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MODELO DE CONCLUSÃO 
 
 1º PERÍODO = Indício de conclusão + RETOMADA DA TESE 
Torna-se evidente, portanto, que RETOMADA DA TESE + PROBLEMATIZAÇÃO. 
 2º PERÍODO = PROPOSTA(s) DE INTERVENÇÃO 
Dessa forma, a fim de atenuar tal questão, cabe ao governo FAZER algo. 
 3º PERÍODO = PROPOSTA(s) DE INTERVENÇÃO 
Ainda, a escola deveria INCLUIR/FAZER algo, haja vista que, segundo Immanuel Kant, o homem é o que a educação faz 
dele. 
 4º PERÍODO = PROPOSTA(s) DE INTERVENÇÃO 
Nesse contexto, a mídia (ou as ONGS) também poderia FAZER algo. 
 PERÍODO EXTRA = PROPOSTA(s) DE INTERVENÇÃO (EXTRA...) 
Aliado a isso, ONGs poderiam OFERECER/CRIAR/DISPONIBILIZAR/DISTRIBUIR... 
 PERÍODO EXTRA = PROPOSTA(s) DE INTERVENÇÃO (EXTRA...) 
Por fim, assiste a cada cidadão fomentar nas redes sociais ALGO ACERCA DE, com o fim de esclarecer às pessoas os 
malefícios/benefícios/... 
 5º PERÍODO = CONCLUSÃO POR PERSPECTIVA 
Assim, será possível PERSPECTIVA + RETOMADA DO TÍTULO/INTRODUÇÃO. 
 
Sugestão de conclusão para o tema PERSISTÊNCIA NA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. 
 
Torna-se evidente, portanto, que a cultura brasileira, desde tempos 
imemoriais, ainda sofre com um problema inaceitável: a permanência da 
violência contra a mulher. Dessa forma, a fim de atenuar esse mal, cabe ao 
governo a criação de aplicativos para smartphones, nos quais possa haver 
denúncia de crimes contra mulheres; assim como deve aumentar o número de 
delegacias especializadas no combate a tal prática. Ainda, cabe às escolas a 
inclusão de aulas Direito Constitucional, com o intuito de mostrar a crianças e a 
adolescentes as sanções cabíveis em lei para crimes de qualquer natureza, haja 
vista que, segundo Immanuel Kant, o homem é o que a educação faz dele. A 
mídia também poderia contribuir, incluindo em sua programação a temática 
. do feminicídio, visando a combater essa patologia social Aliado a isso, ONGs 
deveriam oferecer assessoria jurídica e psicológica a mulheres vítimas de 
 violência. Por fim, assiste a cada cidadão fomentar nas redes sociais debates 
acerca da violência de gênero, com o intuito de esclarecer às pessoas os 
Assim, serão malefícios de qualquer tipo de discriminação e machismo. 
respeitados os preceitos vigentes na Constituição Brasileira de 1988, Carta 
Magna do país. 
 
 
 
 
LEGENDA: 
- RETOMADA DE TESE 
- PROPOSTA 1 (AGENTE GOVERNO) 
- PROPOSTA 2 (AGENTE ESCOLA) 
- PROPOSTA 3 (AGENTE MÍDIA)
- PROPOSTA 4 (AGENTE ONGs)
- PROPOSTA 5 (AGENTE INDIVÍDUO) 
CONCLUSÃO POR PERSPECTIVA - 
 
 Os agentes essenciais na sua conclusão são GOVERNO e ESCOLA. Sendo assim, as propostas 
(agentes) não utilizadas podem aparecer em outras partes do seu texto, como nos parágrafos de 
argumentação. 
 A personalização da proposta, ou seja, a forma de colocação dos agentes e as ideias relacionadas 
ao tema ficam ao seu critério, logo tenha criatividade, fuja dos clichês e nunca deixe de “linkar” 
todas as suas ideias com o tema, pois isso é essencial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora, para você entender como o seu texto, a 
partir dos temas expostos acima, precisa ser feito, 
vale se atentar à estrutura de uma dissertação 
argumentativa, aquela que visa ao 
convencimento do interlocutor por meio da defesa 
de uma tese. 
 
 
 
 
 
Estrutura do pensamento argumentativo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sobre propostas de intervenção: 
 
Na dissertação argumentativa do Enem, o candidato precisa, além 
de dissertar e apresentar argumentos, defender uma ideia e justificá-la. 
É preciso, também, criar uma proposta de intervenção para o problema, 
ou seja, não basta concluir o texto, é obrigatória a apresentação de 
soluções viáveis que respeitem os direitos humanos, tópico previsto na 
matriz de referência do Exame. O grande problema é que a maioria dos 
estudantes não está habituada à dissertação argumentativa, já que, em 
muitas escolas, se aprende que toda redação deve ter começo, meio e 
fim. Para entender o que fazer, analise as ideias abaixo. 
 
Intervir significa atuar diretamente, agindo ou decidindo, e emitir, 
expor opinião. Sendo assim, na proposta de intervenção, é preciso que o 
candidato apresente soluções exequíveis para o problema. Isso quer 
dizer que não adianta criar soluções mágicas ou mirabolantes, é preciso 
que as propostas apresentadas sejam coerentes e viáveis. 
Estrutura básica da dissertação-argumentativa 
Introdução (TESE) 
Apresente o tema e o recorte que você fará dele. Evite fazer rodeios. É recomendável que a tese seja 
exposta para direcionar a leitura e mostrar sua linha de raciocínio. Lembre-se de que, na dissertação, 
seus argumentos devem ser usados para convencer quem estiver lendo. 
Desenvolvimento 
(ARGUMENTOS) 
Defenda a sua tese apresentando ideias que a justifiquem, de forma consistente, e apresente seus 
argumentos. Essa parte é importante, por isso coloque tudo da forma mais clara possível para que o 
leitor compreenda seu ponto de vista. Para deixar organizado, uma dica é reservar um parágrafo para 
cada argumento, analisando todos os aspectos que você quer abordar. 
Conclusão 
(Retomada da Tese 
+ Proposta de 
Intervenção) 
Retome a tese exposta na introdução e, logo depois, apresente propostas de intervenção práticas e 
aplicáveis socialmente, destacando os agentes responsáveis. Diferente das outras redações, no Enem é 
nessa parte que você deve propor a solução ao problema, a partir dos pontos já levantados durante sua 
redação. 
Para isso, você deverá recorrer a todo conhecimento aprendido na 
escola nas diversas disciplinas, sempre considerando a diversidade 
sociocultural. 
A proposta deve estar bem detalhada e apresentar conexão com 
os argumentos desenvolvidos ao longo do texto. Se você ficar em dúvida 
no momento de elaborá-la, responda às seguintes perguntas: 
 
O que precisa ser feito? (Proposta) 
Quem fará? (Agente) 
Como será feito? (Detalhamento) 
 
Muitos candidatos acabam utilizando fórmulas desgastadas para 
concluir o texto, como expressões do tipo “é preciso que a população se 
conscientize”, ou “é fundamental que a mudança ocorra”, entre outros 
chavões que não contribuem em nada para a elaboração da proposta de 
intervenção. É claro que a tomada de consciência é o primeiro passo 
para a solução de grandes problemas, mas insistir apenas nesse tipo de 
senso comum não levará à sonhada nota 1.000. 
 
Conclusão-modelo, com proposta avaliada com nota máxima na 
competência 5, no Enem de 2015, cujo tema foi Publicidade Infantil em 
questão no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 É fato, portanto, que governo e povo precisam caminhar 
juntos, a fim de atenuar os efeitos maléficos da publicidade 
infantil no país. À população cabe, a partir da iniciativa 
individual, fomentar nas redes sociais debates acerca desse 
assunto com o intuito de esclarecer os males da persuasão 
midiática voltada às crianças. Ainda, a partir das ONGs, poder-
se-iam desenvolver projetos com atividades infantis, nas quais 
os infantes entenderiam a existência de alternativas ao 
consumismo desmedido. Ao Poder Público, por sua vez, 
compete, a partir da mídia, utilizar propagandas na televisão que 
mostrem, sobretudo aos pais, a importância do diálogo sobre o 
orçamento familiar e administração financeira do lar. Ainda, às 
escolas, como instituições socializadoras, compete a promoção 
de debates acerca dos males do consumismo para gerações 
futuras. Dessa forma, conquistar-se-ia, de fato, uma sociedade 
em que houvesse uma evolução crítica. 
 
Quatro propostas práticas por cinco (5) agentes diferentes, com 
bastante detalhamento e seus efeitos sociais. No início da conclusão, há 
a reafirmação da TESE e, ao final do texto, uma “pincelada” de algo 
posto na introdução, a fim de mostrar total domínio da tipologia textual 
solicitada. Talvez não sejam necessárias tantas propostas em um único 
parágrafo, pois ele não deve ultrapassar sete (7) linhas. Porém,quem 
escreveu esse texto possuía bastante poder de concisão. É possível, se 
você preferir, finalizar um dos argumentos com proposta de 
intervenção, algo que, além de reforçar um argumento, também conta 
para a competência cinco (5). Agora é estudar, ler, refletir e exercitar. 
 
Neste material, foram listados diversos temas não só para você 
treinar, mas, sobretudo, para você ter contato com as diversas 
possibilidades para a prova de redação a ser realizada. Assim, leia cada 
um com calma, pense nos argumentos, nas ideias, nas propostas... 
Enfim, agora é com você. Mãos à obra! 
 
 
. PROPOSTAS DE REDAÇÃO 
. Obesidade infantil em questão no Brasil 
Direcionamento possível: O número de crianças acima do peso crianças é um indício 
de que, no futuro, haverá no Brasil uma geração de adultos doentes e insatisfeitos 
com seu próprio corpo, tendo em vista que, apesar de isso ser uma realidade 
atualmente, não parece haver, nem por parte do Governo, nem por parte da 
sociedade civil, vontade para resolver o que, talvez, seja o mal do século XXI: a 
obesidade infantil. O Brasil é o segundo país do mundo em obesidade infantil, 
perdendo, apenas, para os Estados Unidos. 
001. Mobilidade Urbana em questão no Brasil 
Direcionamento possível: A falta de infraestrutura viária das principais cidades do 
Brasil demonstra claro desrespeito político para lidar com o crescimento do país e, 
sobretudo, com o cidadão. 
002. . Parto como questão de saúde pública no Brasil 
Direcionamento possível: O Brasil é o país com o maior número de partos cesárea 
no mundo, o que evidencia um completo paradoxo: se é aconselhável tanto para a 
mulher quanto para o bebê o parto normal, por que isso não acontece no país? 
Como o direito à vida, e mais, à qualidade de vida, é algo previsto na Constituição, 
cabe a atuação do governo para resolver esse impasse, a fim de resguardar a saúde 
da mulher e, sobretudo, do bebê. 
003. . Administração de recursos hídricos em questão no Brasil 
Direcionamento possível: A água, por ser um bem essencial ao homem, necessita de 
uma gestão profissional junto a uma distribuição equânime em todo o território 
brasileiro. A administração de tal recurso, porém, esbarra em vários fatores, como a 
falta de educação do povo e a ausência de infraestrutura que atenda às demandas 
brasileiras por energia, saneamento básico e, principalmente, qualidade de vida. 
004. . Consumismo e ostentação em questão no Brasil 
Direcionamento possível: O aumento do consumo nos últimos anos trouxe consigo 
uma realidade que, até então, o brasileiro, em sua maioria, não vivia: o poder de 
compra. Porém, quando o consumismo se torna uma ideologia de vida voltada 
somente à satisfação de prazeres, a consequência é inevitável: a ostentação e a 
tentativa de ser superior pelo “ter”, e não pelo “ser”. 
005. . A realidade do deficiente físico em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Segundo o preceito da isonomia, previsto na Constituição 
Brasileira, todos são iguais perante a lei e, por isso, deve haver igualdade de 
oportunidades a todos. Todavia, isso não é o que se vê quando o assunto se relaciona 
ao espaço dos deficientes físicos na sociedade brasileira, haja vista que muitos vivem 
marginalizados em um país que se diz evoluído e tolerante com o diferente. 
 
 
 
 
 
006. . Os limites entre estética e saúde em questão no Brasil 
Direcionamento possível: A definição de limite é muito tênue e, talvez por isso, 
muitas pessoas não entendem que os padrões corporais tidos como belos só podem 
ser vistos como tal se não houver prejuízos ao bem mais precioso para qualquer ser 
humano: a sua saúde. 
007. . Os limites entre humor e bullying em questão no Brasil 
Direcionamento possível: A liberdade de expressão é prevista na Constituição 
Brasileira, porém os limites são regidos por convenções sociais que não permitem 
nenhum tipo de prejuízo físico ou psicológico a outrem, algo que, infelizmente, 
muitos não respeitam, pois o humor, que era para ter graça, parece ter se tornado em 
uma das mazelas sociais mais cruéis do século XXI: o bullying. 
008. . Os limites da liberdade de expressão em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Em seu artigo 5º, inciso IV, a Constituição Brasileira, Carta 
Magna do país, prevê a liberdade de expressão. No entanto, limites são necessários 
para que a harmonia entre entes sociais quaisquer se estabeleça de maneira plena. 
009. . Intolerância religiosa em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Na teoria, país laico e tolerante. Na prática, intolerante e 
racista. Nesse contexto, um infeliz paradoxo se apresenta à sociedade brasileira, 
pois a condição para a evolução social está na convivência harmônica entre 
cidadãos, algo que, na contemporaneidade, parece cada vez mais utópico, pois a 
intolerância à religião “estranha”, na maioria das vezes de raiz africana, é cada vez 
maior. 
010. . Saúde pública em questão no Brasil 
Direcionamento possível: A forma como a saúde pública é gerida no Brasil 
demonstra claro desrespeito à Constituição do país e ao brasileiro, haja vista que 
saúde, qualidade de vida e desenvolvimento andam juntos. 
011. . Justiça com as próprias mãos em questão no Brasil 
Direcionamento possível: A ausência do Estado e uma educação básica deficitária 
têm dado margens a um dos maiores problemas sociais da história recente do Brasil: 
a tentativa de o povo fazer, de maneira arbitrária e desregrada, justiça com as 
próprias mãos, evidenciando um conceito errôneo do que é ser justo em um país no 
qual conceitos são distorcidos a todo instante. 
012. . Impactos do altruísmo em questão no Brasil 
Direcionamento possível: O imenso abismo social existente no Brasil evidencia um 
problema prevalente no país desde tempos coloniais, a desigualdade social. Nesse 
ínterim, para atenuar tal problema, a solidariedade se torna um ato inteligente tanto 
do ponto de vista racional quanto do pessoal. 
013. . Desigualdade de gêneros em questão no Brasil 
Direcionamento possível: O princípio da isonomia, no Brasil, não parece ser uma 
prioridade social, visto que, no que tange às posições sociais de homens e mulheres, 
ainda há bastante desigualdade. Na contemporaneidade, a questão é gritante, pois o 
sexo feminino ainda não recebe o tratamento devido. 
 
014. . Gestão de resíduos urbanos em questão no Brasil 
Direcionamento possível: O aumento da produção de lixo, juntamente ao descarte 
de resíduos, é uma realidade de um mundo cada vez mais globalizado. Todavia, a 
forma como o Brasil trata tal questão, além de impactar negativamente o meio-
ambiente, ainda faz o desenvolvimento do país ser retardado de várias maneiras. 
015. . Redução da maioridade penal em questão no Brasil 
Direcionamento possível: No Brasil contemporâneo, medidas populistas e paliativas 
parecem estar na moda, no entanto, se a intenção é atenuar e/ou resolver a 
criminalidade entre jovens no país, reduzir a maioridade penal é um erro. A questão 
não está no local e nem com que faixa-etária criminosos devem pagar pelos seus 
crimes, mas sim nas condições de ressocialização e diminuição de delitos, algo que, 
por razões óbvias, não tem nada a ver com reduzir a maioridade penal, mas sim com a 
criação condições para muitos não ingressarem na vida do crime. 
016. . Violência urbana em questão no Brasil 
Direcionamento possível: O aumento da violência está diretamente ligado ao fato de 
o Brasil ser um país desigual socialmente, porém não é o único motivo. A impunidade 
e a ausência do Estado em regiões marginalizadas também faz da violência um mal 
cada vez mais latente no país. 
017. . Doação de órgãos em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Se a questão é a evolução da nação, doar órgãos deve ser 
prioridade não só para desafogar as imensas filas de transplante, mas para cuidar do 
que o brasileiro mais precisa: da saúde. 
018. . Tráfico de pessoas em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Apesar de parecer tema de novela ou filmes 
estadunidenses, o tráfico de pessoasé uma realidade no país. Ele acontece de várias 
maneiras, porém a sua principal causa é a desigualdade social e a falta de informação 
de grande parte da população, o que poderia ser resolvido facilmente com 
informação e fiscalização do Estado. 
019. . Tráfico de drogas em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Não se pode prever crescimento para um país que não 
consegue (ou não quer) cuidar do que entra e sai do Brasil. É sabido que existem 
várias rotas para que drogas cheguem ao país, no entanto a oferta continua 
aumentando, o que faz essa questão ser não só crime, mas também uma ameaça à 
qualidade de vida do brasileiro. 
020. . Os impactos do desperdício de alimentos em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Qualquer tipo de desperdício é um erro, mas o de 
alimentos, talvez, seja o maior deles. Os prejuízos econômicos e sociais do descarte 
desnecessário e, muitas vezes, desregrado de alimentos retira possibilidades de 
ganhos financeiros ao país e de melhora das condições de vida de muitas pessoas. 
 
