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Eva Perón- mãe dos pobres

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-Colégio Alfredo Dantas 
-Ensino médio 2° “A” Manhã 
-Pedro Henrique Soares Agra 
-Espanhol 
-Juliana Gomes Da Silva 
•Atividade avaliativa II(av2)
· Pesquisa sobre Eva Perón
Eva Perón foi uma atriz e líder política argentina no início do século XX, conhecida pela sua luta populista a favor da classe operária e das minorias. Famosa pelo seu ativismo, ela é um grande símbolo na Argentina, e está para o país como Che Guevara está para Cuba.
· Origem: 
história de Evita começa na pequena cidade de Los Toldos, na província de Buenos Aires, capital argentina. Caçula de cinco filhas da costureira Juana Ibarguren, ela viveu uma infância de privações. Na década de 1930, aos 15 anos, mudou-se para Buenos Aires com o sonho de se tornar atriz. Em meio a participações nas rádios locais, tornou-se conhecida e ganhou protagonismo como locutora de radionovelas. Em 1944 , conheceu seu futuro esposo, Juan Perón.
· Início da militância 
Em outubro de 1945, Perón, então vice-presidente do país, é afastado de seus cargos por um golpe civil e militar e, em seguida, preso. Evita foi responsável por dirigir uma ampla campanha de agitação social que, em 17 de outubro, reuniu milhões de trabalhadores no centro da capital para exigir a liberdade de Perón, em uma das maiores manifestações populares da história do país. Desde então, o 17 de outubro marca o Dia da Lealdade Peronista. Finalmente, em fevereiro de 1946, Juan Domingo Perón é eleito para a Presidência com 56% dos votos.
· Feitos de Evita que contribuíram para a primeira onda do feminismo
Os direitos e a politização das mulheres argentinas foram parte fundamental das ações de Eva Perón. A nova primeira dama lutava pelos direitos das mulheres, direitos civis e de trabalho. Os direitos civis tinham a ver com a igualdade dos homens e das mulheres, salários iguais para trabalhos iguais, a educação em todos os âmbitos, a promoção social. Até que finalmente conseguiu que o Parlamento aprovasse a lei do voto feminino, que era uma luta antiga das argentinas desde o início do século. Em setembro de 1947, foi promulgada a Lei 13.010, também conhecida como Lei Evita, que estabelecia o sufrágio feminino e reconhecia a igualdade de direitos políticos entre mulheres e homens.
· Políticas sociais
Em 1948, Evita cria a Fundação Eva Perón, instituição de assistência social que atuava junto ao Estado argentino. A saúde pública foi tema de grande dedicação da líder política. Começa uma construção impressionante de hospitais, solidariedade social, distribuição de medicamentos, o que vai a colocando em lugar de muito reconhecimento popular e dando o mote de 'Santa Evita’. Durante o primeiro mandato de Perón, sob a supervisão de Evita, foi construída uma ampla rede de saúde. Em menos de dois anos, a Escola de Enfermeiras Evita Perón graduou mais de cinco mil profissionais. Mais de 30 mil novos leitos hospitalares foram criados. Com a ideia de que nem todos os “descamisados” conseguiam chegar aos hospitais, em 1951 ela inaugura um novo estilo de atenção médica: um trem que viajou o país por quatro meses levando atendimento médico à população e educação sobre higiene e medicina preventiva. A Fundação também criou escolas em tempo integral para as crianças mais pobres, que abrigaram cerca de 16 mil crianças em uma época na qual a população total da Argentina era de 16 milhões de habitantes. Foi uma mulher que transcendeu as fronteiras. A Fundação Eva Perón, por exemplo, ajudava crianças e pessoas em toda a América Latina. Ao mesmo tempo, Evita se dedicava ao trabalho com os sindicatos, e tornou-se especialmente admirada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), a maior central sindical do país. Quando chegam as eleições, os sindicatos são os que propõem que Evita seja candidata à vice-presidência.
· Seu fim e o legado deixado 
Legado
Apesar de intensa, a vida de Evita Perón foi breve. Em 17 de outubro de 1951, Dia da Lealdade Peronista, ela proferiu seu último discurso. Às vésperas da eleição presidencial que consagraria Perón para seu segundo mandato, ela falou para milhares de argentinos e argentinas na Praça de Maio, em Buenos Aires. “Eu não valho pelo que sou, ou pelo que renunciei, pelo que sou ou pelo que tenho. Tenho uma coisa só que vale, que guardo no coração, que queima minha alma, que dói em minha carne e arde meus nervos: o amor por esse povo e por Perón”. A essa altura, a líder política já sabia que estava com câncer de colo uterino em estado avançado. Em 26 de julho de 1952, Evita morre aos 33 anos. Tamanho era seu legado que três anos após sua morte, quando um golpe militar derrubou o governo de Perón, seus restos mortais foram sequestrados e levados para a Itália. “Chegaram ao cúmulo de roubar seu cadáver, que foi sequestrado durante 16 anos porque diziam que onde estivesse a tumba de Evita estaria uma espécie de procissão peronista”, lembra o historiador Lucas Pigna. “Uma das coisas que fez a chamada Revolução Libertadora, que tinha o mesmo modelo político que têm Bolsonaro e Macri, o neoliberalismo selvagem, foi tentar destruir a obra de Evita”. Mesmo cem anos passados de seu nascimento não foram capazes de apagar seu legado.
· Curiosidades 
1. Sua casa onde viveu a infância virou um museu.
Eva nasceu em 7 de maio de 1919, Los Toldos, província de Buenos Aires. A casa onde ela nasceu pode ser visitada por todos. Lá você encontra materiais, livros e acervos que contam a história oficial de Evita.
2. Seu câncer foi diagnosticado em 1947, mas ela se negou a se tratar devidamente.
O câncer no colo do útero foi diagnosticado em um estado avançado. Enquanto trabalhava, todos podiam ver que seu estado se deteriorava a cada dia. Em 1952 ela tentou uma histerectomia para tentar resolver seu caso mas não teve jeito. Finalmente, em 26 de julho de 1952 ela faleceu. Ela tinha 33 anos e seu corpo foi embalsamado por Pedro Ara e custou US$ 100 mil.
3. Sua carreira no cinema foi relativamente curta, mas ela teve tempo de ter uma “treta” fenomenal com a atriz Libertad Lamarque.
treta que prejudicaria a carreira de Libertad Lamarque, teve início enquanto filmavam La cabalgata del circo (1945). Após se tornar a primeira dama da Argentina, nossa vovó Piedade (papel mais famosa da Lamarque aqui no Brasil) teve que abandonar seu país durante um bom tempo. 
•Referência
-https://cinemaclassico.com/curiosidades/eva-peron/-https://www.brasildefato.com.br/2019/05/07/eva-peron-100-anos-or-o-legado-da-mulher-que-virou-simbolo-da-historia-argentina/

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