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ARTIGO Yury

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A Funcionalidade do Ordenamento Jurídico Brasileiro Sobre a Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica 
Yury kameron Corrêa Dantas Silva [footnoteRef:1] [1: Graduando em Direito pelo Centro Universitário Estácio da Amazônia, Yury kameron Corrêa Dantas Silva e-mail: yurykameron0511@gmail.com.] 
Rui Machado Junior [footnoteRef:2] [2: Professor Orientador: Rui Machado Junior. Professor Direito Financeiro e Tributário do curso de Graduação do Centro Universitário Estácio da Amazônia – Especialista em Estudos de Criminalidade e Segurança Pública pela UFMG – Mestrando em Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania pela UERR – Escrivão de Polícia Federa. ruimachadojr01@gmail.com] 
Resumo: O referido artigo de pesquisa busca discutir e analisar sobre “A Funcionalidade do Ordenamento Jurídico Brasileiro Sobre a Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica”. Com base no levantamento bibliográfico dos principais autores que desenvolveram pesquisas sob a temática em questão. Neste diapasão, a pesquisa objetiva o levantamento bibliográfico de autores que respondem de forma crítica aos problemas existentes em tal segmentação. Este artigo visa ainda o debate sucedido, na possibilidade da responsabilidade penal da pessoa jurídica, entre o embate da política criminal e o fator dogmático, destacando a necessidade de maneiras que ultrapassem o individualismo. Neste sentido, aliado ao poder financeiro das grandes organizações corporativas, deu o anseio ao surgimento do fenômeno da criminalidade econômica, que está voltada na maior parte contra direitos extensos, da coletividade e individuais idênticos, como exemplos temos o nicho econômica, do meio ambiente e das relações de consumo. Por fim, é necessário compreender o conceito de “programas de normas legais e regulamentares” e os efeitos de sua fundamentação nos mais variados segmentos legais existentes, para, com isso, definir formas racionais de aplicabilidade das possíveis responsabilidades penal da pessoa jurídica. 
Palavras chave: pessoa jurídica, funcionalidade do sistema jurídico brasileiro, indivíduo.
Abstract: The aforementioned research article seeks to discuss and analyze about “The Functionality of the Brazilian Legal System on the Criminal Responsibility of Legal Entities”. Based on the bibliographical survey of the main authors who developed research on the subject in question. In this tuning fork, the research aims at the bibliographic survey of authors who respond critically to the problems existing in such segmentation. This article also aims at the successful debate, on the possibility of criminal liability of the legal person, between the clash of criminal policy and the dogmatic factor, highlighting the need for ways that go beyond individualism. In this sense, coupled with the financial power of large corporate organizations, it gave rise to the emergence of the phenomenon of economic crime, which is mostly directed against extensive, collective and individual rights, as examples we have the economic, environmental and social niche. consumer relations. Finally, it is necessary to understand the concept of “programs of legal and regulatory norms” and the effects of their foundation in the most varied existing legal segments, in order to define rational forms of applicability of possible criminal liability of the legal entity
Keywords: legal person, functionality of the Brazilian legal system, individual.
1 INTRODUÇÃO 
O presente Artigo tem como foco principal fazer um levantamento bibliográfico das principais obras que traga referências a temática em questão. Neste contexto, em conformidade com o levantamento bibliográfico é possível destacar que a temática que indague sobre a funcionalidade do ordenamento jurídico no que diz respeito a responsabilidade penal da pessoa jurídica não é inédito no tocante a sua história. Nesta perspectiva, este tema vem sendo bastante indagado nos mais variados trabalhos doutrinários por se mostrar como uma área conflitante entre dois aspectos fundamentais para o desenvolvimento da Ciência do Direito Penal: os dogmas e a política criminal.
Entretanto, a explícita penal vem mostrando-se resistente às alterações no que se refere ao plano de dominação ativa que a admissibilidade dessa forma de responsabilização coloca, justificando tal panorâmica na devida essência da pessoa jurídica, que a regressaria antagonistamente com os juízos antenados que a  exigência de uma sanção penal buscada, todas elas direcionados para o psicológico do agente demandante.
