgãos mecâni
cos que substituem órgãos orgânicos, etc. Foram inúmeras as contribuições da tecnologia
para a saúde, mas, em contrapartida, algumas discursões fervorosas entre os cientistas e g
overnos, e principalmente a igreja, vêm sendo travadas, como, por exemplo, as pesquisas s
obre clonagem humana.
Nos negócios corporativos as novas tecnologias possibilitam uma melhor performance a ní
vel estratégico e funcional, capacitando a empresa a melhorar o seu processo de planejam
ento e a interagir com o meio ambiente de forma mais produtiva e criativa.
A educação é uma das áreas que mais se bene�cia com a implantação das novas tecnologia
s de aprendizado, o estudante respira tecnologia e tem um leque de informação jamais pen
sado pelas gerações anteriores, devido a este fato, não é possível adotar meios arcaicos e t
radicionais de aprendizado para essa nova geração.
Uma melhor aprendizagem é uma das consequências de uma melhor comunicação. A tecn
ologia da informação e comunicação também pode revolucionar os processos de pesquisa
s cientí�cas. BARRETO (2001)
A tecnologia aproximou culturas distantes, hábitos, costumes, formas de vida da mesma fo
rma como in�uenciou e transformou estas sociedades. Porém nos aproximamos do distant
e e nos distanciamos do próximo, estamos mais conectados com desconhecidos virtuais do
que com nossos amigos e famílias que estão do nosso lado. É bem frequente observar cabe
ças abaixadas nas ruas, restaurantes e escolas olhando para suas telas enquanto há outras
pessoas em volta que passam despercebidas.
As redes sociais foram responsáveis pelo o grande avanço nesta mudança de comportame
nto da sociedade na comunicação presenciada hoje, as redes passam a representar conjun
tos de participantes organizados em grupos muitas vezes desconhecidos, unidos por neces
sidades ideias ou por temáticas em torno de interesses mutuamente compartilhados. Teve
sua popularização devido às de�ciências dos meios tradicionais a carta e o telegrama, rece
ntemente dois meios de comunicações muito tradicionais vêm perdendo espaço o telefone
e o e-mail.
O telefone, devido ao custo de ligação, começou a perder espaço com as mensagens SMS,
depois pelas mensagens nas redes sociais e agora suas chamadas de áudio são constantem
ente trocadas por chamadas gratuitas do WhatsApp, por exemplo, e o e-mail, que já foi a p
rincipal ferramenta online de troca de informações, vem perdendo signi�cativa importânci
a, por não haver forma de alguém se localizar através desse sistema e o principal, ele não e
dinâmico, interativo e imediato, como as redes sociais.
A evolução da comunicação possibilita estar sempre informado de tudo o que acontece
em qualquer lugar do globo, com um clique ou um comando, assim, todos estão conectad
os, as ações de um governo têm impactos globais.
As mudanças trazidas pela tecnologia foram capazes de melhorar nossa qualidade de vida,
como também para oferecer um ambiente de descon�ança e medo. Os hackers, por exemp
lo, utilizam de seus conhecimentos em programação para roubar senhas, desviar dinheiro,
etc. Outros usuários se disfarçam do desconhecido, utilizando da inocência de crianças par
a praticar atos obscenos e criminais como a pedo�lia. Há também o desenvolvimento de ar
mas de guerra cada vez mais destrutivas.
A partir de toda essa discussão, percebemos que a tecnologia mudou a vida da sociedad
e em uma dimensão inimaginável há décadas atrás, de forma positiva e negativa.
Nossa existência se tornou mais fácil e prática é fato, nos possibilitou conhecer muito mais
do que nossos antepassados puderam. Contudo, a tecnologia ainda pode ser utilizada para
construir ou destruir, facilitar ou complicar, portanto, seu uso depende do usuário.
Unidade 01
Aula 04
Tecnologia X Inovação
Vamos falar do poder de inovação da tecnologia com ênfase no empreendedorismo digital. Conti
nue os estudos desta disciplina e boa aula!
Empreendedorismo Digital
Com a popularização da rede e o aumento expressivo de seus usuários nos últimos tempo
s, a internet deixou de ser somente um meio para busca por informação, diversão ou entre
tenimento e se tornou uma possibilidade para negócios. O crescimento de usuários na red
e cresce proporcionalmente às oportunidades de negócios na internet.
Esse mercado não faz parte apenas do presente, e sim do futuro. Dessa forma, ter um negó
cio no mundo digital é fundamental para a prosperidade e sucesso do empreendedor.
Nesse cenário surge, então, a expressão empreendedorismo digital, que é o planejamento
e a criação de um modelo de negócio para oferecer um produto ou serviço diferenciado e a
trativo através da internet e obter lucro (RIES, 2012).
Seja lançando um produto ou serviço próprio e vendendo através do e-commerce, ou vend
endo ou representando um produto ou serviço de terceiros, con�e e acredite em seu pote
ncial de sucesso. Essa venda pode ocorrer em site próprio ou sites de negócios, links, blogs
ou fanpages. Os indicadores de decisão com relação aos produtos ou serviços vendidos sã
o fatores determinantes para o sucesso do negócio.
