Buscar

7 - PRESCRIÇÃO E MEDIDAS DE CADEIRA DE RODAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 66 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fone: 81 3429-0772 . 3493-2956 | www.facottur.org |
ÓRTESE E PRÓTESE
Curso: Fisioterapia | Prof°: Wallacy Jhon S. Araújo – wallacyjhon@live.com
Prof°. Wallacy Jhon S. Araújo
Fisioterapeuta e Enfermeiro
Mestrando em Enfermagem pela UFPE
Pós-graduado em Reabilitação Neurofuncional com Ênfase em Pediatria
Pós-graduado em Fisioterapia em Terapia Intensiva e Suporte Ventilatório
PRESCRIÇÃO E MEDIDAS DE 
CADEIRA DE RODAS
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
ANO 1938
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
SIR LUDWIG GUTTMANN
• Neurologista (Alemão)
• Jogos Paraolímpicos
• Um dos pioneiros no uso do esporte para
reabilitação física de deficientes, as
primeiras competições esportivas para
deficientes físicos, como forma de reabilitar
militares feridos na Segunda Guerra
Mundial.
• O sucesso das primeiras competições
proporcionou um rápido crescimento ao
movimento paralímpico, que em 1976 já
contava com quarenta países.
HOSPITAL STOKE MANDEVILLE - 1948
http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
TRANSIÇÃO PARA ATUALIDADE
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
TRANSIÇÃO PARA ATUALIDADE
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
ATUALIDADE - PERSONALIZAÇÃO
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
ATUALIDADE - RESULTADO
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
PROPRIEDADES TÉCNICAS
TIPO DE ESTRUTURA
DOBRAVEL EM X
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
PROPRIEDADES TÉCNICAS
TIPO DE ESTRUTURA
MONOBLOCO
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
PROPULSÃO
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
MATERIAIS UTILIZADOS
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIA DE USO
• Reabilitação;
• Uso clínico;
• Hospitalar.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIAS DE USO
• Trânsito 
Ambulatório
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIAS DE USO
• Posturais
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIAS DE USO
• Uso ativo
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIAS DE USO
• Monitorizada
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIAS DE USO
• Esporte
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIAS DE USO
• Laser
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIAS DE USO
• Higiênica
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIAS DE USO
• Higiênica 
Postural
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIAS DE USO
• Carrinho de 
transporte
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIAS DE USO
• Cadeira de rodas de aventura
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIAS DE USO
• Hand Bikes
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CATEGORIAS DE USO
• Resgate e Salvamento
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
PORTARIA Nº 1.272, DE 25 DE JUNHO DE 2013
ANEXO I Procedimento: 07.01.01.020-7
CADEIRA DE RODAS MONOBLOCO
Descrição: Cadeira de rodas confeccionada sob medida, em tubos de alumínio, cromado ou com pintura 
eletrostática, dobrável em L, braços removíveis ou escamoteáveis, podendo não ter apoio de braços, eixo de 
remoção rápida nas quatro rodas, encosto e assento com estofamento 100% nylon ou couro sintético 
resistente, com almofada de assento em espuma de alta densidade e 5 cm de espessura, forrada com mesmo 
tecido e velcro para fixação, com ou sem faixa torácica (5 - 7 cm), com ou sem cinto pélvico, com ou sem faixa 
para panturrilha, protetor lateral de roupa rebatível com aba ou tipo Paralamas, rodas traseiras de 24" com 
sobre aro de propulsão com ou sem pinos, pneus maciços ou infláveis, freio bilateral, rodas dianteiras 
removíveis de 5" ou 6" com pneus maciços ou infláveis com rolamentos blindados nos eixos; com ou sem 
rodas anti tombo; Apoio para pés ergonômico rebatível ou fixo, com altura e ângulo de
inclinação ajustável. Cambagem opcional. As dimensões da cadeira serão fornecidas por meio de descrição 
por profissional de saúde habilitado.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Qual é a historia do paciente? Passado e presente, problemas e soluções para 
uma nova cadeira dentro das perspectivas de melhoria clinica e funcional.
Histórico do Paciente 
Diagnóstico da Patologia
• Idade
• O que causou a deficiência ambulatória?
• Quanto tempo que esta utilizando a cadeira?