Neste contexto, em um sentido diferenciado, os sistemas jurídicos vêm argumentando por sua admissibilidade, assegurando que a realidade tem exigido essa transformação e, manter-se obscuro a ela seria alterar o Direito Penal e torna a fragilidade do mesmo. Deste modo, haveria a necessidade da responsabilidade penal da pessoa jurídica, neste caso, em como referenciá-la teoricamente.
No entanto, neste confronto de ideias, não se pode esquecer do papel de insuficiência da atividade de punição do Estado que no aspecto de culpa deve-se pensar no exercer e que, pode vim ser anulado, e posteriormente convertido em qualquer modelo de responsabilização no sentido objetivo da funcionalidade do ordenamento jurídico brasileiro.
Nesta perspectiva, o artigo busca de forma elucidativa fazer um levantamento bibliográfico voltado para o escopo do Estado, até que ponto vai funcionalidade na temática em questão. 
Compreender de forma clara como funciona a sistemática no que diz respeito a culpa do indivíduo e de que forma o ordenamento jurídico brasileiro pode desenvolver suas atribuições no sentido da responsabilidade da pessoa jurídica e de que maneira vem sendo abordada as doutrinações nas legislações pertinentes, verificando ligações comum que possibilite analisar um assunto insignificante de que a responsabilização da pessoa jurídica não possa se distanciar, levando-se em consideração, para tal sistemática, o papel de insuficiência da atividade que possa punir o agente.
Observa-se, esta pesquisa de levantamento bibliográfico é uma base para o aprofundamento de pesquisas mais abrangentes, neste sentido, não se pode deixar também de focalizar em situações práticas do ordenamento jurídico brasileiro. Porque, na realidade a possibilidade de leis que emana a responsabilização que a culpabilidade viria a ser um juízo de reprovação ou de censura pessoal direcionada ao agente por não ter ele agido de outro forma quando assim lhe foi exigido. No entanto, o ato de ilicitude poderia ser um juízo de desvalor sobre um fato de tipificação. Neste caso, a culpabilidade, viria ser o fundamento e o limitar da pena.
Destaca aqui, que de certa forma é compreensível que a jurisdição penal não permita a responsabilidade objetiva, muitas vezes comportamentos ilícitos ficam impunes pelo fato de ser difícil individualizar dentro das grandes corporações a responsabilização das pessoas físicas que tenham determinado a realização do fato criminoso (ou que tenham ficados inertes frente as obrigações legais).
Nestes patamares, essa realidade, juntada ao poder financeiro das empresas, deu ensejo ao nascimento do fenômeno da criminalidade econômica, que atenta geralmente contra direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, como exemplificativas destacam-se os fatos da ordem econômica, questões ambientais e das relações de consumo.
No Brasil, no qual o sistema penal é por completo baseado na responsabilidade individual, ainda há muita resistência em acatar a responsabilização penal de pessoas jurídicas. Assim, a Constituição Federal de 1988 abriu espaço para essa nova realidade ao dispor nos artigos 173,§5° e 225, §3°, respectivamente.
Entretanto, a responsabilidade penal da pessoa jurídica no ordenamento brasileiro continuou a enfrentar grande resistência pela doutrinação. A respeito disso, o legislador infraconstitucional editou uma lei que a recepciona e regulamenta: a Lei de Crimes Ambientais, n° 9.605/98.
2 PERCURSO METODOLÓGICO
A metodologia utilizada para desenvolver este trabalho uma vez quejá se tem a temática em questão é a pesquisa bibliográfica para apontar qual fonte de informação será empregada. Para (CUNHA, 2001) no caso de fins científicos e acadêmicos, sugere-se consulta às bases de dados bibliográficos, por conterem informações de melhor qualidade.
No entanto, como se pode observar, no levantamento bibliográfico faz se necessário que a pesquisa bibliográfica esteja bem alinhada, para tanto os pesquisadores, é um dos problemas mais sérios a serem equacionados. Isso em função da disponibilidade dos bancos de dados bibliográficos e da profusão de artigos científicos, torna-se um grande impasse a escolha dos artigos mais adequados na construção da argumentação teórica fundamental às pesquisas e textos acadêmicos.
