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Atividade Intersisciplinar- Gestão Hospitalar - 4/5º Semestre - Unopar

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Superior de tecnologia em gestão hospitalar – 4º Semestre
nome completo
O HOSPITAL MATERNO INFANTIL SANTA ROSA
Cidade 
2020/1
nome completo
O HOSPITAL MATERNO INFANTIL SANTA ROSA
Produção Textual Interdisciplinar Individual apresentada ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, para as disciplinas de Auditoria em Saúde, Gestão da Qualidade e Acreditação Hospitalar, Processos Logísticos, Bioética e Biossegurança, Sistemas de Informação Gerencial.
Equipe de Professores:
Dayane Scaramal,
Edmarcos Carrara de Souza,
Francielly Midori Bueno de Freitas
Iolanda Cláudia Sanches Catarino.
Tutor (a) Eletrônico:
Thaisa Mara de melo
Cidade
2020/1
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
2.1 desafio 1 - BIOÉTICA E BIOSSEGURANÇA	5
2.1.1 Gerenciamento de Resíduos	6
2.1.1.1 Plano de Gerenciamento de Resíduos Hospital Santa Rosa	6
2.1.1.2 Passo-a-passo da elaboração do PGRS	7
2.2 desafio 2 - Gestão da Qualidade e Acreditação Hospitalar	8
2.3 desafio 3 - Processos Logísticos	10
2.3.1 Manual para novos fornecedores	10
2.4 desafio 4 - Auditoria em Saúde	11
2.5 desafio 5 - Sistemas de Informação Gerencial	12
2.5.1 Sistemas de Processamento de Transação	13
2.5.2 JDA Warehouse Management	14
2.5.3 Enterprise Resource Planning (ERP) - SisProdan	15
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	18
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objeto o caso do “Hospital Materno Infantil Santa Rosa”, com o intuito de possibilitar a aprendizagem a interdisciplinar.
A Gestão de Serviços de Saúde deve implementar processo de melhoria contínua dos serviços prestados, envolvendo mudanças organizacional e cultural. Para mudar é preciso conhecer e aplicar as ferramentas que ajudarão os gestores a diagnosticar e encontrar soluções para os problemas que afligem as atividades diárias.
Nesse sentido, o Hospital Santa Rosa, objetiva atingir a certificação de “Nível 2 - Hospital Acreditado Pleno” pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), conservando os níveis elevados de qualidade na prestação de serviços.
Mas, para realizar o processo de acreditação o estabelecimento precisa garantir a qualidade da assistência em saúde, por meio de parâmetros previamente aceitos. Pois, a acreditação está voltada especialmente, para três princípios básicos, tais como: Estrutura da organização: recursos físicos, materiais e humanos, o processo da prestação de serviços em saúde e os resultados, incluindo a satisfação do cliente
Para tal, o gerente do Hospital contratou uma equipe especializada em gestão da qualidade/acreditação e processos de auditoria, para identificar e propor soluções para que o hospital consiga melhorar os serviços prestados.
Em face do exposto, esta produção textual tem por objetivo identificar soluções para que o hospital consiga promover a melhoria de seus serviços.
2 DESENVOLVIMENTO
A Gestão da Qualidade é um processo de melhoria contínua do s serviços prestado s, envolvendo mudanças organizacional e cultural. Para mudar é preciso conhecer e aplicar as ferramentas que ajudarão os gestores a diagnosticar e encontrar soluções para os problemas que afligem as atividades diárias.
Assim sendo, esta produção textual se propõe a trazer alguns conceitos sobre: acreditação hospitalar, níveis de acreditação hospitalar, importância da auditoria entre outros.
Esta produção textual tem como intuito a organização bem como a reestruturação do Hospital Santa Rosa, além de trazer alguns conceitos sobre: Gerenciamento de Resíduos, Acreditação hospitalar bem como os níveis de acreditação hospitalar, importância da auditoria entre outros.
