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PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES Carga horária: (30) horas-aula PROFESSOR : NEWMAR SOARES 1. Introdução 2. Aspectos legais, legislação de prevenção contra incêndio 3. Teoria do fogo ( a combustão, combustíveis, pontos notáveis da combustão, transmissão de calor, Classes de incêndio, processos de extinção) 4. Ciclo do incêndio Back Draft e Flash Over 5. Os produtos da combustão e seus efeitos no organismo humano - Queimaduras 6. Agentes extintores 7. Temperatura das Chamas e Brasas e Fumaças 8. Efeitos do calor 9. Aparelhos extintores e hidrantes 20. Utilização dos aparelhos extintores no combate ao incêndio 21. Mangueiras de incêndio 22. Acidentes envolvendo Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) SUMÁRIO 20. Estudos de casos: incêndio nos Edifícios Joelma e Andraus 21. Conhecimentos básicos das NR 16, NR 19, NR 20 e NR 23 22. BLEVE 23. técnicas e táticas de combate a incêndio; 24. Conhecimento básico de combate a incêndio florestal 25. Brigada de incêndio 26. Porta Corta Fogo e Sistema de Chuveiros Automáticos, (PCF e SPK) 27. Ambiente explosivo 28. Carga incêndio das edificações, 29. Limite da inflamabilidade 30. Capacidade Extintora 31. Acidentes com descargas atmosféricas SUMÁRIO • O Plano de Atendimento a Emergência. • Elaboração de planos de intervenção e programas específicos de treinamento de brigadas de incêndio • Procedimentos emergenciais e comportamentais mediante incêndio e pânico • Estratégias técnicas de intervenção, • PSCIP projeto de incêndio. • Lei 14.130/01, Decreto 46.595/14. • SUMÁRIO PCIE 01 • Atividade de campo • Visita Técnica • Engenharia de segurança contra incêndio: definição da Norma Britânica BS 7974:20011 “aplicação de princípios de ciência e engenharia à proteção da pessoa, propriedade e meio ambiente, da ação do incêndio”. • nova área de conhecimento, que vai exigir: • conhecimentos de termodinâmica, combustão, transferência de calor, teoria das estruturas, ciência dos materiais, instalações elétricas e hidráulicas, de arquitetura, estatística, MAS: • principalmente, reação dos materiais submetidos a alta temperatura e comportamento humano; • Deve-se considerar incêndios “reais”, em edificações “reais”, ocupadas por pessoas “reais”. ASPECTOS LEGAIS ART. 165 - CF NR 5 CLT - Segurança e Medicina do Trabalho Lei 79.037, art 30 - Incêndios e Acidentes do Trabalho NR 4 - Serviço de Proteção Contra Incêndio NR 16 - Materiais perigosos NR 19 - Explosivos NR 23 - Proteção contra incêndios Lei 14.130 de 2001- Lei de Prevenção de MG Dec. 44.746/08 Prevenção Contra Incêndio Prevenção Contra Incêndio ASPECTOS LEGAIS a. ART. 165 - CF b. NR 5 c. CLT - Segurança e Medicina do Trabalho d. Lei 79.037, art 30 - Incêndios e Acidentes do Trabalho e. NR 4 - Serviço de Proteção Contra Incêndio f. NR 16 - Materiais perigosos g. NR 19 - Explosivos h. NR 23 - Proteção contra incêndios i. Lei 14.130 de 2001- Lei de Prevenção de MG j. Dec. 44.746/08 Aspectos legais • C. Federal, Capítulo II (Dos Direitos Sociais), artigo 6º incisos XXII, XXIII, XXVIII, XXXIII segurança e saúde dos trabalhadores. • A - CLT - Capitulo V Segurança e Medicina do Trabalho, de acordo com a redação dada pela Lei 6.514, de 22 de Dezembro de 1997. Prevenção Contra Incêndio ASPECTOS LEGAIS a. ART. 7º - CF • "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais além de outros que visem à melhoria de sua condição social: • (...) • XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.“ ASPECTOS LEGAIS • A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT - Capítulo V Segurança e Medicina do Trabalho (Lei 6.514, de 22 /12/77. • O MT Portaria nº 3.214, de 08/06/78 aprovou as Normas Regulamentadoras - NR - previstas no Capítulo V da CLT. • Lei nº 5.889, de 05/06/73, Normas Regulamentadoras Rurais - NRR - aprovadas pela Portaria nº 3.067, em 1988. revogada e a regulamentação do trabalho rural está concentrada em uma norma regulamentadora específica, (NR- 31). NORMAS RELATIVAS A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS • NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático; • NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência; • NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência; • NBR 12615 - Sistema de Combate a Incêndio por Espuma. • NBR 12692 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio; • NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio; • NBR 13434: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Formas, Dimensões e cores; • NBR 13435: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico; • NBR 13437: Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico; • NBR 13523 - Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo; • NBR 13714 - Instalação Hidráulica Contra Incêndio, sob comando. • NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e Mangotinhos; • NBR 13932- Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Projeto e Execução; • NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão • NBR 14276: Programa de brigada de incêndio; • NBR 14349: União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio • NBR 5410 - Sistema Elétrico. • NBR 5419 - Proteção Contra Descargas Elétricas Atmosféricas; • NBR 5419 - Sistema de Proteção Contra Descangas Atmosférias (Pára-raios.) • NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações; • NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio; Art. 186 do Código Civil Brasileiro • Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. LEMBRAR: Artigo 250 do Código Penal - Decreto-lei 2848/40 • Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: • Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. • § 1º - As penas aumentam-se de um terço: • I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio; • II - se o incêndio é: • a) em casa habitada ou destinada a habitação; • (...) • h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta. • § 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. NORMAS RELATIVAS A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS • NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático; • NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência; • NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência; • NBR 12615 - Sistema de Combate a Incêndio por Espuma. • NBR 12692 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio; • NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio; • NBR 13434: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Formas, Dimensões e cores; • NBR 13435: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico; • NBR 13437: Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico; • NBR 13523 - Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo; • NBR 13714 - Instalação Hidráulica Contra Incêndio, sob comando. • NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e Mangotinhos; • NBR 13932- Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Projeto e Execução; • NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão • NBR 14276: Programa de brigada de incêndio; • NBR 14349: União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio • NBR 5410 - Sistema Elétrico. • NBR 5419 - Proteção Contra Descargas Elétricas Atmosféricas; • NBR 5419 - Sistema de Proteção Contra Descangas Atmosférias (Pára-raios.) • NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações; • NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio; ESCLARECIMENTO: PCF e SPK Porta Corta Fogo (PCF) • FOLHA DA PORTA: Confeccionada em chapade aço galvanizada tendo núcleo isolante de material de alta resistência ao fogo. • • CARACTERÍSTICAS • Resistência ao fogo 60 / 90 e 120 minutos. (Norma NBR 11742) • APLICAÇÕES • A porta corta-fogo é indicada para instalação em escadas enclausuradas, saídas de emergência, corredores, área de refúgio, edificações, hospitais, comércio, residências, hotéis, escolas, teatros e outros. • equipamento fundamental no primeiro combate ao fogo. • funcionamento em função da temperatura local • Importância: 1. altura dos edifícios, (chegada ao foco do incêndio) 2. é fundamental o combate ao incêndio desde o seu princípio • geralmente, fica instalado no teto • · NBR 6135 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio - especificação • · NBR 6125 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio - método de ensaio As temperaturas de acionamento determinadas na NBR6135, e que seguem o padrão internacional, são identificadas da seguinte forma: Temperatura Nominal (˚C ) Coloração do líquido 57 Laranja 68 Vermelha 79 Amarela 93 Verde 141 Azul 182 Roxa 183 a 260 Preta Modelos de sprinklers