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A saúde mental do trabalhador no mercado de trabalho

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A saúde do trabalhador no mercado de trabalho
Berenice Silva dos santos Weber
Resumo: O referido artigo aborda a saúde mental dos trabalhadores os quais, são trabalhadores que se encontram inserido no mercado de trabalho em uma empresa de gêneros alimentícios na cidade de São Borja, bem como as condições do mercado trabalho referente ao trabalhador, a politica de saúde para os trabalhadores quanto à questão de direito e garantia dos cidadãos, bem como as condições de saúde e qualidade de vida dos mesmos. Problemas estes advindos de um sistema capitalista que exige cada vez mais dos trabalhadores sem se preocupar com a saúde e o bem estar deste. 
Introdução
O presente artigo refere-se à saúde mental dos 10 trabalhadores que foram entrevistados durante a pesquisa na empresa, trabalhadores estes de diversos setores e com tempo de serviço em diferentes épocas, foram analisadas as entrevistas e descritos conforme a resposta de cada um, bem como seus respectivos cargos e funções.
Foi possível identificar problemas psicológicos que supostamente poderão se tornar problemas de saúde graves, pois há uma serie de frustrações por parte dos trabalhadores em diversos setores da empresa, pessoas com sérios problemas de coluna, dores de cabeça, encontram-se desmotivados com acúmulos de funções, pois são situações de, falta de acompanhamento por parte da equipe de apoio do mercado, problemas estes que vão além de suas expectativas: como situação financeira, situação de saúde, situação de relacionamento com a equipe, pressão psicológica, situação e de vulnerabilidades tanto psicológica, como social. 
Palavras chaves: A saúde mental, o mercado de trabalho, a política de saúde, a saúde do trabalhador.
Desenvolvimento: Metodologia
A Saúde Mental
O trabalhador vem sendo comparado a uma máquina, mas a empresa quer fazer um diferencial, pois á maquina pode estragar e ir para concerto ou ser substituída brevemente, mas o trabalhador tem que ser resistente a sua situação de saúde, pois se começar a faltar e colocar atestados esta apresentando pretextos para não desempenhar suas responsabilidades para com a empresa a qual presta serviços, ele tem que ser polivalente e eficiente para empresa. 
O modelo de atenção à Saúde Mental, que procura dar conta da complexidade que envolve o sujeito que sofre, deve partir das considerações dos sentidos atribuídos a essa experiência pelos indivíduos na relação com o contexto cultural mais amplo ao qual pertencem. 
Assim, um trabalho de Saúde Mental na comunidade visando à promoção, prevenção e ao tratamento dos casos identificados, precisa se apoiar num conjunto de ações que visem o melhoramento ou a manutenção da saúde da população. Estas ações devem ser organizadas dentro da lógica extramural e da lógica da reconstrução da cidadania plena.
Cabe às equipes das Unidades Básicas de Saúde realizar o acolhimento dos pacientes com queixas relacionadas à Saúde Mental, diagnosticar e tratar os casos de sofrimento mental inespecífico, também deve-se investigar possíveis causas orgânicas para o transtorno apresentado, considerando que na sua vivência os profissionais precisam estar preparados para trabalhar com esta grande diversidade de casos.
O papel do ESF é o de agente de atendimento básico em Saúde Mental Deste modo os profissionais necessitam aprimorar a prática de trabalhar em equipe e com a família, estimando as reais necessidades da comunidade através da sua participação no planejamento das ações, realizando atendimento integral à família independente da área específica necessitada, o que poderá ocorrer à medida que forem se reformulando as prática e o ensino. Portanto, é diariamente que edificamos e construímos o conhecimento em Saúde Mental, sendo necessário dar significados aos achados ou às descobertas realizadas, procurando contextualizá-los em situações similares, tentando assim superar os embates inerentes ao ciclo de mudanças de um sistema de atendimento.
