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TEMPLATE (PROJETO INTEGRADOR II-EaD) - FATEC

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FATEC DE JUNDIAÍ DEPUTADO ARY FOSSEN 
 Nome do aluno: PEDRO LOUREIRO
 Projeto Integrador II / 2º semestre
Empresa investigada: Renuka do Brasil S/A
Projeto apresentado como Projeto Interdisciplinar do II / 2º semestre do curso de Tecnologia de Gestão EAD sob orientação do Prof. (a). Tânia Rita Gritti Ferrareto (mediador (a)).
JUNDIAI/SP
2º SEMESTRE/2016
FATEC DE JUNDIAÍ DEPUTADO ARY FOSSEN 
 Nome do aluno: PEDRO LOUREIRO
 Projeto Integrador II / 2º semestre
Empresa investigada: Renuka do Brasil S/A
Projeto apresentado como Projeto Interdisciplinar II do 2º semestre do curso de Tecnologia de Gestão EAD sob orientação do Prof. (a). Tânia Rita Gritti Ferrareto (mediador (a)).
JUNDIAI/SP
2º SEMESTRE/2016
FATEC DE JUNDIAÍ DEPUTADO ARY FOSSEN 
Autor: PEDRO LOUREIRO 
Título: RENUKA DO BRASIL S/A
Projeto apresentado como Projeto Interdisciplinar II do 2º semestre do curso de Tecnologia de Gestão EAD sob orientação do Prof. (a). Tânia Rita Gritti Ferrareto (mediador (a)).
Projeto Integrador recebido e aprovado em _____/_____/_____
_________________________________________
Prof. Coordenador de Polo
_________________________________________
Prof. Orientador PI/AACC 
JUNDIAI/SP
2º SEMESTRE/2016
RESUMO
Diante de um contexto formado por inúmeras decisões que contempla o cenário empresarial atual, os gestores se deparam com os resultados econômicos obtidos, podendo ser positivo ou negativo. Neste sentido, este trabalho tem por objetivo apresentar informações sobre o âmbito empresarial e suas respectivas atividades. Para atingir o objetivo proposto, foi realizado um estudo bibliográfico abordando conceitos sobre comportamento organizacional, economia e etc. Para corroborar o objetivo, foi realizado um estudo de caso em uma empresa que atua no segmento de atividade de produção sucroalcooleira situada no interior do estado de São Paulo. Com a realização do desenvolvimento do referencial teórico e da pesquisa, foi possível compreender que o gestor deve ter conhecimento técnico de mercado e do âmbito da empresa. Por fim, o gestor saberá quais decisões, negociações, contratações e estratégias que deverá escolher no âmbito da empresa. 
Palavras-chave: Gestão Ambiental. Economia. Estatística.
ABSTRACT
Faced with a context formed by numerous decisions that includes the current business environment, managers are faced with the achieved economic results, which may be positive or negative. In this sense, this work aims at presenting information about the business context and their respective activities. To achieve this purpose, we conducted a bibliographic study addressing concepts of organizational behavior, economics, etc. To support the goal, we conducted a case study in a company engaged in sugarcane production activity segment located in the state of São Paulo. With the completion of the development of theoretical and research, it was possible to understand that the manager must have technical knowledge of the market and the scope of the company. Finally, the manager will know what decisions, negotiations, contracts and strategies must choose within the company.
Keywords: Management Environmental. Economy. Statistic. 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	07
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA	08
1.2 DADOS GERAIS DA EMPRESA	08
1.3 SETOR ECONÔMICO DE ATUAÇÃO	09
2 ANALISE DO CENÁRIO EXTERNO DA ORGANIZAÇÃO	09
2.1 GESTÃO AMBIENTAL	09
2.1.1 Sistemas de Gestão Ambiental	09
2.1.2 Aspectos e Impactos Ambientais	10
2.1.3 Políticas de Responsabilidade Ambiental da Empresa	10
2.2 ECONOMIA 	12
2.2.1 Conceitos Básicos 	12
2.2.2 Bens e Serviços 	13
2.2.3 Agentes Econômicos 	14
2.2.4 Políticas Econômicas Comerciais da Empresa 	15
3 ANALISE DO MODELO DE NEGÓCIO DA ORGANIZAÇÃO	16
3.1 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL	16
3.1.1 Áreas de Conhecimento que Contribuem para Entender o Comportamento Organizacional 	18
3.1.2 Aplicação do Comportamento Organizacional e Sua Vantagem Competitiva na Empresa	18
3.2 SOCIOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES 	19
3.2.1 Conceitos Básicos 	19
3.2.2 As Relações Interpessoal e Intrapessoal na Empresa 	20
3.2.3 A Sociologia como Política de Responsabilidade Social na Empresa 	20
4 ANALISE DOS SISTEMA DE GESTÃO NA ORGANIZAÇÃO	21
4.1 ESTATISTICA APLICADA A GESTÃO – BREVE CONCEITO	21
4.1.1 Fases do Método Estatístico	22
4.2 MÉTODOS PARA A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO 	22
4.2.1 Breve Histórico 	22
4.2.2 Conhecimento Geral 	23
5 METODOLOGIA DA PESQUISA	24
6 RESULTADO DA PESQUISA	24
7 CONCLUSÃO	26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	27
APÊNDICE	29
1. INTRODUÇÃO
No inicio da década de 60 em Campinas, um forte grupo empresarial brasileiro funda o Grupo Equipav. A perseverança e visão do futuro dos três sócios resultaram no empreendimento que hoje representa a vanguarda da construção pesada no Brasil. O Grupo Equipav foi crescendo e ampliando suas atividades e, com isso, novas empresas foram criadas, inicialmente, para suprir as necessidades da pavimentadora, mas com vocação para o desenvolvimento, o grupo foi além, investindo em diversas áreas do mercado, dentre elas, o setor sucroalcooleiro.
E depois de 43 anos, o Grupo EQUIPAV tem como desafio construir uma nova história, pois hoje a economia exige uma consciência empresarial globalizada, ágil, integrada e comprometida. Atualmente, o grupo é composto por doze empresas que são diferenciadas pelo ramo de atividade e um holding, denominada Controlpav Administração e Participação.