As atrações para empreender na internet são muitas, ser seu próprio chefe, fazer seu próp
rio horário, trabalhar para si mesmo, geralmente, com baixos ou nenhum investimento, co
m a possibilidade de retornos �nanceiros atrativos.
Fonte: http://tinyurl.com/h4uem9f
http://tinyurl.com/h4uem9f
Com as possibilidades de aumentar as receitas advindas de um novo canal de vendas, emp
resas tradicionais, como, por exemplo, Hipermercado Extra, Lojas Americanas, Wal-Mart, t
ambém optaram para expandir o mercado de lojas físicas para lojas virtuais e vem tendo re
torno expressivos, algumas vezes, superiores aos das lojas físicas.
Lojas exclusivamente virtuais também são modelos de empreendedorismo digital, como N
etshoes, Submarino e Amazon, organizações que nasceram dentro desse novo cenário e al
cançaram grande importância, concorrendo, inclusive, com lojas físicas tradicionais.
É possível fazer várias comparações dos canais de vendas físicos e virtuais. Por um lado, o
custo operacional e de instalação é signi�cativamente menor das lojas virtuais. A comodid
ade de comprar sem sair de casa faz com que os negócios virtuais cresçam cada vez, mas, p
or outro lado, a maioria das lojas físicas oferecem ainda maior credibilidade e a entrega do
produto no ato da venda.
Profetizar que o canal de vendas virtual vai substituir as lojas físicas é uma previsão arrisc
ada, pois ainda existem consumidores tradicionais, que são apreensivos ou que não entend
em o �uxo operacional dessa compra. Clientes que gostam de tocar e provar os produtos e
alguns que por experiências anteriores foram frustrados em suas expectativas.
O ideal é que a infraestrutura e os recursos da empresa permitam a venda tanto no canal
físico como nocanal virtual.
O importante é averiguar se existem oportunidades de negócios e nicho de mercado, seja
nos canais de vendas virtuais, seja nos canais físicos.
Mas a�nal como mensurar se existe uma oportunidade de negócio?
É relativamente fácil fazer um empreendimento digital dar lucro. O difícil é fazer que as ve
ndas sejam su�cientes para render um lucro compensador diante do esforço empreendido
por você. Como o empreendedor digital geralmente trabalha para ele mesmo, necessita de
�nir quantas horas vai se dedicar ao negócio e quanto quer ganhar por essas horas. Nesse
momento, vemos se a oportunidade de negócio pode proporcionar alcançar esse objetivo.
Se a oportunidade não oferece um parecer desejável, o empreendedor precisa voltar atrás,
repensar a ideia, pesquisar e estudar mais, inovar ou até abandonar uma ideia e pensar em
outra mais atrativa para investir.
Primeiramente, deve-se escolher um nicho de mercado no qual o empresário detenha con
hecimento. Depois, identi�car o meio para despertar a atenção dos clientes e conquistar s
ua audiência.
Na identi�cação e escolha do nicho de mercado, é preciso ter a�nidade, paixão e conhecim
ento com o setor, o critério mais relevante é a a�nidade e não o retorno �nanceiro.
Para um negócio de empreendedorismo digital ter sucesso, é necessário pensar em algum
as questões. O negócio é viável? O mercado é competitivo, existe espaço para atuação? Ide
nti�cou um nicho de mercado? Os clientes comprariam pelo preço que está pretendendo v
ender seus produtos ou serviços? Como funcionaria a logística de entrega? Ter uma ideia b
oa não é sinônimo de oportunidade de negócios? É importante colocar todas essas questõ
es em um modelo de negócio, um canvas ou em um plano de negócio.
Para ter mais chances de sucesso, conhecimento do negócio e do mercado, do marketing
digital, são os indicadores da decisão na escolha da implantação da oportunidade em qu
estão.
As habilidades, competências e envolvimento com redes sociais do empreendedor no ambi
ente virtual são desejáveis já que o negócio vai exigir que o empresário permaneça conect
ado full-time.
Parafraseando Torres (2009) o marketing digital é essencial para promover o negócio e e
stá intimamente ligado ao empreendedorismo digital.
Ganhar dinheiro na internet, conforme Torres (2009), sem sair de casa é o sonho da nova
geração, porém não é fácil e muito menos rápido, é preciso escolher uma boa oportunida
de que pague o su�ciente pelo esforço, encontrar um atrativo nicho[3] de mercado, muit
a dedicação, persistência, esforço, paciência e inteligência.
Há mais chances desse sonho se tornar realidade graças às oportunidades oferecidas pela
popularização e crescente aumento de usuários na rede e pelo crescimento das redes soci
ais.
A realização desse sonho pode demorar muito tempo e exigir muito esforço, que podem se
r minimizados se buscar conhecimento com quem já tem sucesso e trilhou os caminhos cor
retos.
Aprender com quem já fez e teve sucesso é melhor do que tentar por erros e acertos.