A Saúde Mental, se bem conduzida e trabalhada com as equipes de ESF, poderia contribuir decisivamente para diminuição das internações hospitalares psiquiátricas. Deste modo, chama-se a atenção para que os enfermeiros reflitam juntamente com toda sua equipe sobre o importante papel que podem desempenhar na promoção da desinstitucionalização do paciente psiquiátrico. deve-se ressaltar que o ESF não é um instrumento único que irá resolver todos os problemas relacionados à Saúde Mental.
 O programa deve ser considerado um componente de uma rede de atendimento, interligados entre si. Mas, para isso faz-se necessário adotar medidas com o intuito de direcionar caminhos que levem a almejada reforma nas ações e nos serviços de Saúde Mental / Psiquiatria.
O processo de adoecimento, por sua vez, é resultado da presença continua e intensa de sofrimento psíquico sem êxito de enfrentamento, originado pela não realização de desejos em decorrência do confronto com uma cultura de padronização, de restrição e homogeneização de comportamentos, que inviabiliza os ajustes necessários à expressão da autenticidade do trabalhador. 
O trabalho tornar-se fonte de prazer quando os trabalhadores vivenciam uma dinâmica de reconhecimento do trabalho ou quando conseguem transformar situações causadoras de sofrimento em vivências de prazer e consequentemente de saúde, pelo emprego de mecanismos tais como os de mobilização subjetiva ou coletiva; ou tornar-se fonte de sofrimento quando inviabiliza a realização dos desejos psíquicos do indivíduo trabalhador. 
A presença de sintomas físicos ou psicossociais retrata a incompatibilidade dos trabalhadores em lidarem com a satisfação de suas demandas individuais em detrimento ao contexto de trabalho.
Por sua vez, a prevalência da vivência de prazer no trabalho parece ser resultante da identificação do atendente com as suas atividades de trabalho e da presença de um contexto de trabalho que propicia a construção de relações intersubjetivas de amizade, e solidariedade com os pares, de melhoraria das habilidades interpessoais pelo contato com uma diversidade de clientes e de reconhecimento do trabalho pelos pares. No entanto, o reconhecimento do trabalho pelos clientes, frente à natureza conflituosa da relação existente entre atendente/cliente, atua tanto como fonte da vivência de prazer como da de sofrimento. Vale ressaltar que quanto maior a percepção de pouca realização profissional, falta de reconhecimento do trabalho realizado e de acentuado esgotamento profissional, maior a presença de acometimento de doenças do trabalho, principalmente as de natureza física e psicológica, como Dort, estresse e depressão. Apesar da existência de cooperação e de solidariedade no coletivo de trabalho, fonte de vivência de prazer, o contexto de serviço não oferece margem de liberdade para que os trabalhadores, em conjunto, possam ressignificar o sofrimento e fazer a gestão das contradições do trabalho para transformá-lo em fonte de prazer e de saúde. Diante de tais resultados é factível inferir que os teleatendentes trabalham mesmo expostos ao sofrimento e aos riscos de adoecimento devido à eficácia de estratégias de mediação defensivas construídas pelo coletivo de trabalho para mitigar o sofrimento, estratégias de negação, racionalização, de compensação e de sobrevivência.
Para Chiavenato um bom lugar para se trabalhar possibilita, entre outras coisas, que as pessoas tenham, além do trabalho, outros compromissos em suas vidas, como a família, os amigos e os hobbies pessoais. Para o autor, da perspectiva de um empregado isto é uma questão fundamental de justiça. Na sua visão, não é justo que um local de trabalho seja a única coisa nas vidas das pessoas aliás, como temos visto atualmente na esmagadora maioria dos casos. Um contexto com essa característica, segundo ele, não permite que as pessoas se desenvolvam ou se tornem mais completamente humanas. Conforme FREITAS (1999:7), “Não está sendo solicitado que as empresas (e, acrescentaríamos nós, seus dirigentes) abram mão de sua visão monetarizada de mundo, mas que elashonrem em ações o que costumam pregar em discursos que dizem que o ser humano é o seu principal ‘ativo’. O ser humano, mortal e frágil, tem lá seus defeitos, comete errose faz suas bobagens, mas quando ele é estimulado a substituir o coração por um chip ou máquina registradora, o mundo deve ter medo.”