Deste modo, cabe ao pesquisador estabelecer uma estratégia de pesquisa bibliográfica que tanto facilite a identificação dos principais trabalhos em meio a uma quantidade grande de possibilidades que permeiam a produção científica mundial, como garanta a capacidade de estabelecer as fronteiras do conhecimento advindo dos achados científicos. Para tanto, o uso de uma metodologia de avaliação por meio de um estudo bibliométrico pode ajudar a equacionar esses dilemas.
Segundo Pritchard (1969, p. 349), define-se bibliométrica como "[...] todos os estudos que tentam quantificar processos de comunicação escrita [...]", o que remete à conotação de análise estatística dos referencias bibliográficos.
Segundo Lacerda, Ensslin e Ensslin (2012), uma vez determinada a área de conhecimento da pesquisa, devem ser escolhidas as palavras-chave que serão utilizadas na busca de referências.
Conforme Pao (1989), o conceito bibliométrica refere-se a uma área de estudo que utiliza a estatística e a matemática com o intuito de quantificar os processos de comunicação escrita, oferecendo uma base quantitativa para o levantamento de informações documentais.
Por fim, de acordo com Lacerda, Ensslin e Ensslin (2012), o conceito análise bibliométrica tem como base a avaliação quantitativa de determinados parâmetros de um conjunto definido de artigos, denominado portfólio bibliográfico. Neste caso o que se aplica a pesquisa em questão, que tem como parâmetros observáveis, destacam-se os artigos selecionados, suas referências, autores, número de citações e periódicos mais relevantes. Como resultado da análise bibliométrica, tem-se a gestão da informação e do conhecimento científico sobre um dado assunto.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 A Atribuição de Penalidade da Pessoa Jurídica e as questões criminais
A Constituição Federal de 1988 abriu espaço para tal realidade ao disponibilizar nos artigos 173,§5° e 225, §3°, respectivamente, que:
“A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.”, e “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados” (ROCHA, Fernando A. N. 2002)
A responsabilidade penal das pessoas jurídicas é um tema que tem ganhado enorme relevância nos planos nacional e internacional, tanto do ponto de vista das políticas públicas para prevenção e repressão, quanto do ponto de vista do confronto jurídico-dogmático. 
O pano de fundo dessa discussão se caracteriza, de um lado, pelo avanço das demandas por regulação e tratamento das problemáticas ligadas à criminalidade econômica, à corrupção, à lavagem de dinheiro, à lesão ao meio ambiente, etc. e, de outro, pela função central das organizações empresariais nessas práticas, agravado pelo fato de que são enfrentados hoje obstáculos significativos à atuação do sistema penal na persecução e punição de tais práticas ilícitos.
Neste sentido, em que o desenvolvimento humana na forma de entidades empresariais ganhou grande relevância nas sociedades pós-industriais, a criminologia e o Direito penal vêm se empenhando, cada vez mais, sobre estes tipos de organizações, tomadas como “centros suscetíveis de gerar ou favorecer a prática de fatos penalmente ilícitos” (COSTA, 1992, p. 537-559; COSTA, 1976, p. 42). 
No entanto, a proposição dessa relação, é perceptível sob o fato de que boa parte das respostas que vêm sendo desenvolvida pelos sistemas jurídicos a fim de regular as ações empresariais ou regular comportamentos em novas áreas problemáticas tem o Direito penal como elemento importante e em muitos casos na linha de frente. Como se pode verificar nas palavras emblemáticas de Zúñiga Rodriguez:
Se estima que la criminalidad económica ligada al mundo financiero y a la gran banca recicla sumas de dinero superiores al billón de euros por año, esto es, mas que el producto nacional bruto (PNB) de um tercio de la humanidad. Sostener que las personas jurídicas no pueden ser sujetos directos de imputación penal significa realmente dejar fuera del alcance de sanciones graves a los sujetos económicos o políticos importantesde nuestra era (ZUÑIGA RODRIGUEZ, 2004, p. 265).
No entanto, se tal fator não nos parece um argumento suficientemente para defender a necessidade de penalizar a pessoa jurídica, ele chama a atenção para o fato de que simplesmente afastar tal possibilidade com base nas dificuldades dogmáticas ou processuais de estruturação do instituto mostra-se uma solução tão arbitrária quanto a anterior. 
