Quadro comparativo Escola Evolucionista Escola Funcionalista Escola Estruturalista Escola Estruturalista Marxista

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Escola Evolucionista	
	Escola Funcionalista	
	Escola Estruturalista
	Escola Estruturalista marxista
	Pesquisador: Lewis Henry Morgan
	Pesquisador: Bronislaw Malinowsky
	Pesquisador: Claude Lévi Strauss
	Pesquisador: Maurice Godeher
	O surgimento do homem veio do continente africano, atravessando o Mar Vermelho. A partir disso, espalharam ao longo de milhões de anos pela face da terra. Baseando e se espalhando em velocidades diferentes, seguindo a lógica do ambiente (mais propício e menos propício a se desenvolver). Nasce dessa teoria a primeira escola, Escola Evolucionista (séc. XIX), e junto a ela o preconceito de raças colonizadores contra as colonizadas (vale ressaltar que o mundo passava por evoluções, das navegações colonizadoras ao compreendimento do mundo.), juntamente com a influência das ciências biológicas, influenciou nos estudos de Charles Darwin, no que se fala sobre a ''Evoluções das Espécies'', o qual seu estudo empírico veio a ser feito nas Ilhas Galápagos.
	De grosso modo, a escola segue a mesma ideia de que não há sociedades humanas inferiores ou superiores. A escola notou que, em tribos extremas da terra, a cultura sobressaia sobre a economia e a política. Ou seja, o desenvolvimento cultural está totalmente ligado aos valores sociais e até aos parentescos e o quão sua família é influente no meio. A partir disso, é que os grupos humanos vão desenvolver as estratégias tanto na sobrevivência, quanto nos modos operandi.
	É uma crítica em alguns aspectos da Escola Funcionalista, que afirmam que por si mesmas as combinações e os sistemas decorrentes da organização específica dos grupos humanos. O conjunto em todo, que Lévi-Strauss nomeia como estrutura. A observação de um ser que não está inserido na sociedade não deve ser totalmente credibilidade e também não se deve ser totalmente acreditada, já que seu estudo é superficial, a relações só são visíveis e estruturadas se vistas de modo íntimo.
	A escola afirma que, as funções determinadas nas instituições são somente a superfície, logo, não são percebíveis e que para compreende-las é necessário entender as estruturas menores, não analisar o todo e sim a base. Logo quer dizer que religião, cultura política são superestruturas, e que para conseguir interpreta-las é necessário compreender quem as formam e como se formam, tendo como base a lógica estrutural de produção. Podendo haver no meio social grandes mudanças nas pequenas estruturas e não afetar de nenhuma forma as megas estruturas.
	Em seus estudos, concluiu que sobreviviam e considerariam as mais fortes as espécies que se melhor se adaptassem ao meio. Percebeu também que as espécies poderiam ter originado de uma única existência microbiana, e que as lutas diárias por sobrevivência fizeram com que cada ser vivo se adaptasse e trilhava determinado caminho e evoluções próprias, passando para frente todo essa herança genética. Fato é que, essas teses agradavam e aumentavam de certa forma o ego e fazia que cada vez mais a análise de outros povos sejam preconceituosas e com uma certa pitada de superioridade sobre os outros grupos de seres humanos, sempre tendo em mente que todos os que não alcançaram o ''nível europeu evolucionista'' consideraram-se inferiores. Notado isso, antropólogos digo de passagem, com ideais mais isentos, concluíam que o dito ''diferente'' não presume inferioridade e sim, formas diferenciadas de sobreviver e se adaptar ao meio em que estava inserido. O estudo, acima de tudo notava que a evolução ''para o padrão'' da época chegaria em algum momento, independente da espécie, só que o meio ambiente era totalmente relevante e de suma importância para a evolução em determinado tempo.
	De certa forma, a escola busca afirmar que essas tribos evoluem em conjunto, sempre seguindo à risca a moral e bons costumes ali estabelecidos, fazendo que as lides, e punições cabíveis sejam resolvidas e aceitas, que o grupo antes de pensar na economia e avanços tecnológicos pensava no todo e no bem estar geral, em suma, diz que a vida dos indígenas tem aspectos funcionais das instituições culturais (família, religião ,costumes em geral).
	Coloca 3 pontos. a) todas estruturas estão interligadas por leis internas que se transformam de forma constante. b) Cada estrutura responde por sí só, não podendo compará-las. c)a origem das estruturas não segue a regra do processo biológico de adaptação ambientação. Dito isso, não se pode aplicar reducionismo a um único caminho (o qual a sociedade chegou). Nesse caso, a escola se aproxima da escola funcionalista, afirmando que se analisa o grupo humano pela totalidade.
	Nota-se também o sedentarismo,(já que nem todas sociedades seguem o mesmo modos de produção),quando as megas estruturas se acomodam e há poucas alterações vinda da base tendo assim o dito no início, sedentarismo ,havendo poucas ou nenhuma alteração na estrutura base, tampouco nas megas estruturas, exemplificando com índios Guayaki, que são sedentários mas continua coletadores-caçadores e não tem nenhuma aptidão para o poder.
Victor Araújo Andrade 
RGM: 23129042	
Professora: Cleide Bezerra – Antropologia Cultural