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AULA 7 FIBRO EDEMA GELÓIDE (FED)

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FIBRO EDEMA GELÓIDE (FED) 
CELULITE 
Professora: Zizi Ponte 
CELULITE? 
• Celulite é uma palavra de origem latina, 
cellulite, quer dizer inflamação do tecido celular. 
 
• O correto é adequar o nome as alterações 
histomorfológicas encontrada: lipodistrofia 
Ginóide; fibro edema gelóide; hidrolipodistrofia 
ginóide; paniculopatia edemato-fibroesclerótica 
e lipoesclerose nodular. 
• O termo FIBRO EDEMA GELÓIDE (FED) tem-se 
demonstrado como o conceito mais adequado para 
descrever o quadro historicamente conhecido e 
erroneamente denominado celulite. 
 
• Na FED os tecidos adiposos cutâneo e adiposo são 
afetados em diversos graus, ocorrendo uma série de 
disfunções na derme (pele), na microcirculação e nos 
adipócitos. Essas alterações são morfológicas, 
histoquímicas, bioquímicas e estruturais. 
 
 
FISIOPATOLOGIA 
• Na puberdade, o estrogênio (hormônio feminino) 
passa a ser produzido em maior quantidade, fazendo 
com que aumente a retenção de líquido provocando 
uma concentração de gordura nas regiões como: 
pernas, abdômen, quadris, culotes, nádegas e coxas. 
Normalmente, as células de gordura recebem 
oxigênio e nutrientes, e liberam água e toxinas. 
Quando não se consegue mais estabelecer esse 
mecanismo, essas células incham e comprimem os 
vasos sanguíneos, causando alteração de tecidos 
elásticos como elastina e colágeno. 
 
 
 
Obesidade e FEG 
• No obeso, as células adiposas 
estão aumentadas de tamanho. 
Encontra-se espessamento e 
proliferação das fibras de colágeno 
interadipositária, a circulação é 
reduzida, e os fibroblastos são 
encarcerados. As fibras elásticas 
tornam-se frágeis e rompem-se. as 
fibras esclerosadas comprimem os 
vasos sanguíneos e os nervos. 
Histopatologia 
• 1. O estrógeno favorece a retenção de líquido no espaço entre 
os adipócitos e dá o comando para que essas células 
produzam e armazenem mais gordura. 
 
2. As células de gordura incham e comprimem os vasos 
sanguíneos, dificultando a entrada de oxigênio e nutrientes 
nas células e a liberação de toxinas. 
 
3. Isso provoca uma reação inflamatória no organismo. O 
corpo recruta fibras de colágeno, que se endurecem, 
formando travas que encarceram a gordura. Esse processo 
deixa uma cicatriz: o furinho aparente. 
 
• Guirro e Guirro (2004), dividem a fisiopatologia 
em 4 fases: 
 
• Primeira fase: hipertrofia dos adipócitos + 
diminuição da drenagem intercelular + dilatação 
e distensão dos vasos + tensão no tecido 
conjuntivo + compressão dos vasos sanguíneos 
e linfático. 
• Segunda fase: acúmulo de resíduo celular + 
reações químicas + consistência gelatinosa. 
 
• Terceira fase: tecido fibrose + compressão de 
artérias, veias, nervos e linfa, dificultando as 
trocas vitais. FASE IRREVERSÍVEL. 
 
• Quarta fase: tecido fibroso esclerosado + 
irritação contínua nas terminações nervosas, 
resultando em dores á palpação. 
Estágios 
• Estágio I: há uma alteração das células do tecido adiposo, 
porém a região afetada não apresenta modificação 
circulatória e nem dos tecidos de sustentação, apenas uma 
dilatação venosa. Não há sinais visíveis na pele nem dor neste 
estágio da celulite. 
 
• Estágio II: neste estágio a celulite caracteriza-se por uma 
alteração circulatória por compressão das microveias e vasos 
linfáticos. O sangue e a linfa, líquido que banha as células, 
ficam represados e, conseqüentemente, ocorre um edema 
intercelular. Também há, um endurecimento do tecido de 
sustentação e as irregularidades na pele ficam aparentes, mas 
ainda não existe dor. 
 
• Estágio III: a celulite neste estágio apresenta o aspecto casca de 
laranja e fica dolorida. A fibrose se instala e a circulação acaba 
comprometida. Podem aparecer vasinhos e microvarizes e uma 
sensação de peso e cansaço nas pernas. 
 
