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Avaliando o Aprendizado - Engenharia de Usabilidade III-1316

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• O critério “carga de trabalho” está subdividido em: 
 Brevidade - Objetiva limitar o esforço envolvido na leitura e na digitação, bem como reduzir a quantidade de 
etapas envolvidas em uma determinada ação. Concisão => Avalia a carga de trabalho envolvida nas entradas e 
saídas individuais; Quanto mais curtos forem os itens e mensagens nas interfaces, menor será o tempo gasto em 
sua leitura. Ações mínimas => Preocupa-se em limitar os passos os quais os usuários devem percorrer para 
chegarem a seu objetivo final; Quanto maior a carga de trabalho, maior a possibilidade de erros. 
 Densidade informacional - Relaciona-se à carga de trabalho envolvida no processamento do grupo de 
informações exibidas nas interfaces como um todo. O desempenho dos usuários diminui quando há muitas 
informações na interface; Não force o usuário a realizar tarefas cognitivas complexas quando essas não estiverem 
relacionadas à tarefa-alvo. 
 
3. Controle explícito 
Envolve o processamento das ações do usuários pela aplicação e o controle que o usuário mantém sobre o processamento 
de suas solicitações. 
 
• O critério “controle explícito” está subdividido em: 
 Ações explícitas - Somente devem ser processadas pela aplicação as ações explicitamente solicitadas pelo 
usuário. Ao ver uma solicitação processada, o usuário aprende melhor a aplicação; Um número menor de erros e 
insatisfações é observado quando somente ações explícitas são atendidas. 
 Controle do usuário - O usuário deve se manter no controle da aplicação durante todos os momentos, 
inclusive ao longo do processamento. Ao usuário deve ser permitido interromper, cancelar, pausar e continuar 
quaisquer que seja a ação em andamento; Possíveis ações do usuário devem ser antecipadamente pensadas pelo 
projetista e adequadamente disponibilizadas na aplicação. 
 
4. Adaptabilidade 
Refere-se à facilidade de adaptação da aplicação ao contexto e às exigências e preferências do usuário. 
 
• O critério “adaptabilidade” está subdividido em: 
 Flexibilidade - Leva em consideração os meios disponibilizados pela aplicação para a customização da 
interface conforme as exigências dos usuários. As exigências dos usuários podem estar relacionadas a 
estratégias e hábitos de trabalho ou simplesmente ao gosto do mesmo; Quanto maior número de meios para que se 
alcance um objetivo, mais flexível será a interface. 
 Experiência do usuário - Considera a proficiência dos usuários no uso da aplicação e sabe que usuários 
experientes têm necessidades diferentes de usuários novatos. Pode ser necessário maior auxílio nas 
interações com novos usuários, mas a mesmo pode ser deixado de lado quando se tratar de usuários experientes; 
Por exemplo, os usuários experientes podem gostar de utilizar atalhos; o que pode não ser de interesse imediato 
para os usuários inexperientes da aplicação. 
 
5. Gestão de erros 
Envolve a prevenção ou redução de erros e a recuperabilidade quando os mesmos ocorrem. 
 
• O critério “gestão de erros” está subdividido em: 
 Proteção contra erros - Sugere que a aplicação deve ser capaz de antecipar os possíveis erros dos usuários 
e prevenir que os mesmos aconteçam. É preferível detectar os erros antes da validação, pois essa atitude 
minimiza a possibilidade de erros por parte do usuário. 
 Qualidade das mensagens de erro - Ao redigir uma mensagem de erro, avalie sua relevância e 
especificidade quanto à natureza do erro e às medidas necessárias para corrigi-lo. Uma boa mensagem de 
erro corrobora no aprendizado da aplicação pelo usuário, pois é um momento em que sua atenção está voltada para 
o que o sistema tem a lhe dizer. 
 Correção de erros (recuperabilidade) - Envolve as medidas tomadas após a detecção de um erro pela 
aplicação. Os erros são menos problemáticos e traumáticos quando é possível recuperar-se deles com certa 
facilidade. 
 
6. Consistência 
Avalia as escolhas da interface em termos de aparência e procedimentos. 
 
• Procedimentos, comandos, botões, opções etc. são muito mais facilmente reconhecidos, localizados e 
lembrados quando há entre eles um padrão. 
 
7. Significado de códigos 
Avalia a relação existente entre um termo e/ou uma representação gráfica e seu significado. 
 
• Os códigos e as denominações serão mais significativos para os usuários quando existir entre eles e a ação que 
executam uma forte relação semântica. 
 
8. Compatibilidade 
Avalia a adequação da tarefa ao usuário e a adequação das aplicações a seus propósitos. 
 
• A transferência de informações de um contexto a outro é mais rápida e eficaz quando o volume de informação a 
ser recodificada é menor.

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