No ramo de construção civil estão as seguintes empresas: Equipav S.A. Pavimentação e Engenharia e Comércio, Empate Engenharia e Comércio Ltda., Concrepav S.A. Engenharia de Concreto.
Na área da agroindústria estão coligadas as empresas: Equipav S.A. Açúcar e Álcool, Agropav Agropecuária Ltda., Novagropav Agropecuária Ltda., Barrerinha Agropecuária Ltda e outros e No setor de saneamento ambiental enquadra-se a Colepav, divisão da Equipav S.A. Pavimentação Engenharia.
O grupo Equipav gera, aproximadamente, mais de 6.500 empregos diretos e 15.000 indiretos, atingindo mais de quarenta municípios em quatro estados. Em 1993, iniciou a produção de açúcar com capacidade de 250 mil sacas, passando no ano seguinte para 1 milhão de sacas e derivados que compõem a atual oferta de produtos. 
Participando do desenvolvimento do país, diante da crise que passou a fazer parte da vida brasileira, a Equipav S.A. Açúcar e Álcool instalou, em suas dependências, uma usina termoelétrica com capacidade de 52 MW, suficiente para abastecer uma cidade de 260 mil habitantes, pois possui um turbo gerador de múltiplo estágio de 52 MVA a vapor de 480 C., com combustão á base de bagaço de cana, um sistema de tratamento de água para reutilização e filtro lavador de gás com emissão do gás inferior a 130 mg. 
	A Renuka do Brasil iniciou suas atividades em Promissão, SP, no ano de 1981, ainda sob a razão social de Equipav S. A. Açúcar e Álcool. Em 2010, a empresa indiana Shree Renuka Sugar adquiriu participação majoritária nas duas usinas, rebatizou a Biopav com o nome de Revati e manteve o nome fantasia Usina Equipav para a unidade de Promissão.
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
RENUKA DO BRASIL S/A Email: www.renukabrasil.com.br
CNPJ: 43.932.102/0005-81 I.E.: 564.005.959.112
End: Rod. Marechal Rondon, KM 455 (Faz. Água Branca, bairro Patos)
CEP 16.370-000 Cidade Promissão/SP Tel: 14 3543 – 9111
1.2 DADOS GERAIS DA EMPRESA
Equipav S.A. Açúcar e Álcool iniciou suas atividades com instalação de uma destilaria autônoma em Promissão, localizada na rodovia Marechal Rondon, Km 455, na cidade de Promissão, interior do estado de São Paulo.
	O capital social da Equipav (RENUKA), de acordo com o conselho da companhia em reunião em 6 de maio de 2011 é de RS 1.077.757.368,88 (um bilhão, setenta e sete milhões, setecentos e cinqüenta e sete mil, trezentos e sessenta e oito reais e oitenta e oito centavos), representado por 2.978,134 (dois milhões novecentos e setenta e oito mil e cento e trinta e quatro reais).
	Hoje, a Equipav (Renuka) conta com um quadro de 4.200 funcionários,somente na unidade de promissão Equipav (Renuka), e 2.300 funcionários na unidade de Brejo Alegre Biopav (Revati) na parte do Agronegócio (Usinas Renuka e Revati). Totalizando 6.500 funcionários com todas as outras empresas.
	A Equipav S.A Açúcar e Álcool têm como principais clientes internos a Bauducco, Marilan, Yoki alimentos e outras. Os principais produtos são: Açúcar (branco e VHP), Álcool (hidratado, anidro e industrial), Energia e Levedura.
1.3 SETOR ECONÔMICO DE ATUAÇÃO
A participação do Grupo no ramo do Agronegócio iniciou nos anos 80 com a Equipav S/A Açúcar e Álcool, ofertando ao mercado o álcool. Em 1993, passou a produzir açúcar cristal. Inovar e crescer, pois é a expressão que faz parte da realidade do Grupo Equipav e a prova disso, destaca-se a decisão tomada em 2001, de investir na co-geração de energia utilizando palha e bagaço residual da cana.
Hoje, a Equipav é a maior geradora de energia elétrica a partir da cana do País. Além de produzir toda energia necessária para fabricação de seus produtos, a Usina comercializa a energia excedente. 	A Usina Equipav está em franca expansão de seus negócios e conquista cada vez mais mercados industriais, combustíveis renováveis, rações animais e etc.
2. ANALISE DO CENÁRIO EXTERNO DA ORGANIZAÇÃO
2.1 GESTÃO AMBIENTAL
	Para Ruppenthal (2014) a gestão ambiental, sob a ótica da administração das atividades econômicas e sociais, de forma a utilizar de maneira racional os recursos naturais, passou a ser indispensável em qualquer tipo e porte de organização, assim nesse contexto, organizar a produção de bens e serviços requer uma ampla observância da legislação e da regulamentação. 
	A variável ambiental introduzida no planejamento empresarial, por meio da prática da gestão ambiental, permite a redução de custos através da diminuição do desperdício de matérias-primas e de recursos, representando ganhos para a empresa, assim Nesse contexto, passa a ser relevante conhecer e estudar as interfaces dos processos produtivos com o meio ambiente, assim como entender os caminhos que levam a eficiência ambiental e a sustentabilidade (RUPPENTHAL, 2014).
2.1.1 Sistemas de Gestão Ambiental
	O sistema de gestão ambiental é um conjunto de procedimentos que visa a ajudar a organização empresarial a entender, controlar e diminuir os impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços.
	De acordo com Nascimento (2012) o sistema de gestão ambiental está baseado no cumprimento da legislação ambiental vigente e na melhoria contínua do desempenho ambiental da organização e possibilita às organizações uma melhor condição de gerenciamento para seus aspectos e impactos ambientais, além de interagir na mudança da cultura da organização.
