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MODELO DE CONCLUSÃO 1º PERÍODO = Indício de conclusão + RETOMADA DA TESE Torna-se evidente, portanto, que RETOMADA DA TESE + PROBLEMATIZAÇÃO. 2º PERÍODO = PROPOSTA(s) DE INTERVENÇÃO Dessa forma, a fim de atenuar tal questão, cabe ao governo FAZER algo. 3º PERÍODO = PROPOSTA(s) DE INTERVENÇÃO Ainda, a escola deveria INCLUIR/FAZER algo, haja vista que, segundo Immanuel Kant, o homem é o que a educação faz dele. 4º PERÍODO = PROPOSTA(s) DE INTERVENÇÃO Nesse contexto, a mídia (ou as ONGS) também poderia FAZER algo. PERÍODO EXTRA = PROPOSTA(s) DE INTERVENÇÃO (EXTRA...) Aliado a isso, ONGs poderiam OFERECER/CRIAR/DISPONIBILIZAR/DISTRIBUIR... PERÍODO EXTRA = PROPOSTA(s) DE INTERVENÇÃO (EXTRA...) Por fim, assiste a cada cidadão fomentar nas redes sociais ALGO ACERCA DE, com o fim de esclarecer às pessoas os malefícios/benefícios/... 5º PERÍODO = CONCLUSÃO POR PERSPECTIVA Assim, será possível PERSPECTIVA + RETOMADA DO TÍTULO/INTRODUÇÃO. Sugestão de conclusão para o tema PERSISTÊNCIA NA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. Torna-se evidente, portanto, que a cultura brasileira, desde tempos imemoriais, ainda sofre com um problema inaceitável: a permanência da violência contra a mulher. Dessa forma, a fim de atenuar esse mal, cabe ao governo a criação de aplicativos para smartphones, nos quais possa haver denúncia de crimes contra mulheres; assim como deve aumentar o número de delegacias especializadas no combate a tal prática. Ainda, cabe às escolas a inclusão de aulas Direito Constitucional, com o intuito de mostrar a crianças e a adolescentes as sanções cabíveis em lei para crimes de qualquer natureza, haja vista que, segundo Immanuel Kant, o homem é o que a educação faz dele. A mídia também poderia contribuir, incluindo em sua programação a temática . do feminicídio, visando a combater essa patologia social Aliado a isso, ONGs deveriam oferecer assessoria jurídica e psicológica a mulheres vítimas de violência. Por fim, assiste a cada cidadão fomentar nas redes sociais debates acerca da violência de gênero, com o intuito de esclarecer às pessoas os Assim, serão malefícios de qualquer tipo de discriminação e machismo. respeitados os preceitos vigentes na Constituição Brasileira de 1988, Carta Magna do país. LEGENDA: - RETOMADA DE TESE - PROPOSTA 1 (AGENTE GOVERNO) - PROPOSTA 2 (AGENTE ESCOLA) - PROPOSTA 3 (AGENTE MÍDIA) - PROPOSTA 4 (AGENTE ONGs) - PROPOSTA 5 (AGENTE INDIVÍDUO) CONCLUSÃO POR PERSPECTIVA - Os agentes essenciais na sua conclusão são GOVERNO e ESCOLA. Sendo assim, as propostas (agentes) não utilizadas podem aparecer em outras partes do seu texto, como nos parágrafos de argumentação. A personalização da proposta, ou seja, a forma de colocação dos agentes e as ideias relacionadas ao tema ficam ao seu critério, logo tenha criatividade, fuja dos clichês e nunca deixe de “linkar” todas as suas ideias com o tema, pois isso é essencial. Agora, para você entender como o seu texto, a partir dos temas expostos acima, precisa ser feito, vale se atentar à estrutura de uma dissertação argumentativa, aquela que visa ao convencimento do interlocutor por meio da defesa de uma tese. Estrutura do pensamento argumentativo Sobre propostas de intervenção: Na dissertação argumentativa do Enem, o candidato precisa, além de dissertar e apresentar argumentos, defender uma ideia e justificá-la. É preciso, também, criar uma proposta de intervenção para o problema, ou seja, não basta concluir o texto, é obrigatória a apresentação de soluções viáveis que respeitem os direitos humanos, tópico previsto na matriz de referência do Exame. O grande problema é que a maioria dos estudantes não está habituada à dissertação argumentativa, já que, em muitas escolas, se aprende que toda redação deve ter começo, meio e fim. Para entender o que fazer, analise as ideias abaixo. Intervir significa atuar diretamente, agindo ou decidindo, e emitir, expor opinião. Sendo assim, na proposta de intervenção, é preciso que o candidato apresente soluções exequíveis para o problema. Isso quer dizer que não adianta criar soluções mágicas ou mirabolantes, é preciso que as propostas apresentadas sejam coerentes e viáveis. Estrutura básica da dissertação-argumentativa Introdução (TESE) Apresente o tema e o recorte que você fará dele. Evite fazer rodeios. É recomendável que a tese seja exposta para direcionar a leitura e mostrar sua linha de raciocínio. Lembre-se de que, na dissertação, seus argumentos devem ser usados para convencer quem estiver lendo. Desenvolvimento (ARGUMENTOS) Defenda a sua tese apresentando ideias que a justifiquem, de forma consistente, e apresente seus argumentos. Essa parte é importante, por isso coloque tudo da forma mais clara possível para que o leitor compreenda seu ponto de vista. Para deixar organizado, uma dica é reservar um parágrafo para cada argumento, analisando todos os aspectos que você quer abordar. Conclusão (Retomada da Tese + Proposta de Intervenção) Retome a tese exposta na introdução e, logo depois, apresente propostas de intervenção práticas e aplicáveis socialmente, destacando os agentes responsáveis. Diferente das outras redações, no Enem é nessa parte que você deve propor a solução ao problema, a partir dos pontos já levantados durante sua redação. Para isso, você deverá recorrer a todo conhecimento aprendido na escola nas diversas disciplinas, sempre considerando a diversidade sociocultural. A proposta deve estar bem detalhada e apresentar conexão com os argumentos desenvolvidos ao longo do texto. Se você ficar em dúvida no momento de elaborá-la, responda às seguintes perguntas: O que precisa ser feito? (Proposta) Quem fará? (Agente) Como será feito? (Detalhamento) Muitos candidatos acabam utilizando fórmulas desgastadas para concluir o texto, como expressões do tipo “é preciso que a população se conscientize”, ou “é fundamental que a mudança ocorra”, entre outros chavões que não contribuem em nada para a elaboração da proposta de intervenção. É claro que a tomada de consciência é o primeiro passo para a solução de grandes problemas, mas insistir apenas nesse tipo de senso comum não levará à sonhada nota 1.000. Conclusão-modelo, com proposta avaliada com nota máxima na competência 5, no Enem de 2015, cujo tema foi Publicidade Infantil em questão no Brasil. É fato, portanto, que governo e povo precisam caminhar juntos, a fim de atenuar os efeitos maléficos da publicidade infantil no país. À população cabe, a partir da iniciativa individual, fomentar nas redes sociais debates acerca desse assunto com o intuito de esclarecer os males da persuasão midiática voltada às crianças. Ainda, a partir das ONGs, poder- se-iam desenvolver projetos com atividades infantis, nas quais os infantes entenderiam a existência de alternativas ao consumismo desmedido. Ao Poder Público, por sua vez, compete, a partir da mídia, utilizar propagandas na televisão que mostrem, sobretudo aos pais, a importância do diálogo sobre o orçamento familiar e administração financeira do lar. Ainda, às escolas, como instituições socializadoras, compete a promoção de debates acerca dos males do consumismo para gerações futuras. Dessa forma, conquistar-se-ia, de fato, uma sociedade em que houvesse uma evolução crítica. Quatro propostas práticas por cinco (5) agentes diferentes, com bastante detalhamento e seus efeitos sociais. No início da conclusão, há a reafirmação da TESE e, ao final do texto, uma “pincelada” de algo posto na introdução, a fim de mostrar total domínio da tipologia textual solicitada. Talvez não sejam necessárias tantas propostas em um único parágrafo, pois ele não deve ultrapassar sete (7) linhas. Porém,quem escreveu esse texto possuía bastante poder de concisão. É possível, se você preferir, finalizar um dos argumentos com proposta de intervenção, algo que, além de reforçar um argumento, também conta para a competência cinco (5). Agora é estudar, ler, refletir e exercitar. Neste material, foram listados diversos temas não só para você treinar, mas, sobretudo, para você ter contato com as diversas possibilidades para a prova de redação a ser realizada. Assim, leia cada um com calma, pense nos argumentos, nas ideias, nas propostas... Enfim, agora é com você. Mãos à obra! . PROPOSTAS DE REDAÇÃO . Obesidade infantil em questão no Brasil Direcionamento possível: O número de crianças acima do peso crianças é um indício de que, no futuro, haverá no Brasil uma geração de adultos doentes e insatisfeitos com seu próprio corpo, tendo em vista que, apesar de isso ser uma realidade atualmente, não parece haver, nem por parte do Governo, nem por parte da sociedade civil, vontade para resolver o que, talvez, seja o mal do século XXI: a obesidade infantil. O Brasil é o segundo país do mundo em obesidade infantil, perdendo, apenas, para os Estados Unidos. 001. Mobilidade Urbana em questão no Brasil Direcionamento possível: A falta de infraestrutura viária das principais cidades do Brasil demonstra claro desrespeito político para lidar com o crescimento do país e, sobretudo, com o cidadão. 002. . Parto como questão de saúde pública no Brasil Direcionamento possível: O Brasil é o país com o maior número de partos cesárea no mundo, o que evidencia um completo paradoxo: se é aconselhável tanto para a mulher quanto para o bebê o parto normal, por que isso não acontece no país? Como o direito à vida, e mais, à qualidade de vida, é algo previsto na Constituição, cabe a atuação do governo para resolver esse impasse, a fim de resguardar a saúde da mulher e, sobretudo, do bebê. 003. . Administração de recursos hídricos em questão no Brasil Direcionamento possível: A água, por ser um bem essencial ao homem, necessita de uma gestão profissional junto a uma distribuição equânime em todo o território brasileiro. A administração de tal recurso, porém, esbarra em vários fatores, como a falta de educação do povo e a ausência de infraestrutura que atenda às demandas brasileiras por energia, saneamento básico e, principalmente, qualidade de vida. 004. . Consumismo e ostentação em questão no Brasil Direcionamento possível: O aumento do consumo nos últimos anos trouxe consigo uma realidade que, até então, o brasileiro, em sua maioria, não vivia: o poder de compra. Porém, quando o consumismo se torna uma ideologia de vida voltada somente à satisfação de prazeres, a consequência é inevitável: a ostentação e a tentativa de ser superior pelo “ter”, e não pelo “ser”. 005. . A realidade do deficiente físico em questão no Brasil Direcionamento possível: Segundo o preceito da isonomia, previsto na Constituição Brasileira, todos são iguais perante a lei e, por isso, deve haver igualdade de oportunidades a todos. Todavia, isso não é o que se vê quando o assunto se relaciona ao espaço dos deficientes físicos na sociedade brasileira, haja vista que muitos vivem marginalizados em um país que se diz evoluído e tolerante com o diferente. 006. . Os limites entre estética e saúde em questão no Brasil Direcionamento possível: A definição de limite é muito tênue e, talvez por isso, muitas pessoas não entendem que os padrões corporais tidos como belos só podem ser vistos como tal se não houver prejuízos ao bem mais precioso para qualquer ser humano: a sua saúde. 007. . Os limites entre humor e bullying em questão no Brasil Direcionamento possível: A liberdade de expressão é prevista na Constituição Brasileira, porém os limites são regidos por convenções sociais que não permitem nenhum tipo de prejuízo físico ou psicológico a outrem, algo que, infelizmente, muitos não respeitam, pois o humor, que era para ter graça, parece ter se tornado em uma das mazelas sociais mais cruéis do século XXI: o bullying. 008. . Os limites da liberdade de expressão em questão no Brasil Direcionamento possível: Em seu artigo 5º, inciso IV, a Constituição Brasileira, Carta Magna do país, prevê a liberdade de expressão. No entanto, limites são necessários para que a harmonia entre entes sociais quaisquer se estabeleça de maneira plena. 009. . Intolerância religiosa em questão no Brasil Direcionamento possível: Na teoria, país laico e tolerante. Na prática, intolerante e racista. Nesse contexto, um infeliz paradoxo se apresenta à sociedade brasileira, pois a condição para a evolução social está na convivência harmônica entre cidadãos, algo que, na contemporaneidade, parece cada vez mais utópico, pois a intolerância à religião “estranha”, na maioria das vezes de raiz africana, é cada vez maior. 010. . Saúde pública em questão no Brasil Direcionamento possível: A forma como a saúde pública é gerida no Brasil demonstra claro desrespeito à Constituição do país e ao brasileiro, haja vista que saúde, qualidade de vida e desenvolvimento andam juntos. 011. . Justiça com as próprias mãos em questão no Brasil Direcionamento possível: A ausência do Estado e uma educação básica deficitária têm dado margens a um dos maiores problemas sociais da história recente do Brasil: a tentativa de o povo fazer, de maneira arbitrária e desregrada, justiça com as próprias mãos, evidenciando um conceito errôneo do que é ser justo em um país no qual conceitos são distorcidos a todo instante. 012. . Impactos do altruísmo em questão no Brasil Direcionamento possível: O imenso abismo social existente no Brasil evidencia um problema prevalente no país desde tempos coloniais, a desigualdade social. Nesse ínterim, para atenuar tal problema, a solidariedade se torna um ato inteligente tanto do ponto de vista racional quanto do pessoal. 013. . Desigualdade de gêneros em questão no Brasil Direcionamento possível: O princípio da isonomia, no Brasil, não parece ser uma prioridade social, visto que, no que tange às posições sociais de homens e mulheres, ainda há bastante desigualdade. Na contemporaneidade, a questão é gritante, pois o sexo feminino ainda não recebe o tratamento devido. 014. . Gestão de resíduos urbanos em questão no Brasil Direcionamento possível: O aumento da produção de lixo, juntamente ao descarte de resíduos, é uma realidade de um mundo cada vez mais globalizado. Todavia, a forma como o Brasil trata tal questão, além de impactar negativamente o meio- ambiente, ainda faz o desenvolvimento do país ser retardado de várias maneiras. 015. . Redução da maioridade penal em questão no Brasil Direcionamento possível: No Brasil contemporâneo, medidas populistas e paliativas parecem estar na moda, no entanto, se a intenção é atenuar e/ou resolver a criminalidade entre jovens no país, reduzir a maioridade penal é um erro. A questão não está no local e nem com que faixa-etária criminosos devem pagar pelos seus crimes, mas sim nas condições de ressocialização e diminuição de delitos, algo que, por razões óbvias, não tem nada a ver com reduzir a maioridade penal, mas sim com a criação condições para muitos não ingressarem na vida do crime. 016. . Violência urbana em questão no Brasil Direcionamento possível: O aumento da violência está diretamente ligado ao fato de o Brasil ser um país desigual socialmente, porém não é o único motivo. A impunidade e a ausência do Estado em regiões marginalizadas também faz da violência um mal cada vez mais latente no país. 017. . Doação de órgãos em questão no Brasil Direcionamento possível: Se a questão é a evolução da nação, doar órgãos deve ser prioridade não só para desafogar as imensas filas de transplante, mas para cuidar do que o brasileiro mais precisa: da saúde. 018. . Tráfico de pessoas em questão no Brasil Direcionamento possível: Apesar de parecer tema de novela ou filmes estadunidenses, o tráfico de pessoasé uma realidade no país. Ele acontece de várias maneiras, porém a sua principal causa é a desigualdade social e a falta de informação de grande parte da população, o que poderia ser resolvido facilmente com informação e fiscalização do Estado. 019. . Tráfico de drogas em questão no Brasil Direcionamento possível: Não se pode prever crescimento para um país que não consegue (ou não quer) cuidar do que entra e sai do Brasil. É sabido que existem várias rotas para que drogas cheguem ao país, no entanto a oferta continua aumentando, o que faz essa questão ser não só crime, mas também uma ameaça à qualidade de vida do brasileiro. 020. . Os impactos do desperdício de alimentos em questão no Brasil Direcionamento possível: Qualquer tipo de desperdício é um erro, mas o de alimentos, talvez, seja o maior deles. Os prejuízos econômicos e sociais do descarte desnecessário e, muitas vezes, desregrado de alimentos retira possibilidades de ganhos financeiros ao país e de melhora das condições de vida de muitas pessoas. 021. . Relação entre tecnologia e sedentarismo em questão no Brasil Direcionamento possível: Não se poderia esperar que a internet, ferramenta revolucionária, traria consigo uma consequência danosa ao ser humano: o sedentarismo. Já que, pela internet, geralmente se faz de tudo, seria difícil esperar que um povo tão inerte e desinformado se importaria com a sua própria saúde. 