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ÓRGÃOS SOCIAIS ASSEMBLEIA GERAL A assembleia geral constitui o órgão máximo da sociedade anônima em que todos os acionistas têm direito de participar e possui competência para tratar de qualquer assunto relacionado ao objeto social, sendo que ela se divide em ordinária e extraordinária. A assembleia geral ordinária ocorre uma vez no ano (nos quatro primeiros meses) e tem competência para tratar dos assuntos previstos no art. 132 da Lei 6.404/1976. O que não estiver na competência da assembleia ordinária deverá ser tratado na extraordinária que poderá ser realizada quantas vezes forem necessárias. É possível e muito comum que a assembleia geral ordinária e a assembleia geral extraordinária sejam cumulativamente convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora, instrumentadas em ata única. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O conselho de administração faz parte da admiração da companhia, sendo, portanto, um órgão com função administrativa (art. 138 da Lei 6.404/1976), fixando os rumos gerais da sociedade anônima. Possui também função deliberativa, já que possui competência para deliberar sobre algumas matérias. (ex.: eleição dos diretores). O conselho de administração é composto, em regra, por no mínimo 3 membros, eleitos pela assembleia geral e por ela destituíveis a qualquer tempo (art. 140 da Lei 6.404/1976). A função de diretor pode ser acumulada por 1/3 dos membros. DIRETORIA A diretoria é um órgão obrigatório e de representação da companhia, juntamente com o conselho administrativo, a diretoria é órgão de administração. Ela é formada por duas ou mais pessoas físicas, acionistas ou não residentes no Brasil. Ela é composta por 2 membros acionistas que podem ser sócios ou não, tais membros são escolhidos pelo conselho de administração ou pela assembleia geral, no caso de inexistência deste. O mandato é de 3 anos, sendo admitida reeleição ilimitada. CONSELHO FISCAL O conselho fiscal é um órgão obrigatório, mas de funcionamento facultativo, com função de assessoramento técnico e fiscalização. Ele é composto por no mínimo 3 e no máximo 5 pessoas físicas, acionistas ou não (suplementes em igual número), eleitos pela assembleia geral. Só podem fazer parte do conselho fiscal pessoas que tenham sido administradoras ou conselheiras fiscais de outra sociedade por no mínimo 3 anos ou que tenham curso superior.
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