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ARTIGO JORNALÍSTICO SOBRE O EPISÓDIO HATED IN THE NATION DA SÉRIE BLACK MIRROR

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – AUDIOVISUAL
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS DIGITAIS
DOCENTE: EMILY GONZAGA
DISCENTE: FRANCISCO EWERTON
ARTIGO JORNALÍSTICO SOBRE O EPISÓDIO “HATED IN THE NATION”
DA SÉRIE BLACK MIRROR E DAS AULAS MINISTRADAS PELA PROFESSORA EMILY GONZAGA
NATAL/RN
2018
ARTIGO JORNALÍSTICO SOBRE O EPISÓDIO “HATED IN THE NATION”
DA SÉRIE BLACK MIRROR E DAS AULAS MINISTRADAS PELA PROFESSORA EMILY GONZAGA
O perigo da internet no século XXI
	Ninguém há de negar que a tecnologia e mais precisamente, a internet, têm avançado cada vez mais entre jovens e adultos. Tomando grande parte do seu dia, seja para trabalho, lazer, ou por não ter nada para fazer, a internet tornou-se um lugar de palavras fartas e corações vazios.
	O avanço da tecnologia ajudou bastante as pessoas que muito precisam, mas já destruiu laços que jamais serão refeitos, e por ser um lugar onde muitas pessoas falam o que querem, opiniões divergem, discussões muitas vezes desnecessárias começam e geram uma desavença sem fim. Quando algo desse tipo acontece, é preciso que se repense qual a finalidade da internet em tantos anos de existência, pois grande parte das pessoas utilizam-se da sua liberdade de expressão pra distribuir ódio e rancor gratuitamente.
	No episódio seis, da terceira temporada da série “Black Mirror”, intitulado “Hated In The Nation”, isso ficou muito claro. A distribuição do ódio gratuito na internet aparece como tema de forma assustadora pra fechar a temporada, e conseguiu, pois sabemos que as redes sociais estão infestadas de raiva gratuita às pessoas, travestidas de opinião ou liberdade de expressão. 
	O episódio começa quando uma jornalista aparece sendo completamente massacrada na internet por ter publicado uma matéria que não agradou ao público que a lia e comentava nas redes sociais, onde chega a receber ameaças de morte com a hashtag #DeathTo seguida de seu nome. Momentos depois, ela aparece morta com o pescoço cortado. As investigadoras responsáveis pelo caso fazem uma investigação para saber as causas da morte, até que outra pessoa que vem sendo atacada nas redes com a mesma hashtag também é morta. A causa da morte, então, é identificada: abelhas robôs funcionam como drones naquele universo, e de alguma forma, foram alteradas para satisfazer o desejo dos internautas, que querem o fim daquela pessoa que eles tanto odeiam e entram dentro do corpo da vítima, e de não aguentar a pessoa chega a óbito.
	Fica clara a intenção do episódio, mostrando que a partir de uma simples hashtag, por menor que seja a intenção, a vida de algumas pessoas pode ser destruída. Mesmo sabendo que faz um bom tempo que a internet deixou de ser terra sem lei, muitas pessoas distribuem ódio gratuito todos os dias na rede mundial de computadores, falando através de uma tela o que não têm coragem de falar pessoalmente. Com isso, faz-se necessária politicas que realmente controlem e vigiem certas atitudes de quem é mal intencionado, e que só propaga mais raiva aos demais internautas. Racismo e homofobia são apenas algumas das causas situações que são abordadas constantemente nas redes sociais.