022. . Implicações do desmatamento em questão no Brasil Direcionamento possível: Apesar de o Brasil ter uma das maiores e ricas faunas do mundo, a forma como a sua degradação, nos últimos anos, tem acontecido deveria ser um alerta sobre os prejuízos que isso trará ao país a médio e a longo prazo. 023. . Trabalho escravo em questão no Brasil Direcionamento possível: Embora, oficialmente, a escravidão tenha acabado em 1888, no Brasil, as relações de trabalho e exploração parecem, ainda, permanecer em algumas regiões do país. Por não haver a percepção exata do que seja exploração, muitos brasileiros são persuadidos e, de certa forma, forçados à submissão cruel de pseudo-senhores de engenhos, mas em pleno século XXI. 024. . Gravidez na adolescência em questão no Brasil Direcionamento possível: Tudo o que é feito fora de hora e sem planejamento tende a trazer problemas, algo que é evidenciado claramente no aumento dos casos de gravidez entre jovens brasileiras, evidenciando um problema de ordem social sem precedentes no país. 025. . Inclusão digital em questão no Brasil Direcionamento possível: Em um mundo cada vez mais globalizado e conectado, inclusão digital e desenvolvimento social precisam estar alinhados. No Brasil, porém, a acessibilidade à tecnologia ainda é deficiente, o que atrasa as possibilidades de crescimento tanto do país quanto dos brasileiros. 026. . Educação a distância e nível superior em questão no Brasil Direcionamento possível: O Brasil possui uma das menores taxas de trabalhadores com nível superior no mundo, algo que a educação a distância poderia atenuar, além de poder levar conhecimento e educação de qualidade aos que, por várias razões, ainda não têm acesso. 027. . Alimentação irregular e obesidade em questão no Brasil Direcionamento possível: A obesidade é uma espécie de vírus social que parece se alastrar pelo mundo neste século. No Brasil, o problema é ainda maior, haja vista que, sobretudo entre a população mais pobre, o aumento de peso vem crescendo cada vez mais. 028. . Racismo em questão no Brasil Direcionamento possível: Preto. Branco. Amarelo. Cores, simplesmente cores. Na verdade, só existe uma raça, a humana, e somente isso já deveria motivo para que a segregação social existente no Brasil fosse apenas uma mácula do passado, não uma marca do presente. . Armamento civil em questão no Brasil 029. Direcionamento possível: A Constituição Brasileira prevê punição a quaisquer grupos paramilitares formados em prol de interesses não legais ou não instituídos pelo Estado. Porém, no Brasil, a sensação de que cada um é senhor de suas próprias ações cria problemas sem precedentes em uma sociedade cada vez mais armada da intolerância e da ignorância. 030. . Relações de trabalho em questão no Brasil Direcionamento possível: O capitalismo se diz o sistema que premia a meritocracia, porém, na prática, o que se vê é a exploração cada vez maior do trabalhador brasileiro que se submete, muitas vezes por falta de escolha, a situações deploráveis e insalubres de trabalho. 031. . Papel do professor em questão no Brasil Direcionamento possível: No Japão, o único que não precisa se curvar ante o imperador é o professor, e isso, talvez, explique o porquê de o japonês ser mais educado e instruído que o brasileiro. Em qualquer sociedade que preze o crescimento, o professor precisa ter um papel de destaque, junto a condições de trabalho que faça mais pessoas quererem seguir tal carreira. 032. . Manifestações populares em questão no Brasil Direcionamento possível: Manifestar-se, no Brasil, é previsto na Constituição, logo deve ser uma prática recorrente dos brasileiros. Sair da inércia social é a única forma de haver melhora no país, porque a democracia, para ser plena, depende da participação do povo, o qual precisa, de fato, apropriar-se do poder que lhe é conferido pela Carta Magna brasileira. 033. . Aumento do consumo de álcool entre os jovens em questão no Brasil Direcionamento possível: Fisiologicamente, o consumo de álcool entre jovens é um problema grave, e que deixará sequelas por toda a sua vida. Socialmente, o problema é ainda maior, haja vista os acidentes de trânsito e violência decorrentes da bebida. Na verdade, por ser uma droga, mesmo sendo lícita, deveria ser regulada da mesma forma que tabaco: proibição da propaganda e rigor na fiscalização na venda de bebidas alcoólicas. 034. . Aumento de animais domésticos em questão no Brasil Direcionamento possível: Uma recente pesquisa indicou que, no Brasil, existem mais animais domésticos que crianças nos lares brasileiros, algo curioso. Talvez por comodidade, talvez por modismo, a realidade é que as pessoas parecem se relacionar de maneira diferente no século XXI, e os “animaizinhos” talvez sejam os únicos seres que consigam lidar com as subjetividades de humanos cada vez mais individualistas e egocêntricos. 035. . Regulamentação do trabalho doméstico em questão no Brasil Direcionamento possível: Apesar dos problemas sociais, regulamentar o trabalho doméstico no Brasil é um avanço, pois corrige um dos graves erros da sociedade brasileira: não privilegiar a importância de uma área profissional que, em muitos casos, infelizmente, beira à exploração. 036. . Ativismo nas redes sociais em questão no Brasil Direcionamento possível: Após a Primavera Árabe, movimento político que teve, nas redes sociais, a sua personificação, o mundo passou a entender o poder que tal ferramenta possui. Em função de o Brasil ser um dos países com o maior número de jovens conectados à internet, o ativismo digital passa a ser uma alternativa viável na luta por direitos e melhores condições de vida. 037. . A questão do índio no Brasil Direcionamento possível: Não ferir os direitos humanos consiste no tratamento igualitário, inclusive, ao que é diferente. No Brasil, porém, a marginalização imposta ao indígena se torna um grave problema, pois os direitos concedidos ao índio devem ser similares aos do brasileiro “normal” por razões humanitárias não só humanitárias, mas sociais e econômicas. 038. . Papel da polícia em questão no Brasil Direcionamento possível: Policiar e resguardar a ordem social são tarefa do Estado e, para isso, a polícia foi criada. No entanto, as péssimas condições de trabalho da maioria dos policiais brasileiros junto à falta de investimentos suficientes em segurança cria um abismo enorme entre os interesses do povo e a praticificação dos deveres estatais. 039. . Papel do idoso em questão no Brasil Direcionamentopossível: O aumento na expectativa de vida da população brasileira trouxe consigo novas demandas e, por isso, lidar com tal realidade se torna condição para a evolução do país, não deixando de lado o que deve ser mais importante: o respeito ao idoso. 040. . Esporte como ferramenta de inclusão social em questão no Brasil Direcionamento possível: As imensas desigualdades sociais do Brasil podem ser atenuadas com políticas voltadas ao esporte, pois, além de contribuir para a interação social, também é importante para dar, sobretudo a jovens, oportunidades e alternativas de vida melhores. 041. . Papel da imprensa em questão no Brasil Direcionamento possível: Em uma democracia, o papel da imprensa é de suma importância na medida em que, por ser dela a responsabilidade de informar a população, pode contribuir para uma sociedade justa e mais instruída. 042. . Pirataria digital em questão no Brasil Direcionamento possível: A disseminação da cultura no Brasil, por vários fatores, está em constante queda, e um dos fatores para a ocorrência desse fenômeno está no crescimento exponencial da pirataria digital, algo que, além de fazer menos pessoas adquirirem livros, cds e filmes, por exemplo, também cria um mercado paralelo que prejudica, sobretudo, a obtenção de impostos por parte do governo, junto à retração dos investimentos vindos de produtoras, estúdios, emissoras e afins. 043. . Pornografia digital em questão no Brasil Direcionamento possível: De um lado, meio de interação e disseminação de conhecimento. De outro, um meio fácil e rápido para se obter pornografia. A internet, por incrível que pareça, apresenta mazelas cruéis à vida, principalmente de crianças e jovens. Por estarem em fase de formação tanto corpórea quanto de caráter e personalidade, crianças e adolescentes se veem cada vez mais influenciados pela imensa oferta e velocidade com que a sexualidade provinda da internet se apresenta em suas vidas. 044. . Educação como fator de mobilidade social em questão no Brasil Direcionamento possível: A verdadeira mobilidade social é aquela que acontece por meio da educação, pois ela é a única forma de criar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, preparados para os desafios da vida, algo que, no Brasil, ainda parece uma utopia. 045. . Os efeitos de substâncias estimulantes em questão no Brasil Direcionamento possível: Potencializar rendimento, abreviar o tempo, chegar à felicidade sem muito esforço; tudo isso está ligado diretamente ao hedonismo caraterístico do homem contemporâneo, que vê, em substâncias prejudiciais ao próprio corpo, uma forma de felicidade distorcida pelos efeitos “milagrosos” de anabolizantes, por exemplo. 046. . Efeitos do Marco Civil da Internet em questão no Brasil Direcionamento possível: Regular a sociedade civil na internet é de suma importância para um país saudável, haja vista que, apesar de o mundo cibernético ser uma nova realidade, não pode ser considerado um mundo paralelo, em que padrões comportamentais se estabelecem de forma arbitrária e sem regulação. 047. . Geração smartphone e seus reflexos sociais em questão no Brasil Direcionamento possível: Talvez não se possam medir os impactos que os smatphones exercem na vida desta geração, porém o jovem brasileiro já não é o mesmo. Os celulares, hoje, parecem ser condição “sine qua non” para a obtenção de felicidade por meio de uma interação que nem sempre é benéfica. 048. . Produção cultural nacional em questão no Brasil Direcionamento possível: Durante a Ditadura Militar, vários movimentos culturais tentavam mostrar que, apesar da censura vigente à época, o que era feito em terras brasileiras representavam o fazer popular de maneira expressiva e autêntica. Hoje, passados vários anos, é possível perceber uma verdade invasão de uma indústria cultural e alienante, que uniformiza padrões e comportamentos por meio da globalização de conceitos e tendências. Isso tem feito países como o Brasil, em que o povo não possui senso crítico, perder a sua própria identidade. 049. . Violência contra a criança em questão no Brasil Direcionamento possível: Durante o Romantismo brasileiro, iniciado em 1836, a criança era idealizada e protegida por uma sociedade que a entendia como um bem precioso. Hoje, porém, essa visão parece estar de vez no passado, haja vista a exploração pela qual passam crianças de todas as idades em várias regiões do país, o que evidencia um claro desrespeito ao ECA e ao futuro do Brasil, os infantes. 050. . Os desafios da sexualidade na adolescência em questão no Brasil Direcionamento possível: Lidar com a iniciação sexual cada mais cedo dos jovens brasileiros é uma realidade, porém os efeitos disso podem ser catastróficos a curto prazo, pois pulam-se etapas em prol de prazeres efêmeros de brasileiros, ainda, em formação. . Influência dos games na vida dos jovens em questão no Brasil 051. Direcionamento possível: Uma nova realidade vivida por jovens nos últimos 20 anos parece ser cada vez mais forte no Brasil: a influência de jogos eletrônicos na vida do brasileiro. A questão, porém, vai até que ponto caracteres são moldados a partir do que se vivencia nos diversos games oferecidos ao povo, algo que, por razões óbvias, pode trazer problemas a gerações futuras. 052. . Papel da mulher na sociedade em questão no Brasil Direcionamento possível: Após anos de luta, a mulher tem começado a ganhar espaço socialmente no Brasil, contudo os contrastes entre as condições oferecidas ao sexo feminino ainda são gritantes se comparadas à condição de vida dos homens brasileiros. 053. . Papel da internet na difusão de valores em questão no Brasil Direcionamento possível: Apesar de a internet ser, para muitos, um ambiente perigoso e hostil, também pode ser uma forma de disseminação de valores e de conceitos, algo que deveria ser explorado, haja vista o potencial de alcance as redes sociais, por exemplo, possuem no mundo atual. 054. . Direitos humanos em questão no Brasil Direcionamento possível: Não se pode cobrar do brasileiro “comum” conhecimento dos seus direitos se isso não parece ser de interesse das elites. As liberdades básicas de qualquer cidadão são previstas e defendidas por constituições diversas pelo mundo, inclusive pela ONU, porém, no Brasil, questões liberdade religiosa, de gênero e de opinião ainda são tabus de uma sociedade que diz ser evoluída. 055. . Automedicação em questão no Brasil Direcionamento possível: No século XXI, um novo fenômeno se torna cada vez mais forte: a automedicação, sobretudo com a pseudo-contribuição da internet. Logo, tal questão precisa de atenção, haja vista que as consequências dessa ação podem ser muito prejudiciais à vida do brasileiro. 056. . Trotes em universidades em questão no Brasil Direcionamento possível: O que era para ser uma diversão ou uma espécie de ritual de passagem, passou a tomar contornos problemáticos nos últimos anos, sobretudo pelos requintes de crueldade com os quais os trotes universitários têm sido feitos. Diante disso, lidar com esse problema se torna imperativo, pois limites devem existir para quaisquer ações do ser humano, seja pela razão, pois, diferentemente do pensamento de Maquiavel, os fins não justificam os meios. 057. . Sustentabilidade e qualidade de vida em questão no Brasil 058. . Anonimato na internet e seus reflexos sociais em questão no Brasil 059. . Relevância da língua portuguesa em questão no Brasil 060. . Participação política em questão no Brasil 061. . Novos conceitos de família em questão no Brasil 062. . Impactos de festas populares em questão no Brasil 063. . Políticas de adoção de crianças em questão no Brasil 064. . Adoção de animais em questão no Brasil 065. . Analfabetismo funcional em questão no Brasil 066. . Ética na esfera política em questão no Brasil 067. . Violência contra o professor em questão no Brasil 068. . Ciberbullying e seus impactos sociais em questãono Brasil 069. . Economia verde em questão no Brasil 070. . A comissão da verdade e seus impactos sociais em questão no Brasil 071. . Legalização das drogas em questão no Brasil 072. . Concentração de renda em questão no Brasil 073. . Bullying na escola em questão no Brasil 074. . Reforma agrária em questão no Brasil 075. . Evasão escolar em questão no Brasil 076. . Depressão em questão no Brasil 077. . Homofobia e direitos dos homossexuais em questão no Brasil 078. . Novo Código Florestal e seus impactos em questão no Brasil 079. . Lei da Ficha Limpa em questão no Brasil 080. . Testes científicos em animais em questão no Brasil 081. . Violência no esporte em questão no Brasil 082. . Cotas universitárias em questão no Brasil 083. . Individualismo juvenil em questão no Brasil 084. . Contrabando de armas em questão no Brasil 085. . Diálogo entre ciência e sociedade em questão no Brasil 086. . Novos modelos de educação em questão no Brasil 087. . Formação universitária e mercado de trabalho em questão no Brasil 088. . Obsolescência programada em questão no Brasil 089. . Desigualdade étnica em questão no Brasil 090. . O conceito de justiça em questão no Brasil 091. . Efeitos do programa Mais Médicos em questão no Brasil 092. . Produção industrial em questão no Brasil 093. . Ações afirmativas em questão no Brasil 094. . Os efeitos do aumento de casos de dengue em questão no Brasil 095. . Legado das Olimpíadas de 2016 em questão no Brasil 096. . A lei da terceirização e seus impactos sociais em questão no Brasil 097. . Gestão energética nacional em questão no Brasil 098. . Relevância da meia-entrada para eventos culturais em questão no Brasil 099. . A polêmica das biografias em questão no Brasil: autores e personagens em conflito 100. . Feminicídio e violência contra a mulher 101. . Aids em questão no Brasil 102. . A saga dos refugiados em questão no Brasil 103. . Crise política em questão no Brasil 104. . Relações interpessoais em questão no Brasil 105. . Previdência social em questão no Brasil 106. . Alimentos orgânicos versus transgênicos em questão no Brasil 107. . Falta de privacidade na internet em questão no Brasil 108. . Ocupações irregulares de terras em questão no Brasil 109. Reforma psiquiátrica no Brasil e seus efeitos sociais 110. Música popular em questão no Brasil 111. Impactos da arte no Brasil contemporâneo 112. Respeito e diversidade de gênero em questão no Brasil 113. Preservação da natureza como forma de preservação da qualidade de vida 114. A questão do índio no Brasil atual 115. Racismo Religioso em questão no Brasil 116. As raízes da corrupção no Brasil 117. Os desafios do agronegócio no Brasil 118. Amazônia azul e sua importância para o Brasil 119. Os desafios da representatividade política no Brasil 120. Cultura do assédio à mulher em questão no Brasil 121. Consumo de carne e suas implicações para o cidadão brasileiro 122. Uso do cigarro e seus prejuízos à saúde 123. Poluição Marinha em questão no Brasil 124. Tortura em questão no Brasil 125. Animais e entretenimento: problemas ou diversão? 