 
 
 
021. . Relação entre tecnologia e sedentarismo em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Não se poderia esperar que a internet, ferramenta 
revolucionária, traria consigo uma consequência danosa ao ser humano: o 
sedentarismo. Já que, pela internet, geralmente se faz de tudo, seria difícil esperar 
que um povo tão inerte e desinformado se importaria com a sua própria saúde. 
022. . Implicações do desmatamento em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Apesar de o Brasil ter uma das maiores e ricas faunas do 
mundo, a forma como a sua degradação, nos últimos anos, tem acontecido deveria 
ser um alerta sobre os prejuízos que isso trará ao país a médio e a longo prazo. 
023. . Trabalho escravo em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Embora, oficialmente, a escravidão tenha acabado em 
1888, no Brasil, as relações de trabalho e exploração parecem, ainda, permanecer em 
algumas regiões do país. Por não haver a percepção exata do que seja exploração, 
muitos brasileiros são persuadidos e, de certa forma, forçados à submissão cruel de 
pseudo-senhores de engenhos, mas em pleno século XXI. 
024. . Gravidez na adolescência em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Tudo o que é feito fora de hora e sem planejamento tende 
a trazer problemas, algo que é evidenciado claramente no aumento dos casos de 
gravidez entre jovens brasileiras, evidenciando um problema de ordem social sem 
precedentes no país. 
025. . Inclusão digital em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Em um mundo cada vez mais globalizado e conectado, 
inclusão digital e desenvolvimento social precisam estar alinhados. No Brasil, porém, 
a acessibilidade à tecnologia ainda é deficiente, o que atrasa as possibilidades de 
crescimento tanto do país quanto dos brasileiros. 
026. . Educação a distância e nível superior em questão no Brasil 
Direcionamento possível: O Brasil possui uma das menores taxas de trabalhadores 
com nível superior no mundo, algo que a educação a distância poderia atenuar, além 
de poder levar conhecimento e educação de qualidade aos que, por várias razões, 
ainda não têm acesso. 
027. . Alimentação irregular e obesidade em questão no Brasil 
Direcionamento possível: A obesidade é uma espécie de vírus social que parece se 
alastrar pelo mundo neste século. No Brasil, o problema é ainda maior, haja vista que, 
sobretudo entre a população mais pobre, o aumento de peso vem crescendo cada vez 
mais. 
028. . Racismo em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Preto. Branco. Amarelo. Cores, simplesmente cores. Na 
verdade, só existe uma raça, a humana, e somente isso já deveria motivo para que a 
segregação social existente no Brasil fosse apenas uma mácula do passado, não uma 
marca do presente. 
 
 
 
. Armamento civil em questão no Brasil 
029. Direcionamento possível: A Constituição Brasileira prevê punição a quaisquer grupos 
paramilitares formados em prol de interesses não legais ou não instituídos pelo 
Estado. Porém, no Brasil, a sensação de que cada um é senhor de suas próprias ações 
cria problemas sem precedentes em uma sociedade cada vez mais armada da 
intolerância e da ignorância. 
030. . Relações de trabalho em questão no Brasil 
Direcionamento possível: O capitalismo se diz o sistema que premia a meritocracia, 
porém, na prática, o que se vê é a exploração cada vez maior do trabalhador 
brasileiro que se submete, muitas vezes por falta de escolha, a situações deploráveis e 
insalubres de trabalho. 
031. . Papel do professor em questão no Brasil 
Direcionamento possível: No Japão, o único que não precisa se curvar ante o 
imperador é o professor, e isso, talvez, explique o porquê de o japonês ser mais 
educado e instruído que o brasileiro. Em qualquer sociedade que preze o crescimento, 
o professor precisa ter um papel de destaque, junto a condições de trabalho que faça 
mais pessoas quererem seguir tal carreira. 
032. . Manifestações populares em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Manifestar-se, no Brasil, é previsto na Constituição, logo 
deve ser uma prática recorrente dos brasileiros. Sair da inércia social é a única forma 
de haver melhora no país, porque a democracia, para ser plena, depende da 
participação do povo, o qual precisa, de fato, apropriar-se do poder que lhe é 
conferido pela Carta Magna brasileira. 
033. . Aumento do consumo de álcool entre os jovens em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Fisiologicamente, o consumo de álcool entre jovens é um 
problema grave, e que deixará sequelas por toda a sua vida. Socialmente, o problema 
é ainda maior, haja vista os acidentes de trânsito e violência decorrentes da bebida. 
Na verdade, por ser uma droga, mesmo sendo lícita, deveria ser regulada da mesma 
forma que tabaco: proibição da propaganda e rigor na fiscalização na venda de 
bebidas alcoólicas. 
034. . Aumento de animais domésticos em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Uma recente pesquisa indicou que, no Brasil, existem mais 
animais domésticos que crianças nos lares brasileiros, algo curioso. Talvez por 
comodidade, talvez por modismo, a realidade é que as pessoas parecem se relacionar 
de maneira diferente no século XXI, e os “animaizinhos” talvez sejam os únicos seres 
que consigam lidar com as subjetividades de humanos cada vez mais individualistas e 
egocêntricos. 
035. . Regulamentação do trabalho doméstico em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Apesar dos problemas sociais, regulamentar o trabalho 
doméstico no Brasil é um avanço, pois corrige um dos graves erros da sociedade 
brasileira: não privilegiar a importância de uma área profissional que, em muitos 
casos, infelizmente, beira à exploração. 
 
036. . Ativismo nas redes sociais em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Após a Primavera Árabe, movimento político que teve, nas 
redes sociais, a sua personificação, o mundo passou a entender o poder que tal 
ferramenta possui. Em função de o Brasil ser um dos países com o maior número de 
jovens conectados à internet, o ativismo digital passa a ser uma alternativa viável na 
luta por direitos e melhores condições de vida. 
037. . A questão do índio no Brasil 
Direcionamento possível: Não ferir os direitos humanos consiste no tratamento 
igualitário, inclusive, ao que é diferente. No Brasil, porém, a marginalização imposta 
ao indígena se torna um grave problema, pois os direitos concedidos ao índio devem 
ser similares aos do brasileiro “normal” por razões humanitárias não só 
humanitárias, mas sociais e econômicas. 
038. . Papel da polícia em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Policiar e resguardar a ordem social são tarefa do Estado e, 
para isso, a polícia foi criada. No entanto, as péssimas condições de trabalho da 
maioria dos policiais brasileiros junto à falta de investimentos suficientes em 
segurança cria um abismo enorme entre os interesses do povo e a praticificação dos 
deveres estatais. 
039. . Papel do idoso em questão no Brasil 
Direcionamentopossível: O aumento na expectativa de vida da população brasileira 
trouxe consigo novas demandas e, por isso, lidar com tal realidade se torna condição 
para a evolução do país, não deixando de lado o que deve ser mais importante: o 
respeito ao idoso. 
040. . Esporte como ferramenta de inclusão social em questão no Brasil 
Direcionamento possível: As imensas desigualdades sociais do Brasil podem ser 
atenuadas com políticas voltadas ao esporte, pois, além de contribuir para a 
interação social, também é importante para dar, sobretudo a jovens, oportunidades e 
alternativas de vida melhores. 
041. . Papel da imprensa em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Em uma democracia, o papel da imprensa é de suma 
importância na medida em que, por ser dela a responsabilidade de informar a 
população, pode contribuir para uma sociedade justa e mais instruída. 
042. . Pirataria digital em questão no Brasil 
Direcionamento possível: A disseminação da cultura no Brasil, por vários fatores, 
está em constante queda, e um dos fatores para a ocorrência desse fenômeno está no 
crescimento exponencial da pirataria digital, algo que, além de fazer menos pessoas 
adquirirem livros, cds e filmes, por exemplo, também cria um mercado paralelo que 
prejudica, sobretudo, a obtenção de impostos por parte do governo, junto à retração 
dos investimentos vindos de produtoras, estúdios, emissoras e afins. 
 
 
 
 
043. . Pornografia digital em questão no Brasil 
Direcionamento possível: De um lado, meio de interação e disseminação de 
conhecimento. De outro, um meio fácil e rápido para se obter pornografia. A internet, 
por incrível que pareça, apresenta mazelas cruéis à vida, principalmente de crianças e 
jovens. Por estarem em fase de formação tanto corpórea quanto de caráter e 
personalidade, crianças e adolescentes se veem cada vez mais influenciados pela 
imensa oferta e velocidade com que a sexualidade provinda da internet se apresenta 
em suas vidas. 
044. . Educação como fator de mobilidade social em questão no Brasil 
Direcionamento possível: A verdadeira mobilidade social é aquela que acontece por 
meio da educação, pois ela é a única forma de criar cidadãos conscientes de seus 
direitos e deveres, preparados para os desafios da vida, algo que, no Brasil, ainda 
parece uma utopia. 
045. . Os efeitos de substâncias estimulantes em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Potencializar rendimento, abreviar o tempo, chegar à 
felicidade sem muito esforço; tudo isso está ligado diretamente ao hedonismo 
caraterístico do homem contemporâneo, que vê, em substâncias prejudiciais ao 
próprio corpo, uma forma de felicidade distorcida pelos efeitos “milagrosos” de 
anabolizantes, por exemplo. 
046. . Efeitos do Marco Civil da Internet em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Regular a sociedade civil na internet é de suma 
importância para um país saudável, haja vista que, apesar de o mundo cibernético 
ser uma nova realidade, não pode ser considerado um mundo paralelo, em que 
padrões comportamentais se estabelecem de forma arbitrária e sem regulação. 
047. . Geração smartphone e seus reflexos sociais em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Talvez não se possam medir os impactos que os 
smatphones exercem na vida desta geração, porém o jovem brasileiro já não é o 
mesmo. Os celulares, hoje, parecem ser condição “sine qua non” para a obtenção de 
felicidade por meio de uma interação que nem sempre é benéfica. 
048. . Produção cultural nacional em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Durante a Ditadura Militar, vários movimentos culturais 
tentavam mostrar que, apesar da censura vigente à época, o que era feito em terras 
brasileiras representavam o fazer popular de maneira expressiva e autêntica. Hoje, 
passados vários anos, é possível perceber uma verdade invasão de uma indústria 
cultural e alienante, que uniformiza padrões e comportamentos por meio da 
globalização de conceitos e tendências. Isso tem feito países como o Brasil, em que o 
povo não possui senso crítico, perder a sua própria identidade. 
 
 
 
 
 
 
049. . Violência contra a criança em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Durante o Romantismo brasileiro, iniciado em 1836, a 
criança era idealizada e protegida por uma sociedade que a entendia como um bem 
precioso. Hoje, porém, essa visão parece estar de vez no passado, haja vista a 
exploração pela qual passam crianças de todas as idades em várias regiões do país, o 
que evidencia um claro desrespeito ao ECA e ao futuro do Brasil, os infantes. 
050. . Os desafios da sexualidade na adolescência em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Lidar com a iniciação sexual cada mais cedo dos jovens 
brasileiros é uma realidade, porém os efeitos disso podem ser catastróficos a curto 
prazo, pois pulam-se etapas em prol de prazeres efêmeros de brasileiros, ainda, em 
formação. 
. Influência dos games na vida dos jovens em questão no Brasil 
051. Direcionamento possível: Uma nova realidade vivida por jovens nos últimos 20 anos 
parece ser cada vez mais forte no Brasil: a influência de jogos eletrônicos na vida do 
brasileiro. A questão, porém, vai até que ponto caracteres são moldados a partir do 
que se vivencia nos diversos games oferecidos ao povo, algo que, por razões óbvias, 
pode trazer problemas a gerações futuras. 
052. . Papel da mulher na sociedade em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Após anos de luta, a mulher tem começado a ganhar 
espaço socialmente no Brasil, contudo os contrastes entre as condições oferecidas ao 
sexo feminino ainda são gritantes se comparadas à condição de vida dos homens 
brasileiros. 
053. . Papel da internet na difusão de valores em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Apesar de a internet ser, para muitos, um ambiente 
perigoso e hostil, também pode ser uma forma de disseminação de valores e de 
conceitos, algo que deveria ser explorado, haja vista o potencial de alcance as redes 
sociais, por exemplo, possuem no mundo atual. 
054. . Direitos humanos em questão no Brasil 
Direcionamento possível: Não se pode cobrar do brasileiro “comum” conhecimento 
dos seus direitos se isso não parece ser de interesse das elites. As liberdades básicas 
de qualquer cidadão são previstas e defendidas por constituições diversas pelo 
mundo, inclusive pela ONU, porém, no Brasil, questões liberdade religiosa, de gênero 
e de opinião ainda são tabus de uma sociedade que diz ser evoluída. 
055. . Automedicação em questão no Brasil 
Direcionamento possível: No século XXI, um novo fenômeno se torna cada vez mais 
forte: a automedicação, sobretudo com a pseudo-contribuição da internet. Logo, tal 
questão precisa de atenção, haja vista que as consequências dessa ação podem ser 
muito prejudiciais à vida do brasileiro. 
 
 
 
 
 
056. . Trotes em universidades em questão no Brasil 
Direcionamento possível: O que era para ser uma diversão ou uma espécie de ritual 
de passagem, passou a tomar contornos problemáticos nos últimos anos, sobretudo 
pelos requintes de crueldade com os quais os trotes universitários têm sido feitos. 
Diante disso, lidar com esse problema se torna imperativo, pois limites devem existir 
para quaisquer ações do ser humano, seja pela razão, pois, diferentemente do 
pensamento de Maquiavel, os fins não justificam os meios. 
057. . Sustentabilidade e qualidade de vida em questão no Brasil 
058. . Anonimato na internet e seus reflexos sociais em questão no Brasil 
059. . Relevância da língua portuguesa em questão no Brasil 
060. . Participação política em questão no Brasil 
061. . Novos conceitos de família em questão no Brasil 
062. . Impactos de festas populares em questão no Brasil 
063. . Políticas de adoção de crianças em questão no Brasil 
064. . Adoção de animais em questão no Brasil 
065. . Analfabetismo funcional em questão no Brasil 
066. . Ética na esfera política em questão no Brasil 
067. . Violência contra o professor em questão no Brasil 
068. . Ciberbullying e seus impactos sociais em questãono Brasil 
069. . Economia verde em questão no Brasil 
070. . A comissão da verdade e seus impactos sociais em questão no Brasil 
071. . Legalização das drogas em questão no Brasil 
072. . Concentração de renda em questão no Brasil 
073. . Bullying na escola em questão no Brasil 
074. . Reforma agrária em questão no Brasil 
075. . Evasão escolar em questão no Brasil 
076. . Depressão em questão no Brasil 
077. . Homofobia e direitos dos homossexuais em questão no Brasil 
078. . Novo Código Florestal e seus impactos em questão no Brasil 
079. . Lei da Ficha Limpa em questão no Brasil 
080. . Testes científicos em animais em questão no Brasil 
081. . Violência no esporte em questão no Brasil 
082. . Cotas universitárias em questão no Brasil 
083. . Individualismo juvenil em questão no Brasil 
084. . Contrabando de armas em questão no Brasil 
085. . Diálogo entre ciência e sociedade em questão no Brasil 
086. . Novos modelos de educação em questão no Brasil 
087. . Formação universitária e mercado de trabalho em questão no Brasil 
088. . Obsolescência programada em questão no Brasil 
089. . Desigualdade étnica em questão no Brasil 
090. . O conceito de justiça em questão no Brasil 
091. . Efeitos do programa Mais Médicos em questão no Brasil 
092. . Produção industrial em questão no Brasil 
093. . Ações afirmativas em questão no Brasil 
094. . Os efeitos do aumento de casos de dengue em questão no Brasil 
095. . Legado das Olimpíadas de 2016 em questão no Brasil 
096. . A lei da terceirização e seus impactos sociais em questão no Brasil 
097. . Gestão energética nacional em questão no Brasil 
098. . Relevância da meia-entrada para eventos culturais em questão no Brasil 
099. . A polêmica das biografias em questão no Brasil: autores e personagens em 
conflito 
100. . Feminicídio e violência contra a mulher 
101. . Aids em questão no Brasil 
102. . A saga dos refugiados em questão no Brasil 
103. . Crise política em questão no Brasil 
104. . Relações interpessoais em questão no Brasil 
105. . Previdência social em questão no Brasil 
106. . Alimentos orgânicos versus transgênicos em questão no Brasil 
107. . Falta de privacidade na internet em questão no Brasil 
108. . Ocupações irregulares de terras em questão no Brasil 
109. Reforma psiquiátrica no Brasil e seus efeitos sociais 
110. Música popular em questão no Brasil 
111. Impactos da arte no Brasil contemporâneo 
112. Respeito e diversidade de gênero em questão no Brasil 
113. Preservação da natureza como forma de preservação da qualidade de vida 
114. A questão do índio no Brasil atual 
115. Racismo Religioso em questão no Brasil 
116. As raízes da corrupção no Brasil 
117. Os desafios do agronegócio no Brasil 
118. Amazônia azul e sua importância para o Brasil 
119. Os desafios da representatividade política no Brasil 
120. Cultura do assédio à mulher em questão no Brasil 
121. Consumo de carne e suas implicações para o cidadão brasileiro 
122. Uso do cigarro e seus prejuízos à saúde 
123. Poluição Marinha em questão no Brasil 
124. Tortura em questão no Brasil 
125. Animais e entretenimento: problemas ou diversão? 
126. Alimentos transgênicos em questão no Brasil 
127. Células-tronco em questão no Brasil 
128. O papel das tecnologias digitais no contexto escolar 
129. O prejuízo social da carência de professores no Brasil 
130. Saúde mental: condição para uma melhor qualidade de vida 
131. Saúde no Brasil: garantia de acesso universal e igualitário a todos? 
132. Saúde mental: condição para o bem-estar do indivíduo 
133. A relação entre trabalho e bem-estar do indivíduo 
134. A coisificação e suas implicações nos direitos civis e sociais 
135. A relação entre obsolescência programada, consumismo e sustentabilidade 
ambiental 
136. O direito às manifestações populares e suas implicações no crescimento de uma 
nação 
137. Busca pela felicidade: um direito de todo ser humano 
138. Sistema penitenciário brasileiro: punição e ressocialização 
139. Os desafios de garantir água de qualidade nos meios rural e urbanos do Brasil 
140. Combate à caça predatória e à venda ilegal de animais no Brasil: uma 
responsabilidade do Poder Público e da sociedade 
141. O indígena brasileiro e a sua luta por cidadania hoje 
142. A condição do idoso no Brasil contemporâneo 
143. Imprensa alternativa no Brasil: os desafios da democratização da informação 
144. O compromisso social da atividade profissional 
145. O uso de aparelhos eletrônicos e suas implicações na vida da criança 
146. Dignidade da empregada doméstica: um direito ainda em conquista 
147. O folclore e a manutenção da identidade do povo brasileiro 
148. A reinserção do ex-detento brasileiro no mercado de trabalho 
149. O homem ante o desafio da paz 
150. Importância da leitura para a construção identitária do povo brasileiro 
151. Norma culta X Variações linguísticas: qual deve ser a posição da escola? 
152. Políticas de adoção em questão no Brasil 
153. Novos conceitos de família em questão no Brasil 
154. Favela e cidades – reflexos da desigualdade social no Brasil 
155. Viver em redes no século XXI: os limites entre o público e o privado 
156. A mulher na política nacional 
157. Liberdade X Censura: qual deve ser a postura do governo em relação à 
programação das tevês abertas no Brasil? 
158. Efeitos da globalização na cultura brasileira 
159. Imagem do brasileiro no exterior 
160. Papel do Brasil em missões humanitárias pelo mundo 
161. Consumismo infantil em questão no Brasil 
162. Papel da comissão da verdade na construção de uma sociedade mais consciente 
163. O problema da maternidade precoce no Brasil 
164. As consequências do aumento de casos de microcefalia no Brasil 
165. Tabagismo no século XXI 
166. A questão da depressão e seus impactos na sociedade 
167. Aumento de suicídios em questão no Brasil 
168. Impactos de jogos cibernéticos na vida do jovem brasileiro 
169. A deficiente educação financeira em questão no Brasil 
170. Ciberativismo: ferramenta de protesto ou falso ativismo? 
171. Uso do celular em sala de aula: ferramenta de aprendizagem ou distração? 
172. O ensino de história e cultura africana no Brasil: conquistas e desafios 
173. A cultura do estupro em questão no Brasil 
174. Projeto “Escola sem partido” e os rumos da educação 
175. Democratização da cultura em questão no Brasil 
176. Democratização da informação no Brasil 
177. As consequências da superexposição na internet 
178. Tatuagem: modismo ou formação de identidade 
179. Impactos ambientais do desastre de Mariana 
180. Políticas públicas de incentivo ao nível superior no Brasil 
181. Educação como forma de mobilidade social 
182. Legalização das drogas em questão no Brasil 
183. Papel do Brasil na crise dos refugiados: entre a humanidade, a xenofobia e a 
economia 
184. Testes científicos em animais no Brasil atual 
185. Geração smartphone em questão no Brasil 
186. Humanização no atendimento de saúde no Brasil 
187. “Camarotização” da sociedade brasileira no século XXI 
188. Os limites entre ética e corrupção 
189. Os limites entre justiça e vingança 
190. Papel do Estado na construção de uma sociedade mais justa 
 