http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://gs11.inmotionhosting.com/~george5/AA1361/CrackedSprinkler595WS.JPG&imgrefurl=http://www.amenex.com/brokensprinklers.html&usg=__9EICvTigmx26pj6ITvzoj-bhCvQ=&h=370&w=400&sz=42&hl=pt-BR&start=81&um=1&tbnid=79xKFnluP3zi2M:&tbnh=115&tbnw=124&prev=/images?q=foto+de+sprinkler&ndsp=20&hl=pt-BR&lr=lang_pt&sa=N&start=80&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://img.en.china.cn/0/0,0,327,17027,320,419,701f8a85.jpg&imgrefurl=http://detail.en.china.cn/provide/detail,1071202340.html&usg=__MPyMJCaqiClX9VAIFjmOGMKkNYA=&h=419&w=320&sz=19&hl=pt-BR&start=107&um=1&tbnid=HH7VDjygvw9L3M:&tbnh=125&tbnw=95&prev=/images?q=foto+de+sprinkler&ndsp=20&hl=pt-BR&lr=lang_pt&sa=N&start=100&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fireservicecollege.ac.uk/NR/rdonlyres/F68B74CF-37B6-46CD-B950-BD6A416C2176/0/sprinkler.JPG&imgrefurl=http://www.fireservicecollege.ac.uk/UKFireandRescueServices/Courses/UKFSCCoursesSpecialismFCS.htm&usg=__XAl7yGHiK1rL-HzqVtjmjh4XIQY=&h=336&w=448&sz=14&hl=pt-BR&start=393&um=1&tbnid=S1Mbb0wBUbJMjM:&tbnh=95&tbnw=127&prev=/images?q=foto+de+sprinkler&ndsp=20&hl=pt-BR&lr=lang_pt&sa=N&start=380&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.princeton.edu/facilities/housing/inspections/fire_safety/images/sprinkler.jpg&imgrefurl=http://www.princeton.edu/facilities/housing/inspections/solutions/&usg=__PIXaT4-6pGFOom542hsvbOriW_E=&h=480&w=640&sz=31&hl=pt-BR&start=731&um=1&tbnid=aXo-93JFyDfs_M:&tbnh=103&tbnw=137&prev=/images?q=foto+de+sprinkler&ndsp=20&hl=pt-BR&lr=lang_pt&sa=N&start=720&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/01/19/43/09/rusty-sprinkler.jpg&imgrefurl=http://www.tripadvisor.com/Hotel_Review-g34515-d87926-Reviews-Baymont_Inn_Suites_Kissimmee-Orlando_Florida.html&usg=__LT2JfKE97Mfj9SVyKLYcBAabOPM=&h=412&w=550&sz=29&hl=pt-BR&start=895&um=1&tbnid=wdwedtkMF74QGM:&tbnh=100&tbnw=133&prev=/images?q=foto+de+sprinkler&ndsp=20&hl=pt-BR&lr=lang_pt&sa=N&start=880&um=1 FOGO Fogo é uma reação química de oxidação com desprendimento de LUZ e CALOR. Esta reação é denominada COMBUSTÃO. Elementos Necessários para a Combustão COMBUSTÍVEL: É todo corpo capaz de queimar e alimentar o fogo. (para efeitos práticos até 1000º C). • Exemplos: Madeira, papel, algodão, tinta, vernizes, etc... COMBURENTE: É o elemento químico existente na atmosfera que alimenta o processo de combustão (alimenta a reação química de oxidação). • Exemplo: Oxigênio. CALOR: É a condição favorável causadora da combustão. O calor é caracterizado pela elevação da temperatura onde o combustível e o comburente estão presentes. • É todo material encontrado na natureza, que entra em combustão (espontânea ou quando submetida a um aumento de temperatura) • Serve de campo de propagação do fogo • Alimenta a combustão C O M B U S T Í V E L COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS • Os líquidos inflamáveis tem algumas propriedades físicas que dificulta a extinção do calor, aumentando o perigo para os serviços de extinção de incêndios. • Os líquidos assumem a forma do recipiente que os contém. Se derramados, os líquidos tomam a forma do piso, fluem e se acumulam nas partes mais baixas. Os Combustíveis Nr 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis • liquido inflamável e liquido combustível : definição dada pela NR20: o ponto de fulgor é a referencia principal para caracterizar um determinado liquido como inflamável ou combustível. • líquido inflamável: todo produto que possua ponto de fulgor inferior a 70 graus • Líquido combustível: todo produto que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70 graus e inferior a 93,3 graus. • VARIAÇÕES LEGAIS NA DEFINIÇÃO • A norma (ABNT) NR7.505considera como líquido inflamável todo aquele que possuir ponto de fulgor inferior a 37,8 graus • O DL 96.044 e Res da ABNT 420/04 ( transporte de produtos perigosos): liquido inflamável: toda substância com ponto de fulgor acima de 60,5 graus Nr 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis COMBUSTÍVEIS GASOSOS • Os gases não tem volume definido, tendendo, rapidamente a ocupar todo recipiente em que estão contidos. • Se o peso do gás é menor que o do ar, o gás tende a subir e dissipar se. • Mas, se o peso do gás é maior que o do ar, o gás permanece próximo ao solo e caminha na direção do vento, obedecendo os contornos do terreno. Combustíveis Combustíveis Concentração Limite Inferior Limite Superior Metano 5% 15% Propano 5% 17% Hidrogênio 4% 75% Acetileno 2% 81% GLP 2% 10% Os limites de inflamabilidade são também chamados de limites de explosividade. Limites de Inflamabilidade C O M B U R E N T E É o elemento que associado quimicamente ao combustível, em quantidade e proporções adequadas, na presença de calor, possibilita a combustão. CALOR Considerações Preliminares: Rapidez varia de corpo para outro Roupas de amianto: proteção contra o fogo Aumento do volume (sólidos, líquidos, gasosos): desmoronamentos Ferro: 700° C - dilatação de até 10 cm Considerações Preliminares: Dilatação de gases = risco de explosões físicas 273° C = dobram o volume 546° C = triplicam de volume gases liquefeitos e comprimidos = interior das vasilhas (GLP) modificação da resistência = prédios reações perigosas ação destrutiva sobre os tecido CALOR TETRAEDRO DO FOGO • A combustão, sendo um fenômeno químico, processa- se no sistema de Reação em Cadeia que, após a partida inicial, é mantida pelo calor produzido durante o processo da reação. • A cadeia de reações formação de produtos intermediários instáveis, (radicais livres) combinam- se com outros elementos novos radicais e a outros corpos estáveis. Imagine um dominó Pontos Notáveis da Combustão 1.PONTO DE FULGOR É a menor temperatura em que os vapores de um corpo aquecido se inflamam pela presença de uma chama externa e ao retirar-se esta chama eles se apagam. Pontos Notáveis da Combustão 2.PONTO DE INFLAMAÇÃO (COMBUSTÃO) É a menor temperatura em que os vapores de um corpo aquecido se inflamam em contato com uma chama externa e ao retirar-se a chama o fogo continua. Pontos Notáveis da Combustão 3.PONTO DE IGNIÇÃO É a menor temperatura em que os vapores de um corpo aquecido se inflamam espontaneamente, sem concorrência de chama externa. É a combustão espontânea. Temperatura das Chamas e Brasas • É muito importante o conhecimento das temperaturas das chamas e brasas em um incêndio. • Com a prática e como a cor das mesmas variam de acordo com as temperaturas,observou-se o seguinte: CHAMAS O C O F Vermelho visível à luz do dia 515 957 Vermelho pálido 1.000 1.832 Vermelho alaranjado 1.100 2.012 Amarelo alaranjado 1.200 2.192 Amarelo esbranquiçado 1.300 2.372 Branco brilhante 1.400 2.550 Temperatura das Chamas Temperatura das Brasas BRASAS O C O F Início da combustão = vermelho 400 752 Vermelho escuro 700 1.292 Vermelho pálido 900 1.652 Amarelo 1.100 2.012 Começo de azul 1.300 2.372 Azul claro 1.500 2.732 Exemplo: madeira Uma fonte ígnea (qualquer) aquece a madeira 100° Começa a perder toda água; 150° Começa a amarelar e pirolizar, destilando gases (CO, CH4, CH3OH, CH3COOH (respectivamente, monóxido de carbono, metano, metanol e ácido acético, sendo que os três primeiros são combustíveis); FUMAÇA, COMPOSTA DE HIDROGÊNIO, CARBONO E OXIGÊNIO O calor decompõe parte do material de celulose que constitui a madeira; Parte do material decomposto é liberado na forma de gases voláteis. Produtos da Combustão • Após e durante a queima de um combustível, sempre haverá “sobras” , produtos e subprodutos desta combustão. • Alguns tem valores para a técnica de combate ao incêndio • Outros são somente sujeira • Outros tem interferencia no ambiente em que o profissional de proteção contra o sinistro está atuando Chamas São basicamente constituídas de RADICAIS LIVRES (fragmentos químicos muito ativos que ao combinarem-se formam uma reação em cadeia, alastrando a chama). Provocam danos ao organismo por efeito indireto - calor - e por efeito direto - queimaduras. Carvão É o resíduo do combustível que não foi totalmente queimado e, por isso, pode causar a reignição das chamas se não for feito um rescaldo adequado. Cinzas São partículas sólidas que sobram da combustão. No caso de material orgânico, as cinzas são, basicamente, constituídas (derivação) de carbono (carvão). Não apresenta nenhum valor significativo para a extinção do incêndio. Não alimenta a combustão e nem oferece perigo IMEDIATO aos bombeiros no desempenho de sua missão. Produtos da Combustão: Fumaça FUMAÇA É constituída, basicamente, de gás carbônico (CO2); monóxido de carbono (CO); Vapor d`água (H2O) e partículas sólidas em suspensão, como o carvão (C). É uma mistura de vapores, partículas sólidas em suspensão - aerodispersóides - (normalmente carvão) e gases tóxicos como o gás carbônico (CO2) e o monóxido de carbono (CO). GÁS TÓXICO OU VAPOR MATERIAL (origem) Dióxido de Carbono (asfixiante simples) Todos combustíveis contendo carbono Monóxido de Carbono (asfixiante químico) Todos combustíveis contendo carbono Óxido de Nitrogênio (asfixiante simples/irritante) Celulóide, Poliuretano Ácido Nítrico (asfixiante químico) Lã, Seda, Plásticos Ácido sulfúrico (asfixiante químico) Borracha Fosfogênio (asfixiante simples/irritante) PVC