Em todo caso, tais cifras, a dimensão do problema, bem como a relevância dos atores nas sociedades contemporâneas não definem a questão, mas chamam a atenção para a importância da temática em questão. Mas ainda, colocam na pauta das políticas penais a necessidade de se travar um diálogo de ideias e aprofundar um qualificado sobre as estratégias político legislativas e possivelmente político-criminais para lidar com a questão.
Nestes parâmetros, a argumentação fundamental do que se compreende por política criminal pode ser acertada nos seguintes moldes: quais são os objetivos perseguidos com a responsabilização de pessoas jurídicas, que devem ser distintos da responsabilidade individual? Cabe em seguida perguntar se a esfera do Direito Penal poderia contribuir para a regulação das infrações cometidas em fase de entes coletivos, tendo como pano de fundo um leque de possibilidades de regulação. Abordado tal situação, pode se ao optar pela responsabilização via Direito Penal, cumpre questionar: como esse sistema deve se estruturar para atingir seus objetivos e finalidades? (EHRHARDT, 1994, p. 159) 
Para sustentar tal reflexão acerca da primeira pergunta, parece-nos relevante mostrar as principais críticas direcionadas a ordenamentos jurídicos baseados em responsabilidade individual, isto é, nos quais tal forma de responsabilização coletiva não é admitida.
A partir deste fator, será possível expor quais são as brechas que a admissão do enfoque penal das pessoas jurídicas deve segmentar e quais os objetivos que se pretende chegar.
3.1.2 A não sustentação preventiva da responsabilidade individual: a problemática da individualidade
Como se pode verificar, de maneira similar, monta-se a criminalidade envolvendo a empresa em três grandes pilares: a criminalidade que se desenvolve à margem da empresa, a criminalidade que se desenvolve dentro da empresa contra a própria empresa, e, finalmente, a criminalidade que se lança a partir da empresa. (SCHÜNEMANN, 1988, p. 529-531). E nessa última ramificação de atuação, que encontra na empresa o núcleo de imputação penal, vem ganhando importância no panorama criminológico contemporâneo, em função à “capacidade da estrutura das empresas para dar cobertura a novas maneiras de delinquência” (GARCIA ARÁN, 1999, p. 325).
Nesse segmento, as ações tomadas em fase de um ente coletivo são, muitas vezes, de difícil averiguação para os que não participam dele. Neste sentido, é fácil imaginar os problemas da imputação penal individual quando se fala em situaçõesde grupo, especialmente no âmbito de instituições um tanto quanto complexas, altamente diferentes e hierarquicamente organizadas em torno do princípio da separação do trabalho.
Em tal plataforma organizacional, um resultado lesivo ao bem jurídico geralmente é induzido pela ação conjunta de muitos sujeitos, de várias formas hierárquicas e com um grau diferenciado de informação, sendo muito difícil identificar todos os agentes da ação e delimitar a colaboração de cada um para uma possível eventualidade.
Nestes panorâmicas, estes ambientes, estas capacidades não estão, necessariamente, condensados em um único ator. De maneira esquemática, costuma-se elencar a distribuição dessas capacidades nos diferentes setores da organização coletiva. Desta forma, em uma determinada empresa, é frequente que a atividade seja executada por setores inferiores da estrutura empresarial, que, frequentemente, não dispõem nem de uma alta compreensão da eventual ilicitude de seus atos, nem da capacidade de decidir se eles serão ou não levados a cabo e que, muitas vezes, nem sequer se dão conta das consequências de sua atuação. 
Neste diapasão, pode se destacar os chamados setores intermediários da organização, por sua vez, costumam dispor de uma capacidade relativa de compreensão da eventual ilicitude dos atos realizados nas instâncias menores, porém não detêm nem o poder de decidir se tal ato deve ou não ser feito, nem a competência para sua concretude. Assim, os setores superiores da empresa (diretoria ou management), apesar de disporem da capacidade de decidir ou não pela execução do ato, não participam diretamente deste e, em certos fatos, nem sequer conseguem enxergar a eventual ilicitude de todos os atos praticados no âmbito da complexa rede de relações por eles liderada (SCHÜNEMANN, 1994, p. 272).
