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Leia atentamente as instruções seguintes
1. Este caderno de teste contém 90 questões numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:
a. As questões de 1 a 45 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b. As questões de 46 a 90 são relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias;
c. A Proposta de Redação.
2. Não dobre, não amasse, nem rasure a Folha de Respostas. Ela não pode ser substituída.
3. Para cada uma das questões objetivas são apresentadas 5 opções, identificadas pelas letras
, , , e . Apenas uma responde corretamente a questão.
4. Na Folha de Respostas marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para 
a resposta, preenchendo todo o espaço da alternativa, com caneta esferográfica de tinta azul ou 
preta, conforme o exemplo abaixo:
Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma 
opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
Atenção: utilize a Folha de Redação para transcrever sua redação com caneta esferográfica de 
tinta azul ou preta.
5. O tempo disponível para esta prova será determinado pelo professor aplicador.
6. Reserve os 30 minutos finais para marcar sua Folha de Respostas. Os rascunhos e as marcações 
assinaladas neste caderno não serão considerados na avaliação.
7. Quando terminar a prova, devolva a Folha de Respostas e a Folha de Redação para o aplicador.
8. Você será excluído do exame caso:
a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, 
gravadores, headphones , telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b. se ausente da sala de provas levando consigo o caderno de questões e/ou a Folha de Respostas 
antes do prazo estabelecido;
c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das 
provas;
d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma.
SIMULADO DO EXAME NACIONAL
DO ENSINO MÉDIO
A B C D E
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Atenção: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder 
apenas às questões relativas a uma das línguas estrangeiras, inglês ou espanhol.
A B C D E
SIMULADO DO EXAME NACIONAL 
DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Leia atentamente as instruções seguintes
1. Este caderno de teste contém 90 questões numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:
a. questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b. Proposta de Redação;
c. questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciência Humanas e suas Tecnologias.
Atenção: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas 
às questões relativas a uma das línguas estrangeiras, inglês ou espanhol. 
2. Não dobre, não amasse, nem rasure a Folha de Respostas. Ela não pode ser substituída.
3. Para cada uma das questões objetivas são apresentadas 5 opções, identificadas pelas letras 
 , , , e . Apenas uma responde corretamente à questão.
4. Na Folha de Respostas marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para 
a resposta, preenchendo todo o espaço da alternativa, com caneta esferográfica de tinta azul ou 
preta, conforme o exemplo abaixo:
Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma 
opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
Atenção: utilize a Folha de Redação para transcrever sua redação com caneta esferográfica de tinta 
azul ou preta. 
5. O tempo disponível para esta prova será determinado pelo professor aplicador.
6. Reserve os 30 minutos finais para marcar sua Folha de Respostas. Os rascunhos e as marcações 
assinaladas neste caderno não serão considerados na avaliação.
7. Quando terminar a prova, devolva a Folha de Respostas e a Folha de Redação para o aplicador.
8. Você será excluído do exame caso:
a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, 
gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b. se ausente da sala de provas levando consigo o caderno de questões e/ou a Folha de 
Respostas antes do prazo estabelecido;
c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;
d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma.
A B C D E
A B C D E
FOLHA DE RESPOSTAS – Prova Brasil
 
A B C D
O1
O2
O3
O4
O5
O6
O7
O8
O9
1O
11
12
13
14
15
A B C D
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28
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3O
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18
19
2O
21
22
23
Nome:
Turma: Número:
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 2
Questões de 1 a 5 (opção Inglês) 
 
QUESTÃO 01 ·····························································································
Disponível em: <http://www.glasbergen.com/>. Acesso em: 12 abr. 2017.
De acordo com o cartum acima, os pais
A estão enviando uma mensagem ao filho que está viajando.
B sentem saudades do filho que está distante.
C mandam uma mensagem ao filho que está no andar superior.
D desejam encontrar o filho o mais rápido possível.
E estão ansiosos pelo retorno do filho para casa.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
PÁG. 3 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 02 ·····························································································
Disponível em: <https://campaignsoftheworld.com/print/like-girl-birth-celebrates-birth-of-every-girl-child/>. Acesso em: 1 abr. 2017.
O objetivo do cartaz acima é 
A conscientizar as pessoas do problema do aborto baseado no sexo do bebê.
B alertar as pessoas sobre o problema da gravidez na adolescência.
C estimular o aumento da taxa de natalidade em países asiáticos.
D garantir o direito à educação de pessoas do sexo feminino.
E apoiar as mães com filhos pequenos que desejam entrar no mercado de trabalho.
 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 4 
QUESTÃO 04 ···································
The Other Easter Eggs: Coded Messages 
and Hidden Treats
The term Easter egg started popping up in the 
16th and 17th centuries. Its original meaning re-
fers to a hollowed-out or hard-boiled egg, dyed 
or painted for decoration. It can also refer to an 
egg-shaped item, such as a receptacle or choco-
late, given as an Easter-time gift. In the 1980s, 
however, the term Easter egg took on an additio-
nal meaning—a sense that gave the term meaning 
all year long. This sense springs from the realm 
of digital technology and means “an extra feature, 
as a message or video, hidden in a software pro-
gram, computer game, DVD, etc., and revealed as 
by an obscure sequence of keystrokes, clicks, or 
actions.”
Disponível em: <http://blog.dictionary.com/easter-egg/>. 
Acesso em: 13 abr. 2017.
De acordo com o texto acima, qual o significado ad-
quirido pela expressão “Easter egg”, a partir da déca-
da de 1980?
A Ovo vazio tingido utilizado para a decoração.
B Ovo de chocolate oferecido como presente na 
Páscoa.
C Ovo cozido pintado à mão pelas crianças.
D Brinquedos encontrados dentro de ovos de choco-
late.
E Segredos escondidos em programas, sites ou jo-
gos eletrônicos.
QUESTÃO 03 ···································
Tips for eating healthy
If switching to a healthy diet were easy, 
everyone would do it. So what should you do if 
you’re having a hard time choosing the right foods 
and sticking to a healthful eating pattern?
“Small changes over time result in big payoffs,” 
Nessel says. That means setting small, attainable 
goals each day that will translate into long-term 
results. Here are some of her tips:
•	 Stay hydrated. This will help you reduce cra-
vings and feel fuller.
•	 Don’t skip meals. Eat at about the same 
time each day, if youcan.
•	 Get active. Just increasing activity a little bit 
may create a mindset to eat better too.
•	 Preplan around cravings. If you always get 
hungry for salt at 3 p.m. or sugar after din-
ner, have a healthier alternative ready to go.
•	 Forgive yourself when you slip up. Beating 
yourself up after a slip-up tends to unravel 
all of your goals; picking back up as though 
you didn’t make a misstep is a better option.
Keep in mind that good choices, like eating a 
healthy diet, happen one at a time. A few small 
changes in the right direction can help improve 
your life now, and they may fatten your wallet too.
Disponível em: <https://www.nerdwallet.com/blog/health/
benefits-of-eating-healthy/>. Acesso em: 12 abr. 2017.
O texto acima dá dicas para se ter uma alimentação 
saudável. A partir da sua leitura, é correto afirmar que 
A não se deve deixar de fazer nenhuma das refei-
ções diárias.
B o aumento intenso de atividade física fará a pes-
soa se alimentar melhor. 
C mudanças alimentares bruscas são melhores para 
se conseguir resultado a longo prazo. 
D frutas e legumes orgânicos são as opções alimen-
tares mais saudáveis. 
E escolhas alimentares mais saudáveis são melhores 
para a saúde, mas têm um custo mais elevado. 
PÁG. 5 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 05 ·····························································································
Disponível em: <http://natively-speaking-comics.blogspot.com.br/2014_03_01_archive.html>. Acesso em: 12 abr. 2017.
De acordo com a tirinha acima, Calvin
A gostaria de ter ido viajar de avião.
B adora fazer longas viagens de carro.
C quer chegar rapidamente ao local onde passarão as férias.
D quer saber para onde estão indo passar as férias.
E está indo para uma cidade que fica no mesmo estado onde mora.
 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 6 
QUESTÃO 01 ···································
De acordo com o texto, o objetivo do projeto de Pan-
tallas Amigas é
A evitar a evasão escolar de alunos que sofrem 
agressões físicas e psicológicas em ambiente es-
colar.
B registrar, por meio de uma enquete, o número de 
crianças que são excluídas por colegas.
C apoiar jovens que sofrem com o cyberbullying, de-
nunciando ao conselho de educação de Madri.
D informar alunos sobre o cyberbullying, ajudando 
a protegê-los de atitudes violentas no meio tec-
nológico.
E conscientizar alunos que praticam bullying dentro 
da escola, dando apoio psicológico.
QUESTÃO 02 ···································
“La principal característica de este programa es que 
son alumnos voluntarios de la ESO quienes dan for-
mación a sus compañeros de menor edad para que 
puedan protegerse del ciberacoso”. No final do pri-
meiro parágrafo do texto, a palavra destacada “quie-
nes”, se refere a
A riesgos.
B compañeros.
C ciberacoso.
D protegerse.
E alumnos.
Questões de 1 a 5 (opção Espanhol) 
Leia o texto a seguir para responder às questões 1 e 2.
El fenómeno no es nuevo. Quien más quien 
menos ha tenido que enfrentarse a un matón de 
patio de colegio. Evitar al malote que robaba bo-
cadillos, correr a casa para eludir las collejas, o 
ser el blanco de las burlas de los más crueles de 
clase. Quien lo sufre, por muchos años que pa-
sen, no lo olvida jamás. La vergüenza, el miedo y 
la soledad quedan grabadas aunque no se hable 
de ellas. El acoso escolar, que de vez en cuando 
salta a los medios de comunicación, siempre ha 
estado ahí. Pero la llegada de las nuevas tecnolo-
gías y el acceso temprano de los menores a ellas 
ha añadido otro elemento de riesgo con el que los 
expertos no contaban hasta hace pocos años. A 
la brecha generacional se le suma una brecha di-
gital que impide que los padres puedan seguir -y 
por lo tanto asesorar y ayudar- a los hijos. Los 
estudios demuestran que los casos de acoso sal-
tan de las escuelas a las redes sociales, trascen-
diendo el mundo físico y ampliando de esta forma 
el padecimiento de quien los sufre. Por eso son 
tan necesarias iniciativas como Cibermentores, 
un proyecto que han puesto en marcha Pantallas 
Amigas en colaboración con la consejería de Edu-
cación de la Comunidad de Madrid y Vodafone. 
La principal característica de este programa es 
que son alumnos voluntarios de la ESO quienes 
dan formación a sus compañeros de menor edad 
para que puedan protegerse del ciberacoso.
Un estudio publicado por UNESCO el año pa-
sado confirmó que el acoso escolar es un proble-
ma global. Alrededor de un 34% de los menores 
entre 11 y 13 años aseguraba haberlo sufrido en 
los 30 días anteriores a la encuesta, mientras que 
un 8% lo padecía a diario. En España, según el 
ministerio de Educación, el acoso escolar alcan-
za al 4% del alumnado. Las cifras, sin embargo, 
no siempre muestran la verdadera dimensión del 
problema, puesto que en muchos casos las vícti-
mas no revelan a nadie lo que están viviendo y ni 
los centros ni los padres pueden detectarlo con 
facilidad. Si nos vamos a los datos referentes al 
mundo digital, el 50% de los adolescentes afirman 
haber sido acosados en alguna ocasión a través 
de redes sociales.
Disponível em: <http://one.elpais.com/cibermentores-
adolescentes-se-implican-la-lucha-ciberacoso/>. 
Acesso: 07 abr. 2017.
PÁG. 7 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 03 ·····························································································
Disponível em: <https://www.marketingdirecto.com/marketing-general/publicidad/40-anuncios-de-alimentos-con-los-que-se-te-hara-la-
boca-agua>. Acesso em: 30 mar. 2017.
McCormick é uma empresa dedicada à indústria de alimentos e bebidas. Propagandas na área alimentícia têm o 
intuito de conquistar o paladar do cliente. No entanto, não basta apresentar uma fotografia apetitosa, mas ir além 
e se aproximar do consumidor. Para isso, a empresa utiliza uma estratégia linguística que
A trata o leitor de maneira informal, utilizando a segunda pessoa do singular como tratamento.
B é equivocada, pelo uso da expressão “más buena”, fora da variedade padrão da língua.
C provoca humor ao interlocutor, pela posição e atitude do alimento na imagem.
D sugere uma possibilidade futura, usando verbos no subjuntivo.
E identifica o alimento como alguém que fará companhia ao consumidor.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 8
QUESTÃO 04 ·····························································································
 
