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COMO REALIZAR O EXERCÍCIO PUXADA ALTA (REVISADO)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIDOMBOSCO
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
GABRIEL MACHADO DURAU
ANÁLISE SOBRE O MOVIMENTO DE MUSCULAÇÃO “PUXADA ALTA”
CURITIBA – PR
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIDOMBOSCO
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
GABRIEL MACHADO DURAU
ANÁLISE SOBRE O MOVIMENTO DE MÚSCULAÇÃO “PUXADA ALTA”
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção da nota referente ao segundo bimestre do curso de Educação Física Bacharelado do Centro Universitário UniDomBosco.
Orientador(a): Isabela Lucia Pelosso Villegas
CURITIBA – PR
2020
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	GESTO ESPORTIVO	5
2.1.	VARIAÇÕES	6
3.	ANÁLISE CINESIOLÓGICA	6
3.1.	CARGAS BAIXAS	6
3.2.	CARGAS ALTAS	7
4.	CONSIDERAÇÕES	8
4.1.	QUAIS SÃO OS EFEITOS SOBRE AS REGIÕES CERVICAL E LOMBAR?	8
4.2.	AS PUXADAS INFLUENCIAM NA POSTURA?	8
4.3.	QUAL A PUXADA MAIS INDICADA?	8
5.	CONCLUSÃO	9
6.	REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
A cinesiologia é uma importante área da Educação física, pois ela é o estudo do movimento humano, utiliza métodos que foram resultados de séculos de estudo, junto com a tecnologia moderna para realizar análises altamente sofisticadas do movimento. A cinesiologia tem a possibilidade de trazer o conhecimento sobre o movimento do ser humano ao caminhar, as articulações que estão envolvidas no arremesso, a biomecânica de um agachamento. O grau de movimento que é necessário nas articulações para executar um movimento eficaz e efetivo e entre outros mais assuntos da área da educação física. 
Compreender o movimento e as forças que agem sobre o corpo humano é aprender como a manipulação dessas forças previne a lesão, restaura a função e gera o desempenho humano ideal.
GESTO ESPORTIVO 
O exercício puxada alta deve ser realizado inclinando o tronco pra trás puxando a barra alinhando com as articulações punho, ombro e cotovelo, e levando as escapulas em adução 
O exercício puxada deve ser analisado em dois momentos: quando a barra se aproxima ao tórax, na fase concêntrica da contração muscular, e no momento em que ela se afasta, na fase de contração excêntrica. Na posição inicial da fase concêntrica, as articulações glenoumerais (ombros) encontram-se abduzidas; as articulações escapulotorácicas (escápulas), rotacionadas superiormente; e os cotovelos estendidos. Então, são realizadas aduções dos ombros, rotações inferiores das escápulas e flexões dos cotovelos contra a resistência externa (sobrecarga imposta pelo equipamento).
Na posição final, os ombros ficam abduzidos; as escápulas, rotacionadas superiormente; e os cotovelos, flexionados. Na fase excêntrica, a barra afasta-se do tórax e fica acima da cabeça do indivíduo. A posição inicial desta fase é a final da fase concêntrica, e são realizados movimentos de abduções do ombro, rotações superiores das escápulas e extensões dos cotovelos (CRATE, 1996; GRAHAM, 2003; HALL, 1999; MARCHETTI, CALHEIROS NETO & CHARRO, 2007; RASCH, 2001; SIGNORILE, ZINK & SZWED, 2002; THOMPSON & FLOYD, 2002).
VARIAÇÕES
As variações das puxadas ocorrem em virtude das diferentes formas de posicionamento da barra (por trás ou pela frente) e desencadeiam diferentes ações musculares. Em comparação com a puxada pela frente: a) a amplitude de movimento de rotação interna é menor; b) a intensidade do trabalho dos adutores do ombro é menor; c) intensidade do trabalho dos rotadores internos no ombro é menor.
ANÁLISE CINESIOLÓGICA
A puxada alta é um dos exercícios mais utilizados para o trabalho do músculo Grande Dorsal. Ele é realizado num plano frontal, rodando sobre um eixo antero-posterior e movimentando as articulações glenoumeral, escápulotorácica, umeroulnar e radiocarpal. Nesse exercício ocorre os seguintes movimentos: adução da glenoumeral, rotação interna da escapulotorácica, flexão da umeroulnar e adução da radiocarpal (CARPENTER, 2005).