	A série de normas ISO 14000, lançada internacionalmente em 1996, tem como objetivo a criação de um sistema de gestão ambiental que auxilie as organizações a cumprir os compromissos assumidos com o ambiente natural e esse processo de certificação é reconhecido internacionalmente, também possibilita as organizações distinguir-se daquelas que somente atendem à legislação ambiental (NASCIMENTO, 2012)
2.1.2 Aspectos e Impactos Ambientais 
	Para Crespo (2010) a busca da melhoria dos processos visa minimizar os impactos sobre o meio ambiente e essa avaliação dos impactos também é um item fundamental para as empresas que buscam a certificação da série ISO 14001 para seu sistema de gestão ambiental. 
	O aspecto ambiental pode estar relacionado a uma máquina ou equipamento, assim como, a uma atividade executada por ela ou por alguém que produza ou apresente a possibilidade de produzir algum efeito sobre o meio ambiente (CRESPO, 2010).
	Por fim, Ruppenthal (2014) o impacto ambiental é qualquer mudança no meio ambiente, tanto positiva quanto negativa, total ou parcial, resultado das atividades, produto ou serviços da organização.
2.1.3 Políticas de Responsabilidade Ambiental da Empresa
	As políticas estão voltadas nas melhores oportunidades de melhoria do desempenho ambiental, pois o conteúdo está baseado nas diretrizes do SGA da ISO série 14000. 
	A Política Ambiental está política definida e voltada para o meio ambiente, pois têm o comprometimento da alta direção e nela identifica as atividades que causam impactos, buscam implementar as legislações Ambiental e possui um sistema capaz de atualizar as leis periodicamente. 
	Os Programas de Gerenciamentos Ambientais da empresa estão voltados para o controle das emissões atmosféricas, qualidade das águas lançadas nos solos, assim há uma ação no que tange a economia com gastos com energia elétrica e também ela sabe da necessidade de se reduzir os resíduos produzidos.
	Os produtos perigosos recebem um tratamento especial e os empregados são treinados e os equipamentos utilizados atendem aos requisitos de segurança e proteção contra possíveis danos ao meio ambiente. 	As Estrutura e Responsabilidades na empresa possuem um quadro de empregados que podem receber várias atribuições para desenvolverem ações pertinentes ao meio ambiente.
	A Comunicação Interna na empresa possui um sistema de comunicação (folhetos) que divulgam as ações e aspectos ligados ao meio ambiente e na comunicação externa a empresa divulga algumas atuações nas questões relativas ao meio ambiente. 
	A empresa pensa em preservação ambiental, manutenção de matas ciliares e reservas legais, e em programas de reflorestamento, então aumentam as áreas com potencial para desenvolvimento de projetos de biodiversidade.
	Tudo que é extraído da natureza e processado pela empresa tem um cuidado todo especial, de forma a não prejudicar o ecossistema local. Isso é conseguido através não só do acompanhamento técnico e respeito à legislação, mas também com uma filosofia de preservação ambiental.
	Neste sentido, a empresa em parceria com órgãos governamentais, desenvolve vários projetos ambientais, como o de manutenção e reflorestamento de matas ciliares e reservas legais do município, o da implementação do viveiro municipal, o da adoção do Rio Barbacena, que é o abastecedouro municipal e da Empresa, reconstituindo sua mata ciliar e fazendo o seu repovoamento com peixes.
	Por fim, A empresa desenvolve também projetos de biodiversidade, com a implantação de RPPN?s - Reservas Particulares do Patrimônio Natural, que além de proporcionar a manutenção das matas e possibilitar o estudo do nosso ecossistema pela comunidade científica, permite ainda a arrecadação do ICMS
Ecológico pelas Prefeituras Municipais onde são desenvolvidas.
2.2 ECONOMIA
2.2.1 Conceitos Básicos
	Nos anos (384-322, A.C) Aristóteles é considerado o primeiro analista econômico embora tratasse do termo com bem menos complexidade que a realidade da ciência de hoje que se ocupam do desenvolvimento, da inflação de preços do desemprego, do nível da renda social, das recessões e da plena utilização dois escassos recursos do sistema econômico, pois em sua época Economia era considerada como ciência da administração da comunidade doméstica (POSSAMAI, 2001).
	De acordo com Paiva (2008) o núcleo central das Ciências Econômicas, seu campo de ação e sua definição derivariam da própria etimologia da palavra economia (do grego oikonomia, de oikos =casa, nomos = lei), pois ratavam-se, pois, de um ramo do conhecimento destinado a abranger apenas o campo da atividade econômica, em suas mais simples funções de produção e distribuição. Como a teria definido Aristóteles, a Economia era a “ciência do abastecimento, que se trata da arte da aquisição”. 
	Ainda, segundo Possamai (2001) relata que as dimensões da análise econômica só se ampliaram no período pós-renascentista, quando o desenvolvimento dos novos Estados nações da França, Alemanha, Inglaterra, Espanha e Portugal e, em especial, a descoberta da América, impuseram a necessidade de a Análise Econômica se desligar das questões puramente éticas, às quais se mantiveram ligada durante longos séculos. 
	Por fim, Paiva (2008) nesta época, os escritores mercantilistas desenvolveram diversos estudos sobre a administração dos bens e rendasdos Estados, ampliando-se o campo de ação Economia. Nessa nova fase, devido às novas dimensões do mundo econômico e à consolidação da do Estado nação, a Economia seria definida como um ramo do conhecimento essencialmente voltado para a melhor administração do Estado, sob o objeto central de promover o seu fortalecimento.
	
2.2.2 Bens e Serviços
	De um modo geral, Rossetti (2002) o objetivo de uma indústria é produzir bens e serviços para vendê-los e obter lucros e de forma global, bem é tudo aquilo que permite satisfazer as necessidades humanas. Segundo o caráter, os bens podem ser: bens livres: são úteis. Existem em quantidade ilimitada e podem ser obtidos sem nenhum esforço na natureza. Ex: a luz solar, o ar, o mar. 
	Esses bens não possuem preços; bens econômicos: são úteis. Possuem preços, são relativamente escassos e supõem a ocorrência de esforço humano para obtê-lo. Esses bens são classificados em dois grupos: bens materiais: são de natureza material, podem ser estocados, tangíveis (podem ser tocados), como roupas, alimentos, livros, TV, etc.; serviços: não podem ser tocados (intangíveis). Ex: serviço de um médico, consultoria de um economista, serviços de um advogado (apenas para citar alguns), e acaba no mesmo momento de produção (ROSSETTI, 2002).