 
Temas divididos por 
EIXO TEMÁTICO 
 
MEIO AMBIENTE 
 Alienação, consumismo e sustentabilidade 
 Empreender em prol do social 
 Garantia de energia sustentável a todos no Brasil 
 Gestão hídrica no Brasil - corresponsabilidade e cidadania 
 Lei da Política Nacional dos Resíduos para a sustentabilidade - implicações e desafios 
 Lixo - questão de cidadania e responsabilidade social 
 O lixo no Brasil - uma questão de responsabilidade 
 O papel do Estado e da sociedade na busca pelo equilíbrio entre homem e natureza 
 Os desafios impostos pela cultura do desperdício 
 Os entraves para a captação de energia renovável no Brasil 
 Sustentabilidade ambiental e geração de empregos 
 
 
 
DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL 
 A desigualdade social - entrave para o pleno desenvolvimento brasileiro 
 A garantia do direito das minorias para a construção da democracia brasileira 
 As implicações trazidaspelo racismo na sociedade brasileira 
 O ensino da cultura africana nas escolas para a maior valorização do negro no 
Brasil 
 O ensino das variações linguísticas no Brasil 
 O Estado Laico e a liberdade religiosa 
 O perfil social do tráfico de drogas no Brasil do século XXI 
 Os desafios enfrentados pela escola diante das variações linguísticas 
 Planejamento familiar - medida necessária ao desenvolvimento socioeconômico 
 Preconceito e discriminação na escola brasileira de hoje 
 Racismo no Brasil - um problema cultural e político 
 Respeito à igualdade no Brasil - valor ainda em construção 
 Tolerância religiosa e respeito à dignidade humana 
 
 
DIREITOS HUMANOS 
 A responsabilidade do Estado e da sociedade no combate ao tráfico de pessoas 
 Brasil - o Estado Laico e a Liberdade Religiosa 
 Combate ao tráfico de pessoas - uma luta em busca da dignidade humana 
 Crianças de rua - ainda uma dura realidade 
 Estado de insegurança - prejuízo para a liberdade do cidadão 
 Fome - um desafio ainda existente no Brasil 
 Garantia dos direitos do menor abandonado - dever de todos 
 Laicidade e garantia dos direitos individuais 
 Lei Maria da Penha - conquistas e entraves no combate à violência contra a mulher 
 O salário mínimo como instrumento concretizador da dignidade da classe 
trabalhadora 
 O trabalho como fator de promoção da dignidade humana 
 Os desafios dos novos arranjos familiares no Brasil 
 Os impactos trazidos pelo no fluxo de refugiados 
 Terrorismo e segurança coletiva no século XXI - desafio aos direitos humanos 
 Tolerância religiosa e respeito à dignidade humana 
 Trabalho escravo - ainda um desafio à sociedade brasileira 
 
 
 
 
CIDADANIA 
 A ação social da imprensa em uma sociedade democrática 
 A desigualdade social e sua relação com o caos urbano 
 A força da livre opinião no aperfeiçoamento da democracia 
 A garantia dos direitos das minorias para a construção da democracia brasileira 
 A importância da democratização da arte e da cultura no Brasil 
 A importância das ciências humanas para o desenvolvimento brasileiro 
 A importância de se formarem bons leitores e escritores no Brasil de hoje 
 A leitura e a escrita - bases para um cidadão consciente no século XXI 
 A responsabilidade do Estado e da sociedade no combate ao tráfico de pessoas 
 Adoção - os desafios que implicam esse ato 
 Agricultura familiar no Brasil - grandes resultados; múltiplos desafios 
 Animais de rua - uma questão de solidariedade e saúde pública 
 As implicações trazidas pelo racismo na sociedade brasileira 
 Automedicação no Brasil - uma questão de educação, cultura e saúde pública 
 Crianças de rua no Brasil - ainda uma dura realidade 
 Culto ao corpo X saúde - os limites dessa relação nas sociedades contemporêneas 
 Desafios de se garantir a segurança alimentar no Brasil 
 Educação a distância e os desafios à democratização do ensino no Brasil de hoje 
 Empreendedorismo e inclusão social no Brasil 
 Empreender em prol do social 
 Enchentes - possíveis soluções para esse problema 
 Estado de insegurança - prejuízo para a liberdade do cidadão 
 Evitar os grandes prejuízos das enchentes - um desafio do Poder Público e da 
sociedade brasileira 
 Financiamento público de campanha eleitoral no Brasil - fortalecimento X 
enfraquecimento da democracia 
 Fome - um desafio ainda existente no Brasil 
 Garantia dos direitos do menor abandonado - dever de todos 
 Gestão hídrica - corresponsabilidade e cidadania 
 Importância de o cidadão brasileiro conhecer a estrutura política do seu país 
 Inclusão social por meio do esporte no Brasil de hoje 
 Internet e suas possibilidades 
 Lei da Ficha Limpa - conquista que implica desafios 
 Lei da Política Nacional dos resíduos sólidos para a sustentabilidade - implicações e 
desafios 
 Lei Maria da Penha - conquistas e entraves no combate à violência contra a mulher 
no Brasil 
 Leitura - o ajuste social promovido, no indivíduo, pelo ciclo da leitura e da escrita 
 Linguagem e sociedade - o papel vital da leitura e da escrita nos dias de hoje 
 O analfabetismo funcional no Brasil e suas consequências ao desenvolvimento do 
país 
 O cidadão como agente transformador numa sociedade democrática 
 O cidadão e o direito de greve no Brasil 
 O desafio de aprimorar a participação popular na democracia brasileira 
 O jovem e sua participação em manifestações políticas e sociais 
 O menor em conflito com a lei no Brasil 
 O papel da família e da escola no combate à obesidade infantil 
 O perfil dinâmico da agricultura no século XXI e a contribuição socioeconômica do 
Brasil neste campo 
 O perfil social do tráfico de drogas no Brasil do século XXI 
 O Poder Público do Estado Brasileiro na repressão e no combate às drogas 
 O salário mínimo como instrumento concretizador da dignidade da classe 
trabalhadora 
 O uso de bicicletas nas grandes cidades do Brasil 
 O voto na construção de uma sociedade democrática 
 Obesidade infantil - um desafio à família e ao Estado 
 Ocupações públicas irregulares - uma questão social e política 
 Os desafios da juventude brasileira do século XXI 
 Os desafios de um consumo consciente em uma sociedade consumista 
 Os desafios impostos pela cultura do desperdício 
 Penas alternativas e inclusão social 
 Prevenção da gravidez na adolescência - uma questão de educação e de saúde 
 Propriedade intelectual e sua relação com os direitos do cidadão 
 Respeito à igualdade no Brasil - valor ainda em construção 
 SUS - uma conquista da democracia 
 Trabalho Voluntário - benefício social e individual 
 Violência contra a mulher no Brasil - o papel do Poder Público e da sociedade 
 Desmilitarização da Polícia Militar em questão no Brasil 
 Reforma Agrária em questão no Brasil 
 Papel da Cultura Africana em questão no Brasil 
 Parques e Praças: a importância dos espaços verdes nas grandes cidades brasileiras 
 Necessidade de combate à homofobia no Brasil 
 Internet e sua influência social no Brasil 
 Televisão como instrumento de educação e cidadania 
 Juventude brasileira e o consumo de álcool 
 Lixo: fonte de oportunidades 
 O papel da população no combate ao mosquito Aedes Aegypti 
 Responsabilidade social diante de grandes tragédias ambientais 
 Ocupações de escolas e movimentos estudantis no Brasil Contemporâneo 
 Economia verde em questão no Brasil 
 A prática do bullying nas escolas 
 O embate entre o Poder Público e interesses privados diante de grandes problemas 
ambientais 
 Preservação ambiental X Crescimento Econômico: como equilibrar essa equação? 
 A luta pela vida e o uso de medicações controversas, como a pílula do câncer 
 As drogas na vida e no esporte: como fortalecer a juventude e combater o vício? 
 Dopping no esporte: como resolver esse problema social? 
 
DIVERSOS 
 A epidemia de aids no Brasil de hoje 
 A importância do combate à obesidade no Brasil 
 Entre a precaução e a cura - a importância da medicina preventiva nos dias atuais 
 ESPORTE E INCLUSÃO - A importância da prática esportiva para pessoas com 
deficiência 
 ESPORTE E INCLUSÃO - Educação e esporte - poderosas informações de inclusão 
social 
 ESPORTE E INCLUSÃO - Lições que a Copa do Mundo e as Olimpíadas 
 ÉTICA - a desinformação e a deformação da sociedade 
 ÉTICA - o aborto e a ética médica 
 ÉTICA - o estupro e a culpabilização da mídia 
 MEIO AMBIENTE - A necessidade de uma educação para a sustentabilidade 
 MEIO AMBIENTE - Água, um bem finito 
 MEIO AMBIENTE - Alienação, consumismo e sustentabilidade 
 O culto exacerbado à beleza nas sociedades contemporâneas 
 O indivíduo como maior responsável pelo seu próprio futuro 
 ORIENTAÇÃO SEXUAL - Homofobia - intolerância que mata 
 ORIENTAÇÃO SEXUAL - Identidade de gênero - um diálogo necessário 
 ORIENTAÇÃO SEXUAL - O conservadorismo como entrave para a conquista da 
igualdade de gêneros 
 Os avanços científicos e o desenvolvimento social no Brasil 
 RESPEITO ÀS DIFERENÇAS - Os porquês de o pobre incomodar tanto 
 RESPEITO ÀS DIFERENÇAS - Preconceito Linguístico no Brasil 
 RESPEITO ÀS DIFERENÇAS- Racismo no Brasil - uma mácula secular 
 SAÚDE - A cultura do consumo exagerado do álcool 
 SAÚDE - A má qualidade do serviço público no Brasil 
 SAÚDE - a urgência de se pensar sobre a saúde mental no Brasil 
 
 
 
***********************************FRASES-START 
Neste momento, alguns fragmentos de redações bem feitas foram retirados para mostrar a você algumas possibilidades de 
início de textos, bem como formas de iniciá-lo. Porém, é preciso salientar que qualquer tipo de “caveirão” é prejudicial ao texto, haja 
vista que é preciso haver traços de autoria na sua redação. 
 
ESTRUTURAS... 
- Ao se analisar a sociedade contemporânea, torna-se nítido que.................................................................. 
- É conhecimento partilhado que................................, sobretudo em função de........................................... 
- Não raro, toma-se conhecimento, por meio de........., que........................................................................... 
- Apesar de muitos acreditarem que............................., a realidade........................................................................ 
- Talvez seja difícil dizer o motivo por que muitas pessoas.............., porém a contemporaneidade tem mostrado que.............. 
- No século, em meados de.........., percebiam-se questões como........................... Hoje, porém, ................................ 
- A contemporaneidade tem mostrado que......................., embora seja.................................................................... 
- Em consequência das inúmeras transformações por que tem passado a humanidade, questões como.... têm sido bastante 
recorrentes.............. 
- Em meio a tantas questões urgentes no Brasil, a(o) ........... surge como.........., haja vista que.......................................... 
- Por se tratar de um assunto relativamente recente e complexo, a(o)........................................................... 
- Classificado como país emergente, o Brasil tem passado por grandes transformações, porém um problema ainda permanece 
como algo endêmico no país:........................ 
- Classificado como país emergente, o Brasil tem passado por grandes desafios em busca de um desenvolvimento social e 
econômico, porém uma questão tende a dificultar tal evolução: .............................................. 
- Em meio a tantas questões urgentes no Brasil, a(o) ......... surge como.........., haja vista que.................................... 
- Por se tratar de um assunto relativamente recente e complexo, a(o)........................................................... 
- Classificado como país emergente, o Brasil tem passado por grandes transformações, porém um problema ainda permanece 
como algo endêmico no país:........................ 
- Classificado como país emergente, o Brasil tem passado por grandes desafios em busca de um desenvolvimento social e 
econômico, porém uma questão tende a dificultar tal evolução: .............................................. 
- Na primeira metade do século ........, o homem tinha como desafio.............. Na atualidade, parece que problemas como ....... são 
capazes de, ainda, despertar medo quanto ao que futuro reserva à humanidade. 
- Sempre se diz que .......... Essa ideia, tão difundida e aceita na contemporaneidade, parece ............. Por outro lado, o que se vê, 
pelo contrário, é..........., algo que prova o quanto....... 
- Para se analisar a(....) TESE........., é preciso admitir que....................... Ainda, questões como ......... Criam uma ...................... 
Desse modo, entender as consequências se torna imperativo, haja vista que........... 
- À problemática da..... nunca foi dada a devida importância. Governantes, sociedade civil, ONGs: todos alheios a questões 
essenciais como............ 
- Bastante comum em algumas sociedades, a...... vem se tornando uma realidade........... 
- Ao contrário do que muitos acreditam, a(o)............................... 
- Muitos já entenderam que.......... é ........ O que muitos ainda não conseguiram explicar é o fato de..........., algo cada vez mais 
recorrente no Brasil atual. 
- No Brasil, é conhecimento partilhado que.................... 
 
[...] 
 