 Os músculos que estarão atuando são: a) grande dorsal; b) peitoral maior (porção esternal); c) redondo maior; d) trapézio; e) subclávio; f) peitoral menor; g) bíceps braquial; h) braquial e i) braquiorradial (CARNAVAL, 2001). 
 Ao fazer uma análise biomecânica, percebemos que o momento de maior resistência, neste exercício, acontece quando o braço está paralelo ao solo. 
CARGAS BAIXAS
Quando este exercício é realizado com sobrecargas baixas, o centro de gravidade do tronco se desloca para fora da base de suporte (quadril), gerando um torque, no sentido da extensão do quadril. Este torque é compensado pela contração dos flexores do quadril. 
CARGAS ALTAS
Já quando a sobrecarga utilizada ultrapassa o peso do tronco, os flexores do quadril não precisam se contrair, pois a própria resistência mantém o quadril nesta posição. 
A puxada pela frente isola mais a musculatura dorsal do que a puxada por trás da cabeça, pois essa contribui para a participação do músculo peitoral maior no movimento. Contrariamente, Carpenter et al. (2006) refere que a diferença entre a puxada por trás e a puxada pela frente (no caso de aparelhos de roldana) é a posição do tronco (mais estendido para a puxada pela frente) e a cervical (mais flexionada para a puxada por trás) e, em seu artigo (CARPENTER et al., 2007) conclui que a puxada por trás mostrou leve superioridade na ativação elétrica de quase todos os músculos quando comparado com a puxada pela frente, porém apenas o trapézio apresentou diferença significativa de ativação (maior para a puxada por trás). Outra divergência entre os autores mostra que ao realizar a adução do ombro o músculo Grande Dorsal também realiza a rotação medial do ombro. Neste sentido, Campos (2002) relata que o antebraço deveria ficar na posição vertical durante toda a amplitude de movimento e que o ombro deveria permanecer em rotação lateral. Já Carpenter (2005) enfatiza que a rotação medial do ombro é natural e que, além disso, este movimento protegeria mais esta articulação de possíveis lesões.
CONSIDERAÇÕES
QUAIS SÃO OS EFEITOS SOBRE AS REGIÕES CERVICAL E LOMBAR?
Indivíduos com limitações de movimento na articulação do ombro tendem a acentuar a lordose lombar e, principalmente, a cervical, durante a execução da puxada por trás. Além disso, o impacto que pode ser causado pela barra do equipamento nos processos espinhosos das vértebras cervicais, no final do exercício, pode comprometer a estrutura desta região. Um erro comum na puxada peito ao invés de puxar a barra contra a porção superior do peito e alinhar todos os seguimentos e articulações com a barra o indivíduo acaba jogando a barra para a frente ele gera uma rotação interna no ombro e isso traz um stress na articulação glenoumeral e no manguito rotador
AS PUXADAS INFLUENCIAM NA POSTURA?
Sim, pois eles possibilitam uma maior ativação nos músculos rotadores internos do ombro que são responsáveis pela postura. Se esses exercícios não forem compensados por exercícios que enfatiza o grupo muscular antagonista, pode haver um desequilíbrio da articulação do ombro
QUAL A PUXADA MAIS INDICADA? 
Mesmo a puxada por trás proporcionando uma menor ativação dos rotadores internos do ombro, ela não parece ser a mais indicada. O indivíduo pode ter o aumento das curvaturas cervical e lombar, também poder ter trauma provocado pela barra e o tensionamento ligamentar e capsular gerado pela amplitude exagerada do ombro.
CONCLUSÃO
Levando-se em consideração esses aspectos deve-se analisar que o exercício “Puxada Alta” deve ser realizado de acordo com as limitações do indivíduo, pois dependendo a variação os autores citam que o movimento pode ser prejudicial para as articulações e lombar. Sendo mais aconselhado executar o exercício com a pegada para frente.
Com esses resultados, trago os benefícios de executar o movimento de forma correta e dar a atenção sobre a análise cinesiológica dos exercícios e avaliar seus movimentos.
Entretanto, o trabalho possui certas limitações, pois não foi possível buscar artigos e livros de línguas estrangeiras para complementar o projeto, por não possuir tal fluência. 
REFERÊNCIAS
LIMA, Cláudia S., Et al. Cinesiologiae musculação. 2006. Porto Alegre, Artmed. 
MARCHETTI, Paulo H., Et al. Aspectos neuromecânicos do exercício Pulley. 2010. 
SILVA, L. P.D. Análise biomecânica do exercício “Puxada Alta”. 2008.

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