	Não podem ser estocados. Os bens materiais classificam-se em: bens de consumo: são aqueles diretamente usados para a satisfação das necessidades humanas. Os bens de consumo podem ser: bens de consumo duráveis (como carros, móveis, eletrodomésticos); e bens de consumo não duráveis (tais como gasolina, alimentos, cigarro); bens de capital: são bens de produção (ou os bens de produção são os bens de capital), ou seja, bens de capital, que permitem produzir outros bens, por exemplo: equipamentos, computadores, edifícios, instalações, etc (POSSAMAI, 2001). 
	Por fim, Possamai (2001) relata que tanto os bens de consumo quanto os bens de capital são classificados como: bens finais: são bens acabados, pois já passaram por todas as etapas de transformação possíveis; bens intermediários: são bens que ainda estão inacabados, que precisam ser transformados para atingir a sua finalidade principal. Ex: o aço, o vidro e a borracha usados na produção de carros. 
2.2.3 Agentes Econômicos 
	Para Paiva (2008) os agentes econômicos são pessoas de natureza física ou jurídica que, através de suas ações, contribuem para o funcionamento do sistema econômico, tanto capitalista quanto socialista. Os agentes econômicos são os seguintes: empresas: são os agentes encarregados de produzir e comercializar bens e serviços. 
	As decisões da empresa são todas guiadas para o objetivo de conseguir o máximo de lucro e mais investimentos; família: inclui todos os indivíduos e unidades familiares da economia e que, no papel de consumidores, adquirem os mais diversos tipos de bens e serviços, objetivando o atendimento de suas necessidades (PAIVA, 2008)
	Por outro lado, Rossetti (2002) define que são as famílias os proprietários dos recursos produtivos e que fornecem às empresas os diversos fatores de produção, tais como: trabalho, terra, capital e capacidade empresarial. Recebem em troca, como pagamento, salários, aluguéis, juros e lucros, e é com essa renda que compram os bens e serviços produzidos pelas empresas. 
	O que sempre as famílias buscam é a maximização da satisfação de suas necessidades; e governo (nas três esferas): inclui todas as organizações que, direta ou indiretamente, estão sob o controle do Estado, nas suas esferas federais, estaduais ou municipais. Vez por outra, o governo atua no sistema econômico, produzindo bens e serviços, através, por exemplo, da Petrobrás, das Empresas de Correios, etc (ROSSETTI, 2002).
2.2.4 Políticas Econômicas Comerciais da Empresa
Açúcar
A produção de açúcar só começou em 1993, quando a Usina passou a atuar no mercado de produtos alimentícios e de bebidas. São mais de 15 anos de experiência, produzindo e ofertando o açúcar de qualidade para o Brasil e para o mundo.
Perto de atingir sua capacidade total de produção, a Usina Equipav se destaca entre as três maiores plantas industriais de cana do País, segundo o Ranking Brasileiro da ÚNICA – União da Indústria de Cana-de-açúcar, ano 2008/2009. Marca conquistada graças aos investimentos constantes em tecnologia, a aplicação de boas práticas administrativas, industriais e sócio-ambientais, além da valorização do capital humano. Conheça alguns números:
PRODUÇÃO DE AÇÚCAR
	ANO 2016 TONELADAS
	2005190
	2006260
	2007285
	2008290
Fonte: Elaborado pelo autor, (2016)
Álcool
	A Equipav S.A Açúcar e Álcool trabalha atualmente com dois tipos de Álcool: Anidro e Hidratado.
Energia
Em 2001, com a crise energética que atingiu o Brasil – o famoso “apagão”, a Usina Equipav transformou a ameaça em oportunidade passando a investir na co-geração de energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar.
A estratégia de se investir em bioenergia deu tão certo, que em 2006, a empresa iniciou a 2ª fase de co-geração, adquirindo novos geradores de alta potência. Hoje a Equipav é a maior geradora de energia elétrica obtida de biomassa no País, segundo estimativas da União da Indústria de Cana-de-açúcar. Em 2008, a Usina deve gerar energia suficiente para abastecer uma cidade de 2 milhões de habitantes. Conheça alguns números (Usina Renuka):
ENERGIA VENDIDA
	ANO 2016/MWh
	2005160
	2006160
	2007175
	2008320
Fonte: Elaborado pelo autor, (2016)
Levedura
A atual oferta da Equipav S/A Açúcar e Álcool é composta também por levedura seca, bagaço de cana-de-açúcar e melaço. Dentre esses subprodutos, destaca-se a Nutripav - levedura seca de cana-de-açúcar.
Trata-se de um micro ingrediente que apresenta proteína de alto valor biológico, ideal para bovinos, aves, crustáceos e peixes e entre suas características, oferece nutrientes para que os animais cresçam saudáveis.
A produção da Nutripav foi iniciada em 1997. Em 2003, a Usina conquistou a certificação PDV, exigência para exportação de produtos para alimentação animal no mercado europeu, contribuindo para o aumento nas vendas do produto.
Na última safra foram comercializadas mais de 4 mil toneladas de levedura, e a expectativa do Grupo é atingir a marca de 6 mil toneladas vendidas na próxima safra.
3. ANALISE DO MODELO DE NEGÓCIO DA ORGANIZAÇÃO
3.1 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
	Embora na prática os executivos já tenham compreendido há muito tempo a importância das habilidades interpessoais para a eficácia da gestão, as escolas de administração demoraram um pouco para captar essa mensagem (PEREIRA, 2010). 
	Até o final da década de 80, o currículo dessas escolas enfatizava os aspectos técnicos da gestão. Seu foco principal era em economia, contabilidade, finanças e métodos quantitativos. Temas como comportamento e habilidades interpessoais não recebiam nenhuma atenção (BOWDITCH, 2010). 
	Para Chiavenato (2011) nas últimas décadas, contudo, os professores começaram a perceber a importância do papel que o conhecimento sobre o comportamento humano tem na eficácia da gestão, e cursos voltados para essa área foram sendo agregados ao currículo. 