 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÃO SINTÁTICO-SEMÂNTICA 
 
Como organizar o seu texto... 
 Por onde começar? 
1. Informe-se sobre o assunto, pesquise na internet mesmo, leia notícias e artigos de jornalistas renomados a 
respeito do assunto; 
2. Comece se posicionando, escolha um posicionamento que facilite a argumentação, mesmo o texto sendo de sua 
autoria, ele não precisa apresentar ideias e opiniões pessoais; 
3. Busque argumentos de outros, utilize ideias e opiniões de outras pessoas para a argumentação, não há nenhum 
problema nisso, desde que sejam opiniões de especialistas, de profissionais renomados; 
4. Cite a fonte dessas informações, mesmo que sejam retiradas de sites e busque sites confiáveis; 
5. Apresente mais de um argumento, o ideal é que sejam apresentados 2 ou 3 argumentos, pois é no 
desenvolvimento que o autor vai mostrar que conhece/domina o tema; 
6. Conclua o seu texto com algum conectivo ou expressão que indique conclusão (“Dessa forma”, “Assim”, “Pode-
se concluir”, “Então”, etc.); 
7. O texto não pode, de maneira nenhuma, ser escrito de maneira subjetiva, não se deve usar marcas de 
pessoalidade como pronomes ou verbos em primeira pessoa; 
8. Respeite as margens do texto e o número máximo de linhas; 
9. Escreva o texto de forma legível, em caso de erro, apenas risque com um traço simples a palavra, o trecho ou o 
sinal gráfico e escreva o respectivo substituto; 
10. Seja claro e objetivo, sem fazer rodeios, indo direto ao assunto, evitando parágrafos muito longos, se for 
preciso, releia o parágrafo e retire informações desnecessárias. 
 
A arte de argumentar 
Imagine-se um advogado defendendo um cliente. É óbvio que, para ganhar a causa, são necessários argumentos 
fortes, contundentes e bem articulados, pois somente assim será possível convencer e persuadir o interlocutor. Essa 
metáfora indica bem o que deve ser feito para você conseguir fazer uma boa redação: defender a sua tese, ou seja, 
provar que o seu ponto de vista é coerente com o tema e que ele é passível de uma aceitação genérica. 
Para isso, antes de tudo, veremos formas de ajudá-lo a articular as suas ideias, já que, além de ajudar no 
entendimento do texto, também faz a sua nota subir exponencialmente. São chamados operadores argumentativos os 
termos que indicam força argumentativa dos enunciados para os quais apontam. Vejamos: 
a) Operadores que assinalam o argumento mais forte de uma escala orientada no sentido de determinada conclusão: 
até, mesmo, até mesmo, inclusive, ao menos, pelo menos, no mínimo. 
b) Operadores que somam argumentos a favor de uma mesma conclusão: e, também, ainda, nem(=e não), não só...mas 
também, tanto...como, além de, a par de ... aliás 
c) Operadores que introduzem uma conclusão relativa a argumentos apresentados em enunciados anteriores: portanto, 
logo, por conseguinte, pois, em decorrência disso, consequentemente, por isso, em consequência disso, com isso, dessa 
forma, nessas condições, decorrente de tais considerações, diante disso, dado o exposto, sendo assim, assim sendo, 
assim, então, por tudo isso, em razão disso, por essa razão, em vista disso, por consequência, por todas essas questões, 
diante de um panorama como esse, 
 
d) Operadores que introduzem argumentos alternativos que levam a conclusões diferentes ou opostas: ou, ou então, 
quer...quer, seja...seja etc. 
e) Operadores que estabelecem relações de comparação entre elementos, com vistas a uma dada conclusão: mais que, 
menos que, tão ...como etc. 
f) Operadores que introduzem uma justificativa ou explicação relativa ao enunciado anterior: porque, que, já que, pois 
etc. 
g) Operadores que contrapõem argumentos orientados para conclusões contrárias: mas (porém, contudo, todavia,no 
entanto, não obstante...), embora (ainda que, posto que, apesar de (que)...). 
h) Operadores que têm por função introduzir no enunciado conteúdos pressupostos: já , ainda, agora etc. 
i) Operadores que se distribuem em escalas opostas (afirmação total X negação total): quase X apenas(só, somente), um 
pouco X pouco 
Agora, veremos alguns termos/expressões que podem ajudar na construção do seu texto. Servem tanto para a conexão 
entre parágrafos quanto para a conexão interfrásica. Utilize-os com a sabedoria de quem tem lido bastante, pois eles, 
sozinhos, não têm valor nenhum, uma vez que o mais importante, sempre, será o conteúdo. 
Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando lemos 
um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro. 
Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os parágrafos. 
Observe a coesão presente no texto a seguir: 
“Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a política agrária do país,porque consideram injusta a atual 
distribuição de terras. Porém o ministro da Agricultura considerou a manifestação um ato de rebeldia, uma vez que o 
projeto de Reforma Agrária pretende assentar milhares de sem-terra.” 
JORDÃO, R., BELLEZI C. Linguagens. São Paulo: Escala Educacional, 2007, p. 566 
As palavras destacadas têm o papel de ligar as partes do texto, podemos dizer que elas são responsáveis pela coesão do 
texto. 
 
Há vários recursos que respondem pela coesão do texto, os principais são: 
- Palavras de transição: são palavras responsáveis pela coesão do texto, estabelecem a inter-relação entre os enunciados 
(orações, frases, parágrafos), são preposições, conjunções, alguns advérbios e locuções adverbiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veja algumas palavras e expressões de transição e seus respectivos sentidos: 
- inicialmente (começo, introdução) 
- primeiramente (começo, introdução) 
- primeiramente (começo, introdução) 
- antes de tudo (começo, introdução) 
- desde já (começo, introdução) 
- além disso (continuação) 
- do mesmo modo (continuação) 
- acresce que (continuação) 
- ainda por cima (continuação) 
- bem como (continuação) 
- outrossim (continuação) 
- enfim (conclusão) 
- dessa forma (conclusão) 
- em suma (conclusão) 
- nesse sentido (conclusão) 
- portanto (conclusão) 
- afinal (conclusão) 
- logo após (tempo) 
- ocasionalmente (tempo) 
- posteriormente (tempo) 
- atualmente (tempo) 
- enquanto isso (tempo) 
- imediatamente (tempo) 
- não raro (tempo) 
- concomitantemente (tempo) 
- igualmente (semelhança, conformidade) 
- segundo (semelhança, conformidade) 
- conforme (semelhança, conformidade) 
- assim também (semelhança, conformidade) 
- de acordo com (semelhança, conformidade) 
- daí (causa e consequência) 
- por isso (causa e consequência) 
- de fato (causa e consequência) 
- em virtude de (causa e consequência) 
- assim (causa e consequência) 
- naturalmente (causa e consequência) 
- então (exemplificação, esclarecimento) 
- por exemplo (exemplificação, esclarecimento) 
- isto é (exemplificação, esclarecimento) 
- a saber (exemplificação, esclarecimento) 
- em outras palavras (exemplificação, esclarecimento) 
- ou seja (exemplificação, esclarecimento) 
- quer dizer (exemplificação, esclarecimento) 
- rigorosamente falando (exemplificação, esclarecimento). 
 
Ex.: A prática de atividade física é essencial ao nosso cotidiano. Assim sendo, quem a pratica possui uma melhor 
qualidade de vida. 
 
- Coesão por referência: existem palavras que têm a função de fazer referência, são elas: 
- pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os... 
- pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso... 
- pronomes demonstrativos: este, esse, aquele... 
- pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo... 
- pronomes relativos: que, o qual, onde... 
- advérbios de lugar: aqui, aí, lá... 
Ex.: Marcela obteve uma ótima colocação no concurso. Tal resultado demonstra que ela se esforçou bastante para 
alcançar o objetivo que tanto almejava. 
- Coesão por substituição: substituição de um nome (pessoa, objeto, lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do texto 
por uma palavra ou expressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no corpo do texto. 
 
Ex.: Porto Alegre pode ser substituída por “a capital gaúcha”; 
Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos”; 
João Paulo II: Sua Santidade; 
Vênus: A Deusa da Beleza. 
Ex.: Castro Alves é autor de uma vastíssima obra literária. Não é por acaso que o "Poeta dos Escravos" é considerado o 
mais importante da geração a qual representou. 
Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados agrupados em conjuntos. 
 
Parte I 
Expressões/termos que podem auxiliar na introdução ou confirmação de ideias ou de parágrafos. 
• É de conhecimento geral que _____ 
• É sabido que _____ 
• É notório que _____ 
• É fato que _____ 
• É indiscutível que _____ 
• É visível que _____ 
• É urgente que _____ 
• É compreensível que _____ 
• É certo afirmar que _____ 
• É consenso que _____ 
• É evidente que _____ 
• É inegável que _____ 
• É conhecimento partilhado que _____ 
• É importante que _____ 
• É necessário que _____ 
• É indubitável que _____ 
• É incontestável que _____ 
• É público que _____ 
• É corrente que _____ 
• É fundamental que ______ 
• Tornou-se comum a ideia de que _____ 
• É conhecimento partilhado que_________ 
 
Parte II 
Expressões/termos que podem auxiliar na introdução de ideias ou de parágrafos. 
• Deve-se analisar, antes de mais nada, que _____ 
• Deve-se analisar, antes de tudo, que _____ 
• Muito se ouve dizer que _____ é _____ 
• Viver em um mundo no qual a _____ é _____ VERBO 
• Acerca da __, antes de mais nada, é importante mencionar que __ 
• A(o) _____ tem sido pauta de discussões acerca da(o) _____ 
• Antes de tudo, é preciso considerar que _____ 
• Ao se analisar a _____, _____ 
• Ao se analisar a _____ por um prisma estritamente _____, _____ 
• Pelo atual panorama social, é possível perceber que _____ 
• É preciso, inicialmente, observar que _____ 
• Em um mundo cada vez mais _____, _____ 
• Em uma sociedade _____, _____ 
• Em se tratando de _____, _____ 
• Em meio a uma sociedade _____, _____ 
• Com o passar dos anos, _____ 
• Com o advento da _____, _____ 
• Após _____, _____ 
• Em _____, _____ 
• Com a(o)_____, _____ 
• A partir da(o) ______, _____ 
• Em função de _____, _____ 
• Devido a _____, ______ 
• Por influência da(o) _____, _____ 
• Anos atrás _____, _____ 
• Há várias décadas, _____ 
• Historicamente, _____ 
• Nos últimos anos, ____ 
• Nas últimas décadas, _____ 
• Desde o(a) ____, _____ 
• Por ser uma questão de cunho global, _____ 
• Por ser _____, _____ 
• A sociedade brasileira, desde _____, ______ 
• A(o) _____, na sociedade contemporânea, _______ 
• Conforme previsto pelo(a) _____, ______ 
• Segundo a História, _____ 
• Segundo a Sociologia, _____ 
• Segundo a Constituição Brasileira, Carta Magna do país, _____ 
• A Constituição Brasileira de 1988 prevê que _____ 
• Em primeiro plano, _____ 
• Em primeira instância, _____ 
• Em primeiro lugar, _____ 
• Em uma análise inicial, _____ 
• De forma genérica, _____ 
• De forma geral, _____ 
• De fato, _____ 
• Decerto, _____ 
• Por certo, _____ 
• Realmente, _____ 
• Certamente, _____ 
• Inicialmente, _____ 
• Sabe-se que _____ 
• Afirmar que _____ é _____ 
• Falar em _____ é _____ 
• Foi somente com o início da _____ 
• Vive-se _____ 
• Vê-se que _____ 
• Entende-se que _____ 
• Viver/Perceber/Notar/Entender/Compreender/... 
 
Parte III 
Expressões/termos que podem auxiliar coesão/sequenciamento/conexão de ideias 
• Sob a ótica apresentada, 
• Em decorrência disso, 
• Aliás, 
• Não só ----, mas também... 
• Não apenas ----, como também... 
• Não somente ---, bem como... 
• Nessas condições,..... 
• Há de se considerar também que ... 
• Pode-se mencionar, por exemplo, que...• Como se sabe, ... 
• Decorrente de tais considerações, torna-se possível ... 
• Pode-se discutir à exaustão a questão da, pois... 
• Vale ressaltar ainda que... 
• É preciso ainda pôr em evidencia a questão da... 
• Do mesmo modo, 
• À vista disso, 
• Posto isso, 
• Junto a ---, também há ----, pois... 
• Além disso, ..... 
• Cabe ressaltar também que ..... 
• Acerca disso, ..... 
• Nesse contexto, ..... 
• Dessa forma, ..... 
• Nesse sentido, ..... 
• Pelo simples fato de ......, ..... 
• Consequentemente, ..... 
• Ademais, ..... 
• Diante disso, ..... 
• Em consequência disso, ..... 
• Ainda convém lembrar que ..... 
• Faz-se necessário, ainda, frisar que ..... 
• Consequentemente,... 
• Nesse contexto,.... 
• Nesse sentido,...... 
• Outrossim, Igualmente, também, bem assim. 
• Analogamente, 
• Dentre as inúmeras causas existentes, ... 
• Outro fator existente ... 
• Outra preocupação existente ... 
• Não raro, toma-se conhecimento, por meio de..., 
• É de fundamental importância que... 
• Também é válido dizer que ... 
• Por essa razão, 
• Tais questões ... 
• Da mesma forma, 
• De maneira idêntica a ..., 
• De acordo com ..., 
• Em vista disso, 
• Como se não bastasse ....., 
• De acordo com... 
• Associado a isso, ... 
• Soma-se a isso, 
• Vale ressaltar que ... 
• Diante de um panorama como esse,... 
• Com o que se tem visto, .... 
• Aliado a isso, 
• Em relação a isso, 
• A respeito disso, 
• Sobre isso, 
• A despeito disso, 
• Com base nisso, 
• Como se pode constatar, 
• Como se pode notar, 
• Como visto, 
• Convém ponderar ainda que... 
• De igual forma, 
• Desse contexto, é possível inferir que... 
• Em consonância a isso, 
• Em linhas gerais, 
• Ao se analisar tal questão, torna-se evidente que... 
• Em síntese, 
• Em suma, 
• Uma situação semelhante a essa pode ser vista claramente na....,pois... 
• Nessas condições, 
• No caso em questão, 
• No que diz respeito a ...., 
• No que concerne a ...., 
• De maneira idêntica a, também se pode destacar a questão da... 
• Frente a isso, 
• Como resultado disso, 
• Dessa maneira, 
• Outra preocupação constante é... 
 
 
 
 
 
 
Parte IV 
Expressões/termos que podem auxiliar coesão/sequenciamento/conexão de ideias opostas, contrárias. 
• É necessário frisar, por outro lado, ... 
• Por outro lado, 
• Há, por outro lado, 
• É necessário frisar, por outro lado, que ..... 
• Contrariamente a isso, 
• Entende-se, porém, que 
• É importante ressaltar, contudo, 
• Diante disso, porém, é preciso... 
• Há, no entanto, 
• Existem, todavia, questões... 
• Nota-se, por outro lado, que 
• Porém, 
• Todavia, 
• Contudo, 
• Não obstante, 
• No entanto, 
• Mas, 
• Embora 
• Posto que 
• Conquanto 
• Apesar de (que) 
• Por mais que 
• Por melhor que 
• Por menos que 
• Por pior que 
• Ainda que 
• Mesmo que 
Parte V 
Expressões/termos que podem auxiliar na conclusão de ideias 
• Com o propósito de ... 
• Torna-se perceptível, portanto, que ... 
• É óbvio, portanto, que ... 
• Não restam dúvidas de que, apesar de..., 
• Pode-se notar, portanto, que ... 
• Evidencia-se, portanto, que ... 
• Diante de um panorama como esse, repleto de..., torna-se evidente que... 
• Pode-se notar, portanto, que ... 
• Evidencia-se, portanto, que ... 
• Torna-se evidente, portanto, que... 
• Logo após..., 
• Por consequência, 
• Com o fim de ...., 
• Com a finalidade de ..., 
• Assim, torna-se necessário saber... 
• Vê-se, pois, que... 
• Vê-se, portanto, que... 
• Resta à sociedade, por conseguinte, 
• Assiste ao povo, portanto, 
• Cabe a todos, por isso, 
• A conclusão a que se chega a partir disso é que ... 
• A conclusão à qual se chega a partir disso é que ... 
• É necessário, assim, 
• Percebe-se, portanto, que ... 
• Fica claro, por conseguinte, que... 
• A partir disso, é possível a acreditar, portanto, que.... 
• Entende-se, por conseguinte, que.... 
• Percebe-se, assim, que.... 
• É imprescindível que todos se conscientizem, por isso, de que.... 
• Só resta esperar, portanto, que.... 
• Faz-se necessário, por isso, que... 
• Por conseguinte,... 
• Logo,... 
• Por isso,... 
• Nesse contexto,.... 
• Nesse sentido,...... 
• Em razão disso,.... 
• Por todos esses aspectos,.... 
• Então, 
• Assim, 
• Assim sendo, 
• Sendo assim, 
• Desse modo,... 
• Como se vê,... 
• Dado o exposto,... 
 
QUADRO DOS ELEMENTOS COESIVOS 
 
Prioridade, relevância. Em primeiro lugar, a princípio, primeiramente, principalmente, primordialmente, sobretudo, etc. 
 
