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1 Mariana Magalhães – Odonto UFMG - 8º Período PRÓTESE FIXA I INTRODUÇÃO À PRÓTESE DENTÁRIA PRÓTESE: Unitária: Cerâmica pura/metalo-cerâmica Mais elementos: Metalo-cerâmica -> Mais resistência Pino pré-fabricado/NMF - A escolha do material vai depender do tipo de paciente (se tem parafunção ou não..) e do tipo de prótese que será feita - Reabilitação e reinserção do paciente na sociedade Interdisciplinaridade: - Oclusão (preparo de provisórias..) - Periodontia (suporte para prótese, avaliar condição periodontal do paciente) - Implantodontia - Endodontia (pino/NMF) - Ortodontia (melhor posicionamento dos dentes) - Cirurgia Requer uma avaliação mais complexa do paciente. TIPOS DE PRÓTESE FIXA: Unitárias: Incrustações: Inlays, onlays Coroas: Parciais (4/5), totais Múltiplas: Pontes fixas (São apoiadas nos dentes através de próteses unitárias) - Boa durabilidade PRÓTESES UNITÁRIAS: - Restaurações que visam a substituição de estruturas perdidas de um único dente. - Geralmente o que falha é o dente e não a restauração Incrustações: - Restaurações que se adaptam a preparos proximais oclusais MO – MOD - OD Inlays: intra coronárias Onlays: extra-coronárias - Hoje em dia todos os casos de inlays foram substituídos por resina composta (↓ custo, ↓ desgaste dental) Material: - Metal (cimentação com fosfato de zinco) - Cerâmica - Cerômero (resinas laboratoriais) Cimento resinoso: Complexidade técnica e custo mais alto Obs: - Dentes que não receberam pinos ou núcleos têm a tendência de falha da restauração - Todo dente tratado endodonticamente tem que receber uma restauração com proteção de cúspide - Possibilidade da substituição de dentes por implantes (avaliar caso a caso) - Avaliar custo/benefício Coroas: - Restaurações que recuperam a morfologia, função e o contorno de boa parte ou da totalidade da coroa destruída. Parciais: Cobrem parte da porção coronária Totais: Cobrem toda porção coronária PRÓTESES MÚLTIPLAS (PONTES FIXAS): - Peças artificiais que substituem um ou mais dentes ausentes, sendo para isso cimentadas em dentes remanescentes preparados para tal. - São feitos preparos para coroa total - Os desgastes/preparos são feitos em função do material restaurador, por isso a escolha do material deve ser feita primeiro Material: - Metal - Metal + cerâmica - Metal + usina - Metal free A escolha do material varia de acordo com: - Função - Estética - Condição do paciente $$ Cimento resinoso 2 Mariana Magalhães – Odonto UFMG - 8º Período Pontes fixas pequenas: - 3 a 5 elementos - 2 a 3 pilares Pontes fixas maiores: - Mais de 5 elementos ELEMENTOS CONSTITUINTES DA PRÓTESE FIXA: - Pilares - Retentores - Pônticos - Conectores - Barra corrugada - Pilares interproximais PILARES: - São os dentes ou raízes (ou implantes) que, preparados, servem como suporte para uma prótese fixa - Os dentes que servirem como pilares da prótese devem ser paralelos entre si - Os preparos geralmente não são tão conservadores, mas proporcionam uma maior longevidade ao trabalho protético, e com isso, consequentemente se evita a realização de novos preparos futuramente RETENTORES: - São os elementos da prótese que a fixam aos dentes preparados ou pilares - Prioritariamente os retentores são coroas totais Tipos de retentores: - MOD onlay - Coroas parciais - Coroas totais PÔNTICOS: - São os elementos artificiais suspensos - São fixos aos retentores Funções: - Preencher o espaço protético - Restabelecer função e estética - Garantir proteção aos tecidos periodontais Características: - As formas das faces gengival, vestibular e lingual são planejadas e construídas de forma convexa, a fim de facilitar a remoção da placa bacteriana com o uso de fio dental. - Caso não se consiga dar uma forma adequada ao pôntico, devemos pensar em correção cirúrgica do periodonto ou do rebordo alveolar - O contorno ósseo e gengival devem permitir as características adequadas de um pôntico - A característica do pôntico vai viabilizar a higienização da prótese (pôntico deve ter um formato e contorno adequados) - Adequações no rebordo podem ser realizadas CONECTORES: - São os elementos de conexão entre: Retentores/ Pônticos (mais comum) Retentores/ Retentores Pônticos/ Pônticos Tipos: - Rígido (solda) – exige paralelismo entre dentes pilares - Semi-rígido (encaixe) – indicado para quando não há paralelismo PILARES INTERPROXIMAIS: - Conferem maior resistência à porcelana - Úteis por mesial e distal em coroas unitárias e nas extremidades das pontes fixas - Diminuem o volume da cerâmica em comprimento, para aumentar sua resistência BARRA CORRUGADA: - É uma cinta metálica que une retentores e pônticos, por lingual. - É o que faz uma prótese fixa ficar “natural” 3 Mariana Magalhães – Odonto UFMG - 8º Período Funções: - Proporcionar uma forma de resistência à estrutura metálica - Possibilitar um aspecto de separação entre retentores e pônticos – individualização dental/estética Obs.: - Toda característica que uma prótese vai ter no final do trabalho deve ser obtida na provisória. - A provisória deve ser uma réplica do trabalho definitivo. - A higiene da prótese por parte do paciente é fundamen- tal para o sucesso do tratamento. Próteses mal higienizadas estão fadadas ao insucesso. - Quanto maior a quantidade de eixos de inserção, maior a predisposição de deslocamento da prótese - Todo eixo de inserção, também é um eixo de desinserção da prótese. Não é interessante uma prótese ser muito cônica - Pontes quem tenham dente e implante como pilares: ficar atento à questão do ligamento periodontal, pois o padrão de intrusão do dente e do implante é diferente. O ideal é unir grupos dentes que recebam cargas em um mesmo sentido. - Regrinhas pilar dente/implante: 1. Unir dentes que sejam submetidos a um mesmo padrão de carga oclusal 2. Quando se tem 3 pilares, o implante nunca pode ser o pilar do meio - Pacientes com espaço interoclusal na palatina muito pequeno, quando não chega a 1,5/1,6mm (dimensão gengivo-oclusal muito estreita ou com sobremordida muito profunda): Fazer uma blindagem metálica na lingual da prótese. Avisar o paciente na fase de provisória Como avaliar paralelismo: - Pegar o modelo de gesso - Delimitar o ângulo áxio-gengival com lapiseira em torno do preparo do dentes pilares - Pegar o modelo à uma distancia de 30cm, fechar um dos olhos e avaliar se é possível observar toda essa linha que circunda os dois pilares ao mesmo tempo. - Ir mexendo no modelo até achar uma posição - Essa posição é o eixo de inserção da prótese - Nem sempre esse paralelismo pode ser observado, com isso podemos utilizar conectores semi-rígidos ou indicar o paciente para a Ortodontia. - No dia a dia, o que podemos fazer é desgastar um pouco o modelo de gesso, até que se encontre uma condição de paralelismo. Com isso, avaliamos se é possível ou não realizar este mesmo desgaste é boca. - Uma outra opção é a realização de implantes quando este paralelismo não está presente
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