Disponível em: <http://www.gocomics.com/calvinandhobbesespanol/2017/04/05>. Acesso em: 14 abr. 2017.
Nas passagens dos quadrinhos, Calvin usa o termo “quizás”. Esse vocábulo usado pelo personagem indica
A persuasão. 
B possibilidade.
C condição. 
D afirmação.
E negação. 
PÁG. 9 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Frida Kahlo foi uma importante pintora mexicana do 
século XX. Um dos quadros mais famosos de Frida, 
Las dos Fridas, de 1939, revela
A os autorretratos que constituem o centro da obra 
da pintora e discute, acima de tudo, a questão da 
identidade. 
B a sua sexualidade, principalmente, através de ex-
pressões de ciúmes e de raiva diante da infideli-
dade de Diego Rivera. 
C a superação do sofrimento e da dor, tanto física, 
quanto emocional, de Frida Kahlo.
D a Frida da esquerda com um coração intacto, 
cheio, e que bomba sangue. Já a da direita, inca-
paz de deter a hemorragia de seu coração. 
E o sentimento de estar aos pedaços por seu desejo 
frustrado de ser mãe.
QUESTÃO 05 ···································
Observe os dois textos para responder à pergunta.
TEXTO I
Disponível em: <https://livreopiniaoportal.files.wordpress.
com/2017/02/as-duas-fridas-1939.jpg>. 
Acesso em: 14 abr. 2017.
TEXTO II
Las pinturas de Kahlo han trascendido por el 
significado guardado en ellas y la proyección cla-
ra de su concepto pues la mayoría expresan una 
parte de su vida, misma que se hizo pública en 
su momento. Sin duda cada obra posee hoy por 
hoy un valor propio sin embargo, un cuadro que 
ha sido analizadoen diferentes libros y artículos 
es el de Las dos Fridas, esto se debe a la mani-
festación de un momento significativo en la vida 
de la autora en el retrato: su divorcio con Diego 
Rivera. La maestra Frida, como la llamaban sus 
alumnos, siempre dijo: “yo no pinto sueños…pinto 
mi realidad”. Así, este cuadro recoge el pesar de 
una etapa complicada en la trayectoria personal 
de la autora. 
Esta pieza fue realizada en 1939 en óleo so-
bre tela, tiene una medida de 173x 173 cm. y se 
encontraba resguardada por la artista en su casa 
de Coyoacán. En ella aparecen dos Fridas senta-
das en una banca verde con unas nubes grises de 
fondo. La contrariedad de cada mujer en el cua-
dro es lo que ha causado varias interpretaciones; 
pues una de ellas está vestida con un conjunto 
colorido y representativo de la cultura mexicana, 
mientras la otra porta un atuendo blanco y de tipo 
conservador. 
Disponível em: <http://sandraletrasconstruyendo.blogspot.com.
br/2011/12/pintura-las-dos-fridas.html>. 
Acesso em: 14 abr. 2017. (Adaptado).
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 10
QUESTÃO 06 ····························································································
Texto I
Disponível em: <http://portal.metodista.br/reportagens-especiais/reportagens/2014/copy_of_politica-pela-arte>. Acesso em: 12 abr. 2017.
Texto II
Pesquisa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para analisar o impacto da campanha de esclarecimento 
realizada para as eleições deste ano, mostra que a memória política do brasileiro continua curta. Principal-
mente, para os cargos de deputado estadual, em que 23% dos entrevistados afirmaram não se lembrar em 
quem votaram em outubro.
Em segundo lugar do ranking do esquecimento estão os votos dados aos deputados federais, com 21,7%. 
No caso de senador, a falta de memória do eleitor ficou em 20,6% dos entrevistados.
O levantamento entrevistou duas mil pessoas entre os dias 3 e 7 de novembro, nas cinco regiões do país, 
em 136 municípios, selecionados aleatoriamente por sorteio. Os entrevistados têm entre 16 e 70 anos, com 
escolaridade que varia entre a 4ª série e o ensino superior completo. A maior parte, 32%, declarou ter cur-
sado ensino médio.
[...]
Disponível em: <http://www.jb.com.br/pais-2/noticias/2010/11/30/cerca-de-20-dos-eleitores-ja-esqueceram-em-quem-votaram/>. 
Acesso em: 10 abr. 2017. (Adaptado) 
Os textos em circulação podem tratar do mesmo tema, porém com outro formato ou por meio de outras lingua-
gens. Para abordarem o tema da memória política do brasileiro 
A a reportagem apresenta uma visão oposta àquela mostrada na charge, uma vez que é provado, por meio de 
dados estatísticos, que o brasileiro tem consciência política. 
B a charge utiliza-se da ironia, a fim de criticar a postura do brasileiro frente à importância do voto, enquanto a 
reportagem apresenta dados que comprovam essa característica do eleitor no país. 
C enquanto a reportagem aponta uma visão positiva da postura do brasileiro quanto ao seu voto, a charge cri-
tica, por meio da ironia, a falta de participação política, pós-eleições. 
D na charge, utiliza-se o sentido figurado para a palavra “ressaca”, a fim de mostrar o esquecimento do bra-
sileiro frente ao seu voto, assim como a reportagem, que descreve o arrependimento do eleitor quanto aos 
candidatos. 
E os dois textos tratam de modo irônico o esquecimento político do brasileiro com relação ao voto em seus 
candidatos, bem como a falta de envolvimento nas questões sociais do país. 
PÁG. 11 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 07 ···································
Tem acontecido com bastante frequência. A 
pessoa está sozinha na mesa do restaurante e 
o garçom traz o prato pedido. Antes de matar a 
fome, ela saca o celular, estica o braço e abre o 
sorriso superlotado de dentes. Faz a selfie, esco-
lhe a foto e manda para as redes sociais. Só de-
pois é que lembra que havia uma refeição à espe-
ra. Nunca, na história da humanidade, os pratos 
foram saboreados tão mornos.
A selfie viralizou. Em qualquer lugar, quando 
você menos espera, algum amigo manda todo 
mundo se juntar, joga a mão lá longe e sapeca 
a foto. Para quem se atreve a enfrentar sozinho 
o desafio de uma mesa de bar ou restaurante, a 
autofoto cumpre a função de colocar o solitário no 
meio de uma multidão de amigos. Ou seguidores, 
conforme a rede escolhida.
Particularmente, eu gosto muito de espiar 
quem tira foto sozinho. Analiso o cenário, adivinho 
o que a figura quer exibir e, por fim, concentro-me 
no sorriso. O sorriso da selfie é uma categoria à 
parte no mundo da alegria explicitada. Não é es-
pontâneo, como a risada escancarada de felicida-
de. Mas também não pode ser amarelo, frouxo, 
um quase pedido de desculpa por estar ali, estre-
lando aquela foto.
O sorriso da selfie é uma mescla de autocon-
fiança com vontade de dividir bons momentos 
com os amigos. Leva um toque sutil de arrogância 
(“Quem disse que eu não viria?”) e uma camada 
bem servida de exibicionismo (“Sim, sou eu mes-
mo neste restaurante caríssimo”). Ficaram para 
trás as frases de cartão-postal, do tipo “Você ado-
raria estar aqui”. Não, o combinado é justamente 
você não estar aqui, para não estragar a selfie 
perfeita.
[...]
Disponível em: <http://vejasp.abril.com.br/cidades/cronica-
mario-viana-antes-so/>. Acesso em: 17 mar. 2017. 
O autor da crônica analisa a postura das pessoas 
quanto à prática de tirar fotos em todos os momentos, 
com a intenção de exibi-las nas redes sociais. Segun-
do o cronista, essas fotos
A podem eternizar momentos únicos, já que retra-
tam as atividades corriqueiras e naturais do coti-
diano.
B auxiliam na interação social entre os grupos de 
amigos, além de aumentar progressivamente o 
número de seguidores. 
C retratam a cultura narcisista da sociedade, pois as 
fotos podem ser eternizadas como exemplos de 
beleza. 
D ilustram um sentimento superficial e individualista, 
tendo em vista a necessidade de transmitir uma 
boa impressão nas redes sociais.
E possibilitam que os usuários das redes avaliem o 
círculo de amizades, com base nos lugares fre-
quentados, mostrados nas imagens. 
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 12
QUESTÃO 08 ·····························································································
Disponível em: <http://thaisnicoleti.blogfolha.uol.com.br/files/2013/01/Ad%C3%A3o-tipo1.jpg>. Acesso em: 30 mar. 2017. 
As gírias são expressões linguísticas utilizadas por um grupo de falantes, principalmente jovens, para diferenciar 
sua fala dos adultos. A tirinha apresenta uma palavra que já se tornou comum entre os usuários da língua por-
tuguesa. No contexto, ela indica
A formalidade na fala do personagem, que utiliza a palavra repetidas vezes. 
B insegurança ao utilizar uma variedade não culta da língua portuguesa. 
C inadequação linguística, pois o falante utiliza de modo incoerente, a língua. 
D mudança linguística, já que denota um significado oposto do dicionário. 
E marcador de fala, que indica reforço das informações apresentadas. 
QUESTÃO 09 ·····························································································
Disponível em: <http://sosvip.blogspot.com.br/2010/07/as-melhores-campanhas-de.html>. Acesso em: 30 abr. 2017. 
As campanhas de conscientização, com a finalidade de provocar no leitor mudança de comportamento, valem-se 
de diversos recursos expressivos, linguísticos e não verbais. Nessa campanha de combate à violência contra a 
mulher, utilizou-se
A um apelo, por meio do texto não verbal, às denúncias de violência contra a mulher, em casos de abuso verbal. 
B uma caracterização sobre os diferentes abusos sofridos pela mulher, a fim de informar a sociedade sobre a 
violência. 
C a associação entre imagem e texto verbal, a fim de comparar os danos do abuso verbal aos da violência física. 
D o reforço, por meio da construção da imagem do homem, das consequências sentidas pela mulher que sofre 
abuso sexual.E a sobreposição do texto verbal à imagem, a fim de mostrar que a violência física é mais agressiva do que a 
verbal. 
PÁG. 13 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 10 ·····························································································
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
Marina Colasanti
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao 
redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se 
acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais 
cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo 
porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer san-
duíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está 
cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
[...]
Disponível em: <http://www.releituras.com/mcolasanti_eusei.asp>. Acesso em 12 abr. 2017.
Na crônica, a narradora faz uma reflexão sobre o olhar indiferente da sociedade perante os fatos simples e corri-
queiros da vida. Para garantir mais dinamicidade à enumeração de situações que são vivenciadas no cotidiano, 
utilizou-se/utilizaram-se 
A a adjetivação de comportamentos a serem descritos e criticados pelo narrador do texto. 
B o duplo sentido das palavras que denotam as situações cotidianas, a fim de mostrar a incoerência social. 
C a omissão da oração “a gente se acostuma”, recurso conhecido como elipse, em todos os períodos do 
2º parágrafo. 
D o uso de verbos conjugados no presente do indicativo, para ilustrar ações vivenciadas, com frequência, no 
cotidiano.
E os substantivos concretos que ilustram comportamentos abandonados pela sociedade e que são ressaltados 
pela narradora. 
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 14
QUESTÃO 11 ·····························································································
Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/charges/jose-aguiar/?offset=18>. Acesso em: 20 abr. 2017. 
Na tirinha, os recursos não verbais reforçam o ponto de vista do autor sobre a mobilidade urbana, que diz respeito 
A à possibilidade de locomover-se com tranquilidade, mesmo diante do número de carros presentes nos 
centros urbanos. 
B ao individualismo presente nas cidades, motivado pela falta de possibilidades de interação social. 
C à alienação do cidadão, que não percebe os problemas sociais presentes na cidade. 
D à falta de espaço para locomoção e interação, causada pela quantidade exagerada de carros na cidade. 
E à cooperação social nos centros urbanos, tendo em vista a necessidade de interação entre os cidadãos. 
PÁG. 15 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 12 ···································
Violões que choram 
Cruz e Sousa 
Ah! plangentes violões dormentes, mornos, 
Soluços ao luar, choros ao vento... 
Tristes perfis, os mais vagos contornos, 
Bocas murmurejantes de lamento. 
 
