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Autocuidado Professora Flávia Bardella flaviabardella@hotmail.com DST, Métodos Contraceptivos e Planejamento Familiar Doenças Sexualmente Transmissíveis As Doenças Sexualmente Transmissíveis são causadas por vários tipos de agentes. Manifestam-se principalmente através de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas, na maioria dos casos na genitália externa. No entanto, podem acometer também próstata, útero, testículos e outros órgãos internos O tratamento é feito basicamente com antibióticos, sendo algumas de tratamento fácil e rápido, enquanto outras apresentam tratamento mais complicado ou persistem ativas, ainda que os indivíduos infectados relatem uma sensação de melhora Gonorréia, sífilis e clamídia podem ser transmitidas da mãe infectada para o filho, seja através do útero, durante a gravidez, como durante o parto, podendo provocar interrupção espontânea da gravidez ou causar lesões graves no feto. Herpes Infecção sexualmente transmissível comum caracterizada por dor e feridas genitais. Em mulheres, durante o parto, o vírus pode ser transmitido para o bebê se a gestante apresentar lesões por herpes. Sinais e sintomas mais comuns são dor, coceira e pequenas feridas no primeiro momento.Que evoluem para úlceras e crostas. Após a infecção inicial, a herpes genital permanece inativa no corpo. Os sintomas podem reaparecer durante anos. Caso os surtos sejam recorrentes é possível usar medicamentos para controlar os surtos. Gonorréia Infecção bacteriana sexualmente transmissível que, se não for tratada, pode causar infertilidade. A triagem regular pode ajudar a detectar casos em que há uma infecção, apesar da ausência de sintomas. Os sintomas incluem dor ao urinar e secreção anormal do pênis ou da vagina. Os homens podem sentir dor testicular e as mulheres, dor pélvica. Em alguns casos, a gonorreia não tem sintomas. A gonorreia pode ser tratada com antibióticos.(azitromicina/ceftriaxona) Clamídia É a doença sexualmente transmissível de maior prevalência no mundo. Ela é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que pode infectar homens e mulheres e ser transmitida da mãe para o feto na passagem pelo canal do parto Pode não apresentar sintomas. Por esse motivo os indivíduos infectados podem infectar outros indivíduos por contato sexual. Os sintomas incluem dor genital e secreção pela vagina ou pênis. É recomendado o uso de antibióticos tanto para o paciente afetado como para os parceiros sexuais dele. Ainda não são totalmente conhecidas as formas como esta bactéria causa infertilidade, mas sabe-se que a bactéria é transmitida sexualmente e que ela alcança os órgãos reprodutores podendo causar graves alterações, como a salpingite que inflama e deforma as tubas uterinas. Sífilis Infecção bacteriana geralmente transmitida pelo contato sexual que começa como uma ferida indolor. A sífilis desenvolve-se em estágios, e os sintomas variam conforme cada estágio. A primeira etapa envolve uma ferida indolor na genitália, no reto ou na boca. Após a cura da ferida inicial, a segunda fase é caracterizada por uma irritação na pele. Depois, não há sintomas até a fase final, que pode ocorrer anos mais tarde. Essa fase final pode resultar em danos para cérebro, nervos, olhos ou coração. A sífilis é tratada com penicilina. Os parceiros sexuais também devem ser tratados. HIV/AIDS A AIDS é causada pelo vírus HIV, que interfere na capacidade do organismo de combater infecções. O vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue, sêmen ou fluidos vaginais infectados. Algumas semanas depois da infecção pelo HIV, podem ocorrer sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dor de garganta e fadiga. A doença costuma ser assintomática até evoluir para AIDS. Os sintomas da AIDS incluem perda de peso, febre ou sudorese noturna, fadiga e infecções recorrentes. Não existe cura para a AIDS, mas uma adesão estrita aos regimes antirretrovirais (ARVs) pode retardar significativamente o progresso da doença, bem como prevenir infecções secundárias e complicações. HIV/AIDS De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas em 2017, 940 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao HIV e 1,8 milhão foram infectadas pelo vírus. Isso equivale a 5 mil novos casos todos os dias. Atualmente, 36,9 milhões de pessoas vivem com a doença no mundo. Destas, 1,8 milhão são crianças com menos de 15 anos de idade. Dois terços do total de pessoas infectadas pelo HIV vivem em países da África. Apesar de haver um conhecimento disseminado sobre o tema ainda persistem crenças quanto às formas de transmissão do HIV, como o compartilhamento de sabonetes, toalhas e assentos sanitários, picada de mosquito, contato com talheres, pratos e copos e comida contaminada, o que contribui para a discriminação e preconceito com os portadores da doença. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos Doenças Sexualmente Transmissíveis - Idosos Muitos idosos mantém uma vida sexual ativa, porém não faz uso de preservativo. Além disso, outros comportamentos de risco são encontrados nessa população, como o uso de drogas ilícitas e sexo com profissionais do sexo. Os preconceitos sociais, o baixo nível de escolaridade e o crescente aumento do uso de drogas entre os idosos caracterizam intensa preocupação para a disseminação do HIV. Há necessidade que haja Educação em Saúde para esse grupo, já que o assunto não costuma ser abordado nem mesmo nos serviços de saúde. Nem mesmo o Estatuto do Idoso não possui legislação específica para o tema. Métodos contraceptivos Métodos Contraceptivos -Hormonais • DIU Hormonal(dispositivo intrauterino), • Contracepção hormonal injetável, • Contracepção hormonal oral (pílula anticoncepcional), • Implantes subcutâneos, • Contracepção de emergência.(no máximo 72 horas após a relação, ela ainda falha em 15% dos casos) https://www.youtube.com/watch?v=4j8Rqt9Iew4 Métodos Contraceptivos - Não Hormonais • Camisinha masculina, • Camisinha feminina, • DIU de cobre (dispositivo intrauterino), • Espermicida, • Diafragma, • Abstinência periódica (tabelinha) • Contracepção cirúrgica (aborto) Entre os métodos contraceptivos não hormonais, há os que são reversíveis e os que são irreversíveis. Os métodos reversíveis, também chamados de temporários, são aqueles que, ao interromper o uso, é possível engravidar. Os métodos irreversíveis, também conhecidos como definitivos, são aqueles que exigem uma intervenção cirúrgica, como vasectomia, para os homens; e laqueadura tubária, para as mulheres. https://www.youtube.com/watch?v=b35XMAHbm78 https://www.youtube.com/watch?v=OxGbJ4KK4n4 https://www.youtube.com/watch?v=4j8Rqt9Iew4 https://www.youtube.com/watch?v=fDXU7c5PDd8 Métodos contraceptivos Entre tantos métodos disponíveis, torna-se necessário o auxílio de uma equipe de saúde qualificada para escolher qual método utilizar, pois ele levará em consideração a idade, a frequência em que mantém relações sexuais, necessidades reprodutivas, saúde etc. É muito importante ter consciência de que qualquer método escolhido só funcionará se for utilizado da maneira correta, tornando a Educação em Saúde primordial para a eficácia de qualquer método escolhido Planejamento Familiar Planejamento Familiar é um conjunto de ações que auxiliam homens e mulheres a planejar a chegada dos filhos, e também a prevenir gravidez não planejada, contribuindo assim para a saúde da mulher, da família e da criança. Conforme a lei federal 9.263/96, o planejamento familiar é direito de todo o cidadão e se caracteriza pelo conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher,pelo homem ou pelo casal. Em outras palavras, planejamento familiar é dar à família o direito de ter quantos filhos quiser, no momento que lhe for mais conveniente, com toda a assistência necessária para garantir isso integralmente. Planejamento Familiar As áreas englobadas por ações preventivas e educativas, com garantia de acesso às informações, meios, métodos e técnicas disponíveis incluem o auxílio à concepção e contracepção, o atendimento pré-natal, a assistência ao parto, puerpério e ao neonato, o controle das doenças sexualmente transmissíveis e controle e prevenção do câncer de colo do útero, de mama e de pênis. A lei de planejamento familiar também estabelece as regras de esterilização cirúrgica. Somente podem submeter-se a ela homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce; Ela também pode ser realizada quando uma nova gravidez pode trazer risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto. Obrigada!
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