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AV HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL

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Disciplina: HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL AV 
Aluno: WALNEY SPORTITSCH BRAGA MELLO 201802287639 
Professor: LILIANE EDIRA FERREIRA CARVALHO 
 
Turma: 9002 
CEL0493_AV_201802287639 (AG) 06/05/2020 13:30:39 (F) 
 
 
Avaliação: 
9,0 
Nota Partic.: Av. Parcial.: 
1,0 
Nota SIA: 
10,0 pts 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL 
 
 
 1. Ref.: 106871 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
A divisão histórica do tempo deve ser constantemente relativizada, por isso podemos pensar 
em muitos inícios e muitos fins para Idade Média. Pensando neste prisma, marque a 
alternativa que melhor define os marcos temporais deste período: 
 
 
 
Política - Início - Desestruturação do Império Romano do Oriente e fim derrota do 
Império Romano do Ocidente 
 
Política - Início - Coroação de Carlos Magno e Fim - Coroação de Luís XIV. 
 
Econômico - Início- Fim do Escravismo e fim - nascimento do trabalho assalariado. 
 
Religião - Início em Constantino e a afirmação do Cristianismo e fim com Tomás de 
Aquino e a Reforma Protestante. 
 Militar - Início - Invasões Bárbaras e fim - Invasões Turcas. 
 
 
 
 2. Ref.: 84710 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Assim como a Antiguidade foi exaltada pelos renascentistas, a Idade Média foi, conforme a 
expressão do historiador Roberto Lopes, "a grande caluniada", pois foi chamada de "idade das 
trevas", "longa a noite de mil anos", dentre outros adjetivos pejorativos. Essa visão, hoje, é 
contestada por muitos historiadores que afirmam ser o feudalismo e outras instituições 
medievais a resposta mais adequada que a sociedade daquele período encontrou para 
enfrentar seus problemas. Sobre a Idade Antiga e a Época Medieval, considere as afirmativas 
abaixo: 
 I - Na Idade Média, em razão da fraqueza do poder real, os laços de dependência (como os 
que uniam os suseranos aos vassalos e os senhores aos servos) foram um importante elo de 
ligação da sociedade européia, que se contrapunha às várias forças desagregadoras, como a 
economia praticamente auto-suficiente, as guerras e a dificuldade de comunicações; 
II - Assim como o pensamento de Platão e de Aristóteles são uma forte referência à filosofia 
política até os dias de hoje, a democracia ateniense representou a forma mais apurada de 
igualdade e de participação política das classes sociais, sendo utilizada pelos senhores feudais 
no trato com seus vassalos durante o medievo; 
III - O Cristianismo, tão forte na Idade Média, teve sua origem no Império Romano. Nascido 
no período de Augusto, foi perseguido violentamente por Constantino, por meio do Edito de 
Milão, e por Teodósio, para ser posteriormente aceito e oficializado por Diocleciano; 
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IV - A perseguição aos cristãos decorria do fato de que estes se opunham à religião oficial de 
Roma, a várias instituições romanas e ao culto ao imperador. Séculos depois, a Igreja Católica 
recorria às mesmas práticas para enfrentar as heresias, as religiões nascentes ou mesmo 
pessoas que detinham conhecimentos que fugiam do saber oficial monopolizado pelo clero. Por 
isso, várias parteiras e curandeiras foram queimadas como bruxas. 
V - Dentre as importantes contribuições culturais do medievo, podemos citar: as instituições 
jurídicas e a arquitetura funcional de Roma católica; os estilos arquitetônicos romântico e 
gótico europeus; os cantos gregorianos, na música; na literatura, obras como A divina 
comédia, de Dante Alighieri. 
São corretas: 
 
 
 
Somente as afirmativas I- II - III 
 
Somente as afirmativas II - III - IV - V 
 
Somente as afirmativas I - III - IV 
 Somente as afirmativas I - IV - V 
 
Somente as afirmativas I - II - IV - V 
 
 
 
 3. Ref.: 19491 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
"Neste tempo [governo de Ramismundo], Ajax, de origem gálata, feito apóstata ariano, surgiu 
entre os suevos, com a ajuda de seu rei, como inimigo da fé católica e da divina trindade, 
levando a região galiciana dos godos este pestífuro vírus e contagiando toda a terra dos 
suevos com esta enfermidade moral. Depois de muitos reis dos suevos permaneceram com fé 
na heresia ariana, Teodomiro restabeleceu a potestade verdadeira." 
(Tradução livre) 
 