Noites de além, remotas, que eu recordo, 
Noites da solidão, noites remotas 
Que nos azuis da fantasia bordo, 
Vou constelando de visões ignotas. 
 
Sutis palpitações à luz da lua. 
Anseio dos momentos mais saudosos, 
Quando lá choram na deserta rua 
As cordas vivas dos violões chorosos. 
 
Quando os sons dos violões vão soluçando, 
Quando os sons dos violões nas cordas gemem, 
E vão dilacerando e deliciando, 
Rasgando as almas que nas sombras tremem. 
 
Harmonias que pungem, que laceram, 
Dedos nervosos e ágeis que percorrem 
Cordas e um mundo de dolências geram, 
Gemidos, prantos, que no espaço morrem...
[...]
Disponível em :< http://brasilescola.uol.com.br/biografia/joao-
cruz-sousa.htm>. Acesso em: 12 abr. de 2017. 
O poeta Cruz e Sousa (1861-1898) é um represen-
tante do movimento literário do simbolismo. Quan-
to à construção e ao sentido do respectivo poema, 
depreende-se corretamente que
A dois quartetos e dois tercetos são utilizados com a 
finalidade de transmitir uma imagem objetiva. 
B nas quadras, estrofes com quatro versos, são uti-
lizadas figuras de linguagem que sugerem a sono-
ridade dos violões. 
C nos tercetos, estrofes com três versos, concen-
tram-se a alusão a ideias do mundo real.
D nos quintetos, estrofes com cinco versos, encontra-
-se a temática de um amor não correspondido. 
E nas sextilhas, estrofes com seis versos, delimi-
tam-se as ideias e os valores morais do eu-lírico. 
QUESTÃO 13 ···································
A vida em condomínio e seus problemas corri-
queiros, como cachorros latindo, crianças gritan-
do, vizinhos fumando e a colocação de câmeras 
de segurança, levantam uma série de questões 
de fundo sobre dois direitos fundamentais na vida 
moderna: o direito de propriedade e o direito à pri-
vacidade. Ambos são previstos pela Constituição 
brasileira, mas não são ilimitados. Encontrar os 
limites entre direitos de vizinhos ou à intervenção 
da coletividade na vida privada é um exercício 
complexo e a melhor solução para os barracos na 
vizinhança nem sempre é o Poder Judiciário, mas 
o bom senso.
[...]
Nem sempre a conversa resolve, porém. Para 
os casos de moradores indisciplinados, que não 
respeitam os pedidos da vizinhança, as advertên-
cias da administração e mesmo as multas aplica-
das, o Código Civil traz as duas previsões mais 
contundentes do direito brasileiro. O artigo 1336 
prevê que uma assembleia específica poderá ser 
convocada para compelir o morador “acintoso” a 
pagar uma multa de até cinco cotas condominiais. 
Se não adiantar, o artigo 1337 autoriza a convo-
cação de uma assembleia para enquadrá-lo como 
“condômino antissocial” e obrigá-lo a pagar uma 
multa de até 10 cotas condominiais.
[...]
Se, ainda assim, o barraqueiro não se emen-
dar e continuar desrespeitando as regras de 
condomínio de forma grave, colocando em risco 
a incolumidade dos moradores, a segurança pa-
trimonial ou a segurança dos vizinhos, o Judici-
ário pode obrigar o condômino a se afastar do 
convívio condominial, proibindo-o de acessar o 
condomínio, mas não a perder a propriedade. O 
condenado poderia ainda alugar ou ceder o apar-
tamento. “Em países como Itália e Alemanha, o 
condômino pode vir a perder propriedade sem in-
denização, mas isso não ocorre no Brasil”, lembra 
Marques.
Disponível em: https://bit.ly/2E2ggIF. Acesso em: 01 abr. 2017.
 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 16 
A linguagem utilizada em determinados textos é ade-
quada de acordo com o grau de formalidade que o 
contexto exige. A reportagem anterior aborda um as-
sunto sério e foi publicada em um jornal de grande 
circulação, no entanto, a expressão que se distancia 
da formalidade adequada a essa situação é
A “...as advertências da administração...”, pois são 
expressões pouco usadas em textos jornalísticos. 
B “...intervenção da coletividade...”, pela repetição 
de ideias, característica de situações de fala. 
C “...a incolumidade dos moradores...”, pelo uso de 
um termo típico de textos jurídicos, e não de re-
portagens. 
D “...o barraqueiro não se emendar...”, por apresen-
tar uma gíria, utilizada em contextos sociais de 
informalidade. 
E “...segurança patrimonial...”, dada a falta de clare-
za da expressão, que permite duplo sentido. 
Leia a crônica para responder às questões 14 e 15.
Tentando escrever uma crônica em 2017
A tecnologia avança para facilitar a nossa vida 
e nos trazer mais confor/ Pliiiim! Whapp Guga: 
“Queridón, esqueci o carregador do iPhone aí na 
sua casa, você pode deixar na portaria?”/ Whapp 
Eu: “Claro. É carregador novo ou velho?”
Nem 25 anos atrás, se você quisesse falar 
com um amigo, precisava fazer uma ligação te-
lefônica ou escrever uma carta./ Tchurrrrl! Face-
book inbox Arthur: “Fala primoblz é o Arthur filho 
da Lucia prima da sua mae de Guararema entao a 
minha mae disse que voce mora perto do centro e 
semana que vem a minha namorada vai tah ai em 
SP p/ um trampo no centro e queria saber se rola 
dela ficar tipo uma semana na sua casa de boa ah 
ela tem um gato abraxxxx primooo!”
Era preciso comprar envelope, selo, ir ao 
correio, esperar na fila: dá preguiça só de pens/ 
Pliiiiim! Whapp Guga: “Carregador novinho, ti-
nha comprado ontem mesmo, saco!”/ Whapp Eu: 
“Não, xaropão! É carregador de iPhone novo, de 
plugue fino, ou velho, de plugue largo? Minha 
casa é um cemitério de carregadores”/...só de 
pensar.
E as linhas cruzadas? As ligações recebidas 
por engano?/ Zuooom! SMS: “Vai pra folia? Clique 
no link abaixo e use o cupom CARNA99 de R$ 
15,00 de desconto!”/ Whapp Eu: “Amor, um primo 
de terceiro grau pediu pra hospedar a namorada 
em casa. Uma semana. Eu mal conheço o cara, 
a gente tem filho pequeno, tudo bem falar que 
não rola, né? (Ela tem um gato). Segunda coisa: 
o Guga esqueceu o carregador aqui. Você viu?”
A tecnologia nos libertou destas pequenas 
chatices da vida cotidiana. Outra revolução tec-
nológica foi o acesso à informação. Na década de 
90, ainda dependíamos das enciclopédias, dos al-
manaques que folheávamos ávidos por detalhes 
tão triviais quanto/ Pliiiim! Whapp Guga: “Ah, é o 
velho, o toletão! Sou pobre, mano! Hahaha!”/...
detalhes tão triviais quanto a capital de um país 
ou a data de nascimento de uma figura histórica/ 
Pliiiim! Whapp Amor: “Namoprima: não! Carrega-
dor: sim. Vi de manhã perto da torradeira.”
[...]
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/
antonioprata/2017/03/1863720-tentando-escrever-uma-
cronica-em-2017.shtml>. Acesso em: 12 abr. 2017. 
QUESTÃO 14 ···································
A tecnologia trouxe mudanças significativas na socie-
dade, como a facilidade de comunicação e o acesso 
à informação. Porém, de acordo com a descrição feita 
na crônica, essas inovações tecnológicas
A impedem a interação rápida, dada a dificuldade 
em concentrar-se em apenas uma forma de co-
municação na internet. 
B facilitam o cumprimento das tarefas cotidianas, já 
que elas proporcionam praticidade e concentra-
ção do usuário. 
C ilustram as necessidades do homem contemporâ-
neo, que realiza inúmeras atividades ao mesmo 
tempo. 
D motivam a busca pelo conhecimento e informa-
ções rápidas, pela facilidade em acessá-los e 
utilizá-los de maneira reflexiva. 
E atrapalham a execução das atividades, vista a 
quantidade de recursos comunicativos, que soli-
citam a atenção a todo o momento. 
 