• Estágio IV: é a fase considerada mais grave, com as fibras mais 
duras, formando nódulos, e a circulação prejudicada. A pele 
apresenta depressões e tem aspecto acolchoado. As pernas 
ficam pesadas, inchadas e doloridas e a sensação de cansaço é 
frequente, mesmo sem esforço. Neste caso, os tratamentos são 
demorados e com melhora parcial. O problema exige rigorosa 
avaliação médica e até intervenção cirúrgica com sub incision e 
lipoescultura, principalmente se houver gordura localizada e 
depressões no tecido adiposo. 
 
Etiopatogenia 
• Fatores Predisponentes 
 - genéticos 
 - idade 
 - sexo 
 - desequilíbrio hormonal 
 
 
• Fatores determinantes 
 - estresse, fumo, sedentarismo 
 - desequilíbrios glandulares 
 - pertubações metabólicas (diabetes) 
 - maus hábitos alimentares 
 - disfunção hepática 
 
• Fatores condicionantes 
 - aumentar a pressão capilar 
 - dificultar a reabsorção linfática 
 
Esses fatores promovem alteração no tecido 
conjuntivo, fazendo com que ele se torne mais 
hidrófilo. 
Diagnóstico 
• É feito por meio de uma anamnese completa+ 
avaliação física+ inspeção e palpação. 
 
É importante pesquisar a dieta alimentar do 
paciente, a prática de exercício físico e 
tratamentos realizados. 
 
Inspeção 
• Podemos observar a presença de “furinhos”, 
produzindo um aspecto de casca de laranja. 
• A inspeção deve ser feita com o paciente em posição 
ortostática, porque o decúbito pode mascarar o grau 
do comprometimento dos tecidos. 
• A palpação deve ser feita em forma de pinçamento, 
palpação profunda, pressão deslizande em forma de 
rolamento. 
• Teste da casca de laranja 
• Teste de pressão 
 
Termografia 
• Esse método utiliza placas flexíveis, compostas 
de cristais termossensíveis, cuja função é avaliar 
e classificar o FEG de acordo com a temperatura 
cutânea superficial, diretamente relacionada 
com alterações circulatórias ocasionadas pelo 
distúrbio. 
Classificação 
• Segundo Guirro e Guirro (2004) a FEG se divide 
em três fases, segundo a gravidade de cada um. 
FEG brando (grau I)- só é vista por meio da 
compressão do tecido entre os dedos ou da 
contração muscular voluntária. 
FEG moderado (grau II)- as depressões são vistas 
mesmo sem comprimir os tecidos, alterações da 
sensibilidades. 
• FEG grave (grau III)- o acometimento tecidual 
pode ser observado quando o indivíduo estiver 
em qualquer posição. Assemelha-se a um “saco 
de nozes”. 
 
BORGES (2010) cita também o grau 4 que possui 
as mesmas características do grau 3 com 
nódulos mais palpáveis, visíveis e dolorosos, 
aderência nos níveis mais profundos e 
aparecimento de um ondulado óbvio na 
superfície da pele. 
Formas clínicas 
• Dura: ocorre em pacientes jovens com atividade 
física regular e tecidos com bastante tonicidade. 
• Flácida: acomete pessoas sedentárias; comum em 
mulheres que perdem peso rapidamente. Ocorre um 
colapso do sistema de sustentação conjuntivo por 
ruptura do ácido hialurônico e flacidez muscular. 
• Edematoso: jovens que usam anticoncepcionais. 
• Mista: a FEG é dura nas coxas associada à flacidez 
abdominal, ou dura nas coxas lateralmente e flácida 
medialmente. 
 
Tratamento cirúrgico 
1. Lipoaspiração superficial: com rompimento de 
fibrose e retirada de gordura. 
2. Técnica de subcisão (subcision): utilizada nas 
depressões do relevo cutâneo, intervindo na 
junção dermo-hipodérmica, deslocando as 
fibroses. Movimentos em “leque”. 
Consequências: fibrose nodular, depressões 
teciduais, discromias, cicatrizes hipertróficas 
ou quelóides infeccões e abscesso. 
Tratamento nutricional 
• Envolve uma dieta alimentar hipocalórica, com 
educação alimentar, orientada pelo profissional 
competente (nutricionista) 
Terapia medicamentosa 
1. Mesoterapia ou intradermoterapia- é uma 
técnica terapêutica que visa utilizar a derme 
como receptora e difusora de pequenas 
quantidades de medicamentos. 
Consiste em efetuar múltiplas injeções 
intradérmicas de uma mistura de diferentes 
substâncias farmacológicas. Essa mistura é 
composta de enzimas vasodilatadoras que 
auxiliam no metabolismodo tecido conjuntivo. 
2. Ativos farmacológicos- atuam no tecido 
conjuntivo e na microcirculação, podendo ser 
utilizados por via tópica, sistêmica ou 
transdérmica. 
Princípios ativos: castanha-da-índia, ginkgo biloba, 
cafeína e centella asiática. 
3. Enzimas de Difusão- a hialuronidase é uma das 
enzimas presentes no interstício, sendo 
encarregada de manter o equilíbrio hídrico. 
 