Neste ambiente, uma estrutura individual de imputação tem dificuldade de operar de modo eficaz, no sentido em que não é capaz de achar os três modelos fundamentais a responsabilização – ação, decisão e conhecimento – em um único indivíduo. Nessas circunstâncias, no exato momento que há uma relativa obscuridade na separação de funções, na distribuição de competências e nos fluxos de informação que determinam os comandos a serem feitos torna-se relevantemente complicado determinar quais são os agentes envolvidos em uma eventual infração em fase da organização (SCHÜNEMANN, 1982, p. 42 43). 
A partir em que o ato punível é encontrado em grande parte como resultado de uma junção de atos parciais e fragmentários – que, avaliados individualmente, costumam apresentar-se atípicos -, observa-se, na prática, uma cisão dos elementos do tipo penal. Tais condições delineiam as dificuldades de determinação normativa de competências e de responsabilidades dentro da estrutura da empresa, o que vem representando um verdadeiro obstáculo à imputação jurídico-penal no âmbito da criminalidade praticada por intermédio da pessoa jurídica, tanto em razão do cenário que apontados acima, de desconfiguração da conduta típica, como em razão das dificuldades de prova do ato ilícito e suas circunstâncias (COSTA, 1992)
Neste contexto de possibilidades, pesquisas recentes indicam que a responsabilidade penal por ilícitos tipicamente praticados em fase da atividade empresarial incida apenas sobre os gestores ou empregados da empresa. (KHANNA, 2003; BROWN, 2004). Khanna elabora sua crítica à responsabilidade penal da pessoa jurídica nos EUA com base nos seguintes argumentos: (i) a responsabilização penal da pessoa jurídica tem sua origem associada a uma era em que apenas o sistema penal provia aparato processual para tutelar interesses coletivos ou públicos, de outra forma não tuteláveis pelos instrumentos da processualística civil da época; esta justificativa histórica não deve mais persistir atualmente, já que as ferramentas civis de responsabilização e as instituições incumbidas de sua utilização aperfeiçoaram se a tal ponto que se tornaram menos custosas à sociedade do que a alternativa penal (KHANNA, 2003).
Um protótipo de responsabilidade penal brasileiro está construído com base em um sistema de culpa própria e de imputação individualizada consagrado na Parte Geral do nosso Código Penal. Neste caso, o administrador ou funcionário da pessoa jurídica responderá criminalmente apenas em razão de sua atividade ou omissão (quando a omissão for imputável) em condutas ilícitas e na medida da sua culpabilidade. Isto é, como regra central, imputa-se responsabilidade àquele que com sua atividade ou omissão deu causa ao resultado, na medida de sua culpabilidade (CP, arts. 13 e 29).
Em fase do processo penal esta regra se desdobra na necessidade de que as condutas sejam bem descritas e particularizadas já no momento da dedução de acusação (CPP, art. 41) e, claramente, que a condenação seja expressão da verificabilidade da culpa individual do acusado, recebendo este também uma pena determinada a partir de circunstâncias judiciais individualizadas (CP, art. 59). 
Esta maneira de entender os elementos estruturantes do conceito de delito tem grande impacto sobre a reflexão acerca da responsabilidade penal da pessoa jurídica. Segundo essa formulação de ação, apenas os membros de uma coletividade seriam capazes de, finalissimamente, dar origem a um nexo causal e, assim, criar alterações no mundo exterior capazes de violar bens jurídicos relevantes (GRACIA MARTÍN, 1996, p. 40-41).
Sob o olhar da dogmática penal propriamente dita, o confronto está centrado na compatibilidade da responsabilidade penal das pessoas jurídicas com os elementos estruturantes do conceito de delito, tais como o conceito de ação e de culpabilidade Nesse sentido, é bastante forte na doutrina nacional a posição que parte do conceito tradicional de ação e compreende a pessoa jurídica como incapaz de desenvolver uma atividade dirigida pela vontade livre para consecução de um determinado fim (PIERANGELLI, 2004, p. 430; SANTOS, 2006, p. 432; PRADO, 2001, p. 105-106; MIRABETE, 1987, p. 106; CONSTANTINO, 1999, p. 1).