	O reconhecimento da importância das habilidades interpessoais dos executivos está relacionado à necessidade das organizações de conseguir e reter funcionários com alto nível de desempenho. Independentemente das condições do mercado de trabalho, funcionários que se destacam estão sempre em falta. Empresas com a reputação de serem bons locais de trabalho levam uma grande vantagem (SCHERMERHORN, et al., 1999). 
	Para Limongi França (2010) a qualidade do trabalho e o apoio recebido no ambiente de trabalho são muito mais importantes. Ter executivos com boas habilidades interpessoais é o mesmo que garantir um ambiente de trabalho mais agradável, o que, por sua vez, facilita a contratação e a manutenção de pessoas qualificadas. Além disso, criar um ambiente de trabalho agradável parece fazer sentido do ponto de vista econômico.
	As habilidades técnicas são necessárias, mas insuficientes para o sucesso das atividadesde gestão. Hoje, com um ambiente de trabalho cada vez mais competitivo e exigente, os executivos não podem depender apenas de suas habilidades técnicas (BOWDITCH, 2010).
	O Comportamento Organizacional é uma área do conhecimento que estuda a influência que os indivíduos, os grupos e a estrutura da empresa exercem sobre o comportamento humano dentro das organizações com a intenção de usar esse estudo na melhoria dos processos gerenciais (ROBBINS, 2010). 
	Por fim, Wagner (2011) resume que o comportamento organizacional É o estudo do conjunto de ações, atitudes e expectativas humanas dentro do ambiente de trabalho que possam promover ações gerenciais que facilitem o alcance de bons resultados. 
3.1.1 Áreas de Conhecimentos que Contribuem para Entender o Comportamento Organizacional
	De acordo com Soto (2011) A sociologia, por exemplo, pode ajudar a compreender melhor o indivíduo, identificar perfis, selecionar pessoas, avaliar desempenho e etc e a Psicologia Social contribuem nas análises que envolvem os processos coletivos.
	A Antropologia contribui no entendimento dos valores, das crenças e das atitudes de grupos humanos, como as equipes de trabalho. Também colabora com a compreensão da influência das culturas de cada grupo na cultura organizacional (SCHERMERHORN, et al,1999), 
	Por fim, Siqueira, et al, (2010) a Ciência Política, cujos métodos ajudam na análise das relações de poder, no entendimento dos conflitos e nas políticas que se formam no sistema organizacional. A Tabela 1 apresenta a seguir cada uma dessas ciências, indicando o nível de análise para o qual cada uma contribui com conceitos e procedimentos de análise e interpretação. 
Tabela 1: Análise das Ciências 
	AREA DE CONHECIMENTO
	NIVE DE ANALISE
	PSICOLOGIA
	INDIVIDUAL
	SOCIOLOGIA
ANTROPOLOGIA
	
COLETIVA
	SOCIOLOGIA
ANTROPOLOGIA
CIENCIA POLITICA
	
ORGANIZACIONAL
FONTE: Siqueira, et al, (2010).
3.1.2 Aplicação do Comportamento Organizacional e sua Vantagem Competitiva na Empresa
	A empresa busca aprofundar os conceitos de comportamento organizacional e aplicar alguns dos seus conceitos e estratégias para melhorar o desempenho do grupo, consolidar a equipe, melhorar o processo grupal e aproveitar as vantagens das diminuições dos conflitos disfuncionais.
	Assim, esse aprimoramento contínuo no comportamento organizacional, busca melhores resultados e lucros, aliado a criação de estímulos geradores de motivação e satisfação profissional a seus funcionários.
	A empresa também enfoca no controle total da qualidade e em administração participativa (Liderança), pois o colaborador que trabalha na empresa deve estar comprometido com o sucesso da sua missão, assim os gestores são capacitados para influenciarem nas atividades dos indivíduos ou grupos.
	 Esse conceito de liderança influência a equipe de colaboradores e também a eficiência e a eficácia, mas os gestores continuamente analisam as condições ambientais internas e externas e também as condições econômicas, assim a empresa terá um maior controle do seu desenvolvimento e sua capacidade tecnológica.
	
3.2 SOCIOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES
3.2.1 Conceitos Básicos
	
	Segundo Merton (1970) por volta dos anos 40, à organização administrativa tem novo significado em decorrência do avanço no desenvolvimento tecnológico e a revisão e reorganização dos processos administrativos e suas inter-relações corporativas. 
	Nesse contexto, pesquisar e implantar novas formas de racionalidade administrativa virou palavra de ordem nas organizações, em busca de qualidade e produtividade no mundo dos negócios e dentre os legados de maior relevância nessa revisão, destacam-se (MERTON, 1970): 
18
A) Aas relações inter e intrapessoal na empresa; 
B) A compreensão dos problemas organizacionais; 
C) A importância da hierarquia e das competências na visão corporativa; 
D) A importância da estrutura organizacional e funcional para o desenvolvimento da empresa; 
E) A importância da comunicação institucional na organização; etc.
3.2.2 As Relações Interpessoal e Intrapessoal na Empresa
	Para Oliveira (1999) na sociedade complexa em que vivemos as relações entre as pessoas assumem vital importância, tendo em vista as variáveis dessa relação e os seus impactos na vida individual e coletiva. 
	Do ponto de vista individual, o ser humano tem particularidades que podem classificá-lo em introvertido, crítico, discreto e outros adjetivos que recebe, quando analisado diante de determinadas situações ou contextos. Nesse viés, as observações e analises são no campo da individualidade, da essência do sujeito como pessoa humana (OLIVEIRA, 1999). 
	Assim, Segundo Castro (2002) dependendo dessas qualidades ou adjetivos pessoais, o individuo reage e se relaciona no coletivo, quer nas relações de trabalho, lazer ou sociais. Do ponto e vista do individual e do seu impacto no coletivo, o olhar para dentro é extremamente importante, procurando descobrir a sua essência, seus objetivos de vida, suas competências, seus medos e suas possibilidades.
