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Técnico em Radiologia Módulo IV RADIOLOGIA VETERINÁRIA Formação da Imagem • As imagens radiográficas são possíveis porque os raios X atravessam a matéria, • A absorção dos raios X é uma relação do tipo de tecido e de sua espessura e pode-se criar uma imagem padrão de raios X que sai de um paciente. • Portanto, uma radiografia é uma imagem do número e da distribuição dos raios X que atravessam o paciente e atingem o chassi. • Esse princípio se aplica para ambos os sistemas, analógicos (filme-tela) e radiográficos digitais. Fonte: Google Imagem • Independentemente do tipo de sistema de imagem, aplicam-se as seguintes considerações. Primeiro, as áreas da imagem que são pretas representam regiões onde muitos raios X passaram através do paciente e atingiram o receptor. • Segundo, as áreas da imagem que são brancas representam regiões onde muitos raios X foram absorvidos pelo paciente, e poucos ou nenhum atingiram o receptor. Entre esses dois extremos de preto e branco, estão os muitos tons de cinza da imagem. A radiopacidade de cada um está diretamente relacionada com o número de raios X que penetram o paciente e atingem o receptor Radiografia laterolateral do aspecto cranial do abdome do cão Nomeando Projeções Radiográficas • As projeções radiográficas são nomeadas de acordo com a direção em que o raio central do feixe primário de raios X penetra na parte de interesse do corpo, do ponto de entrada para o ponto de saída. • Para descrever as radiografias, devem ser utilizados os termos direcionais listados na Nômina Anatômica Veterinária. • uma radiografia abdominal feita com o cão em decúbito dorsal e um feixe de raios X direcionado verticalmente por cima do animal é uma projeção ventrodorsal; com o cão em decúbito ventral, é uma projeção dorsoventral. • As projeções oblíquas devem ser nomeadas utilizando-se o mesmo método da projeção padrão, por designação anatômica dos pontos de entrada e de saída. Animal – Anatomia Animal – Anatomia Avaliação Radiográfica • As projeções laterolaterais de qualquer parte devem ser orientadas com a porção cranial (rostral) do animal para a esquerda do observador. • As radiografias da cabeça, do pescoço ou do tronco em projeções ventrodorsais ou dorsoventrais devem ser orientadas com a parte cranial (rostral) do animal apontando para cima e com o lado esquerdo do animal à direita do observador. • Ao avaliar as radiografias das extremidades lateromediais ou mediolaterais, incluindo as projeções oblíquas, a radiografia deve ser orientada com o aspecto proximal do membro apontando para cima, e o aspecto cranial ou dorsal do membro à esquerda do observador. • Radiografias em projeções caudocranial (plantarodorsal, palmarodorsal) ou craniocaudal (dorsopalmar, dorsoplantar) das extremidades devem ser orientadas com a extremidade proximal do membro para a parte superior. Não há convenção a respeito de o lado medial ou lateral do membro ser orientado para a direita ou esquerda do observador. No entanto, a coerência é importante, sendo que um formato sugerido é o de que o aspecto lateral do membro (radiografia craniocaudal, dorsopalmarou dorsoplantar) esteja à esquerda do observador. Medidas das partes Referências para Incidências de rx: Topográfico • implica o conhecimento perfeito da anatomia sistemática, considera os planos anatômicos – cortes e direções • Plano longitudinal ou mediano • Plano sagital ou paramediano • Plano horizontal • Plano transversal Posição Anatômica • Animal em estação, com os quatro membros esticados e apoiados ao chão, pescoço erguido formando um ângulo de 145° com o dorso, cabeça erguida, narinas voltadas para frente, orelhas em pé e olhar para o horizonte (posição de alerta). Variação Anatômica Decúbito É a posição que o animal se encontra no solo • Decúbito dorsal • Decúbito Ventral • Decúbito Lateral D e E Exercício de Fixação • 1. Descreva os planos correspondente as letras A,B e C • 2. Qual o decúbito do animal? Referências • 1. Evans, T. AANA Journal course: update for nurse anesthetists—fundamentals of chest radiography: techniques and interpretation for the anesthetist. AANA J. 1992; 60:45. • 2. Smallwood, J. E., Shively, M. J., Rendano, V. T., et al. A standardized nomenclature for radiographic projections used in veterinary medicine. Vet Radiol. 1985; 26:2. • 3. International Committee on Veterinary Gross Anatomical Nomenclature (ICVGAN). Nomina anatomica veterinaria, ed 5. Hannover, Columbia, Gent, Sapporo: World Association of Veterinary Anatomists; 2005.
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