126. Alimentos transgênicos em questão no Brasil 127. Células-tronco em questão no Brasil 128. O papel das tecnologias digitais no contexto escolar 129. O prejuízo social da carência de professores no Brasil 130. Saúde mental: condição para uma melhor qualidade de vida 131. Saúde no Brasil: garantia de acesso universal e igualitário a todos? 132. Saúde mental: condição para o bem-estar do indivíduo 133. A relação entre trabalho e bem-estar do indivíduo 134. A coisificação e suas implicações nos direitos civis e sociais 135. A relação entre obsolescência programada, consumismo e sustentabilidade ambiental 136. O direito às manifestações populares e suas implicações no crescimento de uma nação 137. Busca pela felicidade: um direito de todo ser humano 138. Sistema penitenciário brasileiro: punição e ressocialização 139. Os desafios de garantir água de qualidade nos meios rural e urbanos do Brasil 140. Combate à caça predatória e à venda ilegal de animais no Brasil: uma responsabilidade do Poder Público e da sociedade 141. O indígena brasileiro e a sua luta por cidadania hoje 142. A condição do idoso no Brasil contemporâneo 143. Imprensa alternativa no Brasil: os desafios da democratização da informação 144. O compromisso social da atividade profissional 145. O uso de aparelhos eletrônicos e suas implicações na vida da criança 146. Dignidade da empregada doméstica: um direito ainda em conquista 147. O folclore e a manutenção da identidade do povo brasileiro 148. A reinserção do ex-detento brasileiro no mercado de trabalho 149. O homem ante o desafio da paz 150. Importância da leitura para a construção identitária do povo brasileiro 151. Norma culta X Variações linguísticas: qual deve ser a posição da escola? 152. Políticas de adoção em questão no Brasil 153. Novos conceitos de família em questão no Brasil 154. Favela e cidades – reflexos da desigualdade social no Brasil 155. Viver em redes no século XXI: os limites entre o público e o privado 156. A mulher na política nacional 157. Liberdade X Censura: qual deve ser a postura do governo em relação à programação das tevês abertas no Brasil? 158. Efeitos da globalização na cultura brasileira 159. Imagem do brasileiro no exterior 160. Papel do Brasil em missões humanitárias pelo mundo 161. Consumismo infantil em questão no Brasil 162. Papel da comissão da verdade na construção de uma sociedade mais consciente 163. O problema da maternidade precoce no Brasil 164. As consequências do aumento de casos de microcefalia no Brasil 165. Tabagismo no século XXI 166. A questão da depressão e seus impactos na sociedade 167. Aumento de suicídios em questão no Brasil 168. Impactos de jogos cibernéticos na vida do jovem brasileiro 169. A deficiente educação financeira em questão no Brasil 170. Ciberativismo: ferramenta de protesto ou falso ativismo? 171. Uso do celular em sala de aula: ferramenta de aprendizagem ou distração? 172. O ensino de história e cultura africana no Brasil: conquistas e desafios 173. A cultura do estupro em questão no Brasil 174. Projeto “Escola sem partido” e os rumos da educação 175. Democratização da cultura em questão no Brasil 176. Democratização da informação no Brasil 177. As consequências da superexposição na internet 178. Tatuagem: modismo ou formação de identidade 179. Impactos ambientais do desastre de Mariana 180. Políticas públicas de incentivo ao nível superior no Brasil 181. Educação como forma de mobilidade social 182. Legalização das drogas em questão no Brasil 183. Papel do Brasil na crise dos refugiados: entre a humanidade, a xenofobia e a economia 184. Testes científicos em animais no Brasil atual 185. Geração smartphone em questão no Brasil 186. Humanização no atendimento de saúde no Brasil 187. “Camarotização” da sociedade brasileira no século XXI 188. Os limites entre ética e corrupção 189. Os limites entre justiça e vingança 190. Papel do Estado na construção de uma sociedade mais justa Temas divididos por EIXO TEMÁTICO MEIO AMBIENTE Alienação, consumismo e sustentabilidade Empreender em prol do social Garantia de energia sustentável a todos no Brasil Gestão hídrica no Brasil - corresponsabilidade e cidadania Lei da Política Nacional dos Resíduos para a sustentabilidade - implicações e desafios Lixo - questão de cidadania e responsabilidade social O lixo no Brasil - uma questão de responsabilidade O papel do Estado e da sociedade na busca pelo equilíbrio entre homem e natureza Os desafios impostos pela cultura do desperdício Os entraves para a captação de energia renovável no Brasil Sustentabilidade ambiental e geração de empregos DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL A desigualdade social - entrave para o pleno desenvolvimento brasileiro A garantia do direito das minorias para a construção da democracia brasileira As implicações trazidaspelo racismo na sociedade brasileira O ensino da cultura africana nas escolas para a maior valorização do negro no Brasil O ensino das variações linguísticas no Brasil O Estado Laico e a liberdade religiosa O perfil social do tráfico de drogas no Brasil do século XXI Os desafios enfrentados pela escola diante das variações linguísticas Planejamento familiar - medida necessária ao desenvolvimento socioeconômico Preconceito e discriminação na escola brasileira de hoje Racismo no Brasil - um problema cultural e político Respeito à igualdade no Brasil - valor ainda em construção Tolerância religiosa e respeito à dignidade humana DIREITOS HUMANOS A responsabilidade do Estado e da sociedade no combate ao tráfico de pessoas Brasil - o Estado Laico e a Liberdade Religiosa Combate ao tráfico de pessoas - uma luta em busca da dignidade humana Crianças de rua - ainda uma dura realidade Estado de insegurança - prejuízo para a liberdade do cidadão Fome - um desafio ainda existente no Brasil Garantia dos direitos do menor abandonado - dever de todos Laicidade e garantia dos direitos individuais Lei Maria da Penha - conquistas e entraves no combate à violência contra a mulher O salário mínimo como instrumento concretizador da dignidade da classe trabalhadora O trabalho como fator de promoção da dignidade humana Os desafios dos novos arranjos familiares no Brasil Os impactos trazidos pelo no fluxo de refugiados Terrorismo e segurança coletiva no século XXI - desafio aos direitos humanos Tolerância religiosa e respeito à dignidade humana Trabalho escravo - ainda um desafio à sociedade brasileira CIDADANIA A ação social da imprensa em uma sociedade democrática A desigualdade social e sua relação com o caos urbano A força da livre opinião no aperfeiçoamento da democracia A garantia dos direitos das minorias para a construção da democracia brasileira A importância da democratização da arte e da cultura no Brasil A importância das ciências humanas para o desenvolvimento brasileiro A importância de se formarem bons leitores e escritores no Brasil de hoje A leitura e a escrita - bases para um cidadão consciente no século XXI A responsabilidade do Estado e da sociedade no combate ao tráfico de pessoas Adoção - os desafios que implicam esse ato Agricultura familiar no Brasil - grandes resultados; múltiplos desafios Animais de rua - uma questão de solidariedade e saúde pública As implicações trazidas pelo racismo na sociedade brasileira Automedicação no Brasil - uma questão de educação, cultura e saúde pública Crianças de rua no Brasil - ainda uma dura realidade Culto ao corpo X saúde - os limites dessa relação nas sociedades contemporêneas Desafios de se garantir a segurança alimentar no Brasil Educação a distância e os desafios à democratização do ensino no Brasil de hoje Empreendedorismo e inclusão social no Brasil Empreender em prol do social Enchentes - possíveis soluções para esse problema Estado de insegurança - prejuízo para a liberdade do cidadão Evitar os grandes prejuízos das enchentes - um desafio do Poder Público e da sociedade brasileira Financiamento público de campanha eleitoral no Brasil - fortalecimento X enfraquecimento da democracia Fome - um desafio ainda existente no Brasil Garantia dos direitos do menor abandonado - dever de todos Gestão hídrica - corresponsabilidade e cidadania Importância de o cidadão brasileiro conhecer a estrutura política do seu país Inclusão social por meio do esporte no Brasil de hoje Internet e suas possibilidades Lei da Ficha Limpa - conquista que implica desafios Lei da Política Nacional dos resíduos sólidos para a sustentabilidade - implicações e desafios Lei Maria da Penha - conquistas e entraves no combate à violência contra a mulher no Brasil Leitura - o ajuste social promovido, no indivíduo, pelo ciclo da leitura e da escrita Linguagem e sociedade - o papel vital da leitura e da escrita nos dias de hoje O analfabetismo funcional no Brasil e suas consequências ao desenvolvimento do país O cidadão como agente transformador numa sociedade democrática O cidadão e o direito de greve no Brasil O desafio de aprimorar a participação popular na democracia brasileira O jovem e sua participação em manifestações políticas e sociais O menor em conflito com a lei no Brasil O papel da família e da escola no combate à obesidade infantil O perfil dinâmico da agricultura no século XXI e a contribuição socioeconômica do Brasil neste campo O perfil social do tráfico de drogas no Brasil do século XXI O Poder Público do Estado Brasileiro na repressão e no combate às drogas O salário mínimo como instrumento concretizador da dignidade da classe trabalhadora O uso de bicicletas nas grandes cidades do Brasil O voto na construção de uma sociedade democrática Obesidade infantil - um desafio à família e ao Estado Ocupações públicas irregulares - uma questão social e política Os desafios da juventude brasileira do século XXI Os desafios de um consumo consciente em uma sociedade consumista Os desafios impostos pela cultura do desperdício Penas alternativas e inclusão social Prevenção da gravidez na adolescência - uma questão de educação e de saúde Propriedade intelectual e sua relação com os direitos do cidadão Respeito à igualdade no Brasil - valor ainda em construção SUS - uma conquista da democracia Trabalho Voluntário - benefício social e individual Violência contra a mulher no Brasil - o papel do Poder Público e da sociedade Desmilitarização da Polícia Militar em questão no Brasil Reforma Agrária em questão no Brasil Papel da Cultura Africana em questão no Brasil Parques e Praças: a importância dos espaços verdes nas grandes cidades brasileiras Necessidade de combate à homofobia no Brasil Internet e sua influência social no Brasil Televisão como instrumento de educação e cidadania Juventude brasileira e o consumo de álcool Lixo: fonte de oportunidades O papel da população no combate ao mosquito Aedes Aegypti Responsabilidade social diante de grandes tragédias ambientais Ocupações de escolas e movimentos estudantis no Brasil Contemporâneo Economia verde em questão no Brasil A prática do bullying nas escolas O embate entre o Poder Público e interesses privados diante de grandes problemas ambientais Preservação ambiental X Crescimento Econômico: como equilibrar essa equação? A luta pela vida e o uso de medicações controversas, como a pílula do câncer As drogas na vida e no esporte: como fortalecer a juventude e combater o vício? Dopping no esporte: como resolver esse problema social? DIVERSOS A epidemia de aids no Brasil de hoje A importância do combate à obesidade no Brasil Entre a precaução e a cura - a importância da medicina preventiva nos dias atuais ESPORTE E INCLUSÃO - A importância da prática esportiva para pessoas com deficiência ESPORTE E INCLUSÃO - Educação e esporte - poderosas informações de inclusão social ESPORTE E INCLUSÃO - Lições que a Copa do Mundo e as Olimpíadas ÉTICA - a desinformação e a deformação da sociedade ÉTICA - o aborto e a ética médica ÉTICA - o estupro e a culpabilização da mídia MEIO AMBIENTE - A necessidade de uma educação para a sustentabilidade MEIO AMBIENTE - Água, um bem finito MEIO AMBIENTE - Alienação, consumismo e sustentabilidade O culto exacerbado à beleza nas sociedades contemporâneas O indivíduo como maior responsável pelo seu próprio futuro ORIENTAÇÃO SEXUAL - Homofobia - intolerância que mata ORIENTAÇÃO SEXUAL - Identidade de gênero - um diálogo necessário ORIENTAÇÃO SEXUAL - O conservadorismo como entrave para a conquista da igualdade de gêneros Os avanços científicos e o desenvolvimento social no Brasil RESPEITO ÀS DIFERENÇAS - Os porquês de o pobre incomodar tanto RESPEITO ÀS DIFERENÇAS - Preconceito Linguístico no Brasil RESPEITO ÀS DIFERENÇAS- Racismo no Brasil - uma mácula secular SAÚDE - A cultura do consumo exagerado do álcool SAÚDE - A má qualidade do serviço público no Brasil SAÚDE - a urgência de se pensar sobre a saúde mental no Brasil ***********************************FRASES-START Neste momento, alguns fragmentos de redações bem feitas foram retirados para mostrar a você algumas possibilidades de início de textos, bem como formas de iniciá-lo. Porém, é preciso salientar que qualquer tipo de “caveirão” é prejudicial ao texto, haja vista que é preciso haver traços de autoria na sua redação. ESTRUTURAS... - Ao se analisar a sociedade contemporânea, torna-se nítido que.................................................................. - É conhecimento partilhado que................................, sobretudo em função de........................................... - Não raro, toma-se conhecimento, por meio de........., que........................................................................... - Apesar de muitos acreditarem que............................., a realidade........................................................................ - Talvez seja difícil dizer o motivo por que muitas pessoas.............., porém a contemporaneidade tem mostrado que.............. - No século, em meados de.........., percebiam-se questões como........................... Hoje, porém, ................................ - A contemporaneidade tem mostrado que......................., embora seja.................................................................... - Em consequência das inúmeras transformações por que tem passado a humanidade, questões como.... têm sido bastante recorrentes.............. - Em meio a tantas questões urgentes no Brasil, a(o) ........... surge como.........., haja vista que.......................................... - Por se tratar de um assunto relativamente recente e complexo, a(o)........................................................... - Classificado como país emergente, o Brasil tem passado por grandes transformações, porém um problema ainda permanece como algo endêmico no país:........................ - Classificado como país emergente, o Brasil tem passado por grandes desafios em busca de um desenvolvimento social e econômico, porém uma questão tende a dificultar tal evolução: .............................................. - Em meio a tantas questões urgentes no Brasil, a(o) ......... surge como.........., haja vista que.................................... - Por se tratar de um assunto relativamente recente e complexo, a(o)........................................................... - Classificado como país emergente, o Brasil tem passado por grandes transformações, porém um problema ainda permanece como algo endêmico no país:........................ - Classificado como país emergente, o Brasil tem passado por grandes desafios em busca de um desenvolvimento social e econômico, porém uma questão tende a dificultar tal evolução: .............................................. - Na primeira metade do século ........, o homem tinha como desafio.............. Na atualidade, parece que problemas como ....... são capazes de, ainda, despertar medo quanto ao que futuro reserva à humanidade. - Sempre se diz que .......... Essa ideia, tão difundida e aceita na contemporaneidade, parece ............. Por outro lado, o que se vê, pelo contrário, é..........., algo que prova o quanto....... - Para se analisar a(....) TESE........., é preciso admitir que....................... Ainda, questões como ......... Criam uma ...................... Desse modo, entender as consequências se torna imperativo, haja vista que........... - À problemática da..... nunca foi dada a devida importância. Governantes, sociedade civil, ONGs: todos alheios a questões essenciais como............ - Bastante comum em algumas sociedades, a...... vem se tornando uma realidade........... - Ao contrário do que muitos acreditam, a(o)............................... - Muitos já entenderam que.......... é ........ O que muitos ainda não conseguiram explicar é o fato de..........., algo cada vez mais recorrente no Brasil atual. - No Brasil, é conhecimento partilhado que.................... [...] ARTICULAÇÃO SINTÁTICO-SEMÂNTICA Como organizar o seu texto... Por onde começar? 1. Informe-se sobre o assunto, pesquise na internet mesmo, leia notícias e artigos de jornalistas renomados a respeito do assunto; 2. Comece se posicionando, escolha um posicionamento que facilite a argumentação, mesmo o texto sendo de sua autoria, ele não precisa apresentar ideias e opiniões pessoais; 3. Busque argumentos de outros, utilize ideias e opiniões de outras pessoas para a argumentação, não há nenhum problema nisso, desde que sejam opiniões de especialistas, de profissionais renomados; 4. Cite a fonte dessas informações, mesmo que sejam retiradas de sites e busque sites confiáveis; 5. Apresente mais de um argumento, o ideal é que sejam apresentados 2 ou 3 argumentos, pois é no desenvolvimento que o autor vai mostrar que conhece/domina o tema; 6. Conclua o seu texto com algum conectivo ou expressão que indique conclusão (“Dessa forma”, “Assim”, “Pode- se concluir”, “Então”, etc.); 7. O texto não pode, de maneira nenhuma, ser escrito de maneira subjetiva, não se deve usar marcas de pessoalidade como pronomes ou verbos em primeira pessoa; 8. Respeite as margens do texto e o número máximo de linhas; 9. Escreva o texto de forma legível, em caso de erro, apenas risque com um traço simples a palavra, o trecho ou o sinal gráfico e escreva o respectivo substituto; 10. Seja claro e objetivo, sem fazer rodeios, indo direto ao assunto, evitando parágrafos muito longos, se for preciso, releia o parágrafo e retire informações desnecessárias. A arte de argumentar Imagine-se um advogado defendendo um cliente. É óbvio que, para ganhar a causa, são necessários argumentos fortes, contundentes e bem articulados, pois somente assim será possível convencer e persuadir o interlocutor. Essa metáfora indica bem o que deve ser feito para você conseguir fazer uma boa redação: defender a sua tese, ou seja, provar que o seu ponto de vista é coerente com o tema e que ele é passível de uma aceitação genérica. Para isso, antes de tudo, veremos formas de ajudá-lo a articular as suas ideias, já que, além de ajudar no entendimento do texto, também faz a sua nota subir exponencialmente. São chamados operadores argumentativos os termos que indicam força argumentativa dos enunciados para os quais apontam. Vejamos: a) Operadores que assinalam o argumento mais forte de uma escala orientada no sentido de determinada conclusão: até, mesmo, até mesmo, inclusive, ao menos, pelo menos, no mínimo. b) Operadores que somam argumentos a favor de uma mesma conclusão: e, também, ainda, nem(=e não), não só...mas também, tanto...como, além de, a par de ... aliás c) Operadores que introduzem uma conclusão relativa a argumentos apresentados em enunciados anteriores: portanto, logo, por conseguinte, pois, em decorrência disso, consequentemente, por isso, em consequência disso, com isso, dessa forma, nessas condições, decorrente de tais considerações, diante disso, dado o exposto, sendo assim, assim sendo, assim, então, por tudo isso, em razão disso, por essa razão, em vista disso, por consequência, por todas essas questões, diante de um panorama como esse, d) Operadores que introduzem argumentos alternativos que levam a conclusões diferentes ou opostas: ou, ou então, quer...quer, seja...seja etc. e) Operadores que estabelecem relações de comparação entre elementos, com vistas a uma dada conclusão: mais que, menos que, tão ...como etc. f) Operadores que introduzem uma justificativa ou explicação relativa ao enunciado anterior: porque, que, já que, pois etc. g) Operadores que contrapõem argumentos orientados para conclusões contrárias: mas (porém, contudo, todavia,no entanto, não obstante...), embora (ainda que, posto que, apesar de (que)...). h) Operadores que têm por função introduzir no enunciado conteúdos pressupostos: já , ainda, agora etc. i) Operadores que se distribuem em escalas opostas (afirmação total X negação total): quase X apenas(só, somente), um pouco X pouco Agora, veremos alguns termos/expressões que podem ajudar na construção do seu texto. Servem tanto para a conexão entre parágrafos quanto para a conexão interfrásica. Utilize-os com a sabedoria de quem tem lido bastante, pois eles, sozinhos, não têm valor nenhum, uma vez que o mais importante, sempre, será o conteúdo. Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro. Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os parágrafos. Observe a coesão presente no texto a seguir: “Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a política agrária do país,porque consideram injusta a atual distribuição de terras. Porém o ministro da Agricultura considerou a manifestação um ato de rebeldia, uma vez que o projeto de Reforma Agrária pretende assentar milhares de sem-terra.” JORDÃO, R., BELLEZI C. Linguagens. São Paulo: Escala Educacional, 2007, p. 566 As palavras destacadas têm o papel de ligar as partes do texto, podemos dizer que elas são responsáveis pela coesão do texto. Há vários recursos que respondem pela coesão do texto, os principais são: - Palavras de transição: são palavras responsáveis pela coesão do texto, estabelecem a inter-relação entre os enunciados (orações, frases, parágrafos), são preposições, conjunções, alguns advérbios e locuções adverbiais. Veja algumas palavras e expressões de transição e seus respectivos sentidos: - inicialmente (começo, introdução) - primeiramente (começo, introdução) - primeiramente (começo, introdução) - antes de tudo (começo, introdução) - desde já (começo, introdução) - além disso (continuação) - do mesmo modo (continuação) - acresce que (continuação) - ainda por cima (continuação) - bem como (continuação) - outrossim (continuação) - enfim (conclusão) - dessa forma (conclusão) - em suma (conclusão) - nesse sentido (conclusão) - portanto (conclusão) - afinal (conclusão) - logo após (tempo) - ocasionalmente (tempo) - posteriormente (tempo) - atualmente (tempo) - enquanto isso (tempo) - imediatamente (tempo) - não raro (tempo) - concomitantemente (tempo) - igualmente (semelhança, conformidade) - segundo (semelhança, conformidade) - conforme (semelhança, conformidade) - assim também (semelhança, conformidade) - de acordo com (semelhança, conformidade) - daí (causa e consequência) - por isso (causa e consequência) - de fato (causa e consequência) - em virtude de (causa e consequência) - assim (causa e consequência) - naturalmente (causa e consequência) - então (exemplificação, esclarecimento) - por exemplo (exemplificação, esclarecimento) - isto é (exemplificação, esclarecimento) - a saber (exemplificação, esclarecimento) - em outras palavras (exemplificação, esclarecimento) - ou seja (exemplificação, esclarecimento) - quer dizer (exemplificação, esclarecimento) - rigorosamente falando (exemplificação, esclarecimento). Ex.: A prática de atividade física é essencial ao nosso cotidiano. Assim sendo, quem a pratica possui uma melhor qualidade de vida. - Coesão por referência: existem palavras que têm a função de fazer referência, são elas: - pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os... - pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso... - pronomes demonstrativos: este, esse, aquele... - pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo... - pronomes relativos: que, o qual, onde... - advérbios de lugar: aqui, aí, lá... Ex.: Marcela obteve uma ótima colocação no concurso. Tal resultado demonstra que ela se esforçou bastante para alcançar o objetivo que tanto almejava. - Coesão por substituição: substituição de um nome (pessoa, objeto, lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do texto por uma palavra ou expressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no corpo do texto. Ex.: Porto Alegre pode ser substituída por “a capital gaúcha”; Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos”; João Paulo II: Sua Santidade; Vênus: A Deusa da Beleza. Ex.: Castro Alves é autor de uma vastíssima obra literária. Não é por acaso que o "Poeta dos Escravos" é considerado o mais importante da geração a qual representou. Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados agrupados em conjuntos. Parte I Expressões/termos que podem auxiliar na introdução ou confirmação de ideias ou de parágrafos. • É de conhecimento geral que _____ • É sabido que _____ • É notório que _____ • É fato que _____ • É indiscutível que _____ • É visível que _____ • É urgente que _____ • É compreensível que _____ • É certo afirmar que _____ • É consenso que _____ • É evidente que _____ • É inegável que _____ • É conhecimento partilhado que _____ • É importante que _____ • É necessário que _____ • É indubitável que _____ • É incontestável que _____ • É público que _____ • É corrente que _____ • É fundamental que ______ • Tornou-se comum a ideia de que _____ • É conhecimento partilhado que_________ Parte II Expressões/termos que podem auxiliar na introdução de ideias ou de parágrafos. • Deve-se analisar, antes de mais nada, que _____ • Deve-se analisar, antes de tudo, que _____ • Muito se ouve dizer que _____ é _____ • Viver em um mundo no qual a _____ é _____ VERBO • Acerca da __, antes de mais nada, é importante mencionar que __ • A(o) _____ tem sido pauta de discussões acerca da(o) _____ • Antes de tudo, é preciso considerar que _____ • Ao se analisar a _____, _____ • Ao se analisar a _____ por um prisma estritamente _____, _____ • Pelo atual panorama social, é possível perceber que _____ • É preciso, inicialmente, observar que _____ • Em um mundo cada vez mais _____, _____ • Em uma sociedade _____, _____ • Em se tratando de _____, _____ • Em meio a uma sociedade _____, _____ • Com o passar dos anos, _____ • Com o advento da _____, _____ • Após _____, _____ • Em _____, _____ • Com a(o)_____, _____ • A partir da(o) ______, _____ • Em função de _____, _____ • Devido a _____, ______ • Por influência da(o) _____, _____ • Anos atrás _____, _____ • Há várias décadas, _____ • Historicamente, _____ • Nos últimos anos, ____ • Nas últimas décadas, _____ • Desde o(a) ____, _____ • Por ser uma questão de cunho global, _____ • Por ser _____, _____ • A sociedade brasileira, desde _____, ______ • A(o) _____, na sociedade contemporânea, _______ • Conforme previsto pelo(a) _____, ______ • Segundo a História, _____ • Segundo a Sociologia, _____ • Segundo a Constituição Brasileira, Carta Magna do país, _____ • A Constituição Brasileira de 1988 prevê que _____ • Em primeiro plano, _____ • Em primeira instância, _____ • Em primeiro lugar, _____ • Em uma análise inicial, _____ • De forma genérica, _____ • De forma geral, _____ • De fato, _____ • Decerto, _____ • Por certo, _____ • Realmente, _____ • Certamente, _____ • Inicialmente, _____ • Sabe-se que _____ • Afirmar que _____ é _____ • Falar em _____ é _____ • Foi somente com o início da _____ • Vive-se _____ • Vê-se que _____ • Entende-se que _____ • Viver/Perceber/Notar/Entender/Compreender/... Parte III Expressões/termos que podem auxiliar coesão/sequenciamento/conexão de ideias • Sob a ótica apresentada, • Em decorrência disso, • Aliás, • Não só ----, mas também... • Não apenas ----, como também... • Não somente ---, bem como... • Nessas condições,..... • Há de se considerar também que ... • Pode-se mencionar, por exemplo, que...• Como se sabe, ... • Decorrente de tais considerações, torna-se possível ... • Pode-se discutir à exaustão a questão da, pois... • Vale ressaltar ainda que... • É preciso ainda pôr em evidencia a questão da... • Do mesmo modo, • À vista disso, • Posto isso, • Junto a ---, também há ----, pois... • Além disso, ..... • Cabe ressaltar também que ..... • Acerca disso, ..... • Nesse contexto, ..... • Dessa forma, ..... • Nesse sentido, ..... • Pelo simples fato de ......, ..... • Consequentemente, ..... • Ademais, ..... • Diante disso, ..... • Em consequência disso, ..... • Ainda convém lembrar que ..... • Faz-se necessário, ainda, frisar que ..... • Consequentemente,... • Nesse contexto,.... • Nesse sentido,...... • Outrossim, Igualmente, também, bem assim. • Analogamente, • Dentre as inúmeras causas existentes, ... • Outro fator existente ... • Outra preocupação existente ... • Não raro, toma-se conhecimento, por meio de..., • É de fundamental importância que... • Também é válido dizer que ... • Por essa razão, • Tais questões ... • Da mesma forma, • De maneira idêntica a ..., • De acordo com ..., • Em vista disso, • Como se não bastasse ....., • De acordo com... • Associado a isso, ... • Soma-se a isso, • Vale ressaltar que ... • Diante de um panorama como esse,... • Com o que se tem visto, .... • Aliado a isso, • Em relação a isso, • A respeito disso, • Sobre isso, • A despeito disso, • Com base nisso, • Como se pode constatar, • Como se pode notar, • Como visto, • Convém ponderar ainda que... • De igual forma, • Desse contexto, é possível inferir que... • Em consonância a isso, • Em linhas gerais, • Ao se analisar tal questão, torna-se evidente que... • Em síntese, • Em suma, • Uma situação semelhante a essa pode ser vista claramente na....,pois... • Nessas condições, • No caso em questão, • No que diz respeito a ...., • No que concerne a ...., • De maneira idêntica a, também se pode destacar a questão da... • Frente a isso, • Como resultado disso, • Dessa maneira, • Outra preocupação constante é... Parte IV Expressões/termos que podem auxiliar coesão/sequenciamento/conexão de ideias opostas, contrárias. • É necessário frisar, por outro lado, ... • Por outro lado, • Há, por outro lado, • É necessário frisar, por outro lado, que ..... • Contrariamente a isso, • Entende-se, porém, que • É importante ressaltar, contudo, • Diante disso, porém, é preciso... • Há, no entanto, • Existem, todavia, questões... • Nota-se, por outro lado, que • Porém, • Todavia, • Contudo, • Não obstante, • No entanto, • Mas, • Embora • Posto que • Conquanto • Apesar de (que) • Por mais que • Por melhor que • Por menos que • Por pior que • Ainda que • Mesmo que Parte V Expressões/termos que podem auxiliar na conclusão de ideias • Com o propósito de ... • Torna-se perceptível, portanto, que ... • É óbvio, portanto, que ... • Não restam dúvidas de que, apesar de..., • Pode-se notar, portanto, que ... • Evidencia-se, portanto, que ... • Diante de um panorama como esse, repleto de..., torna-se evidente que... • Pode-se notar, portanto, que ... • Evidencia-se, portanto, que ... • Torna-se evidente, portanto, que... • Logo após..., • Por consequência, • Com o fim de ...., • Com a finalidade de ..., • Assim, torna-se necessário saber... • Vê-se, pois, que... • Vê-se, portanto, que... • Resta à sociedade, por conseguinte, • Assiste ao povo, portanto, • Cabe a todos, por isso, • A conclusão a que se chega a partir disso é que ... • A conclusão à qual se chega a partir disso é que ... • É necessário, assim, • Percebe-se, portanto, que ... • Fica claro, por conseguinte, que... • A partir disso, é possível a acreditar, portanto, que.... • Entende-se, por conseguinte, que.... • Percebe-se, assim, que.... • É imprescindível que todos se conscientizem, por isso, de que.... • Só resta esperar, portanto, que.... • Faz-se necessário, por isso, que... • Por conseguinte,... • Logo,... • Por isso,... • Nesse contexto,.... • Nesse sentido,...... • Em razão disso,.... • Por todos esses aspectos,.... • Então, • Assim, • Assim sendo, • Sendo assim, • Desse modo,... • Como se vê,... • Dado o exposto,... QUADRO DOS ELEMENTOS COESIVOS Prioridade, relevância. Em primeiro lugar, a princípio, primeiramente, principalmente, primordialmente, sobretudo, etc. Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade, etc.) Então, enfim, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, finalmente, agora, atualmente, hoje, frequentemente, constantemente, às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse meio tempo, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, etc. Semelhança, comparação, conformidade. Como, consoante, segundo, da mesma maneira que, do mesmo modo que, igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, como, assim como, bem como, como se, à medida que, à proporção que, quanto (mais, menos, menor, melhor, pior)... tanto (mais, menos, menor, melhor, pior), tanto quanto, que (do que), (tal) que, (tanto) quanto, (tão) quão, (não só) como, (tanto) como, (tão) como, etc. Condição, hipótese. Se, desde que, salvo se, exceto se, contanto que, com tal que, caso, a não ser que, a menos que, sem que, suposto que, desde que, eventualmente, etc. Adição, continuação. Além disso, (a)demais, mas também, outrossim, ainda mais, por outro lado, também, e, nem, não só... mas também, não apenas... como também, não só... bem como, e, além de, ainda, etc. Dúvida Talvez, provavelmente, possivelmente, quem sabe, é provável, não é certo, se é que, a caso, por ventura, etc. Certeza, ênfase. Decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda a certeza, etc. Surpresa, imprevisto. Inesperadamente, inopinadamente, de súbito, imprevistamente, surpreendentemente, etc. Ilustração, esclarecimento. Por exemplo, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja, ou melhor, aliás, ou antes, vale dizer, etc. Propósito, intenção, finalidade. Com o fim de, a fim de, com o propósito de, para que, a fim de que, com o intuito de, com o objetivo de, para, etc. Lugar, proximidade, distância. Perto de, próximo a ou de, junto a ou de, fora, mais adiante, além, lá, ali, algumas preposições e os pronomes demonstrativos, etc. Conclusão, resumo, recapitulação, etc. Em suma, em síntese, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, por isso, por consequência, assim, desse modo, etc. Causa e consequência, explicação. Por consequência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, tamanho)... que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (=porque), portanto, logo, que (=porque), de tal sorte que, de tal forma que, visto que, dado que, como, devido a, em virtude de, tendo em vista isso, face a isto, etc. Contraste, oposição, restrição, ressalva, concessão. Pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, porém, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, por menos que, a menos que, a não ser que, em contrapartida, enquanto, ao passo que, por outro lado, sob outro ângulo, apesar de, a despeito de, porém, sob outro ponto de vista, de outro modo, por outro lado, em desacordo com, etc. Alternativa Ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja ... seja, já... já, nem... nem, etc. Negação Não, absolutamente, tampouco, de modo algum, nunca, etc. AfirmaçãoSim, certamente, efetivamente, realmente, seguramente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, decerto, por certo, com certeza, etc. Modo Bem, mal, assim, depressa, devagar, como, alerta, melhor (mais bem), pior (mais mal), às pressas, à toa, às escuras, à vontade, de mansinho, em silêncio, em coro, face a face, às cegas, a pé, a cavalo, de carro, às escondidas, às tontas, ao acaso, de cor, de improviso, de propósito, de viva voz, de uma assentada, de soslaio, passo a passo, cara a cara, etc. Também exprime modo a maioria dos advérbios terminados em mente: suavemente, corajosamente, etc. Referência A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás, além de, antes de, antes de, aquém de, até a, dentro em, dentro de, depois de, fora de, ao modo de, à maneira de, junto de, junto a, devido a, em virtude de, graças a, a par de, etc. Intensidade Muito, pouco, assaz, bastante, deveras, menos, tão, tanto, demasiado, mais, demasiadamente, meio, todo, completamente, profundamente, excessivamente, extremamente, demais, nada (Isto não é nada fácil), ligeiramente, levemente, que (Que fácil é este exercício!), quão, como (Como cantam!), quanto, bem, mal, quase, etc. Inclusão Até, inclusive, mesmo, também, ainda, ademais, além disso, de mais a mais, etc. Exclusão Apenas, salvo, senão, só, somente, exclusive, menos, exceto, fora, tirante, etc. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS As conjunções subordinativas adverbiais introduzem as orações subordinadas adverbiais, que exercem a função de adjunto adverbial da oração a que se subordinam. ORAÇÕES PRINCIPAIS CONJUNÇÕES EXEMPLO Causais porque / como (= porque) / que (= porque) / porquanto / já que / uma vez que / visto que Já que os alunos não faziam silêncio, a professora interrompeu a aula. Consecutivas que (precedido de tal / tanto / tão / tamanho) / de modo que/ de forma que/ de sorte que Os alunos não faziam silêncio, de modo que a professora interrompeu a aula. Comparativas como / qual / que / do que (depois de mais/ menos / maior / menor/ melhor / pior) / quanto (depois de tão / tanto) / bem como / assim como / que nem Agem como os pais. Conformativas conforme / como (= conforme)/ segundo/ consoante Agem como os pais orientam. Concessivas embora / conquanto / ainda que / mesmo que / posto que / se bem que / por mais que / apesar de que / sem que Embora os repórteres insistissem, o jogador não queria falar. Condicionais se / caso / contanto que / desde que / salvo se / a menos que/ dado que / a não ser que / sem que Se for aprovado no concurso, fará uma festa. Temporais Quando / mal / enquanto / logo que / assim que / antes que / depois que / até que / desde que / cada vez que / sempre que / sem que Quando for aprovado no concurso, fará uma festa. Finais porque (= para que) / que (= para que) / para que / a fim de que As pessoas idosas mudam de cidade para que possam viver em paz. Proporcionais à medida que / à proporção que / ao passo que / quanto mais ... mais / quanto mais ... menos À medida que resolvia as questões, ganhava mais confiança em si. CONJUNÇÕES COORDENATIVAS Unem orações coordenadas. ORAÇÕES PRINCIPAIS CONJUNÇÕES EXEMPLO Aditivas e (empregada em orações afirmativas) / nem (empregada em orações negativas) / mas também / assim como / como também (geralmente empregadas depois da expressão “não só”). Nosso amigo não veio, nem mandou notícias. Adversativas mas / porém / todavia / contudo / entretanto / senão / no entanto A opinião de José estava correta, todavia ninguém a aceitava. Alternativas ou (repetida ou não) / ora ... ora / quer ... quer / seja ... seja / já ... já Não se decidia: ora queria um carro novo, ora queria uma casa luxuosa. Conclusivas logo / portanto / pois (posposto ao verbo) / assim / por isso / por conseguinte. Dependemos diretamente do meio ambiente para sobreviver, portanto é necessária sua preservação. Explicativas porque / que (= porque) / pois (anteposto ao verbo) Não sabia nada, porque nunca respondia. Neste momento, aprecie algumas redações nota mil no ENEM!!! 2014 Antônio Ivan Araújo, Ceará A publicidade infantil movimenta bilhões de dólares e é responsável por considerável aumento no número de vendas de produtos e serviços direcionados às crianças. No Brasil, o debate sobre a publicidade infantil representa uma questão que envolve interesses diversos. Nesse contexto, o governo deve regulamentar a veiculação e o conteúdo de campanhas publicitárias voltadas às crianças, pois, do contrário, elas podem ser prejudicadas em sua formação, com prejuízos físicos, psicológicos e emocionais. Em primeiro lugar, nota-se que as propagandas voltadas ao público mais jovem podem influir nos hábitos alimentares, podendo alterar, consequentemente, o desenvolvimento físico e a saúde das crianças. Os brindes que acompanham as refeições infantis ofertados pelas grandes redes de lanchonetes, por exemplo, aumentam o consumo de alimentos muito calóricos e prejudiciais à saúde pelas crianças, interessadas nos prêmios. Esse aumento da ingestão de alimentos pouco saudáveis pode acarretar o surgimento precoce de doenças como a obesidade. Além disso, observa-se que a publicidade infantil é um estímulo ao consumismo desde a mais tenra idade. O consumo de brinquedos e aparelhos eletrônicos modifica os hábitos comportamentais de muitas crianças que, para conseguir acompanhar as novas brincadeiras dos colegas, pedem presentes cada vez mais caros aos pais. Quando esses não podem compra-los, as crianças podem ser vítimas de piadas maldosas por parte dos outros, podendo também ser excluídas de determinados círculos de amizade, o que prejudica o desenvolvimento emocional e psicológico dela. Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal e ao terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro. O terceiro setor – composto por associações que buscam se organizar para conseguir melhorias na sociedade – deve conscientizar, por meio de palestras e grupos de discussão, os pais e os familiares das crianças para que discutam com elas a respeito do consumismo e dos males disso. Por fim, o Estado deve regular os conteúdos veiculados nas campanhas publicitárias, para que essas não tentem convencer pessoas que ainda não têm o senso crítico desenvolvido. Além disso, ele deve multar as empresas publicitárias que não respeitarem suas determinações. Com esses atos, a publicidade infantil deixará de ser tão prejudicial e as crianças brasileiras poderão crescer e se desenvolver de forma mais saudável. Dandara Luíza da Costa, Pernambuco Por um bem viver 'O ornamento da vida está na forma como um país trata suas crianças'. A frase do sociólogo Gilberto Freyre deixa nítida a relação de cuidado que uma nação deve ter com as questões referentes à infância. Dessa forma, é válido analisar a maneira como o excesso de publicidade infantil pode contribuir negativamente para o desenvolvimento dos pequenos e do Brasil. É importante pontuar, de início, que a abusiva publicidade na infância muda o foco das crianças do que realmente é necessário para sua faixa etária. Tal situação torna essas crianças pequenos consumidores compulsivos de bens materiais, muitas vezes desapropriados para determinada idade, e acabam por desvalorizar a cultura imaterial, passada através das gerações, como as brincadeiras de rua e as cantigas. Prova disso são os dados da UNESCO afirmarem que cerca de 85% das crianças preferirem se divertir com os objetos divulgados nas propagandas, tornando notório que a relação entre ser humano e consumo está “nascendo” desde a infância. É fundamental pontuar, ainda, que o crescimento doBrasil está atrelado ao tipo que infância que está sendo construída na atualidade. Essa relação existe porque um país precisa de futuros adultos conscientes, tanto no que se refere ao consumo, como às questões políticas e sociais, pois a atenção excessiva dada à publicidade infantil vai gerar adultos alienados e somente preocupados em comprar. Assim, a ideia do líder Gandhi de que o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente parece fazer alusão ao fato de que não é prudente deixar que a publicidade infantil se torne abusiva, pois as crianças devem lidar da melhor forma com o consumismo. Dessa forma, é possível perceber que a publicidade infantil excessiva influencia de maneira negativa tanto a infância em si como também o Brasil. É preciso que o governo atue iminentemente nesse problema através da aplicação de multas nas empresas de publicidade que ultrapassarem os limites das faixas etárias estabelecidos anteriormente pelo Ministério da Infância e da Juventude. Além disso, é preciso que essas crianças sejam estimuladas pelos pais e pelas escolas a terem um maior hábito de ler, através de concessões fiscais às famílias mais carentes, em livrarias e papelarias, distando um pouco do padrão consumista atual, a fim de que o Brasil garanta um futuro com adultos mais conscientes. Afinal, como afirmou Platão: “o importante não é viver, mas viver bem”. Luana Santos, Rio de Janeiro Criança: futuro consumidor A propaganda é a principal arma das grandes empresas. Disseminada em todos os meios de comunicação, a ampla visibilidade publicitária atinge seu principal objetivo: expor um produto e explicar sua respectiva função. No entanto, essa mesma função é distorcida por anúncios apelativos, que transformam em sinônimos o prazer e a compra, atingindo principalmente as crianças. As habilidades publicitárias são poderosas. O uso de ídolos infantis, desenhos animados e trilhas sonoras induzem a criança a relacionar seus gostos a vários produtos. Dessa maneira, as indústrias acabam compartilhando seus espaços; como exemplo as bonecas Monster High fazendo propaganda para o fast food Mc Donalds. A falta de discussão sobre o assunto é evidenciada pelas opiniões distintas dos países. Conforme a OMS, no Reino Unido há leis que limitam a publicidade para crianças como a que proíbe parcialmente – em que comerciais são proibidos em certos horários -, e a que personagens famosos não podem aparecer em propagandas de alimentos infantis. Já no Brasil há a autorregulamentação, na qual o setor publicitário cria normas e as acorda com o governo, sem legislação específica. A relação entre pais, filhos e seu consumo se torna conflituosa. As crianças perdem a noção do limite, que lhes é tirada pela mídia quando a mesma reproduz que tudo é possível. Como forma de solucionar esse conflito, o governo federal pode criar leis rígidas que restrinjam a publicidade de bens não duráveis para crianças. Além disso, as escolas poderiam proporcionar oficinas chamadas de “Consumidor Consciente” em que diferenciam consumo e consumismo, ressaltando a real utilidade e a durabilidade dos produtos, com a distribuição de cartilhas didáticas introduzindo os direitos do consumidor. Esse trabalho seria efetivo aliado ao diálogo com os pais. Sérgio Buarque de Hollanda constatou que o brasileiro é suscetível a influências estrangeiras, e a publicidade atual é a consequência direta da globalização. Por conseguinte é preciso que as crianças, desde pequenas, saibam diferenciar o útil do fútil, sendo preparados para analisar informações advindas do exterior no momento em que observarem as propagandas. Júlia Neves Silva Dutra, Minas Gerais A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra durante o século XVIII, trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez maior em função do aumento de produção. Para isso, o investimento em publicidade tornou-se um fator essencial para ampliar as vendas das mercadorias produzidas. Na sociedade atual, percebe-se as crianças como um dos focos de publicidade. Tal prática deve ser restringida pelo Estado para garantir que as crianças não sejam persuadidas a comprar determinado produto. A partir da mecanização da produção, o estímulo ao consumo tornou-se um fator primordial para a manutenção do sistema capitalista. De acordo com Karl Marx, filósofo alemão do século XIX, para que esse incentivo ocorresse, criou-se o fetiche sobre a mercadoria: constrói-se a ilusão de que a felicidade seria alcançada a partir da compra do produto. Assim, as crianças tornaram-se um grande foco das empresas por não possuírem elevado grau de esclarecimento e por serem facilmente persuadidas a realizarem determinada ação. Para atingir esse objetivo, as empresas utilizam da linguagem infantil, de personagens de desenhos animados e de vários outros meios para atrair as crianças. O Conselho Nacional de Direitos de Criança e do Adolescente aprovou uma resolução que considera a publicidade infantil abusiva, porém não há um direcionamento concreto sobre como isso vai ocorrer. É imprescindível uma maior rigidez do Estado sobre as campanhas publicitárias infantis, pois as crianças farão parte do mercado consumidor e devem ser educadas para se tornarem consumidores conscientes. Logo, o Estado deve estabelecer um limite para os comerciais voltados ao público infantil por meio da proibição parcial, que estabelece horários de transmissão e faixas etárias. Além disso, o uso de personagens de desenhos animados em campanhas publicitárias infantis deve ser proibido. Para efetivar as ações estatais, instituições como a família e a escola devem educar as crianças para consumirem apenas o que é necessário. Apenas assim o consumo consciente poderá se realizar a médio prazo. Lucas Almeida Francisco, Sergipe A publicidade infantil tem sido pauta de discussões acerca dos abusos cometidos no processo de disseminação de valores que objetivam ao consumismo, uma vez que a criança, ao passar pelo processo de construção da sua cidadania, apropria-se de elementos ao seu redor, que podem ser indesejáveis à manutenção da qualidade de vida. O sociólogo Michel Foucault afirma que 'nada é político, tudo é politizável, tudo pode tornar-se político'. A publicidade politiza o que é imprescindível ao consumidor à medida que abarca a função apelativa associada à linguagem empregada na disseminação da imagem de um produto, persuadindo o público- alvo a adquiri-lo. Ao focar no público infantil, os meios publicitários elencam os códigos e as características do cotidiano da criança, isto é, assumem o habitus – conceito de Pierre Bourdieu, definido como 'princípios geradores de práticas distintas e distintivas' – típico dessa faixa etária: o desenho animado da moda, o jogo eletrônico socialmente compartilhado, o brinquedo de um famoso personagem da mídia, etc. Por outro lado, a criança necessita de um espaço que a permita crescer de modo saudável, ou seja, com qualidade de vida. Os abusos publicitários afetam essa prerrogativa: ao promoverem