Este vídeo busca esclarecer os fatos relativos ao histórico da saúde do trabalhador até a criação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Além disso, trata dos diversos aspectos contidos nesta mesma política.
10 características importantes para o mercado de trabalho
Conheça algumas características imprescindíveis para o mercado de trabalho que não são ensinadas em sala de aula.
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Atualmente ter um diploma em um curso superior já não é mais sinônimo de conseguir um bom emprego, até porque muitas das características mais importantes em umambiente corporativo não são ensinadas em sala de aula e segundo especialistas, existe uma distância entre o conhecimento técnico e o que é exigido no mercado de trabalho.
Características importantes
São várias essas características, 10 delas são consideradas mais importantes e certamente serão um diferencial para a sua carreira. As competências às quais os especialistas se referem são como se comunicar bem, avaliação pessoal, montagem e motivação de equipes entre outras. Confira:
1 – Trabalhar em equipe:  Saber trabalhar em equipe é essencial, afinal na maioria das empresas para atingir um objetivo é necessário contar com a ajuda de colegas de trabalho, trocar conhecimento, experiência e tornar o serviço mais ágil e com o melhor resultado possível. Mas não se engane o trabalho em equipe dentro de uma empresa não se parece em nada com os trabalhos em grupo na sala de aula, na maioria dos casos você não vai escolher com quem vai trabalhar e certamente as habilidades da sua equipe serão muito diversificadas.
2 – Falar em público: Esse é um dos pontos mais fracos, são poucas as faculdades que realmente preparam seus alunos a enfrentar o público e conseguir se sair bem, mas é muito importante que se treine, pois esse é dos requisitos mais básicos de um profissional. E ao contrário do que ocorre no meio acadêmico, os ouvintes deixaram de ser seus amigos e passará a ser os seus chefes.
3 – Negociar: É outro ponto negativo nas faculdades, são raros os casos em que o estudante é preparado a lidar com negociações, saber expor suas ideias, valorizar seu trabalho e negociar valores para compra e venda de algum produto ou serviço.
4 – Gerenciar: É extremamente  importante no mundo corporativo ter uma boa visão da empresa e é de fundamental importância ter a capacidade de planejar, organizar e gerenciar novos projetos, determinar os prazo, metas e fazer com que eles sejam cumpridos.
5 – Liderar: Liderar não é uma tarefa fácil, exige uma série de características e traços de personalidade, e no meio acadêmico existem algumas opções interessantes para adquirir essa competência, como: empresas júnior, centros acadêmicos, diretórios estudantis, entre outros. Cabe então ao aluno que busque essas oportunidades, mesmo que a princípio ela não traga retornos financeiros.
6 – Escrita: Saber outras línguas é importante, mas conhecer a língua nativa é fundamental, independente da carreira. Não é necessário ser um grande escritor, apenas saber escrever corretamente e expor as ideias de maneira clara e concisa. Uma dica é sempre ler.
7 – Multicultural: Conhecer outras línguas e culturas é cada vez mais importante, afinal atualmente é possível encontrar dentro de uma única empresa, o chefe de um país, o gerente de outro e o colega ao lado também. Atualmente há um grande incentivo por parte do governo oferecendo bolsas de estudos para quem deseja fazer um intercâmbio.
8 – Networking: Essa talvez seja uma das poucas características em que a faculdade exerça alguma influência, afinal a cada dia aumentam os números de estudantes e cursos, fazendo com que o aluno possa criar uma rede de contatos interessante.