Tempo (frequência, duração, 
ordem, sucessão, 
anterioridade, posterioridade, 
etc.) 
Então, enfim, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em 
seguida, afinal, finalmente, agora, atualmente, hoje, frequentemente, constantemente, às vezes, eventualmente, por vezes, 
ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse meio tempo, enquanto, quando, antes 
que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, etc. 
Semelhança, comparação, 
conformidade. 
Como, consoante, segundo, da mesma maneira que, do mesmo modo que, igualmente, da mesma forma, assim também, do 
mesmo modo, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, como, assim como, bem como, como se, à medida que, 
à proporção que, quanto (mais, menos, menor, melhor, pior)... tanto (mais, menos, menor, melhor, pior), tanto quanto, que (do 
que), (tal) que, (tanto) quanto, (tão) quão, (não só) como, (tanto) como, (tão) como, etc. 
Condição, hipótese. 
Se, desde que, salvo se, exceto se, contanto que, com tal que, caso, a não ser que, a menos que, sem que, suposto que, desde 
que, eventualmente, etc. 
Adição, continuação. 
Além disso, (a)demais, mas também, outrossim, ainda mais, por outro lado, também, e, nem, não só... mas também, não apenas... 
como também, não só... bem como, e, além de, ainda, etc. 
Dúvida Talvez, provavelmente, possivelmente, quem sabe, é provável, não é certo, se é que, a caso, por ventura, etc. 
Certeza, ênfase. Decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda a certeza, etc. 
Surpresa, imprevisto. Inesperadamente, inopinadamente, de súbito, imprevistamente, surpreendentemente, etc. 
Ilustração, esclarecimento. Por exemplo, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja, ou melhor, aliás, ou antes, vale dizer, etc. 
Propósito, intenção, finalidade. Com o fim de, a fim de, com o propósito de, para que, a fim de que, com o intuito de, com o objetivo de, para, etc. 
Lugar, proximidade, distância. 
Perto de, próximo a ou de, junto a ou de, fora, mais adiante, além, lá, ali, algumas preposições e os pronomes demonstrativos, 
etc. 
Conclusão, resumo, 
recapitulação, etc. 
Em suma, em síntese, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, por isso, por consequência, assim, 
desse modo, etc. 
Causa e consequência, 
explicação. 
Por consequência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, 
tamanho)... que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (=porque), portanto, logo, que (=porque), de tal 
sorte que, de tal forma que, visto que, dado que, como, devido a, em virtude de, tendo em vista isso, face a isto, etc. 
Contraste, oposição, restrição, 
ressalva, concessão. 
Pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, porém, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar 
de, ainda que, mesmo que, por menos que, a menos que, a não ser que, em contrapartida, enquanto, ao passo que, por outro 
lado, sob outro ângulo, apesar de, a despeito de, porém, sob outro ponto de vista, de outro modo, por outro lado, em desacordo 
com, etc. 
Alternativa Ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja ... seja, já... já, nem... nem, etc. 
Negação Não, absolutamente, tampouco, de modo algum, nunca, etc. 
AfirmaçãoSim, certamente, efetivamente, realmente, seguramente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, decerto, por 
certo, com certeza, etc. 
Modo 
Bem, mal, assim, depressa, devagar, como, alerta, melhor (mais bem), pior (mais mal), às pressas, à toa, às escuras, à vontade, de 
mansinho, em silêncio, em coro, face a face, às cegas, a pé, a cavalo, de carro, às escondidas, às tontas, ao acaso, de cor, de 
improviso, de propósito, de viva voz, de uma assentada, de soslaio, passo a passo, cara a cara, etc. Também exprime modo a 
maioria dos advérbios terminados em mente: suavemente, corajosamente, etc. 
Referência 
A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás, além de, antes de, antes de, aquém 
de, até a, dentro em, dentro de, depois de, fora de, ao modo de, à maneira de, junto de, junto a, devido a, em virtude de, graças a, 
a par de, etc. 
Intensidade 
Muito, pouco, assaz, bastante, deveras, menos, tão, tanto, demasiado, mais, demasiadamente, meio, todo, completamente, 
profundamente, excessivamente, extremamente, demais, nada (Isto não é nada fácil), ligeiramente, levemente, que (Que fácil é 
este exercício!), quão, como (Como cantam!), quanto, bem, mal, quase, etc. 
Inclusão Até, inclusive, mesmo, também, ainda, ademais, além disso, de mais a mais, etc. 
Exclusão Apenas, salvo, senão, só, somente, exclusive, menos, exceto, fora, tirante, etc. 
 
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS 
 As conjunções subordinativas adverbiais introduzem as orações 
subordinadas adverbiais, que exercem a função de adjunto adverbial da oração 
a que se subordinam. 
ORAÇÕES PRINCIPAIS CONJUNÇÕES EXEMPLO 
Causais 
porque / como (= porque) / que (= 
porque) / porquanto / já que / uma 
vez que / visto que 
Já que os alunos não 
faziam silêncio, a 
professora 
interrompeu a aula. 
Consecutivas 
que (precedido de tal / tanto / tão / 
tamanho) / de modo que/ de forma 
que/ de sorte que 
Os alunos não faziam 
silêncio, de modo que 
a professora 
interrompeu a aula. 
Comparativas 
como / qual / que / do que (depois 
de mais/ menos / maior / menor/ 
melhor / pior) / quanto (depois de 
tão / tanto) / bem como / assim 
como / que nem 
Agem como os pais. 
Conformativas 
conforme / como (= conforme)/ 
segundo/ consoante 
Agem como os pais 
orientam. 
Concessivas 
embora / conquanto / ainda que / 
mesmo que / posto que / se bem 
que / por mais que / apesar de que 
/ sem que 
Embora os repórteres 
insistissem, o jogador 
não queria falar. 
Condicionais 
se / caso / contanto que / desde 
que / salvo se / a menos que/ dado 
que / a não ser que / sem que 
Se for aprovado no 
concurso, fará uma 
festa. 
Temporais 
Quando / mal / enquanto / logo que 
/ assim que / antes que / depois 
que / até que / desde que / cada 
vez que / sempre que / sem que 
Quando for aprovado 
no concurso, fará uma 
festa. 
Finais 
porque (= para que) / que (= para 
que) / para que / a fim de que 
As pessoas idosas 
mudam de cidade para 
que possam viver em 
paz. 
Proporcionais 
à medida que / à proporção que / 
ao passo que / quanto mais ... mais 
/ quanto mais ... menos 
À medida que resolvia 
as questões, ganhava 
mais confiança em si. 
 
 
 
 
 
 
 
 CONJUNÇÕES COORDENATIVAS 
 
 Unem orações coordenadas. 
 
ORAÇÕES 
PRINCIPAIS 
CONJUNÇÕES 
EXEMPLO 
Aditivas 
e (empregada em 
orações afirmativas) / 
nem (empregada em 
orações negativas) / 
mas também / assim 
como / como também 
(geralmente 
empregadas depois da 
expressão “não só”). 
Nosso amigo não 
veio, nem mandou 
notícias. 
 
Adversativas 
mas / porém / todavia 
/ contudo / entretanto 
/ senão / no entanto 
A opinião de José 
estava correta, 
todavia ninguém a 
aceitava. 
 
Alternativas 
ou (repetida ou não) / 
ora ... ora / quer ... 
quer / seja ... seja / já 
... já 
Não se decidia: ora 
queria um carro 
novo, ora queria 
uma casa luxuosa. 
Conclusivas 
logo / portanto / pois 
(posposto ao verbo) / 
assim / por isso / por 
conseguinte. 
Dependemos 
diretamente do meio 
ambiente para 
sobreviver, portanto 
é necessária sua 
preservação. 
 
Explicativas 
porque / que (= 
porque) / pois 
(anteposto ao verbo) 
Não sabia nada, 
porque nunca 
respondia. 
 
 
Neste momento, aprecie 
algumas redações nota 
mil no ENEM!!! 
 
 
 
 
 
2014 
 
Antônio Ivan Araújo, Ceará 
A publicidade infantil movimenta bilhões de dólares e é 
responsável por considerável aumento no número de vendas de 
produtos e serviços direcionados às crianças. No Brasil, o debate 
sobre a publicidade infantil representa uma questão que envolve 
interesses diversos. Nesse contexto, o governo deve 
regulamentar a veiculação e o conteúdo de campanhas 
publicitárias voltadas às crianças, pois, do contrário, elas podem 
ser prejudicadas em sua formação, com prejuízos físicos, 
psicológicos e emocionais. 
Em primeiro lugar, nota-se que as propagandas 
voltadas ao público mais jovem podem influir nos hábitos 
alimentares, podendo alterar, consequentemente, o 
desenvolvimento físico e a saúde das crianças. Os brindes que 
acompanham as refeições infantis ofertados pelas grandes redes 
de lanchonetes, por exemplo, aumentam o consumo de 
alimentos muito calóricos e prejudiciais à saúde pelas crianças, 
interessadas nos prêmios. Esse aumento da ingestão de 
alimentos pouco saudáveis pode acarretar o surgimento precoce 
de doenças como a obesidade. 
Além disso, observa-se que a publicidade infantil é um 
estímulo ao consumismo desde a mais tenra idade. O consumo 
de brinquedos e aparelhos eletrônicos modifica os hábitos 
comportamentais de muitas crianças que, para conseguir 
acompanhar as novas brincadeiras dos colegas, pedem 
presentes cada vez mais caros aos pais. Quando esses não 
podem compra-los, as crianças podem ser vítimas de piadas 
maldosas por parte dos outros, podendo também ser excluídas 
de determinados círculos de amizade, o que prejudica o 
desenvolvimento emocional e psicológico dela. 
Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal e ao 
terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro. O terceiro setor – 
composto por associações que buscam se organizar para 
conseguir melhorias na sociedade – deve conscientizar, por meio 
de palestras e grupos de discussão, os pais e os familiares das 
crianças para que discutam com elas a respeito do consumismo 
e dos males disso. Por fim, o Estado deve regular os conteúdos 
veiculados nas campanhas publicitárias, para que essas não 
tentem convencer pessoas que ainda não têm o senso crítico 
desenvolvido. Além disso, ele deve multar as empresas 
publicitárias que não respeitarem suas determinações. Com 
esses atos, a publicidade infantil deixará de ser tão prejudicial e 
as crianças brasileiras poderão crescer e se desenvolver de 
forma mais saudável. 
 
Dandara Luíza da Costa, Pernambuco 
 
Por um bem viver 
'O ornamento da vida está na forma como um país trata suas 
crianças'. A frase do sociólogo Gilberto Freyre deixa nítida a 
relação de cuidado que uma nação deve ter com as questões 
referentes à infância. Dessa forma, é válido analisar a maneira 
como o excesso de publicidade infantil pode contribuir 
negativamente para o desenvolvimento dos pequenos e do 
Brasil. 
É importante pontuar, de início, que a abusiva 
publicidade na infância muda o foco das crianças do que 
realmente é necessário para sua faixa etária. Tal situação torna 
essas crianças pequenos consumidores compulsivos de bens 
materiais, muitas vezes desapropriados para determinada idade, 
e acabam por desvalorizar a cultura imaterial, passada através 
das gerações, como as brincadeiras de rua e as cantigas. Prova 
disso são os dados da UNESCO afirmarem que cerca de 85% das 
crianças preferirem se divertir com os objetos divulgados nas 
propagandas, tornando notório que a relação entre ser humano 
e consumo está “nascendo” desde a infância. 
É fundamental pontuar, ainda, que o crescimento doBrasil está atrelado ao tipo que infância que está sendo 
construída na atualidade. Essa relação existe porque um país 
precisa de futuros adultos conscientes, tanto no que se refere ao 
consumo, como às questões políticas e sociais, pois a atenção 
excessiva dada à publicidade infantil vai gerar adultos alienados 
e somente preocupados em comprar. Assim, a ideia do líder 
Gandhi de que o futuro dependerá daquilo que fazemos no 
presente parece fazer alusão ao fato de que não é prudente 
deixar que a publicidade infantil se torne abusiva, pois as 
crianças devem lidar da melhor forma com o consumismo. 
Dessa forma, é possível perceber que a publicidade 
infantil excessiva influencia de maneira negativa tanto a infância 
em si como também o Brasil. É preciso que o governo atue 
iminentemente nesse problema através da aplicação de multas 
nas empresas de publicidade que ultrapassarem os limites das 
faixas etárias estabelecidos anteriormente pelo Ministério da 
Infância e da Juventude. Além disso, é preciso que essas 
crianças sejam estimuladas pelos pais e pelas escolas a terem 
um maior hábito de ler, através de concessões fiscais às famílias 
mais carentes, em livrarias e papelarias, distando um pouco do 
padrão consumista atual, a fim de que o Brasil garanta um 
futuro com adultos mais conscientes. Afinal, como afirmou 
Platão: “o importante não é viver, mas viver bem”. 
 
Luana Santos, Rio de Janeiro 
 
Criança: futuro consumidor 
A propaganda é a principal arma das grandes empresas. 
Disseminada em todos os meios de comunicação, a ampla 
visibilidade publicitária atinge seu principal objetivo: expor um 
produto e explicar sua respectiva função. No entanto, essa 
mesma função é distorcida por anúncios apelativos, que 
transformam em sinônimos o prazer e a compra, atingindo 
principalmente as crianças. 
As habilidades publicitárias são poderosas. O uso de 
ídolos infantis, desenhos animados e trilhas sonoras induzem a 
criança a relacionar seus gostos a vários produtos. Dessa 
maneira, as indústrias acabam compartilhando seus espaços; 
como exemplo as bonecas Monster High fazendo propaganda 
para o fast food Mc Donalds. A falta de discussão sobre o 
assunto é evidenciada pelas opiniões distintas dos países. 
Conforme a OMS, no Reino Unido há leis que limitam a 
publicidade para crianças como a que proíbe parcialmente – em 
que comerciais são proibidos em certos horários -, e a que 
personagens famosos não podem aparecer em propagandas de 
alimentos infantis. Já no Brasil há a autorregulamentação, na 
qual o setor publicitário cria normas e as acorda com o governo, 
sem legislação específica. 
A relação entre pais, filhos e seu consumo se torna 
conflituosa. As crianças perdem a noção do limite, que lhes é 
tirada pela mídia quando a mesma reproduz que tudo é possível. 
Como forma de solucionar esse conflito, o governo federal pode 
criar leis rígidas que restrinjam a publicidade de bens não 
duráveis para crianças. Além disso, as escolas poderiam 
proporcionar oficinas chamadas de “Consumidor Consciente” em 
que diferenciam consumo e consumismo, ressaltando a real 
utilidade e a durabilidade dos produtos, com a distribuição de 
cartilhas didáticas introduzindo os direitos do consumidor. Esse 
trabalho seria efetivo aliado ao diálogo com os pais. 
Sérgio Buarque de Hollanda constatou que o brasileiro é 
suscetível a influências estrangeiras, e a publicidade atual é a 
consequência direta da globalização. Por conseguinte é preciso 
que as crianças, desde pequenas, saibam diferenciar o útil do 
fútil, sendo preparados para analisar informações advindas do 
exterior no momento em que observarem as propagandas. 
 
Júlia Neves Silva Dutra, Minas Gerais 
 
A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra 
durante o século XVIII, trouxe a necessidade de um mercado 
consumidor cada vez maior em função do aumento de produção. 
Para isso, o investimento em publicidade tornou-se um fator 
essencial para ampliar as vendas das mercadorias produzidas. 
Na sociedade atual, percebe-se as crianças como um dos focos 
de publicidade. Tal prática deve ser restringida pelo Estado para 
garantir que as crianças não sejam persuadidas a comprar 
determinado produto. 
A partir da mecanização da produção, o estímulo ao 
consumo tornou-se um fator primordial para a manutenção do 
sistema capitalista. De acordo com Karl Marx, filósofo alemão do 
século XIX, para que esse incentivo ocorresse, criou-se o fetiche 
sobre a mercadoria: constrói-se a ilusão de que a felicidade seria 
alcançada a partir da compra do produto. Assim, as crianças 
tornaram-se um grande foco das empresas por não possuírem 
elevado grau de esclarecimento e por serem facilmente 
persuadidas a realizarem determinada ação. 
Para atingir esse objetivo, as empresas utilizam da 
linguagem infantil, de personagens de desenhos animados e de 
vários outros meios para atrair as crianças. O Conselho Nacional 
de Direitos de Criança e do Adolescente aprovou uma resolução 
que considera a publicidade infantil abusiva, porém não há um 
direcionamento concreto sobre como isso vai ocorrer. É 
imprescindível uma maior rigidez do Estado sobre as campanhas 
publicitárias infantis, pois as crianças farão parte do mercado 
consumidor e devem ser educadas para se tornarem 
consumidores conscientes. 
Logo, o Estado deve estabelecer um limite para os 
comerciais voltados ao público infantil por meio da proibição 
parcial, que estabelece horários de transmissão e faixas etárias. 
Além disso, o uso de personagens de desenhos animados em 
campanhas publicitárias infantis deve ser proibido. Para efetivar 
as ações estatais, instituições como a família e a escola devem 
educar as crianças para consumirem apenas o que é necessário. 
Apenas assim o consumo consciente poderá se realizar a médio 
prazo. 
 