Amônia (irritante) Nylon, Resina com formaldeído Benzeno (asfixiante) Polyester Fumaça Riscos dos Produtos da Combustão QUEIMADURAS: são lesões causadas no organismo pelo contato direto do corpo com uma fonte de calor. Queimaduras CLASSIFICAÇÃO • 1º Grau - Lesão da Epiderme (vermelhidão, inchação e dor). Causada pelo sol ou vapores quentes. • 2º Grau - Lesões da Epiderme e Derme (bolhas, dor intensa, vermelhidão, inchação e “desgarramento” da pele). Causada pela curta exposição ao fogo. • 3º Grau - Lesão da Epiderme, Derme, Tecido Celular Subcutâneo ou mais. Causada pela longa exposição da pele ao fogo ou eletricidade. Surge a cor preta, devido a carbonização dos tecidos. Produtos da Combustão PARTÍCULAS SÓLIDAS Penetram nas vias respiratórias causando irritação e dificultando a respiração, podendo ainda, em maior concentração, causar asfixia. Necessário uso do EPR GÁS CARBÔNICO (CO2) É um gás branco e estável, não oferecendo perigo em concentrações normais, porém, quando inalado em maior quantidade, causa a expulsão do oxigênio e estimula o nosso centro respiratório, causando uma “Sede de ar” e provocando, com isso, a inalação de mais fumaça, causando a morte por ANÓXIA (ausência de oxigênio). Produtos da Combustão GÁS CARBÔNICO (CO2) Concentração em Relação ao Ar Respirado: • 5% de CO2 - Sede de ar, confusão mental, euforia, perda da coordenação motora. • 7% de CO2 - Sintomas intensos. • 10% de CO2 - Inconsciência, parada respiratória e cianose (rouxidão). • 15% de CO2 - Convulsões, espasmos musculares, rigidez e morte. Produtos da Combustão MONÓXIDO DE CARBONO (CO) Gás escuro e altamente tóxico, Forma a carboxihemoglobina (hemoglobina não leva oxigênio para os tecidos) hemoglobina tem uma afinidade 300 vezes maior pelo monóxido de carbono. Sintomas: a pessoa sente dor de cabeça, tonteiras, náuseas, vômitos, grande cansaço muscular (principalmente nas pernas); ela sente que se intoxica e falta-lhe ânimo para se afastar do local, a respiração fica irregular, ocorrendo a asfixia, coma e morte. Produtos da Combustão % CO PERÍODO SINTOMAS 0,02 de 2 a 3 h leve dor frontal 0,04 de 1 a 2 h náusea/dor de cabeça 0,04 de 2,5 a 3,5 h dor na nuca 0,08 45 minutos vertigem e contração muscular 0,08 2 horas desmaio 0,16 20 minutos vertigem/dor de cabeça 0,16 2 horas morte por intoxicação 0,32 5 a 10 minutos vertigem/dor de cabeça 0,64 30 minutos morte por intoxicação 1,28 1 a 3 minutos morte por intoxicação Produtos da Combustão Concentração e Período de Exposição ao Monóxido de Carbono Diferença entre Fogo e Incêndio Para fins legais, fogo sempre está em local desejado e sob controle. Incêndio foge ao controle do homem , causa danos e mortes. Seguradoras tem uma definição bem clara desta diferença quando da confecção do contrato. Classificação dos Incêndios quanto ao Combustível São todos os combustíveis comuns que queimam em superfície e profundidade e tem na água o seu agente extintor mais eficaz. Ex.: Madeira, fardos de algodão, etc... Característica - Queimam em superfície e profundidade (são, normalmente, sólidos). CLASSE A São os incêndios que ocorrem apenas em superfície. Pertencem a esta classe os incêndios em todos os líquidos inflamáveis. Ex.: Tinta, gasolina, óleos combustíveis, etc... Característica - Queimam apenas em superfície. CLASSE B Classificação dos Incêndios quanto ao Combustível São os incêndios em material elétrico em carga. Estes incêndios são extintos por agentes extintores não condutores de eletricidade. Ex.: Motor elétrico, chaves elétricas, computadores, etc... Característica - O combustível é material elétrico energizado. CLASSE C Classificação dos Incêndios quanto ao Combustível São os incêndios especiais. Exigem na sua extinção processos e agentes extintores específicos para cada um. Ex.: Metais perigosos como o magnésio, pó de alumínio, zircônio, zinco, potássio, etc... Característica - São substâncias químicas combustíveis que oferecem grande perigo tanto na extinção quanto nos produtos da combustão. CLASSE D Classificação dos Incêndios quanto ao Combustível CLASSE E Para alguns estudos, existe ainda a Classe de Incêndio E, que refere-se a ocorrências envolvendo produtos e usinas nucleares (material radioativo) Classificação dos Incêndios quanto ao Combustível I – CONDUÇÃO • Não há intervalo entre os corpos • Molécula para molécula • Quantidade de energia calorífica = depende tempo e da condutância. • Condutibilidade calorífica do ferro (1,000) e do ar (0,0003) • Corpo mau condutor = baixo teor de condutibilidade• Isolamento de canos de vapor = acrescentar camada isolante Formas de Transmissão de Calor II – CONVECÇÃO • Realiza-se através da • circulação do meio transmissor • (gás ou líquido) • Massa de ar ou gases • quentes: formação de focos • secundários no incêndio • Líquidos e gases quando aquecidos se expandem e ficam mais leves • Provoca o contato com a fonte de calor Formas de Transmissão de Calor III – RADIAÇÃO • Realiza-se por meio de ondas de energia calorífica, na velocidade da luz. • Ao encontrar um corpo, as ondas são absorvidas. • Normalmente não há absorção pelo ar atmosférico • Confrontação dois corpos equilíbrio térmico • Superfície escura: absorve • Superfície clara: reflete Formas de Transmissão de Calor Ciclo de um Incêndio • O ciclo típico de um incêndio numa edificação é constituído de cinco fases, mais ou menos nítidas. • Eclosão Fogo principal ou inicial • Incubação início da deflagração • Deflagração: Nesta fase ocorrem os fenômenos conhecidos como FLASHOVER E BACK DRAFT • Propagação “alastramento” • Extinção fim do combustível ou em função do combate BACKDRAFT Em um incêndio: combustão de forma incompleta, pouco oxigênio para sustentar o fogo, o calor da queima e as partículas de carbono não queimadas (bem como outros gases inflamáveis, produtos da combustão) Então, o ambiente está pronto para incendiar-se rapidamente assim que o oxigênio for suficiente. Na presença de oxigênio, esse ambiente “explodirá”. PROPAGAÇÃO ( Obs: oxigênio à vontade) • Todos os materiais entram em combustão, ou seja, é a fase do alastramento do incêndio, da inflamação generalizada, onde o aumento rápido e muito violento da temperatura torna a evolução do incêndio, na maioria dos casos, irreversíveis. • É o instante mais crítico de um incêndio. • A fase em que o incêndio evolui para a generalização é conhecida pelo termo inglês “FLASH-OVER”. 4° CICLO DE UM INCÊNDIO Curva temperatura-tempo de um incêndio real Curva temperatura-tempo de um incêndio real: Presença de sprinklers Inflamabilidade dos gases do incêndio LIMITES DE INFLAMABILIDADE • Limite Inferior de Inflamabilidade ou Explosividade • mínima concentração de gases do incêndio necessárias para que este se inflame em uma reação química de combustão com o oxigênio. • relação é expressa e medida em percentagem de volume de combustível no ar. • por exemplo: GLP a cerca de 2% de volume total atinge o LIE Inflamabilidade dos gases do incêndio LIMITES DE INFLAMABILIDADE • Limite Superior de Inflamabilidade ou Explosividade • por exemplo: GLP acima de 10% do volume total atinge o LSE a quantidade de oxigênio presente no recinto não será suficiente para reagir com a quantidade de gás presente. Metanol Exemplos... 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Região onde a Mistura é POBRE em Combustível Região onde Mistura é POBRE em COMBURENTE ( O2 ) Faixa de explosividade LIE - 6% LSE - 36% • Basta lembrar que o fogo tem três elementos indispensáveis e, consequentemente, basta eliminar um destes três elementos. • É óbvio que cada método será aplicado de acordo com a sua possibilidade ou disponibilidade de equipamentos e homens suficientes para executá-lo MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO • RESFRIAMENTO • Consiste na retirada de calor do combustível incendiado. – Exemplo: O melhor agente de absorção do calor é a água. • ABAFAMENTO • Consiste na extinção de um incêndio pela retirada do oxigênio. – Exemplo: Pessoas abafadas com cobertores. Uso de agente extintor RETIRADA DO MATERIAL (ISOLAMENTO) Consiste na diminuição do campo de propagação do incêndio. –Exemplo: retirada de materiais que possam se inflamar (não inflamados). AGENTES EXTINTORES São as substâncias empregadas para extinguir a combustão. • ÁGUA • ESPUMA • PÓ QUÍMICO SECO (PQS) E PÓ QUÍMICO UMEDECIDO • GÁS CARBÔNICO (CO2) • HALOGENADOS • INERGEN (FM 200, ......) • AREIA E PÓS ESPECIAIS (CLASSES ESPECÍFICAS) AGENTES EXTINTORES Á G U A • Substância mais difundida na Natureza • Agente extintor mais antigo e mais utilizado • Século XVIII – Lavoisier (H²O) • Sólido a 0°C- vapor (ebulição) a 100°C • Vapor: 1 para 1700 (deslocamento do ar no local) • Decomposição: eletricidade ou acima de 1200° c • Ferro e cobre: decomposição • Características: - Possui razoável poder de resfriamento. – Atua basicamente por abafamento. – Pode ser utilizado em incêndios de Classes A e B. – É o agente indicado para líquidos inflamáveis. AGENTES