9 – Interdisciplinar: Não fique fechado apenas à sua função, busque compreender o ambiente e procure aumentar seu conhecimento sobre outras atividades que podem lhe auxiliar futuramente.
10 – Comportamento: Essa característica é muito importante e poucos dão o seu devido valor, apesar das empresas estarem diferentes e mais flexíveis, não significa que o seu comportamento pode ser de qualquer maneira. É importante observar o contexto e aprender sobre como se comportar em uma reunião, qual a roupa mais apropriada, como falar, entre outros.
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Sobre o Autor:
Felipe Veronezzi
Atualmente é consultor independente de educação, focado em carreiras e mercado de trabalho e colaborador ativo no Guia da Carreira.
 
Artigos Relacionados aos Temas: características no mercado de trabalho e mercado de trabalho
C onforme o que diz Saviani (1994), o tema educação e trabalho pode ser entendido a partir de duas perspectivas: a de que não há relação entre os dois termos e a de que, ao contrário, ela vem se estreitando em decorrência do reconhecimento que a educação, ao qualificar os trabalhadores, pode vir a contribuir para o desenvolvimento econômico. A primeira perspectiva encontra justificativa histórica na Antigüidade com o surgimento da propriedade privada, que permitiu a ascensão de uma classe ociosa que, ao ter seu sustento garantido pelo trabalho alheio, passou a dispor de um tipo de educação que visava mais a formação de lideranças políticas e militares do que a preparação para a inserção no sistema produtivo. A escola tem aí a sua origem, sendo reservada àqueles mais abastados que dispunham de Perfil profissional e mercado de trabalho: relação com a formação acadêmica pela perspectiva de estudantes universitários Sônia Maria Guedes Gondim Universidade Federal da Bahia Resumo O artigo apresenta uma pesquisa qualitativa que utilizou a técnica dos grupos focais com o objetivo de investigar as expectativas de inserção futura no mercado de trabalho de estudantes universitários em fase de conclusão de curso. Foram compostos 13 grupos heterogêneos, de 2 a 6 participantes cada um, provenientes de 26 cursos. As sessões variaram de 40 minutos a duas horas, foram gravadas em vídeo cassete e transcritas para posterior análise. Os resultados foram submetidos às técnicas de análise de conteúdo. Destacam-se duas conclusões: i) não há clara definição do perfil profissional exigido no mercado de trabalho, o que prejudica a elaboração de planos futuros mais definidos e ii) o despreparo profissional está relacionado à qualidade dos estágios curriculares, avaliados como insuficientes e inadequados, o que compromete tanto o perfil profissional, quanto à inserção num mercado que coloca em xeque os limites rígidos entre alguns campos de atuação prática. Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Grupos Focais, Perfil Profissional, Formação Acadêmica. 
O Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho exige um profissional que esteja apto para realizar suas atribuições e mais a função de seus colegas, pois sempre esta com falta de trabalhadores, também não esta preocupada com a qualidade de saúde deste trabalhador esta preocupada com a produção e a venda, ou, seja, lucros, bem como um profissional que não reclame esteja sempre submisso as ordens e hierarquias da empresa em uma linguagem comum vista a “camiseta da empresa”, como seja a melhor de todas para seus concorrentes.
o empregado hoje deve apresentar um conjunto de habilidades e capacidades cada vez maior, isto é, os requisitos explícitos. Sem eles não há grandes possibilidades de uma vida digna. As organizações têm sido implacáveis na exigência desses requisitos explícitos. A lista cresce cada dia mais. Mas há também outras exigências: os requisitos implícitos, que são caracterizados pelas horas extras dedicadas ao empregador e ao trabalho. São medidas pelas jornadas noturnas extras (reuniões internas e externas, convenções, happy hours com fornecedores ousuperiores hierárquicos etc.) e viagens constantes ¾ que distanciam o empregado cada vez mais, física e mentalmente, do aconchego do lar. E as conseqüências já se fazem sentisas. Para OLIVEIRA (1998), as empresas exigem que os seus empregados lhes confiem todo o seu capital intelectual e que se comprometam com o seu trabalho. Todavia, as empresas não se comprometem com seus empregados. Aliás, elas recomendam que os seus empregados cultivem sua empregabilidade se quiserem continuar ocupando seus postos atuais.
