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AV2 FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS . Enumere e explique, com exemplos, os três tipos de dominação legítima propostos por Weber.

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NOME: Roberta Lorena Martins Dias 
MATRÍCULA: 202002175133 
PRADO/NOITE 
 
1) De acordo com Auguste Comte existem dois movimentos sociais 
responsáveis pela evolução da sociedade. Identifique e explique em 
que consistem esses movimentos. 
 
RESPOSTA: Os dois movimentos são Dinâmica Social e Estática 
Social. Sendo que, a dinâmica social trata da evolução das sociedades, 
que parte do mais simples para o mais complexo, ou seja, do menos 
evoluído para o mais evoluído, e a estática social trata de padronizar o 
funcionamento da sociedade por meio do ajuste de todos os indivíduos 
às condições estabelecidas, visando o bem comum. 
 
2) Leia o caso concreto e responda as questões propostas: Jovens 
roubam e agridem doméstica e afirmam que a confundiram com 
prostituta RIO - A empregada doméstica Sirley Dias de Carvalho 
Pinto, de 32 anos, teve a bolsa roubada e foi espancada por cinco 
jovens moradores de condomínios de classe média da Barra da 
Tijuca, na madrugada de sábado. Os golpes foram todos 
direcionados à sua cabeça. Presos por policiais da 16ª. DP (Barra), 
três dos rapazes - o estudante de administração Felippe de Macedo 
Nery Neto, de 20 anos, o técnico de informática Leonardo Andrade, 
de 19, e o estudante de gastronomia Júlio Junqueira, de 21 - 
confessaram o crime e serão levados para a Polinter. Como 
justificativa para o que fizeram, alegaram ter confundido a vítima 
com uma prostituta. (Publicada em 24/06/2007 em O Globo On Line). 
1- Identifique o fato social implícito no texto. Fundamente sua resposta 
segundo a concepção durkheimiana. 
RESPOSTA: Fato social patológico. A conduta delituosa dos jovens apresenta 
as características do fato social preconizado por Durkheim, como a 
exterioridade, coercitividade e generalidade. 
 
2- Como se apresenta, no texto, a consciência coletiva? 
RESPOSTA: Consciência coletiva, de acordo com o sociólogo francês Émile 
Durkheim, é um conjunto cultural de ideias morais e normativas, a crença em 
que o mundo social existe até certo ponto à parte e externo à vida psicológica 
do indivíduo. Os jovens, no exemplo citado, não poderiam ter a concepção 
individual de que a doméstica se tratava de uma prostituta, numa visão 
individualista deles. Eles deveriam transcender à ideia de seu imaginário e 
levá-la para o lado coletivo. 
 
 
3) Jovens roubam e agridem doméstica e afirmam que a confundiram 
com prostituta A empregada doméstica Sirley Dias de Carvalho 
Pinto, de 32 anos, teve a bolsa roubada e foi espancada por cinco 
jovens moradores de condomínios de classe média da Barra da 
Tijuca, na madrugada de sábado. Os golpes foram todos 
direcionados à sua cabeça. Presos por policiais da 16ª. DP (Barra), 
três dos rapazes - o estudante de administração Felippe de Macedo 
Nery Neto, de 20 anos, o técnico de informática Leonardo Andrade, 
de 19, e o estudante de gastronomia Júlio Junqueira, de 21 - 
confessaram o crime e serão levados para a Polinter. Como 
justificativa para o que fizeram, alegaram ter confundido a vítima 
com uma prostituta. (Publicada em 24/06/2007 em O Globo On Line). 
Identifique o fato social implícito no texto. Fundamente sua resposta 
segundo a concepção durkheimiana. 
 
RESPOSTA: Fato social patológico. A conduta delituosa dos jovens apresenta 
as características do fato social preconizado por Durkheim, como a 
exterioridade, coercitividade e generalidade. 
 
 
4) De acordo com Max Weber, a dominação constitui um dos 
princípios da coesão social. Observando as relações de dominação, 
ele afirmava que os meios utilizados para alcançar o poder podem 
ser muito diversos, desde o emprego da simples violência até a 
propaganda e o sufrágio por procedimentos rudes ou delicados, tais 
como: dinheiro, influência social, poder da palavra, sugestão e 
engano grosseiro, tática mais ou menos hábil de obstrução dentro 
das assembleias parlamentares. Weber propôs três tipos de 
dominação legítima, ou seja, aquela que se encontra respaldada 
socialmente. Enumere e explique, com exemplos, os três tipos de 
dominação legítima propostos por Weber. 
 
RESPOSTA: 1- Dominação Legal onde qualquer direito pode ser criado 
e modificado através de um estatuto sancionado corretamente, tendo a 
“burocracia” como sendo o tipo mais puro desta dominação. 
 
2- Dominação Tradicional onde a autoridade é, pura e simplesmente, 
suportada pela existência de uma fidelidade tradicional; o governante é o 
patriarca ou senhor, os dominados são os súditos e o funcionário é o 
servidor. O patriarcalismo é o tipo mais puro desta dominação. 
 