• Estagio de Reabilitação ?
• Possíveis intervenções Cirúrgicas?
• Prognósticos de melhorias ?
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Exame Clínico
• Medidas antropométricas
• Alinhamento postural
• Equilíbrio sentado
• Reflexos primitivos
• Espasticidade
• Integridade da pele
• Sensações
• Resistência
• Força
• Cognitivo
• Percepção e julgamento
• Motivação
• Funções vitais
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Exame funcional
Locomoção
• Autopropulsão
• Deslocamento 
assistido
Habilidades na cadeira
• Os braços estão posicionados corretamente para impulsionar a cadeira
• Manobras
• Empina
• Transpõe obstáculos
• Sobe rampas
• Desce degraus
• Guarda a cadeira no carro
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
A cadeira no contexto familiar
• Pesada para ser carregada
• Leve para ser conduzida
• Ergonomia
• Desmontável
• Fácil de manusear
• Cabe nos veículos da família
• Manutenção
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Acessibilidade
• Dimensões possíveis para uso nos ambientes em que vive ou que freqüenta ?
• O modelo de cadeira permite o uso em áreas externas com freqüência?
• O modelo de cadeira permite ser carregada com freqüência?
• A cadeira cabe em veículos de transporte coletivo?
• A cadeira cabe nos ambientes internos de sua residência?
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Cadeira atual
•A cadeira esta velha e com sistemas ultrapassados
•A cadeira esta com defeitos mecânicos
•O modelo não atende tecnicamente às novas 
necessidades funcionais do usuário
•A cadeira é pesada e não oferece bom deslizamento,
sendo pesada para manuseio
•As medidas estão em desacordo com o biótipo do 
usuário
• O usuário se sente desconfortável
• Sente dor
•O paciente não se mantém na cadeira, escorrega com 
freqüência
•O posicionamento na cadeira colocar em risco a 
integridade da pele do paciente
•A cadeira não promove a auto-estima do usuário
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Atividades Diárias
• Estudo
• Trabalho
• Reabilitação
• Atividades recreativas ou esportivas
• Transporte que utiliza
• Período em fica sentado na cadeira
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Expectativas com uma nova cadeira
• Melhoria da auto-estima
• Melhoria no desempenho de suas atividades
diárias
• Posicionamento correto
• Evitar deformidades
• Evitar machucados dérmicos
• Conforto
• Maior tolerância em ficar sentado
• Transporte
• Acessibilidade
• Confiança no equipamento
• Menor gasto energético ao impulsionar a cadeira
• Interagir com o meio
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
PRESCREVENDO A CADEIRA
“O Profissional de área com a incumbência de prescrever a cadeira de rodas,
deve estar atualizado com os conceitos técnicos, materiais e modelos existentes,
a fim de orientar os usuários na escolha correta de sua cadeira. Esta decisão será
definitiva para os objetivos de inclusão e vida independente”.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
FORMULÁRIO DE PRESCRIÇÃO
Documento do fabricante, onde constao modelo de cadeira, medidas da
cadeira apropriadas ao usuário, acessórios e opcionais, nele devera conter
informações gerais pertinentes a definição técnica do modelo.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
FERRAMENTAS DE PRESCRIÇÃO
•Medidas antropométricas•Modelos
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
LARGURA DO ASSENTO
Espaço exato para sentar o usuário, não deve ser nem apertada e nem 
folgada. A esta medida podemos atribuir:
• Correto posicionamento dos braços para impulsionar a cadeira.
• Referência para o posicionamento corporal
• Dimensões externas da cadeira sem excedentes, favorecendo o usuário nas
manobras e convivência
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
COMPRIMENTO DO ASSENTO
É compreendida pelo comprimento desde a parte inferior frontal do encosto até o
termino do assento propriamente dito. 
A esta medida podemos atribuir:
• Melhor distribuição do peso corporal, evitando pressão nos ísquios.
• Correto posicionamento das pernas em relação ao apoio dos pés
• Maior estabilidade do tronco
• Reduz o movimento de deslizamento lateral e frontal do quadril.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
ALTURA DO ENCOSTO
É a altura compreendida desde a base do assento na posição traseira ate o topo
da estrutura tubular, onde o usuário ira apoiar e sustentar o tronco.