Nessa entrevista, Jackson Sampaio inicia conceituando ''Trabalho'', afirmando que este pode ter duas faces: adoecedor ou terapêutico. Ele segue com uma contextualização da medicina do trabalho, reconhecendo que é necessário remodelá-la para as novas complexidades e o novo perfil do trabalho. Jackson explica as novas tecnologias (duras e leves) no ambiente laboral e de que forma tais tecnologias ajudam na busca de melhorias para o trabalhador. O Trabalho tem uma dupla natureza; a do processo técnico e da sociabilidade, dos significados e a do controle sobre o próprio trabalho. A saúde mental ganha respaldo na discussão. Nesse contexto, ele se atém ao conceito de ''ser social'' e às questões de lógica de causa e efeito. Nosso entrevistado critica, no ponto referente ao trabalho, nossa legislação, considerando-a de base filosófica retrograda e baseada em formas de trabalho antigas. Tendo em vista que o Brasil é um país de revolução industrial tardia, para ele; falta uma dimensão política de organização dos pesquisadores para apoiar a luta dos trabalhadores na busca de uma nova legislação para compreender as novas tecnologias e as novas formas de trabalho. Jackson fala um pouco da visão do empresário na busca de qualidade de vida do trabalhador. Existem setores da economia em que o empresariado tem uma visão civilizatória e compreende a importância da educação permanente do trabalhador, mas a maioria tem um pensamento refratário, imediatista, que visa apenas o lucro e a exploração do empregado. Nesse momento o Estado deve exercer a sua função para regular certas ''competições e articulações''. Citando Marilena Chauí, Jackson afirma que se instala um conflito de três éticas, a do Estado baseado no direito e no dever, a do mercado baseada nos lucros e a social vinculada à família. Tendo esses conflitos em vista, o Estado deve entrar mediando-os, mantendo o cuidado para que suas regulamentações não se tornem algo opressor e impositor. O entrevistado fala do papel dos sindicatos, considerando-os necessários, porém possuem uma contradição difícil de ser resolvida, pois eles são organizados por base corporativa, independente das orientações teóricas de seus integrantes, dessa maneira, não politiza o movimento e tende a ficar ligado a questões financeiras, por outro lado; se o sindicato politiza demais, ele perde sua base, e passa a ser um assistencialismo. Então, é necessário reconhecer as contradições do Estado, e dos pesquisadores, para melhor entendermos a problemática, cujo resultante é a melhoria da qualidade de vida. Jackson conclui falando das consequências de um trabalho adoecedor: alienação, stress, infelicidade, angústia. Considerando que toda situação é particular, se uma condição é estressante para um ser; pode não ser para outro, então, é importante ver as condições em que as coisas acontecem, os significados atribuídos, e encontrar os seus mediadores.
A Política de Saúde
A política de saúde garante que a lei 8080 e direito de todos os cidadãos, mas sabe-se que a demanda e grande e o trabalhador não poderá depender, pois pelo SUS, envolve o tempo das pessoas um dia para tirar fichas, realizar exames com uma enorme espera na fila agendamentos, e por final mais dias para apresentar os resultados dos exames para o médico.
 A empresa não pode liberar sempre o trabalhador porque se todos pedirem para sair respectivamente em dias consecutivos, haverá problemas na equipe de trabalho, nas escalas, enfim saúde é um problema social para quaisquer que seja o trabalhador, pois o SUS é para todos, mas envolve muito tempo fora do local de trabalho. Situação esta que impede muitas vezes da pessoa fazer um tratamento, ou até mesmo realizar exames de rotina, nota-se, que os trabalhadores só procuram em casos de sintomas de doenças, mas não em prevenção a sua saúde.