o consumo exacerbado, causam dependência material, submetendo crianças a um círculo vicioso de compras, no qual, muitas vezes, os pais não podem sustentar. A felicidade é orientada para um produto, em detrimento de um convívio social saudável e menos materialista. De modo a garantir o desenvolvimento adequado da criança e diminuir os abusos da publicidade, algumas medidas devem ser tomadas. O governo deve investir em políticas públicas que atuem como construtoras de uma 'consciência mirim', através de meios didáticos a fomentar a imaginação da criança, orientando-a na recepção de informações que a cercam. Em adição, os pais devem estar atentos aos elementos apropriados pelos seus filhos em propagandas, estimulando o espírito crítico deles, a contribuir para a futura cidadania que os espera." Lucas Santos Barbosa, Alagoas Desde o fim da Guerra Fria, em1985, e a consolidação do modelo econômico capitalista, cresce no mundo o consumismo desenfreado. Entretanto, as consequências dessa modernidade atingem o ser humano de maneira direta e indireta: através da dependência por compras e impactos ambientais causados por esse ato. Nesse sentido, por serem frágeis e incapazes de diferenciar impulso de necessidade, as crianças tornaram-se um alvo fácil dos atos publicitários. Por ser uma questão de cunho global, as ações de propagandas infantis também são vivenciadas no Brasil. Embora a economia passe por um período de recessão, a vontade de consumir pouco mudou nos brasileiros. Com os jovens não é diferente, influenciados, muitas vezes, por paradigmas de inferioridade social impostos tanto pela mídia, quanto pela sociedade, além de geralmente serem desprovidos de uma educação de consumo, tornam-se adultos desorganizados financeiramente, ao passo que dão continuidade a esse ciclo vicioso. Diante desse cenário, os prejuízos são sentidos também pela natureza, uma vez que o descarte de materiais gera poluição e mudança climática na Terra. No entanto, o Brasil carece de medidas capazes de intervir em ações publicitárias direcionadas àqueles que serão o futuro da nação, hoje, facilmente manipulados e influenciados por personagens infantis e pela modernização em que passam os produtos. Em outras palavras, é preciso consumir de maneira consciente desde a infância, para que se construam valores e responsabilidade durante o desenvolvimento do indivíduo. Dessa forma, sabe-se que coibir a propaganda voltada ao público infanto-juvenil não é a melhor medida para superar esse problema. Cabe aos pais, cobrarem ações do governo – criação de leis mais rigorosas – além de agirem diretamente na formação e educação de consumo dos filhos: impondo limites e dando noções financeiras ainda enquanto jovens. Ademais, as escolas têm papel fundamental nesse segmento. É imprescindível, também, utilizar a própria mídia para alertar sobre os problemas ambientais decorrentes do consumo em larga escala e incentivar o desenvolvimento sustentável." Luis Arthur Novais Haddad, Minas Gerais Mais família e menos mídia Em Esparta, importante pólis grega, os meninos eram exaustivamente treinados para serem guerreiros que defenderiam sua cidade. Hoje, no Brasil, as crianças não tem essa preocupação: crescem e no futuro, podem escolher suas profissões. Porém, a publicidade infantil tem influenciado, não só este, mais inúmeros outros aspectos dos jovens, e não deveria. No Brasil, é comum que se ligue a televisão e esteja passando alguma propaganda com teor apelativo aos jovens: publicitários usam de inúmeros meios para atrair a atenção das crianças, e conseguem. Estas, cada vez mais conectadas a todo tipo de mídia, acabam se influenciando pelo que é divulgado na televisão e pedem aos seus pais que compre o que foi ofertado. O problema é que cabe aos pais escolher qual brinquedo o filho deve ter, por exemplo, e não ao grande empresário. Este tem como finalidade o lucro, enquanto aqueles querem o crescimento de seus jovens. Dessa forma, é comum que os donos de empresas criem brinquedos que não têm a menor intenção de ensinar nada às crianças. Os pais, pelo contrário, tendem a escolher, por exemplo, os brinquedos que passem a seus filhos conhecimentos que julguem necessários. Com a publicidade infantil, os empresários tomam para si, funções que cabem aos pais, e por isso este tipo de publicidade deve ter fim. Muitas pessoas, porém, pensa que esta é uma forma de censura, similar à que Vargas implantou com o Departamento de Imprensa e Propaganda, mas não é. Crianças ainda estão na fase de aprendizado básico e, pela falta de maturidade, não desenvolveram censo crítico: ao verem propagandas fantasiosas, acham que o produto é maravilhoso e desejam adquiri-lo no mesmo instante. Não sabem, porém, que o refrigerante possui muito corante – e pode desencadear uma alergia, ou que o brinquedo é muito frágil, e logo se quebrará. Os pais, por esses motivos, não irão comprar os produtos, o que, em muitos casos, deixará o filho desapontado. Sabendo que as crianças não têm censo crítico para selecionar o que é bom através da publicidade infantil, observa-se que estas devem ser pouco, ou nada, divulgadas. Vendo a questão publicitária sob esta ótica, um implemente à lei deve ser colocado em prática. Deve partir do Governo uma adequação ao projeto pedagógico brasileiro: aulas de filosofia e sociologia, colocadas na base da escola, ensinariam aos jovens como a mídia de comporta. Com o tempo, e a maturidade, as crianças verão que os pais estão, na maioria dos casos, corretos na formação que lhe deram. Dessa forma, a sociedade irá crescer e se desenvolver de forma mais humana e menos financeira. Maria Isabel Viñas, Rio de Janeiro Amor à venda A vitória do capitalismo na Guerra Fria gerou muitas consequências para o mundo, sendo uma delas a competição desenfreada das multinacionais por novos mercados. Um dos principais alvos desse cenário são as crianças, indivíduos facilmente manipuláveis devido a sua pequena capacidade de julgamento crítico. Sua inocência é, dessa forma, cruelmente convertida em lucro, fato que não deve ser permitido nem tolerado. A infância é uma fase de formação e aprendizagem, sendo necessário, portanto, que os bons costumes sejam cultivados. É, também, uma fase em que tudo é novo e interessante. Dessa forma, os produtos apresentados em comerciais inevitavelmente seduzirão meninos e meninas que, por sua vez, passarão a pautar sua felicidade naquilo que podem adquirir. A ausência cada vez maior dos pais na vida dos filhos é outro fator que torna urgente a intervenção do Estado nos meios de comunicação. A presença constante o carinho paterno são, hoje, raros às crianças e, cientes disso, tentam compensar o desfalque lhes dando tudo o que pedem, desde carrinhos de controle remoto a iPhones. Mal sabem que o que estão fazendo é fomentar uma indústria que, aos poucos, aprisiona seus filhos ao materialismo e escraviza-os aos gostos do capitalismo. A proteção das crianças brasileiras quanto às investidas do mercado deve, portanto, ser promovida não apenas pelo Estado, mas também por aqueles que são responsáveis por sua formação. Ao primeiro cabe apresentar projetos de lei que limitem o teor persuasivo das propagandas. Sua aprovação contaria com a aprovação da população. Além disso, disciplinas extras poderiam ser criadas com o respaldo na atual LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), para que houvesse a conscientização desses 'pequenos cidadãos' no que se refere a problemática do consumo excessivo. Vale ainda citar o papel dos pais, aos quais cabe a importante função de ser um bom exemplo, afinal, a verdadeira felicidade não pode ser mediada por elementos materiais e sim pelo amor. Paula Lage Freire, Rio de Janeiro Responsabilidade social A Revolução Técnico-Científica do século XX inaugurou a Era da Informação e possibilitou a divulgação de propagandas nos meios de comunicação, influenciando o consumo dos indivíduos de diferentes faixas etárias. Nesse contexto, a publicidade destinada ao público infantil é motivo de debates entre educadores e psicólogos no território nacional. Assim, a proibição parcial da divulgação de produtos para as crianças é essencial para um maior controle dos pais e para um menor abuso de grandes empresas sobre os infantes. Os indivíduos com idade pouco avançada, em sua maioria, ainda não possuem condições emocionais para avaliar a necessidade de compra ou não de determinado brinquedo ou jogo. Isso porque eles não desenvolveram o senso crítico que possibilita uma escolha consciente e não impulsiva por um produto, como já observou Freud em seus estudos sobre os desejos e impulsos do homem. Consequentemente, os pais, principais responsáveis pela educação dos filhos, devem ter o controle sobreo que é divulgado para eles, pois possuem maior capacidade para enxergar vantagens e desvantagens do que é anunciado. Além disso, pela pouca maturidade, as crianças são facilmente manipuláveis pela mídia. Isso ocorre por uma crença inocente em imagens meramente ilustrativas, que despertam a imaginação e promovem o deslocamento da realidade, deixando a sensação de admiração pelo produto. Como consequência, empresas interessadas na venda em larga escala e no lucro aproveitam esse quadro para divulgar propagandas enganosas, em muitos casos. Portanto, é fundamental uma regulação da publicidade infantil, permitindo-se o controle de responsáveis e impedindo-se ações irresponsáveis de muitas empresas. Faz-se necessário, então, que propagandas com conteúdo infantil sejam direcionadas aos responsáveis em horários mais adequados, à noite, por exemplo, evitando-se o consumo excessivo dos anúncios pelas crianças. Ademais, o Governo Federal deve promover uma central nacional de reclamações para denúncias de pais, via internet ou telefonema, que avaliem determinada informação como abusiva ou desnecessária na mídia. Assim, infantes viverão com maior segurança e proteção." Victoria Maria Luz Borges, Piauí Em meio a uma sociedade globalizada, é evidente o crescimento dos recursos capazes de estimular a adesão ao consumo. Em meio a esse contexto, encontram-se as propagandas destinadas às crianças, que, por possuírem seu caráter em processo de formação, tornam-se alvos fáceis desses anunciantes. A regulamentação da publicidade infantil constitui, assim, um fator imprescindível, visando à preservação da integridade mental desse público. Com o advento do capitalismo e, principalmente, do modelo liberal introduzido pelo pensador iluminista Adam Smith, as pessoas encontram-se inseridas em uma sociedade de consumo, na qual o apelo à adesão popular é realizado de diferentes formas, como, por exemplo, por meio da mídia. Diante disso, estão as crianças, que ao possuírem, muitas vezes, fácil acesso a veículos de comunicação massivos, são estimuladas a construírem um ideal de consumismo desenfreado, tento em vista que não possuem o discernimento entre o que é necessário e o que é supérfluo. Imersa nessa logística, encontra-se a participação de famosos em propagandas ou mesmo a alusão a desenhos animados, que visam ao convencimento da criança de que aquele produto anunciado é essencial. Isso evidencia a falta de regulamentação no setor de propagandas do país, já que não há sequer determinação de horários para a veiculação delas, proporcionando uma recepção massiva daquilo que é divulgado para o público infantil. A par disso, aqueles que são responsáveis pela promoção de tais propostas de adesão ao consumo mostram-se contrários à concretização da proposta, ratificando a preocupação exclusivamente econômica com a realização de uma publicidade desregulamentada. É certo que a mídia constitui um instrumento de massificação da sociedade e, por serem indivíduos que ainda estão em processo de construção do caráter, as crianças necessitam de medidas protecionistas, que garantam sua integridade mental. Nessa perspectiva, deve-se proibir a veiculação de propagandas infantis em determinados horários, como naqueles em que há uma programação destinada a esse público; com a instituição de leis federais. Dessa forma, anunciantes e emissoras devem ser fiscalizados e punidos com aplicação de multas em caso de desrespeito ao estabelecido. Além disso, é necessária a introdução de disciplinas de educação financeira e direcionada ao consumo, visando à formação de consumidores conscientes. Assim, a criança deixará de ser alvo dessas práticas apelativas. Lairssa Freisleben, Rio Grande do Sul Publicidade infantil: um perigoso artifício Uma criança imitando os sons emitidos por porcos já foi atitude considerada como falta de educação. No entanto, após a popularização do programa infantil "Peppa Pig", essa passou a ser uma cena comum no Brasil. O desenho animado sobre uma família de porcos falantes não apenas mudou o comportamento dos pequenos como também aumentou o lucro de uma série de marcas que se utilizaram do encantamento infantil para impulsionar a venda de produtos relacionados ao tema. Peppa é apenas mais um exemplo do poder que a publicidade exerce sobre as crianças. Os nazistas já conheciam os efeitos de uma boa publicidade: são inúmeros os casos de pais delatados pelos próprios filhos – o que mostra a facilidade com que as crianças são influenciadas. Essa vulnerabilidade é maior até os sete anos de idade, quando a personalidade ainda não está formada. Muitas redes de lanchonetes, por exemplo, valem-se disso para persuadir seus jovens clientes: seus produtos vêm acompanhados por brindes e brinquedos. Assim, muitas vezes a criança acaba se alimentando de maneira inadequada na ânsia de ganhar um brinquedo. A publicidade interfere no julgamento das crianças. No entanto, censurar todas as propagandas não é a solução. É preciso, sim, que haja uma regulamentação para evitar a apelação abusiva –tarefa destinada aos órgãos responsáveis. No caso da alimentação, a questão é especialmente grave, uma vez que pesquisas mostram que os hábitos alimentares mantidos até os dez anos de idade são cruciais para definir o estilo de vida que o indivíduo terá quando adulto. Uma boa solução, nesse caso, seria criar propagandas enaltecendo o consumo de frutas, verduras e legumes. Os próprios programas infantis poderiam contribuir nesse sentido, apresentando personagens com hábitos saudáveis. Assim, os pequenos iriam tentar imitar os bons comportamentos. Contudo, nenhum controle publicitário ou bom exemplo sob a forma de um desenho animado é suficiente sem a participação ativa da família. É essencial ensinar as crianças a diferenciar bons produtos de meros golpes publicitários. Portanto, em se tratando de propaganda infantil, assim como em tantos outros casos, a educação vinda de casa é a melhor solução. 2015 1 – Candidata Isadora Peter Furtado (17 anos, Pelotas – RS) A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, mulheres são vítimas desta questão. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico-cultural e o desrespeito às leis. Segundo a História, a mulher sempre foi vista como inferior e submissa ao homem. Comprova-se isso pelo fato de elas poderem exercer direitos, ingressarem no mercado de trabalho e escolherem suas próprias roupas muito tempo depois do gênero oposto. Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de violência contra as mulheres corroboram a ideia de que elas são vítimas de um histórico-cultural. Nesse ínterim, a cultura machista prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea, mesmo que de forma implícita, à primeira vista. Conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos são iguais perante a lei, independente de cor, raça ou gênero, sendo a isonomia salarial, aquela que prevê mesmo salário para mesma função, também garantidas por lei. No entanto, o que se observa em diversas partes do país, é a gritante diferença entre os salários de homens e mulheres, principalmente se estas forem negras. Esse fato causa extrema decepção e constrangimento a elas, as quais se sentem inseguras e sem ter a quem recorrer. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para corrigir a problemática. Portanto, é dever do Estado proteger as mulheres da violência, tanto física quanto moral, criando campanhas de combate à violência, além de impor leis mais rígidas e punições mais severas para aqueles que não as cumprem. Some-se a isso investimentos em educação, valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo. 2 – Candidata Mariana MouraGoes (17 anos, Fortaleza (CE). A mulher vem, ao longo dos séculos XX e XXI, adquirindo valiosas conquistas, como o direito de votar e ser votada. Entretanto, a violência contra este gênero parece não findar, mesmo com a existência de dispositivos legais que protegem a mulher. A diminuição dos índices deste tipo de violência ocorrerá no momento em que os dispositivos legais citados passarem a ser realmente eficazes e o machismo for efetivamente combatido, desafios esses que precisam ser encarados tanto pelo Estado quanto pela sociedade civil. A Lei Maria da Penha e a Leio do Feminicídio, por exemplo, são dispositivos legais que protegem a mulher. Entretanto, estes costumam ser ineficazes, visto que a população não possui esclarecimentos sobre eles. Dessa forma, muitas mulheres são violentadas diariamente e não denunciam por não terem conhecimento sobre as ditas leis e os agressores, por sua vez, persistem provocando violências físicas, psicológicas, morais, etc., por, às vezes, não saberem que podem ser seriamente punidos por suas ações. Somado a isso, o machismo existente na sociedade brasileira contribui decisivamente para essa persistência. Na sociedade de caráter patriarcal em que vivemos é passado, ao longo das gerações, valores que propagam a ideia de que a mulher deve ser submissa ao homem. Essa ideia é reforçada pela mídia ao apresentar, por exemplo, a mulher com enorme necessidade de casar, e, quando consegue, ela deve ser grata ao homem, submetendo-se, dessa forma, às suas vontades. Com isso, muitos homens crescem com essa mentalidade, submetendo assim, suas esposas aos mais diversos tipos de violência. Visto isso, faz-se necessária a reversão de tal contexto. Para isso, é preciso que o Poder Público promova palestras em locais públicos nas cidades brasileiras a fim de esclarecer a população sobre os dispositivos legais existentes que protegem a mulher, aumentando, desse modo, o número de denúncias. Aliado a isso, é preciso que as escolas, junto com a equipe de psicólogos, promovam campanhas, palestras, peças teatrais, que desestimulem o machismo entre crianças e adolescentes para que, a longo prazo, o machismo na sociedade brasileira seja findado. Somado a isso, a população pode pressionar a mídia através das redes sociais, por exemplo, para que ela passe a propagar a equidade entre gêneros e pare de disseminar o machismo na sociedade. 3 – Aluna: Amanda Carvalho Maia Castro A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa causa aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014 relatou cerca de 48% de outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas. O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se dá porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em relação às mulheres. Contrariando a célebre frase de Simone de Beavouir “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, a cultura brasileira, em grande parte, prega que o sexo feminino tem a função social de se submeter ao masculino, independentemente de seu convívio social, capaz de construir um ser como mulher livre. Dessa forma, os comportamentos violentos contra as mulheres são naturalizados, pois estavam dentro da construção social advinda da ditadura do patriarcado. Consequentemente, a punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada. Além disso, já o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque a ideologia da superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete no cotidiano dos brasileiros. Nesse viés, as mulheres são objetificadas e vistas apenas como fonte de prazer para o homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos mesmos e a serem recatadas. Dessa maneira, constrói-se uma cultura do medo, na qual o sexo feminino tem medo de se expressar por estar sob a constante ameaça de sofrer violência física ou psicológica de seu progenitor ou companheiro. Por conseguinte, o número de casos de violência contra a mulher reportados às autoridades é baixíssimo, inclusive os de reincidência. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam a erradicação da violência contra a mulher no país. Para que essa erradicação seja possível, é necessário que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação de informação para promover a objetificação da mulher e passe a usá-la para difundir campanhas governamentais para a denúncia de agressão contra o sexo feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie um projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que seja possível diminuir a reincidência. Quem sabe, assim, o fim da violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para o Brasil. 4 – Aluna: Cecília Maria Lima Leite Violação à dignidade feminina Historicamente, o papel feminino nas sociedades ocidentais foi subjugado aos interesses masculinos e tal paradigma só começou a ser contestado em meados do século XX, tendo a francesa Simone de Beauvoir como expoente. Conquanto tenham sido obtidos avanços no que se refere aos direitos civis, a violência contra a mulher é uma problemática persistente no Brasil, uma vez que ela se dá- na maioria das vezes- no ambiente doméstico. Essa situação dificulta as denúncias contra os agressores, pois muitas mulheres temem expor questões que acreditam ser de ordem particular. Com efeito, ao longo das últimas décadas, a participação feminina ganhou destaque nas representações políticas e no mercado de trabalho. As relações na vida privada, contudo, ainda obedecem a uma lógica sexista em algumas famílias. Nesse contexto, a agressão parte de um pai, irmão, marido ou filho; condição de parentesco essa que desencoraja a vítima a prestar queixas, visto que há um vínculo institucional e afetivo que ela teme romper. Outrossim, é válido salientar que a violência de gênero está presente em todas as camadas sociais, camuflada em pequenos hábitos cotidianos. Ela se revela não apenas na brutalidade dos assassinatos, mas também nos atos de misoginia e ridicularização da figura feminina em ditos populares, piadas ou músicas. Essa é a opressão simbólica da qual trata o sociólogo Pierre Bordieu: a violação aos Direitos Humanos não consiste somente no embate físico, o desrespeito está – sobretudo- na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social. Destarte, é fato que o Brasil encontra-se alguns passos à frente de outros países o combate à violência contra a mulher, por ter promulgado a Lei Maria da Penha. Entretanto, é necessário que o Governo reforce o atendimento às vítimas, criando mais delegacias especializadas, em turnos de 24 horas, para o registro de queixas. Por outro lado, uma iniciativa plausível a ser tomada pelo Congresso Nacional é a tipificação do feminicídio como crime de ódio e hediondo, no intuito de endurecer as penas para os condenados e assim coibir mais violações. É fundamental que o Poder Público e a sociedade – por meio de denúncias – combatam praticas machistas e a execrável prática do feminicídio. 5 - Candidata: Tainá Rocha Josino, de Fortaleza. Apesar de destacar enquanto potência econômica mundial, o Brasil ainda vivencia problemas sociais arcaicos, como a persistência da violência contra a mulher. Diante da gravidade desta questão urge a mobilização conjunta do Estado e da sociedade para seu efetivo combate. A violência contra a mulher no Brasil está atrelada, entre outros fatores, ao processo histórico do país. A herança do patriarcalismo colonial ainda ésensível em nossa cultura, sendo evidenciada, inclusive, em discursos de várias pessoas públicas, como candidatos à presidência ou à liderança de comissão de Direitos Humanos. Mesmo que extremamente retrógrado, o machismo segue sustentando o consciente coletivo de suposta superioridade masculina, e, lamentavelmente, proporcionando a inúmeras mulheres cotidianos humilhantes, com afronta a seus direitos humanos mais básicos. É justo reconhecer, no entanto, as iniciativas públicas e privadas que têm como objetivo a debelação dessa triste realidade. Por exemplo, a lei Maria da Penha, em vigor desde 2006, já um marco democrático para o Brasil, pois contribui exemplarmente para a proteção da dignidade e soberania da mulher, em uma tentativa legítima de reverter o cenário violento contra esse gênero. Juizados e varas especializadas neste âmbito foram criados, denúncias de opressões foram estimuladas, entre outras ações admiráveis, contudo, isso não tem sido suficiente para anular o número de vítimas. Dentre os agentes e impossibilidades do fim desse tipo de agressão, destaca-se a infraestrutura inadequada para este tipo de investigação de possíveis abusos, apreensão de agressores e sua devida prisão. A falha acarreta constante impunidade e altos índices de reincidência de agressões, que podem se agravar e se tornar fatais. Também há carência de profissionais preparados para acolher a vítima e dar-lhe apoio psicológico. Além disso, o desconhecimento ou até descrédito da população quanto ao amparo jurídico dado às vítimas de violência resulta na escassez de denúncias frente ao real número de agressões. Portanto, para que haja o fim deste cenário violento contra a mulher, é imprescindível esforço coletivo. O Estado deve otimizar a infraestrutura destinada a essa seara, ampliando o número de delegacias da mulher, por exemplo, além de se unir a instituições profissionalizantes, com o fito de capacitar cada vez mais profissionais que lidem de forma mais positiva possível com a proteção dos direitos femininos. A população, previamente orientada por campanhas públicas e por eventos culturais, contribuirá denunciando agressões. A educação é ponto nevrálgico deste processo, de forma que as escolas precisam promover debates e seminários acerca do tema, a fim de consolidar valores morais e éticos nesta geração e nas futuras. Através dessas e outras medidas de promoção da cidadania a sociedade brasileira se tornará cada vez mais sensata e consciente de sua responsabilidade no combate à violência (covarde, desproporcional e insustentável) contra a mulher. Mais textos... Amanda Carvalho Maia Castro A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa causa aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014 relatou cerca de 48% de outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas. O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se dá porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em relação às mulheres. Contrariando a célebre frase de Simone de Beavouir “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, a cultura brasileira, em grande parte, prega que o sexo feminino tem a função social de se submeter ao masculino, independentemente de seu convívio social, capaz de construir um ser como mulher livre. Dessa forma, os comportamentos violentos contra as mulheres são naturalizados, pois estavam dentro da construção social advinda da ditadura do patriarcado. Consequentemente, a punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada. Além disso, já o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque a ideologia da superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete no cotidiano dos brasileiros. Nesse viés, as mulheres são objetificadas e vistas apenas como fonte de prazer para o homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos mesmos e a serem recatadas. Dessa maneira, constrói-se uma cultura do medo, na qual o sexo feminino tem medo de se expressar por estar sob a constante ameaça de sofrer violência física ou psicológica de seu progenitor ou companheiro. Por conseguinte, o número de casos de violência contra a mulher reportados às autoridades é baixíssimo, inclusive os de reincidência. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam a erradicação da violência contra a mulher no país. Para que essa erradicação seja possível, é necessário que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação de informação para promover a objetificação da mulher e passe a usá-la para difundir campanhas governamentais para a denúncia de agressão contra o sexo feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie um projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que seja possível diminuir a reincidência. Quem sabe, assim, o fim da violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para o Brasil. Anna Beatriz Alvares Simões Wreden Parte desfavorecida De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Contudo, no Brasil, isso não ocorre, pois em pleno século XXI as mulheres ainda são alvos de violência. Esse quadro de persistência de maus tratos com esse setor é fruto, principalmente, de uma cultura de valorização do sexo masculino e de punições lentas e pouco eficientes por parte do Governo. Ao longo da formação do território brasileiro, o patriarcalismo sempre esteve presente, como por exemplo na posição do “Senhor do Engenho”, consequentemente foi criada uma noção de inferioridade da mulher em relação ao homem. Dessa forma, muitas pessoas julgam ser correto tratar o sexo feminino de maneira diferenciada e até desrespeitosa. Logo, há muitos casos de violência contra esse grupo, em que a agressão física é a mais relatada, correspondendo a 51,68% dos casos. Nesse sentido, percebe-se que as mulheres têm suas imagens difamadas e seus direitos negligenciados por causa de uma cultural geral preconceituosa. Sendo assim, esse pensamento é passado de geração em geração, o que favorece o continuismo dos abusos. Além dessa visão segregacionista, a lentidão e a burocracia do sistema punitivo colaboram com a permanência das inúmeras formas de agressão. No país, os processos são demorados e as medidas coercitivas acabam não sendo tomadas no devido momento. Isso ocorre também com a Lei Maria da Penha, que entre 2006 e 2011 teve apenas 33,4% dos casos julgados. Nessa perspectiva, muitos indivíduos ao verem essa ineficiência continuam violentando as mulheres e não são punidos. Assim, essas são alvos de torturas psicológicas e abusos sexuais em diversos locais, como em casa e no trabalho. A violência contra esse setor, portanto, ainda é uma realidade brasileira, pois há uma diminuição do valor das mulheres, além do Estado agir de forma lenta. Para que o Brasil seja mais articulado como um “corpo biológico” cabe ao Governo fazer parceria com as ONGs, em que elas possam encaminhar, mais rapidamente, os casos de agressões às Delegacias da Mulher e o Estado fiscalizar severamente o andamento dos processos. Passa a ser a função também das instituições de educação promoverem aulas de Sociologia, História e Biologia, que enfatizem a igualdade de gênero, por meio de palestras, materiais históricos e produções culturais, com o intuito de amenizar e, futuramente, acabar com o patriarcalismo.Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: “O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação.” Cecília Maria Lima Leite Violação à dignidade feminina Historicamente, o papel feminino nas sociedades ocidentais foi subjugado aos interesses masculinos e tal paradigma só começou a ser contestado em meados do século XX, tendo a francesa Simone de Beauvoir como expoente. Conquanto tenham sido obtidos avanços no que se refere aos direitos civis, a violência contra a mulher é uma problemática persistente no Brasil, uma vez que ela se dá- na maioria das vezes- no ambiente doméstico. Essa situação dificulta as denúncias contra os agressores, pois muitas mulheres temem expor questões que acreditam ser de ordem particular. Com efeito, ao longo das últimas décadas, a participação feminina ganhou destaque nas representações políticas e no mercado de trabalho. As relações na vida privada, contudo, ainda obedecem a uma lógica sexista em algumas famílias. Nesse contexto, a agressão parte de um pai, irmão, marido ou filho; condição de parentesco essa que desencoraja a vítima a prestar queixas, visto que há um vínculo institucional e afetivo que ela teme romper. Outrossim, é válido salientar que a violência de gênero está presente em todas as camadas sociais, camuflada em pequenos hábitos cotidianos. Ela se revela não apenas na brutalidade dos assassinatos, mas também nos atos de misoginia e ridicularização da figura feminina em ditos populares, piadas ou músicas. Essa é a opressão simbólica da qual trata o sociólogo Pierre Bordieu: a violação aos Direitos Humanos não consiste somente no embate físico, o desrespeito está –sobretudo- na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social. Destarte, é fato que o Brasil encontra-se alguns passos à frente de outros paí ses o combate à violência contra a mulher, por ter promulgado a Lei Maria da Penha. Entretanto, é necessário que o Governo reforce o atendimento às vítimas, criando mais delegacias especializadas, em turnos de 24 horas, para o registro de queixas. Por outro lado, uma iniciativa plausível a ser tomada pelo Congresso Nacional é a tipificação do feminicídio como crime de ódio e hediondo, no intuito de endurecer as penas para os condenados e assim coibir mais violações. É fundamental que o Poder Público e a sociedade – por meio de denúncias – combatam praticas machistas e a execrável prática do feminicídio. Caio Nobuyoshi Koga Conserva a Dor O Brasil cresceu nas bases parternalistas da sociedade europeia, visto que as mulheres eram excluídas das decisões políticas e sociais, inclusive do voto. Diante desse fato, elas sempre