As técnicas de administração são: 
• Corrente contínua (ionização) 
• Ultrassom (fonoforese) 
Terapia física 
• Fortalecimento e alongamento muscular- o 
sedentarismo contribui para o agravamento da FEG 
através dos seguintes mecanismos: 
1. Diminuição da massa muscular, com aumento da 
gordura 
2. Aumento da flacidez músculo-tendínea 
3. Diminuição do retorno venoso e linfático 
 
• Exercícios localizados (musculação) 
• Alongamentos associado a respiração (relaxamento 
físico e mental) 
 
FISIOTERAPIA 
• Drenagem linfática: indicada, seja qual for a 
intensidade do problema. Trata-se de uma massagem 
suave, que facilita o escoamento da linfa, melhorando 
a circulação sanguínea e eliminando as toxinas. Pode 
ser feita com as mãos ou com a ajuda de aparelhos, 
mas sempre por um profissional treinado e que 
conheça a anatomia linfática. 
 
• Endermologia: é um tipo de massagem mecânica 
realizada através de um aparelho que produz um 
vácuo suave, que puxa e solta a pele, acompanhado 
de movimentos que seguem a circulação linfática. 
Estimula a dissolução dos nódulos e a eliminação da 
gordura, melhorando muito o processo de celulite. 
 
FISIOTERAPIA 
 
• Eletrolipoforese: agulhas finas, semelhantes às 
usadas na acupuntura, ligadas a um aparelho 
especial que funciona com eletricidade são 
introduzidas na pele. Elas transmitem impulsos 
elétricos que melhoram a microcirculação. 
FISIOTERAPIA 
• Ultra-som: aparelho que emite ondas de baixa 
freqüência numa profundidade de 3 a 4 cm, agitando as 
moléculas de água da região, que se colidem com as 
células adiposas, promovendo a eliminação de gordura 
e toxinas. Esta técnica não é eficiente para casos 
críticos de celulite e nem apresenta bons resultados se 
usada isoladamente. 
 
Radiofrequência 
Exercício de Fixação 
• OS PACIENTES COM CELULITE TEM SEMPRE EXCESSO DE PESO? 
• PORQUE ATÉ ATLETAS PODEM TER CELULITE? 
• PORQUE HOMENS NÃO TEM CELULITE? 
• QUAL A FISIOPATOLOGIA DA CELULITE? 
• EXISTE ALGUM EXAME QUE DETECTA A CELULITE? 
• QUAIS OS MÉTODOS PARA TRATAR CELULITE? 
• UM ÚNICO TRATAMENTO É CAPAZ DE CORRIGIR A CELULITE? 
• QUAL É O PRINCIPAL FATOR PARA APARECER À CELULITE? 
• QUANDO SE DEVE COMEÇAR A PREVENIR E A TRATAR A CELULITE? 
• QUAIS SÃO OS MELHORES E PIORES ALIMENTOS PARA OS PACIENTES COM CELULITE? 
• O USO DE CAFÉ E REFRIGERANTES COM CAFEÍNA PROVOCAM CELULITE? 
• POR QUE QUANDO EMAGRECEMOS AINDA CONTINUAMOS COM A CELULITE? 
• O QUE ACONTECE COM O ORGANISMO QUANDO FAZEMOS DRENAGEM LINFÁTICA? 
• A GRAVIDEZ PIORA A CELULITE? 
• COMO EVITAR PIORAR O CORPO DURANTE A GRAVIDEZ? 
• DEVE-SE FAZER ALGUM TRATAMENTO PARA O CORPO DURANTE A GESTAÇÃO? 
• PÍLULA ANTICONCEPCIONAL PROVOCA CELULITE? 
• PESSOAS QUE TEM T.P.M. (TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL) TEM MAIOR TENDÊNCIA À CELULITE? 
• A REPOSIÇÃO HORMONAL DA MENOPAUSA PIORA A CELULITE? 
• O QUE AS VARIZES TEM A VER COM CELULITE? 
• CELULITE CAUSA DOR? 
• QUEM TRABALHA MUITO SENTADO OU DE PÉ TEM MAIS CELULITE? 
• POR QUE É VISÍVEL AQUELES "FURINHOS" NA REGIÃO COM CELULITE? 
• AS CRIANÇAS TÊM CELULITE?

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