Para a OMS: “Saúde é um estado de completo bem-estar físico mental e social, e não apenas a ausência de doenças”.
Portanto: Trabalho operador de Saúde ou Doença Importante na construção da saúde mental do trabalhador Auto – Realização, Reconhecimento e Relações Interpessoais.
Dados da Previdência Social no Brasil: “ Doenças Mentais” – 2ª causa de auxílio – doença, 2ª causa de incapacidade permanente e invalidez. Em 2011, foram concedidos 42.029 auxílios em todo o país por conta de transtornos mentais diretamente relacionados ao uso de drogas. Enquanto que em 2009, esse número foi de 32.824, o que significa um aumento de 28% nesse período.
Segundo a Previdência Social, no Brasil o TM prevalente é a depressão, seguida por transtornos relacionados ao estresse, transtornos esquizotímicos e adição a álcool e drogas.
Segundo dados da OMS, cerca de 30% dos trabalhadores sofrem de TM menores, e cerca d Exigências do Trabalho Físicas - Trabalho muscular; - Posturas Inadequadas; - Esforços extenuantes. Cognitivas - Vigilância extrema; - Prazos; - Monotonia. Psíquicas - Desejos versus circunstâncias adversase 10% sofrem de TM graves. Estresse – Trabalho Mecanismos Patogênicos - Cognição; - Afeto e Emoção; - Conduta; - Fisiologia. Episódios Depressivos humor triste e perda de interesse em situações cotidianas. pode-se acompanhar de transtornos psicomotores e psicóticos. Classificação: leve, moderado, grave sem transtornos psicóticos e grave com transtornos psicóticos.
Quadro Clínico e Diagnóstico: cinco sintomas que durem pelo menos duas semanas, e pelo menos um dos sintomas seja ou humor depressivo ou perda do interesse e prazer. - humor triste. - diminuição do interesse ou prazer. - perda de peso significativa ou ganho de peso quando não em dieta voluntária, mudança de 5% do peso em um mês. - insônia ou hipersônia. - agitação ou retardo psicomotor. - fadiga ou perda de energia. - sentimento de desesperança, culpa excessiva ou inadequada. - diminuição da capacidade de pensar e de se concentrar. - pensamentos recorrentes de morte – intenção suicida.
Todo o processo de trabalho envolve situações de risco, de acidentes e de formas de adoecimento, segundo as condições de gênero e de qualidade de vida no trabalho. Os riscos no interior do processo de trabalho se concretizam nos chamados ‘agentes de risco’. O agente deve ser entendido, no sentido literal, como aquilo que pratica a ação, provocando a reação sobre o outro. No caso, um agente de risco atua direta ou indiretamente no corpo de trabalhador, sendo esse corpo entendido não somente no seu aspecto físico, mas sim de forma integral, incluindo as instâncias fisiológicas, psicológicas, emocionais etc. A ação direta ocorre quando o próprio agente de risco entra em contato com o trabalhador, como no caso de substâncias químicas inaladas. Já a ação indireta ocorre quando o agente desencadeia transformações no ambiente e estas agem sobre o trabalhador. Esse é o caso das substâncias químicas inflamáveis que geram incêndios ou explosões. O agente é uma característica do ambiente de trabalho e nele está presente. Ambiente, aqui, é utilizado referindo-se não somente ao ambiente físico, mas também à forma como esses fatores físicos são intermediados pelo trabalho, ou seja, inclui também as características de organização do trabalho. Um agente de risco possui a probabilidade de, ao atuar sobre o trabalhador, prejudicar sua saúde. Para isso, ele deve concentrar características potencialmente danosas para a saúde. Por exemplo, ferramentas cortantes e engrenagens de máquinas são agentes de risco em potencial, pois, ao entrar em contato com o corpo humano, podem lesioná-lo de diversas formas. O mesmo podemosdizer de diversas substâncias químicas ou características físicas do ambiente como as