Vamos resumir e citar alguns desses players como:
Paulo Faustino, da Escola Dinheiro;
Bruno Salgueiro, autor dos blog de empreendedorismo digital “Dicas do salgueiro”;
Flavio Augusto, autor do livro “Meu sucesso ponto com”;
Ramit Sethi é um empreendedor americano agressivo, com diversos infoprodutos, ele t
ransita entre os maiores empreendedores digitais do mundo e gera 98% do seu conteú
do de forma gratuita;
Gary Vaynerchuck começou falando de vinhos no YouTube e, depois de crescer seu can
al e criar uma loja de vinhos online que fatura milhões, ele percebeu o que quanto havi
a aprendido sobre marketing digital e já escreveu diversos livros sobre o assunto;
Darren Rowse publica artigos que são praticamente aulas e que irão te mostrar um pas
so a passo para melhorar seu blog e transformá-lo em uma máquina de fazer dinheiro o
nline;
Michael Hyatt, um CEO de grandes empresas que virou um dos mais respeitados empr
eendedores digitais do mundo;
Seiiti Arata: todos seus vídeos são cheios de conteúdo e totalmente didáticos, é o criad
or do Produtividade Ninja, um dos cursos sobre produtividade mais procurados no me
rcado;
Pedro Superti, um dos criadores do Método 10X, palestrante e um dos mais requisitad
os pro�ssionais de marketing digital do Brasil que sabe bem utilizar táticas para cresce
r seus projetos;
Gabriel Gof� transita em várias áreas do empreendedorismo. Tanto no Poker, como na
web, ele é um mestre quando o assunto é alta performance;
Victor Damasio, criador de um congresso sobre a�liados, um dos mais renomados eve
ntos online, além de ser um grande empreendedor, é um cara que sempre tem sacadas
e ideias ótimas sobre melhoria de negócios digitais.
SAIBA MAIS
O blog OFC Olhe Fora da Caixa publicou uma lista dos 75 maiores players do empre
endedorismo digital, no mercado internacional e no Brasil. Para ter acesso a essa pes
quisa: clique aqui.
http://www.olheforadacaixa.com/empreendedores-digitais-para-seguir/
Segundo o conselho desses renomados players, o maior erro dos empreendedores digita
is é ter como objetivo ganhar dinheiro. O certo deveria ser oferecer um conteúdo de qua
lidade para conquistar e �delizar clientes. Somente quando se tem audiência é possível o
ferecer produtos ou serviços.
Por isso que na internet são inúmeros sites e blogs sem representatividade e com baixa ou
nenhuma audiência, pois não se preocupam em vender produtos de qualidade que realme
nte contribuem.
Para ter sucesso, o empreendedor digital precisa gerir as informações, para controlar, aplic
ar e medir os resultados digitais. Segundo Gabriel (2010), compreender e investir em mark
eting digital auxilia a conseguir estabelecer diretrizes para expansão, conquistar audiência
e caminhar rumo a lucros maiores e mais sólidos.
É claro que todas essas ações devem ser sistematizas, coordenadas e controlas por um pl
anejamento estratégico presentes em modelos de negócios ou planos de negócios.
Cenários no empreendedorismo digital podem ser testados, é possível criar projetos pilot
os para serem testados na rede, onde os próprios internautas dão dicas importantes sobre
o que dá certo ou não e o que fazer para corrigir os erros.
Por um lado, se o projeto for bom, pode ser copiado e lançado por outro empresário, por o
utro lado, pode atrair a atenção de investidores anjos ou incubadoras de startups.
Não basta ter um insight fantástico, criativo e inovador. É preciso colocar a ideia em prát
ica com planejamento e foco.
Lembrando que, como em qualquer outra atividade da economia, é necessário encantar os
clientes do site para conquistar audiência, que é sinônimo de sucesso e de dinheiro na inte
rnet.
Esse mercado, apesar de muito dinâmico, já está consolidado, é uma realidade. Fortunas
surgiram com startups, muitas com baixo ou nenhum investimento, incluindo idéias inov
adoras de estudantes e adolescentes em faculdades, universidades ou incubadoras. Aind
a assim, existe espaço para empreendedores embarcados nesse mercado e ganha dinhei
ro na internet.
Ainda existe um grande campo para ser explorado no empreendedorismo digital, novas tec
nologias surgem por todo o dia, exigindo novos serviços e produtos.
Essa tendência de empreendedorismo é o presente e o futuro dos negócios, que mede o m
undo se torna mais tecnologicamente dependente e conectado globalmente.
Toda ideia, empreendimento e negócio pode se bene�ciar desse conceito de empreendedo
rismo digital.
SAIBA MAIS
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) possui um mat
erial especí�co sobre negócios digitais que traz informações relevantes quanto à esc
olha do nicho de mercado, ou seja, a decisão que determinará o que será vendido. O
material traz, inclusive, um roteiro para guiar tal escolha.A cartilha do Sebrae “Empre
endedorismo Digital” pode ser acessada clicando aqui.
http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/47D4BCB49B5EE0CB8325768F006C7FE0/$File/NT00042F1A.pdf

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