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ACESSEASVIDEOAULASNOSITE www.folhaweb.com.br Londrina, quarta-feira, 30 de setembro de 2015 15 FASCÍCULO APOIO Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Com este fascículo, o estudo da área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias é encerrado. Nele, serão apresentadas as competências7, 8e9. Tais competências esperamque o candidato confronte opiniões e pontosdevista sobreasdiferentes linguagense suasmanifestações específi cas; compreenda e use a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora daorganizaçãodo mundoedaprópria identidade; e entendaosprincípios, anatureza, afunçãoeoimpactodastecnologiasdacomunicaçãoedainformação na sua vidapessoal e social, nodesenvolvimentodo conhecimento, associando-oaos conhecimentos científi cos, às linguagensque lhes dãosuporte,àsdemaistecnologias,aosprocessosdeproduçãoeaos problemasquesepropõemsolucionar. A competência da área 7 engloba as habilidades de 21 a 24, que têm por objetivo, respectivamente, reconhecer em textos de diferentesgêneros; recursosverbaisenãoverbaisutilizadoscoma finalidadedecriaremudarcomportamentosehábitos; relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos; inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtorequeméseupúblico-alvo,pelaanálisedosprocedimentos argumentativos utilizados; e reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras. A competência da área 8 trata das habilidades de 25 a 27, assim defi nidas: identifi car, em textos de diferentes gêneros, asmarcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro; relacionar as variedades linguísticas a situaçõesespecífi casdeusosocial;ereconhecerosusosdanorma- padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação. Já a competência da área 9 contempla as habilidades 28, 29 e 30, quevisam,respectivamente,reconhecerafunçãoeoimpactosocial das diferentes tecnologias da comunicação e informação; identifi car, pelaanálisedesuas linguagens, as tecnologiasdacomunicação e informação; e relacionar as tecnologias de comunicação e informaçãoaodesenvolvimentodassociedadeseaoconhecimento queelasproduzem. O próximo fascículo contemplará itens da área deMatemática e suasTecnologias. Bons estudos! Disponível em: <http://obviousmag.org/archives/2007/10/publicidade_cri_1.html>. Acesso em: 1mar. 2013. A análise da imagem acima fez parte de uma campanha sobre a conscientização da humanidade quanto ao uso indevido de recursos naturais renováveis e não renováveis.Quanto à ideia exposta pela imagem emquestão, infere-se que o uso indiscriminado de elementos usuais no cotidiano podea) refl etir futuramente em algum tipo de catástrofe natural. as formas de utilização dos recursos naturais independemb) do uso dos produtos originados por tais matérias-primas. há uma relação entre uso de recursos naturais e tempo dec) utilização, podendo resultar em catástrofes irreversíveis. todas as formas indevidas de uso dos recursos naturais nãod) possuem relação específica com desastres naturais. anaturezadependeexclusivamentedas formasdeutilizaçãoe) em função da necessidade humana, sempre consciente. Disponível em: <http://especiais.ig.com.br/infografi cos/?cat=21&m=Todos&s=+>. Acesso em: 1mar. 2013. O infográfi co apresenta a evolução das ações da Apple na bolsa de valores, mostrando a oscilação dessas ações em função dos avanços tecnológicos apresentados por seus novos produtos no decorrer dos anos. Diante da análise do gráfi co, pode-se notar que 1 2 COMPETÊNCIA DA ÁREA 7: Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. HABILIDADE 21: Reconheceremtextosdediferentesgêneros recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar emudar comportamentosehábitos. C H 7 21 2 3 Lin gu ag en s, Có dig os es ua sT ec no log ias Co nt eú do Sis te m a Ar id e Sá Ap oio Ed uc ac ion al Co lé gio Un ive rs itá rio QU AR TA -F EI RA ,3 0 DE SE TE M BR O DE 20 15 à medida que recursos inovadores foram sendoa) apresentados com os novos produtos não houve um aumento notável nas ações da empresa. produtos como iPad e iPhone 4s encontram-se nob) mesmo patamar gráfi co, pois não provocaram oscilações de vendas. oprimeiro iMacnãorevolucionoutantoomercadoc) quanto os outros produtos, pois, provavelmente, a empresa ainda não havia se fi rmado no mercado. o primeiro iPhone mostra um período de declíniod) nas ações da Apple, que sempre se apresentaram crescentes ou estáveis. no período de lançamento, entre novos e velhose) iPods, nota-se uma mudança drástica nas ações, pois houve o fortalecimento da empresa. As imagens seguintes fazemparte de uma campanha do Ministério da Saúde que expõe os efeitos do alcoolismo no trânsito. Disponível em: http://tinyurl.com/puff3s6>. Acesso em: 25 abr. 2013. Disponível em: <http://tinyurl.com/krhjkjx>. Acesso