EXTINTORES E S P U M A • É uma mistura de pós micropulverizados constituídos, basicamente, de Bicabornato de Sódio ou Bicabornato de Potássio. Pó composto de finíssimas partículas • Primeira Grande Guerra = uso abandonado = lançadas com a força do braço AGENTES EXTINTORES P Ó Q U Í M I C O S E C O (P Q S) Características: Atua basicamente por abafamento. Pode ser utilizado em incêndios de Classes A, B e C. É indicado para incêndios de Classes B e C. Forma uma nuvem que impede o contato com o oxigênio. AGENTES EXTINTORES P Ó Q U Í M I C O S E C O (P Q S) PQ Umidecido • Apresenta as mesmas restrições anteriores, no entanto, é utilizado em locais onde há concentração de produtos que podem entrar em combustão, sendo ou não inflamáveis • Local específico: cozinhas industriais • Grandes indústrias alimentícias • Pouco utilizado, pouco divulgado •Não apresenta quaisquer efeitos tóxicos em condições normais de manuseamento e uso do. produto. •Todavia, uma prolongada inalação pode causar ligeiras irritações nas membranas mucosas. •Apesar de pequena, existe a possibilidade de haver reação alérgica a um dos componentes. P Q S T O X I D A D E • Também conhecido como Dióxido de Carbono, o Anidrido Carbônico, é um gás. • Quando em estado sólido, GÊLO SECO • Incolor • inodoro (sem cheiro) • não tóxico e • não condutor de eletricidade. AGENTES EXTINTORES G Á S C A R B Ô N I C O (CO2) Segurança • Ingestão Pode causar náusea, vômitos, hemorragia gastro- intestinal. • Inalação Asfixia (sufocamento), causa hiperventilação. • Pele Gelo seco pode ocasionar ulcerações, quando em contato direto com a pele • Olhos Pode levar a cegueira. http://pt.wikipedia.org/wiki/Hiperventila%C3%A7%C3%A3o Características: – Atua por abafamento. – Não é condutor de eletricidade. – Pode ser utilizado em incêndios de Classe A, B e C. – É agente mais indicado para incêndios da Classe C. – Não deixa resíduo. – Extingue rapidamente as chamas. – É mais eficaz em ambientes fechados. CO2 Extintores com Gás Halon Atenção: este agente extintor é como o agrotóxico: é eficiente ao fim a que se destina, mas pode trazer riscos à vida humana. Seu uso é restrito e condicionado a cumprimento de normas afins, incluindo Intrução Técnica do Corpo de Bombeiros Militar de cada Estado. Já existem no mercado opções menos agressivas ao meio ambiente e as pessoas. Halon • HALOGENADOS (GRUPO 17 A DA TABELA PERIÓDICA) • BROMO • CLORO • FLÚOR • IODO • ASTATÍNIO (radioativo e pouco comum). • O nome halogênio vem do grego `produtor de sais`. Elementos não metálicos do grupo 17 (F, Cl, Br, I e At). AGENTES EXTINTORES • P Ó E S P E C I A L D Pó de excelente qualidade com base no sal de sódio. Exemplo: M28 um inerte que em contato com metais incandescentes, impede a difusão de oxigênio extinguindo assim o incêndio. Altamente eficaz em fogos de metais pirofóricos.• A R E I A Classes de Fogos: B D - Vantagens: Por vezes é o único meio de extinção disponível para incêndios da classe D. - Desvantagens: Manipulação pouco prática. Pode danificar o equipamento. AGENTES EXTINTORES Princípio de Incêndio Todo incêndio tem um começo insipiente, ou seja, um “Princípio de Incêndio” que, combatido no tempo certo e com o equipamento adequado, poderá ser facilmente controlado. • Extintores de incêndio são aparelhos portáteis ou carregáveis que servem para extinguir princípios de incêndios. • De um modo geral os extintores são constituídos por um recipiente de metal contendo um agente extintor. • Os extintores são fabricados em vários e diferentes tamanhos e indicados, segundo suas características, para uma ou mais classe de incêndio. Aparelhos Extintores de Incêndio Os aparelhos extintores portáteis encontrados são os seguintes: • Espuma Química • Espuma Mecânica • Água • Gás Carbônico (CO2) • Pó Químico Seco (PQS) • Pó Químico umidecido • Pó ABC • Halon • Pó Especial para classe D Aparelhos Extintores de Incêndio Identificação das classes de incêndio nos rótulos dos extintores Extintores de Incêndio Funcionamento: A pressão interna expele a água quando o gatilho é acionado. Capacidade: 10 litros Aplicação : Classe A Alcance do jato : 10 metros Tempo de descarga: 60 segundos APARELHOS EXTINTORES DE INCÊNDIO Á G U A Funcionamento: O pó sob pressão é expelido quando o gatilho é acionado. Características: Capacidade: 1, 2, 4, 6, 8 e 12 Kg Aplicação: Classe B e C Alcance médio do jato: 5 metros Tempo de descarga: 15 segundos (4 Kg) 25 segundos p/ 12 Kg EXTINTORES DE INCÊNDIO Extintor de Pó Químico Seco (Pressurizado) Características: Capacidade: 2, 4 e 6 Kg Aplicação: classe B e C Alcance médio do jato: 2,5 m Tempo de descarga: 25 segundos Funcionamento: O gás é armazenado sob pressão e liberado quando o gatilho é acionado. EXTINTORES DE INCÊNDIO Extintor de Gás Carbônico (CO2) • Os extintores com carga de Pó ABC - condição de múltiplo uso, tendem a ser os únicos a permanecer no mercado tornando os outros extintores obsoletos. (OPINIÃO PRÓPRIA) • O modelo com 4 kg de carga é o de mais fácil uso por pessoas não especialistas (público em geral ) que poderão empregá-lo no combate a um princípio de incêndio em residência ou escritório. Extintores com Carga de Pó ABC Extintor Classe K • Os extintores de agente úmido Classe K, contém uma solução especial de Acetato de Potássio, diluída em água, que quando acionado, é descarregada com um jato tipo neblina (pulverização) como em um sistema fixo. • O fogo é extinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma (saponificação). ►Cilantro fabricado em aço carbono no cor amarela e rotulação em vinil ► Mangote de descarga de grande comprimento, proporcionando maior segurança ao operador quanto a irradiação do calor e inalação de gases tóxicos queimados; ► Aplicador de descarga montado em ângulo de 45º para facilitar a deposição, num fluxo lento e controlado; Extintor Portátil Classe D Extintor Portátil Classe D • São aparelhos com maior quantidade de agente extintor, montados sobre rodas para serem conduzidos com facilidade. • As carretas recebem o nome do agente extintor que transportam, como os extintores portáteis. • Devido ao seu tamanho e a sua capacidade de carga, a operação destes aparelhos obriga o emprego de pelo menos dois operadores. Extintores de Incêndio Sobre Rodas (Carretas) As carretas podem ser: de água; de espuma mecânica; de espuma química; de pó químico seco; de gás carbônico. Extintores de Incêndio Sobre Rodas (Carretas) Extintores De Incêndio Sobre Rodas (Carreta de ÁGUA) aplicação Classe A Alcance do jato 13 metros capacidade 75 a 150 litros Tempo de descarga 180 segundos (75 LITROS) Funcionamento: Acoplado ao corpo da carreta há um cilindro de gás comprimido que, quando aberto, pressuriza-a, expelindo a água após acionado o gatilho. Extintores De Incêndio Sobre Rodas (Carretas DE ÁGUA Extintores De Incêndio Sobre Rodas Carreta de Gás Carbônico (CO2) aplicação Classe C Alcance do jato 13 metros capacidade 25 a 50 Kg Tempo de descarga (20 Kg) 60 segundos Funcionamento: O gás carbônico, sob pressão, é liberado quando aberto o registro. 1. Levar o extintor ao local do fogo e posicionar-se em segurança. 2. Romper o lacre e puxar o pino de segurança. MÉTODOS DE OPERAÇÃO extintor de água Dirigir o jato para a base do fogo. 3 Empunhar a mangueira e acionar o gatilho. MÉTODOS DE OPERAÇÃO extintor de água Levar o extintor ao local do fogo e posicionar- se em segurança. Romper o lacre Empunhar a mangueira se possível com o equipamento apoiado no chão. MÉTODOS DE OPERAÇÃO gás carbônico Dirigir o jato para a base do fogo, com movimentos laterais. Não faça jatos contínuos. Lembrar: - 78° C MÉTODOS DE OPERAÇÃO gás carbônico • Quedas; • Podem se transformar em obstáculos; • Podem ferir, se dispostos em locais inadequados; • Podem causar danos ao ser humano, se utilizados inadequadamente; • O peso pode limitar o uso (deslocamentos); • Carga pode estar vencida; • Ação de “picaretas” Quais são os riscos do uso do aparelho extintor? DISTRIBUIÇÃO DE APARELHOS EXTINTORES Preliminarmente, • Observar o previsto no PSCIP e executar o projeto de acordo com o previsto. • E.g.: IT 16 proteção por extintores • IT 15 sinalização de emergência • O suporte de fixação do extintor em paredes e pilares deve resistir no mínimo ao triplo da massa total do extintor. • A alça de suporte deve ficar no máximo a 1,60 m do piso. • Os suportes no piso deverão ser afixados ao mesmo e ter uma altura livre entre 10 e 20 cm a contar do solo, até a parte inferior do extintor. Fixação dos Extintores É realizada através de inspeções, onde são verificados: • localização, • acesso, • visibilidade, • rótulo de identificação, • lacre e selo da ABNT, • peso, • danos físicos, • obstrução no bico ou na mangueira, • peças soltas ou quebradas e • pressão nos manômetros. Manutenção e Inspeção dos Aparelhos Extintores de Incêndio Inspeções: Semanais Verificar acesso, visibilidade e sinalização. Mensais Verificar se o bico ou a mangueira estão obstruídos. Observar a pressão do manômetro (se houver), o lacre e o pino de segurança. Semestrais Verificar o peso do extintor de CO2 e do cilindro de gás comprimido, quando houver. Se o peso do extintor estiver abaixo de 90% do especificado, recarregar. Manutenção e Inspeção dos Extintores de Incêndio Inspeções: 1. Anuais Verificar se não há dano físico no extintor, avaria no pino de segurança e no lacre. Recarregar o extintor. Manutenção e Inspeção dos Extintores de Incêndio No Brasil: normas de vistoria e manutenção 1. NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio. 2. NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio. 3. NBR 5770 - Determinação do grau de enferrujamento de superfícies pintadas. 