PÁG. 17 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 15 ·····························································································
No contexto da internet, é comum utilizar certas variedades linguísticas próprias desse meio de comunicação. Na 
crônica, em diversas passagens, são ilustradas algumas características dessa linguagem, que são de natureza
A morfológica, dado que as palavras desempenham funções distintas nas redes sociais. 
B fonética e ortográfica, pois a escrita utilizada na internet assemelha-se à fala. 
C sintática, tendo em vista a posição dos termos que compõem as orações e a falta de pontuação. 
D semântica, uma vez que as expressões empregadas na internet ganham sentido diferente daqueles usados 
em outros contextos. 
E argumentativa, pelas intenções de posicionar-se acerca dos temas sociais que são veiculados nas redes. 
QUESTÃO 16 ·····························································································
Disponível em: <http://www.sul21.com.br/jornal/latuff-e-a-reducao-da-maioridade-penal/>. Acesso em: 12 abr. 2017. 
As charges apresentam críticas acerca de problemas sociais e políticos presentes na sociedade. A opinião ex-
pressa nesse texto acima diz respeito
A à postura punitiva do Estado brasileiro com a criança e com o adolescente, ao invés de proporcionar direitos 
básicos à população dessa faixa etária. 
B ao incentivo do governo à prática de crimes e delitos às crianças e jovens de condições socioeconômicas 
desfavoráveis. 
C à falta de comprometimento da família com o futuro das crianças, que são presas injustamente por crimes 
cometidos na infância. 
D ao acesso restrito à Saúde e à Educação a crianças e jovens, independentemente da classe social. 
E ao preconceito social com crianças que cometem crimes e, por isso, não merecem acesso à Educação e à 
Saúde no Brasil. 
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 18
Observe a campanha “Recicle Certo” e responda às questões 17 e 18. 
 
Disponível em: <http://www.pucpr.br/receptor.php?ref=1&id=2013-02-20_43278>. Acesso em: 12 abr. 2017. 
QUESTÃO 17 ·····························································································
 
No texto trazido pela campanha “Ou seu lixo vai para o local correto, ou ele volta para te assustar”, a relação de 
sentido estabelecida pela conjunção “ou...ou...” é de
A adversidade, pois o lixo voltar para assustar é um fato oposto ao do descarte de lixo em local adequado. 
B consequência, por mostrar os resultados negativos do descarte inadequado do lixo. 
C conclusão, visto que se conclui que o descarte incorreto do lixo acarreta prejuízos sociais. 
D exclusão, já que o descarte do lixo em local correto elimina o evento explicitado na oração posterior. 
E adição, tendo em vista que a segunda oração apresenta acréscimo de ideias à primeira. 
QUESTÃO 18 ·····························································································
 