em 25 abr. 2013. O emprego dos recursos verbais e não verbais nesse gênero textual adota como uma das estratégias persuasivas evidenciar o descaso das pessoas com os bensa) materiais na sociedade contemporânea. indicar com precisão a quantidade de álcool queb) pode desencadear um acidente. apontar para o aspecto escatológico e poucoc) educativo das campanhas doMinistério da Saúde. mostrar a relação direta entre o uso de álcool e osd) acidentes de trânsito. indicar que os que mais sofrem as consequênciase) do alcoolismo são os pedestres. Ouvir estrelas “Ora, (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto, que, para ouvi-las, muita vez desperto e abro as janelas, pálido de espanto... E conversamos toda noite, enquanto a Via Láctea, como um pálio aberto, cintila. E, ao vir o Sol, saudoso e em pranto, inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: “Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido tem o que dizem, quando estão contigo?” E eu vos direi: “Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas”. BILAC, Olavo. Ouvir estrelas. In: Tarde, 1919. Uvi strella Che scuitá strella, né meia strella! Você stá maluco! e io ti diró intanto, Chi p’ra iscuitalas montas veiz livanto, i vô dá una spiada na gianella. I passo as notte acunversáno c’oella, Inguanto cha as otra lá d’un canto St’o mi spiano. I o sol como um briglianto Nasce. Ogliu p’ru çeu: – Cadê strella?! Direis intó: – Ómigno inlustre amigo! O chi é chi as strallas tidizia Quano illas viéro acunversá contigo? E io ti diró: – Studi p’ra intendela, Pois só chi giá studô Astrolomia, É capaiz de intendê istas strella. BANANÉRE, Juó. Disponível em: <http://tinyurl.com/pzpjj4c>. Acesso em: 2maio 2013. A partir da comparação entre os poemas, verifica-se que, HABILIDADE 22: Relacionar,emdiferentestextos,opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos. C H 7 22 3 4 no texto de Bilac, a construção do eixo temático se deu ema) linguagem denotativa, enquanto no de Juó Bananére, em linguagem conotativa. no texto de Bilac, as estrelas são inacessíveis, distantes, eb) no texto de Juó Bananére, são as moças que têm problemas amorosos. no texto de Juó Bananére, percebe-se o uso de umac) linguagem commarcas típicas do registro do português não padrão. no texto de Juó Bananére, a linguagem é mais formal, maisd) trabalhada, como se observa no uso de estruturas como “intendela” e “Astrolomia”. no texto de Olavo Bilac, a visão romântica apresentada parae) alcançar as estrelas é enfatizada na última estrofe de seu poema com a recomendação de compreensão científica do fato amoroso. Disponível em: <http://tinyurl.com/owehz89>. Acesso em: 2 fev. 2014. O texto apresentado na imagem é de uma propaganda veiculada no estado da Paraíba. Esse gênero textual utiliza-se da persuasão com uma intencionalidade específica. O principal objetivo desse texto é ratificar que o surgimento de casos de pessoas coma) esquistossomosesedeveaofatodeapopulaçãodesconhecero agente causador. convencer as pessoas a se mobilizarem, com o intuito deb) evitar o contato com o agente causador da doença. demonstrar que a propaganda tem um caráter institucionalc) e, por essa razão, não pretende vender produtos. informar à população que a esquistossomose não é umad) doença letal, por essa razão, deve ser combatida. sugerir que a sociedade combata a doença, observando ose) sintomas apresentados e procurando auxílio médico. Venda pela internet é fonte de renda para cerca de 30mil brasileiros Aos 57 anos, a então dona de casa Adamaris Gallucci descobriu uma nova utilidade para o computador. Ela começou a vender brinquedos antigos no portal Mercado Livre no ano passado e voltou a trabalhar após 10 anos sem emprego. Com cerca de 40 itens comercializados por mês, Adamaris consegue um lucro líquido mensal entre R$ 1.000 e R$ 1.500. A vendedora faz parte de um grupo de cerca de 60 mil pessoas na América Latina que obtêm sua renda no Mercado Livre. A estimativa do portal é que metade desses empreendedores está no Brasil. O número de pessoas que declararam a comercialização no portal Mercado Livre como sua principal fonte de renda atingiu 38,8 mil em 2007, segundo levantamento feito pela ACNielsen. O portal já encomendou uma atualização da pesquisa e estima que o número de usuários que obtêm renda no Mercado Livre acompanhou o crescimento da plataforma, afirma Helisson Lemos, diretor comercial e de marketing da companhia. O portal somou 40 milhões de usuários cadastrados no terceiro trimestre de 2009, uma expansão de 25% em um ano. Com essa taxa de crescimento, a estimativa é de que cerca de 60 mil pessoas já vivam de comercializar produtos na plataforma. Disponível em: http://tinyurl.com/npysdu2>. Acesso em: 2maio 2013. Nos últimos anos, as tecnologias de