A esta medida podemos atribuir.
Deve estar posicionado a uma altura que ofereça estabilidade e equilíbrio ao
usuário, e que não interfira no movimento escapular e ombro ao movimentar-se
na cadeira.
• Evita vício de postura
• Retroversão de quadril
• Melhora o desempenho no manuseio da cadeira
• Auxilia no equilíbrio de tronco
• Auxilio nas manobras
• Maior habilidade na execução de tarefas diárias
• Auto estima
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
ALTURA DO ENCOSTO
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
ALTURA DO ENCOSTO
ALTURA DO ENCOSTO
*Os conceitos acima apresentados se referem a usuários que possuem
condição física para impulsionarem sua cadeira, não necessariamente,
lesões altas ou baixas, esta mais relacionada com a capacidade funcional,
melhora residual, ou habilidades do paciente. Existem casos onde a altura
do encosto deve ser levada em conta ao restabelecimento clínico ou
cirúrgico, e ate mesmo a condição inexistente de movimento de ombros e
braços ou quando a cadeira tiver característica postural de uso passivo ou
repouso.Nesta condição a altura deve ser estabelecida com foco na
estabilidade, conforto e segurança do usuário.
*Antes de avaliar a altura do encosto, devemos considerar a altura da
almofada utilizada pelo usuário, a altura a ser determinada devera ser livre
da altura da almofada.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
INCLINAÇÃO DO ENCOSTO
A inclinação do encosto deve ter como referência o piso, e não o assento. 
A este ajuste podemos atribuir:
• Conforto
• Adequação postural
• Estabilidade na cadeira
• Alívio de pressão
• Alternativa de ajuste de posicionamento
• Estabilidade para propulsionar a cadeira.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
ALTURA DO PEDAL
É a medida da altura entre a base de apoio dos pés (pedal), ao assento da cadeira 
somada a altura da almofada.
A esta medida podemos atribuir:
• Distribuição do peso corporal em uma área maior da almofada
• Diminui o risco de pressão dérmica
• Posicionamento das pernas em relação a adução e abdução
• Contribui para estabilidade e equilíbrio corporal
• Facilita a transferência
• Evita machucar os pés
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
ALTURA DO PEDAL
IMPORTANTE: Para usuários com as pernas longas, devera ser considerada a
altura frontal da cadeira para em seguida definirmos a altura do pedal.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
INCLINAÇÃO DO PEDAL
Coadjuvante da altura do pedal, a inclinação do pedal (base) deve ser
ajustada de acordo com a flexão dorsal ou plantar. Possíveis deformidades
podem exigir que este ângulo possa ser ajustado permitindo um bom
posicionamento e favorecer a circulação. O ideal é que a base possua uma leve
inclinação de 1,5 á 2,5 (cm) entre a parte traseira e dianteira. Isto evitara que o
pé escorregue involuntariamente para frente, colocando em risco a integridade
física do paciente. Com a inclinação do pedal, a faixa de panturrilha será
importante para que os pés não caiam para trás, ou que as rodas dianteiras
toquem o calcanhar ao girarem.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
INCLINAÇÃO DO ASSENTO
Uma das técnicas de posicionamento mais importantes, a inclinação do assento
permitira maior fixação do quadril na cadeira, favorecendo a estabilidade e melhoria
funcional.
Definição Conceitual
É a diferença em cm da altura 
frontal e traseira do assento da 
cadeira em relação ao piso.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
INCLINAÇÃO DO ASSENTO
Vantagens
• Fixação do usuário na cadeira
• Diminui a exigência do movimento abdominal para a estabilidade
• Favorece o equilíbrio
• Diminui os arcos reflexos
• Distribui melhor a massa corporal em relação ao CG.