	Essa preocupação tem sentido para se compreender melhor o significado da relação intrapessoal, em que o individuo faz com ele mesmo, a partir das suas convicções, do seu olhar interior. Quanto mais seguro o individuo está em relação a sua essência como ser humano, como indivíduo, e a escala de importância dessa essência, mais facilmente ele terá condições de sobrevivência harmoniosa nas relações interpessoais, em que ele experimenta a habilidade de se relacionar com pessoas, com o coletivo (CASTRO, 2002).
3.2.3 A Sociologia como Política de Responsabilidade Social na Empresa
O setor de responsabilidade social da Renuka do Brasil, atraves de investimentos tem o intuito de gerar resultados positivos com a comunidade em sua volta, com projetos que incentivam a geração de rendas, e especialmente a educação como linha de ação social, pois foi constatada através de estudos da sua demanda local.
O projeto ação para infância tem como objetivo apoiar o desenvolvimento da educação infantil no âmbito da comunidade contribuindo efetivamente para o aumento de numero de vagas e a melhoria da qualidade pedagógica e da eficiência da gestão do ensino voltado a população da primeira infância de 0-5 anos.
O projeto atleta do futuro compreende uma sequência de ensino cientificamente desenvolvido que consideram as múltiplas possibilidades do esporte e a preocupação com os princípios. Tem como objetivo a inclusão de hábitos de pratica de esportes, por meio de um programa sócio educativo e da promoção de iniciativas esportivas culturais, com a participação de crianças, jovens e adultos.
4. ANALISE DO SISTEMA DE GESTÃO NA ORGANIZAÇÃO
4.1 ESTATISCA APLICADA A GESTÃO – BREVE CONCEITO
	Historicamente, o desenvolvimento da estatística pode ser entendido a partir da necessidade de dois Fenômenos: A) Governos coletarem dados censitários e B) teoria da probabilidade (FONSECA, 1982).
	E ainda Fonseca (1982) na Antiguidade, vários povos registravam o número de habitantes, nascimentos, distribuíam terras, realizavam inquéritos quantitativos por processos que, hoje, chamaríamos de “estatísticas”.
	Na Idade Média colhiam-se informações, geralmente com finalidades tributárias e hoje as informações numéricas são necessárias para as organizações (BUSSAB, 2002). E em continuidade Bussab (2002) nos dias atuais a estatística é um conjunto de métodos e processos quantitativos. 
	Em outras palavras, é a ciência que se preocupa com a coleta, a organização, descrição, análise e interpretação de dados experimentais e tem como objetivo fundamental o estudo de uma população (COSTA, 2002).
 	Por fim, Costa (2002) este estudo pode ser feito de duas maneiras: Investigando todos os elementos da população; Amostragem, ou seja, selecionando alguns elementos da população. 
4.1.1 Fases do Método Estatístico
	Para realizarmos um estudo estatístico, normalmente, existem várias etapas a serem realizadas. Essas etapas são chamadas de fases do método estatístico e elas são: definição do problema; planejamento do processo de resolução; coletados dados; organização de dados; apresentação de dados e análise e interpretação dos resultados (FREUD; SIMON, 2000):
A) Definição do Problema
	Consiste na definição e na formulação correta do problema a ser estudado. 
B) Planejamento
	Determinar um processo para resolvê-lo e, em especial, a forma de como obter informações sobre a variável ou as variáveis em estudo. 
C) Coleta de Dados
	Os dados podem ser coletados, por exemplo, por meio de: questionário; observação e etc.
D) Organização de Dados
	São através da sua contagem e agrupamento. Desse modo, obtemos um conjunto de informações que irá conduzir ao estudo do atributo estatístico.
E) Apresentação de Dados
	Existem duas formas de apresentação: apresentação por Tabelas e apresentação por gráficos. 
4.2 MÉTODOS PARA A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO
4.2.1 Breve Histórico
	Cervo; Bervian (2004) relata que a Metodologia cientifica é o estudo dos métodos de conhecer, pois trata-se de métodos de buscar o conhecimento, forma de pensar para se chegar à natureza de um determinado problema. 
	O método científico é entendido como o conjunto de processos orientados por uma habilidade crítica e criadora voltada para a descoberta da verdade e para a construção da ciência hoje, a pesquisa constitui seu principal instrumento ou meio de acesso (CERVO; BERVIAN, 2004).
	Para Michel (2005), o método caracteriza-se como uma abordagem ampla, em nível de abstração elevado dos fenômenos da natureza e da sociedade. Abreviadamente: método é a ordem dos elementos de um processo, para atingir um fim.
	Ainda Segundo Siqueira, et al, (2008) a metodologia científica é uma disciplina que deve estar a serviço de uma proposta de conhecimento, assim, estrutura-se, para que o conhecimento desenvolva as funções frente às necessidades culturais e científicas.
	Entre os diversos modos de conhecimento, alguns são importantes de serem ressaltados, tendo-os em vista na hora de elaborar um projeto de pesquisa acadêmico (SIQUEIRA, et al, 2008).
4.2.2 Conhecimento Geral
	Para Gil (1999) o conhecimento expressa em nosso cotidiano, pois certamente não temos uma explicação teórica imediata antes mesmo de formularmos qualquer explicação.
	Deste modo, podemos pensar o conhecimento como o ato a partir do qual o homem constrói a si mesmo, dando gênese às novas possibilidades de sua realização na medida em que conhece novos meios para tal (GIL, 1999).
	Assim, os homens se conhecem, elaboram diante da evidência de que o conhecimento é algo frente ao qual ele nunca está acabado, mas sempre na iminência de um projeto baseados em senso comum e conhecimento Cientifico (GIL, 1994):
A) SENSO COMUM
	Os conhecimentos que adquirimos espontaneamente no cotidiano, geralmente produzidos pela interação com o mundo, constituem um conjunto de princípios empíricos. 
B) CONHECIMENTO CIENTIFICO
	Trata-se de um modo de conhecer que exige mais do que o saber adquirido na chave de tentativa e erro (repetição).