2.1 desafio 1 - BIOÉTICA E BIOSSEGURANÇA
A Biossegurança é voltada para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos (TEIXEIRA & VALLE, 1988).
A Biossegurança é uma forma de cuidado com a vida, que assegura condições naturais e físicas/biológicas saudáveis para as gerações presente e futura. Pois, tem em sua essência o pensamento da ética e da cidadania (ERDTMANN, 2002). A bioética por sua vez é o estudo transdisciplinar das ciências biológicas, ciências da saúde, ética e do direito, com a finalidade investigar todas as situações que estão pertinentes a vida humana, animal ou vegetal (VALLE, 2016).
Nas instituições de saúde é imprescindível a adotar medidas preventivas (ERDTMANN, 2004). Já que, nestes ambientes os riscos à saúde são eminentes, possibilitando o contágio por agentes infecciosos ao se considerar as características da modalidade de serviços que são desenvolvidos por estes estabelecimentos.
Enfim, é através da interdisciplinaridade que Bioética e a Biossegurança previnem e minimizam riscos à saúde humana, animal e ao meio ambiente.
2.1.1 Gerenciamento de Resíduos
 
O Plano Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) estabelece as ações corretas de manejo dos resíduos sólidos, observando-se as características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção à saúde e ao meio ambiente (BRASIL, 2004). Este Plano é o documento que assinala e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando inclusive ações de proteção à saúde e ao meio ambiente.
A legislação preconiza na forma da Lei Nº 12.305/2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Lei Federal Nº 10.165/2000, que é levada a efeito pelo IBAMA, dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins, mecanismos de formulação e aplicação de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais (BRASIL, 2010).
O PGRSS objetiva minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar à segregação na origem, controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto manuseio e disposição final, em conformidade com a legislação vigente.
2.1.1.1 Plano de Gerenciamento de Resíduos Hospital Santa Rosa
Antes de elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos, deve-se observar alguns pontos relevantes, sobretudo, seguir as normas da ABNT, inclusive as resoluções do CONAMA nº 283/01; CONAMA nº 358/05 e da ANVISA RDC 222/18 (VERDE GHAIA, 2019).
Além disso, é preciso conhecer os tipos de resíduos que o estabelecimento gera. A partir disso, toma-se decisões mais eficientes. No campo da saúde os resíduos são divididos em cinco categorias de acordo com as propriedades físico-químicas deles (VERDE GHAIA, 2019). Em resumo, o gerenciamento de resíduos é a gestão desde a geração até a disposição ou destinação final do resíduo.
2.1.1.2 Passo-a-passo da elaboração do PGRS
A seguir enumerou-se a sequência do passo-a passo para a elaboração do PGRSS do Hospital Santo Rosa:
1º Passo: Identificação do problema:
Inicialmente, deve-se fazer o reconhecimento do problema e a sinalização positiva da Diretoria do Hospital para dar início ao processo; onde é feita a avaliação preliminar de todos os RSS que são gerados pela empresa, além de um mapear todas as áreas envolvidas.
2º Passo: Definição da equipe de trabalho:
Escolher o profissional competente e apto para ser responsável pela elaboração e implantação do PGRSS, devendo estar inscrito ao conselho de classe devendo ser formada a equipe de trabalho de acordo com tipificação dos resíduos gerados. A equipe como um todo deve estar presente e participar de toda s a s etapas do plano.
3º Passo: Mobilização da Organização:
É o envolvimento de toda a empresa para a organizar a realização do PGRSSS, tem a finalidade de conscientizar os funcionários. Para essa etapa é fundamental que existam reuniões com todos os setores da instituiçãobem como conferencias e oficinas.
4º Passo: Diagnóstico da situação dos PSS:
É o estudo sobre a situação da empresa com relação aos RSS e a identificação das condições do estabelecimento das áreas críticas é o fornecimento dos dados necessários para a implantação do plano de gestão é realizado um levantamento de todas as atividades desenvolvidas na empresa através de visitas em todos os setores. O profissional que for realizar o levantamento deve ter capacitação técnica adequada para direcionar o melhor local de descarte de todos os possíveis tipos de resíduos, conhecer de talhes sobre os tipos e as condições especificas em que estes resíduos foram gerados.