temperaturas, vibrações e radiações presentes em um determinado processo de trabalho. Cabe, aqui, fazer uma importante observação. Diversos agentes, adiante mencionados, estão presentes na natureza sem atuar de forma negativa sobre a saúde do homem. Quando vamos à praia, por exemplo, estamos sujeitos a elevadas temperaturas e às radiações ultravioleta e infravermelha. Contudo, ir à praia pode ser muito agradável e saudável. O que faz um agente ser de risco é a concentração e a forma de atuação sobre o homem. Se ir à praia deixa de ser um eventual prazer para se tornar obrigação diária, como no caso dos vendedores ambulantes, a radiação solar tropical pode vir a representar um agente de risco potencial causador, a curto ou longo prazo, de lesões e até mesmo de câncer de pele. Ou seja, a repetição da ação do agente, ao longo do tempo, pode fazer deste um risco para a saúde.rever
· Para Oliveira (1998), as empresas exigem que os seus empregados lhe confiem todo o seu capital intelectual e que se comprometam com seu trabalho. Todavia, as empresas não se comprometem com seus empregados. Aliás, elas recomendam que os seus empregados cultivem sua empregabilidade se quiserem continuar ocupando seus postos atuais. Consequentemente, o empregado hoje deve apresentar um conjunto de habilidades cada vez maior, sem eles não há possibilidades de uma vida digna. As organizações tem sido implacáveis na exigência desses requisitos explícitos.
A saúde do Trabalhador
A saúde do trabalhador encontra-se comprometida muitas vezes, pois falta saúde, porque saúde significa ausência de doenças, e neste caso é diferente o trabalhador está doente por falta de oportunidade de procurar um médico, por uma politica que limita o acesso, por uma empresa que impede de levar uma noção de prevenção á saúde para dentro da empresa, não investe em seminários de cuidados com a saúde do trabalhador, palestras de prevenção com diversos profissionais, não tem interesse em implantar esses tipos de trabalho na empresa. 
É notório que a empresa só quer capacitar o trabalhador para produzir e obter lucros com palestras motivacional neste sentido, de como vender, como despertar interesse do cliente a retornar aquela empresa e adquirir os produtos como sendo o melhor da concorrência.
Na história das políticas de atenção à saúde no Brasil, o processo saúde e trabalho sempre estiveram intrinsicamente ligados, de modo que o acesso à saúde foi por décadas benefício específico dos assalariados contribuintes da previdência social. Essa relação experimentou momentos mais tênues ao longo da década de 1980, com crescimentos dos movimentos de militância e de sanitarismo (LOURENÇO; BERTANI, 2007).
Segundo, Art. 198/88 da Constituição Federal Brasileira, a saúde deixa então de ser benefício de poucos, e ganha status de: 
a) descentralizada,
 b) integral, e
 c) com garantia de (co) participação da comunidade no seu controle e gestão (BRASIL, Constituição Federal de 1988).
 Mas, porém a saúde foca-se em estratégias voltadas para atenção integral por meio da promoção da saúde da família, atenção básica, perdendo seu foco também no processo laboral ao longo de um processo histórico e cultural. As próprias doenças atribuídas ao exercício do trabalho na medicina mudam e ganham novas categorias (LOURENÇO; BERTANI, 2007).
Conforme o modo como o SUS se sistematizou, ao longo desses 26 anos entre aprovação da legislação e aplicação do art. 198/88 da Constituição Federal e da lei 8.080/90.
Nota-se que se experimentou um modelo descentralizado que permitiu o surgimento de microrregiões de saúde, responsáveis pelo acesso e promoção de atenção em nível primário, secundário e terciário, que diz, respectivamente de cuidados em entre a rede de atenção básica, de média e alta complexidade (TEIXEIRA, 2006).