 
 
 
Lucas Almeida Francisco, Sergipe 
 
A publicidade infantil tem sido pauta de discussões 
acerca dos abusos cometidos no processo de disseminação de 
valores que objetivam ao consumismo, uma vez que a criança, 
ao passar pelo processo de construção da sua cidadania, 
apropria-se de elementos ao seu redor, que podem ser 
indesejáveis à manutenção da qualidade de vida. 
O sociólogo Michel Foucault afirma que 'nada é político, 
tudo é politizável, tudo pode tornar-se político'. A publicidade 
politiza o que é imprescindível ao consumidor à medida que 
abarca a função apelativa associada à linguagem empregada na 
disseminação da imagem de um produto, persuadindo o público-
alvo a adquiri-lo. 
Ao focar no público infantil, os meios publicitários 
elencam os códigos e as características do cotidiano da criança, 
isto é, assumem o habitus – conceito de Pierre Bourdieu, 
definido como 'princípios geradores de práticas distintas e 
distintivas' – típico dessa faixa etária: o desenho animado da 
moda, o jogo eletrônico socialmente compartilhado, o brinquedo 
de um famoso personagem da mídia, etc. 
Por outro lado, a criança necessita de um espaço que a 
permita crescer de modo saudável, ou seja, com qualidade de 
vida. Os abusos publicitários afetam essa prerrogativa: ao 
promoverem o consumo exacerbado, causam dependência 
material, submetendo crianças a um círculo vicioso de compras, 
no qual, muitas vezes, os pais não podem sustentar. A felicidade 
é orientada para um produto, em detrimento de um convívio 
social saudável e menos materialista. 
De modo a garantir o desenvolvimento adequado da 
criança e diminuir os abusos da publicidade, algumas medidas 
devem ser tomadas. O governo deve investir em políticas 
públicas que atuem como construtoras de uma 'consciência 
mirim', através de meios didáticos a fomentar a imaginação da 
criança, orientando-a na recepção de informações que a cercam. 
Em adição, os pais devem estar atentos aos elementos 
apropriados pelos seus filhos em propagandas, estimulando o 
espírito crítico deles, a contribuir para a futura cidadania que os 
espera." 
 
Lucas Santos Barbosa, Alagoas 
 
Desde o fim da Guerra Fria, em1985, e a consolidação 
do modelo econômico capitalista, cresce no mundo o 
consumismo desenfreado. Entretanto, as consequências dessa 
modernidade atingem o ser humano de maneira direta e 
indireta: através da dependência por compras e impactos 
ambientais causados por esse ato. Nesse sentido, por serem 
frágeis e incapazes de diferenciar impulso de necessidade, as 
crianças tornaram-se um alvo fácil dos atos publicitários. 
Por ser uma questão de cunho global, as ações de 
propagandas infantis também são vivenciadas no Brasil. Embora 
a economia passe por um período de recessão, a vontade de 
consumir pouco mudou nos brasileiros. Com os jovens não é 
diferente, influenciados, muitas vezes, por paradigmas de 
inferioridade social impostos tanto pela mídia, quanto pela 
sociedade, além de geralmente serem desprovidos de uma 
educação de consumo, tornam-se adultos desorganizados 
financeiramente, ao passo que dão continuidade a esse ciclo 
vicioso. 
Diante desse cenário, os prejuízos são sentidos também 
pela natureza, uma vez que o descarte de materiais gera 
poluição e mudança climática na Terra. No entanto, o Brasil 
carece de medidas capazes de intervir em ações publicitárias 
direcionadas àqueles que serão o futuro da nação, hoje, 
facilmente manipulados e influenciados por personagens infantis 
e pela modernização em que passam os produtos. Em outras 
palavras, é preciso consumir de maneira consciente desde a 
infância, para que se construam valores e responsabilidade 
durante o desenvolvimento do indivíduo. 
Dessa forma, sabe-se que coibir a propaganda voltada 
ao público infanto-juvenil não é a melhor medida para superar 
esse problema. Cabe aos pais, cobrarem ações do governo – 
criação de leis mais rigorosas – além de agirem diretamente na 
formação e educação de consumo dos filhos: impondo limites e 
dando noções financeiras ainda enquanto jovens. Ademais, as 
escolas têm papel fundamental nesse segmento. É 
imprescindível, também, utilizar a própria mídia para alertar 
sobre os problemas ambientais decorrentes do consumo em 
larga escala e incentivar o desenvolvimento sustentável." 
 
Luis Arthur Novais Haddad, Minas Gerais 
 
Mais família e menos mídia 
Em Esparta, importante pólis grega, os meninos eram 
exaustivamente treinados para serem guerreiros que 
defenderiam sua cidade. Hoje, no Brasil, as crianças não tem 
essa preocupação: crescem e no futuro, podem escolher suas 
profissões. Porém, a publicidade infantil tem influenciado, não só 
este, mais inúmeros outros aspectos dos jovens, e não deveria. 
No Brasil, é comum que se ligue a televisão e esteja 
passando alguma propaganda com teor apelativo aos jovens: 
publicitários usam de inúmeros meios para atrair a atenção das 
crianças, e conseguem. Estas, cada vez mais conectadas a todo 
tipo de mídia, acabam se influenciando pelo que é divulgado na 
televisão e pedem aos seus pais que compre o que foi ofertado. 
O problema é que cabe aos pais escolher qual brinquedo o filho 
deve ter, por exemplo, e não ao grande empresário. Este tem 
como finalidade o lucro, enquanto aqueles querem o crescimento 
de seus jovens. Dessa forma, é comum que os donos de 
empresas criem brinquedos que não têm a menor intenção de 
ensinar nada às crianças. Os pais, pelo contrário, tendem a 
escolher, por exemplo, os brinquedos que passem a seus filhos 
conhecimentos que julguem necessários. Com a publicidade 
infantil, os empresários tomam para si, funções que cabem aos 
pais, e por isso este tipo de publicidade deve ter fim. 
Muitas pessoas, porém, pensa que esta é uma forma de 
censura, similar à que Vargas implantou com o Departamento de 
Imprensa e Propaganda, mas não é. Crianças ainda estão na 
fase de aprendizado básico e, pela falta de maturidade, não 
desenvolveram censo crítico: ao verem propagandas fantasiosas, 
acham que o produto é maravilhoso e desejam adquiri-lo no 
mesmo instante. Não sabem, porém, que o refrigerante possui 
muito corante – e pode desencadear uma alergia, ou que o 
brinquedo é muito frágil, e logo se quebrará. Os pais, por esses 
motivos, não irão comprar os produtos, o que, em muitos casos, 
deixará o filho desapontado. Sabendo que as crianças não têm 
censo crítico para selecionar o que é bom através da publicidade 
infantil, observa-se que estas devem ser pouco, ou nada, 
divulgadas. 
Vendo a questão publicitária sob esta ótica, um 
implemente à lei deve ser colocado em prática. Deve partir do 
Governo uma adequação ao projeto pedagógico brasileiro: aulas 
de filosofia e sociologia, colocadas na base da escola, ensinariam 
aos jovens como a mídia de comporta. Com o tempo, e a 
maturidade, as crianças verão que os pais estão, na maioria dos 
casos, corretos na formação que lhe deram. Dessa forma, a 
sociedade irá crescer e se desenvolver de forma mais humana e 
menos financeira. 
 
 
 
 
 
Maria Isabel Viñas, Rio de Janeiro 
 
Amor à venda 
A vitória do capitalismo na Guerra Fria gerou muitas 
consequências para o mundo, sendo uma delas a competição 
desenfreada das multinacionais por novos mercados. Um dos 
principais alvos desse cenário são as crianças, indivíduos 
facilmente manipuláveis devido a sua pequena capacidade de 
julgamento crítico. Sua inocência é, dessa forma, cruelmente 
convertida em lucro, fato que não deve ser permitido nem 
tolerado. 
A infância é uma fase de formação e aprendizagem, 
sendo necessário, portanto, que os bons costumes sejam 
cultivados. É, também, uma fase em que tudo é novo e 
interessante. Dessa forma, os produtos apresentados em 
comerciais inevitavelmente seduzirão meninos e meninas que, 
por sua vez, passarão a pautar sua felicidade naquilo que podem 
adquirir. 
A ausência cada vez maior dos pais na vida dos filhos é 
outro fator que torna urgente a intervenção do Estado nos meios 
de comunicação. A presença constante o carinho paterno são, 
hoje, raros às crianças e, cientes disso, tentam compensar o 
desfalque lhes dando tudo o que pedem, desde carrinhos de 
controle remoto a iPhones. Mal sabem que o que estão fazendo 
é fomentar uma indústria que, aos poucos, aprisiona seus filhos 
ao materialismo e escraviza-os aos gostos do capitalismo. 
A proteção das crianças brasileiras quanto às investidas 
do mercado deve, portanto, ser promovida não apenas pelo 
Estado, mas também por aqueles que são responsáveis por sua 
formação. Ao primeiro cabe apresentar projetos de lei que 
limitem o teor persuasivo das propagandas. Sua aprovação 
contaria com a aprovação da população. Além disso, disciplinas 
extras poderiam ser criadas com o respaldo na atual LDB (Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação), para que houvesse a 
conscientização desses 'pequenos cidadãos' no que se refere a 
problemática do consumo excessivo. Vale ainda citar o papel dos 
pais, aos quais cabe a importante função de ser um bom 
exemplo, afinal, a verdadeira felicidade não pode ser mediada 
por elementos materiais e sim pelo amor. 
 
Paula Lage Freire, Rio de Janeiro 
 
Responsabilidade social 
A Revolução Técnico-Científica do século XX inaugurou a Era da 
Informação e possibilitou a divulgação de propagandas nos 
meios de comunicação, influenciando o consumo dos indivíduos 
de diferentes faixas etárias. Nesse contexto, a publicidade 
destinada ao público infantil é motivo de debates entre 
educadores e psicólogos no território nacional. Assim, a 
proibição parcial da divulgação de produtos para as crianças é 
essencial para um maior controle dos pais e para um menor 
abuso de grandes empresas sobre os infantes. 
Os indivíduos com idade pouco avançada, em sua 
maioria, ainda não possuem condições emocionais para avaliar a 
necessidade de compra ou não de determinado brinquedo ou 
jogo. Isso porque eles não desenvolveram o senso crítico que 
possibilita uma escolha consciente e não impulsiva por um 
produto, como já observou Freud em seus estudos sobre os 
desejos e impulsos do homem. Consequentemente, os pais, 
principais responsáveis pela educação dos filhos, devem ter o 
controle sobreo que é divulgado para eles, pois possuem maior 
capacidade para enxergar vantagens e desvantagens do que é 
anunciado. 
Além disso, pela pouca maturidade, as crianças são 
facilmente manipuláveis pela mídia. Isso ocorre por uma crença 
inocente em imagens meramente ilustrativas, que despertam a 
imaginação e promovem o deslocamento da realidade, deixando 
a sensação de admiração pelo produto. Como consequência, 
empresas interessadas na venda em larga escala e no lucro 
aproveitam esse quadro para divulgar propagandas enganosas, 
em muitos casos. 
Portanto, é fundamental uma regulação da publicidade 
infantil, permitindo-se o controle de responsáveis e impedindo-se 
ações irresponsáveis de muitas empresas. Faz-se necessário, 
então, que propagandas com conteúdo infantil sejam 
direcionadas aos responsáveis em horários mais adequados, à 
noite, por exemplo, evitando-se o consumo excessivo dos 
anúncios pelas crianças. Ademais, o Governo Federal deve 
promover uma central nacional de reclamações para denúncias 
de pais, via internet ou telefonema, que avaliem determinada 
informação como abusiva ou desnecessária na mídia. Assim, 
infantes viverão com maior segurança e proteção." 
 
Victoria Maria Luz Borges, Piauí 
 
Em meio a uma sociedade globalizada, é evidente o 
crescimento dos recursos capazes de estimular a adesão ao 
consumo. Em meio a esse contexto, encontram-se as 
propagandas destinadas às crianças, que, por possuírem seu 
caráter em processo de formação, tornam-se alvos fáceis desses 
anunciantes. A regulamentação da publicidade infantil constitui, 
assim, um fator imprescindível, visando à preservação da 
integridade mental desse público. 
Com o advento do capitalismo e, principalmente, do 
modelo liberal introduzido pelo pensador iluminista Adam Smith, 
as pessoas encontram-se inseridas em uma sociedade de 
consumo, na qual o apelo à adesão popular é realizado de 
diferentes formas, como, por exemplo, por meio da mídia. 
Diante disso, estão as crianças, que ao possuírem, muitas vezes, 
fácil acesso a veículos de comunicação massivos, são 
estimuladas a construírem um ideal de consumismo 
desenfreado, tento em vista que não possuem o discernimento 
entre o que é necessário e o que é supérfluo. 
Imersa nessa logística, encontra-se a participação de 
famosos em propagandas ou mesmo a alusão a desenhos 
animados, que visam ao convencimento da criança de que 
aquele produto anunciado é essencial. Isso evidencia a falta de 
regulamentação no setor de propagandas do país, já que não há 
sequer determinação de horários para a veiculação delas, 
proporcionando uma recepção massiva daquilo que é divulgado 
para o público infantil. A par disso, aqueles que são responsáveis 
pela promoção de tais propostas de adesão ao consumo 
mostram-se contrários à concretização da proposta, ratificando a 
preocupação exclusivamente econômica com a realização de 
uma publicidade desregulamentada. 
É certo que a mídia constitui um instrumento de 
massificação da sociedade e, por serem indivíduos que ainda 
estão em processo de construção do caráter, as crianças 
necessitam de medidas protecionistas, que garantam sua 
integridade mental. Nessa perspectiva, deve-se proibir a 
veiculação de propagandas infantis em determinados horários, 
como naqueles em que há uma programação destinada a esse 
público; com a instituição de leis federais. Dessa forma, 
anunciantes e emissoras devem ser fiscalizados e punidos com 
aplicação de multas em caso de desrespeito ao estabelecido. 
Além disso, é necessária a introdução de disciplinas de educação 
financeira e direcionada ao consumo, visando à formação de 
consumidores conscientes. Assim, a criança deixará de ser alvo 
dessas práticas apelativas. 
 
 
 
 
 
Lairssa Freisleben, Rio Grande do Sul 
 
Publicidade infantil: um perigoso artifício 
Uma criança imitando os sons emitidos por porcos já foi 
atitude considerada como falta de educação. No entanto, após a 
popularização do programa infantil "Peppa Pig", essa passou a 
ser uma cena comum no Brasil. O desenho animado sobre uma 
família de porcos falantes não apenas mudou o comportamento 
dos pequenos como também aumentou o lucro de uma série de 
marcas que se utilizaram do encantamento infantil para 
impulsionar a venda de produtos relacionados ao tema. Peppa é 
apenas mais um exemplo do poder que a publicidade exerce 
sobre as crianças. 
Os nazistas já conheciam os efeitos de uma boa 
publicidade: são inúmeros os casos de pais delatados pelos 
próprios filhos – o que mostra a facilidade com que as crianças 
são influenciadas. Essa vulnerabilidade é maior até os sete anos 
de idade, quando a personalidade ainda não está formada. 
Muitas redes de lanchonetes, por exemplo, valem-se disso para 
persuadir seus jovens clientes: seus produtos vêm 
acompanhados por brindes e brinquedos. Assim, muitas vezes a 
criança acaba se alimentando de maneira inadequada na ânsia 
de ganhar um brinquedo. 
A publicidade interfere no julgamento das crianças. No 
entanto, censurar todas as propagandas não é a solução. É 
preciso, sim, que haja uma regulamentação para evitar a 
apelação abusiva –tarefa destinada aos órgãos responsáveis. No 
caso da alimentação, a questão é especialmente grave, uma vez 
que pesquisas mostram que os hábitos alimentares mantidos até 
os dez anos de idade são cruciais para definir o estilo de vida 
que o indivíduo terá quando adulto. Uma boa solução, nesse 
caso, seria criar propagandas enaltecendo o consumo de frutas, 
verduras e legumes. Os próprios programas infantis poderiam 
contribuir nesse sentido, apresentando personagens com hábitos 
saudáveis. Assim, os pequenos iriam tentar imitar os bons 
comportamentos. 
Contudo, nenhum controle publicitário ou bom exemplo 
sob a forma de um desenho animado é suficiente sem a 
participação ativa da família. É essencial ensinar as crianças a 
diferenciar bons produtos de meros golpes publicitários. 
Portanto, em se tratando de propaganda infantil, assim como em 
tantos outros casos, a educação vinda de casa é a melhor 
solução. 
 
2015 
 
1 – Candidata Isadora Peter Furtado (17 anos, Pelotas – 
RS) 
A persistência da violência contra a mulher na 
sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve 
ser enfrentado, uma vez que, diariamente, mulheres são vítimas 
desta questão. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: 
o legado histórico-cultural e o desrespeito às leis. Segundo a 
História, a mulher sempre foi vista como inferior e submissa ao 
homem. Comprova-se isso pelo fato de elas poderem exercer 
direitos, ingressarem no mercado de trabalho e escolherem suas 
próprias roupas muito tempo depois do gênero oposto. 
Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de 
violência contra as mulheres corroboram a ideia de que elas são 
vítimas de um histórico-cultural. Nesse ínterim, a cultura 
machista prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-se 
na sociedade contemporânea, mesmo que de forma implícita, à 
primeira vista. 
 
Conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos 
são iguais perante a lei, independente de cor, raça ou gênero, 
sendo a isonomia salarial, aquela que prevê mesmo salário para 
mesma função, também garantidas por lei. No entanto, o que se 
observa em diversas partes do país, é a gritante 
diferença entre os salários de homens e mulheres, 
principalmente se estas forem negras. Esse fato causa extrema 
decepção e constrangimento a elas, as quais se sentem 
inseguras e sem ter a quem recorrer. Desse modo, medidas 
fazem-se necessárias para corrigir a problemática. 
Portanto, é dever do Estado proteger as mulheres da 
violência, tanto física quanto moral, criando campanhas de 
combate à violência, além de impor leis mais rígidas e punições 
mais severas para aqueles que não as cumprem. Some-se a isso 
investimentos em educação, valorizando e capacitando os 
professores, no intuito de formar cidadãos comprometidos em 
garantir o bem-estar da sociedade como um todo. 
 