5º Passo: Definição de metas, objetivos, períodos de implantações e ações básicas:
Envolve toda a organização e sistematização de informações e ações que serão a base para implantação do PGRSS. A principal finalidade do PGRSS é proporcionar todas as condições necessárias para que haja total segurança do processo de manejo dos resíduos.
6º Passo: Elaboração do PGRSS:
É realizada uma hierarquização de todos os problemas que foram diagnosticados verificando-se a gravidade, ou urgência, quais são os custos de sua resolução (Financeira, humana e material) e qual se rá o prazo e o esforço necessário para que isso aconteça. Cada PGRSS é o único e especifico. Por isso, no plano devem ser informados os dados da empresa e a caracterização dos aspectos ambientais.
7º Passo: Implementação do PGRSS:
 Este item vai abranger todas as ações para a implementação do PGRSS. Para tal, é indispensável que exista disponibilidade de recursos financeiros equipe técnica capacitada e comprometida bem como o comprometimento de todos os colaboradores independentemente de qual é a posição do funcional dentro da instituição.
8º Passo: Avaliação do PGRSS:
O PGRSS deve ser avaliado periodicamente por meio da verificação dos resultados esperados e se eles estão sendo atingidos.
Por fim, sugere-se que o Hospital Santa Rosa alicerce a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos no passo-a-passo acima descrito para promover as melhorias necessária a acreditação.
2.2 desafio 2 - Gestão da Qualidade e Acreditação Hospitalar
Em geral, a avaliação da qualidade é realizada tendo por base as variáveis gerenciais, conforme o enfoque de sistemas. Procurando medir as condições estruturais dos serviços, desde os parâmetros físicos, habilitação de pessoal e/ou do desempenho do equipamento. Outra maneira é realizar a avaliação por meio de indicadores do processo, função de sensibilidade das tarefas ou especificação da assistência médica e da indicação e aplicação apropriada da terapêutica.
Para tal, faz-se necessária a Acreditação, este método de avaliação e certificação objetiva, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde. Quanto as características do Nível 2 - Acreditado Pleno" tem-se este identifica quais as estratégias podem ser realizadas pelo hospital frente às fragilidades encontradas.
Para que a instituição seja acreditada, está precisa comprovar que atende aos padrões definidos pela ONA (GIOVANONI, 2019). Pois, o programa de acreditação compõe-se de educação contínua das organizações prestadoras de serviços de saúde, que traz em sua essência o estímulo à melhora consecutiva (GIOVANONI, 2019).
Para que o Hospital Santa Rosa possa ser Acreditado Pleno (Nível 2)’’, ele precisa submeter-se a fase de avaliação, compreendida pela vistoria de todos os setores e unidades hospitalares. Pois, o processo de certificação é cumulativo, por isto, para a empresa se certificar no nível 1, deverá atender aos requisitos de nível 1. Para certificar-se no nível 2 deverá atender aos requisitos específicos de nível 1 e mais os requisitos específicos do nível 2.
Quanto aos requisitos de nível 2 referem-se aos itens avaliativos relativos ao atendimento de padrões de qualidade e segurança (nível 1) mais os itens avaliativos relativos ao atendimento de padrões de gestão integrada (foco em processos padronizados, integrados e inter-relacionados).
Assim, a instituição Acreditada em Nível Pleno 2, necessita cumprir ou superar em 80% ou mais os padrões de qualidade e segurança; e cumprir ou superar em 70% ou mais os padrões ONA de gestão integrada, com processos ocorrendo de maneira fluida e plena comunicação entre as atividades (BUENO, 2019).