informação e comunicação têm modificado de forma substancial a forma de as pessoas trabalharem.De acordo com o proposto pelo autor, o fimdosdeslocamentosdiáriosproporcionouumareduçãoa) significativa nos fatores causadores do estresse na vida da dona de casa Adamaris Gallucci. ao concentrar as pessoas em suas casas, os empregosb) geradospelas novas tecnologias têmreduzidoosproblemas demobilidade urbana nos grandes centros. o comércio de brinquedos antigos no portal Mercado Livrec) tem sido responsável pelo crescimento de 26% das vendas nessa plataforma comercial. a inserção de Adamaris Gallucci no mercado de trabalhod) exemplifica as transformações que a internet tem ocasionado na vida dos latino-americanos. cada vezmais as pessoas trabalham e administram serviçose) de suas casas, tendência que deve diminuir com o passar dos anos. HABILIDADE 23: Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quemé seu público-alvo, pela análise dos procedimentosargumentativosutilizados. C H 7 23 5 6 5 Lin gu ag en s, Có dig os es ua sT ec no log ias Co nt eú do Sis te m a Ar id e Sá Ap oio Ed uc ac ion al Co lé gio Un ive rs itá rio QU AR TA -F EI RA ,3 0 DE SE TE M BR O DE 20 15 Jornalismomandou lembranças Todo s e s t amo s c a n s a d o s d e s a b e r q u e neutralidade, ou mesmo imparcialidade, são ideais impossíveis de serem alcançados pelo jornalismo. Em muitos casos, é até indevido buscar alguns desses ideais, mas há uma linha clara que separa o jornalismo, mesmo opinativo, d a a s s e s s o r i a d e imp ren s a . O s j o r n a i s recentemente têm esquecido este limite, esta linha, simplesmente prestando assessoria de imprensa para o governo federal na questão de Belo Monte. Cerca de 300 indígenas de diversas etnias invadiram o canteiro de Belo Monte, contando inclusive com o apoio dos funcionários do canteiro invadido. Esta é mais uma manifestação que demonstra a tota l insat is fação dos povos originários com uma obra construída sem que eles fossem consultados e tivessem seus direitos respeitados. Participam da ocupação, também, indígenas da etnia Munduruku, cujo território se encontra invadido pelo exército e pela Força Nacional com a desculpa de que serão feitos estudos para a construção de não se sabe quantas usinas hidroelétricas na região do Rio Tapajós, e os indígenas sabem, por experiência, que não serão consultados e tão somente sofrerão os impactos negativos da obra. Em torno de Belo Monte, indígenas já encontram dificuldade em ter acesso a água, ao passo que em Altamira casos de prostituição forçada, prostituição infantil e aumento na criminalidade e nos preços dos imóveis, resultando em expulsão daqueles mais pobres de suas casas, se tornaram lugar comum. O mesmo, temem os Mundurukus, que aconteça em sua região. GARCIA, Raphael Tsavkko. Disponível em: <http://tinyurl.com/onmqnv5>. Acesso em: 25 abr. 2013. Levando-se em consideração os elementos constitutivos de um texto jornalístico, infere-se que o autor teve como principal objetivo exaltar o emprego da linguagem figurada,a) utilizando recursos estilísticos comuns aos prosadores da ficção. criar suspense sobre o surgimento dos novosb) problemas que surgirão em decorrência da construção de novas usinas no Cerrado. influenciar a opinião dos leitores sobre o tema,c) com as marcas argumenta t ivas de seu posicionamento. induzir o leitor a pensar que os Mundurukusd) representam e alegorizam a condição de grupo indígena aculturado. exercitar a ironia ao empregar a expressão “Beloe) Monte” com o intuito de desconstruir a obra megalomaníaca do governo federal. Severino encontra dois homens carregando um defunto numa rede, aos gritos de “Ó irmãos das almas! Irmãos das almas! Não fui eu quematei não!”. Disponível em: <http://www.releituras.com/joaocabral_morte.asp>. Acesso em: 17 dez. 2013 Nesse fragmento, parte de um auto de Natal, o poeta retrata uma situaçãomarcada pela(o) deleção da temática damorte, que universaliza osa) sofrimentos dos nordestinos. figura do homem sulino, que encara ternamenteb) sua condição de pobreza. descrição romântica de Severino, que divagac) sobre questões existenciais. trágico, ao qual muitos nordestinos estãod) expostos, simbolizado nas figuras de Severino e de seus interlocutores. aspecto opressor socioeconômico a que todo sere) humano se encontra submetido. – A quem estais carregando, irmãos das almas, embrulhado nessa rede? dizei que eu saiba. – A um defunto de nada, irmão das almas, que hámuitas horas viaja à sua morada. – E sabeis quem era ele, irmãos das almas, sabeis como ele se chama ou se chamava? – Severino Lavrador, irmão das almas, Severino Lavrador, mas já não lavra. – E de onde que o estais trazendo, irmãos das almas, onde foi que começou vossa jornada? – Onde a Caatinga é mais seca, irmão das almas, onde uma terra que não dá nem planta brava. – E foi morrida essa morte, irmãos das almas, essa foi morte morrida ou foi matada? – Até que não foi morrida, irmão das almas, esta foi morte matada, numa emboscada. 