Na campanha sobre o lixo, a fim de convencer o leitor a mudar seu comportamento com relação ao descarte de 
objetos plásticos, adotou-se/adotaram-se como estratégia
A as orientações sobre onde descartar o lixo de qualquer natureza corretamente.
B o apelo à diminuição do consumo exagerado, que provoca o acúmulo de embalagens plásticas. 
C a caracterização do perfil do cidadão que descarta o lixo em locais inadequados.
D as consequências do descarte de embalagens plásticas e de papel nos grandes centros urbanos. 
E o temor de um local assombrado pela sujeira, cuja responsabilidade é do próprio cidadão. 
PÁG. 19 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 19 ·····························································································
Quando soubemos que nosso primeiro filho começaria a ter contato com a alfabetização aos quatro anos 
— ele é de junho, portanto, um dos menores da turma—, tomamos um susto grande.
Nossa primeira insegurança, seguida de muitas outras, foi: mas ele ainda nem consegue firmar o lápis na 
mãozinha, como já vai aprender a ler e a escrever?
Por ter passado por isso, acho que entendo bem o receio que alguns especialistas manifestaram sobre a 
proposta do governo de antecipar a alfabetização.
[...]
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ericafraga/2017/04/1874828-o-que-faz-de-uma-crianca-um-pequeno-leitor.shtml>. 
Acesso em: 12 abr. 2017. 
O travessão, utilizado também para indicar a fala de um personagem em textos narrativos, serve como um sinal 
de pontuação. No primeiro parágrafo do texto, foram utilizados travessões para indicar
A comentário crítico sobre a alfabetização precoce. 
B descrição sobre alfabetização nas escolas do país. 
C causa do espanto sobre a alfabetização precoce. 
D avaliação da autora sobre a escolaridade das crianças.
E uma constatação acerca da alfabetização no país.
QUESTÃO 20 ·····························································································
Disponível em: <http://img.estadao.com.br/resources/jpg/3/9/1491505230793.jpg>. Acesso em: 12 abr. 2017.
As variedades linguísticas apresentam-se em diversas situações de comunicação, quanto às particularidades de 
cada falante. Na tirinha, Chico Bento utiliza uma linguagem baseada
A na fala típica dos adolescentes, que utilizam a língua de modo distante da formalidade. 
B em seu grau de escolaridade, já queo menino mostra não cursar a série adequada a sua idade. 
C na norma culta, que exige que se sigam as regras gramaticais, em contextos de formalidade. 
D no dialeto caipira, pois sua fala é marcada por aspectos fonéticos típicos dessa variedade. 
E em situações informais, uma vez que não exigem o uso de convenções gramaticais.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 20
QUESTÃO 21 ·····························································································
Disponível em: <https://blogdonikel.wordpress.com/category/sociologia/>. Acesso em: 12 abr. 2017. 
O principal objetivo da charge é proporcionar reflexão e fazer uma crítica sobre determinados temas sociais que 
se destacam nos meios de comunicação. Nessa charge, o autor utilizou como recurso argumentativo o texto não 
verbal, com o objetivo de
A mostrar que as políticas públicas das escolas garantem acesso à universidade, diferentemente do vestibular. 
B ressaltar o fracasso da escola pública em auxiliar os jovens a ingressarem na Universidade. 
C comparar o ensino das escolas públicas com o da rede particular, quanto às facilidades de ingresso à Uni-
versidade. 
D evidenciar a falta de preocupação do governo com a qualidade do ensino das escolas públicas e nas Univer-
sidades. 
E criticar o vestibular, método usado no país para o ingresso de jovens nas Universidades.
QUESTÃO 22 ·····························································································
Disponível em: <http://f.i.uol.com.br/folha/cartum/images/17073317.jpeg>. Acesso em: 31 mar. 2017.
A tirinha traz a questão da misoginia, repulsa e ódio contra as mulheres. Além de o texto apresentar essa crítica, 
há outra que se sobressai. Ela diz respeito 
A ao movimento feminista, que luta por causas relevantes na sociedade. 
B ao espírito coletivo presente na sociedade, que luta pela igualdade. 
C à falta de envolvimento da população com as questões sociais. 
D à desmoralização da mulher frente aos ideais machistas. 
E ao descompromisso das mulheres com a luta por seus direitos. 
PÁG. 21 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 23 ···································
O primo Basílio
[...] E Luísa suspirava, beijava aquele papel. 
Sentia aumentar a estima por si mesma, era como 
se entrasse uma existência superior, mais interes-
sante, na qual cada hora tinha seu encanto, cada 
passo conduzia um êxtase, e a alma se envolvia 
em sensações!
[...] Ela agora tinha um amante! E imóvel, no 
meio do quarto, com o olhar fixo, repetia: “Tenho 
um amante!”.
[...] No entanto, a lembrança de Jorge também 
não a deixava. Não a assustava nem torturava. 
Mas estava sempre ali, presente. Era como se ti-
vesse morrido. Ela mesma se espantava por estar 
tão tranquila. [...] Não era a primeira mulher que 
enganava o marido. E muitas faziam apenas por 
vício. Ela não, foi por paixão.
QUEIRÓS, Eça de. O primo Basílio. São Paulo: Zero Hora 
Editora, 1998.
O Primo Basílio é um romance português pertencente 
ao Realismo. As características dessa escola literária 
podem ser notadas na obra através de personagens
A que simbolizam a supervalorização das emoções 
pessoais e a fuga da realidade.
B que retomam os valores clássicos de beleza e 
perfeição, e amor platônico. 
C contraditórios que denunciavam o conflito entre 
razão e fé, muito presente na época em que o ro-
mance foi escrito. 
D que apresentam imperfeições típicas da condição 
humana e que denunciam uma sociedade deca-
dente com todas as suas mazelas.
E que buscam um ideal de liberdade, inspirados pe-
los ideais propostos pela Revolução Francesa.
QUESTÃO 24 ···································
O Google prometeu nesta terça-feira (21) po-
liciar melhor seus sites ao elevar o número de 
funcionários e revisar suas políticas após vá-
rios grandes anunciantes boicotarem a gigante de 
tecnologia por suas campanhas publicitárias apa-
recerem em vídeos ofensivos — com mensagens 
homofóbicas e antissemitas.
Nos últimos dias, bancos e grupos de varejo 
retiraram seus anúncios do YouTube, por exem-
plo. Entre os anunciantes que se retiraram das 
plataformas publicitárias estão o braço britânico 
da agência de publicidade Havas - que representa 
anunciantes como Hyundai e Domino’s Pizza-, o 
jornal “The Guardian”, a rede de televisão BBC e 
o próprio governo do Reino Unido.
Na sexta-feira (17), o Google começou a revi-
sar o problema. A gigante se desculpou na segun-
da-feira (20) e disse que reformulou as políticas 
para dar aos anunciantes um maior controle sobre 
as campanhas.
A empresa, que teve dificuldades para monito-
rar as 400 horas de vídeos enviados ao YouTube 
a cada minuto, afirmou que vai contratar número 
significativo de novos funcionários e acelerar o 
processo de remoção de anúncios de conteúdo 
ofensivo que ataque pessoas com base em sua 
cor, religião ou gênero.
“Nós acreditamos que a combinação dessas 
novas políticas e controles vai reforçar significati-
vamente nossa capacidade para ajudar os anun-
ciantes a atingir audiências em escala, respeitan-
do ao mesmo tempo seus valores”, disse Philipp 
Schindler, diretor de negócios do Google, em um 
blog.
[...]
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/
mercado/2017/03/1868381-google-promete-revisao-de-
politicas-apos-boicote-de-anunciantes.shtml>. 
Acesso em: 22 mar. 2017. 
 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 22 
Por meio da internet, é possível acessar diversos con-
teúdos, sejam reflexivos e/ou preconceituosos. Se-
gundo a reportagem, diversos anunciantes retiraram 
suas campanhas do Google porque
A a empresa compartilhava vídeos com informações 
acerca da luta e combate ao preconceito. 
B elas estavam vinculadas a conteúdos racistas, ho-
mofóbicos, portanto, preconceituosos. 
C o filtro de informações transmitidas pela empresa 
não era suficiente para alcançar o público-alvo do 
anúncio. 
D as informações acessadas pelo consumidor não 
eram suficientes para convencê-los a adquirirem 
o produto. 
E o conteúdo homofóbico desagradava os consumi-
dores dos produtos anunciados pelas empresas. 
QUESTÃO 25 ···································
Exposição com releituras das obras de 
Pablo Picasso chega à Galeria 22
Inspirada nas obras do pintor espanhol Pablo 
Picasso, o artista plástico Antônio Peticov apre-
senta sua exposição individual “As Mesas de 
Picasso” à Galeria 22. Composta por 17 telas, a 
mostra pode ser conferida entre os dias 12 de se-
tembro e 11 de outubro, de segunda a sexta, das 
10h às 18h, e aos sábados, das 11h às 15h. A 
entrada é livre.
Durante a exposição, os visitantes podem 
apreciar o resultado da constatação que Antônio 
Peticov fez das pinturas de Pablo Picasso. Nas 
releituras do artista, as mesas, elementos em co-
mum na obra de ambos, se transformam em palco 
para recriar cenas que compõem diferentes situa-
ções baseadas no universo pictórico.
Antônio Peticov explora as técnicas de percep-
ção visual relacionadas aos paradoxos visuais, 
figuras ambíguas, anamorfoses, ilusões de ótica 
e a relação da figura com o fundo, retratando em 
suas obras uma grande variedade de quebra-ca-
beças.
Disponível em: <https://catracalivre.com.br/sp/agenda/gratis/
exposicao-com-releituras-das-obras-de-pablo-picasso-chega-
a-galeria-22/>. Acesso em: 14 abr. 2017.
Os artistas, pintores, escultores, poetas e drama-
turgos estabelecem diálogos ao longo da história e 
agregam olhares particulares às obras consagradas. 
No que se refere ao trabalho de Antônio Peticov, é 
correto inferir que
A reconhece o valor artístico de obras que o antece-
deram e amplia com novas técnicas. 
B nega artistas consagrados e valoriza a arte con-
temporânea. 
C ironiza concepções artísticas anteriores para valo-
rizar a arte clássica. 
D retoma técnicas equilibradas de pintura para que 
apreciem a composição. 
E há a ausência de elementos comuns às obras que 
relacionam-se pelo fato da pintura. 
PÁG. 23 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 26···································
Há quase 5 mil anos surgia o mais primitivo 
ancestral da sanfona hoje conhecida: o cheng. 
Criado na China, o instrumento era formado por 
um recipiente de ar, um canudo de sopro e tubos 
de bambu. Esse intrigante invento chamou a aten-
ção de muitos curiosos, entre eles os fabricantes 
europeus de instrumentos Friedrich Ludwig Bus-
chman e Cyrillus Demien. Em 1822, Ludwig criou 
um instrumento de sopro um pouco mais elabora-
do, utilizando ainda o sistema de palhetas. Sete 
anos depois, Demien acrescentou o fole àquela 
engenhoca, patenteando a sua invenção com o 
nome de acordeon, devido aos acordes obtidos 
através da manipulação de seus quatro botões.
Foram as imigrações alemã e italiana as res-
ponsáveis pela chegada da sanfona no Brasil, es-
pecialmente para os estados de São Paulo, Santa 
Catarina e Rio Grande do Sul. O instrumento era 
utilizado como forma de representação das tradi-
ções daquelas comunidades, através da execu-
ção de ritmos diversos, como o fado, a valsa e 
a polca. Nas diferentes regiões por onde passou, 
o acordeon foi ganhando características locais, 
assim como diferentes nomes: sanfona, no Nor-
deste; gaita, gaita de foles, realejo, no Sul. Luiz 
Gonzaga foi o grande responsável por popularizar 
o instrumento.
Disponível em: <http://www.circuitosaojoao.com.br/texto.
php?id=14&id_type=7>. Acesso em 13 abr. 2017.
A pluralidade artística, literária e musical é estabeleci-
da por elementos que mesclam variados grupos e et-
nias. No que se refere à sanfona, instrumento gerador 
de sentido artístico, é correto reconhecer que 
A é oriundo de instrumentos de sopro europeus, 
sendo base para a difusão do instrumento no 
Brasil.
B é um instrumento de cordas de origem variada 
que influenciou e manteve sua tradição no 
nordeste brasileiro. 
C é um aparelho musical de percussão de origem 
japonesa encontrado no Rio Grande do Sul. 
D o surgimento duvidoso do instrumento é responsá-
vel por construir sua pluralidade e diversidade.
E a origem chinesa e a influência migratória difundi-
ram o instrumento para variadas regiões brasilei-
ras.
 
QUESTÃO 27 ···································
Texto I
As artes plásticas materializam uma repre-
sentação da realidade ou uma visão imaginária. 
O processo de criação contempla a procura de 
materiais e técnicas as quais permitem ao artista 
que a sua intenção seja fielmente refletida na sua 
obra. A escultura é a arte de esculpir ou modelar 
o talhado de diversos materiais, como a pedra, a 
madeira ou o barro.
Disponível em: <https://conceito.de/artes-plasticas>. 
Acesso em: 13 abr. 2017.
Texto II
“O Êxtase de Santa Teresa” ou “Transverbe-
ração de Santa Teresa”, 1647–1652, Gian Loren-
zo Bernini (1598-1680).
Disponível em: <http://multiplosestilos.blogspot.com.
br/2010/03/o-extase-de-santa-tereza-bernini.html>. 
Acesso em: 13 abr. 2017. 
 