 Haja vista que as exigências neste nível são as evidências de adoção de planejamento da assistência referentes à documentação, corpo funcional, treinamento, controle de indicadores, estatísticas básicas para tomada de decisão clínica e gerencial e à prática de auditoria interna (BUENO, 2019; MBAH, 2006).
Convém salientar que o avanço contínuo acontece pela incorporação de novas estratégias de ação traçadas a partir da abordagem do processo produtivo (BERTO et al., 2017). Para tal, o hospital Santa Rosa precisa implementar estratégias que visem garantir a qualidade do atendimento, especialmente, as que são influenciadas pelo desempenho profissional e o aprimoramento do modelo de gestão.
A instituição pode permanecer no Nível 2 de Acreditação por dois anos. Pois, o certificado de acreditado Nível 2 tem a validade de 2 anos (BUENO, 2019).
2.3 desafio 3 - Processos Logísticos
A Logística Hospitalar Logística desempenha função relevante “na agregação de valor para a organização e seus clientes, vez que a falta de um item de estoque pode ocasionar problemas na qualidade do serviço prestado ao paciente (CARETA et al., 2011). E tem como intuito garantir que as necessidades do cliente com relação à coordenação do tempo, de localização de estoque e outros serviços pertinentes sejam acolhidos de maneira acertada (CSCMP, 2013).
Assim sendo, o Hospital Santa Rosa deve implementar um Manual para o cadastro de novos fornecedores que irá orientar o desenvolvimento, avaliação e cadastro de novos fornecedores.
2.3.1 Manual para novos fornecedores
O manual para cadastro de novos fornecedores foi elaborado pela equipe de consultores para o Hospital Materno Infantil Santa Rosa, contém elementos primordiais para o cadastro de novos fornecedores, conforme o Quadro 2.
Quadro 2: Manual: Novos Fornecedores Hospital Santa Rosa
	MANUAL: NOVOS FORNECEDORES
	
Entrega/ Prazos
	Na entrega, será verificada a qualidade dos produtos, inclusive os danificados devido a problemas com o transporte acarretando na rescisão com o fornecedor.
Em casos de não cumprimento dos prazos, e atrasos na entrega, Hospital invalidará o contrato com o fornecedor;
	Contratos de fornecimento
	O cadastro de novos fornecedores será avaliado pela alta gestão do Hospital que contará com uma equipe técnica para organização de cláusulas;
	Fornecedores não qualificados
	Será analisado o histórico de fornecedores em situações similares, na qual se a reputação do fornecedor for boa, este poderá ser contratado pelo o Hospital.
Fonte: Adaptado de Santos (2017).
Os problemas logísticos enfrentados pelo Hospital Santa Rosa, podem ser modificados com implementação do manual sugerido no Quadro 2. Pois, este servirá para orientar o desenvolvimento, avaliação e cadastro de novos fornecedores tornando a logística hospitalar mais eficaz e eficientes.
2.4 desafio 4 - Auditoria em Saúde
A atividade da auditoria é voltada às regras em vigor por força das normas implantadas para o controle do patrimônio, avaliando a atividade e cerceamento às possibilidades de riscos e erros. (ATTIE, 2010). A auditoria na área da saúde enfoca na avaliação da qualidade assistencial prestada ao paciente, visto que esta é o cerne para a prática dos profissionais da saúde (GALAN, 2017).
Assim sendo, a auditoria pode focar o setor saúde como um todo, ou segmentos específicos do setor, permitindo avaliar e mensurar os resultados da assistência, bem como analisar os custos, tendo potencial para fornecer informações que auxiliem na reafirmação de medidas exitosas e a reordenação de ações inadequadas, tanto no âmbito assistencial quanto no financeiro (CHAVES, 2014)Convém observar ainda que existem dois tipos de auditora, a auditoria interna e a Externa. Na auditoria externa, o auditor é independente da empresa (pessoa física ou empresa de auditoria contábil) e é contratado especificamente para este fim. Enquanto que na auditoria interna, o auditor é vinculado à empresa (RACCOON, 2018).