7 8 Amagia do futebol O futebol é mágico. Tem o dom de fazer pessoas inteligentes defenderem posições que, dificilmente, sustentariam em outros campos de atividade. Refiro-me à decisão da Conmebol de punir o Corinthians, excluindo sua torcida de todas as partidas da Libertadores. Àprimeira leitura, essapodeparecerumasançãorazoável, diante da enormidade que foi a morte do garoto boliviano atingido por um sinalizador disparado pelas hostes corinthianas na última quarta-feira emOruro. A esmagadoramaioria dos comentaristas que li aprovou amedida. Pessoalmente, tenho medo da lógica que sustenta o código de punições da Conmebol e de outras confederações que se apoiam numa ética puramente consequencialista, na qual só o que importa são os resultados das ações. Tudo o que produza mais bem do que mal fica inapelavelmente autorizado. Para evitar novas mortes e disciplinar o mau comportamento das torcidas organizadas, torna-se lícito fechar os portões do estádio para corinthianos,mesmoque issoprejudiqueos jogadoresemilhares de simpatizantes do time, que não fizeramnadade errado. Não sou um inimigo do consequencialismo. Ao contrário, tenho grande simpatia por ele, notadamente na bioética. Mas não podemosperder de vista que, em estado puro, ele leva a paradoxos. Numavisão estritamente consequencialista, o Estado pode deter um criminoso, ameaçando matar sua família, e o médico pode sacrificar um paciente saudável para, com seus órgãos, salvar a vida de cinco pessoas na fila do transplante. SCHWARTSMAN, Hélio. Disponível em: <http://tinyurl.com/plezpcn>. Acesso em: 1mar. 2013. O jornalista Hélio Schwartsman procurou expor uma ideia acerca da violência nos estádios de futebol em decorrência das torcidas organizadas. Quanto à sequência textual apresentada, a tese apresentada pelo colunista se baseia na ideia de que concorda plenamente com a ação do Estado em punir oa) time do Corinthians, proibindo quaisquermanifestações de torcedores. aceita que as punições impostas pela Conmebol sãob) suficientes diante da problemática da violência nos estádios. a violência nos estádios de futebol não necessariamente sec) encontra atrelada à presença de torcidas organizadas. mantém um equilíbrio quanto ao que pensa, pois, emborad) não concorde com a violência nos estádios, acredita que certas punições são exageradas. sempre que existirempunições, elas devem tambémpensare) no nível em que vão atingir os torcedores não membros de torcidas organizadas. Cotas democratizam a educação sem oferecer risco à qualidade das universidades Estudosmostram que não existe uma diferença considerável entre o desempenho de cotistas e não cotistas, e ajudam a validar as políticas atuais No últimomês, as cotas sociais nas universidades públicas foram manchete nos principais jornais do país. A política foi criada para corrigir uma defasagem histórica e inegável. Dos concluintes do EnsinoMédio noBrasil, 85%sãodo sistemapúblico de ensino. No EnsinoSuperior,porém,apenas57%dosestudantesvêmdaescola pública–umsinaldequeexisteumfunilqueimpedemuitos jovens debaixonível socioeconômicodeseguiremosestudos. Oscríticosàscotasafirmamqueosalunosbeneficiadostêmmenos bagagem acadêmica e, por isso, mais dificuldades em alcançar as expectativasdeaprendizagem–oquepoderiaimpactaraqualidade do Ensino Superior. O argumento, se analisado a fundo, não se sustenta. Umestudo conduzido por FábioWaltenberg eMárcia de Carvalho, da Universidade Federal Fluminense (UFF), divulgado em abril, aponta que existem algumas diferenças entre os resultados de cotistas e não cotistas, mas elas são pouco significativas (cerca de 8%). “É umpreço pequenoperto do ganho social queapolítica traz”, afirmaWaltenberg. Disponível em: <http://tinyurl.com/kujp4ae>. Acesso em: 2maio 2013. Para convencer o leitor da veracidade das informações contidas no texto, o autor recorre à estratégia de citar autoridades especialistas no assunto em questão.a) destacar, positivamente, o discurso dos que criticamas cotas.b) apresentar citações de diferentes fontes de divulgaçãoc) científica. detalhar os procedimentos efetuados durante o processod) da pesquisa. elencar as várias e possíveis consequências positivas doe) sistema de cotas. HABILIDADE 24: Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras. C H 7 24 COMPETÊNCIA DA ÁREA 8: Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização domundo e da própria identidade. HABILIDADE 25: Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizamasvariedades linguísticas sociais, regionais e de registro. C H 8 25 9 10 7 Lin gu ag en s, Có dig os es ua sT ec no log