4. NBR 13485 - Manutenção de terceiro nível (vistoria) em extintores de incêndio. 5. NR - 23 - Proteção contra incêndios • Portaria 173 de 2006 – Regulamento técnico dos serviços de manutenção • NBR 9654 – Indicador de pressão p/ extintores- Especificação • NBR 9695 – Pó para extinção de incêndio • NBR 10721 – Extintores de inc com carga de Pó Químico • NBR 11716 – Extintores de inc com carga de água • NBR 11751 – Extintores de inc de espuma mecânica• NBR 11762 – Ext de inc portáteis de hidrocarbonetos halogenados • NBR 12274 – Inspeção em cilindros de aço sem costura para gases CLASSES DE INCÊNDIO COMBUSTÍVEL ENVOLVIDO MÉTODO PRINCIPAL DE EXTINÇÃO AGENTE EXTINTOR A papel, madeira, tecidos, fibras, etc Resfriamento Água B Líquidos inflamáveis e combustíveis (graxa, tinta, verniz, petróleo, derivados, etc) Abafamento, observando-se as características do produto Espuma – pó químico seco – água sob a forma de neblina ou vapor – CO2 C Equipamentos elétricos energizados Abafamento CO2 – pó químico D Metais combustíveis (magnésio, alumínio, antimônio, titânio, etc) Quebra da reação química Pós especiais, areia seca, cal virgem E Substâncias radioativas: urânio, césio, cobalto, etc... Quebra da reação química Pós especiais K Óleos e gorduras minerais ou vegetais Abafamento Espuma – pó químico umedecido ou seco – água na forma de neblina –CO2 O que é Capacidade Extintora? “Indica o grau de eficiência do extitor, ou seja, o tamanho do fogo que ele é capaz de vencer” Classe A - materiais sólidos 2-A 6-A 4-A 78 un. = 52 kg 60 cm x 4,5 x 4,5 153 un. = 170 kg 100 cm x 4,5 x 4,5 120 un. = 114 kg 85 cm x 4,5 x 4,5 AP10 • Pinho do Paraná • 7% a 15% umidade Capacidade Extintora é mais importante num extintor do que seu tamanho e a quantidade de agente extintor que contém. No entanto, não se pode deixar de considerar que o importante é a utilização adequada e eficiente do aparelho extintor no combate ao princípio de incêndio. Em outras palavras: 1. Identificação da classe do incêndio 2. Identificação do agente extintor adequado 3. Utilização com habilidade É importante: não confundir capacidade extintora com: carga nominal ou capacidade de carga do extintor (como 4, 6 ou 12 kg, ou em litros, por exemplo) ou ainda com unidade extintora. A capacidade extintora depende do projeto do extintor, onde é determinada sua da eficiência. Descrito no rótulo junto com a capacidade nominal de carga. • Capacidade Extintora mínima para equipamentos PORTÁTEIS: –Água 2-A –Pó BC 20-B : C –Pó ABC 2-A : 20-B : C –Espuma 2-A : 10-B –CO2 5-B : C –Halogenados 5-B : C Instrução Técnica Nº 18 CBMMG • Capacidade Extintora mínima para equipamentos SOBRE RODAS: –Água 10-A –Pó BC 80-B : C –Pó ABC 6-A : 80-B : C –Espuma 6-A : 80-B –CO2 10-B : C Instrução Técnica Nº 18 CBMMG Unidade x Capacidade Extintora ? Oficina Mecânica Solução 1: UNIDADE EXTINTORA Total de Extintores: 13 unidades Solução 2: CAPACIDADE EXTINTORA Total de Extintores: 5 unidades Hidrante Interno (HI) É aquele que, situado no passeio público, permite o abastecimento da canalização do edifício, por fonte externa. É também uma exigência da Lei de Prevenção do Estado e será previsto no respectivo PPCIP. Hidrante de Recalque Hidrante de Recalque Hidrantes de coluna. Dispositivo será instalado sobre o piso de passeios, com corpo cilíndrico e três saídas Hidrante de coluna ABNT (NBR 5667-2 e NBR 5667-1): • são aparelhos ligados às redes de abastecimento de água que permitem a instalação de mangueiras ou mangotes para o combate a incêndios. • podem ser de uso público ( instalados em logradouros públicos) OU • particulares (fábricas, edifícios e estabelecimentos que têm equipamentos de proteção contra- incêndio). Carga de incêndio É a soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis em um espaço, inclusive os revestimentos das paredes, divisórias, pisos e tetos. Carga de incêndio específica Tabela B.1 - Valores do potencial calorífico específico Tipo de material H (MJ/kg) Tipo de material H (MJ/kg ) Tipo de material H (MJ/k g) Acetona 30 Grãos 17 Poliéster 31 Acrílico 28 Graxa, Lubrificant e. 41 Poliestireno 39 Algodão 18 Lã 23 Polietileno 44 Benzeno 40 Lixo de cozinha 18 Polimetilmeta crilico 24 Borracha Espuma – 37 Tiras – 32 Madeira 19 Polioximetilen o 15 Metano 50 Celulose 16 Metanol 19 Poliuretano 23 C-Hexano 43 Monóxido de carbono 10 Polipropileno 43 Cargas de incêndio específicas por ocupação Para a classificação detalhada das ocupações (Divisão) consultar a Tabela 1 do Decreto Estadual 43.805/2004 que versa sobre a legislação de Proteção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais Ocupação/Uso Descrição Divisão Carga de incêndio (qfi) em MJ/m2 Residencial Alojamentos estudantis A-3 300 Apartamentos A-2 300 Casas térreas ou sobrados A-1 300 Pensionatos A-3 300 Serviço de hospedagem Hotéis B-1 500 Motéis B-1 500 Apart-hotéis B-2 300 Comercial varejista, Loja Açougue C –1 40 Antigüidades C –2 700 Aparelhos domésticos C –1 300 Armarinhos C -1 300 Armas C -1 300 Artigos de bijouteria, metal ou vidro. C –1 300 Artigos de cera C -2 2100 TÉCNICA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO • é a utilização correta dos meios disponíveis para extinguir incêndios com maior segurança e com um mínimo de danos durante o combate. • Treinamento e profissionalização : • Gerentes devem saber o que e quem estão comandando • Executores devem estar aptos a executar com rapidez e eficiência as ações de combate. NORMAS RELATIVAS A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS • NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático; • NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência; • NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência; • NBR 12615 - Sistema de Combate a Incêndio por Espuma. • NBR 12692 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio; • NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio; • NBR 13434: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Formas, Dimensões e cores; • NBR 13435: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico; • NBR 13437: Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico; • NBR 13523 - Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo; • NBR 13714 - Instalação Hidráulica Contra Incêndio, sob comando. • NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e Mangotinhos; NORMAS RELATIVAS A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS • NBR 13932- Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Projeto e Execução; • NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão • NBR 14276: Programa de brigada de incêndio; • NBR 14349: União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio • NBR 5410 - Sistema Elétrico. • NBR 5419 - Proteção Contra Descargas Elétricas Atmosféricas; • NBR 5419 - Sistema de Proteção Contra Descangas Atmosférias (Pára-raios.) • NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações; • NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio; • NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho; • NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho. • Local • Função • Abrasão • Pressão de trabalho MANGUEIRAS DE INCÊNDIO Escolha do Tipo : depende de: NAS 2 EXTREMIDADES: Identificação FABRIC. MODELO - NBR 11861 TIPO 4 03/04 NBR 11861 1. FALTA DA IDENTIFICAÇÃO NUMA EXTREMIDADE 2. MANGUEIRA ADULTERADA (30m não pode ser transformada em 2 x 15m) Alerta ao consumidor Inspeção, Manutenção e Cuidados em Mangueiras de Incêndio NBR 12779 Recomendações Importantes Cuidados durante o uso: • Fogo, brasas, superfícies quentes. (exceto indic. Fabric.) • Evitar arrastar por cantos vivos ou pontiagudos; • Arraste da mangueira e uniões (cuidado com o arraste sem pressão) • Queda de uniões ATENÇÃO • Produtosquímicos (exceto indic. Fabric) • Cruzamento de mangueiras por veículos Tipos e aplicações • TIPO 1 - Aplicações: Edifícios de ocupação residencial. • TIPO 2 - Aplicações: Edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros • TIPO 3 - Aplicações: Áreas navais e industriais ou Corpo de Bombeiros, em que é desejável uma maior resistência à abrasão Tipos e aplicações • TIPO 4 SINTEX POLY - Aplicações: Área industrial, na qual é desejável uma maior resistência à abrasão. e