 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 24 
"Os dois ou o inglês maquinista", 1871, do autor ro-
mântico Martins Pena (1815-1848), possui uma estru-
tura que pode ser corretamente enquadrada em qual 
gênero literário?
A Lírico, escrito em prosa, expressa os sentimentos 
e emoções do século XIX.
B Épico, escrito em versos, expressa os grandes fei-
tos heroicos da nação brasileira. 
C Dramático, expressa os problemas vivenciados 
pelo Brasil depois da independência. 
D Lírico, escrito em versos, expressa as mazelas 
sociais do período independente do Brasil. 
E Dramático, anuncia uma possibilidade das máqui-
nas substituírem os homens. 
QUESTÃO 29 ···································
“Senhora minha, desde que vos vi,
lutei para ocultar esta paixão 
que me tomou inteiro o coração; 
mas não o posso mais e decidi 
que saibam todos o meu grande amor, 
a tristeza que tenho, a imensa dor 
que sofro desde o dia em que vos vi.”
Cantiga medieval, século XIV, Afonso Fernandes. 
Disponível em: <https://let1tlinger.wordpress.com/2012/08/02/
cantigas-liricas-e-satiricas/>. Acesso em: 12 abr. 2017. 
No período medieval, os textos poéticos em versos 
receberam a nomenclatura de cantigas, pois eram 
acompanhados de instrumentos musicais e dividiam-
-se em líricas, expressavam sentimentos e emoções, 
e satíricas, criticavam costumes e valores. O referen-
te excerto é uma cantiga lírica, logo, quanto à cons-
trução e sentido depreende-se corretamente que
A o eu-lírico é feminino e expressa a ausência do 
amado que partiu para uma batalha medieval. 
B as redondilhas menores, versos com cinco síla-
bas métricas ou poéticas, exaltam os heróis me-
dievais.
C o eu-poemático é masculino e sofre pelos senti-
mentos amorosos que carrega em seu coração.
D as redondilhas maiores, versos de sete sílabas, 
afastam a musicalidade e a amada é menospre-
zada.
E a voz do poema é indefinida e o ambiente rural é 
um confidente dos sentimentos. 
A escultura é uma forma de produção artística. Com 
base na escultura de Gian Lorenzo Bernini, é correto 
inferir que
A os detalhes esculpidos representam a preocupa-
ção do artista em produzir uma obra estática.
B a presença de elementos religiosos demonstra a 
crítica ao catolicismo.
C o trabalho do escultor representa a classe menos 
favorecida do século XVII.
D a tensão entre o carnal e o espiritual é retratada 
com minúcias. 
E a representação das personagens é idealizada e 
ausente de valores humanos. 
QUESTÃO 28 ···································
CENA VII - Felício e Gainer
FELÍCIO – Estou admirado! Excelente ideia! 
Bela e admirável máquina!
GAINER (contente) – Admirável, sim.
FELÍCIO – Deve dar muito interesse.
GAINER – Muita interesse o fabricante. Quan-
do este máquina tiver acabada, não precisa mais 
de cozinheiro, de sapateira e de outras muitas ofi-
cinas.
FELÍCIO – Então a máquina supre todos estes 
ofícios?
GAINER – Oh, sim! Eu bota a máquina aqui 
no meio da sala, manda vir um boi, bota a boi no 
buraco da maquine e depois de meia hora sai por 
outra banda da maquine tudo já feita.
FELÍCIO – Mas explique-me bem isto.
GAINER – Olha. A carne do boi sai feita 
em beef, em roast-beef, em fricandó e outras mui-
tas; do couro sai sapatas, botas...
Disponível em: <http://www.soliteratura.com.br/romantismo/
romantismo20.php>. Acesso em: 13 abr. 2017. 
PÁG. 25 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 31 ···································
O hipertexto é dinâmico, está perpetuamente 
em movimento. Com um ou dois cliques, obe-
decendo por assim dizer ao dedo e ao olho, ele 
mostra ao leitor uma de suas faces, depois outra, 
um certo detalhe ampliado, uma estrutura com-
plexa esquematizada. Ele se redobra e desdobra 
à vontade, muda de forma, se multiplica, se corta 
e se cola outra vez de outra forma. Não é apenas 
uma rede de microtextos, mas sim um grande me-
tatexto de geometria variável, com gavetas, com 
dobras. Um parágrafo pode aparecer ou desapa-
recer sob uma palavra, três capítulos sob uma 
palavra ou parágrafo, um pequeno ensaio sob 
uma das palavras destes capítulos, e assim virtu-
almente sem fim, de fundo falso em fundo falso. 
[...] Ao ritmo regular da página se sucede o movi-
mento perpétuo de dobramento e desdobramento 
de um texto caleidoscópico. 
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do 
pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 
1993.
O autor afirma que o hipertexto é um gênero textual 
que permite
A uma leitura linear do texto, para que o leitor possa 
compreender melhor os conteúdos e localizar fa-
cilmente as informações.
B que um leitor acesse com clareza os conteúdos 
de que necessita nos veículos de comunicação da 
mídia impressa.
C que o leitor siga os caminhos de leitura escolhidos 
por ele e que seja exposto apenas ao que quiser 
ser.
D o acesso às informações do texto, ordenadas em 
sequência de prioridade estabelecida pelo leitor.
E ao leitor o acesso a uma rede organizada de micro-
textos e autoriza a escolha do percurso de leitura.
 
QUESTÃO 30 ···································Olhos de ressaca
Enfim, chegou a hora da encomendação e 
da partida. Sancha quis despedir-se do mari-
do, e o desespero daquele lance consternou a 
todos. Muitos homens choravam também, as 
mulheres todas. Só Capitu, amparando a vi-
úva, parecia vencer-se a si mesma. Consola-
va a outra, queria arrancá-la dali. A confusão 
era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns 
instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixo-
nadamente fixa, que não admira lhe saltas-
sem algumas lágrimas poucas e caladas... 
 As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as 
dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a fur-
to para a gente que estava na sala. Redobrou de 
carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadá-
ver parece que a retinha também. Momento hou-
ve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, 
quais os da viúva, sem o pranto, nem palavras 
desta, mas grandes e abertos, como a vaga do 
mar lá fora, como se quisesse tragar também o 
nadador da manhã.
 
Fonte: ASSIS, J. Maria Machado de. Obra Completa. V.1. Rio 
de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 927.
O narrador, em primeira pessoa, Bento Santiago ou 
Bentinho, presente na obra “Dom Casmurro” (1900), 
nesse trecho, possui uma posição definida e sólida. 
Com base no excerto apresentado, é correto reconhe-
cer que
A descreve a personagem Sancha, amiga de Capi-
tu, com o objetivo de demonstrar as desavenças 
entre elas.
B relata as atitudes de Capitu durante o velório, nas 
quais as afetividades para com o defunto são in-
tensas.
C apresenta o defunto como um personagem que 
contribui de modo pouco produtivo para o desen-
volvimento do enredo.
D expõe o espaço com um fator determinante das 
relações amorosas do narrador para com Sancha.
E exibe a figura do defunto como um prêmio de con-
solação pelas traições praticadas pelo narrador. 
 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 26 
QUESTÃO 33 ··································· 
Um homem interromper abruptamente a fala 
de uma mulher em um debate ou reunião é vio-
lência fruto do machismo ou parte do jogo de uma 
discussão em um mundo competitivo?
As conclusões podem ser diversas e juntar ti-
mes opostos, mas, a partir de agora, um aplicati-
vo dará a elas o poder de contar as interrupções 
em sua fala.
O dispositivo é gratuito e está disponível nas 
plataformas de programas para aparelhos celula-
res. A inspiração para a ideia veio das ostensivas 
interrupções que Donald Trump fazia nas falas de 
Hillary Clinton durante debates nas eleições ame-
ricanas.
Estudiosa do feminismo e doutoranda em an-
tropologia social pela Universidade Federal de 
Santa Catarina, Anahi Guedes de Mello afirma 
que a interrupção masculina da fala da mulher é 
ponto importante nas discussões de gênero e é 
considerada uma forma de violência.
[...]
A ideia dos desenvolvedores do Woman Inter-
rupted – nome do app – é que ele seja usado em 
situações como reuniões de trabalho ou debates 
de ideias, quando as interrupções sem motivo ou 
bom senso podem aparecer.
Em breve, a ferramenta vai possibilitar gerar 
relatórios, que vão mostrar em que países do 
mundo a mulher está mais sujeita a interrupções, 
em que situações, por quantas vezes em média. 
As conversas não ficam gravadas.
Bianca Pedrina, do coletivo "Nós, Mulheres da 
Periferia", falou com ironia do app. “Acho um ab-
surdo precisarmos de um aplicativo para compro-
var que, sim, nós, mulheres, somos interrompidas 
a todo momento por homens ou até mesmo não 
somos ouvidas, o que é até mais grave. Vão criar 
um aplicativo para isso também? Estamos preci-
sando!”, disse.
A reportagem testou o Woman Interrupted, que 
pede um cadastro simples à usuária, que vai pre-
cisar também, antes do uso, calibrar sua voz no 
dispositivo repetindo algumas vezes a frase “eu 
não vou mais ser interrompida”.
Em simulações de uma conversa corriqueira, o 
app não registrou interrupções na fala da mulher, 
mas, quando houve simulação de uma fala com 
interrupções, o dispositivo apontou a interferência 
masculina. A tecnologia usa as frequências das 
vozes para o cálculo da interrupção.
QUESTÃO 32 ···································
Meus oito anos
Casimiro de Abreu
Oh! que saudades que tenho 
Da aurora da minha vida, 
Da minha infância querida 
Que os anos não trazem mais! 
Que amor, que sonhos, que flores, 
Naquelas tardes fagueiras 
À sombra das bananeiras, 
Debaixo dos laranjais! 
 