ias Co nt eú do Sis te m a Ar id e Sá Ap oio Ed uc ac ion al Co lé gio Un ive rs itá rio QU AR TA -F EI RA ,3 0 DE SE TE M BR O DE 20 15 O analista de Bagé 2 Contam que outra vez um casal pediu para consultar, juntos, o analista de Bagé. Ele, a princípio, não achou muito ortodoxo. — Quem gosta de aglomeramento é mosca em bicheira... Mas acabou concordando. — Se abanquem, se abanquem no más. Mas que parelha buenacha, tchê! Qual é o causo? —Bem—disse o homem—é que nós tivemos um desentendimento... —Mas tu também é um bagual. Tu não sabe que em mulher e cavalo novo não se mete a espora? Disponível em: <http://tinyurl.com/omeqjd4>. Acesso em: 23 fev. 2013. No texto, o autor desenvolve além de uma reflexão literária, uma outra sobre a língua portuguesa. Com base nesta, é possível inferir que ele faz uso da diversidade linguística brasileira paraa) definir a psicologia de suas personagens. apropria-se da oralidade para mostrar quãob) terrível é a desobediência à norma culta. demonstraqueodesrespeitoaopadrãonormativoc) da língua ocasiona ausência de coerência. aponta os estrangeirismos da fronteira comod) empecilhos para o ato comunicativo. defende uma visão homogênea de língua calcadae) na obediência aos padrões cultos da língua. O triângulo da vida Minha bisavó não falava errado, falava no antigo, Ficou agarrada às raízes e desusos da linguagem E eu assimilei seumodo de falar. Ela jamais pronunciou “metro”, sempre “côvado” ou “vara”. Nunca disse “travessa” e sim “terrina”, rasa ou funda que fosse, Nunca dizia “bem vestido”, falava “janota”, e “fama” era “galarim”. Sobraram na fala goiana algumas expressões africanas, como Inhô, Inhá, Inhora, Sus Cristo. Muito longe a curretela dos negros Que seus descendentes vão corrigindo através de gerações. [...] CORALINA, Cora. Disponível em: <http://tinyurl.com/orthyny>. Acesso em: 2maio 2013. A partir da análise da linguagem utilizada no poema, infere-sequeoeu lírico revela-se comoumaaprendiz e falante de uma variedade linguística específica. Essa falante, em seu grupo social, pode ser identificada como uma idosa que habita a periferia de um grande centroa) urbano brasileiro. professora de língua portuguesa obediente aosb) cânones da gramática normativa. garota analfabeta que habita uma comunidade noc) interior do país. imigrante portuguesa presa às regras da normad) culta lusitana. habitante de uma comunidade localizada nose) rincões do Brasil. A Linguagem do Rei Luiz O falar do nordestino sempre foi exaltado nas letras demúsicas de Luiz Gonzaga. Pormeio delas, ele ressaltou o caráter oral e popular da língua. Luiz ou Lula, como era carinhosamente conhecido, se foi, mas seu legado musical permanece na ativa, interpretado por grandes nomes e cada vez mais presente na mesa dos estudiosos, inclusive na área de linguística. Para entender melhor o perfil da linguagem de Lula, por muitos considerada estigmatizada, mas que, dessamaneira, representou seu povo e dele se tornou mais próximo, convém conhecer um pouco desse falar, à luz de processos eminentemente linguísticos. Veja exemplos do falar nordestino nas letras de música de Gonzaga: A Triste Partida: em “rompeu-se o Natal, porém barra não veio, o sol bem vermeio, nasceu muito além, meu Deus, meu Deus...”, o termo “vermeio” possui uma despalatalização da lateral /lh/ comum no português popular. Váriasmonotongações, ou seja, ditongos queperdem um de seus sons, são encontradas na letra dessa música, como a realização dos meses no trecho “descamba janero, depois feverero, e omesmo verão [...]”. SÁ, Edmilson José de. Disponível em: <http://tinyurl.com/lagyrfx>. Acesso em: 5 fev. 2014. Ao observar o texto sobre o uso do falar sertanejo nas letrasdeLuizGonzaga,pode-seconstatar, com base nos exemplos citados no epílogo do texto, que as características regionais apresentadas nas canções do mestre do baião manifestam-se por meio a) do uso de recursos fonológicos. b) da homogeneidade lexical. c) da estruturaçãomorfológica. d) da organização sintática. e) da despreocupação com a semântica. 11 12 13 500 Anos 500 anos: o Brasil é uma vergonha Polícia fuma pedra, moleque fumamaconha Dona cegonha entrega mais uma princesa Mais uma boca, com certeza, que vem amesa Onde cabe 1,2 cabe 3 A dificuldade entra em cena outra vez Enquanto isso, playboy folgado, anda assustado, Deve tá pagando algum erro do passado. Assaltos, sequestros, é so o começo A senzala aviso, o mauricinho hoje paga o preço, Sem adereçodesconto ou perdão Quem tem vida decente não precisa usa o oitão... (Telefonema) É doutor seu Titanic afundou Quem ontem era a caça Hoje pah é o predador Que cansou de ser o ingênuo, humilde e pacato Encapuço viro bandido E não dexa barato Se ataco e foi pra rua buscar Confere se não tá abrindo O seu frigobar, na sala de estar Assistindo