Entretanto, ainda que se admitisse a formação de uma vontade coletiva no seio da pessoa jurídica, o dolo que dirigiu a realização do ilícito continuaria se referindo, no limite, aos aparelhos psíquicos das pessoas físicas que a compõem. No que diz respeito à culpabilidade, a maioria dos penalistas brasileiros entende que a pessoa jurídica não é passível de agir com culpa, pois não seria imputável (incapaz de culpabilidade) e pelo fato de que a consciência de ilicitude do injusto só poderia ser verificada nas pessoas físicas (PRADO, 2001, p. 106; SANTOS, 2006, p. 440; ROBALDO, 1998, p. 1; BITENCOURT, 1999, p. 62).
Segundo (BARBOSA, 2014), negar-se a responsabilidade penal da pessoa jurídica, ainda, empregando-se uma interpretação sistemática e principiológica do texto constitucional na sua integralidade. Ela argumenta que adotar a responsabilidade penal da pessoa jurídica seria afrontar os princípios contidos na Constituição Federal relativos à individualização da pena (artigo 5º, XIII), pessoalidade da pena (artigo 5º, inciso XLV) e culpabilidade (artigo 5º, incisos XLVI e LVII).
Ainda sob a colaboração de (BARBOSA, 2014), ela relata que a possibilidade de refutação das pessoas jurídicas pode vir a lesionar normas jurídico-penais de determinação e, portanto, de serem destinatárias de um juízo de reprovação penal, não negam que a dinâmica organizativa da pessoa jurídica é uma realidade favorecedora da prática delitiva pelas pessoas físicas que compõem a estrutura empresarial.
Por conseguinte, na concepção de (BARBOSA, 2014), a culpabilidade relacionada à pessoa jurídica, deve sobressair no conceito sua função de limitação do poder punitivo estatal. Pensa-se que todas as construções teóricas atinentes à culpabilidade da pessoa jurídica ou conceito equivalente devem ser valoradas consoante a capacidade de exercerem tal função, melhor identificada como a capacidade de verificar causas de exclusão da responsabilidade penal.
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Como análise dos resultados e discussõesaté aqui levantadas, é possível destacar que o ato de delito é a atividade ou omissão típica, ilícita e culpável. Como mostra Luiz Regis Prado (PRADO,2008, p.365) “a culpabilidade é a reprovabilidade pessoal pela realização de uma ação ou omissão típica e ilícita. No entanto, não há culpa sem tipificar e nem ilicitude, embora possa existir uma atividade típica e ilícita inculpável.” 
O jurista explica que a culpabilidade pode ser um juízo de reprovação ou de censura própria direcionada ao agente por não ter ele agido de outro modo quando assim lhe foi pedido. Mas, o ato de ilicitude poderia ser um juízo de desvalor sobre um fato típico. No que se refere a culpabilidade, portanto, o fundamento e o limite da pena.
Nas discussões levantadas até aqui destacar-se uma questão abordada por (BARBOSA, 2014), segundo ela é perceptível que a tentativa de formulação de um conceito de culpabilidade (ou de um “semelhante”) para a pessoa jurídica se pauta pela necessidade de superar a mera admissão formal de um equivalente conceitual. Ela relata ainda, que as construções teóricas (cada qual, é bem verdade, com suas limitações) vão se sucedendo na tentativa de afastar construções meramente formais de uma culpabilidade da pessoa jurídica, buscando dotá-las de um conteúdo.
Por conseguinte, vale ressaltar aqui como ponto de discussões que segundo Juarez Cirino dos Santos (SANTOS, 2008) no que diz respeito a funcionalidade do ordenamento jurídico brasileiro o juízo de reprovação de culpabilidade tem por objeto a realização injustificada de um tipo de injusto e detêm como crucial, a imputabilidade que nada mais é do que as ações pessoais mínimas que capacitam o agente saber o que faz. Ademais, tem como objeto também, a consciência da antijuridicidade e a exigibilidade de conduta variada. 
Vale destacar ainda, a existência de um sentido social da culpabilidade que, nos dizeres de Luiz Regis Prado (PRADO, 2013, p. 366) “a responsabilidade jurídica não tem nenhum sentido senão em relação à liberdade jurídica – indissociável da noção de pessoa livre, única capaz de responder por suas ações -, e que vincula reciprocamente os indivíduos.