Corpo de Bombeiros • TIPO 4 SINTEX PLAST Aplicações: Área industrial, na qual é desejável uma maior resistência à abrasão e a produtos químicos, é própria para o uso industrial. • TIPO 5 - Aplicações: Área industrial, na qual é desejável uma alta resistência à abrasão e superfícies quentes. Maior resistência a perfurações, a cortes e a produtos químicos • • SINTEX FLORESTAL -Aplicações: Incêndios florestais. Não absorve umidade e não necessita lavagem e secagem. Não é normalizada pela NBR 11861. TÉCNICA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO • Incêndio em Mata • Destruição: danos materiais, prejudica o sistema ecológico e o clima. • Principal causa: ação humana, de forma inadvertida ou mesmo dolosa, • situações meteorológicas adversas também contribuem para a ocorrência de incêndios, principalmente no período de julho a outubro, (estiagem e às geadas.) TÉCNICA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO Incêndio em Mata • Equipe de combate: equipada com os materiais específicos, tecnicamente treinada e possuir a necessária capacitação física. • conhecimento do comportamento do fogo e das peculiaridades da extinção. TÉCNICA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO Incêndio em Mata • Partes do Incêndio TÉCNICA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO Incêndio em Mata • Combustíveis • São divididos em combustíveis leves, pesados e verdes. • Podem ainda ser classificados conforme as suas respectivas localizações. TÉCNICA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO Incêndio em Mata • Combustíveis TÉCNICA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO Incêndio em Mata • Classificação dos Incêndios em Mata • Classificação: localização dos combustíveis • Incêndio subterrâneo • Incêndio rasteiro • Incêndio aéreo • Incêndio total: TÉCNICA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO Incêndio em Mata • Método de Combate • dois métodos (isoladamente ou em conjunto): Ataque direto e ataque indireto Combate direto com uso de aeronave • Vantagens: • capacidade de atacar rapidamente o incêndio, • alcançar regiões com terrenos inacessíveis às equipes de terra • lançar grandes quantidades de água ou de retardantes químicos sobre o incêndio e em curtos intervalos de tempo • mudar rapidamente de um incêndio a outro, extinguindo focos iniciais • proteger homens e materiais. • patrulhamento aéreo da área a ser protegida, • transporte de homens e equipamentos de combate terrestre. As estratégias podem ser divididas basicamente em 2 tipos: Ataque direto e indireto. • – Grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para atuar na prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida. Brigada de incêndio: conforme NBR 14.276. LEGISLAÇÕES QUE REGULAMENTAM O ASSUNTO: • NR (NORMA REGULAMENTADORA) 23 DO MTE (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO), APROVADA PELA PORTARIA 3.214/1978. • NBR 14.608 (BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL) • NBR (NORMA BRASILEIRA DE REGISTRO) 14.276/2006 E 14277 DA ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). • INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 12 DO CBMMG • LEI NATURAL: A CONSCIÊNCIA TRANQUILA CONSTITUIR A BRIGADA DE INCÊNDIO: • A BRIGADA DE INCÊNDIO DEVE SER COMPOSTA LEVANDO-SE EM CONTA A POPULAÇÃO FIXA DA EDIFICAÇÃO E O PERCENTUAL DE CÁLCULO DO IT 12 DA LEGISLAÇÃO CONTRA INCÊNDIO DO CBMMG, QUE É OBTIDO ATRAVÉS DO GRUPO E DA DIVISÃO DE OCUPAÇÃO DA PLANTA, CONFORME A EQUAÇÃO A SEGUIR: CONSTITUIR A BRIGADA DE INCÊNDIO: • NÚMERO DE BRIGADISTAS POR PAVIMENTO OU COMPARTIMENTO = [POPULAÇÃO FIXA POR PAVIMENTO] X [% DE CÁLCULO DO ANEXO A DA IT 12 DO CBMMG] • ATENÇÃO: • PARA OS NÚMEROS MÍNIMOS DE BRIGADISTAS, DEVEM-SE PREVER OS TURNOS, A NATUREZA DE TRABALHO E OS EVENTUAIS AFASTAMENTOS. • SEMPRE QUE O RESULTADO OBTIDO DO CÁLCULO DO NÚMERO DE BRIGADISTAS POR PAVIMENTO FOR FRACIONÁRIO, DEVE-SE ARREDONDÁ-LO. • EXEMPLO: ESCOLA EM GERAL – TABELA A E - 1 POPULAÇÃO FIXA = 9 PESSOAS • Nº DE BRIGADISTAS POR PAVIMENTO = [POPULAÇÃO FIXA POR PAVIMENTO] X [% DE CÁLCULO DA TABELA A] • Nº DE BRIGADISTAS POR PAVIMENTO = (9 X 40%) = 3,6 • Nº DE BRIGADISTAS POR PAVIMENTO = 4 PESSOAS • SEMPRE QUE O NÚMERO DE PESSOAS FOR SUPERIOR A 10, O CÁLCULO DO NÚMERO DE BRIGADISTAS POR PAVIMENTO DEVE-SE LEVAR EM CONTA O PERCENTUAL ATÉ 10 PESSOAS. • EXEMPLO: • AGENCIA BANCARIA – TABELA A D 2 POPULAÇÃO FIXA = 100 PESSOAS • Nº DE BRIGADISTAS POR PAVIMENTO = [POPULAÇÃO FIXA POR PAVIMENTO] X [% DE CÁLCULO DA TABELA A] • Nº DE BRIGADISTAS POR PAVIMENTO = 10 X 40% + (100 - 10) X 10% = 4 + (90 X 10%) = 4 + 9 = 13 Nº DE BRIGADISTAS POR PAVIMENTO = 13 PESSOAS OBSERVAÇÕES • - IT 12/2006 – ITEM 5.4.3 A PERIODICIDADE DO TREINAMENTO DEVE SER DE 2 ANOS OU QUANDO HOUVER ALTERAÇÃO DE 50% DOS MEMBROS DA BRIGADA. FINDO ESTE PRAZO, NOVO TREINAMENTO DEVERÁ SER REALIZADO • - NBR 14276/2006 – ITEM 4.1.4.1 A VALIDADE DO TREINAMENTO COMPLETO DE CADA BRIGADISTA É DE NO MÁXIMO 12 MESES. – Permanecer na edificação; – Possuir experiência anterior como – brigadista; – Possuir robustez física e boa saúde; – Ter responsabilidade legal; – Ser alfabetizado – Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos: selecionar aqueles que atendam ao maior número de requisitos. Critérios para seleção dos brigadistas Coordenador geral Chefe da brigada Chefe da brigada Líder Líder Líder Líder Líder Líder Briga- distas Briga- distas Briga- distas Briga- distas Briga- distas Briga- distas G.L.P GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO • Produto constituído de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (propano, propeno, butano, buteno); • É gás à temperatura ambiente, e líquido quando submetido a pressão na faixa de 03 a 15 kgf cm²; • É mais pesado que o ar; • Em estado líquido é mais leve que a água; Poder Calorífico COMPARAÇÃO GLP E OUTROS COMBUSTÍVEIS: CARACTERÍSTICAS RELEVANTES • INCOLOR • ODORIZADO: PARA FÁCIL PERCEPÇÃO EM CASO DE VAZAMENTO. • NÃO É CORROSIVO • NÃO É POLUENTE, NEM TÓXICO: COMBUSTÃO COMPLETA. NÃO OCORRE DESPRENDIMENTO DE ODOR NEM A LIBERAÇÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO. • ASFIXIANTE: ELIMINA OXIGÊNIO DO AR. • > 30% DE GLP : MUDANÇAS RESPIRATÓRIAS, NÁUSEAS, SUFOCAMENTOS, ETC. • NO BOTIJÃO: 15% GÁS E 85% LÍQUIDO NORMAS DE SEGURANÇA PARA O SEU TRANSPORTE • INMETRO – RTQ 05 • NBR 7503 – • NBR 7500 • PAINEL DE RISCO/ RÓTULO DE SEGURANÇA NA UNIDADE DE TRANSPORTE • NBR 9735 • NBR 9735 • EQUIPAMENTOS PARA ACIDENTES RODOVIÁRIO DE GLP ENVASADO. • DISPOSITIVOS PARA SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREA: • NBR 9735 – EXTINTORES DE INCÊNDIO • RESOLUÇÃO Nº 91 CONTRAN- • RESOLUÇÃO CONTRAN 14 • RESOLUÇÃO CONTRAN 87 • RESOLUÇÃO CONTRAN N.º 92 • RESOLUÇÃO CONTRAN N.º 92/99 • SINALIZAÇÃO EM CASOS DE ACIDENTES EM RODOVIAS BLEVE DE GLP • BLEVE - ("BOILING LIQUID EXPANDING VAPOR EXPLOSION”) OU EXPLOSÃO DE GÁS OU VAPOR EM EXPANSÃO PROVENIENTE DE UM LÍQUIDO EM EBULIÇÃO OU “ BOLA DE FOGO” • O ACIDENTE MAIS GRAVE • PONTOS DE REVENDA ESTÃO SUJEITOS A ESTE SINISTRO. BLEVE DE GLP • IRRADIA CALOR INTENSO, E PRODUZ UMA ONDA DE CHOQUE • • RUPTURA DO RECIPIENTE,IMPACTOS • FRAGMENTOS A MAIS DE 500 metros • QUEIMADURAS EM UM RAIO DE ATÉ 100 metros DE DISTÂNCIA. EXPLOSIVO Material usado a serviço da humanidade • Engenheiros chineses destruíram com sucesso nesta terça- feira uma barreira temporária que havia sido construída atrás da usina hidrelétrica de Três Gargantas. • A barreira era usada para conter as águas do rio Yangtze, enquanto a estrutura permanente do projeto estava sendo construída. • Foram usadas 191 toneladas de explosivos, o suficiente para derrubar 400 prédios de dez andares, segundo informações da agência de notícias chinesa Xinhua. • A explosão levou cerca de 12 segundos e fez com que 190 mil metros cúbicos de concreto caíssem no rio. Explosivos - NR 19 • Substâncias capazes de rapidamente se transformarem em gases, produzindo calor intenso e pressões elevadas. Explosivos - NR 19 • Subdivisões: • explosivos iniciadores: empregados para excitar cargas explosivas, sensível ao atrito, calor e choque. Sob efeito do calor, explodem sem se incendiar. • explosivos reforçadores: servem como intermediários entre o iniciador e a carga explosiva propriamente dita • explosivos de ruptura: são os chamados altos explosivos, geralmente tóxicos • pólvora: utilizadas para propulsão ou projeção Explosivos - NR 19 • CONSIDERAÇÕES • O explosivo quando submetido a uma transformação química muito rápida produz grandes quantidades de gases e de calor. • Os gases gerados são, normalmente nitrogênio, oxigênio, monóxido de carbono e dióxido de carbono, alem de vapor d’agua. • Devido ao calor gerado esses produtos se expandem a altas velocidades provocando grande deslocamento de ar e sobrepressao. Princípios básicos sobre os explosivos • Lembrando: • algo que queima ou se decompõe muito rapidamente, produzindo bastante calor e gás em um curto período. explosivos • Na reação química: reagentes formam gases e calor extremo. • expandem com a velocidade do som alto explosivo onda de choque deslocamentos de objetos e destruição • baixos explosivos (cartucho): a reação lenta (deflagração) e a pressão c/ baixo danos. • gases em expansão: expulsar o objeto http://ciencia.