umDVD Com a sua esposa de refém Esperando você Quer sair do compensado e Ir pra umamansão Com piscina digna de um patrão Com vários cão de guarda rottweiler Me dá uma socialite de favela Estilo cali Quer jantar com cristal e talheres de prata Comprar 20 pares de sapato gravata Possuir igual a você Tenho focker 100 tem também na garagem 2Mercedes Bens Voar de helicóptero a beira-mar Armani e Hugo Boss no guarda-roupa Pra variar Presentear a mulher com brilhantes Uma gargantilha 18 pra amante Como agravante a ostentação O que ele sonha até então tá na suamão De desempregado a homem de negócios Pulou omuro e já era Agora ando de sócio “500 anos”, letra de: Racionais Mc’s. Disponível em: <http://tinyurl.com/qxzd53p>. Nota-se que a variação linguística predominante no texto anterior é classificada como sociocultural, pois expõe traços específicos de determinado grupamentoa) social, não desmerecendo sua importância e promovendo o en tend imen to de d i fe ren te s poss ib i l i dades comunicativas. gera uma noção inferiorizada das possibil idadesb) comunicativas que advêm dos guetos, ou favelas, consideradas regiões de pobreza linguística. mostra interesse em formas linguísticas que não podemc) ser aceitas emmeiosmais formais, devido ao fato de serem consideradas ininteligíveis e chulas. mostra que a ostentação determina o plano em que ad) linguagem deve ser colocada, afinal o entendimento nem sempre é necessário. determina que a linguagem, mesmo variando de regiãoe) para região, apresenta erros crassos que devem ser combatidos, como a falta de concordância nominal. Problemas semânticos nas redações. Problemas semânticos são graves porque comprometem o rigor da expressão. Quem não acerta no uso das palavras acaba dizendo o que não quer, ou não dizendo nada. As falhas semânticas decorrem, na maior parte dos casos, do desconhecimento do sent ido e da confusão entre parônimos. Um exemplo do primeiro caso: “A adolescência é o período de maior fragilidade do indivíduo, pois este se encontra favorável a influências alheias.” Favorável é “propício”, “que favorece”, e não cabe nesse contexto. O aluno quis dizer que o adolescente é “suscetível”, “receptivo” à influência dos outros. Afirmar isso é uma coisa; outra é sugerir que a pessoa nessa faixa de idade não se opõe aos que a influenciam. VIANA, Chico. Disponível em: <http://tinyurl.com/nc5n97b>. Acesso em 2 fev. 2014. Sabe-se que, assim como todas as outras variedades linguísticas, a que recebe a denominação de padrão também apresenta uma série de especificidades. No caso do texto, extraído da revista Língua Portuguesa, o uso da norma- padrão pode ser notado HABILIDADE 26: Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social. C H 8 26 HABILIDADE 27: Reconhecer os usos da norma-padrão da língua portuguesa nas di ferentes s i tuações de comunicação. C H 8 27 14 15 9 Lin gu ag en s, Có dig os es ua sT ec no log ias Co nt eú do Sis te m a Ar id e Sá Ap oio Ed uc ac ion al Co lé gio Un ive rs itá rio QU AR TA -F EI RA ,3 0 DE SE TE M BR O DE 20 15 na obediência às regras gramaticais, como éa) possível observar em “problemas semânticos são graves”. no grande número de neologismos, comob) constata-se no uso de “propício” e de “suscetível”. no emprego de expressões regionais, como emc) “semântico” e “faixa de idade”. no uso de termos técnicos, como em “redações” ed) “expressão”. na abordagem de um assunto ligado ao universoe) das ideias, como é possível constatar em “A adolescência é o período de maior fragilidade do indivíduo”. AplicativoWhatsApp ganha força como a nova versão do “grupo de e-mail” No início da popularização da internet no Brasil, a comunicação entre amigos era concentrada em serviços usados diretamente no computador (como os grupos de e-mail, as comunidades do Orkut ou o Windows Live Messenger). No entanto, com a popularização dos dispositivos móveis, essa forma de comunicação migrou para aplicativos de smartphone, principalmente o WhatsApp. O WhatsApp funciona como um programa de mensagem instantânea coma possibilidade de criar grupos de contatos para o envio e recebimento de arquivos. Nos grupos de WhatsApp, como nas antigas discussões por e-mail, são compartilhados todos os tipos de conteúdos: piadas, fofocas, vídeos, avisos de encontro, boatos etc. O mais comum é que as pessoas se organizem no aplicativo em grupos de amigos, e a interação é igual a de uma sala de bate-papo privada. Geralmente, são criados grupos por ocasião de algum evento e para reunir colegas de trabalho ou da escola. “O mais legal do WhatsApp é justamente o fato de ser prático para conversar, enviar links, fotos e arquivos de áudio. Tudo muito rápido e sem complicação”, afirmouoadministradordeempresas Leonardo Cordelli, 29, que usa o aplicativo desde 2011. Cordelli