Como são belos os dias 
Do despontar da existência! 
- Respira a alma inocência 
Como perfumes a flor; 
O mar é - lago sereno, 
O céu - um manto azulado, 
O mundo - um sonho dourado, 
A vida - um hino d’amor!
[...]
Disponível em: <http://educaterra.terra.com.br/literatura/
romantismo/romantismo_32.htm/>. Acesso em: 12 abr. 2017.
O poeta Casimiro de Abreu (1837-1860) é um legíti-
mo representante da poesia romântica do Brasil. No 
ano de 1859, publica “As primaveras”, obra na qual se 
encontra “Meus oito anos” e reconhece-se um traço 
recorrente e atualizável na Literatura Brasileira. Quan-
to ao trecho apresentado acima, é correto reconhecer
A o traço nacionalista marcado pela presença do in-
dígena em contato com a natureza. 
B que há uma crítica aos governantes corruptos do 
século XIX. 
C o saudosismo, saudade exagerada da pátria ou 
da infância, expresso pelo eu-lírico. 
D a descrição da natureza, calma e tranquila, que 
faz uma oposição ao espaço urbano, agitado e 
cansativo. 
E a presença do egocentrismo, valorização do eu, 
que ocorreu como justificativa para uma vida in-
significante. 
PÁG. 27 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Álvaro de Campos, um dos heterônimos de Fernando 
Pessoa, escreve o poema “Mas eu, em cuja alma se 
refletem” e anuncia um pessimismo. Quanto à função 
da linguagem predominante no poema, é correto re-
conhecer a função
A apelativa ou conativa, que possui como foco o re-
ceptor. 
B emotiva, na qual está evidente o emissor. 
C referencial, em que reconhece a importância da 
temática.
D fática, que objetiva a interlocução com o receptor. 
E metalinguística e a prática do fazer poético. 
QUESTÃO 35 ···································
Disponível em: <https://www.proibidoler.com/imagens/
propagandas-anti-magreza/>. Acesso em: 09 abr. 2017.
Na primeira metade do século XX, homens e mulhe-
res eram persuadidos a aderir a um padrão de beleza 
bastante diferente do atual. No caso do anúncio des-
tacado, os principais argumentos para a conquista de 
adesão apelam para 
A saúde e aceitação social.
B beleza e liberdade de escolha.
C sensualidade e equilíbrio mental.
D vigor físico e ascensão social. 
E força e bem-estar físico.
Os relatórios gerados são por dia, semana, 
mês e ano. O programa só funciona quando é 
acionado pela usuária. 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/
cotidiano/2017/03/1863725-interrupcao-da-fala-de-mulher-
gera-controversia-e-vira-alvo-de-aplicativo.shtml>. 
Acesso em: 10 mar. 2017. 
Segundo o texto, o aplicativo “Woman Interrupted” foi 
criado por razões culturais da supremacia do homem 
diante da mulher. O app trará como resultado
A identificar os países, a quantidade de vezes, e as 
situações em que a fala das mulheres é interrom-
pida, além de fomentar o debate sobre o tema. 
B caracterizar o tipo de assédio sofrido pela mulher 
em situações de debates e reuniões sociais, a fim 
de confirmar a falta de credibilidade dada à mu-
lher. 
C minimizar as diferenças sociais entre homens e 
mulheres, já que possibilita que a mulher se mani-
feste em qualquer situação social. 
D instigar as discordâncias entre a mulher e o ho-
mem na sociedade, em situações profissionais 
como reuniões e debates.
E reforçar a papel inferior da mulher ao participar de 
determinadas situações profissionais, momento 
em que ela não pode tomar a palavra. 
QUESTÃO 34 ···································
Mas eu, em cuja alma se refletem
Álvaro de Campos 
Mas eu, em cuja alma se refletem 
As forças todas do universo, 
Em cuja reflexão emotiva e sacudida 
Minuto a minuto, emoção a emoção,Coisas antagônicas e absurdas se sucedem - 
Eu o foco inútil de todas as realidades, 
Eu o fantasma nascido de todas as sensações, 
Eu o abstrato, eu o propalado no écran, 
Eu a mulher legítima e triste do Conjunto, 
Eu sofro ser eu através disso tudo como ter sede 
sem ser de água.
Disponível em: < http://www.jornaldepoesia.jor.br/facam78.
html>. Acesso em: 23 jan. 2018.
 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 28 
Texto II
Os atendimentos a mulheres vítimas de violên-
cia sexual, física ou psicológica em unidades do 
Sistema Único de Saúde (SUS) somam, por ano, 
147.691 registros — 405 por dia, ou um a cada 
quatro minutos. A maior procura por serviços de 
saúde após casos de agressão se dá entre ado-
lescentes de 12 a 17 anos, faixa etária das duas 
vítimas de estupro que ganharam repercussão na 
semana passada, no Rio e no Piauí. 
Especialistas apontam para a necessidade de 
se encerrar a “lógica justificadora” que tenta lan-
çar para as vítimas a culpa pelos crimes. Os da-
dos integram o Mapa da Violência - Homicídio de 
Mulheres, um dos mais respeitados anuários de 
violência do país. Ao Estado, Julio Jacobo Wai-
selfisz, coordenador da pesquisa e da área de es-
tudos sobre violência da Faculdade Latino-Ameri-
cana de Ciências Sociais (Flacso), reforça a tese 
e diz ver uma reação conservadora à tentativa de 
ampliação de direitos pelas mulheres. 
— Na medida em que se criam condições so-
ciais de proteção, mais violento se torna o agres-
sor. É uma reação conservadora do patriarcalismo 
machista que persiste no Brasil. E, hoje, estamos 
assistindo a uma cultura que está permitindo esse 
tipo de violência — diz Waiselfisz.
Disponível em: <http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral, 
a-cada-4-minutos--1-mulher-da-entrada-no-sus-vitima-de-
violencia-sexual-e-fisica,10000053969>. 
Acesso em: 13 abr. 2017.
A comparação entre o tratamento dado ao tema da 
violência contra a mulher no fragmento da lei e na 
reportagem mostra que a(o)
A reportagem ilustra o trecho da lei sobre os avan-
ços na conquista de direitos humanos.
B trecho da lei e a reportagem apontam para a mes-
ma temática sob enfoques distintos.
C reportagem complementa informações sobre a si-
tuação da mulher contidas no trecho da lei.
D reportagem e o trecho da lei tratam de realidades 
distantes, financiadas por recursos estatais.
E tema da lei é diferente do tema da reportagem: a 
primeira aponta os avanços; a segunda, os peri-
gos.
QUESTÃO 36 ···································
Texto I
TÍTULO II
DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura 
violência doméstica e familiar contra a mulher 
qualquer ação ou omissão baseada no gênero 
que lhe cause mor te , lesão, so f r imento 
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou 
patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 
2015)
I - no âmbito da unidade doméstica, compreen-
dida como o espaço de convívio permanente de 
pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive 
as esporadicamente agregadas;
II - no âmbito da família, compreendida como 
a comunidade formada por indivíduos que são ou 
se consideram aparentados, unidos por laços na-
turais, por afinidade ou por vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na 
qual o agressor conviva ou tenha convivido com a 
ofendida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enun-
ciadas neste artigo independem de orientação se-
xual.
Art. 6o A violência doméstica e familiar contra 
a mulher constitui uma das formas de violação 
dos direitos humanos.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2006/lei/l11340.htm>. Acesso em: 10 abr. 2017.
PÁG. 29 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 38 ···································
A linguagem é nossa via de acesso ao mundo 
e ao pensamento, ela nos envolve e nos habita, 
assim como a envolvemos e a habitamos. Ter 
experiência da linguagem é ter uma experiência 
espantosa: emitimos e ouvimos sons, escrevemos 
e lemos letras, mas, sem que saibamos como, ex-
perimentamos e compreendemos sentidos, signi-
ficados, significações, emoções, desejos, ideias. 
[...] É que a linguagem tem a capacidade especial 
de nos fazer pensar enquanto falamos e ouvimos, 
de nos levar a compreender nossos próprios pen-
samentos tanto quanto os dos outros que falam 
conosco. As palavras nos fazem pensar e nos dão 
o que pensar porque se referem a significados, 
tanto os já conhecidos por outros quanto os já 
conhecidos por nós, bem como os que não co-
nhecíamos e que descobrimos por estarmos con-
versando.
CHAUÍ, Marilena. A linguagem. In: ______. Convite à filosofia. 
13. ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 136-151.
O texto é um exemplo de linguagem
A acadêmica, porque parte de uma definição e a es-
clarece ao longo do parágrafo, além de ser cons-
truído na norma culta da linguagem.
B jornalística, porque explora um acontecimento e 
os fatos relacionados a ele, utilizando linguagem 
compreensível para o público em geral.
C publicitária, porque parte de uma ideia e tenta 
convencer o leitor a aderir à ideia proposta, fazen-
do uso de linguagem convincente.
D jurídica, porque chama à responsabilidade pelo 
que se diz e pelo que se faz, utilizando formalida-
de e argumentação consistente.
E literária, porque faz uso de linguagem que explora 
a imaginação do leitor, levando-o a refletir sobre o 
tema por meio de uma linguagem criativa.
QUESTÃO 37 ···································
Viajar? Para viajar, basta existir. Vou de dia
para dia, como de estação para estação, no com-
boio do meu corpo, ou do meu destino, debruça-
do sobre as ruas e as praças, sobre os gestos 
e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, 
como, afinal, as paisagens são.
Se imagino, vejo. Que mais faço eu se viajo?
Só a fraqueza extrema da imaginação justifica
que se tenha que deslocar para sentir.
“Qualquer estrada, esta mesma estrada de
Entepfuhl, te levará até o fim no mundo.” Mas o
fim do mundo, desde que o mundo se consumou
dando-lhe a volta, é o mesmo Entepfuhl de onde
se partiu. Na realidade, o fim do mundo, como o
princípio, é o nosso conceito de mundo. É em 
nós que as paisagens têm paisagem. Por isso, 
se as imagino, as crio; se as crio, são; se são, 
vejo-as como as outras. Para que viajar? Em 
Madri, em Berlim, na Pérsia, na China, nos Polos 
ambos, onde estaria eu senão em mim mesmo, e 
no tipo e gênero das minhas sensações.
A vida é o que fazemos dela. As viagens são
os viajantes. O que vemos não é o que vemos,
senão o que somos.
Fernando Pessoa. In: SOARES, B. Livro do desassossego. 
Vol. II. Lisboa: Ática, 1982. p. 387.
Para o autor, as experiências de viagem
A são predeterminadas pelas escolhas do sujeito e 
pelas experiências que ele consegue vivenciar.
B são construções do sujeito que exigem experiên-
cias concretas e que vão se acumulando à medi-
da que ele viaja.
C são iguais para os sujeitos, uma vez que o enten-
dimento dos lugares é resultado das visitas turís-
ticas a eles.
D são alimentadas pela mente e pelas interpreta-
ções, e não dependem de deslocamentos.
E são privilégios exclusivos dos viajantes que pos-
suem as oportunidades de visitar qualquer lugar 
do mundo.
 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 30 
QUESTÃO 40 ···································
“O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não 
tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neuras-
tênicos do litoral. (...) A sua aparência, entretan-
to, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. 
Falta-lhe a plástica impecável, o desempenho, a 
estrutura corretíssima das organizações atléticas. 
(...)
 É desgracioso, desengonçado, torto. Hér-
cules-Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade 
típica dos fracos. O andar sem firmeza, sem apru-
mo, quase gingante e sinuoso, aparenta a trans-
lação de membros desarticulados. Agrava-o a 
postura normalmente abatida, num manifestar de 
displicência que lhe dá um caráter de humildadedeprimente. A pé, quando parado, recosta-se in-
variavelmente ao primeiro umbral ou parede que 
encontra; a cavalo, se sofreia o animal para trocar 
duas palavras com um conhecido, cai logo sobre 
um dos estribos, descansando sobre a expenda 
da sela. Caminhando, mesmo a passo rápido, 
não traça trajetória retilínea e firme. Avança ce-
leremente, num bambolear característico, de que 
parecem ser o traço geométrico os meandros das 
trilhas sertanejas. (...) "
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/
histcanudos12.htm>. Acesso em: 13 abr. 2017. 
 