• Promove conforto
• Aumenta as habilidades funcionais
Desvantagens
• Transferência
• Exige o uso de uma almofada terapêutica
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CENTRO DE GRAVIDADE
Posicionamento do Centro de Gravidade
Uma das técnicas de posicionamento mais complexas, e que oferecem maior
retorno funcional para o usuário.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CENTRO DE GRAVIDADE
Vantagens:
• Maior deslizamento
• Melhor controle nas manobras
• Propulsão mais eficiente
• Maior controle de frenagem em descida
• Menor raio de manobra
• Diminui o comprimento da cadeira significativamente
Quanto mais para trás
•Dificulta a cadeira a empinar
•Exige maior energia para
movimentar a cadeira
•Aumenta o raio de manobra
Quanto mais para frente
• Mais leve
• Mais fácil de manobrar
• Mais fácil de empinar
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CENTRO DE GRAVIDADE
Como determinar o correto posicionamento do Centro de Gravidade
Posicionamento do Aro de Impulsão
Estar ao alcance do usuário, cujo movimento dos braços para impulsionar a 
cadeira permita um contato com o aro de impulsão de ¼ da circunferência.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
ALMOFADAS
As almofadas do assento devem proporcionar conforto, redução da
pressão e estabilidade do usuário quando sentado.Devemos compreender que
o uso da almofada simplesmente, não ira evitar a formação de ulcera de pressão
e nem um tipo só de almofada atendera a todos os usuários.
Durante a avaliação o profissional devera conhecer a variedade e tipos
de almofadas existentes, para selecionar a que melhor poderá servir ao seu
paciente. A almofada em harmonia com uma boa cadeira ira proporcionar a
redução considerável das áreas de pressão nas proeminências ósseas, distribuir
o peso corporal e promover a estabilidade e conseqüente bom posicionamento
do usuário na cadeira.
Desta forma o usuário terá maior tolerância ao tempo que ficara
sentado, podendo exercer suas atividades diárias com conforto e segurança.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
ALMOFADAS
CLASSIFICAÇÃO DAS ALMOFADAS
Existem várias maneiras de classificar almofadas: pela troca de energia,
(estática/dinâmica), materiais, forma e técnicas de dispersão da pressão.
Almofadas sólidas, são aquelas que não respondem ou interagem com a
pressão exercida, fazem um trabalho mecânico, em geral são de forma sólida,
feitas de espuma expandida de poliuretano.
Almofadas dinâmicas são aquelas que
respondem a pressão e interagem com o peso
corporal, gerando energia e movimento. Podem
ser com sistema de flutuação através de
câmaras de ar , bolsas de fluidos ou gel.
Cada tecnologia tem suas vantagens e desvantagens.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
ALMOFADAS
CLASSIFICAÇÃO DAS ALMOFADAS
São almofadas injetadas com shape anatômico com
elevações para contenções laterais de quadril, tronco e abdução.
Podem ser aplicadas no encosto e no assento.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
APOIO LATERAL DE TRONCO
*Utilizar o “Tilt”e contarcom a gravidade pode ser bem mais eficiente
e ainda reduziremos os “riscos”e incômodos do uso dos coletes.
Concluo: Os coletes devem ser coadjuvantes e não atores principais
do sistema postural idealizado, é comum acharmos na obviedade do
aprisionamento a solução para sustentação do tronco, um equivoco
que compromete a qualidade de vida do usuário.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
APOIO LATERAL DE TRONCO
INDICAÇÕES
• Pacientes com pouco ou inexistente controle de 
tronco;
• Pacientes que o tronco tende a cair lateralmente;
• Pacientes com escoliose ou tendência a 
deformidade vertebral.
DESVANTAGENS
• Pode ocorrer lesões no plexo braquial abaixo das axilas;
• Reduz o espaço pra uso de roupas mais espessas;
• Restringi o movimento dos braços;
• Reduz a funcionalidade do tronco no caso de pacientes com 
relativo controle;
• O paciente tende a não utilizar seu residual de musculatura, 
acomodando-se no apoio externo;
• Adiciona peso á cadeira.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
APOIO LATERAL DE TRONCO
MODELOS
• Planar – Contem apenas o movimento lateral.
• Contorno Anatômico – Auxilia para que o tronco do usuário não se
projete para frente.
*Os apoios laterais devem possuir o sistema de fixação na cadeira que
permita o ajuste de altura, profundidade e lateralidade.
Obs: Caso seja utilizado o reclínio do encosto, a posição dos apoios
laterais será alterada, tendendo a subir e tocar nas axilas.
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E
CASOS x ADEQUAÇÃO
CASO
MEDIDAS
Ó
R
T
E
S
E
 E
 P
R
Ó
T
E
S
E

Continue navegando