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=c-4.htm&url=http://www.infoplease.com/ce6/sci/A0844998.html http://ciencia.hsw.uol.com.br/metralhadora1.htm C 4 • os gases se expandem a cerca de 8.050 m/s • • é possível correr da explosão? (filmes de ação). • 450 gramas: potencial para matar várias pessoas • Os especialistas em demolição: C-4 para demolição • mina claymore: um bloco de C-4 com vários rolimãs embutidos. http://ciencia.hsw.uol.com.br/rolamentos3.htm Explosivos - NR 19 • CONSIDERAÇÕES • A utilização de equipamento de respiração autônoma é obrigatória. • Conseqüências da explosão são imprevisíveis. • • Ocorrência de incêndio: existe a possibilidade de parte da carga não ser consumida • pode ocorrer explosões posteriores. Explosivos - NR 19 • CONSIDERAÇÕES • O comércio, estocagem e manuseio de explosivos, licenças especiais • O transporte pela via férrea : regulamento nacional de transportes terrestre de produtos perigosos. Decreto 90.973(21/02/90), do MT. • O transporte pela via rodoviária: decreto 96.044/88 e portaria 204/97 do MT. • NBR 7.500, sinalização da carga NR 19 - Explosivos (119.000-8) recomendações • 19.1.2. requisitos para a construção dos depósitos de explosivos • Tabela A DISTANCIAMENTO PARA ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVOS • ARMAZÉM DE PÓLVORAS QUÍMICAS E ARTIFICIOS PIROTÉCNICOS • Quantidade em quilos (capacidade do armazém)Distâncias Mínimas, em Metros, a Edifícios habitados, Ferrovias, Rodovias, Depósitos NR 19 - Explosivos (119.000-8) recomendações • Tabela B ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVOS INICIADORES • Tabela C ARMAZENAGEM DE PÓLVORA MECÂNICA (PÓLVORA NEGRA ) NR 19 - Explosivos (119.000-8) recomendações • Ainda define prazos para inspeções em depósitos • Pessoal devidamente preparado para o manuseio • Depósitos afastados de centros povoados, rodovias, ferrovias, obras de arte importantes, habitações isoladas, oleodutos, linha-tronco de distribuição de energia elétrica, água e gás; (119.002-4 / I4) Classificação de Produtos Químicos Perigosos pelo Ministério dos Transportes • Os produtos perigosos são ordenados em classes definidas na Portaria nº 291 de 31/05/1998, do Ministério dos Transportes. Legalmente apenas pessoas devidamente treinadas, (blasters) ou engenheiros de minas e de explosivos poderão fazer uso de explosivos e afins. NR-16 OBJETIVO • Definir os critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e operações perigosas; • Ponto chave: adicional de periculosidade devido. • Regulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas, estipulando as recomendações prevencionistas correspondentes. NR 16 • CAMPO DE APLICAÇÃO ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS.E COM EXPLOSIVOS. • DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE: ATIVIDADES INSABLUBRES OU PERIGOSAS EMPREGADOR • CARATERIZAÇÃO: PERÍCIA (MÉDICO) E REQUERIMENTO AO MTE (16.3) • Respaldo legal • Anexo 01: (AOP Explosivos) e anexo 02 (AOP Inflamáveis) artigos 193 a 197 da CLT. • Exemplificação: Lei n° 7.369 de 22 set 1985: institui o adicional de periculosidade para os profissionais da área de eletricidade. NR 10 • A portaria MTb n° 3.393 de 17 dez 1987: (Césio 137 em Goiânia) , 4° agente periculoso, • PORTARIA 3214/78 (NR 16) TEM atividades desenvolvidas nos postos de abastecimentos de aeronaves FUNCIONÁRIO faz jus ao adicional de insalubridade. DEFINIÇÃO DE AOP • 16.1. São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos números 1 e 2 desta Norma Regulamentadora-NR. http://normasregulamentadoras.files.wordpress.com/2008/06/anexos_nr16.doc ANEXO 1 - QUADRO N.º 1 ATIVIDADES ADICIONAL DE 30% a) no armazenamento de explosivos todos os trabalhadores nessa atividade ou que permaneçam na área de risco. b) no transporte de explosivos todos os trabalhadores nessa atividade c) na operação de escorva dos cartuchos de explosivos todos os trabalhadores nessa atividade d) na operação de carregamento de explosivos todos os trabalhadores nessa atividade e) na detonação todos os trabalhadores nessa atividade f) na verificação de detonações falhadas todos os trabalhadores nessa atividade g) na queima e destruição de explosivos deteriorados todos os trabalhadores nessa atividade h) nas operações de manuseio de explosivos todos os trabalhadores nessa atividade adicional de 30% • 2. O trabalhador, cuja atividade esteja enquadrada nas hipóteses acima discriminadas, faz jus ao adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário, sem (...). • (OBS 16.2) A O P COM INFLAMÁVEIS • ANEXO 2 • ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS • 1. São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou operações, bem como aqueles que operam na área de risco adicional de 30 (trinta) por cento, as realizadas: QUADRO N.º 3 – A O P COM INFLAMÁVEIS a na produção, transporte, processamento e armazenamento de gás liqüefeito. ADICIONAL DE 30% todos os trabalha dores da área de operação. b no transporte e armazenagem de inflamáveis líquidos e gasosos liqüefeitos e de vasilhames vazios não-desgaseificados ou decantados. c nos postos de reabastecimento de aeronaves. d nos locais de carregamento de navios-tanques, vagões-tanques e caminhões-tanques e enchimento de vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos liqüefeitos. e nos locais de descarga de navios-tanques, vagõestanquese caminhões-tanques com inflamáveis líquidos ou gasosos liqüefeitos ou de vasilhames vazios não- desgaseificados ou decantados. f nos serviços de operações e manutenção de navios-tanque, vagões- tanques, caminhões-tanques, bombas e vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, ou vazios não-desgaseificados ou decantados. g nas operações de desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não-desgaseificados ou decantados. h nas operações de testes de aparelhos de consumo do gás e seus equipamentos. i no transporte de inflamáveis líquidos e gasosos liqüefeitos em caminhão-tanque. ADICIONAL DE 30% motorista e ajudantes. j no transporte de vasilhames (em caminhões de carga), contendo inflamável líquido, em quantidade total igual ou superior a 200 litros, quando não observado o disposto nos subitens 4.1 e 4.2 deste anexo. l no transporte de vasilhames (em carreta ou caminhão de carga), contendo inflamável gasosos e líquido, em quantidade total igual ou superior a 135 quilos. m nas operação em postos de serviço e bombas de abastecimento de inflamáveis líquidos. operador de bomba e trabalhadores que operam na área de risco. CONTINUAÇÃO DO QUADRO N.º 3 São consideradas atividades ou operações perigosas TRANSPORTE DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL CONTINUAÇÃO DO ANEXO 2 3. São consideradas áreas de risco: ATIVIDADE ÁREA DE RISCO a Poços de petróleo em produção de gás. círculo com raio de 30 metros, no mínimo, com centro na boca do poço. f Carga e descarga de inflamáveis líquidos contidos em navios, chatas e batelões. Afastamento de 15 metros da beira do cais, durante a operação, com extensão correspondente ao comprimento da embarcação. q abastecimento de inflamáveis Toda a área de operação, abrangendo, no mínimo, círculo com raio de 7,5 metros com centro no ponto de abastecimento (...) t Carga e descarga de vasilhames contendo inflamáveis líquidos ou vasilhames Afastamento de 3 metros da beira do cais, durante a operação, (...) BOMBONA PLÁSTICA DE 20 LITROS EMBALAGEM DE 01 LITRO GALÃO AMERICANO DE 3, 78 LITROS obs • Onde estão os recipientes com produtos perigosos: no local de trabalho e nos supermercados. • Pequenos recipientes com líquidos inflamáveis sob pressão • Toda a estrutura legal que embasa a conceituação de atividade perigosa explicitada no anexo 2 da NR 16, tem como fundamento, no que se refere a segurança do trabalhador, as prescrições técnicas constantes na NR 20 • 16.7. Para efeito desta NR considera-se líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70ºC (setenta graus centígrados) e inferior a 93,3ºC (noventa e três graus e três décimos de graus centígrados). • VER NR 20 • 16.8. Todas as áreas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador. (116.002-8 / I2) • OBS VERIFICAR O PSCIP NR 16 entende-se como: III . Armazenagem de inflamáveis líquidos, em tanques ou vasilhames: • a) quaisquer atividades executadas dentro da bacia de segurança dos tanques; • b) arrumação de tambores ou latas ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de armazenamento de inflamáveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios inflamáveis ou não- desgaseificados ou decantados. LEMBRAR • Recurso na 1ª Vara do Trabalho de Cachoeira do Itapemirim • Nr 16 : estatuiu como perigosa toda a área de produção, armazenamento de líquido inflamável, sem a bacia de contenção • Anexo 2: não há definição de bacia de contenção • Decisão: sim para risco e adicional de periculosidade • NR 16 entende-se como: • IV. Armazenagem de inflamáveis gasosos liquefeitos, em tanques ou vasilhames: • a) arrumação de vasilhames ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de armazenamento de inflamáveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios de inflamáveis ou vazios não desgaseificados ou decantados. NR-20 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS definições e dos aspectos de segurança envolvendo as atividades com líquidos e gases inflamáveis e combustíveis. estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Portaria SIT n.