5. METODOLOGIA DA PESQUISA
A escolha da metodologia de estudo de caso, deve-se ao fato de ser uma técnica de investigação de comportamentos que não podem ser manipulados isoladamente e devem ser analisados em conjunto (YIN, 2005). A presente pesquisa desenvolvida direciona-se a levantar informações referentes aos custos de transporte próprio x terceirizado da Equipav com o intuito de revelar o embasamento que foi feito para a tomada de decisão referente à aquisição de frota própria e terceirizado da empresa.
Por fim, para o desenvolvimento do estudo de caso, foram baseadas na coleta de dados (pesquisa documental através de questionários), consultas em sítios (Internet), estudos na pesquisa bibliográfica, visitas técnicas no departamento da empresa responsável no gerenciamento setor de transporte e análises das informações pesquisadas e assim pode-se concluir o porquê a escolha da empresa em optar por frota própria e terceirização do setor de transporte.
6. RESULTADO DA PESQUISA
	Com base nos dados coletados por meio de questionários (em anexo), no caso da empresa pesquisada, foi possível constatar que no processo de aquisição de veículos, as variáveis consideradas partem primeiramente da especificação das atividades que serão desenvolvidas. 
	Nesta etapa, devem-se exemplificar quais os veículos que podem atender as supostas necessidades da empresa e identificar quais empresas podem atender esses pré-requisitos e relacioná-las ao menor preço.
Em relação aos veículos utilizados, existem dois tipos de políticas implementadas pela empresa, sendo que a primeira é em relação à política de manter a frota própria, por exemplo, os veículos leves (motos e carros) e veículos pesados (caminhões). 
E a segunda é decisão de aplicar a política de terceirização da frota, para isso a companhia avaliou a relação orçamentária e financeira em manter frota própria e terceirizar e constatou que o estudo foi viável e influenciado pelos baixos custos oferecidos e então passa a terceirizar a frota da empresa.
No caso de veículos terceirizados, não existe alguma circunstância negativa nessa operação, ou seja, são positivas segundo a empresa, pois no caso dos veículos da empresa contratada, a mesma disponibiliza um veículo reserva para cada veículo contratado.
Nas distinções ao controle da manutenção dos veículos frota própria e terceirizada, os veículos próprios são controlados por funcionários da própria empresa e os veículos terceirizados são controlados pela contratada. 
A empresa possui normas de controle e segurança para utilização dos veículos próprios e terceirizados, por exemplo, a exigência do cadastramento dos funcionários e a obrigatoriedade de cada veículo possuir uma ficha de controle de abastecimento adjunta com a da quilometragem. 
Por fim, essas políticas aplicadas no setor de transporte procuram aprimorar a eficiência e a qualidade em seus serviços prestados, desenvolver parâmetros em relação aos benefícios e malefícios que elas podem trazer à economia da empresa em curto prazo, médio prazo e o mais importante ao longo prazo. E assim, através da pesquisa desenvolvida, pode-se criar um quadro comparativo entre as políticas de frota própria administrada pela empresa e a terceirização controlada pela empresa contratada.
Quadro 6.1 – Comparativo de políticas de frota própria e terceirização da empresa e a empresa contratada.
Fonte: Elaborado pelo autor, (2016).
	Em linhas gerais, esse quadro elaborado, procura exemplificar quais são os itens importantes para possuir frota própria ou terceirizar e explicar quais as responsabilidades da companhia e da empresa contratada, nas distinções do controle, manutenção, avaliação dos veículos e etc.
7. CONCLUSÃO
	Este trabalho apresentou um estudo do modelo de gerenciamento de frotas da empresa equipav. Em relação aos objetivos propostos e quanto à pesquisa desenvolvida, os resultados foram totalmente alcançados, pois o que se apresenta é que ter frota própria é vantajosa para veículos pesados e que a terceirização é vantajosa nas frotas de veículos leves, o que vem responder aos questionamentos e corroborar com o título deste trabalho.
	Outro ponto importante a ser salientado são as variáveis incidentes em um modelo de decisão de frotas, por exemplo, tomadas de decisões, aquisição de veículos (leves), aquisição de veículos (pesados), disponibilidade de motoristas, distinções no tocante ao controle da manutenção dos veículos, avaliação dos veículos utilizados, normas de controle e segurança para utilização dos veículos, necessidades de renovação da frota, vantagem e desvantagem de utilizar veículos, estejam transparentes, definidas e bem estruturadas.
	Essas variáveis também necessitam de uma análise em relação à decisão, negociação e a contratação, pois são estratégias de curto, médio e longo prazo e assim deve ter um planejamento e acompanhamento diferenciado dos profissionais na área para poder atingir os resultados planejados.
Por fim, torna-se extremamente relevante para futuras pesquisas, sugere-se que se realizem novos estudos de possíveis variáveis e informaçõesque não foram abordadas neste trabalho de avaliação de frota própria e a terceirização de transporte.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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FONSECA, J. S. da.; MARTINS, G. de A. Curso de Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 1982. 
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OLIVEIRA, S. L. de. Sociologia das Organizações: uma análise do homem e das empresas no ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira, 1999.
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POSSAMAI, A. Apostila Economia. UNERJ, Jaraguá do Sul, 2001.
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RUPPENTHAL, J. E. Gestão Ambiental. Universidade Federal de Santa Maria; Rede e-Tec Brasil, 2014. 
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YIN, R. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto alegre: Bookman, 2005.
APÊNDICE A- QUESTIONÁRIO RESPONDIDO PELO GESTOR DE TRANSPORTE
I 	IDENTIFICAÇÃO
Empresa: ______________________________________________
Localização: ____________________________________________
Ramo de atividade: ______________________________________
II	 PERGUNTAS ESPECÍFICAS 
1 Em um processo de aquisição de veículos, quais variáveis devem ser consideradas?
_______________________________________________________________
2 Ainda, sobre o processo de aquisição, a compra dos veículos é feita para atender todas as unidades ou para atividades específicas para uma unidade?
_______________________________________________________________
3 Existe algum estudo sobre a especificação de marcas e modelos dos veículos a serem adquiridos?
_______________________________________________________________
4 Os veículos utilizados pela empresa são próprios ou existem também a terceirização dos mesmos? Caso tenha veículos de terceiros, como é realizado o processo de escolha?