Por fim, faz se necessário à análise da Teoria da Pena, é bastante relevante tecer uma breve consideração sobre a política criminal e o Direito Penal. Na obra Curso de Criminologia, Luiz Regis Prado conceitua que 
A política criminal objetiva, primordialmente, a análise crítica (metajurídica) do direito posto, no sentido de bem ajustá-lo aos ideais jurídico-penais e de justiça. Está intimamente ligada à dogmática, visto que a interpretação e aplicação da lei penal interferem critérios de política-criminal. Baseia-se em considerações filosóficas, sociológicas e políticas, e, de oportunidade, para propor modificações no sistema penal vigente, abrangendo, então, ‘o conjunto de procedimentos pelos quais o corpo social organiza as respostas ao fenômeno criminal’. (PRADO, 2013, p. 28)
No encarte da Teoria do Delito, para Luiz Regis Prado (PRADO,2008) a culpabilidade está ligada ao indivíduo capaz de responder pelas consequências decorrentes de seus atos. Deste modo. sendo determinado em razão de leis preestabelecidas e que conta com a interposição de um terceiro, estranho ao sujeito.
Como se pode verificar no levantamento bibliográfico constatou que o conceito de culpabilidade como censurabilidade pessoal da ação tem natureza formal e não explica o problema central da culpabilidade qual seja, o seu fundamento. Assim, o porquê ser o sujeito culpável ou reprovável. Neste contexto, há a necessidade de uma definição material de culpabilidade. Este conceito deve ser coerente com o conceito de ser humano que inspira o texto constitucional e, segundo Luiz Regis Prado: 
Trata-se de alicerçar, em termos substanciais, a culpabilidade no reconhecimento da dignidade da pessoa humana, considerando-a como ser livre e responsável, valores imanentes à sociedade democrática. O homem é um ser dotado de capacidade conforme valores e fins. [...] sempre que se possa provar a impossibilidade de agir de modo diverso, deve ficar, em princípio, excluída a culpabilidade. (PRADO, 2008, p.375).
Eugenio Raúl Zaffaroni apresenta um conceito geral onde a culpabilidade é a reprovabilidade do injusto ao autor. Segundo ele, [...] um injusto, isto é, uma conduta típica e antijurídica, é culpável quando reprovável ao autor a realização desta conduta porque não se motivou na norma, sendo-lhe exigível, nas circunstâncias em que agiu, que nela se motivasse. Ao não ser motivado na norma, quando podia e lhe era exigível que o fizesse, o autor mostra uma disposição interna contrária ao direito. (ZAFFARONI, 2011, p. 521)
5 CONSIDERAÇÕES
Como considerações é possível verificamos que o debate no campo da política criminal ainda é principiante no Brasil, o que se percebe, por exemplo, pelo grande déficit de pesquisas empíricas sobre o tema até o presente momento. 
Desta forma, as duas principais situações político-criminalística– as dos fins a serem perseguidos pelo sistema penal e a dos meios necessários para tanto – encontram-se, no Brasil, pouco delimitadas, sendo mesmo possível verificar que, muitas vezes, as finalidades da regulação penal são discutidas sem que se faça referência a quais seriam os meios e modelos mais adequados de sua formulação. 
Na realidade, este quadro parece apontar para um debate brasileiro acerca da formulação de uma política de responsabilidade e também leve em consideração questões de diversas ordens, que atualmente vêm sendo negligenciadas.
Pode se elencar ainda que o emprego da nomenclatura “responsabilidade penal da 'pessoa jurídica'”, que está corrente no ordenamento jurídico brasileiro, e de tal fato deriva da própria opção do legislador de utilizar tal locução nos dispositivos constitucionais (quais sejam, os artigos 173, § 5º e 225, § 3º) que deram ensejo ao debate sobre a possibilidade de responsabilização criminal desses entes. 
Assim, chega a uma possibilidade, que o termo, para os fins e efeitos de um possível alinhamento de uma sujeição ativa na responsabilidade penal, não pode ser tomado pela sua concepção civilista estrita e formal, no sentido de que só será pessoa jurídica aquela submetida ao regular registro. Pelo contrário, deve englobar, também, a “pessoa jurídica irregular”, aquela que, apesar de não poder constituir essa personalidade pela ausência de requisito legal, figura, na realidade, em determinadas relações jurídicas (como as sociedades sem registro, ou com registro irregular, ou sem autorização de funcionamento), sujeitando-se a um tratamento específico pelo Direito Civil que as qualifica e as regula como “sociedades em comum”. 