participa de seis grupos temáticos na rede social: amigos da faculdade, do bairro, do prédio, dos amigos mais próximos, de amigos da PUC [universidade paulistana] e um que foi criado para a despedida de solteiro de um amigo, mas que continua ativo após o evento. “Gosto da facilidade e da zoeira do WhatsApp. Também acho legal o programa, pois você não precisa pedir mais o telefone de alguma menina, hoje em dia só peço o contato do WhatsApp”, disse o tecnólogo Luiz Fernando Caetano, 27, que usa o aplicativo há três anos e participa de dez grupos. “Temos de tudo na internet e com o WhatsApp não é diferente: tem conteúdo adulto, humor, coisas b i za r ra s e sé r i a s (bem poucas , mas são discutidas).” Acerca dos usos promovidos pelo aplicativo WhatsApp, percebe-se que o maior impacto nas relações sociais foi o estabelecimento de uma nova possibilidade dea) integração social, movimentando inclusive a troca de arquivos e mensagens. a criação de grupos que são dest inadosb) unicamente para fomentar a ofensa a minorias étnicas. a anulação das possibilidades de conectividadec) social, pois o aplicativo gera um isolamento cibernético entre as pessoas. a criação de uma forma de integração social qued) não permite o desenvolvimento de atividades profissionais de forma eficaz. a atuação do aplicativo apenas como forma dee) integração sentimental, não permitindo usos d i f e r e n c i a d o s , c omo no c a s o d o u s o profissional. Com o forte uso das redes sociais, a linha entre público e privado tem se tornado cada vez mais tênue e às vezes inexistente. Fora as inúmeras discussões, términos de namoro, brigas e trocas de farpas que acontecem diariamente em frente aos nossos olhos. O picadeiro agora parece não ter tenda. COMPETÊNCIA DA ÁREA 9: Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar. HABILIDADE 28: Reconhecer a função e o impacto social d a s d i f e r en t e s t e c no l o g i a s d a comunicação e informação. C H 9 28 16 17 Coisas que deveriam ser feitas entre quatro paredes, e não me refiro apenas ao caso de Júlia, agora são expostas de forma brutal. Nem todos que te adicionam em suas contas sãode fatoamigos.Muitasvezesnãochegamaserconhecidos! Se você não respeita a sua intimidade, por que os outros deveriam o fazer? Este é um efeito tão perceptível que uma nova rede social, chamada Path, está em crescente uso. Nela, cada usuário só pode ter, no máximo, 150 amigos. O Path surgiu a partir de uma conclusão de que cada pessoa tem, em média, 5 melhores amigos, 15 bons amigos, 50 amigos próximos e familiares, e 150 amigos no total ao longoda vida. Um número distante dos milhares de amigos que alguns declaram ter em outras redes. BARBOSA, Guilherme. Disponível em: <http://tinyurl.com/p69tc43>. Acerca da utilização das plataformas de redes sociais como o Facebook, e das informações veiculadas por meio destas, nota-se que ocorre uma quebra no limite existente entre o público e oa) privado, promovendo a superexposição. a superexposição é gerada pela falta de consciência dosb) usuários sobre tais formas de comunicação. o público torna-se algo fútil, haja vista a necessidade dec) exposição que o ser humano possui. aprivacidadeérespeitadaproporcionalmenteànecessidaded) de exposição de cada indivíduo. não há uma tensão específica entre o público e o privado,e) pois ambos são desconsiderados pela população. Resoluções 01 A (V) O uso indiscriminado de papel poderá resultar em áreasa) verdes mais desmatadas, resultando em possíveis catástrofes naturais no futuro. (F) Há uma relação nítida entre o uso de matérias-primas eb) as formas inconscientes de uso dos produtos originados. (F) Os problemas de ordem ambiental não ocorremc) necessariamente em função do tempo de uso de determinados recursos naturais. (F) O uso indiscriminado de recursos possui relação diretad) com grandes catástrofes. (F) O que provoca problemas ambientais não é o usoe) consciente e sim o oposto. 02 C (F) Houve aumento das ações em diversos momentos doa) gráfi co. (F) O iPhone 4s representou uma valorização maior dasb) ações. (V) Como o próprio gráfi co apresenta, o primeiro iMac nãoc) representou grande aumento das ações. (F) O primeiro iPhone representou um avanço nos índicesd) de valorização das ações. (F) Não houve variação tão drástica no período citado.e) 03 D Reconhecer em textos de diferentes gêneros recursos verbais e não verbais utilizados com a fi nalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos é o principal objetivo da questão. A campanha do Ministério da Saúde contra o alcoolismo e sua relação maléfi ca com o trânsito utiliza-se de textos verbais e nãoverbais.Aestratégiapersuasiva, ouseja, de convencimento do destinatário a não beber, evidencia as consequências trágicas da relação entre o álcool e o trânsito. 