O trecho acima nos remete a chamada disputa pelo poder religioso no reino suevo. Os 
embates de Igreja nicena, ou católica, e os grupos chamados de heréticos, ou heterodoxos, 
formato constante durante a organização dos reinos germanos em toda a Europa Ocidental. 
Podemos exemplificar como característica da relação da Igreja e as lideranças políticas dos 
reinos germanos ao longo dos séculos VI e VII: 
 
 
 
Separação do poder laico e poder religioso. 
 
Ruralização do cristianismo e seu desaparecimento das cidades. 
 Conversão das lideranças como marco de aliança 
 
A fragilidade dos reinos, incapaz de se opor a força da Igreja. 
 
Perseguições religiosas constantes e vigorosas. 
 
 
 
 4. Ref.: 267579 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Ao contrário da concepção difundida nos bancos escolares, o Reino Franco não possuía a 
mesma forma política do Império Romano. A partir desse raciocínio, identifique a assertiva que 
melhor identifica essa concepção de poder: 
 
 
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 partiam de uma visão patrimonial de poder, com uma maior valorização das relações 
pessoais. 
 
formataram uma lógica de poder esvaziado, onde o rei era uma figura simbólica desde 
os tempos de Carlos Magno. 
 
possuía uma visão centralizadora e unicista, instituindo uma figura real quase 
teocêntrica. 
 
conceberam uma ideologia de poder sustentada por pensadores políticos, o que 
estabeleceu uma grande burocratização ao reino. 
 
estabeleciam uma concepção trinitária de poder, onde o rei era equivalente à figura de 
Deus. 
 
 
 
 5. Ref.: 268539 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Compreendemos que o modelo feudal não foi uniforme na Europa. Cada região possuía suas 
peculiaridades. Apesar disso, temos elementos marcantes nesse modelo. Seriam eles: 
 
 
 
o nexus e a suserania. 
 
servidão e obrigação de servir ao exército. 
 
prestações de serviços à Igreja e comitatus. 
 juramento de fidelidade e servidão. 
 
o ósculo da paz e a vassalagem. 
 
 
 
 6. Ref.: 17741 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Como um dos construtos ideológicos formadores do imaginário medieval, temos a Sociedade 
das três ordens. Inicialmente enunciada por Aldeberon de Laon no século X, este ideal de 
sociedade tripartida propunha papéis específicos para um dos grupos sociais do período 
medieval e influenciou a sociedade francesa até às vésperas da Revolução francesa. Sobre este 
ideal de representação social podemos afirmar que: 
 
 
 
Era uma razoável descrição da real sociedade medieval a partir do século X. 
 Embora os três grupos fossem descritos neste modelo como complementares; esta 
complementaridade estava pautada na desigualdade considerada como natural. 
 
Neste modelo ideal, aos bellatores, postos no topo desta sociedade, cabia a função de 
sustento do restante da sociedade. 
 
Constituía-se a partir de um ideal de igualdade entre os grupos, a saber: os oratores, 
bellatores e laboratores, aos quais destinavam-se funções determinadas. 
 
Este modelo de sociedade era fragmentado e hierárquico, não havendo percepção de 
unidade na totalidade do corpo social. 
 
 
 
 7. Ref.: 57557 Pontos: 1,00 / 1,00 
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"De um lado, a Igreja. Do outro lado, os poderes laicos, nomeadamente o do Império Romano-
Germânico, herdeiro parcial de Carlos Magno. Esses dois poderes são distintos, mas 
defrontam-se vivamente para assegurarem a preeminência de um sobre o outro. A aspiração à 
reforma da Igreja corresponde, portanto a uma velhaexigência: libertar a Igreja do seu 
enfeudamento ao temporal. Esse movimento assume uma importância excepcional com a 
reforma gregoriana, que Gregório VII, papa de 1073 a 1085, simboliza. Reforma que se realiza 
ao longo de todo o século XII." 
(LE GOFF, Jacques. Em busca da Idade Média. Lisboa: Teorema, 2003, p. 61) 
A respeito da Reforma Gregoriana é correto afirmar: 
 
 
 Caracterizou-se pela tentativa de demarcar as fronteiras entre clérigos e leigos com a 
recomendação enérgica do celibato clerical e a afirmação da superioridade dos poderes 
espirituais sobre os temporais. 
 