Ao realizar a auditoria interna ou externa, o auditor apresenta o seu parecer sobre a realidade financeira do negócio, com total segurança e transparência. Ele deve indicar à gestão as possíveis falhas, suas causas e consequências, além de apontar as maneiras de corrigi-las (RACCOON, 2018).
O Programa de Auditoria por sua vez tem o objetivo constitutivo de um plano de ação detalhado e permeado as especificidades de cada objeto a ser auditado tendo como finalidade básica, o norteamento eficaz para o trabalho do auditor interno, facultando sê-lhe, a inda, propor de forma oportuna a complementação quando as circunstâncias o recomendarem (POLI & GIASSON, ‎2012).
No caso do Hospital Santa Rosa o programa de Auditoria tem o objetivo de atingir a qualidade no atendimento aos pacientes. Os processos são melhorados e a uma identificação de erros operacionais de gestão de pessoas e estruturais. Os resulta dos dessa auditoria visa a correção das falhas a identificação de processos críticos, que também podem ser ajustados através de estratégias de curto e longo prazo. Na situação que o referido hospital se encontra é de suma importância, pois, traz vantagens como:
Mais qualidade, maior assistência à saúde, relação mais segura, justa e eficaz para todos envolvidos bem como a manutenção da competitividade diante do mercado e o crescimento sustentável no âmbito financeiro.
Quanto as recomendações para a qualidade do hospital para resolver os problemas identifica tem-se as citadas abaixo:
· Eficácia: É a capacidade de produzir melhorias na saúde e no bem -estar; 
· Efetividade: Melhoria na Saúde alcançável nas condições usuais da pratica cotidiana; 
· Eficiência: É a medi da do custo com o qual uma dada melhoria na saúde é alcançada;
· Otimização: É a medida que os efeitos do cuidado da saúde não são avaliados de forma, mais relativamente aos custos;
· Aceitabilidade: Adaptação do cuidado aos desejos, expectativas e valores dos pacientes e de seus familiares;
· Legitimidade: Aceitação do cuidado de forma em que é visto pela comunidade ou sociedade em geral;
· Equidade: É o princípio pelo qual se determina o que é justo o razoável.
Ao implementar as recomendações efetuadas pela equipe especializada em gestão de qualidade o Hospital Santa Rosa, irá solucionar os problemas de não conformidades e promover melhorias significativas dos processos.
2.5 desafio 5 - Sistemas de Informação Gerencial
O diretor do Hospital Materno Infantil Santa Rosa notou a precisão de reestruturar os Sistemas de Informação e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), sobretudo, o setor da farmácia hospitalar, responsável pela gestão e aquisição do estoque de medicamentos e equipamentos médicos, para controlar a entrada e distribuição dos produtos. Para resolver tal situação, sugeriu-se ao Hospital Santa Rosa a implantação de Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), ou sistema de gestão integrado.
Deste modo, elencou-se a seguir três sistemas que ao serem inseridos nas rotinas do Hospital Santa Rosa, irão permitir a integração dos processos nas diferentes áreas funcionais da instituição de forma flexível e segura, padronizando os processos, a saber:
2.5.1 Sistemas de Processamento de Transação
A equipe especializada em gestão da qualidade, sugeriu o uso do framework ITIL4 - Sistema de Valor dos Serviços (SVS) para a Gestão Serviços. Este framework possui 4 dimensões da gestão de serviço, conforme descrito abaixo:
1 - Organizações e pessoas: o gerenciamento de serviços de TI perpassa diversas áreas de negócio e envolve diferentes stakeholders, como clientes, fornecedores e funcionários da TI. Proporcionar um bom relacionamento entre essas partes interessadas ajuda a manter o ambiente funcionando corretamente.
2 - Informação e tecnologia: as áreas de TI gerenciam a tecnologia e a informação das empresas, promovendo segurança e difusão de dados.