2 – Candidata Mariana MouraGoes (17 anos, Fortaleza 
(CE). 
 
A mulher vem, ao longo dos séculos XX e XXI, 
adquirindo valiosas conquistas, como o direito de votar e ser 
votada. Entretanto, a violência contra este gênero parece não 
findar, mesmo com a existência de dispositivos legais que 
protegem a mulher. A diminuição dos índices deste tipo de 
violência ocorrerá no momento em que os dispositivos legais 
citados passarem a ser realmente eficazes e o machismo for 
efetivamente combatido, desafios esses que precisam ser 
encarados tanto pelo Estado quanto pela sociedade civil. 
A Lei Maria da Penha e a Leio do Feminicídio, por 
exemplo, são dispositivos legais que protegem a mulher. 
Entretanto, estes costumam ser ineficazes, visto que a 
população não possui esclarecimentos sobre eles. Dessa forma, 
muitas mulheres são violentadas diariamente e não denunciam 
por não terem conhecimento sobre as ditas leis e os agressores, 
por sua vez, persistem provocando violências físicas, 
psicológicas, morais, etc., por, às vezes, não saberem que 
podem ser seriamente punidos por suas ações. 
Somado a isso, o machismo existente na sociedade 
brasileira contribui decisivamente para essa persistência. Na 
sociedade de caráter patriarcal em que vivemos é passado, ao 
longo das gerações, valores que propagam a ideia de que a 
mulher deve ser submissa ao homem. Essa ideia é reforçada 
pela mídia ao apresentar, por exemplo, a mulher com enorme 
necessidade de casar, e, quando consegue, ela deve ser grata ao 
homem, submetendo-se, dessa forma, às suas vontades. Com 
isso, muitos homens crescem com essa mentalidade, 
submetendo assim, suas esposas aos mais diversos tipos de 
violência. 
Visto isso, faz-se necessária a reversão de tal contexto. 
Para isso, é preciso que o Poder Público promova palestras em 
locais públicos nas cidades brasileiras a fim de esclarecer a 
população sobre os dispositivos legais existentes que protegem a 
mulher, aumentando, desse modo, o número de denúncias. 
Aliado a isso, é preciso que as escolas, junto com a equipe de 
psicólogos, promovam campanhas, palestras, peças teatrais, que 
desestimulem o machismo entre crianças e adolescentes para 
que, a longo prazo, o machismo na sociedade brasileira seja 
findado. Somado a isso, a população pode pressionar a mídia 
através das redes sociais, por exemplo, para que ela passe a 
propagar a equidade entre gêneros e pare de disseminar o 
machismo na sociedade. 
 
 
 
3 – Aluna: Amanda Carvalho Maia Castro 
 
A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado 
aumentos significativos nas últimas décadas. De acordo com o 
Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa causa 
aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, 
o balanço de 2014 relatou cerca de 48% de outros tipos de 
violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse 
âmbito, pode-se analisar que essa problemática persiste por ter 
raízes históricas e ideológicas. 
O Brasil ainda não conseguiu se desprender das 
amarras da sociedade patriarcal. Isso se dá porque, ainda no 
século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em 
relação às mulheres. Contrariando a célebre frase de Simone de 
Beavouir “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, a cultura 
brasileira, em grande parte, prega que o sexo feminino tem a 
função social de se submeter ao masculino, independentemente 
de seu convívio social, capaz de construir um ser como mulher 
livre. Dessa forma, os comportamentos violentos contra as 
mulheres são naturalizados, pois estavam dentro da construção 
social advinda da ditadura do patriarcado. Consequentemente, a 
punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços 
culturais existentes, e, assim, a liberdade para o ato é 
aumentada. 
Além disso, já o estigma do machismo na sociedade 
brasileira. Isso ocorre porque a ideologia da superioridade do 
gênero masculino em detrimento do feminino reflete no 
cotidiano dos brasileiros. Nesse viés, as mulheres são 
objetificadas e vistas apenas como fonte de prazer para o 
homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos 
mesmos e a serem recatadas. Dessa maneira, constrói-se uma 
cultura do medo, na qual o sexo feminino tem medo de se 
expressar por estar sob a constante ameaça de sofrer violência 
física ou psicológica de seu progenitor ou companheiro. Por 
conseguinte, o número de casos de violência contra a mulher 
reportados às autoridades é baixíssimo, inclusive os de 
reincidência. 
Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e 
ideológicas brasileiras dificultam a erradicação da violência 
contra a mulher no país. Para que essa erradicação seja possível, 
é necessário que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de 
propagação de informação para promover a objetificação da 
mulher e passe a usá-la para difundir campanhas 
governamentais para a denúncia de agressão contra o sexo 
feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie um 
projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que 
seja possível diminuir a reincidência. Quem sabe, assim, o fim da 
violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para o Brasil. 
 
4 – Aluna: Cecília Maria Lima Leite 
 
Violação à dignidade feminina 
Historicamente, o papel feminino nas sociedades 
ocidentais foi subjugado aos interesses masculinos e tal 
paradigma só começou a ser contestado em meados do século 
XX, tendo a francesa Simone de Beauvoir como expoente. 
Conquanto tenham sido obtidos avanços no que se refere aos 
direitos civis, a violência contra a mulher é uma problemática 
persistente no Brasil, uma vez que ela se dá- na maioria das 
vezes- no ambiente doméstico. Essa situação dificulta as 
denúncias contra os agressores, pois muitas mulheres temem 
expor questões que acreditam ser de ordem particular. 
Com efeito, ao longo das últimas décadas, a 
participação feminina ganhou destaque nas representações 
políticas e no mercado de trabalho. As relações na vida privada, 
contudo, ainda obedecem a uma lógica sexista em algumas 
famílias. Nesse contexto, a agressão parte de um pai, irmão, 
marido ou filho; condição de parentesco essa que desencoraja a 
vítima a prestar queixas, visto que há um vínculo institucional e 
afetivo que ela teme romper. 
Outrossim, é válido salientar que a violência de gênero 
está presente em todas as camadas sociais, camuflada em 
pequenos hábitos cotidianos. Ela se revela não apenas na 
brutalidade dos assassinatos, mas também nos atos de misoginia 
e ridicularização da figura feminina em ditos populares, piadas 
ou músicas. Essa é a opressão simbólica da qual trata o 
sociólogo Pierre Bordieu: a violação aos Direitos Humanos não 
consiste somente no embate físico, o desrespeito está –
sobretudo- na perpetuação de preconceitos que atentam contra 
a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social. 
Destarte, é fato que o Brasil encontra-se alguns passos 
à frente de outros países o combate à violência contra a mulher, 
por ter promulgado a Lei Maria da Penha. Entretanto, é 
necessário que o Governo reforce o atendimento às vítimas, 
criando mais delegacias especializadas, em turnos de 24 horas, 
para o registro de queixas. Por outro lado, uma iniciativa 
plausível a ser tomada pelo Congresso Nacional é a tipificação do 
feminicídio como crime de ódio e hediondo, no intuito de 
endurecer as penas para os condenados e assim coibir mais 
violações. É fundamental que o Poder Público e a sociedade – 
por meio de denúncias – combatam praticas machistas e a 
execrável prática do feminicídio. 
 
5 - Candidata: Tainá Rocha Josino, de Fortaleza. 
 
Apesar de destacar enquanto potência econômica 
mundial, o Brasil ainda vivencia problemas sociais arcaicos, como 
a persistência da violência contra a mulher. Diante da gravidade 
desta questão urge a mobilização conjunta do Estado e da 
sociedade para seu efetivo combate. 
A violência contra a mulher no Brasil está atrelada, 
entre outros fatores, ao processo histórico do país. A herança do 
patriarcalismo colonial ainda ésensível em nossa cultura, sendo 
evidenciada, inclusive, em discursos de várias pessoas públicas, 
como candidatos à presidência ou à liderança de comissão de 
Direitos Humanos. Mesmo que extremamente retrógrado, o 
machismo segue sustentando o consciente coletivo de suposta 
superioridade masculina, e, lamentavelmente, proporcionando a 
inúmeras mulheres cotidianos humilhantes, com afronta a seus 
direitos humanos mais básicos. 
É justo reconhecer, no entanto, as iniciativas públicas e 
privadas que têm como objetivo a debelação dessa triste 
realidade. Por exemplo, a lei Maria da Penha, em vigor desde 
2006, já um marco democrático para o Brasil, pois contribui 
exemplarmente para a proteção da dignidade e soberania da 
mulher, em uma tentativa legítima de reverter o cenário violento 
contra esse gênero. Juizados e varas especializadas neste âmbito 
foram criados, denúncias de opressões foram estimuladas, entre 
outras ações admiráveis, contudo, isso não tem sido suficiente 
para anular o número de vítimas. 
Dentre os agentes e impossibilidades do fim desse tipo 
de agressão, destaca-se a infraestrutura inadequada para este 
tipo de investigação de possíveis abusos, apreensão de 
agressores e sua devida prisão. A falha acarreta constante 
impunidade e altos índices de reincidência de agressões, que 
podem se agravar e se tornar fatais. Também há carência de 
profissionais preparados para acolher a vítima e dar-lhe apoio 
psicológico. 
Além disso, o desconhecimento ou até descrédito da 
população quanto ao amparo jurídico dado às vítimas de 
violência resulta na escassez de denúncias frente ao real número 
de agressões. 
Portanto, para que haja o fim deste cenário violento 
contra a mulher, é imprescindível esforço coletivo. O Estado 
deve otimizar a infraestrutura destinada a essa seara, ampliando 
o número de delegacias da mulher, por exemplo, além de se unir 
a instituições profissionalizantes, com o fito de capacitar cada 
vez mais profissionais que lidem de forma mais positiva possível 
com a proteção dos direitos femininos. A população, 
previamente orientada por campanhas públicas e por eventos 
culturais, contribuirá denunciando agressões. A educação é 
ponto nevrálgico deste processo, de forma que as escolas 
precisam promover debates e seminários acerca do tema, a fim 
de consolidar valores morais e éticos nesta geração e nas 
futuras. 
Através dessas e outras medidas de promoção da 
cidadania a sociedade brasileira se tornará cada vez mais 
sensata e consciente de sua responsabilidade no combate à 
violência (covarde, desproporcional e insustentável) contra a 
mulher. 
 
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Amanda Carvalho Maia Castro 
 
A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado 
aumentos significativos nas últimas décadas. De acordo com o Mapa da 
Violência de 2012, o número de mortes por essa causa aumentou em 
230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014 
relatou cerca de 48% de outros tipos de violência contra a mulher, 
dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa 
problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas. 
O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da 
sociedade patriarcal. Isso se dá porque, ainda no século XXI, existe uma 
espécie de determinismo biológico em relação às mulheres. 
Contrariando a célebre frase de Simone de Beavouir “Não se nasce 
mulher, torna-se mulher”, a cultura brasileira, em grande parte, prega 
que o sexo feminino tem a função social de se submeter ao masculino, 
independentemente de seu convívio social, capaz de construir um ser 
como mulher livre. Dessa forma, os comportamentos violentos contra 
as mulheres são naturalizados, pois estavam dentro da construção 
social advinda da ditadura do patriarcado. Consequentemente, a 
punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais 
existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada. 
Além disso, já o estigma do machismo na sociedade brasileira. 
Isso ocorre porque a ideologia da superioridade do gênero masculino 
em detrimento do feminino reflete no cotidiano dos brasileiros. Nesse 
viés, as mulheres são objetificadas e vistas apenas como fonte de 
prazer para o homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem 
aos mesmos e a serem recatadas. Dessa maneira, constrói-se uma 
cultura do medo, na qual o sexo feminino tem medo de se expressar 
por estar sob a constante ameaça de sofrer violência física ou 
psicológica de seu progenitor ou companheiro. Por conseguinte, o 
número de casos de violência contra a mulher reportados às 
autoridades é baixíssimo, inclusive os de reincidência. 
Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e 
ideológicas brasileiras dificultam a erradicação da violência contra a 
mulher no país. Para que essa erradicação seja possível, é necessário 
que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação de 
informação para promover a objetificação da mulher e passe a usá-la 
para difundir campanhas governamentais para a denúncia de agressão 
contra o sexo feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie 
um projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que 
seja possível diminuir a reincidência. Quem sabe, assim, o fim da 
violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para o Brasil. 
 
 
 
 
Anna Beatriz Alvares Simões Wreden 
 
Parte desfavorecida 
De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode 
ser comparada a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, 
composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que 
esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os 
direitos dos cidadãos sejam garantidos. Contudo, no Brasil, isso não 
ocorre, pois em pleno século XXI as mulheres ainda são alvos de 
violência. Esse quadro de persistência de maus tratos com esse setor é 
fruto, principalmente, de uma cultura de valorização do sexo masculino 
e de punições lentas e pouco eficientes por parte do Governo. 
Ao longo da formação do território brasileiro, o patriarcalismo 
sempre esteve presente, como por exemplo na posição do “Senhor do 
Engenho”, consequentemente foi criada uma noção de inferioridade da 
mulher em relação ao homem. Dessa forma, muitas pessoas julgam ser 
correto tratar o sexo feminino de maneira diferenciada e até 
desrespeitosa. Logo, há muitos casos de violência contra esse grupo, 
em que a agressão física é a mais relatada, correspondendo a 51,68% 
dos casos. Nesse sentido, percebe-se que as mulheres têm suas 
imagens difamadas e seus direitos negligenciados por causa de uma 
cultural geral preconceituosa. Sendo assim, esse pensamento é passado 
de geração em geração, o que favorece o continuismo dos abusos. 
Além dessa visão segregacionista, a lentidão e a burocracia do 
sistema punitivo colaboram com a permanência das inúmeras formas 
de agressão. No país, os processos são demorados e as medidas 
coercitivas acabam não sendo tomadas no devido momento. Isso 
ocorre também com a Lei Maria da Penha, que entre 2006 e 2011 teve 
apenas 33,4% dos casos julgados. Nessa perspectiva, muitos indivíduos 
ao verem essa ineficiência continuam violentando as mulheres e não 
são punidos. Assim, essas são alvos de torturas psicológicas e abusos 
sexuais em diversos locais, como em casa e no trabalho. 
A violência contra esse setor, portanto, ainda é uma realidade 
brasileira, pois há uma diminuição do valor das mulheres, além do 
Estado agir de forma lenta. Para que o Brasil seja mais articulado como 
um “corpo biológico” cabe ao Governo fazer parceria com as ONGs, em 
que elas possam encaminhar, mais rapidamente, os casos de agressões 
às Delegacias da Mulher e o Estado fiscalizar severamente o andamento 
dos processos. Passa a ser a função também das instituições de 
educação promoverem aulas de Sociologia, História e Biologia, que 
enfatizem a igualdade de gênero, por meio de palestras, materiais 
históricos e produções culturais, com o intuito de amenizar e, 
futuramente, acabar com o patriarcalismo.Outras medidas devem ser 
tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: “O primeiro passo é o mais 
importante na evolução de um homem ou nação.” 
 
Cecília Maria Lima Leite 
 
Violação à dignidade feminina 
Historicamente, o papel feminino nas sociedades ocidentais foi 
subjugado aos interesses masculinos e tal paradigma só começou a ser 
contestado em meados do século XX, tendo a francesa Simone de 
Beauvoir como expoente. Conquanto tenham sido obtidos avanços no 
que se refere aos direitos civis, a violência contra a mulher é uma 
problemática persistente no Brasil, uma vez que ela se dá- na maioria 
das vezes- no ambiente doméstico. Essa situação dificulta as denúncias 
contra os agressores, pois muitas mulheres temem expor questões que 
acreditam ser de ordem particular. 
Com efeito, ao longo das últimas décadas, a participação 
feminina ganhou destaque nas representações políticas e no mercado 
de trabalho. As relações na vida privada, contudo, ainda obedecem a 
uma lógica sexista em algumas famílias. Nesse contexto, a agressão 
parte de um pai, irmão, marido ou filho; condição de parentesco essa 
que desencoraja a vítima a prestar queixas, visto que há um vínculo 
institucional e afetivo que ela teme romper. 
Outrossim, é válido salientar que a violência de gênero está 
presente em todas as camadas sociais, camuflada em pequenos hábitos 
cotidianos. Ela se revela não apenas na brutalidade dos assassinatos, 
mas também nos atos de misoginia e ridicularização da figura feminina 
em ditos populares, piadas ou músicas. Essa é a opressão simbólica da 
qual trata o sociólogo Pierre Bordieu: a violação aos Direitos Humanos 
não consiste somente no embate físico, o desrespeito está –sobretudo- 
na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da 
pessoa humana ou de um grupo social. 
Destarte, é fato que o Brasil encontra-se alguns passos à frente de 
outros paí ses o combate à violência contra a mulher, por ter 
promulgado a Lei Maria da Penha. Entretanto, é necessário que o 
Governo reforce o atendimento às vítimas, criando mais delegacias 
especializadas, em turnos de 24 horas, para o registro de queixas. Por 
outro lado, uma iniciativa plausível a ser tomada pelo Congresso 
Nacional é a tipificação do feminicídio como crime de ódio e hediondo, 
no intuito de endurecer as penas para os condenados e assim coibir 
mais violações. É fundamental que o Poder Público e a sociedade – por 
meio de denúncias – combatam praticas machistas e a execrável prática 
do feminicídio. 
 