Permitiu uma reaproximação com a Igreja de Constantinopla baseada na proibição da 
devoção às imagens e uma convivência mais tolerante com judeus e muçulmanos. 
 
Representou o reconhecimento das autoridades temporais, sobretudo do Império 
Romano-Germânico, como a única instituição de caráter universal no seio da 
cristandade. 
 
Significou o rompimento dos poderes eclesiásticos com as estruturas feudais e uma 
defesa das transformações econômicas e políticas que levariam ao capitalismo. 
 
Foi marcada por uma profunda reorientação religiosa que condenava o culto aos santos, 
a devoção às relíquias, às práticas de peregrinação e sustentava a infalibilidade das 
Escrituras Sagradas. 
 
 
 
 8. Ref.: 603258 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Com a expansão urbana a partir do século XII, os artesãos começaram a se organizar em 
corporações de ofício em suas cidades de atuação. Quais eram os objetivos do estabelecimento 
desses grupos? 
 
 
 
Manter contato com mercadores e feirantes da região de Champagne, assegurando a 
existência de um mercado consumidor de populares. 
 Determinar a qualidade e o preço dos produtos e a quantidade a ser produzida e inibir a 
instalação de novas oficinas, assegurando a harmonia entre os artesãos. 
 
Num contexto em que as cidades em crescimento estimulavam a cobiça de sarracenos, 
vikings e magiares, as corporações assegurariam a proteção militar. 
 
As corporações de ofício, típica forma de organização social que manifestava a 
religiosidade laica em evidência, foram forma de cooptação dos artesãos aos interesses 
mendicantes. 
 
Organizar as práticas de ação caritativa e assistencial - contrapartida exigida pela Igreja 
para a aceitação do funcionamento dessas oficinas. 
 
 
 
 9. Ref.: 17749 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
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O século XII foi o cenário do aumento de população nas cidades medievais, evento 
denominado pela historiografia como Renascimento urbano. Sobre a cidade medieval, deste 
período, podemos afirmar que: 
 
 
 
A manutenção das muralhas ficava a cargo somente do senhor das terras em que estas 
eram construídas. 
 
Os jornaleiros foram a base da formação do lumpemproletariado urbano. 
 
Em geral as cidades medievais surgiram de forma espontânea sem relação com os 
antigos núcleos romanos. 
 
O rendimento das cidades medievais pouco se relacionava ao campo, já que dependia 
exclusivamente das atividades comerciais realizadas em seu interior. 
 A muralha da cidade foi a base material de identidade urbana, conquanto permanecia 
mesclada ao campo; ao mesmo tempo que o deixa de fora, recebe em seu interior 
pedaços do campo, terrenos cultivados e os camponeses refugiados. 
 
 
 
 10. Ref.: 18276 Pontos: 0,00 / 1,00 
 
Inúmeros fatores contribuíram para o colapso do sistema feudal, a saber: 
I. Novas técnicas de cultivo, novas formas de utilização dos animais e das carroças - permitiu 
a produção agrícola garantir um aumento significativo, surgindo, assim, a necessidade de 
comercialização dos produtos excedentes. 
II. Renascimento do comércio e o conseqüente aumento da circulação monetária - reabilita a 
importância social das cidades. 
III. Cruzadas - esboça-se uma abertura para o mundo, quebrando-se o isolamento do feudo, 
restabelecendo o comércio com o Oriente Próximo. 
IV.Desenvolvimento das grandes cidades - aumenta a demanda de produtos agrícolas para o 
abastecimento da população urbana. 
V. Formação dos exércitos profissionais - o Rei, agora, não dependeria mais dos serviços 
militares prestados por seus vassalos. 
VI. Insurreição camponesa - levantes populares que tomaram o poder dos senhores feudais, 
estabelecendo um nova forma de poder político. 
São causas da crise do sistema feudal: 
 
 
 
Somente as afirmativas I-II-III-V 
 Somente as afirmativas I-II-III-IV-V 
 Somente as afirmativas I-II-IV-V 
 
Somente as afirmativas III-IV-V-VI 
 
Somente as afirmativas II-IV-VI 
 
 
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