No entanto, considerando-se a transversalidade das ações de saúde do trabalhador, e de que o trabalho é um dos determinantes do processo saúde-doença, a experiência prática, mostra a carência de ações da APS. 
Ações estas, voltadas para a Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, de modo geral, seja pela sobrecarga dos serviços ou pela falta de informação e capacitação dos profissionais e técnicos dos serviços. 
Conforme Artigo 1º da Portaria nº. 2.728/09 dispõe que as estratégias em Saúde do Trabalhador devem ser desenvolvidas 
[...] de forma descentralizada e hierarquizada, em todos os níveis de atenção do SUS, incluindo as de promoção, preventivas, curativas e de reabilitação (BRASIL. 2009).
Também, vale ressaltar um marco importante na constituição da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora foi a Portaria nº 1.823/2012, que reconhece a necessidade de planejar a Saúde do Trabalhador.
Que se encontram nas três esferas de gestão do SUS, bem como integra a Vigilância em Saúde do Trabalhador com os demais componentes da Vigilância em Saúde (BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.823, de 23 de agosto de 2012).
Conforme a Portaria nº 1.823, de 23 de agosto, 2012: 
Compreendida, como estratégia da vigilância, a Política de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora deve, obrigatoriamente, contemplar todos os trabalhadores (formais e informais), igualitariamente. Contudo, reconhece-se a necessidade de criação de mecanismos eficazes que favoreçam o acesso à saúde para trabalhadores que estejam em situação de maior vulnerabilidade, em atividades ou em relações informais e precárias de trabalho. A política, portanto, tem seu foco na superação de desigualdades sociais e de saúde, buscando a equidade na atenção (BRASIL, 2012).
Conforme uma lógica sistêmica é possível entender, historicamente, que o processo produção/trabalho/saúde sempre estiveram ligados. Mesmo que a exploração de matéria prima tenha sido amplamente estimada pela classe dominante, o trabalho do homem é, e sempre será condição necessária para essa produção (VASCONCELLOS, 2007).
Pois, sem a mão de obra não existe capital, porque quem produz a produção é o homem trabalhador e quem tem maior lucro é o empregador, o trabalhador é trocado pelo seu trabalho por um salário de acordo com suas funções prescrito na legislação trabalhista. O crescente aumento da produtividade vem despertando cada vez mais a atenção dos empresários quanto à importância dos aspectos físicos e ambientais do trabalho.
A importância da Qualidade de Vida no Trabalho surge do fato de que as pessoas passam mais de 8 horas por dia no ambiente de trabalho, durante pelo menos 35 anos de suas vidas. A grande esperança das organizações para atingirem alto nível de produtividade, sem esquecer a motivação e satisfação do indivíduo.
Para Chiavenato (2004) “a Qualidade de Vida no Trabalho assimila duas posições antagônicas: de um lado, a reivindicação dos empregados quanto ao bem-estar e satisfação no trabalho; e, de outro, o interesse das organizações quanto aos seus efeitos potencias sobre a produtividade e a qualidade”.
	Portanto, uma empresa só conseguirá satisfazer os seus clientes externos, quando ela se comprometer em satisfazer as necessidades dos seus clientes internos, que são os grandes responsáveis pelos produtos e pelo sucesso da organização.
Considerações Finais
Referencias:
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.728 421, de 11 de novembro de 2009. Dispõe sobre a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST)e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2010. Disponível em: >http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/ gm/2009/prt2728_11_11_2009.html
_______. Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Lei orgânica da saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção, e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providencias. Diário Oficial da União, 1990, seção 1.
 _______. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.823, de 23 de agosto de 2012. Institui a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Diário Oficial da União,2012. Disponível em: >http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/ gm/114780-1823.html<
LOURENÇO, Edvânia A. de S.; BERTANI, Íris Fenner. Saúde do Trabalhador no SUS: desafios e perspectivas frente à precarização do trabalho. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 32 (115): 121-134 2007.
BRAVO
 
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