Caio Nobuyoshi Koga 
 
Conserva a Dor 
O Brasil cresceu nas bases parternalistas da sociedade 
europeia, visto que as mulheres eram excluídas das decisões políticas e 
sociais, inclusive do voto. Diante desse fato, elas sempre foram tratadas 
como cidadãs inferiores cuja vontade tem menor validade que as 
demais. Esse modelo de sociedade traz diversas consequências, como a 
violência contra a mulher, fruto da herança social conservadora e da 
falta de conscientização da população. 
Casos relatados cotidianamente evidenciam o 
conservadorismo do pensamento da população brasileira. São 
constantes as notícias sobre o assédio sexual sofrido por mulheres em 
espaços públicos, como no metrô paulistano. Essas ações e a pequena 
reação a fim de acabar com o problema sofrido pela mulher 
demonstram a normalidade da postura machista da sociedade e a 
permissão velada para o seu acontecimento. Esses constantes casos 
são frutos do pensamento machista que domina a sociedade e 
descende diretamente do paternalismo em que cresceu a nação. 
Devido à postura machista da sociedade, a violência contra a 
mulher permanece na contemporaneidade, inclusive dentro do Estado. 
A mulher é constantemente tratada com inferioridade pela população e 
pelos próprios órgãos públicos. Uma atitude que demonstra com clareza 
esse tratamento é a culpabilização da vítima de estupro que, chegando 
à polícia, é acusada de causar a violência devido à roupa que estava 
vestindo. A violência se torna dupla, sexual e psicológica; essa, causada 
pela postura adotada pela população e pelos órgãos públicos frente ao 
estupro, causando maior sofrimento à vítima. 
O pensamento conservador, machista e misógino é fruto do 
patriarcalismo e deve ser combatido a fim de impedir a violência contra 
aquelas que historicamente sofreram e foram oprimidas. Para esse fim, 
é necessário que o Estado aplique corretamente a lei, acolhendo e 
atendendo a vítima e punindo o violentador, além de promover a 
conscientização nas escolas sobre a igualdade de gênero e sobre a 
violência contra a mulher. Cabe à sociedade civil, o apoio às mulheres e 
aos movimentos feministas que protegem as mulheres e defendem os 
seus direitos, expondo a postura machista da sociedade. Dessa 
maneira, com apoio do Estado e da sociedade, aliado ao debate sobre a 
igualdade de gênero, é possível acabar com a violência contra a mulher. 
 
José Miguel Zanetti Trigueros 
 
Por um basta na violência contra a mulher 
A violência contra a mulher no Brasil ainda é grande. 
Entretanto, deve haver uma distinção entre casos gerais (que ocorrem 
independentemente do sexo da vítima) e casos específicos. Os níveis de 
homicídios, assaltos, sequestros e agressões são altos, portanto, o 
número de mulheres atingidas por esse índice também é grande. Em 
http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2016/01/escrevia-uma-por-dia-diz-paraibana-nota-mil-na-redacao-do-enem-2015.html
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/01/aluno-nota-mil-em-redacao-do-enem-diz-que-sempre-se-interessou-por-tema.html
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/01/mineiro-nota-mil-na-redacao-do-enem-fez-texto-com-mesmo-tema-dias-antes.html
casos que a mulher é vítima devido ao seu gênero, como estupros, 
abusos sexuais e agressões domésticas, as Leis Maria da Penha e do 
Feminicídio, aliadas às Delegacias das Mulheres e ao Ligue 180 são 
meios de diminuir esses casos. 
O sistema de segurança no Brasil é falho. Como a violência é 
alta e existe uma enorme burocracia, os casos denunciados e julgados 
são pequenos. Além do mais, muitas mulheres têm medo de seus 
companheiros ou dependem financeiramente deles, não contando as 
agressões que sofrem. Dessa forma, mais criminosos ficam livres e mais 
mulheres se tornam vítimas. 
Alguns privilégios são necessários para garantir a integridade 
física e moral da vítima, como a Lei Maria da Penha, que é um marco 
para a igualdade de gênero e serve de amparo para todo tipo de 
violência doméstica e já analisou mais de 300 mil casos. Há também 
medidas que contribuem para reduzir assédios sexuais e estupros, 
como a criação do vagão feminino em São Paulo e a permissão para 
que ônibus parem em qualquer lugar durante a noite, desde que isso 
seja solicitado por uma mulher. 
Também é alarmante os casos que envolvem turismo sexual. 
Durante a Copa do Mundo de 2014, houve um grande fluxo de 
estrangeiros para o Brasil. Muitos vêm apenas para se relacionar com as 
mulheres brasileiras, algo ilegal, que que prostituição é crime. Não 
bastasse, o pior é o envolvimento de menores de idade. Inúmeros 
motivos colocam crianças e adolescentes nessa vida, como o abandono 
familiar, o aliciamento por terceiros e até sequestros. 
Portanto, para reduzir drasticamente a violência contra a 
mulher, deve ocorrer uma intensificação na fiscalização, através das Leis 
que protegem as vítimas femininas. No que se refere à punição dos 
criminosos, deve ocorrer o aumento das penas ou até atitudes mais 
drásticas, como a castração química de estupradores (garantindo a 
reincidência zero). Para aumentar o número de denúncias, a vítima 
deve se sentir protegida e não temer nada. Por isso, mobilizações 
sociais, através de propagandas e centros de apoio devem ser 
adotadas. Todas essas medidas culminariam em mais denúncias, mais 
julgamentos e mais prisões, além de diminuir os futuros casos, devido 
às prisões exemplares. 
 
Julia Guimarães Cunha 
 
O feminismo é o movimento que luta pela igualdade social, 
políticae econômica dos gêneros. Hodiernamente, muitas conquistas 
em prol da garantia dessas igualdades já foram alcançadas – a exemplo 
do direito ao voto para as mulheres, adquirido no Governo Vargas. 
Entretanto, essas conquistas não foram suficientes para eliminar o 
preconceito e a violência existentes na sociedade brasileira. 
De acordo com o site “Mapa da Violência”, nas últimas três 
décadas houve um aumento de mais de 200% nos índices de 
feminicídio no país. Esse dado evidencia a baixa eficiência dos 
mecanismos de auxílio à mulher, tais como a Secretaria de Políticas 
para as mulheres e a Lei Maria da Penha. A existência desses 
mecanismos é de suma importância, mas suas ações não estão sendo 
satisfatórias para melhorar os índices alarmantes de agressões contra o, 
erroneamente chamado, “sexo frágil.” 
Porém, apesar de ser o principal tipo, não é só agressão física 
a responsável pelas violências contra a mulher. Devido ao caráter 
machista e patriarcal da sociedade brasileira, o preconceito começa 
ainda na juventude, com o tratamento desigual dado a filhos e filhas – 
comumente nota-se uma maior restrição para o sexo feminino. Além 
disso, há a violência moral, ainda muito frequente no mercado de 
trabalho. Pesquisas comprovam que, no Brasil, o salário dado a homens 
e mulheres é diferente, mesmo com ambos exercendo a mesma 
função. Ademais, empresas preferem contratar funcionários do sexo 
masculino para não se preocuparem com uma possível licença 
maternidade. 
É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a 
segurança da mulher brasileira. Desse modo, o Estado deve, mediante 
a ampliação da atuação dos órgãos competentes, assegurar o 
atendimento adequado às vítimas e a punição correta aos agressores. 
Além disso, cabe às empresas a garantia de igualdade no espaço 
laboral, pagando um salário justo e admitindo funcionários pela sua 
qualificação, livre de preconceitos. Por fim, é dever da sociedade o 
respeito ao sexo feminino, tratando igualmente homem e mulher. 
Assim, alcançar-se-á uma sociedade igualitária e de harmonia para 
ambos os gêneros. 
 
Sofia Dolabela Cunha Saúde Belém 
 
É inegável o fato de que, na sociedade brasileira 
contemporânea, a igualdade de gêneros é algo que existe apenas na 
teoria. Medidas como a criação da Lei Maria da Penha e da Delegacia 
da Mulher, apesar de auxiliarem na fiscalização contra a violência ao 
sexo feminino e na proteção das vítimas, são insuficientes e pouco 
eficazes, algo comprovado através da alta taxa de feminicídios ocorridos 
em nosso país, além dos enormes índices de relatos de vítimas de 
violência. 
O aumento notório de crimes contra a mulher realizados na 
última década deve-se a inúmeros fatores. A completa burocracia 
presente nos processos de atendimento às vítimas de estupro, por 
exemplo, refuta mulheres que apresentam traumas e não recebem 
acompanhamento psicológico adequado, sendo orientadas a realizar o 
exame de corpo de delito, procedimento, por vezes, invasivo. Além 
disso, é comum que o relato da vítima tenha sua veracidade 
questionada, não recebendo a atenção necessária. Com o afastamento 
de possíveis denúncias, não há redução no número de assassinatos e 
de episódios violentos. 
A cultura machista em que estamos inseridos dissemina 
valores como a culpabilização da vitima: muitas vezes, a mulher se cala 
porque pensa que é a culpada pela violência que sofre. Acredita-se, 
também, que apenas a violência física e sexual deve ser denunciada, ou 
que a opressão moral é algo comum. A passividade diante de tais 
situações cede espaço para o crescimento de comportamentos 
violentos dentro da sociedade. 
 
Tendo em vista as causas dos altos índices de violência contra 
a mulher no Brasil, é necessário que haja intervenção governamental 
para aprimorar os órgãos de defesa contra tais crimes, de modo a 
tornar o atendimento mais rápido e atencioso. O mais importante, no 
entanto, é atingir a origem do problema e instituir em escolas aulas 
obrigatórias sobre igualdade de gênero, apresentando de forma mais 
simples conceitos desenvolvidos, por exemplo, por Simone de Beauvoir, 
de modo a desconstruir desde cedo ideias preconceituosas que são 
potenciais estimulantes para futuros comportamentos violentos. 
 
Valéria da Silva Alves 
A submissão da mulher em uma sociedade patriarcalista 
como a brasileira é um fato que tem origens históricas. Por todo o 
mundo, a figura feminina teve seus direitos cerceados e a liberdade 
limitada devido ao fato de ser considerada “frágil” ou “sensível”, ainda 
que isso não pudesse ser provado cientificamente. Tal pensamento deu 
margem a uma ampla subjugação da mulher e abriu portas a atos de 
violência a ela direcionados. 
Nessa perspectiva, a sociedade brasileira ainda é pautada por 
uma visão machista. A liberdade feminina chega a ser tão limitada ao 
ponto que as mulheres que se vestem de acordo com as próprias 
vontades, expondo partes do corpo consideradas irreverentes, correm o 
risco de seres violentadas sob a justificativa de que “estavam pedindo 
por isso”. Esse pensamento perdura no meio social, ainda que muitas 
conquistas de movimento feministas – pautados no existencialismo da 
filósofa Simone de Beauvoir – tenham contribuído para diminuir a 
percepção arcaica da mulher como objeto. 
Diante disso, as famílias brasileiras com acesso restrito à 
informação globalizada ou desavisadas a respeito dos direitos humanos 
continuam a pôr em prática atos atrozes em direção àquela que deveria 
ser o centro de gravitação do lar. A violência doméstica, em especial 
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/01/estudante-do-para-alcanca-1000-pontos-na-redacao-do-enem.html
http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2016/01/estudante-do-pi-nota-mil-em-redacao-ficou-quatro-anos-sem-estudar.html
física e psicológica, é praticada por homens com necessidade de 
autoafirmação ou sob influência de drogas (com destaque para o 
álcool) e faz milhares de vítimas diariamente no país. Nesse sentido, a 
criação de leis como a do feminicídio e Maria da Penha foram essenciais 
para apaziguar os conflitos e dar suporte a esse grupo antes 
marginalizado. 
Paralelo a isso, o exemplo dado pelo pai ao violentar a 
companheira tem como consequência a solidificação desse 
comportamento psicológico dos filhos. As crianças, dotadas de pouca 
capacidade de discernimento, sofrem ao ver a mãe sendo violentada e 
têm grandes chances de se tornarem adultos violentos, contribuindo 
para a manutenção das práticas abusivas nas gerações em 
desenvolvimento e dificultando a extinção desse comportamento na 
sociedade. 
Desde os primórdios, nas primeiras sociedades formadas na 
Antiguidade até hoje, a mulher luta por liberdade, representatividade e 
respeito. O Estado pode contribuir nessa conquista ao investir em ONGs 
voltadas à defesa dos direitos femininos e ao mobilizar campanhas e 
palestras públicas em escolas, comunidades e na mídia, objetivando a 
exposição da problemática e o debate acerca do respeito aos direitos 
femininos. É importante também a criação de um projeto visando a 
distribuição de histórias em quadrinhos e livros nas escolas, 
conscientizando as crianças e jovens sobre a "igualdade de gênero" de 
forma interativa e divertida. 
 
Richard Wagner Caputo Neves 
 
Da teoria à prática 
Desde o Iluminismo, já sabemos – ou deveríamos saber – 
que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o 
problema do outro. No entanto, quando se observa a persistência da 
violência contra a mulher no Brasil em pleno século XXI, percebe-se que 
esse ideal iluminista é verificado na teoria e não desejavelmente na 
prática. Muitos importantes passos já foram dados na tentativa de se 
reverter esse quadro. Entretanto, para que seja conquistada uma 
convivência realmente democrática, hão de ser analisadas as 
verdadeiras causas desse mal. 
Em uma primeira abordagem, é importante sinalizar que, 
ainda que leis como a “Maria da Penha” tenham contribuído bastante 
para o crescimento do número dedenúncias relacionadas à violência – 
física, moral, psicológica, sexual – contra a mulher, ainda se faz 
presente uma limitação. A questão emocional, ou seja, o medo, é uma 
causa que desencoraja inúmeras denúncias: muitas vezes, a suposta 
submissão econômica da figura feminina agrava o desconforto. Em 
outros casos, fora do âmbito familiar, são instrumentos da perpetuação 
da violência o medo de uma retaliação do agressor e a “vergonha 
social”, o que desestimula a busca por justiça e por direitos, peças-
chave na manutenção de qualquer democracia. 
Em uma análise mais aprofundada, devem ser considerados 
fatores culturais e educacionais brasileiros. Por muito tempo, a mulher 
foi vista como um ser subordinado, secundário. Esse errôneo 
enraizamento moral se comunica com a continuidade da suposta 
“diminuição” da figura feminina, o que eventualmente acarreta a 
manutenção de práticas de violência das mais variadas naturezas. A 
patriarcal cultura verde-amarela, durante muitos anos, foi de encontro 
aos princípios do Iluminismo e da Revolução Francesa: nesse contexto, 
é fundamental a reforma de valores da sociedade civil. 
Torna-se evidente, portanto, que a persistência da violência 
contra a mulher no Brasil é grave e exige soluções imediatas, e não 
apenas um belo discurso. Ao Poder Judiciário, cabe fazer valer as leis já 
existentes, oriundas de inúmeros discursos democráticos. A mídia, por 
meio de ficções engajadas, deve abordar a questão instigando mais 
denúncias – cumprindo, assim, o seu importante papel social. A escola, 
instituição formadora de valores, junto às Ong's, deve promover 
palestras a pais e alunos que discutam essa situação de maneira clara e 
eficaz. Talvez dessa forma a violência contra a mulher se faça presente 
apenas em futuros livros de história e a sociedade brasileira possa 
transformar os ideais iluministas em prática, e não apenas em teoria. 
 
Izadora Peter Furtado 
 
A persistência da violência contra a mulher na sociedade 
brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, 
uma vez que, diariamente, mulheres são vítimas dessa questão. Nesse 
sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico cultural e 
o desrespeito às leis. 
Segundo a História, a mulher sempre foi vista como inferior e 
submissa ao homem. Comprova-se isso pelo fato de elas poderem 
exercer direitos políticos, ingressarem no mercado de trabalho e 
escolherem suas próprias roupas muito tempo depois do gênero 
oposto. Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de violência 
contra as mulheres, corroboram a ideia de que elas são vítimas de um 
legado histórico-cultural. Nesse ínterim, a cultura machista prevaleceu 
ao longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea, 
mesmo que de forma implícita, à primeira vista. 
Conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos são 
iguais perante à lei, independente de cor, raça ou gênero, sendo a 
isonomia salarial, aquela que prevê mesmo salário para os que 
desempenham mesma função, também garantida por lei. No entanto, o 
que se observa em diversas partes do país, é a gritante diferença entre 
os salários de homens e mulheres, principalmente se estas foram 
negras. Esse fato causa extrema decepção e constrangimento a elas, as 
quais sentem-se inseguras e sem ter a quem recorrer. Desse modo, 
medidas fazem-se necessárias para solucionar a problemática. 
Dessa forma, é dever do Estado proteger as mulheres da violência, 
tanto física quanto moral, criando campanhas de combate à violência, 
além de impor leis mais rígidas e punições mais severas para aqueles 
que não as cumprem. Some-se a isso investimentos em educação, 
valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos 
mais comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um 
todo. 
 
http://g1.globo.com/educacao/enem/2015/noticia/2016/01/aluno-nota-mil-na-redacao-do-enem-tenta-fugir-da-paranoia-com-resultado.html

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