O engenheiro, jornalista e escritor Euclides da Cunha 
(1866-1909) publicou “Os Sertões” em 1902. Quanto à 
construção do trecho, é correto inferir que
A predomina a descrição dotada de juízo de valor, 
por parte do autor, do homem sertanejo travestida 
de uma linguagem cientificista.
B a narrativa em primeira pessoa faz a descrição 
construir-se de modo subjetivo. 
C o narrador em terceira pessoa constrói um perso-
nagem fictício.
D a descrição subjetiva é um elemento acessório 
para a narrativa, pois o principal elemento é o 
tempo psicológico. 
E o texto escrito em prosa possui traços de uma 
linguagem conotativa, sentido não literal, e evita 
descrever o sertanejo. 
QUESTÃO 39 ···································
O ciberespaço e o desvelar da identidade
O mundo virtual, reflexo de uma sociedade 
pós-moderna, tem como principal característica 
o desprendimento do aqui e agora. Dessa forma, 
nessa era de informações on-line, manifestações 
culturais tornam-se transitórias e a cultura dester-
ritorializada, presente por inteiro em cada uma de 
suas versões nos ciberespaços, conforme asse-
gura Lévy (1996).
A virtualização reinventa uma cultura nômade, 
através de um meio de interações sociais onde as 
relações se configuram sem a hierarquização das 
culturas ou processos sociais. Dessa forma, não 
se percebem mais as dicotomias autor e consumi-
dor, alta e baixa cultura, centro e margem.
O ciberespaço mistura, de forma híbrida, as 
noções de unidade, de identidade e de localiza-
ção, miscigenando as culturas, tornando-se, por-
tanto, uma ferramenta indispensável e uma face-
ta de todo e qualquer local de prática humana, ou 
seja, de manifestações culturais.
CUNHA, U. N. Cibercultura e as Identidades Líquidas: 
Reflexão Sobre a Cultura na Era das Novas Tecnologias, in 
Revista do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural, 
UNEB, 2012. 
Disponível em: <www.nehte.com.br/simposio/anais/Anais-
Hipertexto.../Ursula-Nascimento-Sousa.pdf>. 
Acesso em: 16 mar. 2018.
Segundo o exposto e considerando a função social 
que o ciberespaço ocupa nas sociedades modernas, 
pode-se afirmar que
A a necessidade de delimitação do ciberespaço é 
uma consequência da sociedade pós-moderna.
B a noção clássica de identidade e cultura não con-
diz com as práticas humanas híbridas atuais.
C a utilização do ciberespaço tem demarcado me-
lhor os autores e os consumidores de informação.
D a falta de acesso à cultura digital tem sido o prin-
cipal elemento de opressão das massas popula-
res.
E a miscigenação das culturas dificulta o acesso 
das massas às manifestações culturais no cibe-
respaço.
PÁG. 31 - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÃO 41 ·····························································································
Apesar do esperado decréscimo dos orçamentos de defesa, a indústria dos drones está a expandir-se. 
A par com esse crescimento, prossegue a migração tecnológica no sentido de armamentizar sistemas de 
vigilância, com dimensões cada vez mais reduzidas. Diariamente, sucedem-se inovações tecnológicas tor-
nando difícil antecipar o que o futuro nos reserva. A miniaturização das plataformas é acompanhada com o 
desenvolvimento correspondente de sensores sofisticados e armamento cada vez mais reduzido e letal. Por 
outro lado, à medida que o poder de computação e a ligação em rede entre esses sistemas vão aumentando, 
a capacidade humana de analisar a situação e tomar a decisão apropriada deixará de existir nos moldes em 
que atualmente a conhecemos. A perspectiva de um ambiente demasiado complexo para ser dirigido pelo 
homem retrata o efeito do aumento de velocidade, confusão e sobrecarga de informação da guerra moderna, 
em que a resposta humana será desajustada e lenta. 
Disponível em: <ebrevistas.eb.mil.br/index.php/RMM/article/download/250/448/>. Acesso em: 22 jan. 2018.
Sobre a relação entre tecnologias e defesa, o autor defende que 
A os drones podem ser fortes aliados das estratégias de defesa, por isso merecem mais investimento dos go-
vernos em pesquisas para desenvolver esse tipo de tecnologia.
B os perigos que a vida moderna apresenta têm feito aumentar a sensação de insegurança das pessoas e isso 
impacta diretamente o mercado de sistemas de vigilância.
C a aplicação da tecnologia para promover o bem-estar da sociedade depende da capacidade humana de dis-
cernir sobre como e para que finalidade ela será utilizada.
D a evolução da tecnologia tem ocorrido em uma velocidade altamente acelerada porque o homem quer com-
preender melhor o que o futuro reserva à sua espécie.
E a migração tecnológica para o setor bélico é inevitável e preocupante e as organizações internacionais estão 
se unindo para evitar ameaças à população.
QUESTÃO 42 ·····························································································
Disponível em: <http://www.hortifruti.com.br/comunicacao/>. Acesso em: 5 set. 2017.
Para construir uma relação intertextual com o cinema, esta propaganda utiliza-se de um processo de
A epígrafe, porque faz um paralelo entre duas obras por meio de uma citação introdutória que um autor faz de 
outro autor.
B paráfrase, porque a mensagem é construída por meio da reescritura de um texto existente, que contribui para 
deixar a mensagem mais clara.
C comparação, construída por meio da aproximação de duas mensagens que, de alguma forma, possuem ca-
racterísticas semelhantes.
D metáfora, porque a mensagem é formatada por meio de um termo que substitui outro, numa relação criada 
para gerar semelhança.
E paradoxo, que se encontra tanto na aproximação de palavras de sentido oposto quanto na aproximação de 
ideias que se contradizem.
 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - PÁG. 32 
No poema, a função da linguagem que predomina é a
A conativa, pois visa convencer o leitor de que a po-
esia deve ser escrita sem que haja motivos.
B expressiva, porque transmite a subjetividade da 
mensagem.
C metalinguística, porque o emissor explica um có-
digo usando o próprio código.
D referencial, uma vez que transmite uma informação 
objetiva e dados da realidade de modo objetivo.
E fática, por estabelecer uma relação entre o texto e 
o emissor.
QUESTÃO 45 ···································
A arte da poesia
O homem deseja comunicar-se com seus se-
melhantes.
Deseja uma comunicação cada vez mais com-
plicada. Os gestos ajudam até certo ponto. Sím-
bolos podem ajudar. Quando você deseja alguma 
coisa que não esteja diante dos seus olhos, ou 
quando quer comunicar ideias, você tem que re-
correr à palavra.
LEMINSKI, Paulo. Forma é poder. In: Anseios crípticos.
Curitiba: Criar, 1986.
A coesão textual deste texto é marcada principalmen-
te pelo uso de pontuação que constrói no texto uma 
relação de
A causalidade, porque a última sentença explica o 
que é dito anteriormente.
B conformidade, porque a última sentença é a base 
para a ideia anterior.
C adição, porque a última sentença acrescenta in-
formação às anteriores.
D oposição, porque a última sentença apresenta 
uma ideia oposta às anteriores.
E conclusão, porque a última sentença confirma o 
pensamento das anteriores.
QUESTÃO 43 ···································
Tristezas
Na marcha da vida
Que vai a voar
Por esta descida
Caminho do mar.
Caminho da morte
Que me há de arrancar
O grito mais forte
Que eu posso exalar.
[...]
Que eu vou deste mundo
Talvez… descansar,
E

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