_______________________________________________________________
5 Na escolha dos veículos terceirizados a serem utilizados ou utilizados, a empresa opta trabalhar exclusivamente com uma empresa ou várias empresas do setor de locação de veículos?
( ) Somente uma 
( ) Mais de uma 
Por quê? 
_______________________________________________________________
6 No caso de veículos terceirizados, a relação do contrato que a empresa faz com a(as) locadora (as) de automóveis, solicitam também a prestação do serviço de motoristas?
( ) Exclusivamente o Veículo 
( ) Veículo e motorista 
Por quê? 
_______________________________________________________________
7 No caso de veículos terceirizados, existe alguma circunstância negativa na operação desses veículos?
( ) Sim 
( ) Não 
Caso positivo, quais seriam?
_______________________________________________________________
8 Existem distinções no tocante ao controle da manutenção dos veículos frota própria e terceirizada, quais os critérios e variáveis para utilização desse serviço?
_______________________________________________________________
9 A empresa possui normas de controle para utilização dos veículos, por exemplo, controle da quilometragem, revisões periódicas em dia, quem pode utilizar o veículo, qual o horário que ele pode ser utilizado, entre outros?
( ) Sim 
( ) Não 
Em caso de veículos leves, positivo ou negativo, quais? (terceirizados)
_______________________________________________________________
ItensFrota PrópriaTerceirização
Tomadas de DecisõesResponsabilidade total da empresaResponsabilidades tomadas em 
conjunto
Aquisição de veículos LevesResponsabilidade parcial da 
empresa
Responsabilidade parcial da 
empresa contratada
Aquisição de veículos PesadosResponsabilidade total da empresaSem responsabilidade
Disponibilidade de motoristasResponsabilidade total da empresaSem responsabilidade
Distinções no tocante ao controle 
da manutenção dos veículos
Responsabilidade total da empresaResponsabilidade total da 
empresa contratada
Avaliação dos veículos utilizadosResponsabilidade total da empresaResponsabilidade total da 
empresa
Normas de controle e segurança 
para utilização dos veículos
Responsabilidade total da empresaResponsabilidade total da 
empresa
Necessidades de Renovação da 
Frota
Responsabilidade total da empresaResponsabilidade total da 
empresa contratada
Vantagem de utilizar veículosAgilidade na entrada e saída no fluxo 
dos veículos
Todos os tipos de custos e 
despesas inclusos pelo serviço
Desvantagem de utilizar veículosAltos Custos IniciaisSem aspectos Negativos
Plan1
						Itens	Frota Própria	Terceirizada
						Documentos do veiculo	A empresa administra	Já vem emplacado
						Distribuição logística	A empresa distribui	Entregue onde solicitado
						Seguros	A empresa custeia	Já incluso no aluguel
						Peças de reposição	A empresa procura/adquire	A locadora paga a conta
						Pessoal/Manutenção	A empresa remunera	Pessoal da locadora/rede
						Veículo reserva	A empresa tem que manter	Fornecido pela locadora
						Assistência 24 horas	Serviço da empresa	Serviço da locadora
						Roubo, Incêndio ou Colisão	A empresa assume	O risco é da locadora
						Assessoria Jurídica	A empresa contrata	A Locadora cuida de tudo
						Oportunidade do capital	A empresa investe na frota	A locadora investe na frota
						Impostos	A empresa paga	Pagos pela locadora
						Renovação da Frota	A empresa investe	Por conta da locadora
						Ociosidade da Frota	A empresa paga	Por conta da locadora
										Vantagens	Desvantagens
										Melhor controle em relação à disposição da frota (gerenciamento das atividades);	Custos (manutenção, seguro, impostos, renovação da frota e outros);
										Vantagem competitiva (Produto poderá chegar ao cliente com custo reduzido e qualidade);	Desvalorização do bem pelo mercado (Depreciação);
										Rapidez na entrega;	Dificuldade para renovar a frota;
										Flexibilidade das atividades realizadas;	Alto investimento inicial;
										Maior autonomia.	Crescimento do leadtime.
										Vantagens	Desvantagens
										Permite dedicar/concentrar mais tempo e atenção no próprio negócio (Core Business);	Averiguar se o pessoal contratado pela empresa terceirizada consta como registrado e se seus direitos trabalhistas estão sendo respeitados;
										Transferência de custos fixos para variáveis;	Riscos de dependência dos operadores e o declínio da imagem devido ao baixo desempenho da empresa contratada;
										Acessibilidade a processos e tecnologias de última geração (Modernização);	Capacidade do cumprimento de contrato;
										Diminuição de toda estrutura organizacional e a simplificação do processo operacional;	Falta de informação sobre a confiabilidade do serviço;
										Proporciona drasticamente o aumento da agilidade decisória e administrativa no âmbito interno da empresa.	Dificuldade de encontrar a parceria ideal
						Itens	Frota Própria	Terceirização
						Tomadas de Decisões	Responsabilidade total da empresa	Responsabilidades tomadas em conjunto
						Aquisição de veículos Leves	Responsabilidade parcial da empresa	Responsabilidade parcial da empresa contratada
						Aquisição de veículos Pesados	Responsabilidade total da empresa	Sem responsabilidade
						Disponibilidade de motoristas	Responsabilidade total da empresa	Sem responsabilidade
						Distinções no tocante ao controle da manutenção dos veículos	Responsabilidade total da empresa	Responsabilidade total da empresa contratada
						Avaliação dos veículos utilizados	Responsabilidade total da empresa	Responsabilidade total da empresa
						Normas de controle e segurança para utilização dos veículos	Responsabilidade total da empresa	Responsabilidade total da empresa
						Necessidades de Renovação da Frota	Responsabilidade total da empresa	Responsabilidade total da empresa contratada
						Vantagem de utilizar veículos	Agilidade na entrada e saída no fluxo dos veículos	Todos os tipos de custos e despesas inclusos pelo serviço
						Desvantagem de utilizar veículos	Altos Custos Iniciais	Sem aspectos Negativos
Plan2
Plan3

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