foram tratadas como cidadãs inferiores cuja vontade tem menor validade que as demais. Esse modelo de sociedade traz diversas consequências, como a violência contra a mulher, fruto da herança social conservadora e da falta de conscientização da população. Casos relatados cotidianamente evidenciam o conservadorismo do pensamento da população brasileira. São constantes as notícias sobre o assédio sexual sofrido por mulheres em espaços públicos, como no metrô paulistano. Essas ações e a pequena reação a fim de acabar com o problema sofrido pela mulher demonstram a normalidade da postura machista da sociedade e a permissão velada para o seu acontecimento. Esses constantes casos são frutos do pensamento machista que domina a sociedade e descende diretamente do paternalismo em que cresceu a nação. Devido à postura machista da sociedade, a violência contra a mulher permanece na contemporaneidade, inclusive dentro do Estado. A mulher é constantemente tratada com inferioridade pela população e pelos próprios órgãos públicos. Uma atitude que demonstra com clareza esse tratamento é a culpabilização da vítima de estupro que, chegando à polícia, é acusada de causar a violência devido à roupa que estava vestindo. A violência se torna dupla, sexual e psicológica; essa, causada pela postura adotada pela população e pelos órgãos públicos frente ao estupro, causando maior sofrimento à vítima. O pensamento conservador, machista e misógino é fruto do patriarcalismo e deve ser combatido a fim de impedir a violência contra aquelas que historicamente sofreram e foram oprimidas. Para esse fim, é necessário que o Estado aplique corretamente a lei, acolhendo e atendendo a vítima e punindo o violentador, além de promover a conscientização nas escolas sobre a igualdade de gênero e sobre a violência contra a mulher. Cabe à sociedade civil, o apoio às mulheres e aos movimentos feministas que protegem as mulheres e defendem os seus direitos, expondo a postura machista da sociedade. Dessa maneira, com apoio do Estado e da sociedade, aliado ao debate sobre a igualdade de gênero, é possível acabar com a violência contra a mulher. José Miguel Zanetti Trigueros Por um basta na violência contra a mulher A violência contra a mulher no Brasil ainda é grande. Entretanto, deve haver uma distinção entre casos gerais (que ocorrem independentemente do sexo da vítima) e casos específicos. Os níveis de homicídios, assaltos, sequestros e agressões são altos, portanto, o número de mulheres atingidas por esse índice também é grande. Em http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2016/01/escrevia-uma-por-dia-diz-paraibana-nota-mil-na-redacao-do-enem-2015.html http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/01/aluno-nota-mil-em-redacao-do-enem-diz-que-sempre-se-interessou-por-tema.html http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/01/mineiro-nota-mil-na-redacao-do-enem-fez-texto-com-mesmo-tema-dias-antes.html casos que a mulher é vítima devido ao seu gênero, como estupros, abusos sexuais e agressões domésticas, as Leis Maria da Penha e do Feminicídio, aliadas às Delegacias das Mulheres e ao Ligue 180 são meios de diminuir esses casos. O sistema de segurança no Brasil é falho. Como a violência é alta e existe uma enorme burocracia, os casos denunciados e julgados são pequenos. Além do mais, muitas mulheres têm medo de seus companheiros ou dependem financeiramente deles, não contando as agressões que sofrem. Dessa forma, mais criminosos ficam livres e mais mulheres se tornam vítimas. Alguns privilégios são necessários para garantir a integridade física e moral da vítima, como a Lei Maria da Penha, que é um marco para a igualdade de gênero e serve de amparo para todo tipo de violência doméstica e já analisou mais de 300 mil casos. Há também medidas que contribuem para reduzir assédios sexuais e estupros, como a criação do vagão feminino em São Paulo e a permissão para que ônibus parem em qualquer lugar durante a noite, desde que isso seja solicitado por uma mulher. Também é alarmante os casos que envolvem turismo sexual. Durante a Copa do Mundo de 2014, houve um grande fluxo de estrangeiros para o Brasil. Muitos vêm apenas para se relacionar com as mulheres brasileiras, algo ilegal, que que prostituição é crime. Não bastasse, o pior é o envolvimento de menores de idade. Inúmeros motivos colocam crianças e adolescentes nessa vida, como o abandono familiar, o aliciamento por terceiros e até sequestros. Portanto, para reduzir drasticamente a violência contra a mulher, deve ocorrer uma intensificação na fiscalização, através das Leis que protegem as vítimas femininas. No que se refere à punição dos criminosos, deve ocorrer o aumento das penas ou até atitudes mais drásticas, como a castração química de estupradores (garantindo a reincidência zero). Para aumentar o número de denúncias, a vítima deve se sentir protegida e não temer nada. Por isso, mobilizações sociais, através de propagandas e centros de apoio devem ser adotadas. Todas essas medidas culminariam em mais denúncias, mais julgamentos e mais prisões, além de diminuir os futuros casos, devido às prisões exemplares. Julia Guimarães Cunha O feminismo é o movimento que luta pela igualdade social, políticae econômica dos gêneros. Hodiernamente, muitas conquistas em prol da garantia dessas igualdades já foram alcançadas – a exemplo do direito ao voto para as mulheres, adquirido no Governo Vargas. Entretanto, essas conquistas não foram suficientes para eliminar o preconceito e a violência existentes na sociedade brasileira. De acordo com o site “Mapa da Violência”, nas últimas três décadas houve um aumento de mais de 200% nos índices de feminicídio no país. Esse dado evidencia a baixa eficiência dos mecanismos de auxílio à mulher, tais como a Secretaria de Políticas para as mulheres e a Lei Maria da Penha. A existência desses mecanismos é de suma importância, mas suas ações não estão sendo satisfatórias para melhorar os índices alarmantes de agressões contra o, erroneamente chamado, “sexo frágil.” Porém, apesar de ser o principal tipo, não é só agressão física a responsável pelas violências contra a mulher. Devido ao caráter machista e patriarcal da sociedade brasileira, o preconceito começa ainda na juventude, com o tratamento desigual dado a filhos e filhas – comumente nota-se uma maior restrição para o sexo feminino. Além disso, há a violência moral, ainda muito frequente no mercado de trabalho. Pesquisas comprovam que, no Brasil, o salário dado a homens e mulheres é diferente, mesmo com ambos exercendo a mesma função. Ademais, empresas preferem contratar funcionários do sexo masculino para não se preocuparem com uma possível licença maternidade. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a segurança da mulher brasileira. Desse modo, o Estado deve, mediante a ampliação da atuação dos órgãos competentes, assegurar o atendimento adequado às vítimas e a punição correta aos agressores. Além disso, cabe às empresas a garantia de igualdade no espaço laboral, pagando um salário justo e admitindo funcionários pela sua qualificação, livre de preconceitos. Por fim, é dever da sociedade o respeito ao sexo feminino, tratando igualmente homem e mulher. Assim, alcançar-se-á uma sociedade igualitária e de harmonia para ambos os gêneros. Sofia Dolabela Cunha Saúde Belém É inegável o fato de que, na sociedade brasileira contemporânea, a igualdade de gêneros é algo que existe apenas na teoria. Medidas como a criação da Lei Maria da Penha e da Delegacia da Mulher, apesar de auxiliarem na fiscalização contra a violência ao sexo feminino e na proteção das vítimas, são insuficientes e pouco eficazes, algo comprovado através da alta taxa de feminicídios ocorridos em nosso país, além dos enormes índices de relatos de vítimas de violência. O aumento notório de crimes contra a mulher realizados na última década deve-se a inúmeros fatores. A completa burocracia presente nos processos de atendimento às vítimas de estupro, por exemplo, refuta mulheres que apresentam traumas e não recebem acompanhamento psicológico adequado, sendo orientadas a realizar o exame de corpo de delito, procedimento, por vezes, invasivo. Além disso, é comum que o relato da vítima tenha sua veracidade questionada, não recebendo a atenção necessária. Com o afastamento de possíveis denúncias, não há redução no número de assassinatos e de episódios violentos. A cultura machista em que estamos inseridos dissemina valores como a culpabilização da vitima: muitas vezes, a mulher se cala porque pensa que é a culpada pela violência que sofre. Acredita-se, também, que apenas a violência física e sexual deve ser denunciada, ou que a opressão moral é algo comum. A passividade diante de tais situações cede espaço para o crescimento de comportamentos violentos dentro da sociedade. Tendo em vista as causas dos altos índices de violência contra a mulher no Brasil, é necessário que haja intervenção governamental para aprimorar os órgãos de defesa contra tais crimes, de modo a tornar o atendimento mais rápido e atencioso. O mais importante, no entanto, é atingir a origem do problema e instituir em escolas aulas obrigatórias sobre igualdade de gênero, apresentando de forma mais simples conceitos desenvolvidos, por exemplo, por Simone de Beauvoir, de modo a desconstruir desde cedo ideias preconceituosas que são potenciais estimulantes para futuros comportamentos violentos. Valéria da Silva Alves A submissão da mulher em uma sociedade patriarcalista como a brasileira é um fato que tem origens históricas. Por todo o mundo, a figura feminina teve seus direitos cerceados e a liberdade limitada devido ao fato de ser considerada “frágil” ou “sensível”, ainda que isso não pudesse ser provado cientificamente. Tal pensamento deu margem a uma ampla subjugação da mulher e abriu portas a atos de violência a ela direcionados. Nessa perspectiva, a sociedade brasileira ainda é pautada por uma visão machista. A liberdade feminina chega a ser tão limitada ao ponto que as mulheres que se vestem de acordo com as próprias vontades, expondo partes do corpo consideradas irreverentes, correm o risco de seres violentadas sob a justificativa de que “estavam pedindo por isso”. Esse pensamento perdura no meio social, ainda que muitas conquistas de movimento feministas – pautados no existencialismo da filósofa Simone de Beauvoir – tenham contribuído para diminuir a percepção arcaica da mulher como objeto. Diante disso, as famílias brasileiras com acesso restrito à informação globalizada ou desavisadas a respeito dos direitos humanos continuam a pôr em prática atos atrozes em direção àquela que deveria ser o centro de gravitação do lar. A violência doméstica, em especial http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/01/estudante-do-para-alcanca-1000-pontos-na-redacao-do-enem.html http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2016/01/estudante-do-pi-nota-mil-em-redacao-ficou-quatro-anos-sem-estudar.html física e psicológica, é praticada por homens com necessidade de autoafirmação ou sob influência de drogas (com destaque para o álcool) e faz milhares de vítimas diariamente no país. Nesse sentido, a criação de leis como a do feminicídio e Maria da Penha foram essenciais para apaziguar os conflitos e dar suporte a esse grupo antes marginalizado. Paralelo a isso, o exemplo dado pelo pai ao violentar a companheira tem como consequência a solidificação desse comportamento psicológico dos filhos. As crianças, dotadas de pouca capacidade de discernimento, sofrem ao ver a mãe sendo violentada e têm grandes chances de se tornarem adultos violentos, contribuindo para a manutenção das práticas abusivas nas gerações em desenvolvimento e dificultando a extinção desse comportamento na sociedade. Desde os primórdios, nas primeiras sociedades formadas na Antiguidade até hoje, a mulher luta por liberdade, representatividade e respeito. O Estado pode contribuir nessa conquista ao investir em ONGs voltadas à defesa dos direitos femininos e ao mobilizar campanhas e palestras públicas em escolas, comunidades e na mídia, objetivando a exposição da problemática e o debate acerca do respeito aos direitos femininos. É importante também a criação de um projeto visando a distribuição de histórias em quadrinhos e livros nas escolas, conscientizando as crianças e jovens sobre a "igualdade de gênero" de forma interativa e divertida. Richard Wagner Caputo Neves Da teoria à prática Desde o Iluminismo, já sabemos – ou deveríamos saber – que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a persistência da violência contra a mulher no Brasil em pleno século XXI, percebe-se que esse ideal iluminista é verificado na teoria e não desejavelmente na prática. Muitos importantes passos já foram dados na tentativa de se reverter esse quadro. Entretanto, para que seja conquistada uma convivência realmente democrática, hão de ser analisadas as verdadeiras causas desse mal. Em uma primeira abordagem, é importante sinalizar que, ainda que leis como a “Maria da Penha” tenham contribuído bastante para o crescimento do número dedenúncias relacionadas à violência – física, moral, psicológica, sexual – contra a mulher, ainda se faz presente uma limitação. A questão emocional, ou seja, o medo, é uma causa que desencoraja inúmeras denúncias: muitas vezes, a suposta submissão econômica da figura feminina agrava o desconforto. Em outros casos, fora do âmbito familiar, são instrumentos da perpetuação da violência o medo de uma retaliação do agressor e a “vergonha social”, o que desestimula a busca por justiça e por direitos, peças- chave na manutenção de qualquer democracia. Em uma análise mais aprofundada, devem ser considerados fatores culturais e educacionais brasileiros. Por muito tempo, a mulher foi vista como um ser subordinado, secundário. Esse errôneo enraizamento moral se comunica com a continuidade da suposta “diminuição” da figura feminina, o que eventualmente acarreta a manutenção de práticas de violência das mais variadas naturezas. A patriarcal cultura verde-amarela, durante muitos anos, foi de encontro aos princípios do Iluminismo e da Revolução Francesa: nesse contexto, é fundamental a reforma de valores da sociedade civil. Torna-se evidente, portanto, que a persistência da violência contra a mulher no Brasil é grave e exige soluções imediatas, e não apenas um belo discurso. Ao Poder Judiciário, cabe fazer valer as leis já existentes, oriundas de inúmeros discursos democráticos. A mídia, por meio de ficções engajadas, deve abordar a questão instigando mais denúncias – cumprindo, assim, o seu importante papel social. A escola, instituição formadora de valores, junto às Ong's, deve promover palestras a pais e alunos que discutam essa situação de maneira clara e eficaz. Talvez dessa forma a violência contra a mulher se faça presente apenas em futuros livros de história e a sociedade brasileira possa transformar os ideais iluministas em prática, e não apenas em teoria. Izadora Peter Furtado A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, mulheres são vítimas dessa questão. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico cultural e o desrespeito às leis. Segundo a História, a mulher sempre foi vista como inferior e submissa ao homem. Comprova-se isso pelo fato de elas poderem exercer direitos políticos, ingressarem no mercado de trabalho e escolherem suas próprias roupas muito tempo depois do gênero oposto. Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de violência contra as mulheres, corroboram a ideia de que elas são vítimas de um legado histórico-cultural. Nesse ínterim, a cultura machista prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea, mesmo que de forma implícita, à primeira vista. Conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos são iguais perante à lei, independente de cor, raça ou gênero, sendo a isonomia salarial, aquela que prevê mesmo salário para os que desempenham mesma função, também garantida por lei. No entanto, o que se observa em diversas partes do país, é a gritante diferença entre os salários de homens e mulheres, principalmente se estas foram negras. Esse fato causa extrema decepção e constrangimento a elas, as quais sentem-se inseguras e sem ter a quem recorrer. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para solucionar a problemática. Dessa forma, é dever do Estado proteger as mulheres da violência, tanto física quanto moral, criando campanhas de combate à violência, além de impor leis mais rígidas e punições mais severas para aqueles que não as cumprem. Some-se a isso investimentos em educação, valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos mais comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo. http://g1.globo.com/educacao/enem/2015/noticia/2016/01/aluno-nota-mil-na-redacao-do-enem-tenta-fugir-da-paranoia-com-resultado.html