04 C Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos é o principal objetivo da questão. A construção do eixo temático do poema de Bilac não se deu em linguagem denotativa, literal, usual, previsível. O eu lírico personifi ca as estrelas, o Sol, e utiliza fi guras de linguagem, como a prosopopeia que consiste em atribuir a seres inanimados características de seres animados ou atribuir características humanas a seres irracionais. O texto do autor parnasiano possui um alto índice de plurissignifi cação da modalidade de linguagem, diversa da modalidade própria do uso cotidiano. Já o texto 2, utiliza marcas típicas da linguagem oral dos ítalo-brasileiros que residiam em São Paulo nas primeiras décadas do século XX. 05 B Uma das principais características do gênero textual em questão é o desejo de persuadir seu interlocutor. Por meio das informações verbais e não verbais, o produtor procura convencer seus interlocutores a evitarem o contato com o agente causador da esquistossomose. 06 D Apesar de vários itens dialogarem com o tema, a proposta principal do autor não é discutir mobilidade urbana ou redução dos níveis de estresse, mas mostrar os impactos das novas tecnologias nomercado de trabalho latino-americano. 1. A 2. C 3. D 4. C 5. B 6. D 7. C 8. D 9. D 10. A 11. A 12. E 13. A 14. A 15. A 16. A 17. A GABARITO 11 Lin gu ag en s, Có dig os es ua sT ec no log ias Co nt eú do Sis te m a Ar id e Sá Ap oio Ed uc ac ion al Co lé gio Un ive rs itá rio QU AR TA -F EI RA ,3 0 DE SE TE M BR O DE 20 15 Próxima edição circula quarta-feira dia 7 de outubro ACESSEASVIDEOAULASNOSITE www.folhaweb.com.br 07 C Otexto informaoleitorsobreosproblemasderivados dos posicionamentos do jornalismo sobre Belo Monte. Para isso, o autor apresenta argumentos consistentes para fundamentar seu ponto de vista. 08 D O tema do diá logo entre Sever ino e seus interlocutores revela o viés trágico da condição existencial de muitos que habitam um sertão nordestino eivado de situações violentas derivadas damonocultura associada ao latifúndio. 09 D (F) O autor concorda que as punições aosa) torcedores são descabidas, pois acabamatingindo até quem não tem culpa de nada. (F) Ao afi rmar que as punições da Conmebol sãob) puramente consequencialistas, o autor atesta sua visão de ineficiência. (F) O autor não se predispõe a discutir os reaisc) motivos da violência nos estádios. (V) A tese do autor , embora um tanto equilibrada,d) acaba determinando a ideia de que as punições aos torcedores corinthianos são exageradas. (F) Embora exista esse pressuposto no texto, nãoe) se configura como tese principal do autor. 10 A Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras. 11 A Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro é o principal objetivo da questão. Ao ler o fragmento do texto, o alunodeveperceberqueoautor compreende a língua portuguesa como algo diverso e, por conta disso, capaz de traduzir toda a diversidade de comportamentos que compõe a sua galeria de personagens. 12 E Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro é o principal objetivo da questão. O graude escolaridade do emissor da mensagem, o grupo social a que pertence e sua idade podem ser identificados por meio da linguagem. O eu poético criado por Cora mantém um excelente diálogo com termos regionais típicos do Brasil interiorano. 13 A Ao comentar o processo da despalatalização da lateral /lh/, o autor demonstra uma predileção pela abordagem dos aspectos fonético-fonológicos. 14 A É notável o uso de uma variante pertencente a determinado grupo social, marcada por suas características específicas. 15 A Ao escrever para uma revista como a da Língua Portuguesa, o autor compactua com a ideia de que seu texto deve obedecer às normas da língua padrão. Portanto, deverá se preocupar tanto comos aspectos sintáticos e morfológicos quanto com os de ordem semântica. 16 A O WhatsApp é um aplicativo de mensagens multiplataforma que permite trocarmensagens pelo celular sem pagar por SMS, usando o mesmo plano de dados de internet utilizado para e-mails e navegação. Alémdasmensagens básicas, os usuários do WhatsApp podem criar grupos e enviar mensagens ilimitadas com imagens, vídeos e áudio. 17 A O próprio texto expõe de forma autoexplicativa a ideia da grande exposição que vem ocorrendo, de modo que há um visível rompimento entre a ideia do público e do privado. fasciculo15ENEM_20150930.30_01 fasciculo15ENEM_20150930.30_02 fasciculo15ENEM_20150930.30_03 fasciculo15ENEM_20150930.30_04 fasciculo15ENEM_20150930.30_05 fasciculo15ENEM_20150930.30_06 fasciculo15ENEM_20150930.30_07 fasciculo15ENEM_20150930.30_08 fasciculo15ENEM_20150930.30_09 fasciculo15ENEM_20150930.30_10 fasciculo15ENEM_20150930.30_11 fasciculo15ENEM_20150930.30_12
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