3 - Parceiros e fornecedores: de uma forma ou de outra, a TI sempre terá parceiros e fornecedores, seja na forma de consultorias, software houses ou fornecedores de equipamentos.
4 - Fluxos de valor e processos: todos os processos da TI precisam ser feitos com foco no valor ao cliente. Portanto, a TI passa a ser mais proativa e menos reativa.
Por fim vale destacar que o SVS é composto por: Princípios orientadores, Governança, Cadeia de valor de serviço, Práticas e Melhoria contínua.
Assim a seguir na Figura 1, o Sistema de Valor dos Serviços bem como as suas quatro dimensões.
 Figura 1: Sistema de Valor dos Serviços (SVS)
 
Fonte: Adaptado de Correa (2018).
2.5.2 JDA Warehouse Management
A equipe de gestão da qualidade sugeriu o Software JDA Warehouse Management para controle de estoque. Pois, este sistema oferece visibilidade em tempo real e detalhada de todas as atividades do almoxarifado, fornecendo dados em tempo real do estoque, funcionários e desempenho do equipamento em todos os canais. 
Este Software foi cria pela WMS e disponibiliza amplos recursos, conforme apresentados abaixo: 
· Código de barras/rastreamento serial
· Faturamento
· Cross Docking
· Previsão
· Gestão de inventário
· Kitting
· Gerenciamento de pedidos
· Rastreamento de peças
· Pegando a embalagem
· Rotação do produto/vida útil
· Compras
· Dados em tempo real
· Recebimento e entrada em depósito
· Relatórios e análises
· Devoluções/Recordações
· Gerenciamento de Remessa
· Estadiamento
· Plugins de terceiros
· Mapa do Almoxarifado
· Almoxarifado sem fio
· Gerenciamento: força/trabalho
· Gerenciamento de Pátio
Figura 2: JDA Warehouse Management
Fonte: Adaptado de WMS, (2014).
A Gestão adequada de estoque permite além da otimização dos processos ainda controle o fluxo de materiais, fornecimento de informações para tomadas de decisões evitando problemas com itens parados bem como falta de insumos.
2.5.3 Enterprise Resource Planning (ERP) - SisProdan
A última sugestão refere-se ao Sistema de informações ERP – SisProdan. Nesse sentido, Oliveira (2008, p.7) refere que o “sistema é um conjunto de partes integrantes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função”. É voltado para a geração de informações que são necessárias e utilizadas no processo decisório da empresa, diz-se que esse é um sistema de informações gerenciais.
O ERP SisProdan é uma ferramenta de melhoria de processos gerenciais, reduz custos e permite a gestão eficaz. Ideal para pequenas e médias empresas que buscam um sistema de gestão integrada de rápida implementação, fácil utilização e excelente custo-benefício. Ao ser implantado pelo Hospital Santa Rosa o ERP SisProdan, proporcionará os seguintes benefícios a instituição:
· A redução dos custos das operações;
· Controle Financeiro;
· Estoque, Frente de Caixa;
· Contas a Receber e Pagar;
· Faturamento;
· Fiscal;
· Redução de funcionários em atividades burocráticas.
Figura 3: ERP: SisProdan
Fonte: Adaptado de SisProdan, (2020).
Em geral, estes Sistemas Integrados de Gestão Empresarial ou ERPs, promovem a integração gerencial de todos os processos de um estabelecimento.
O sistema o ERP traz benefícios como o auxílio ao gestor detalhando as atividades diárias de forma que estas, venham a colocar toda uma ordem na organizacional a fim de se obter sucesso na execução do projeto juntamente com os colaboradores. Pois, possibilita a redução dos custos de trabalho, analises e gerenciamento das atividades rotineiras, redução do tempo perdido e maior visibilidade das fraquezas e pontos fortes.
3 CONsiderações finais
Na elaboração deste trabalho, pode-se verificar que a organização Nacional de Acreditação (ONA) é uma organização responsável pela avaliação das entidades que se dispõem a serem acreditadas e que almejamse moldar aos padrões de qualidade exigidos pela organização.