3- Dominação Carismática onde a autoridade é suportada, graças a uma 
devoção afetiva por parte dos dominados. Ela assenta sobre as 
“crenças” transmitidas por profetas, sobre o “reconhecimento” que 
pessoalmente alcançam os heróis e os demagogos, durante as guerras 
e revoluções, nas ruas e nas tribunas, convertendo a fé e o 
reconhecimento em deveres invioláveis que lhes são devidos pelos 
governados. 
 
5) Os países europeus tiveram de lidar com civilizações organizadas 
sob princípios diferentes dos seus, como o politeísmo, a poligamia, 
formas de poder tradicionais, castas sociais sem qualquer tipo de 
mobilização, economia baseada na agricultura de subsistência, no 
pequeno comercio local e no artesanato doméstico. Assim, tornava-
se necessário organizar, sob novos moldes, as nações que 
conquistavam, estruturando-as segundo os princípios que regiam o 
capitalismo pois, de outra forma, seria impossível racionalizar a 
exploração da matéria-prima e da mão-de-obra de modo a permitir o 
consumo de produtos industrializados europeus e a aplicação 
rentável dos capitais excedentes nesses territórios. (Cristina Costa, 
Sociologia Introdução à Ciência da Sociedade) Responda: 
 
1. Em que consistia o Darwinismo Social? 
 
2. De que maneira o Darwinismo Social contribuiu no processo de 
expansão do capitalismo europeu, no século XIX? 
 
RESPOSTA: O século XIX foi marcado pelo desenvolvimento do conhecimento 
científico. Isso é um fato. A sociedade europeia, impulsionada pela dita 
Revolução Industrial, desenvolveu-se em vários aspectos. No ano de 1859, 
Charles Darwin transformou uma longa caminhada de viagens, anotações e 
análises no livro “A origem das espécies”. Nas páginas desse livro nascia a 
teoria evolutiva. Darwin quis dizer, nessa obra, que a constituição dos seres 
vivos é fruto de um longo e ininterrupto processo de transformação e 
adaptação ao ambiente. Darwin quis dizer que as espécies se transformavam a 
partir de uma seleção em que características mais adaptadas a um ambiente 
se tornavam predominantes. Com isso, os organismos que melhor se 
adaptavam a um meio poderiam sobreviver através do repasse de tais 
mudanças aos seus descendentes. Em contrapartida, os seres vivos que não 
apresentavam as mesmas capacidades acabariam extintos. Com o passar do 
tempo, observou-se que as noções trabalhadas por Darwin acabaram não se 
restringindo às ciências biológicas. A partir disso, o chamado “darwinismo 
social” nasceu desenvolvendo a ideia de que algumas sociedades e 
civilizações eram dotadas de valores que as colocavam em condição superior 
às demais. Os europeus, por exemplo, se julgavam superiores aos demais 
povos, notadamente aos asiáticos e aos africanos. Na prática, essa afirmativa 
acabava sugerindo que a cultura e a tecnologia dos europeus eram provas 
vivas de que seus integrantes ocupavam o topo da civilização e da evolução 
humana. Em contrapartida, povos de outras regiões não compartilhavam das 
mesmas capacidades e, por tal razão, estariam em uma situação inferior ou 
mais próximas das sociedades primitivas. Resumindo, a ocupação das colônias 
da Ásia e da África era colocada como uma benfeitoria, uma oportunidade de 
tirar aquelas sociedades de seu estado “primitivo”. Sem dúvida, o darwinismo 
social criou métodos de compreensão da cultura impregnados de equívocos e 
preconceitos. Na verdade,ao falar de evolução, Darwin não trabalhava com 
uma teoria vinculada à diferença entre superioridade e inferioridade. Sendo 
uma experiência dinâmica, a evolução darwiniana acreditava que as 
características que determinavam a “superioridade” de uma espécie poderiam 
não ter serventia alguma em outros ambientes prováveis. Com isso, podemos 
concluir que as sociedades africanas e asiáticas nunca precisaram 
necessariamente dos valores e invenções oferecidas pelo mundo ocidental. O 
darwinismo social compactuava com a ideia de que a teoria da evolução das 
espécies poderia ser aplicada à sociedade. Essa teoria difundia a ideia de que 
na luta pela vida somente as nações e as raças mais fortes e capazes se 
sobressairiam. A partir disso, os europeus difundiram a ideia de que o 
imperialismo seria uma missão de uma raça superior branca europeia que 
levaria a civilização (tecnologia, formas de governo, religião cristã, ciência) para 
outros lugares. Hoje sabe-se que o darwinismo social não possui nenhum 
embasamento ou legitimidade científica, mas no contexto histórico do século 
XIX foi muito utilizado para legitimar o imperialismo, ou seja, a submissão, o 
domínio e a exploração de continentes inteiros, considerados inferiores.

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