º 308, de 29 de fevereiro de 2012 06/03/12 Portaria MTE n.º 1.079, de 16 de julho de 2014 17/06/14 20.3 Definições 20.3.1 Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C. 20.3.2 Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20º C (...). (Pressão atmosférica ao nível do mar). 20.3.3 Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C lembrete Ponto de fulgor (Flash Point): combustível liberta vapor capaz de se inflamar momentaneamente dado de segurança importante para o armazenamento, transporte e manuseio de um combustível. Ponto de Combustão (Fire Point): os vapores do combustível aquecido entram em combustão com aproximação de uma fonte externa de calor, e se mantém. Ponto de Ignição: é a temperatura necessária para inflamar a mistura ar/combustível, sem uma fonte externa de calor. O Limite Inferior de Inflamabilidade (LII): excesso de oxigênio e pequena quantidade do combustível para a queima. "mistura pobre". O Limite Superior de Inflamabilidade (LSI): excesso de produto e pequena quantidade de oxigênio para que a combustão ocorra. "mistura rica". Nota: buscar informações na FISPQ ou MSDS (Material Safety Data Sheet) contém informações essenciais sobre o transporte, manuseio, armazenamento e descarte de produtos Químicos A padronização do documento: 1994 NBR 14725 : julho de 2005 : informações para a elaboração e o preenchimento de uma FISPQ. ABNT: agosto de 2012: ABNT NBR 14725:2012‐Parte 4 Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) as instalações são divididas em classes: Classe II Classe III atenção Para critérios de classificação, o tipo de atividade possui prioridade sobre a capacidade de armazenamento. Quando a capacidade de armazenamento da instalação se enquadrar em duas classes distintas, por armazenar líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e gases inflamáveis, deve‐se utilizar a classe de maior gradação. NR 20 – Projeto da Instalação As instalações devem ser projetadas considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que impactem sobre a integridade física dos trabalhadores previstos nas Normas Regulamentadoras, normas técnicas nacionais (...) planos, inspeções, plantas , fluxogramas, distancias, equipamentos, manutenção, análise de risco, controle de fontes de ignição (equipamentos e equipe de BI) NR 20 – Plano de Resposta a Emergências O empregador deve elaborar e implementar plano de resposta a emergências que contemple ações específicas a serem adotadas na ocorrência de vazamentos ou derramamentos de inflamáveis e líquidos combustíveis, incêndios ou explosões. O plano de resposta a emergências das instalações deve ser elaborado considerando as características e a complexidade da instalação NR 20 – Contratante e Contratada A Contratante e as Contratadas são solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR. Os requisitos de q segurança e saúde no trabalho adotados para os empregados das contratadas devem ser equivalentes aos aplicados para os empregados da contratante. NR 20 – Tanque de Líquidos em Edifícios Os tanques para armazenamento de líquidos inflamáveis em edifícios: somente tanque enterrado e somente a óleo diesel. Exceções: os tanques de superfíciedestinados à alimentação de motores utilizados para a geração de energia elétrica ( emergência ou bombas de pressurização da rede de água para combate a Incêndios (...) ACIDENTES COM DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS RAIOS E TROVÕES! • Verão: chuvas e os relâmpagos. • • antiguidade estes admiração e terror. • Brasil 100 milhões de relâmpagos por ano. • • Localização em área tropical (muitas chuvas) • Ocorrência: em tempestades de areia, tempestades de neve, tornados, explosões nucleares, vulcões e até em outros planetas Raios e trovões • 6 tipos de raios: • da nuvem para o solo, • do solo para nuvem, • dentro da própria nuvem, • da nuvem para o lado (para o ar), • de nuvem para nuvem e • da nuvem para cima (para as camadas superiores da atmosfera). Raios e trovões • nuvem para a terra: causam maior terror. • Um raio tem tensão típica de 2 à 20 bilhões de Volts • Parâmetro: 10 bilhões de Volts 50 milhões vezes 220 Volts (residências). • Raios e trovões • COMO SE PREVENIR DOS RAIOS • sempre procuram o caminho mais curto entre a nuvem e a terra • Incidêndia: lugares altos como prédios, morros, árvores, torres • Brasil morrem aproximadamente 200 pessoas por ano, além das seqüelas. • cuidados básicos podem evitar esse perigo. COMO SE PREVENIR Raios e trovões • No campo. • Afaste-se de cercas de arame, árvores, redes elétricas, veículos abertos (tratores, motos, carros conversíveis...), pontes, torres, lugares altos. • abrigo em uma casa em bom estado, de (preferência com para-raio) ou dentro de um carro. • evite objetos metálicos e pontiagudos na mão • fique agachado com a cabeça entre os joelhos. Não deite no chão! • ATENÇÃO: Não se esqueça de orar COMO SE PREVENIR Raios e trovões • Na cidade. • Adote todas as providencias anteriores. • cobrir os espelhos???! • a pessoa pode ser atingida indiretamente (use telefone celular ou sem fio.) • Se o telefone tocar não atenda. ( raio) • Fique calçado. Não use a evite a e energia elétrica • equipamentos eletrônicas: desconectá-los da tomada. COMO SE PREVENIR Raios e trovões • Na praia, rios e lagos: • Ao começar uma chuva saia da água imediatamente e procure abrigo • NÃO FIQUE DEBAIXO DE ÁRVORES! • A água é mais condutora que o solo, portanto você pode sofrer um acidente com um raio que “caia” a centenas de metros de onde você está. raios • Lesões mais freqüentes As queimaduras na pele não são freqüentes (Lichtenberg) • parada cardíaca e respiratória.. • acidente vascular cerebral, amnésia, confusão mental, surdez e cegueira reversíveis, perda de movimentos de membros e dores musculares intensas. Nível ceráunico (cartograma) Fonte: Carvalho et al. 1992, e Diniz et al. 1996 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Descargas atmosféricas médias mensais em Minas Gerais ANÁLISE DOS RESULTADOS Total de descargas atmosféricas anuais 1.095.041 ANÁLISE DOS RESULTADOS Municípios de Minas Gerais com maiores densidades de desc./km2/ano NR 23 - MUDANÇAS • Contraditória : NR 23 que ia de encontro com as legislações estaduais. • A mudança resumiu e delegou a competência para legislar sobre o assunto aos órgãos do Corpo de Bombeiros Militar de cada estado. • padronização nacional no que diz respeito à Prevenção e Combate a Incêndios (antiga não tem mais validade e deve ser seguido o no texto conforme vemos abaixo.) http://www.temseguranca.com/2011/08/a-alteracao-da-nr-23-era-necessaria-veja-o-que-mudou.html Disposições gerais. • Arremeteu aos órgãos públicos estaduais a responsabilidade pela segurança contra incêndios. • Foi prudente. • Limitou-se a definir as Saídas, portas, escadas, elevadores • Observa-se que permite que cada Estado da Federação aplique a legislação estadual. • SEC. DE INSPEÇÃO DO TRABALHO - PORTARIA Nº 221 DE 06.05.2011 • Altera a Norma Regulamentadora nº 23. • A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições, resolve: • Art. 1º - Alterar a Norma Regulamentadora nº 23 (Proteção Contra Incêndios), aprovada pela Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, que passa a vigorar com a redação constante do Anexo desta Portaria. • Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. • VERA LÚCIA RIBEIRO DE ALBUQUERQUE http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr23.htm NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 23.1. Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis. 23.1.1. O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre: a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio; b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança; c) dispositivos de alarme existentes. ANEXO • 23.2. Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência. • 23.3. As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída. • 23.4. Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho. • 23.5. As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento. (ultimo item da norma).
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