Quanto a Auditoria em ambiente hospitalar, ela se mostrou eficiente e eficaz pelo fato de contribuir para que o estabelecimento de saúde atinja seus objetivos através de uma abordagem sistemática, detalhista e disciplinada para avaliar e melhorar a efetividade dos processos e o gerenciamento dos riscos institucionais, assim entrando nos parâmetros para a acreditação hospitalar Nível 2.
As ferramentas tecnológicas como os Sistemas ERPs, se mostraram importantes dentro do contexto hospitalar pelo fato de estreitar laços com os usuários e gerar informações d e suma importância para a tomada de decisões dentro da instituição
Em resumo, conclui-se que esta produção textual interdisciplinar supriu as necessidades de complementação dos conteúdos estudados ao longo do semestre, se mostrando de suma importância em nível de obtenção de conhecimento prático.
REFERÊNCIAS
ATTIE, Willian. Auditoria: conceitos e aplicações. 5 Ed. São Paulo: Atlas 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Normas de Auditoria. (Org.) PRADO, Deildes de Oliveira. et al. Brasília., 1998. 48 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_normas_auditoria.pdf. Acesso em: 12 jun. 2020.
BRASIL. Lei Federal nº 10.165/2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm. Acesso em: 11 jun. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária:
Resolução RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html. Acesso em: 11 jun. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 182 p. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf. Acesso em: 12 jun. 2020.
BERTO, A.M.; UHLMAN, V.O.; ERDMANN, R.H.; KAWASE, P.R. Acreditação hospitalar: uma complementariedade proveitosa para a gestão da produção. Revista Eletrônica Sistemas & Gestão, v. 12, n. 4, p. 447-461, 2017. Disponível em: http://www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/view/1155/744. Acesso em: 12 jun. 2020.
BORGES, Patrícia. Protocolo Multidisciplinar Institucional: Gestão de fornecedores. PMI-007. ver. 02, mar. 2015. Disponível em: http://www.hospitalveracruz.com.br/conteudo/documento/2016/jun/hospital-vera-cruz-campinas_1464961202_pmi-007%20protocolo%20de%20gestao%20de%20fornecedores.pdf. Acesso em: 13 jun. 2020.
BUENO. Monise Carla. O que é a Acreditação ONA? Organização Nacional de Acreditação. jul. 2019. Disponível em: https://qualidadeparasaude.com.br/o-que-e-a-acreditacao-ona/. Acesso em: 12 jun. 2020.
CALDEIRA, Helvio, O papel da auditoria em serviços de saúde. fev. 2019. Disponível em: https://cmtecnologia.com.br/blog/auditoria-saude/. Acesso em: 13 jun. 2020.
CARETA C.B.; BARBOSA, D.H.; MUSETTI, M.A. Logística Hospitalar: Proposta e, Modelagem de Atividades do Processo de Atendimento Ambulatorial. In: XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO. Belo Horizonte, 2011.
CORREA, Rafael Murilo. ITIL 4: confira o que mudou no framework e descubra como criar valor através de serviços de TI. out. 2018. Disponível em: https://www.euax.com.br/2018/10/itil-o-que-e-importancia-como-implantar/. Acesso em: 13 jun. 2020.
CSCMP. COUNCIL OF SUPPLY CHAIN MANAGEMENT PROFESSIONALS. Supply Chain Management Terms and Glossary. ago. 2013. Disponível em: https://cscmp.org/CSCMP/Educate/SCM_Definitions_and_Glossary_of_Terms.aspx#:~:text=Logistics%20management%20is%20that%20part,order%20to%20meet%20customers'%20requirements. Acesso em: 05 jun. 2020.
ERDTMANN, B.K. Biossegurança: um pensar e um fazer crítico em relação aos serviços de saúde-doença com atendimento no domicílio do cliente. (Dissertação). Programa de Pós-Graduação do Departamento de Biologia. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis., 2002.
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