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Questão 1: Na biologia evolutiva das Leishmanias, ocorre o processo de Metaciclogênese. Explique o que é esse processo. R: A metaciclogênese é um processo de diferenciação das formas promastigotas procíclicas em formas promastigotas metacíclicas, altamente infectantes para o hospedeiro vertebrado, consideradas o estágio final do desenvolvimento do parasito nos flebotomíneos. Questão 2: Quais são os riscos existentes em decorrência da Toxoplasmose Congênita? R: São inúmeros risco existentes em decorrência da toxoplasmose congênita que podem ser apontados como prematuridade, retardado de crescimento intrauterino, icterícia, hepatoesplenomegalia, erupção, coriorretinite, hidrocefalia, calcificações intracraniana, microcefalia e convulsões, anomalias liquóricas e cicatrizes de retinocoidite. Sequelas tardias são muito frequentes na toxoplasmose congênita não tratada, como anomalias neurológicas, acometimento visual, retardo mental, anormalidades motoras e surdez. Questão 3: Com relação à Ascaridíase, como pode ser explicado o ciclo de looss? R: O Ciclo de Loss, também é chamado de Ciclo Pulmonar, ocorre quando, depois de já terem entrado no corpo do hospedeiro, caem na corrente sanguínea e seguem para o pulmão, onde podem sofrer mudança. Rompem os capilares e caem na árvore alveolar, e seguem subindo pelos brônquios até atingir a faringe, onde podem ser expelidos ou engolidos. O quadro clínico é característico a uma doença pulmonar, podendo parecer uma pneumonia. Questão 4: Nos quadros de leishmaniose tegumentar, os indivíduos infectados, clinicamente, podem manifestar a infecção desenvolvendo as formas cutânea, cutâneo- mucosa ou cutâneo-difusa. O que leva a ocorrência dessas diferentes formas? R: Cutânea Difusa- Constitui uma forma clínica rara, porém grave, que ocorre em pacientes com anergia e deficiência específica na resposta imune celular a antígenos de Leishmania. Inicia de maneira insidiosa, com lesão única e má resposta ao tratamento; evolui de forma lenta com formação de placas e múltiplas nodulações não ulceradas recobrindo grandes extensões cutâneas. A resposta à terapêutica é pobre ou ausente e geralmente a IDRM apresenta-se negativa. Acredita-se que a forma mucosa da leishmaniose seja, geralmente, causada por disseminação hematogênica das leishmânias inoculadas na pele para as mucosas nasal, orofaringe, palatos, lábios, língua, laringe e, excepcionalmente, traquéia e árvore respiratória superior. Mais raramente, podem também ser atingidas as conjuntivas oculares e mucosas de órgãos genitais e ânus. As lesões de pele, próximas aos orifícios naturais, também podem, por contiguidade, invadir as mucosas. Pode haver, também, lesão de mucosa sem lesão primária da pele. Esta forma da doença caracteriza-se por apresentar IDRM fortemente positiva, porém com difícil confirmação parasitológica devido à escassez parasitária, e por apresentar difícil resposta terapêutica, exigindo doses maiores de drogas e recidivando com mais frequência que a forma cutânea (. É também mais susceptível às complicações principalmente infecciosas, podendo evoluir para o óbito em alguns dos casos. A ocorrência dessas diferentes formas se dá pelo fato que a doença pode ser causada por diferentes espécies de protozoário do gênero leishmania spp. 5- Como podem ser interpretados os níveis das imunoglobulinas IgM e IgG encontrados na sorologia das mulheres, que fazem exame para toxoplasmose, durante o exame pré- natal? R: A comparação dos títulos de IgG obtidos por meio de um mesmo teste laboratorial em duas amostras consecutivas de sangue, colhidas com pelo menos três semanas de intervalo, permite o diagnóstico de infecção aguda materna se forem detectados soroconversão (exame previamente negativo torna-se positivo) ou aumento dos níveis de anticorpos. O teste de avidez de IgG é importante para determinar a época da infecção pelo toxoplasma na gestante, visto que alta avidez indica que os anticorpos foram produzidos há mais de 12-16 semanas. Portanto, quando se verifica alta avidez em gestantes que apresentam IgG e IgM positivos já na primeira amostra coletada no primeiro trimestre de gestação, conclui-se que a toxoplasmose foi adquirida há mais de 4 meses, consequentemente antes da concepção. A presença de baixa avidez de IgG associada ao resultado positivo de IgM e IgG indica uma infecção recente, adquirida durante a gestação ou antes dela, pois baixos índices de avidez podem durar até um ano. Nesses casos, a repetição da sorologia após 2 a 3 semanas pode mostrar elevação dos títulos dos anticorpos IgM e IgG evidenciando uma infecção aguda, ou mostrar títulos estáveis de IgG e persistentemente baixos de IgM mostrando que a infecção ocorreu há alguns meses e estamos diante de IgM residual. É importante destacar que, na gestante, a associação entre baixa avidez de IgG e títulos elevados de IgM e IgG são fortemente sugestivos de infecção aguda adquirida na gestação. IgG associado à presença de IgM. IgM – positiva cinco a 14 dias após a infecção. IgM – pode permanecer 18 meses ou mais. Não deve ser usado como único marcador de infecção aguda. Em geral, não está presente na fase crônica, mas pode ser detectado com título baixos (IgM residual). IgG – aparece entre sete e 14 dias; seu pico máximo ocorre em aproximadamente dois meses após a infecção. IgG – declina entre cinco e seis meses, podendo permanecer em títulos baixos por toda a vida. A presença da IgG indica que a infecção ocorreu. Os valores de referência no adulto são: IgG - 650 a 1600 mg/dL IgM – 50 a 300 mg/dL IgG reagente/ IgM Não reagente – Gestante Imune IgG Não reagente/ IgM não reagente- gestante susceptível. IgG Reagente ou não/ IgM reagente- gestante com possível infecção ativa ou recente.
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