	Um outro motivo que arremata tal situação é a do cenário político no Brasil. Desde 2014, nas últimas eleições presidenciais, já era clara a revolta de um partido político contra o outro, indo para impedimento de Presidente da República, uma briga desnecessária entre esquerda e direita, Lula x Bolsoraro, onde se arrasta até hoje, tudo isso regado a de fake news, tema que já foi abordado em sala de aula,e o perigos de como as notícias falsas podem causar um impacto negativo na vida das pessoas. Desde então, a política brasileira vem sendo servida de chacota ao redor do mundo. São discursos de ódio que fazem com que diversas pessoas entrem em conflitos por coisas desnecessárias e que não levará a lugar algum. Agir de má-fé se utilizando de uma ferramenta de cunho internacional não torna um ser humano melhor do que o outro por causa de cor, sexo, gênero, ou religião. Um outro fato que se pode levar em consideração e que ocorreu recentemente, foi o caso da vereadora assassinada no Rio de Jan, Marielle Franco, que mesmo após sua morte, um grupo de pessoas insistem em sujar a vida da parlamentar que sempre lutou pelos mais necessitados, pobres, negros e mulheres das regiões periféricas de uma das capitais mais improntantes do Brasil. Marielle, que era até então desconhecida por parte dos brasileiros, tomou o conhecimento do mundo, infelizmente de forma trágica. Imagens falsas divulgadas nas redes sociais mostram a vereadora com um homem identificado como um traficante, quando na verdade, nenhum dos dois eram quem diziam ser. Atitudes como essas só mostram que caminhamos quando damos um passo para frente, também damos três para trás. Ninguém tem o direito de apontar o dedo e falar algo que não conhece, prejulgando alguém que nem conhece e compartilhando inverdades em busca de difamar quem nunca fez mal a outras pessoa. 
	Emily tem abordado diversos temas a partir de tecnologias digitais, e com isso, várias pessoas têm aprendido a importância de usar a rede mundial de computadores em benefício próprio de forma correta, sem denegrir, ou difamar a imagem de alguém simplesmente porque não gosta dela. A intolerância nunca se sobressairá, seja em qualquer âmbito, político ou pessoal, pois a internet não é terra de ninguém, pois existem leis e elas precisam ser cumpridas. A empatia com o próximo sempre será a melhor escolha, então sermos honestos e respeitosos com aqueles que não nos fazem mal, nunca será ruim, pelo contrário, fará desse mundo, um lugar melhor para viver. 
	A disciplina de tecnologias digitais inicia aos graduandos, uma nova maneira de enxergar o mundo virtual, com assuntos atuais e que façam com que todos aprendam de forma coerente a maneira corretar de utilizar tais tecnologias, que já estão na palma da nossa mão. Sabendo utilizá-la de maneira que faça algum benefício próprio e ao próximo, nenhum discurso de ódio será válido, pelo contrário, estará sempre no lugar de onde nunca deveria ter saído.
	O papel da sociedade nesse quesito é simples: ter empatia ao próximo e abominar de vez o discurso de ódio das redes sociais. A internet em mãos erradas pode dar graves consequências a quem só está na rede por entretenimento. Um fator muito importante são os próprios seriados que abordam temas tão atuais como esses, que de certa forma, abrem os olhos para o público que acha que pode falar o que quiser, para quem quiser, se ter nenhum tipo de preocupação, quando na verdade atingem pessoas sem necessidade alguma. É válido lembrar que muitas pessoas já sofreram e sofrem até hoje com perseguições, e até mesmo com o tão falado bullying, que muitas vezes passam dos limites não só na internet, mas na vida pessoal das pessoas.
	Tecnologias digitais apresenta aos discentes uma oportunidade de enxergar melhor a vida de todos nós dentro do mundo tecnológico, e como a internet pode tanto ajudar, como prejudicar a vida de alguém estando em mãos de pessoas mal intencionadas. Discussões são sempre bem vindas, desde que se tenha respeito e empatia a opinião alheia. Disfarçar preconceitos como racismo e homofobia de liberdade de expressão e/ou opinião não ajudará em nada o crescimento das pessoas como sociedade. Deve-se haver o mínimo de respeito ao próximo e a forma de pensar das pessoas. Estar atento às mudanças que ocorrem no decorrer dos anos com o avanço da internet e da tecnologia dentro da vida do ser humano e agir sempre em prol do bem estar próprio e dos demais a sua volta, pois só assim alcançaremos o tão querido respeito e empatia alheia.

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