Sob essa perspectiva, a indagação dessa forma de responsabilização penal tem amparo, essencialmente, em demandas advindas da realidade, não se pode, por um corte terminológico, deixar ao largo entes com atuação fundamental na sociedade e, portanto, para os quais deve se voltar também as discussões relacionadas à responsabilidade penal, pelo menos não no presente trabalho, cujo objetivo é tratar num espectro mais amplo eventual concepção de culpabilidade na responsabilidade penal desses entes, sem, desde logo, fazer restrições sobre limites na incidência dessa responsabilidade, ainda que afetos a certos aspectos da própria culpabilidade, como a imputabilidade dos atores.
De modo gerais, tais considerações permitem abrir espaço para o emprego, no presente trabalho, de termos diversos de “pessoa jurídica” para se designar essa modalidade de responsabilidade penal que aqui se pretende analisar no específico âmbito da culpabilidade. 
Neste sentido, devemos levar em conta que o objetivo da presente tese não é tratar dos elementos da culpabilidade em suas especificidades aplicados à pessoa jurídica, mas tentar traçar os delineamentos teóricos que vêm sendo trazidos para definir um conteúdo material para a culpabilidade. 
Neste caso, importa essa acuidade linguística na utilização dos termos não para, desde logo, vincular-se a certa forma de pensamento com a determinaçãode aspectos como, por exemplo, a imputabilidade, mas para conceder certa coerência no emprego dos vocábulos durante nossas explanações.
Por fim, precisamos deixar aqui como esboço que a legislação penal e as sanções possíveis de serem aplicadas aos sujeitos que comentem ilicitudes, e também, estabelecendo os parâmetros para a correta aplicação do quantitativo penal, à liberdade do sistema jurídico impõe-se a limitação de assim o fazer tomando-se como base a proporcionalidade e a culpabilidade do sujeito. Desta forma, a Culpabilidade não só limita a aplicação da pena, como também, exerce o papel relevante de equilíbrio entre a reprovação penal pelo cometimento de um injusto e o direito do ser humano de ser individualmente considerado para este fim. 
Neste segmento de entendimento, temos que levar em consideração por todos os autores aqui elencados a função do sistema jurídico brasileiro que diz que o Princípio da Individualização da Pena prescreve que o julgador se encontra obrigado a aplicar a pena e a determinar a forma de sua execução conforme a cominação legal. No entanto, deve-se ter sempre em destaque a proporcionalidade e adequação da sanção em face da magnitude e gravidade da ação delitiva. 
Por assim entender, observa-se que a própria Constituição Federal vincula a aplicação do Direito Penal à Culpabilidade. Ao determinar que a pena deverá ser aplicada tão somente àquele que praticou um ato tido como ilícito e que a mesma deverá ser arbitrada na medida da extensão da lesão do bem jurídico que tem a proteção, nada mais impõe que a pena seja fundada e limitada pela ocasião de Culpabilidade.
Com a elevada participação das pessoas jurídicas dentro da sociedade moderna e seu consequente reconhecimento como sujeito de direitos e deveres, permitiu-se o nascimento da denominada “criminalidade econômica”. 
E no que segue temos um novo conceito de crime que foi e continua sendo alvo de grande confronto, uma vez que o não reconhecimento da pessoa jurídica como sujeito do direito penal permite que possam ser praticados crimes usando-se de sua estrutura e encobrindo a pessoa física autora da conduta criminosa. Entretanto, não somente os crimes tem maior potencial ofensivo, como em diversas ocasiões sua prática resta em um crível de impunidade. 
Na possibilidade de resposta a esse problema, a Constituição Federal de 1988 inseriu em seu corpo dois artigos capazes de indicar uma possível tendência de responsabilizar penalmente a pessoa jurídica.
Como se pôde analisar durante a pesquisa é que em grande parte dos casos o julgador age com discricionaridade para a fixação da pena, certo é que referida liberdade não é absoluta, devendo o mesmo sempre observar as limitações estabelecidas pelo próprio ordenamento. E dentre estas, encontra-se a Culpabilidade.
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